transtornos. prisÃo de ventre definição a prisão de ventre é a diminuição da eliminação...

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Transtornos

PRISÃO DE VENTREDefinição A prisão de ventre é a diminuição da

eliminação fecal provocada por um trânsito anormal e lento das fezes ao longo do intestino grosso, quando a freqüência das evacuações for inferior a três vezes por semana.

PRISÃO DE VENTREDefiniçãoFatores provocadores da prisão de ventre

Consulta Farmacêutica

Plano Terapêutico

Tratamento Farmacológico•Tipos de laxativos•Tratamento em situações especiais

Tratamento não farmacológico

• Medidas comportamentais

• Medidas dietéticas

PRISÃO DE VENTREFatores provocadores da prisão de ventreHábitos alimentaresEstilo de vidaInibição de reflexo de evacuaçãoCausas psicológicasMedicaçãoCausas patológicasOutros fatores

Medicamentos

Antiácidos anticolinérgicos sulfato de bário Bismuto Antagonistas do Cálcio Agonistas alfa-

adrenérgicos centrais Diuréticos

Ferro Laxantes IMAO Opiáceos Fenotiazínicos Resinas Antidepressivos

tricíclicos Antagonistas da ECA

Fatores psicológicos- ansiedade, depressão, psicoses

PRISÃO DE VENTREConsulta Dados que devemos obter do paciente são:

Quem tem o problema

Quais são os seus hábitos intestinais normais;

Quando começou o problema;

Que outros sintomas apresenta.

PRISÃO DE VENTRE Plano Terapêutico

Identificação diferencial

Prisão de ventre aguda;

Prisão de ventre crônica

TERAPÊUTICA DA OBSTIPAÇÃOTERAPÊUTICA DA OBSTIPAÇÃO

1. Sintomas apresentados2. História clínica3. História medicamentosa4. Hábitos alimentares5. Tipos de atividade física

OBTENÇÃO DA HISTÓRIA CLÍNICA E EDUCAÇÃO DO DOENTE

PRISÃO DE VENTRE Tratamento não Farmacológico Cuidados comportamentais:

Recuperar o reflexo de evacuação Não reprimir a vontade de evacuar Evitar o sedentarismo.

PRISÃO DE VENTRE Tratamento não FarmacológicoCuidados dietéticos:

Alimentação rica em fibra Ingerir mais de dois litros de água diários Mastigar bem os alimentos.

PRISÃO DE VENTRE Tratamento FarmacológicoLaxantes:A - Expansores do volume fecal ( Formadores de massa )B - EmolientesC - LubrificantesD - OsmóticosE - SalinosF - Irritantes e Estimulantes.

PRISÃO DE VENTRE

Tratamento FarmacológicoLaxantes:A - Expansores do volume fecal ( Formadores de

massa ): Aumento do volume dos resíduos sólidos que não são absorvíveis;

B - Emolientes: Altera a consistência das fezes;C - LubrificantesD - Osmóticos: Aumenta o conteúdo hídrico;E - SalinosF - Irritantes e Estimulantes: Aumenta a motilidade

através da estimulação do SNentérico.

A - EXPANSORES DO VOLUME FECALA - EXPANSORES DO VOLUME FECAL

• Derivados do ágar• Sementes de Psyllium ou plantago• Goma de Caraia• Metilcelulose• Farelo de trigo• Carboximetilcelulose• Policarbofila cálcica (Muvinor) - uso em diarréia• Colóides hidrofílicos

Modo de ação:Atuam aumentando o volume das fezes, em parte pela retenção de resíduos sólidos e devido à capacidade de reter água, com isso facilitam a deslocação do conteúdo intestinal e o peristaltismo

A - EXPANSORES DO VOLUME A - EXPANSORES DO VOLUME FECALFECAL

• Tomar com água ou suco• Beber bastante líquido por dia• Resposta após 12-24h, podendo ir até 2 - 3 dias• Não são absorvidos e são considerados inócuos

Orientações importantes

B -EMOLIENTESB -EMOLIENTES

Sais de Docusatodiotilsulfossuccinato de Na, K, ou Ca

Modo de ação: Promove o amolecimento das fezes. Libertam água que está ionicamente ligada às

partículas da massa fecal, vão ocupar o lugar da água nessas ligações, deixando-a livre no seio da massa

fecal, o que provoca um fracionamento muito acentuado das fezes.

B - EMOLIENTESB - EMOLIENTES

• Não absorvíveis e farmacologicamente inertes• Usam-se em terapias curtas (menos de uma semana)• Alivia a constipação em 8-10 h ou 1-2 dias.

Indicações:– Doentes que não podem fazer esforço ao defecar– Doentes com patologia cardiovascular – Doentes que sofrem de hemorróidas e hérnias– Doentes que tenham sofrido intervenção cirúrgica na

região anal e há que defecar sem dor.

C - LUBRIFICANTESC - LUBRIFICANTES

• Óleos minerais: Vaselina - Parafina• Supositórios de glicerina

MODO DE AÇÃO: interferência com MODO DE AÇÃO: interferência com absorsão intestinal de águaabsorsão intestinal de água

• Evitar o seu uso repetitivo e contínuo por mais de uma Evitar o seu uso repetitivo e contínuo por mais de uma semana.semana.

• A absorção das Vit A e D, do cálcio e fosfatos, pode estar A absorção das Vit A e D, do cálcio e fosfatos, pode estar reduzida, pela administração destes laxantes.reduzida, pela administração destes laxantes.

• Não usar em idades inferiores a 6 anos.Não usar em idades inferiores a 6 anos.

D - OSMÓTICOSD - OSMÓTICOS

• Obtém-se o efeito laxativo, devido à combinação do efeito osmótico com o irritante do sabão formado.

• Contra-indicados em doentes com fissuras anais ou hemorróidas

MODO DE AÇÃO: Como são fracamente absorvidos, tendem a permanecer na luz do TGI, onde ajudam a reter

líquido através do efeito osmótico (absorve água), o que facilita o trânsito do conteúdo intestinal.

D - OSMÓTICOSD - OSMÓTICOS

Lactulose:

Tem o mesmo mecanismo de ação da tensão Tem o mesmo mecanismo de ação da tensão osmóticaosmótica

Sorbitol:

Podem ser usados em doentes com sofrimento peri-anal

MODO DE AÇÃO: provocam um desequilíbrio osmótico que obriga o esvaziamento intestinal

E - SALINOSE - SALINOS

MODO DE AÇÃO: semelhante aos osmóticosPromovem a retenção de água no lúmen intestinal, aumentam a pressão intra-luminal, exercendo um

estímulo mecânico que aumenta a mobilidade intestinal

Hidróxido de magnésio (leite de Magnesia): 2-4 colheres sopa em igual vol. de águaSulfato de magnésio (sal amargo) - 1 colher de chá em copo de água/ pela manhã

Polietileno - glicol ( enemas)

E - SALINOSE - SALINOS

• Não usar diariamente• Não usar em crianças• A maioria dos laxantes salinos só se usam em:

• EM HOSPITAL- Caso de evacuação aguda para exame endoscópico

• Caso de envenenamento• Dose de Purgante (sulfato de sódio ou de Mg)

F - IRRITANTES OU ESTIMULANTESF - IRRITANTES OU ESTIMULANTES

MODO DE AÇÃO: aumentam a atividade peristáltica propulsiva do intestino, por irritação local da mucosa ou excitação dos reflexos no plexo mioentérico (estimula a liberação da acetilcolina); (1) ou por uma ação seletiva no músculo liso intestinal(2)

1 - Antraquinonas• Cáscara sagrada• Sene• Ruibarbo• Aloe

2 -Difenilmetanos

• Bisacodil

• Fenolftaleína ( ? )

• Picossulfato de sódio

F - IRRITANTES OU ESTIMULANTESF - IRRITANTES OU ESTIMULANTES

• São eficazes, mas recomenda-se cuidado na sua São eficazes, mas recomenda-se cuidado na sua utilizaçãoutilização

• São os que estão mais sujeitos ao USO e ABUSOSão os que estão mais sujeitos ao USO e ABUSO• Não devem ser usados mais do que uma semanaNão devem ser usados mais do que uma semana

F - IRRITANTES OU ESTIMULANTESF - IRRITANTES OU ESTIMULANTES

• Guttalax (picossulfato de sódio): 10-20 gts à noite Guttalax (picossulfato de sódio): 10-20 gts à noite • Dulcolax (bisacodil): 2 drágeas ao deitarDulcolax (bisacodil): 2 drágeas ao deitar• Lacto-purga: 1-2 cp à noiteLacto-purga: 1-2 cp à noite• Complexo AP-46: 1-2 cp à noiteComplexo AP-46: 1-2 cp à noite

F - IRRITANTES OU ESTIMULANTESF - IRRITANTES OU ESTIMULANTES

• Sene folhas: preparar infusão simples Sene folhas: preparar infusão simples • Óleo de rícino: 4ml (laxante) e 15-60ml (purgante)Óleo de rícino: 4ml (laxante) e 15-60ml (purgante)

F - IRRITANTES OU ESTIMULANTESF - IRRITANTES OU ESTIMULANTES

1-2 cap ao deitar

ÓLEO DE RICINO OU AZEITE DE CASTORÓLEO DE RICINO OU AZEITE DE CASTOR

• Não está em nenhum destes grupos • É hidrolisado no intestino delgado na presença de

bile, resultando no ácido ricinoléico que é o agente ativo

• É mais usado como purgante• Atenção à excessiva perda de:

FluidosNutrientesEletrólitos

OUTROS LAXANTESOUTROS LAXANTES

• Associação de vários fitoterápicos: Cassia senna (sene), Cassia fistula (cassia), Tamarindus indica (tamarindo), Coriandrun sativum (coentro), Cassia augustifolia (sena), Glycyrrhiza glaba (alcaçuz) - Laxtam, Laxarine e Tamarine - 1 colher chá após a última refeição; Frutalax - 1 cp à noite.

• Aloína (aloe - laxante estimulante) - Pílulas do Dr. Ross: 1-2 pílulas ao deitar (laxante) e 3-4 pílulas(purgativo); Pílulas contra o estupor: 5 pílulas ao deitar.

• Complexo homeopático AP - 46 (fenolftaleína).

PRISÃO DE VENTRE

→ RENAME: LAXANTES

• GLICEROL– enema solução 120mg/ml,– supositório para lactentes 72mg.

• LACTULOSE– solução oral 667mg/ml.

• MAGNÉSIO, SULFATO– pó para solução oral 30g.

ABUSO DOS LAXANTESABUSO DOS LAXANTES

Cuidados ao aconselhar os doentes:

• O uso de laxantes deve ser temporárioO uso de laxantes deve ser temporário• Os agentes laxantes só devem ser usados Os agentes laxantes só devem ser usados

após o recurso de natureza não após o recurso de natureza não farmacológica.farmacológica.

• ““Dieta e exercício físico regular”Dieta e exercício físico regular”

PRISÃO DE VENTRETratamento da Prisão de ventre em situações especiais exigem seleção específica do produto

• Mulheres: Gravidez, amamentação e mestruaçãoMulheres: Gravidez, amamentação e mestruação• IdososIdosos• DiabetesDiabetes• Hemorróidas e fissura anaisHemorróidas e fissura anais• Doenças cardiovascularesDoenças cardiovasculares• Insuficiência hepáticaInsuficiência hepática• Doentes acamadosDoentes acamados• Prisão de ventre (induzida por opiáceos)Prisão de ventre (induzida por opiáceos)

A prisão de ventre é mais freqüente nas mulheres do que nos homens, embora as razões não estejam bem definidas.

HEMORRÓIDAS E ANTI-HEMORRÓIDAS E ANTI-HEMORRODAISHEMORRODAIS

As hemorróidas são as mais freqüentes enfermidades ânus-retais. Envolvem a área perianal, canal anal e o reto.

hemorróidas

DefiniçãoFatores provocadores das hemorróidas

Consulta Farmacêutica

Plano Terapêutico

Tratamento Farmacológico•Tipos de antihemorroidais•Tratamento em situações especiais

Tratamento não farmacológico

• Cuidados comportamentais

• Cuidados dietéticas

HEMORROÍDAS

As hemorróidas consistem na dilatação anormal de vasos sanguíneos situados na

região ânus-retal, ocasionando dor, perda de sangue, prurido, ardor e sensação de tensão

anal.

HEMORROÍDAS

LEMBRETE:

“ Hemorróidas são varizes no ânus ou no reto, que se assemelham a pequenos caroços ou botões.”

HEMORROÍDAS

PLANO TERAPÊUTICO

IDENTIFICAÇÃO DIFERENCIAL

Hemorróidas externas: trombosadas ou cutâneas;

Hemorróidas internas ou prolapsada;

Hemorróidas internas-externas ( mistas): prolapsadas ou sem prolapso.

HEMORROÍDAS

SINAIS E SINTOMAS

Cuidados pelo autotratamento farmacológico: prurido, ardor, dor, inflamação, irritação e mal-

estar.

Sintomas mais graves:

hemorragias, incontinência, protrusão, prolapso e tromboses.

HEMORROÍDAS

TRATAMENTO NÃO FARMACOLÓGICO

MEDIDAS COMPORTAMENTAISMEDIDAS COMPORTAMENTAIS

Boa e freqüente higiene;

Banho de assento ( 2x/dia);

Panos com água de hamamelis ou papel umidecido;

Aplicar suco de babosa ou um medicamento contra hemorróidas (supositório);

Realizar algum exercício físico leve.

HEMORROÍDAS

TRATAMENTO NÃO FARMACOLÓGICO

MEDIDAS DIETÉTICASMEDIDAS DIETÉTICAS

Dieta: evitar comidas picantes e irritantes ( álcool e café);

Comer frutas ou alimentos que contêm fibras e celulose e ingerir líquidos.

Evitar laxantes.

HEMORROÍDAS

TRATAMENTO FARMACOLÓGICO

Anestésicos Locais:

Benzocaína, amilocaína, e lidocaína;

Vasoconstritores:

Efedrina, epinefrina e fenilefrina

Protetores ( emolientes)

Calamina, mateiga de cacau, kaolim, glicerina, óxido de zinco, óleo mineral, hidróxido de alumínio, lanolina, amido, óleo de fígado de bacalhau.

Contra irritante

Mentol

HEMORROÍDAS

TRATAMENTO FARMACOLÓGICO

Adstringentes:

Hamamelis, óxido de zinco e calamina

Agentes cicatrizantes:

Óleo de fígado de bacalhau, bálsamo de peru e vitaminas A e D.

Antisépticos:

Resorcinol, fenol e ácido bórico.

Corticóides:

Hidrocortisona, beclometasona, prednisolona, fluorcortisona, etc.

HEMORROÍDAS

TRATAMENTO FARMACOLÓGICO

HEMORROÍDAS

Informação de interesse geral

• Cor do sangue nas fezes: vermelha ou escura;

• Protrusão ou incontinência fecal

MÉDICO

HEMORROÍDAS

Informação de interesse geral

• Duração: quatro dias

• Após 1 semana: médico especialista

A hemorróida aparece, com maior freqüência, entre os 20-50 anos de idade. Afeta em torno de 10% da população adulto.

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