texto : as partes e o todo autor: luiz gonzaga pinheiro música: luzes da ribalta

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Texto : As partes e o todo

Autor: Luiz gonzaga Pinheiro

Música: Luzes da ribalta

Nunca tive sonhos megalomaníacos. Contento-me com a grandiosidade de tudo quanto Deus fez ao meu redor.

Mesmo diante de uma grande montanha procuro por pedras pequeninas, pois vejo nelas uma parte da montanha.

Aprendi que tudo está em tudo. Que a

diversidade é formada por partes que ora se unem e ora

se separam.

Deus, em sua oficina de luzes, junta as pequenas coisas e faz as grandes. Quebra as grandes e faz as pequenas.

Foi pensando assim que descobri na gota de água a filha do oceano, e tive a certeza de que o oceano está em mim, como uma parte da lua ou de Marte.

Que o grão de areia é o coração do deserto.

Que os átomos do meu corpo já habitaram outros corpos, outros mundos, outras dimensões.

Por isso não há além, nem aquém, nem finito nem infinito. Não há mistério, sobrenatural ou paranormal.

As coisas apenas mudam de vibração.

Há diferentes vibrações que separam corpos e eventos.

Mesmo assim o amor com sua elevada vibração faz ilhas entre a energia coagulada. Faz isso não para quebrar regras, mas porque é a regra.

.

Demonstração? Deus está em todos os lugares.

Por isso não tenho desejos de ir até Saturno para conhecer seus anéis. Eles são formados de cristais de gelo como os da minha geladeira.

Se soubermos multiplicar veremos nas mãos de benfeitores amorosos o trabalho de Deus.

Os que buscam fantasmas, milagres, panacéias, longe de casa ainda não entenderam os milagres

de cada dia dentro de si próprios. Procuram distante o ensinamento que está a sua frente.

Onde habita, o homem pode aprender e ser feliz,

ter esperança e entender a vontade divina.

Mas é preciso que seus olhos vejam, sobretudo os detalhes mais pequeninos, pois neles Deus

mostra a Sua gradiosidade e sabedoria.

Que possamos ler os sinais de Deus nas cinzas, no lodo, nos vermes. Só assim entenderemos as estrelas, o infinito, a imensa e luminosa vastidão do Espírito.

Formatação: o caçador de imagens

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