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Trabalho

de

Filosofia

Escola Técnica Federal de Goiás

Integrantes:Warley Moraes Garcia N42 Peterson D. M. Gonçalves N31 Sidney Alves Teixeira N38 Thiago F. F. de Moraes N39 Cecília de C. Bolina N05 Èrika Gonçalves Pires N14 Fernanda da R. Fagundes N16 Helaine da M. S. R. N18 Douglas de A. Martins N11

Danilo Gomes N07

Professor: Leão

O TRABALHOO TRABALHODenominamos trabalho a ação transformadora (material ou in-telectual) do homem, realizadana natureza e na sociedade emque vive.

A palavra trabalhoA palavra trabalhoA palavra trabalho vem do latim tripalium que era um instrumento

feito de três polus aguçados, as vezes alguns com umas pontas de

ferro, alguns dicionários registram tripalium como um instrumento

de tortura. Tripalium se liga ao verbo tripaliarc que significa “torturar”.

O trabalhoO trabalho Notamos que o

trabalho vem representado

como um “peso”, algo em que

revela a dureza a fadiga, a

dificuldade.

O TrabalhoO TrabalhoA organização da sociedade transformou o traba-lho da maioria dos homens em frustração. O tra-balho que desenvolvem não são projetos seus.

Na busca de realização, o homem produz espaçosalternativos de criação e satisfação.

A realidade plena, como sinônimo de felicidade,não é uma propriedade do ser humano.

O trabalho sob a óptica da O trabalho sob a óptica da filosofiafilosofia

A curiosidade e a capacidade de admiração constituem características eminentemente humanas. Muitas vezes os homens já se intrigaram com a capacidade, a perícia, a organização com que alguns animais enterferem na natureza para manter suas vidas, como as formigas, as aranhas, o joão de barro, etc...

O trabalho sob a óptica da O trabalho sob a óptica da filosofiafilosofia

As atividades desses animais são meramente atividades. Isso quer dizer que suas interferências na natureza resultam de habilidades e de um equipamento herdados na natureza. Esse equipamento biológico, essas habilidades, inscritos em seus códigos genéticos, determinam se eles terão asas ou escamas, bem como se terão velocidade ou leveza no deslocamento.

O trabalho entre os gregosO trabalho entre os gregosNa Grécia antiga, a sociedade era dividida entre cidadãos, não-cidadãos e escravos. Na idade Mé-dia, entre senhores feudais e servos.Não-cidadãos, escravos e servos eram considera-dos inferiores, cabendo-lhes as tarefas braçais, ti-das como indignas.Aos cidadãos e senhores feudais cabia a arte degovernar.Embora sem direitos políticos, o servo era donodas ferramentas e do saber-fazer, e dispunha do seu tempo de forma autônoma.

O Trabalho entre os gregosO Trabalho entre os gregos “Todos aqueles que

nada têm de melhor para nos oferecer que o uso do seu corpo e dos seus membros são con- denados pela natu- reza à escravidão.

O trabalho entre os gregosO trabalho entre os gregos A diferença social

entre os homens era natural, não havendo qualquer contradição na divisão que se impunha, entre o trabalho manual e as atividades intelectuais e políticas.

A experiência medievalA experiência medieval

A igreja católica, pregando a adora- ção a Deus, defen- dia o desapego às riquezas terrenas. Preocupada em or- ganizar e manter seu poder temporal.

O trabalho era visto apenas como meio de subsistência, de disci- plina do corpo e de purificação da mente. Assim servia como instrumento de domi- nação social e de con- denação a qualquer re- beldia à ordem insti- tuida.

A experiência medievalA experiência medieval

A experiência medievalA experiência medieval Aos servos cabiam as

atividades agrícolas ou artesanais. Obedecen- do a um ritmo de trabalho próprio da economia de subsis- tência, era permitido aos trabalhadores possuir suas ferramen- tas e dominar o saber técnico da produção.

O trabalho na economia de mercadoO trabalho na economia de mercado Com o advento da

economia de mercado, o trabalhador perde a autonomia de que dis-punha sobre a produ-ção e o tempo.

Ao perder a autonomia o trabalhador é obriga-do a vender sua força de trabalho no merca-do, em troca de um valor.

Livre, porque separa- do da terra, transfor-ma-se em simples mercadoria. Agora é livre para vender a sua força de trabalho.

Formam-se dois tipos diferenciados de ho-mens livres: o capita-lista e o trabalhador assalariado.

O trabalho na economia de O trabalho na economia de mercadomercado

A crise da ordem feudal, fundada na subsistência e na ser- vidão, e o desenvol- vimento do comércio e das atividades ma- nufatureiras organi- zam uma nova estru- tura social: a socie- dade capitalista.

O crescimento do mer-cado não só irá convi-ver por algum tempo com antigas formas de servidão, como fará renascer a escravidão: o trabalho compulsó- rio dos africanos nas colônias da América.

O trabalho na economia de O trabalho na economia de mercadomercado

A ética capitalista do trabalhoA ética capitalista do trabalho

Na ética da sociedade capi- talista o traba- lho é visto como tábua de salvação divi-na.

A ética capitalista do A ética capitalista do trabalhotrabalho

A finalidade principal do trabalho é produzir riqueza

acumulada.

A ética capitalista do A ética capitalista do trabalhotrabalho

O tempo útil do trabalho

produtivo deveria funcionar como

um “relógio moral” que cada indivíduo levaria

dentro de si.

O valor dado ao trabalhoO valor dado ao trabalho O contexto da

sociedade capitalista de mercado definiu um valor para o trabalho: fornecer ao trabalhador o mínimo necessário para sobreviver e procriar novos operários.

O valor dado ao trabalhoO valor dado ao trabalho Para o sistema

fabril, o trabalho produtivo tinha por fim gerar uma riqueza que não deveria ser apropriada pelo trabalhador.

O valor dado ao trabalhoO valor dado ao trabalho As máquinas serviram tanto para o aumento

da produtividade, como para impor a disciplina do

tempo e do trabalho.

““Na razão do mercado, o medo”Na razão do mercado, o medo” As denúncias sobre

as condições miseráveis dos trabalhadores

levaram as classes dirigentes a descobrir que essa situação era

conseqüência do próprio projeto

liberal.

Apogeu do mundo liberalApogeu do mundo liberal O taylorismo e o for-

dismo surgiram como estratégias para do- mesticar o trabalhador. O taylorismo baseava-se em racionalizar a produção e o fordismo foi continuidade do taylorismo que ainda atormenta o trabalha- dor.

Trabalho e alienaçãoTrabalho e alienação O trabalhador não

tem vontade própria sobre o quê e como produzir. O que importa no mercado é a mercadoria que define as condições de vida e de trabalho do trabalhador.

A realização no mercado A realização no mercado consumidorconsumidor

A realização em nossa sociedade é o resultado de muitas riquezas e de poder.

A chance da realização

profissional, é privilégio de poucos,

um sonho para muitos.

A realização no mercado A realização no mercado consumidorconsumidor

A obsessão pelo poder é

uma das principais

doenças das sociedades modernas.

O trabalho e seu percurso O trabalho e seu percurso no ocidenteno ocidente

O homem através de sua inteligência, aprimora a ciência e a tecnologia.

O trabalho e seu percurso O trabalho e seu percurso no ocidenteno ocidente

Enquanto a máquina conquista

o mundo, o homem troca seu

trabalho físico por uma sociedade de

lazer e entreterimento.

O trabalho e seu percurso O trabalho e seu percurso no ocidenteno ocidente

O mundo hoje vive sempre em

progresso e transformações

reais e positivas.

O peso do trabalhoO peso do trabalho A instituição da escra-

vidão na antigüidade, o que não ocorreu nos tempos modernos, não foi uma forma de obter mão de obra barata e nem fins de lucro, mais sim a tentativa de excluir o sabor das condições humana.

O peso do trabalhoO peso do trabalho Não negava que

os escravos pudessem ser

humanos, negava somente o emprego da

palavra homem.

O peso do trabalhoO peso do trabalho Aristóteles justificava a

escravidão como um homem que se apropria de

outro para explorá-lo, para adquirir lucro.

O fim das diferençasO fim das diferençasHoje a nossa sociedade está vivendo a junção do trabalho manual e intelectual, (os dois voltados para a tecnologia). O trabalho manual tende a desaparecer, sendo todo remodelado com a automação dos meios de produção. E o trabalho intelectual também deverá ser reduzido ao máximo pela automação.

O fim das diferençasO fim das diferençasOs trabalhos no campo e nas cidades (agricultura e indús- trias-serviços, respectivamen-te) estão estreitando as suas diferenças, aproximando-se uma da outra.

O fim das diferençasO fim das diferenças O desenvolvimento de

trabalhos na área de maquinários agrícolas e também em pesqui- sas de melhora genéti- ca estão contribuindo para o máximo possí- vel de produção e contudo abastecer os grandes centros de consumo.

Há tambémHá também um estreitamento no que diz um estreitamento no que diz

respeito à comunicação.respeito à comunicação. O homem do campo O homem do campo está cada vez mais próximo dos grandes centros.está cada vez mais próximo dos grandes centros.

A implantação de cabos de fibras óticas e tam-bém de computadores vem aproximar os cen- tros consumidores e produtores, ajudados também pelos meios de transportes cada vez mais modernos e mais ágeis.

Liberdade e necessidadeLiberdade e necessidadeO pensamento é livre e ilimitado, as possibilidades e realização do pensado, no entanto, são circunstanciadas e submetidas a mediações.Existe o paradoxo entre liberdade e necessidade, entre infinitude do desejo e fi-nitude da ação, justamente pela despropor- ção entre o que se quer e o que se pode.Trabalho intelectual e trabalho manual.

Liberdade e necessidadeLiberdade e necessidade O trabalho, que duran-

te a Antiguidade grega se ralizava sob forma geral da escravidão, assume, na Idade Média, a forma geral da servidão. a queda do Império romano provocou mudanças na vida das cidades.

Liberdade e necessidadeLiberdade e necessidade Durante a Antiguidade

grega a preocupação de reafirmar a liberdade do homem no âmbito da necessidade levou a uma visão do trabalho que o considerava indigno e servíl, à medida que atava o homem ao reino da necessidade.

Liberdade e necessidadeLiberdade e necessidade O trabalho não é só

um bem útil ou de que se pode usufruir, mas é um bem digno, ou seja, que corres- ponde à dignidade do homem, um bem que exprime essa digni- dade e que a aumenta.

Liberdade e necessidadeLiberdade e necessidade O trabalho é um bem do

homem porque, median-te o trabalho, o homem não somente transforma a natureza, adaptando-a as suas próprias necessi- dades, mas também realiza a si mesmo como homem e até, num certo sentido, “se torna mais homem”.

Progresso, felicidade e liberdadeProgresso, felicidade e liberdadeO Renascimento, movimento que nasceu com o fim da idade média, revolucionou a Europa medieval e lançou as bases para uma nova concepção do trabalho.Essas transformações, causadas com o Renas- cimento, encontram uma expressão vigorosa e diversificada no plano religioso, no campo econômico, e no terreno filosófico, cuja mais alta contribuição para a reviralvolta na concepção acerca do trabalho se exprimiu na filosofia de Georg W. Friedrich Hegel.

Exploração ou libertaçãoExploração ou libertaçãoO ruido mais forte (da exploração) foi produzido por Karl marx que, ao analisar o modo de produ-ção capitalista, encontra um de seus fundamentos na alienação do trabalho umbilicalmente ligada à existência da propriedade privada.Hoje a humanidade encontra-se no meio de outra grande crise: o desemprego. Enquanto o homem avança para uma situaçao tão almejada, vive a contradição de reduzir postos de trabalho numa velocidade maior do que talvez as sociedades humanas possam suportar sem criar sérios desequilíbrios.

O homem pode voarO homem pode voarO único ser vivo capaz de agir além daquilo que seu equipamento biológico permite de imediato é o homem.É incorreto e enganoso falar em trabalho para descrever atividades executadas por animais.O trabalho é a ação de transformação da natureza e da realidade executada com consciência e liberdade.

Trabalho: produção de Trabalho: produção de objetos e saberesobjetos e saberes

O trabalho é um fazer exclusivo do

ser humano. O trabalho é constitutivo do campo do fazer

humano.

Trabalho: produção de Trabalho: produção de objetos e saberesobjetos e saberes

O homem não é dotado pela nature-za de uma capaci-dade de adaptação limitada às cercas do ambiente. Ele é o mais frágil dos animais.

Parceria, trabalho e lazerParceria, trabalho e lazer Na época moderna, o

homem cultuou o trabalho como o meio pelo qual ele afirmava sua soberania sobre a natureza. Atualmente, época contemporânia, não se culta mais o trabalho, e sim, o tempo livre, o lazer.

Parceria, trabalho e lazerParceria, trabalho e lazer Tudo agora é interpre-

tado em termos de efi-ciência, produtividade. Isso aconteceu e acon-tece, entre outros moti-vos, pelo transborda-mento da racionalidade técnica do mundo da industrialização para todas as outras ins-tâncias da vida.

Um meio para sua existênciaUm meio para sua existência Trabalho, atividade

vital, vida produtiva, esses elementos agora aparecem ao homem como meios para a satisfação de uma necessidade, a de manter sua existência física.

Um meio para sua existênciaUm meio para sua existência Contudo a vida pro-

dutiva é a vida da espécie. Na atividade vital, reside todo o caráter de uma es-pécie, é seu caráter como espécie, e a atividade livre é o caráter como espécie dos seres humanos.

Um meio para sua existênciaUm meio para sua existência O animal identifica-se com

sua atividade vital, ele é sua atividade. O homem, po-rém, faz de sua atividade vital um objeto de sua vontade e consciência. Sua aividade vital é consciente. A atividade vital consciente distingue o homem dos animais e por esta razão ele é um ente-espécie.

Um meio para sua existênciaUm meio para sua existência O trabalho alienado

inverte a relação, pois o homem, sendo um ser auto consciente, faz de sua atividade vital, seu ser, unicamente um meio para sua existên-cia, todavia sua ativida-de é atividade livre.

Um meio para sua existênciaUm meio para sua existência A construçaõ prática de um

mundo objetivo, a mani-pulação da natureza inor-gânica, é a confirmação do homem como um ente-espécie, ou seja, um ser que trata a espécie como seu próprio ser ou a si mesmo como um ser espécie.

Um meio para sua existênciaUm meio para sua existência Os animais em si produzem,

porém, só produzem o estri-tamente necessário a si mês-mos ou aos filhotes. Produ-zem em uma única direção, enquanto o homem produz universalmente. Os animais produzem sob a compulsão de necessidade física e o homem produz a todo e em qualquer momento.

Um meio para sua existênciaUm meio para sua existência Assim, os animais só

constroem de acordo com os padrões e necessidades da espécie a que pertencem enquanto o homem sabe produzir de acordo com os padrões de todas as es-pécies. Assim, o homem constrói também em confor-midade com a lei do belo.

Um meio para sua existênciaUm meio para sua existênciaEnfim é justo que em seu trabalho exerci-do no mundo objetivo, o homem real-mente se comprova como um ente-espécie.O objetivo do trabalho, portanto, é a identificação de vida como espécie do homem, pois ele não mais se reproduz a si mesmo, mas ativamente e em sentido do real, pois assim ele vê seu próprio reflexo em um mundo por ele construído.

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