trabalho de anatomia sobre visão

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Healthcare

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Visão

Docente: Rodrigo Duarte Disciplina: Anatomia HumanaDiscente: Austin, Donizete, Edivani, Georgea, Janaina, Josilaine, Lia e Pauliane

INTRODUÇÃO:

Esse trabalho visa demonstrar os aspectos, funções, localizações e composição do olho humano.O olho é o órgão responsável pelo sentido da visão.Localiza-se na órbita ocular.O olho é revestido por uma membrana de finos vasos sanguíneos.

O OLHO HUMANOO olho humano  tem diâmetro antero-posterior de aproximadamente 24,15 milímetros, diâmetros horizontal e vertical ao nível do equador de aproximadamente 23,48 milímetros, circunferência ao equador de 75 milímetros, pesa 7,5 gramas e tem volume de 6,5 cm³.

PÁLPEBRA SUPERIOR: Localiza-se na parte superior dos olhos, sua principal função é cobrir e proteger os olhos.

CÍLIOS: Localiza-se nas pálpebras e servem para proteger o olho da luz, poeira e outros tipos de poluentes.

CÓRNEA TRANSPARENTE: É a parte anterior transparente e protetora dos olhos, fica na região polar do globo ocular, sua função é focar a luz através da pupila para a retina .As lagrimas que mantêm as córneas úmidas e saudáveis.

ÍRIS COLORIDA: Encontra-se na região anterior da coroide, é a parte colorida dos olhos.

PUPILA: Encontra-se no centro da íris é o orifício por onde a luz penetra no globo ocular.

ESCLERA: É a camada mais externa do olho, é conhecida popularmente como: branco do olho.

PÁPEBRA INFERIOR: Localiza-se na parte inferior do olho e tem a função de cobrir e proteger o olho.

A ANATOMIA DOS OLHOS

As lágrimas não são compostas apenas de água. Numa gota pode haver mais de 60 combinações proteicas, além de minerais e substâncias bactericidas, que protegem o olho de infecções. Quando piscamos, as lágrimas banham os olhos, conservando a córnea úmida. O fluido é drenado pelo canto interno do olho para um saco lacrimal e daí para o nariz.

Os movimentos de cada globo ocular são controlados por seis músculos,

que vêm do fundo da órbita ocular e se liga a superfície externa do globo.

CONJUNTIVA

Membrana transparente que reveste a parte anterior do olho e a superfície interior das pálpebras.

CÓRNEA

É o tecido transparente que cobre a pupila, a abertura da íris. Junto com o cristalino, a córnea ajusta o foco da imagem no olho.

CORÓIDE

Camada média do globo ocular. Constituída por uma rede de vasos sanguíneos, ela supre a retina de oxigênio e outros nutrientes.

CRISTALINO: Corpo de células epiteliais transparentes e flexível, que fica

atrás de íris, a parte colorida do olho. Funciona como uma lente, cujo formato

pode ser ajustado para enfocar objetos em diferentes distâncias, num mecanismo

chamado acomodação.

ESCLERÓTICA: Camada externa do globo ocular. É a parte branca do olho.

Semirrígida, ela dá ao globo ocular seu formato e protege as camadas internas

mais delicadas.

FÓVEA: Porção de cada um dos olhos que permite perceber detalhes dos

objetos observados. Localizada no centro da retina (o revestimento do fundo do

olho), é muito bem irrigada de sangue. A fóvea é parecida com uma cratera, cujo

o centro é preenchido com células cônicas. Estas são receptores que detectam os

raios luminosos e as cores. 

HUMOR AQUOSO: Líquido que se encontra entre a córnea e o cristalino

HUMOR VÍTREO: Líquido que ocupa o espaço entre o cristalino e a retina

ÍRIS: É um fino tecido muscular que tem, no centro, uma abertura circular

ajustável chamada de pupila. A pupila apresenta-se preta porque a maior parte da

luz que entra no olho é absorvida e não refletida para fora. Já a cor da íris é

determinada pelo número de células de pigmentação (melanócitos).

MÁCULA: Ponto central da retina. É a região que distingue detalhes no meio do

campo visual.

PONTO CEGO: Local em que o nervo óptico, ligado ao cérebro, se junta com a

retina. Os vasos sanguíneos que irrigam a retina também deixam o olho a partir

dali. O ponto cego tem esse nome pelo fato de não haver células fotossensíveis

nessa área da retina.

PUPILA: Localizada no centro do olho, semelhante a um círculo escuro.

Controla automaticamente a entrada de luz: dilata-se em ambiente com pouca

claridade e estreita-se quando a iluminação é maior. Esses ajustes que a pupila

faz, permite com que o ser humano enxergue bem à noite e evitam danos à retina

quando a luz é mais forte. Ela também se contrai quando fixamos objetos

próximos, e vice-versa, ajudando assim a dar foco à imagem na retina.

RETINA: A camada mais interna do olho. É uma membrana sensível à luz,

conectada ao cérebro via nervo óptico. Sua função é receber ondas de luz e

convertê-las em impulsos nervosos, que são transformados em percepções

visuais. Para realizar esse trabalho, ela conta com dois tipos de receptores

visuais, os CONES e os BASTONETES.

O corpo ciliar possui três funções: acomodação, produção do humor aquoso e

produção e manutenção das zônulas do cristalino

1- Túnica Fibrosa Externa: Esclerótica (branco do olho)

O revestimento fibroso externo do olho consiste na esclera posterior opaca e na córnea anterior transparente.

Juntas, formam uma cápsula protetora semielástica que envolve o olho que, quando se torna túrgida devido à pressão intraocular, determina a geometria óptica do olho e garante que sua forma não se distorça quando se move.

2- Túnica Intermédia Vascular Pigmentada: Úvea

A túnica média ou vascular do olho é constituída de três regiões: coróide, corpo ciliar e íris.

A coroide é a camada pigmentada e bem vascularizada, da parte posterior do globo ocular que se fixa frouxamente à túnica fibrosa.

Ela é constituída por tecido conjuntivo frouxo contendo numerosos fibroblastos e ricamente suprida por vasos sanguíneos.

3- Túnica Interna Nervosa: Retina

É a túnica nervosa, a mais interna do olho. É constituída por 10 camadas, possui receptores especializados, cones e bastonetes

que fazem a fotorecepção. A retina origina-se do cálice óptico, evaginação do diencéfalo; é formada por uma

camada pigmentar externa originada do cálice óptico. Já da parte interna do cálice óptico origina-se a parte nervosa da retina ou retina

propriamente dita.

Limbo

É a zona de transição da córnea, que é transparente, para a esclera – junção esclerocorneana.

O colágeno da córnea, de homogêneo e transparente, transforma - se em fibroso e opaco.

Está zona é altamente vascularizada, já a córnea é uma região avascular e sua nutrição ocorre por difusão.

Cristalino

O cristalino ou lente do olho é um disco transparente biconvexo e flexível, constituído de cápsula, epitélio subcapsular e fibras do cristalino.

A cápsula é uma lamina basal, contendo colágeno tipo IV principalmente, e glicoproteínas que cobre as células epiteliais e envolve todo cristalino.

Esta estrutura é elástica, transparente e refrata a luz. O epitélio subcapsular está presente apenas na superfície anterior e lateral do

cristalino.

Lente Artificial

Corpo Vítreo

É um gel transparente e refrátil que preenche a cavidade do olho ( camada vítrea ou prostrema) situada atrás do cristalino.

É constituído por 99% de água, eletrólitos, fibras colágenas e ácido hialurônico.

Humor Aquoso

Trata-se de uma substância semi-líquida, transparente, semelhante a uma gelatina incolor.

Esta substância preenche a câmara anterior do olho e, pela sua pressão interna, faz com que a córnea se torne protuberante.

Retina

Cálice óptico

Epitélio cubico simples

Estrutura histológica da parte posterior da retina

Cones e bastonetes

Fóvea

Membrana limitante externa

Membrana limitante interna

Histologia da Pálpebra

Corte da Glândula Lacrimal

Porções secretoras tubuloalveolares Os ductos excretores Vasos sanguíneos

Alguns problemas da visão

A LUMINOSIDADE

A luz entra na superfície dos olhos através da córnea, um disco transparente que é a continuação da esclera.

A luz do meio externo que entra nos olhos atinge a retina, mas antes é modificada em duas etapas:Primeira: A quantidade de luz que chega aos fotorreceptores é moduladas por modificações do tamanho da pupila.Segunda: A luz é focada na retina devido a modificações na forma da lente.

Na luz do sol as pupilas diminuem de diâmetro para aproximadamente 1,5 mm devido ao estimulo parassimpático que contrai o músculo esfíncter (circular) da pupila.

No escuro a dilatação é de até 8 mm, aumentando cerca de 28 vezes a área da pupila.

A dilatação ocorre quando os músculos dilatadores (radiais) da pupila, perpendiculares aos músculos circulares contraem-se sob influência dos neurônios simpáticos

o Quando olhamos a pupila através de um oftalmoscópio podemos observar:

o Retina (com pequenas artérias e veias cruzadas)

o Disco óptico

o Nervo óptico

o Fóvea central (ponto escuro)

o Mácula lútea (anel estreito de tecido)

A LENTE FOCA A LUZ NA RETINA

Quando o raio de luz passa de um meio para o outro (desvio) é denominado de refração, que é influenciado por dois fatores:

1º a diferença na densidade dos dois meios.2º o ângulo no qual o raio de luz encontra a superfície do meio que está passando. A refração ocorre quando a luz passa através da lente, porque a lente é capaz

de mudar a sua forma para focalizar a luz.

A lente possui duas superfícies convexas. Quando raios de luz paralelos passam através de lentes convexas, o único

ponto para onde os raios convergem é denominado ponto focal. A distância do centro de uma lente até seu ponto focal é denominada como

distância focal ou comprimento focal da lente. Quando a luz de um objeto passa através da lente do olho, o ponto focal e a

imagem do objeto devem incidir precisamente sobre a retina para que o objeto seja visto no foco.

Fototransdução

visão é dividida em três passos: - Primeiro a luz que entra no olho é focalizado pelo cristalino na retina. - Depois, os fotorreceptores da retina traduzem a energia luminosa em

energia elétrica. - E por último, envolve as vias neurais e o processamento desses sinais

elétricos.

Há 3 tipos principais de neurônios nas camadas da retina:

Fotorreceptores

Células bipolares

Células ganglionares

Fotorreceptores

Dois tipos principais: Cones: responsáveis pela visão diurna de alta acuidade e pela visão colorida. Tem forma de

cone. Apresentam pigmentos visuais como aeritropsina (vermelho), cianopcina (Azul), e a cloropsina (Verde).

Bastonetes: responsáveis pela visão noturna, monocromática(preto e branco). Tem forma de bastão e apresentam o pigmentos visual rodopsina.

Ambos apresentam a mesma estrutura básica:

1. um segmento externo cuja extremidade toca o epitélio pigmentado da retina;

2. um segmento interno que contém o núcleo da célula e as organelas responsáveis pela formação de ATP e síntese de proteínas;

3. um segmento basal com terminal sináptico que libera o glutamato nas células bipolares.

Células bipolares

Após o neurotransmissor glutamato ser liberado dos fotorreceptores para os neurônios bipolares, o processamento do sinal se inicia.

Há dois tipos de células bipolares: Células bipolares difusas: estas estabelecem sinapses com dois ou mais

fotorreceptores, podendo chegar até seis. Células bipolares monossimpáticas: estabelecem contato apenas com o axônio de uma

célula cone. Essa célula bipolar, por sua vez, estabelece contato, por meio de sua outra extremidade, apenas com uma célula ganglionar.

Elas unem funcionalmente as células dos cones e dos bastonetes às células ganglionares.

Células ganglionares

Continua na porção interna com as fibras nervosas que convergem, dando origem ao nervo óptico

Transmitindo sinais de saída da retina através do nervo óptico para dentro do cérebro.

AREAS DE BRODMANN

A organização citoarquitetonica do córtex humano. 

Definições

O córtex cerebral pode ser dividido em numerosas áreas cito arquiteturais, havendo vários mapas de divisão.

Contudo, a divisão mais aceita é a do alemão Korbinian Brodman, que identificou quase 50 áreas designadas por números denominadas áreas de Brodman

“As áreas de Brodman são muito conhecidas e amplamente utilizadas na clínica e na pesquisa médica” ( Talairach & Tournoux 1988, DeGroot 1994, Singi 1996, Machado1998).

Áreas responsáveis pela visão

Áreas de Brodmann

Área funcional Localização Função              

171 Córtex visual primário;

Margens da cisura calcarina

Visão

18 Córtex visual secundário;

Giros occipitais medial e lateral

Visão; profundidade;

19 Córtex visual terciário, área visual temporal média;

Giros occipitais medial e lateral

Visão, cor, movimento e profundidade;

Área de Associação Visual (em laranja)

Córtex Visual (em verde musgo)

20- Forma visual; memória21- Forma visual; memória37- Percepção, visão, leitura, palavra

Quando se aplicam estímulos visuais, sobretudo se estes são dinâmicos e induzem movimento, podem exigir movimentos oculares, lentos (de perseguição) ou rápidos (sacadicos), podendo ser ativadas áreas corticais relacionadas com o controle dos movimentos oculares, designadamente os campos oculares frontais (área 8 de Brodmann) ou os campos oculares occipitais (áreas 17, 18 e 19 de Brodmann)

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BIBLIOGRAFIA

http://www.laboratoriorigor.com.br/anatomia.html

Centro Universitário de Brasília Faculdade de Ciências da Saúde Estrutura e Funções do Córtex Cerebral (ROCILENE OTAVIANO DOS SANTOS )

JUNQUEIRA, L.C.U; CARNEIRO, J.. Histologia Básica.12ª. Ed., Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1999.

KAWAMOTO, Emília Emi Anatomia e fisiologia humana 3.ed. Atual. e ampl. – São paulo

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