traumatismo geniturinário
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•Traumatismo Geniturinário •Antonio Fernandes Neto
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
Traumatismo Geniturinário
Traumatismo Geniturinário • A abordagem ótima do doente
traumatológico exige um esforço da equipe.
• História e exame físico detalhados
• Sistema de prioridades na avaliação do politraumatizado (A, B, C...)
AVALIAR
• ESTADO GERAL Choque, politraumatismos?
• LESÕES ASSOCIADAS Baço, fígado?
• HEMATÚRIA: Macro ou microscópica?
• MICÇÃO ESPONTÂNEA?
Traumatismo Geniturinário
• A - FECHADOS :
- QUEDA DE ALTURA
- GOLPE DIRECTO
- FENOMENOS DESACELERAÇÃO
• B - PENETRANTES - ARMA BRANCA
- ARMA DE FOGO
• C - IATROGÉNICOS
Traumatismo Geniturinário MECANISMOS DO TRAUMA
• O aparelho genitourinário (exceto os genitais externos masculinos) está protegido dos traumatismos (estruturas musculoesqueléticas, órgãos adjacentes, mobilidade)
• Rim estão protegidos (psoas, quadrado lombar, peritônio, órgãos abdominais, gordura perirrenal, fáscia de Gerota, gradeado costal)
Traumatismo Geniturinário
Traumatismo Geniturinário
• Rins (50%)• Uretéres• Bexiga• Uretra• Genitais Externos
– Pénis– Testículos– Escroto– Canal deferente e epididímo
Traumatismo Geniturinário(10 % de todos os traumatizados têm algum atingimento genitourinário)
TRAUMATISMOS RENAIS
TRAUMATISMO RENAL
• É o mais comum da aparelho geniturinário
• As lesões são potencialmente graves
–Classificação: Mecanismo do trauma• Fechados (85%)• Abertos ou Penetrantes (15%) – lesões
abdominais associadas em 80% dos casos
TRAUMATISMO RENAL
História– Trauma no dorso, flanco, tórax,
abdômen
– Velocidade do impacto, tamanho da arma branca, calibre do projétil
– Dor no flanco, hematúria, distensão abdominal, náuseas, vômitos
– Anomalias renais pré-existentes
– Desaceleração, queda de altura
HistóriaTrauma pequeno e lesão renal grave– Desproporção em relação ao
traumatismo e a gravidade do trauma sugere anomalia renal prévia (hidronefrose, tumor, quisto, malformação vascular).
TRAUMATISMO RENAL
Traumatismo renal em rim com estenose da JUP
TRAUMATISMO RENAL
Tipo de lesãoTraumatismos abertos
– orifícios de entrada e saída,
– equimoses, hematomas
– choque
– distensão abdominal
TRAUMATISMO RENAL
Tipo de lesão
Aberto / Penetrante – mais graves e
menos previsíveis; – Arma de fogo – potencial de maior destruição
parenquimatosa e de envolvimento de multiplos orgãos
– Arma branca– Iatrogénicas
Análise de urina
–Grau de hematúria não se correlaciona com a gravidade da lesão (ausente em 10 a 25 % - principalmente lesões vasculares)
TRAUMATISMO RENAL
CLASSIFICAÇÃO QUANTO A ETIOLOGIA
TRAUMATISMO RENAL
• Traumatismos abertos são os que mais frequentemente necessitam cirurgia e em 80 a 95 % dos casos estão associados a lesões torácicas ou abdominais
• O determinante mais importante da mortalidade dos traumatismos renais é a natureza e gravidade das lesões extra-renais associadas.
• (Os doentes que necessitam de nefrectomia têm taxas de mortalidade de 50-70% devido à gravidade das outras lesões)
TRAUMATISMO RENAL
TRAUMATISMO RENALFerimento por arma branca
TRAUMA RENAL FECHADO - MECANISMOS DO TRAUMA TRAUMATISMO RENAL
TRAUMA RENAL FECHADO - MECANISMOS DO TRAUMA TRAUMATISMO RENAL
TRAUMA RENAL FECHADO - MECANISMOS DO TRAUMA TRAUMATISMO RENAL
TRAUMATISMO RENAL Classificação
TRAUMATISMO RENAL Classificação
• I – Contusão menor, hematoma subcapsular• II – Hematoma retroperitoneal, laceração < 1 cm
sem extravasamento• III – Laceração > 1 cm sem ruptura sistema
coletor• IV – Laceração do sistema coletor; lesão contida
da veia ou artéria renal• V – Destruição renal, ruptura do hilo,
desvascularização
I Contusão Hematúria micro ou macroscópica, imagiologia N
Hematoma Subcapsular, não expansivo, sem laceração parenquimatosa
II Hematoma Perirrenal, não expansivo retroperitoneal
Laceração « 1 cm profundidade, sem extravasamento urina
III Laceração » 1 cm profundidade, sem rotura do sistema colector ou extravasamento urinário
IV Laceração Parenquimatosa atingindo o córtex, medula e sistema colector
Vascular Artéria ou veia renal com hemorragia contida
V Laceração Lacerações múltiplas / Shattered kidney
Vascular Avulsão do hilo com desvascularização do rim
TRAUMATISMO RENAL Classificação
• Lesões menor (85 %) Lacerações superficiais, pequenos hematomas
subcapsulares, contusões
• Lesões maior (15 %) Lacerações parenquimatosas profundas através da
junção corticomedular e sistema colector, lacerações múltiplas
• Lesões vasculares (1%) Avulsão da artéria ou veia, trombose arterial
TRAUMATISMO RENAL Classificação
TRAUMATISMO RENAL Classificação
Grau IContusão menor, hematoma subcapsular
TRAUMATISMO RENAL Classificação
Grau IContusão menor, hematoma subcapsular
TRAUMATISMO RENAL Classificação
Grau IIHematoma retroperitoneal não expansivo, laceração < 1 cm
(até o córtex renal), sem extravasamento de urina com lesão da
cápsula renal
TRAUMATISMO RENAL ClassificaçãoGrau II
Hematoma retroperitoneal não expansivo, laceração < 1 cm
(até o córtex renal), sem extravasamento de urina com lesão da
cápsula renal
TRAUMATISMO RENAL Classificação
Grau IIILaceração > 1 cm (até a medula renal) sem ruptura sistema coletor, sem extravasamento de urina, hematoma peri renal não expansivo, com lesão da cápsula renal
TRAUMATISMO RENAL Classificação
Grau IIILaceração > 1 cm (até a medula renal) sem ruptura sistema coletor, sem extravasamento de urina, hematoma peri renal não expansivo, com lesão da cápsula renal
TRAUMATISMO RENAL ClassificaçãoGrau IV
•Laceração do sistema coletor; lesão da cápsula rena, hematoma peri renal não expansivo• Lesão contida da veia ou artéria renal
TRAUMATISMO RENAL ClassificaçãoGrau IV
•Laceração do sistema coletor; lesão da cápsula rena, hematoma peri renal não expansivo• Lesão contida da veia ou artéria renal
TRAUMATISMO RENAL ClassificaçãoGrau IV
•Laceração do sistema coletor
A- extravasamento de contraste pelo sistema coletor e hematoma perirrenal. B- Controleapós passagem de cateter duplo J, sem extravasamento de contrataste e com remissão do hematoma perirrenal
A A B
TRAUMATISMO RENAL Classificação
Grau VDestruição renal, ruptura do hilo, desvascularização
TRAUMATISMO RENAL Classificação
Grau VDestruição renal, ruptura do hilo, desvascularização, lesão pedículo vascular (Lesão arterial – 70%)
Laceração renal extensa
TRAUMATISMO RENAL Classificação
Grau VDestruição renal, ruptura do hilo, desvascularização, lesão pedículo vascular (Lesão arterial – 70%)
Laceração renal extensa
TRAUMATISMO RENAL Classificação
Grau VLesão arterial do pedículo renal por desaceleração
Grau VLesão arterial do pedículo renal por trauma externo
TRAUMATISMO RENAL Classificação
• Quando investigar ?
• Como investigar ?
• Como tratar ?
TRAUMATISMO RENALOBJETIVOSOBJETIVOS
Ferimento penetrante
– Parede abdominal posterior– Hematúria– Ausência de lesão peritoneal
Trauma fechado
– Hematúria macroscópica– Hematúria microscópica– PA sistólica < 90 mm/Hg
TRAUMATISMO RENALQuando investigar
TRAUMATISMO RENALQuando investigar
• Indicações para avaliação imagiológica:
– Traumatismo fechado + hematúria macroscópica– Traumatismo fechado + hematúria microscópica +
choque– Lesões por desaceleração– Hematúria após traumatismos flanco, lombar ou
abdominal ou trajecto de projéctil no rim– Doentes pediátricos com hematúria
– Lesões associadas sugerindo traumatismo renal
• Circunstância do acidente ( golpe directo no flanco; eventos de desaceleração)
• Anomalias renais pre-existentes – lesões renais + frequentes
• Hematúria macroscópica – não implica obrigatoriamente lesão grave, mas a sua ausência também não exclui lesão renal
• Dor ( flanco e lombar )• Anúria
TRAUMATISMO RENALComo investigar
Exame físico • Estabilidade hemodinâmica – factor
preponderante na decisão terapêutica• Inspecção tórax, abdomen, flanco região lombar
– lesões penetrantes, abrasões, contusões• Dor à palpação do flanco• Fractura de costelas• Distensão abdominal, tumefacção abdominal• Irritação peritoneal• Hematúria
TRAUMATISMO RENALComo investigar
• Análise urinária - > 5/campo (se algaliação não traumática ou micção espontânea)
• Hemoglobina / Hematócrito seriados
• Creatinina sérica – função renal prévia ao acidente
TRAUMATISMO RENALComo investigar
• Avaliação radiológica • Baseada em:
• Achados clínicos• Hematúria macroscópica• Hematúria microscópica e choque• Lesões multi-orgânicas associadas• Mecanismo de lesão• Desaceleração rápida• Lesão penetrante (com qualquer grau de
hematúria)
TRAUMATISMO RENALComo investigar
TRAUMATISMO RENALComo investigar
Ecografia– Limitações - pouco sensível, avaliação seriada
de lesões estáveis, resolução de urinoma/hematoma
UIV alta dose- Faz triagem dos pacientes– Visualização do parênquima e sistema colector– Não visualização: ausência, ectopia, choque, espasmo
vascular, trombose arterial, avulsão do pedículo, obstrução grave
– Doente instável, intra-op
TRAUMATISMO RENALComo investigar
TAC (sensível e específica) - standard
Classifica a lesão– Lacerações parênquima, extravasamento urinário, enfartes
parênquima, hematoma retroperitoneal, lesões intrabdominais associadas, oclusões arteriais...
– TAC helicoidal – fazer imagens tardias
Arteriografia (não visualização na UIV e TAC)– Estadiamento, embolização, fístulas AV, hemorragia tardia
TRAUMATISMO RENALUGE
Ferimento por arma branca
Extravasamento de contraste no pólo inferior do rim direito
TRAUMATISMO RENALTC
Hematoma por traumatismo fechado
TRAUMATISMO RENALTC
Hematoma por traumatismo fechado
TRAUMATISMO RENALArteriografia
Local de lesão renal
TRAUMATISMO RENALArteriografia
Local de lesão renal
TRAUMATISMO RENAL- COMO INVESTIGAR
TRAUMATISMO RENAL- COMO INVESTIGAR
TRAUMATISMO RENAL- COMO INVESTIGAR
TRAUMATISMO RENALComo tratar
TRAUMATISMO RENALComo tratar
Tratamento conservador • Repouso no leito• Hidratação• Antibioterapia ?
Seguimento • Se internamento – re-avaliação radiológica
em 4 - 7 dias• Avaliação seriada
hemoglobina/hematócrito/função renal
TRAUMATISMO RENALComo tratar
Indicações – Intervenção cirúrgica • LesõesPenetrantes
– Todos, exceto doentes estáveis sem atingimento peritoneal e bem estadiados
• Instabilidade hemodinâmica• Exploração por lesões associadas• Hematoma peri-renal expansivo ou pulsátil
identificados no decurso de laparotomia• Lesão grau IV e V• Lesão grau III – derivação urinária • Complicações (urinoma infectado, hematoma
infectado)
TRAUMATISMO RENALComo tratar
• Tratamento cirúrgico
Controle prévio do pedículo
Conservar o órgão
TRAUMATISMO RENALComo tratar
TRAUMATISMO RENALComo tratar
Controle prévio do pedículo renal–Redução da taxa de nefrectomias
Na ausência de instabilidade hemodinâmica ecoagulopatia a reconstrução renal é segura eefetiva
– Exposição adequada do rim e lesão– Oclusão vascular temporária– Excisão completa de tecidos inviáveis– Hemostasia meticulosa– Encerramento estanque do sistema colector– Encerramento do defeito parenquimatoso com alguma forma de
apoio– Interposição de tecidos entre a lesão renal e outras lesões– Cateterização ureteral em lesões do bacinete ou uretér– Dreno retroperitoneal
TRAUMATISMO RENALComo tratar
• 61% das cirurgias terminaram em Nefrectomia total
• Taxa de nefrectomia: 13,8 %
• Maior taxa de complicações em lesões graves e doentes submetidos a cirurgia
TRAUMATISMO RENALComo tratar
– Lesões maior: complicações semelhantes quando submetidas a terapêutica conservadora ou cirurgia
– Abordagem conservadora em lesões maior seleccionadas é a tendência atual
– Mortalidade: depende da gravidade das lesões extra-renais (abdominais)
TRAUMATISMO RENALComo tratar
TRAUMATISMO RENALComo tratar
TRAUMATISMO RENALComo tratarNefrorrafia
TRAUMATISMO RENALComo tratarNefrorrafia
TRAUMATISMO RENALComo tratar
Nefrectomia parcial
TRAUMATISMO RENALComo tratar
Nefrectomia parcial
TRAUMATISMO RENALComo tratar
Nefrectomia totalInstabilidade hemodinâmica, lesões grau V irreparáveis
Precoces (1 mês)– Urinoma (« 1%)
– Hemorragia (2 semanas)
– Fistulas urinárias (colecções não drenadas, segmentos desvitalizados)
– Abcessos (ileus, febre, sépsis)
– HTA (transitória)
TRAUMATISMO RENALComplicações
Tardias –Hidronefrose (fibrose pielouretérica)–Fistulas AV (traumatismos
penetrantes)–Pielonefrites–Litíase–HTA
TRAUMATISMO RENALComplicações
TRAUMATISMO URETERALTRAUMATISMO URETERAL
• Raramente por lesões externas• Incidência 2 a 3% em feridas penetrantes• Maior causa – Iatrogênica
- Instrumentação urológica
- Cirurgia ginecológica
- Tumores pélvicos• Incidência 2 a 3% em feridas penetrantes• Complicações relacionadas ao diagnóstico tardio
TRAUMATISMO URETERALTRAUMATISMO URETERAL
ClassificaçãoClassificação das lesões do ureter segundo Associação América de Trauma.
• Grau I contusão ureteral ....................... ....Lesões associadas 5%• Grau II transecção parcial < 50%...............Lesões associadas 20%• Grau III transecção parcial > 50%............ Lesões associadas 33%• Grau IV transecção completa................. . Lesões associadas 33%• Grau V Transecção completa mais
desvitalização.............................................Lesões associadas 33%
TRAUMATISMO URETERALTRAUMATISMO URETERAL
TRAUMATISMO URETERALTRAUMATISMO URETERAL
Causas• Cirurgia aberta
• Ureteroscopia
• Cirurgia laparoscópica ginecológica
• Ferimento por arma de fogo e arma branca
TRAUMATISMO URETERALTRAUMATISMO URETERAL
Ureteral injuries external and iatrogenic
Iatrogênica• Cirurgia ginecológica 52 a 82%• Ressecção colón 9%• Cirurgia vascular abdominal 6%• Perfuração por ureteroscopia 2 a 6%• Trauma externo 4,1 a 5,2%
Ferimento ureteral por agente penetrante acomete em 70% dos casos o ureter superior e o diagnóstico é realizado durante a laparotomia em 65% das vezes.J. Urol, 170: 1213, 2003.
Ureteral injuries external and iatrogenic
Trauma externo• 90% devido arma de fogo.• 39% ureter proximal, médio em 31% e distal em
30%.• Promove trombose por efeito térmico em até 2
cm do ureter.• Hematúria em 74% dos casos.• TC com contraste é o melhor exame .
TRAUMATISMO URETERALTRAUMATISMO URETERAL
Lesões associadas• Intestino delgado........35%• Rins e bexiga..............26%• Colon..........................15%• Estomâgo....................05%
Localização ureteral• Próxima..... .................30%• Media .........................35%• Distal...........................35%
TRAUMATISMO URETERALTRAUMATISMO URETERAL
Traumatismo por Arma de Fogo • As lesões provocadas por arma de fogo causam
dano térmico imediato maior do que se observa macroscopicamente e que se deve tomar cuidado ao se proceder ao desbridamento das bordas do ureter para se retirar o tecido desvitalizado.
• 70% das lesões ureterais são diagnosticadas no intra-operatório e 30% tardiamente.
TRAUMATISMO URETERALTRAUMATISMO URETERAL
TRAUMATISMO URETERALTRAUMATISMO URETERALMaior causa – Iatrogênica
HISTERECTOMIAMANOBRAS ENDOSCÓPICAS
TRAUMATISMO URETERALTRAUMATISMO URETERALMaior causa – Iatrogênica
FERIMENTO POR ARMA DE FOGO
TRAUMATISMO URETERALTRAUMATISMO URETERALMaior causa – Iatrogênica
LESÃO POR EXTRAÇÃO ENDOSCÓPICA DE CÁLCULO
TRAUMATISMO URETERALTRAUMATISMO URETERALMaior causa – Iatrogênica
LESÃO POR EXTRAÇÃO ENDOSCÓPICA DE CÁLCULO
TRAUMATISMO URETERALTRAUMATISMO URETERALMaior causa – Iatrogênica
LIGADURA IATROGÊNICA DO URETER
TRAUMATISMO URETERALTRAUMATISMO URETERALMaior causa – Iatrogênica
FÍSTULA URETERO VAGINAL
• Diagnóstico clínico – inespecífico• Frequentemente tardio• Atenção e suspeita – história e mecanismo de
lesão (lesões penetrantes)• Alto grau de suspeição:
- Lesões penetrantes
- Lesões de desaceleração• Dor lombar do lado afetado• Drenagem de líquido pela ferida operatória
TRAUMATISMO URETERALTRAUMATISMO URETERAL DiagnósticoDiagnóstico
• Hematúria apenas 50%• Abscessos ou urinomas• Líquido na cavidade• Dor em flanco – 90%• Infecção – 10%• Anúria• Fístula uretero-vaginal• Fístula uretero-cutânea• Urinoma infectado (sépsis)• Obstrução tracto urinário alto
TRAUMATISMO URETERALTRAUMATISMO URETERAL DiagnósticoDiagnóstico
• Traumatismo por Arma de Fogo no Intraoperatório
• Quando o cirurgião desconfia da presença de um trauma ureteral pode solicitar ao anestesista que aplique uma ampola de azul de metileno por via endovenosa ou o cirurgião aplica direto no istema excretor, para facilitar a localização da lesão.
• Quando possível pode ser realizado uma pielografia ascendente para uma melhor investigação do caso.
TRAUMATISMO URETERALTRAUMATISMO URETERAL DiagnósticoDiagnóstico
TRAUMATISMO URETERALTRAUMATISMO URETERAL DiagnósticoDiagnóstico
• Exames de imagem TC
UGE
Pielografia retrograda ou anterógrada
USG
• Intra-operatório Azul de metileno. Injeta 1 a 2 ml no
sistema coletor
• Lesões parciais
– Cateterismo ureteral com duplo J • Anterógrado• Retrógrado
Cirurgia de reconstrução (se lesão diagnosticada no imediato) com duplo J
TRAUMATISMO URETERALTRAUMATISMO URETERALTratamento cirúrgico Tratamento cirúrgico
• Lesões completas• Cirurgia de reconstrução (se lesão diagnosticada
no imediato) com duplo J• Ureter-ureterostomia• Uretercalicostomia • Trans-ureterureterostomia• Retalho Boari• Psoas Hitch• Re-implantação directa• Interposição ileal• Nefrostomia• Auto-transplante
TRAUMATISMO URETERALTRAUMATISMO URETERALTratamento cirúrgico Tratamento cirúrgico
Traumatismo pós histerectomia
• Tentar colocar duplo J.
• Se não conseguir passar duplo J.
Intervir e operar imediatamente.
• Só não operar e fazer reimplante se a coleção estiver infectada.
• Drenar a coleção.
TRAUMATISMO URETERALTRAUMATISMO URETERALTratamento cirúrgico Tratamento cirúrgico
• 1 Ureter superior: Abaixa o rim e faz, ureteroureteroanastomose interposição de alça ou auto transplante
• 2 Ureter médio: uretero-ureterostomia ou transuretero-ureterostomia.
• 3 Inferior: reimplante ureteral. Fazer bom túnel e colocar duplo J. Pode ser utilizada a técnica de psoas Hitch e Booari.
TRAUMATISMO URETERALTRAUMATISMO URETERALTratamento cirúrgico Tratamento cirúrgico
TRAUMATISMO URETERALTRAUMATISMO URETERALTratamento cirúrgico Tratamento cirúrgico
Ureter inferior• No 1/3 inferior reimplanta ou faz Psoas
Hitch ou Boari. Lembrar de colocar duplo J.
• No1/3distal do ureter deve ser evitado fazer ureteroureteroanastomose porque a irrigação do ureter neste nível é ruim e causa estenose.
TRAUMATISMO URETERALTRAUMATISMO URETERALTratamento cirúrgico Tratamento cirúrgico
Ureter médio• No 1/3 médio para inferior
transureteroutreterostomia ou tentar ureteroureteostomia
Ureter superior• Abaixa o rim e faz ureteroureteroanastomose• Interposição de ílio • Auto-transplante
Cuidados e truques na sutura do ureter
• Anastomose sem tensão (mobilizar cotos com cuidados para não desvascularizar).
• Ureter deve ser espatulado.• A sutura deve ser feita com fio fino absorvível.• O local da sutura deve ser drenado (dreno é colocado
próximo e não em cima da da anastomose).• Pode ser feita sutura contínua ou separada (separada é
melhor evita estrangulamento).• Coloca duplo J.• O ureter deve ser envolvido por epiplon (sem epiplon a
zona da anastomose gruda na musculatura lombar tornando o ureter rígido e preso pode ficar obstruído por causa disto. A gordura é boa porque reavasculariza os cotos, tampona microorifícios e não deixa vasar urina.
TRAUMATISMO URETERALTRAUMATISMO URETERALTratamento cirúrgico Tratamento cirúrgico
• Implante do ureter na bexiga técnica de Gregoir
TRAUMATISMO URETERALTRAUMATISMO URETERALTratamento cirúrgico Tratamento cirúrgico
Ureter
• Implante do ureter na bexiga técnica de Gregoir
Mucosa da bexiga:local de implante do ureter
TRAUMATISMO URETERALTRAUMATISMO URETERALTratamento cirúrgico Tratamento cirúrgico
• Implante do ureter na bexiga técnica de Gregoir
• Psoas Hitch
TRAUMATISMO URETERALTRAUMATISMO URETERALTratamento cirúrgico Tratamento cirúrgico
• Boari • Retirada de flap da parede vesical anterior
TRAUMATISMO URETERALTRAUMATISMO URETERALTratamento cirúrgico Tratamento cirúrgico
• Uretero ureteroanastomose
TRAUMATISMO URETERALTRAUMATISMO URETERALTratamento cirúrgico Tratamento cirúrgico
TRAUMATISMO URETERALTRAUMATISMO URETERALTratamento cirúrgico Tratamento cirúrgico
• Transureterouretero anastomose
TRAUMATISMO URETERALTRAUMATISMO URETERALTratamento cirúrgico Tratamento cirúrgico
• Nefrostomia percutânea
TRAUMATISMO URETERALTRAUMATISMO URETERALTratamento cirúrgico Tratamento cirúrgico
• Duplo j
TRAUMATISMO URETERALTRAUMATISMO URETERALTratamento cirúrgico Tratamento cirúrgico
• Autotransplante renal
Complicações
• Infecção 20%
• Fístula urinária 05%
• Óbitos 10% associado a lesões
associadas
TRAUMATISMO URETERALTRAUMATISMO URETERAL
TRAUMATISMO URETERALTRAUMATISMO URETERAL
Conclusões:• Diagnóstico difícil
• Diagnóstico precoce – boa evolução
• Diagnóstico tardio - Nefrectomia
TRAUMATISMO VESICAL
TRAUMATISMO VESICAL
Causas• Maioria resulta de traumatismos fechados Maioria dos casos em acidentes automobilísticos e quedas• Ferimentos perfurantes Por arma de fogo e por arma branca• Iatrogênicas – Cirurgias• Ressecções endoscópicas de tumores da bexiga e da próstata, Cirurgias obstétricas, ginecológicas, proctológicas• Rotura espontânea
Geralmente ocorrem se repleção vesical
TRAUMATISMO VESICAL FECHADO
• Ruptura da bexiga esta associada a traumatismo da uretra em 10 a 29% dos casos.
• Ruptura vesical esta associada a fraturas da bacia em (83 a 100%) geralmente por fratura do arco pubiano.
TRAUMATISMO VESICAL
TRAUMATISMO VESICALLesão do ossos da bacia
Associados a fraturas da bacia15 % dos traumatismos bacia tem lesões vesicais ou uretrais90 % das roturas da bexiga – tem lesões em ossos da bacia
TRAUMATISMO VESICALClassificação
• Contusão
• Rotura extraperitoneal: geralmente associada a fraturas dos ossos da bacia e também do fêmur. Fragmentos ósseos perfuram a bexiga
• Rotura intraperitoneal: repleção vesical e que receberam um impacto noabdome inferior.
• Lesões mistas: 10% dos casos e são observadas em politraumatizadosgraves e também como conseqüência de ferimentos penetrantes.
DIAGNÓSTICO CLÍNICO – Hematúria macroscópica/microscópica – até 95%– Irritação peritoneal– Incapacidade de urinar (sem globo vesical)– Equimose região hipogástrica– Distensão abdominal– Tumefacção perineal, escrotal e coxas –
extravazamento de urina– Fraturas da bacia
TRAUMATISMO VESICAL
DIAGNÓSTICO CLÍNICO • Choque hemorrágico (vasos pélvicos)• Sinais externos de contusão / feridas (armas
brancas) / orifícios de entrada ou saída de projécteis
• Dor à palpação suprapúbica, hipogástrica com contratura e defesa (rotura intraperitoneal)
• Dor referida – ombro – rotura intraperitoneal• Massa pélvica palpável (hematoma)• Toque rectal / vaginal pode ser normal ou
palpar-se o hematoma
TRAUMATISMO VESICAL
TRAUMATISMO VESICAL
• Algaliar só depois de afastada a hipótese de lesão uretral (uretrorragia – uretrografia retrógrada)
• Uroculturas com a primeira urina drenada
Diagnóstico• RX simples da bacia mostra fraturas
pélvicas
• Uretrografia retrógrada e cistografia rápido e eficaz (85% a 100%).
• Urografia excretora e TC para outros órgãos
TRAUMATISMO VESICAL
TRAUMATISMO VESICALUGE e TC
• Urografia excretora ou TC concomitante é desejável nos casos de possibilidade de lesões do trato urinário proximal ou suspeita de lesão de outros orgãos.
• Se é forte a suspeita de rotura intraperitoneal de bexiga, a urografia deverá preceder a cistografia porque o contraste extravasado da bexiga poderá dificultar a visualização dos rins e dos ureteres.
TRAUMATISMO VESICALUCG
Intraperitoneal Extraperitoneal
TRAUMATISMO VESICALUCG
Rotura extraperitoneal
• Mais freqüente
• Dor abdominal mais difusa e menos intensa
• Traumatismo da bacia em 90% dos casos
TRAUMATISMO VESICALUCG
• Ponto mais débil da bexiga é a cúpula
• Extravasamento de contraste nas, goteiras parieto-cólicas, sub-diafragmático
Mista
TRAUMATISMO VESICALUCG
Rotura Extra-peritonealLembrar que 12% esta associado a lesão intraperitoneal
Traumatismo penetrante – cirurgia • Reparada por via intravesical• Colo vesical – reconstrução minuciosa• Abertura e inspecção do peritoneu
Traumatismos fechados – ponderar• O grau de extravasamento visto na cistografia
pode não se correlacionar com o tamanho da perfuração
• Drenagem vesical 7-10 dias
TRAUMATISMO VESICALTratamento da rotura extraperitoneal
–Drenagem vesical por sonda “aberta”
–Associado a antibioticoterapia e repetir UCG em 7 dias.
–Apresenta boa evolução desde que não esteja associado à infecção.
TRAUMATISMO VESICALTratamento da rotura extraperitoneal
Indicações cirúrgicas• Fragmentos ósseos no interior da bexiga
• Lesões de reto
• Laparotomia por outras causas
TRAUMATISMO VESICALTratamento da rotura extraperitoneal
TRAUMATISMO VESICALTratamento da rotura intratraperitoneal
• Sempre operar• As roturas normalmente são maiores
que o aspecto radiológico sugere.• Necessário a drenagem da cavidade
abdominal e do espaço de Retzius para evitar a formação de coleções e abscessos.
Armas de fogo, fragmentos ósseos• Exploração cirúrgica• Abertura e exploração da cavidade
abdominal• Excisão de tecidos desvitalizados• Cistotomia e exploração vesical• Rafia das lacerações com fio reabsorvível
TRAUMATISMO VESICALTraumatismos penetrantes
COMPLICAÇÕES:
– Ascite urinosa
– Sepse por urina infectada
– Peritonite
– Neuropatia vesical
TRAUMATISMO VESICAL
TRAUMATISMO VESICALABERTO
• Geralmente associado com lesões abdominais maiores
• Choque em 22%
• Mortalidade alta de 12% dor lesões de vasos pélvicos.
Ferimento por arma de fogo
TRAUMATISMO VESICALAlgoritmo
• Resumo• Rotura de bexiga deve sempre ser suspeitada em pacientes• que, após trauma abdominal, ferimento penetrante ou cirurgia,• apresentem um quadro de hematúria, dor ao nível do• hipogástrico e dificuldade ou impossibilidade à micção.• O diagnóstico é confirmado através de cistografia.• A conduta é cirúrgica para os ferimentos penetrantes,• rotura intraperitoneal e para a maioria dos casos de rotura
extraperitoneal;• em casos selecionados, a drenagem através do• cateterismo vesical pode ser suficiente.• Com o diagnóstico e tratamento adequados, o prognóstico• geralmente é excelente; caso contrário, a morbidade e a• mortalidade são altas
TRAUMATISMO VESICAL
TRAUMATISMO DA URETRA
Didaticamente, a uretra divide-se em duas
partes:
• Uretra anterior
Peniana e bulbar
• Uretra posterior
Membranosa e prostática
TRAUMATISMO DA URETRA
Etiologia • Lesão da uretra posterior Traumatismos fechados, produzidos por
acidentes automobilísticos, soterramentos e quedas, que levam à fratura pélvica
TRAUMATISMO DA URETRAPosterior
• Lesão uretra posterior• Fratura ossos da pélvicos
Fisiopatologia – Uretra Posterior
• A fratura dos ossos pélvicos ou disjunção da sínfise púbica está presente em 90% dos casos de lesão de uretra posterior.
• Há lesão dos ligamentos da próstata e puboprostáticos com deslocamento da próstata e laceração da uretra membranosa.
• É a mais grave do trato urinário inferior
TRAUMATISMO DA URETRAPosterior
Diagnóstico – Uretra posterior• Fratura de ossos da bacia • Dor suprapúbica.• Uretrorragia na quase totalidade dos casos
• Retenção urinária e distensão vesical.• Se a lesão for completa, a bexiga e a próstata
são deslocadas para uma posição superior • Ao toque retal a próstata é sentida em posição
mais alta
TRAUMATISMO DA URETRAPosterior
Diagnóstico – Uretra posterior• Na maioria dos casos o colo vesical
permanece continente
• O grau de extravasamento de urina é mínimo
• Discreto edema de períneo, escroto ou pênis.
TRAUMATISMO DA URETRAPosterior
Classificação das lesões• Tipo I: É a forma mais leve, com estiramento da uretra
levando a um hematoma pélvico sem rotura.
• Tipo II: Neste caso há rotura parcial ou completa da uretra prostatomembranosa. O extravasamento do contraste na uretrocistografia retrógrada se faz abaixo do diafragma urogenital.
• Tipo III: É a mais grave. Há rotura parcial ou completa da uretra prostatomembranosa e também rotura do diafragma urogenital e uretra bulbar. O extravasamento se faz na pelve e no períneo.
TRAUMATISMO DA URETRAPosterior
Relacionada à fraturas dos ossos pelve
TRAUMATISMO DA URETRAPosterior
Diagnóstico
• Nenhum paciente com suspeita de lesão da uretra, em qualquer nível, deve submeter-se a cateterismo uretral propedêutico ou terapêutico sem que antes sejam feitas a confirmação e a avaliação de sua extensão.
TRAUMATISMO DA URETRAPosterior
O raio X simples• Pode demonstrar fratura pélvica,• Deslocamento da sínfese púbica • Presença de corpos estranhos.
A uretrocistografia retrógrada• A melhor maneira de injetar o contraste é
através de uma sonda de Foley de pequeno diâmetro colocada logo abaixo da ossa navicular, com o balão insuflado com 1 a 2 ml.
TRAUMATISMO DA URETRAPosterior
TRAUMATISMO DA URETRAPosterior
Tratamento
• Lesões de tipo I, a simples sondagem vesical por três a cinco dias é suficiente. Em geral essas lesões evoluem sem deixar seqüelas.
• O tratamento das lesões de tipo II e III é motivo de grandes controvérsias.
TRAUMATISMO DA URETRAPosterior
Tratamento das lesões de tipo II e III
• Cistostomia supra-púbica
• Realinhamento cirúrgico. Restauração imediata da uretra por acesso perineal e suprapúbico
TRAUMATISMO DA URETRAPosterior
Cistostomia
A tentativa de passar uma sonda pela uretra pode transformar uma rotura parcial em completa.
TRAUMATISMO DA URETRAPosterior
Ruptura parcial
Pode ser tentado sob visão direta o cateterismo uretral
Complicações a longo prazo• Estenose• Incontinência• Disfunção erétil.
Complicacões Precoces• ITU• Celulite pélvica• Sepse
TRAUMATISMO DA URETRAPosterior
Estenose
Etiologia • Lesão da uretra anterior Quedas a cavaleiro ou chutes no períneo
TRAUMATISMO DA URETRAAnterior
• Fisiopatologia – Uretra anterior• A rotura de uretra sem lesão da fáscia de Buck
leva a extravasamento de urina e sangue ao longo do pênis.
• Se esta estiver lesada, a urina se estenderá dentro dos limites da fáscia de Colles, isto é, períneo, escroto, pube e, mais tarde, a parede do abdômen e do tórax.
TRAUMATISMO DA URETRAAnterior
• Rotura de uretra sem lesão da fáscia de Buck
TRAUMATISMO DA URETRAAnterior
• Traumatismo de uretra bulbar com ruptura da fáscia de Buck. Clássica configuração em borboleta do hematoma no períneo.
TRAUMATISMO DA URETRAAnterior
• Lesão completa de uretra bulbar após queda a cavaleiro
TRAUMATISMO DA URETRAAnterior
Diagnóstico
• A uretrocistografia deve ser realizada em todos os pacientes nos quais a história ou o exame físico são sugestivos de lesão de uretra anterior.
TRAUMATISMO DA URETRAAnterior
Tratamento - Cirurgia aberta
• Se a lesão é parcial, a sutura é realizada sobre uma sonda uretral após o desbridamento.
• Se a rotura é completa é realizada anastomose término-terminal.
• Uma sonda uretral permanece por 10 a 14 dias.
TRAUMATISMO DA URETRAAnterior
Tratamento - Cirurgia aberta
• Nas lesões de uretra bulbar a incisão é feita no períneo
• Na uretra peniana a incisão no corpo do pênis.
Trauma fechado de uretra anterior sem laceração pode ser tratado apenas com sonda uretral que permanece por poucos dias.
TRAUMATISMO DA URETRAAnterior
Tratamento - Cirurgia aberta
TRAUMATISMO DA URETRAAnterior
Uretra
Sonda
Complicações
• Estenose de uretra
TRAUMATISMO DA URETRAAnterior
Etiologia • Traumatismos iatrogênicos internos São os que mais freqüentemente s Devidos a manipulações instrumentais, como dilatação
uretral
TRAUMATISMO DA URETRA
Lesão parcial da uretra por sonda
TRAUMATISMO DA URETRAAlgoritmo
OU
REALINHAMENTO CIRÚRGICO. RESTAURAÇÃO IMEDIATA DA URETRA POR ACESSO PERINEAL E SUPRAPÚBICO
TRAUMATISMO PENIANO
TRAUMATISMO PENIANO
• Anéis, desenluvamento• Violência externa• Amputações parciais, totais• Atividade sexual - fratura• CLÍNICA: edema, dor, hematoma – sangramento
profuso• Diagnóstico: Anamnese e Exame Físico• Uretrografia: suspeita lesão uretra
• Tratamento anéis
TRAUMATISMO PENIANO
• Tratamento anéis
TRAUMATISMO PENIANO
• Tratamento anéis
TRAUMATISMO PENIANO
• Tratamento violência externa: exploração cirúrgica
TRAUMATISMO PENIANO
Avulsão da pele e parte da bolsa escrotal em vitima de acidente com equipamento agrícola
• Tratamento amputação: reanastomose
TRAUMATISMO PENIANO
• Atividade sexual – fratura do corpo cavernoso
- FREQUENCIA
- 1 A CADA 175.000 CONSULTAS DE URGENCIA.
TRAUMATISMO PENIANO
- ETIOLOGIA TODAS OCORREM COM O PÊNIS ERETO - COITO. - MASTURBAÇÃO – MANIPULAÇÃO. - RODAR NA CAMA.
- MECANISMO DE PRODUÇÃO - ROMPE A ALBUGÍNEA. - MAIOR FREQUENCIA:
TRANSVERSAL.
ROTURA DO CORPO CAVERNOSO
Dr. Wilson Chiva, http://webcasts.prous.com/sau2007/program.asp?SID=4&TN=0
- LOCAL DO TRAUMATISMO - MAIOR FREQUENCIA EM
UM CORPO CAVERNOSO.
- PODE COMPROMETER
- OS DOIS CORPOS CAVERNOSOS.
- O CORPO ESPONJOSO.
- A URETRA.
ROTURA DO CORPO CAVERNOSO
Dr. Wilson Chiva, http://webcasts.prous.com/sau2007/program.asp?SID=4&TN=0
ROTURA DO CORPO CAVERNOSO ANATOMIA
Choi MH. Et al. MR imaging of acute penile fracture.Radiographics. 20(5):1397-405, 2000 Sep-Oct.Mohammad A. et al. A modified water proofing layer in two stage hypospadias repair: Five years experience. Pakistan J. Med. Res. Vol. 44 No.1, 2005
Mobilização da fascia de buck’s em correção de hipospádia.
ESPESSURA DA ALBUGÍNEA
ROTURA DO CORPO CAVERNOSO
Dr. Wilson Chiva, http://webcasts.prous.com/sau2007/program.asp?SID=4&TN=0
FLACIDEZ: 2 mm EREÇÃO: 0,25 A 05 mm
ANATOMIA
Albugínea
Fascia de Buck’s . Cobre a veia dorsal profunda do pênis
Pele
Fascia de Colles
ESPESSURA DA ALBUGÍNEA
ROTURA DO CORPO CAVERNOSO
Dr. Wilson Chiva, http://webcasts.prous.com/sau2007/program.asp?SID=4&TN=0
ANATOMIA
A ruptura è conseqüente ao aumento de pressão sob a albugínea, em geral durante atividade sexual, quando sua espessura se reduz em até 75%, tornando-se mais frágil e susceptível ao rompimento.
Albugínea mais fina em ereção
TIPO DE LESÕES (TIPOI)
- RUTURA DA FASCIA DE BUCK’S E POR BAIXO DA FASCIA DE COLLES.
- HEMATOMA NO ABDOMEM ENFERIOR. - HEMATOMA NA BOLSA ESCROTAL. - HEMATOMA EM BORBOLETA PERINEAL.
ROTURA DO CORPO CAVERNOSO
Dr. Wilson Chiva, http://webcasts.prous.com/sau2007/program.asp?SID=4&TN=0François Dufresne. McGill Emergency Medicine February 13th 2002
TIPO DE LESÕES (TIPOII)
- SEM RUTURA DA FASCIA DE BUCK.
- HEMATOMA NO CORPO DO PÊNIS. - LESÃO EM MANGA DE CAMISA. - SEM HEMATOMA NO ESCROTO E PERÍNEO.
ROTURA DO CORPO CAVERNOSO
http://www.emedicine.com/med/topic3415.htm
Dr. Wilson Chiva, http://webcasts.prous.com/sau2007/program.asp?SID=4&TN=0
CLÍNICA
ROTURA DO CORPO CAVERNOSO
ANAMNESE
- DOR.
- DETUMESCENCIA RÁPIDA.
- RUIDO PELA ROTURA.
SE TIVER LESÃO NA URETRA
- URETRORRAGIA.
- RETENÇÃO URINÁRIA.
- DÍSURIA .
Fractura peneana evaluación y manejo terapéutico. Sergio Alberto Pichardo Pichardo¹, Antonio Fernandez Rodrguz . http://www.uro-onco.net/temas/prostata/58.pdf
Dr. Wilson Chiva, http://webcasts.prous.com/sau2007/program.asp?SID=4&TN=0
EXAME FÍSICO
ROTURA DO CORPO CAVERNOSO
- PALPAÇÃO DO COAGULO SOBRE A LESÃO DA ALBUGÍNEA.
- DESVIO DO PÊNIS PARA O LADO OPOSTO DA LESÃO.
- HEMATOMA EM MANGA.
Mauro Soto Granados, Ruptura del pene: Informe de un paciente. Cirujano General Vol. 25 Núm. 1 – 2003.
http://www.medigraphic.com/pdfs/cirgen/cg-2003/cg031h.pdfDr. Wilson Chiva, http://webcasts.prous.com/sau2007/program.asp?SID=4&TN=0
EXAME FÍSICO
ROTURA DO CORPO CAVERNOSO
PALPAÇÃO DO COAGULO SOBRE A LESÃO DA ALBUGÍNEA
DESVIO DO PÊNIS PARA O LADO OPOSTO DA LESÃO
HEMATOMA EM MANGA DE CAMISA
TRIANGULO DE PELE CONTRALATERAL NA BASE SEM HEMATOMA
Dr. Wilson Chiva, http://webcasts.prous.com/sau2007/program.asp?SID=4&TN=0
DIAGNÓSTICO POR IMAGEMROTURA DO CORPO CAVERNOSO
O DIAGNÓSTICO É CLÍNICO, PORÉM, EM ALGUNS CASOS DE HISTÓRIA DUVIDOSA. EM PEQUENOS HEMATOMAS, PODEMOS UTILIZAR PARA DIFERENCIAR DE UMA LESÃO VASCULAR (VEIA DORSAL SUPERFICIAL), QUE PODE SER TRATADA DE FORMA NÃO-OPERATÓRIA A:
- CAVERNOSOGRAFIA - RESSONÂNCIA MAGNÉTICA- ULTRA-SOM NO NOSSO MEIO O ULTRA-SOM COM DOPPLER É O MAIS UTILIZADO, DEMONSTRANDO O EXATO LOCAL DA FRATURA.- MÉTODO MAIS ACESSÍVEL E MAIS BARATO, É A INFUSÃO DE SORO FISIOLÓGICO NO CORPO CAVERNOSO DURANTE O PROCEDIMENTO CIRÚRGICO, QUE PERMITE A LOCALIZAÇÃO PRECISA DO VAZAMENTO DE SORO, E O PRONTO TRATAMENTO DA FRATURA.
Roni de Carvalho Fernandes e Luis Gustavo Morato de Toledo. Guia prático de urológia.Trauma de genitália externa. Capítulo 30.Costa M, Alves LS, Bamberg A, et al. - Fratura de pênis - A utilidade do ultra-som no diagnóstico. Congresso Brasileiro de Urologia, 37, 1999, Rio de Janeiro. Tema livre n. 671. Alves, Leonardo de Souza Penile fracture. Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões, 2004 vol.31, n. 5, ISSN 0100-6991.
Dr. Wilson Chiva, http://webcasts.prous.com/sau2007/program.asp?SID=4&TN=0
ROTURA DO CORPO CAVERNOSO 10 CASOS ENTRE O ANO DE 2000 E 2007
- IDADE MÉDIA DE 34,7 ANOS.
- PREDOMINIO DO LADO DIREITO 90%.
- LOCAL DA ROTURA 100% NO 1/3 PROXIMAL.
- TRIANGULO DE PELE CONTRALATERAL SEM HEMATORMA 100%.
- RUÍDO PRESENTE EM 80% .
- LESÃO ALBUGÍNEA EM 80% TRANSVERSAL E 20% OBLIQUA.
- LESÃO URETRAL ASSOCIADA 20%.
- TEMPO TRANSCORRIDO DE 2 A 36 HORAS.
- MECANISMO:
- COITO 80%.
- VIRAR NA CAMA 10%.
- MANIPULAÇÃO 10%.
Alves, Leonardo de Souza Penile fracture. Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões, 2004 vol.31, n. 5, ISSN 0100-6991.
ROTURA DO CORPO CAVERNOSO 19 CASOS ENTRE O ANO DE 1999 E 2003
- 15 OPERADOS, 4 TRATAMENTO CLÍNICO.- INCISÃO SUBCORANAL E DESENLUVAMENTO DO PÊNIS.- INFUSÃO CONTÍNUA DE SORO FISIOLÓGICO ATÉ ATINGIR O ESTADO DE EREÇÃO, MOMENTO NO QUAL LOCALIZAVA-SE O PONTO DE FRATURA PELO ESTRAVAZAMENTO DO SORO
Sexual function and túnica albugínea wound realing following penile fracture: An 18 year follow-
up study of 352 patients from kermanshah, Iran
• 373 pacientes – 362 operados 352 fratura de pênis 10 lesão da veia dorsal do pênis• Nenhum caso submetido a exame
complementar• 98,9% potentes entre os operados• 80% de impotência nos não operados• 5 casos d lesão de uretra associada• No Iran é porque fazem taqaandan (o próprio
paciente é que faz entortando o pênis para escutar um estalo).
TRATAMENTO I
ROTURA DO CORPO CAVERNOSO
CONSERVADOR EM DESUSO (CRÍTICAS)
- PLACA DE FIBROSE. - TORTUOSIDADE.- ABSCESSO PENIANO.
Dr. Wilson Chiva, http://webcasts.prous.com/sau2007/program.asp?SID=4&TN=0
Cummings JM, Parra RO, Boullier J: Delayed repair of penile fracture. J Trauma, 45: 153-154,1998.
Koga S, Saito Y, Arakaki Y: Sonography in fracture of the penis. Br J Urol, 72: 228-229, 1993.
No passado, o tratamento conservador era realizado com resultados piores (53% de complicações).
ROTURA DO CORPO CAVERNOSOTRATAMENTO II
CIRURGIA DE URGENCIA (GOLD STANDAD )
- INTERNAÇÃO CURTA.- RÁPIDO RETORNO ÀS FUNÇÕES NORMAIS.- O TRATAMENTO CIRÚRGICO PRECOCE É O
DEMONSTRA MELHORES RESULTADOS, COM PRESERVAÇÃO DA FUNÇÃO ERÉTIL.
Dr. Wilson Chiva, http://webcasts.prous.com/sau2007/program.asp?SID=4&TN=0. Alves, Leonardo de Souza Penile fracture. Revista do Colégio Brasileiro Cirurgiões, 2004,
vol.31, n. 5, ISSN 0100-6991.
VANTAGENS
TRATAMENTO CIRÚRGICO
ROTURA DO CORPO CAVERNOSO
- EVACUAÇÃO DO HEMATOMA.
- CONTROLE DA HEMORRAGIA.
- FECHAMENTO DA ALBUGÍNEA.
- COLOCAÇÃO DE SONDA VESICAL.
Dr. Wilson Chiva, http://webcasts.prous.com/sau2007/program.asp?SID=4&TN=0
TÉCNICAS CIRÚRGICAS
ROTURA DO CORPO CAVERNOSO
- DENUDAMENTO TOTAL.
- MÍNIMA INCISÃO SOBRE A LESÃO.
Dr. Wilson Chiva, http://webcasts.prous.com/sau2007/program.asp?SID=4&TN=0
TÉCNICAS CIRÚRGICASROTURA DO CORPO CAVERNOSO
DENUDAMENTO TOTAL
http://www.emedicine.com/med/topic3415.htm
TÉCNICAS CIRÚRGICASROTURA DO CORPO CAVERNOSO
DENUDAMENTO TOTAL
http://www.emedicine.com/med/topic3415.htm
TÉCNICAS CIRÚRGICASROTURA DO CORPO CAVERNOSO
DENUDAMENTO TOTAL
Alberto Palácios et al.Fractura dos corpos cavernosos. Acta Urológica 2006, 23; 2: 41-44http://www.apurologia.pt/acta/2-2006/frac-corp-cav.pdf
TÉCNICAS CIRÚRGICASROTURA DO CORPO CAVERNOSO
DENUDAMENTO TOTAL
VANTAGEM
- BOA EXPOSIÇÃO SOBRE.
- AMBOS OS CORPOS CAVERNOSOS E URETRA.
DESVANTAGEM
- PELE MUITO EDEMATOSA E INFINTRADA.
Dr. Wilson Chiva, http://webcasts.prous.com/sau2007/program.asp?SID=4&TN=0
TÉCNICAS CIRÚRGICASROTURA DO CORPO CAVERNOSO
MÍNIMA INCISÃO SOBRE A LESÃO
PORQUE A MAIORIA DAS LESÕES SÃO:
- ÚNICAS.
- PROXIMAIS.
- UNILATERAIS.
VANTAGENS:
- EVITA DISSECÇÕES DESNECESSÁRIAS.
- INTERNAÇÃO CURTA.
- RÁPIDO RETORNO ÀS FUNÇÕES.
ESTE TRATAMENTO DEVE REQUERER CERTOS REQUISITOS MÍNIMOS
Dr. Wilson Chiva, http://webcasts.prous.com/sau2007/program.asp?SID=4&TN=0
TÉCNICAS CIRÚRGICASROTURA DO CORPO CAVERNOSO
CONDICÕES CLÍNICAS PARA MÍNIMA INCISÃO SOBRE A LESÃO
ANAMNESE DE LATERALIDADE
- LATERALIDADE DA DOR E RUÍDO PELO PACIENTE.
- DESVIO DO PENIS PARA O LADO OPOSTO.
- HEMATOMA EM MANGA DE CAMISA PALPAÇÃO DO COAGULO SOBRE A LESÃO DA ALBUGÍNEA.
- TRIANGULO DE PELE SEM HEMATOMA NO LADO CONTRALATERAL DA LESÃO.
Dr. Wilson Chiva, http://webcasts.prous.com/sau2007/program.asp?SID=4&TN=0
http://www.emedicine.com/med/topic3415.htm
TÉCNICAS CIRÚRGICASROTURA DO CORPO CAVERNOSO
CONDICÕES CLÍNICAS PARA MÍNIMA INCISÃO SOBRE A LESÃO
ANAMNESE DE LATERALIDADE
TRIANGULO DE PELE SEM HEMATOMA NO LADO CONTRALATERAL DA LESÃO ORIENTA A LATERALIDADE E PERMITE CIRURGIAS MÍNIMAS ABORDANDO SOBRE A PRÓPRIA LESÃO
Dr. Wilson Chiva, http://webcasts.prous.com/sau2007/program.asp?SID=4&TN=0
TÉCNICAS CIRÚRGICASROTURA DO CORPO CAVERNOSO
MÍNIMA INCISÃO SOBRE A LESÃO
Mauro Soto Granados, Ruptura del pene: Informe de un paciente. Cirujano General Vol. 25 Núm. 1 – 2003.
http://www.medigraphic.com/pdfs/cirgen/cg-2003/cg031h.pdf
TÉCNICAS CIRÚRGICASROTURA DO CORPO CAVERNOSO
MÍNIMA INCISÃO SOBRE A LESÃO
INCISÃO DE 3 CM E ABERTURA DA FASCIA DE BUCK
Dr. Wilson Chiva, http://webcasts.prous.com/sau2007/program.asp?SID=4&TN=0
TÉCNICAS CIRÚRGICASROTURA DO CORPO CAVERNOSO
MÍNIMA INCISÃO SOBRE A LESÃOIDENTIFICAÇÃO DE ROTURA TRANSVERSA
Dr. Wilson Chiva, http://webcasts.prous.com/sau2007/program.asp?SID=4&TN=0
TÉCNICAS CIRÚRGICASROTURA DO CORPO CAVERNOSO
MÍNIMA INCISÃO SOBRE A LESÃO SUTURA CONTÍNUA COM VICRIL 3 - 0
Dr. Wilson Chiva, http://webcasts.prous.com/sau2007/program.asp?SID=4&TN=0
TÉCNICAS CIRÚRGICAS
ROTURA DO CORPO CAVERNOSO
Dr. Wilson Chiva, http://webcasts.prous.com/sau2007/program.asp?SID=4&TN=0. Alves, Leonardo de Souza Penile fracture. Revista do Colégio Brasileiro Cirurgiões, 2004, vol.31, n. 5, ISSN 0100-6991
SUSPEITA DE ROTURA DE URETRA ASSOCIADA
- VARIANTE CIRÚRGICA.
-INCISÃO LONGITUDINAL.
- DEPENDENDO DA GRAVIDADE DA LESÃO DEVE-SE INCLUSIVE DRENAR A URINA POR PUNÇÃO SUPRA PÚBICA .
TRAUMA DE URETRA ASSOCIADO É UMA LESÃO RARA, COM INCIDÊNCIA VARIANDO DE 10 A 20% NA LITERATURA.
É CONSTANTE O TRIAGULO DE PELE CONTRALATERAL À LESÃO SEM HEMATOMA.
TÉCNICAS CIRÚRGICASROTURA DO CORPO CAVERNOSO
Dr. Wilson Chiva, http://webcasts.prous.com/sau2007/program.asp?SID=4&TN=0
SUSPEITA DE ROTURA DE URETRA ASSOCIADA
INCISÃO LONGITUDINAL
TÉCNICAS CIRÚRGICASROTURA DO CORPO CAVERNOSO
Dr. Wilson Chiva, http://webcasts.prous.com/sau2007/program.asp?SID=4&TN=0
SUSPEITA DE ROTURA DE URETRA ASSOCIADAINCISÃO LONGITUDINAL AMPLIADA
LESÃO TOTAL DA URETRA LESÃO DO CORPO CAVERNOSO DIREITO
TRAUMATISMO ESCROTAL
TRAUMATISMO ESCROTAL
• PENETRANTES OU NÃO-PENETRANTES• CLÍNICA; dor intensa, aumento de volume,
hematomas• DIAGNÓSTICO: História, Exame Físico, US,• Uretrografia (se suspeita de lesão de uretra)• TRATAMENTO:
Penetrantes – explorar
Contuso – explorar – conservador
• Traumatismo de testículo penetrantes: tratamento cirúrgico
TRAUMATISMO ESCROTAL
TRAUMA TESTICULAR• A rotura testicular é observada em traumas
penetrantes ou contusos de forte intensidade.• O paciente queixa-se de intensa dor local
acompanhada de náuseas e vômitos.• Ao exame físico, observamos a bolsa escrotal
aumentada de volume pela presença de hematoma e na palpação não podemos distinguir o testículo do epidídimo.
TRAUMATISMO ESCROTAL
TRAUMA TESTICULAR
TRAUMATISMO ESCROTAL
TRAUMA TESTICULAR
• Mínimo: resolução espontânea
• Maiores : atrofia testicular
• Tratamento.– Contusões menores: conservador.– Lesões extensas: orquiectomia.– Perda de partes moles: sepultamento do
testículo no subcutâneo da coxa.
TRAUMATISMO ESCROTAL
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