terpenos monoterpeno sesquiterpenos … · absinto Éorigináriadaeuropacentralemeridional...
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RESINAS
São produtos amorfos formados em ductos ou cavidades específicas, sólidos a temperatura ambiente e transparentes ou translúcidos.
Misturas complexas de ácidos e álcoois resínicos, resinotanóis, ésteres e resenos.
Ácidos resínicos → Oxiácidos diterpenoídicos, livres ou na forma de ésteres. Solúveisem soluções aquosas ou alcalinas, formando soluções como sabão ou suspensões coloidais.
Resinotanóis → Álcools complexos de alto peso molecular que reagem com sais deResinotanóis → Álcools complexos de alto peso molecular que reagem com sais deferro conforme os taninos
Resenos → Substâncias neutras complexas com propriedades químicas características.Não formam sais ou ésteres, são insolúveis e resistentes à hidrólises em meio alcalino.Insolúveis em água, solúveis em álcool e solventes orgânicos; baixo ponto de fusão.Produtos finais do metabolismo → Produtos de oxidação dos terpenos.
Métodos de obtenção: Extração da droga com etanol e precipitação da resina em água;separação do óleo das oleoresinas por hidrodestilação.
Óleo-resinas
Misturas mais ou menos homogêneas entre resinas e óleos essenciais.
Podem ser liquidas, sólidas ou semi-sólidas, dependendo da porcentagem dosconstituintes.
Terebintina → Resina sólida obtida de Pinus palustris Miller (Pinaceæ) e de Pinus palustris Miller (Pinaceæ) e de outras espécies de Pinus.
Alto potencial irritante e sensibilizante.
Essência de terebintina =Águarrás.
Gengibre → Rizoma dessecado de Zingiber officinale Roscoe (Zingiberaceæ).
Usado como condimento, estimulante aromático e carminativo. Óleo copaíba
Óleo-gomo-resinas
Misturas mais ou menos homogêneas entre resinas, gomas e óleos essenciais.
Gomas: Polímeros de carboidratos solúveis em água → Podem ser separados facilmente.
Mirra → Obtida de Commiphora molmol Engler, C. byssimica (Berg) Engler
(Burseraceæ), dentre outras espécies do gênero.
Rica em óleo essencial é usada como estimulante, estomáquico e adstringente em produtos de higiene bucal.
Bálsamos
Misturas resinosas de ácido cinâmico, ácido benzóico, ambos ou seus ésteres.São resultantes de lesões sofridas pelo vegetal devido a traumatismos e/ou ação de microorganismos.
Básamo-do-peru → Obtido de Básamo-do-peru → Obtido de Myroxylom pereirae (Royle) Klostzsch
(Fabaceæ).
Usado como rubefaciente, parasiticida e antiséptico de uso tópico, adstringente notratamento de hemorróidas.
Bálsamos
Benjoim → Resina balsâmica obtida de Styrax benzoin Dryander, S. paralleloneurus Perkins, S. tonkinensis (Pierre) Craib et Hartwich, o benjoim-desumatra
dentre outras espécies do gênero Styrax (Styraceæ).
Possui propriedades antiséptica, Possui propriedades antiséptica, estimulante, expectorante e diurético.
Tintura de benjoim composta → Contém benjoim, aloés, estoraque e bálsamo-de tolu.
Importante agente expectorante quando vaporizado e usado como protetortópico (antiséptico).
Maconha –Cannabis sativa Linné Canabinaceae
Histórico:
Planta utilizada para fins medicinais há mais de 4.000 anos
Os chineses e persas preparavam incensos com essa e os empregavam para fins religiosos;
Foi intensamente usada para fins medicinais até o início do século XX;
Passou a ser proibida, pois estava sendo usada indiscriminadamente para alterar o estado de consciência.
Maconha - Cannabis sativa Linné -Canabinaceae
Droga vegetal → Inflorescências dessecadas.
Resina → Haxixe
Brasil → Portaria n° 344/98; atualizaçãoRDC n° 63/07 – ANVISA
Lista E → Lista de plantas que podem originar substâncias
Entorpecentes e/ou Psicotrópicas → Cannabis sativa L.
Lista F → Lista das substâncias de uso proscrito no Brasil
Lista F2 → Substâncias Psicotrópicas →
Tetrahidrocanabinol (THC)
Maconha - Cannabis sativa Linné - Canabinaceae
Composição química: Mais de 60 canabinóides identificados no gênero, sendo o ∆9-tetrahidrocanabinol (THC) o mais potente componente psicoativo.
Outros canabinóides naturais são: ∆8-THC (levemente menos potente que seu isômero), canabinol e canabidiol, ambos desprovidos de atividade psicoativa.
Maconha - Cannabis sativa Linné - Canabinaceae
Farmacologia: O THC liga-se especificamente à receptores canabinoídicos (CB1) no SNC e mimetizam a ação dos canabinóides endógenos, inibindo a liberação de neurotransmissores no coração, bexiga e intestino.
Os receptores CB2 encontram-se em macrófagos do baço estandorelacionados com o sistema imunológico.
Ações farmacológicas:
SNC → Euforia, disforia, ansiedade, agravamento de estados psicóticos, distorção das noções de tempo e espaço, sedação, fragmentação de pensamentos, confusão mental, perda de memória, alteração das funções motoras, analgesia, efeito antiemético, aumento do apetite;
Maconha - Cannabis sativa Linné -Canabinaceae
Ações farmacológicas:
S.Cardiovascular → Taquicardia (doses agudas),bradicardia (uso crônico)
hipotensão devido à vasodilatação periférica.
Emprego Terapêutico → Reino Unido: Maconha, Emprego Terapêutico → Reino Unido: Maconha, THC sintético e derivados sintéticos usados no alívio de náuseas e vômitos de pacientes em tratamento quimioterápico de tumores malígnos e AIDS (não respondem a outros tratamentos) graças à atividade antiemética;
Diversas indicações para o tratamento de glaucoma, asma, enxaqueca, epilepsia, esclerose múltipla, artrite, anorexia, etc.
Maconha - Cannabis sativa Linné - Canabinaceae
Dependência Física → NÃO
Dependência Psicológica → SIM
Identificação Preliminar → Reação com Fast Blue Salt (coloração avermelhada).
Identificação Definitiva:
Aspectos Botânicos → Análise morfológica das Folhas, aroma, observação das sementes,flores.
Maconha - Cannabis sativa Linné –Canabinaceae
Identificação Definitiva:Aspectos Botânicos → Análise morfológica das Folhas, aroma, observação das sementes,flores.
Maconha - Cannabis sativa Linné - Canabinaceae
Análise Química → FBS, CCF ou CG c/ padrão,
Duquenois-Levine (acetaldeído + vanilina).
Maconha - Cannabis sativa Linné
O baseado - que contém algo como 3
mg de THC - funciona como numa
destilação por arraste de vapor: a
fumaça quente, proveniente da combustão da erva na ponta do cigarro, arrasta a fração volátil da erva ao passar pela extensão do baseado, até chegar ao pulmão do usuário.
Com a utilização do bong (cachimbo-d'água), as substâncias hidrossolúveis da fração volátil são eliminadas.
Cannabis sativa
Análise Química → FBS, CCF ou CG c/ padrão, Duquenois-Levine (acetaldeído + vanilina).
Salvia: Salvia divinorum Epling & Jativa (Lamiaceae)
Histórico:
� Planta herbácea pertencente à família Lamiaceae (hortelã), usada em cerimônias religiosas porcurandeiros da tribo mexicana dos Mazatec (Oaxaca, México). Essa planta recebeu este nomedevido suas propriedades alucinógenas, pois acredita-se que facilite o contato com asdivindades. O primeiro registro das propriedades dessa planta se deu em 1939 por Jean BassetJohnson. As preparações tradicionais utilizam de 20 a 80 folhas frescas para extração de umsuco que é misturado a água (preparação de um chá).
Química: Esse vegetal apresenta como constituinte ativo um diterpeno de nome Salvinorina A (0,18% na planta seca).
� Outros: divinatorinas e salvinicinas. Não inscritas na Port. 344/98.
Slavia: Salvia divinorum Epling & Jativa (Lamiaceae)
Identificação: Reagente geral de identificação de diterpenos (proposta: uso do reativo de Ehrlich para detecção do anel furânico); CLAE-EM
Farmacologia:
� Sem ação em receptores de serotonina (5HT2 –LSD);
� Age em receptores de opióides, seletivo parareceptor k. Primeira substâncias não alcaloídica aagir em receptor opióide;
� Mais potente (estado de transe, visionário) doque o LSD (200 a 1000 mg quando fumado);
Slavia: Salvia divinorum Epling & Jativa (Lamiaceae)
que o LSD (200 a 1000 mg quando fumado);
� Os efeitos alucinógenos duram de minutos atéuma hora (menos prolongado do que os do LSD)– fumado: 5 a 10 min; mastigado: 10 a 20 min.Efeitos alucinógenos incluem: visões passadas(infância), lugares, sensação de ser empurrado ede se misturar com objetos. Transe similar ao daioga e de meditação.
� Inibe a motilidade intestinal;
Noz-Moscada: Myristica fragrans L. (Myrtaceae)
Histórico:
� A noz-moscada é a semente dos frutos da árvore da espécie M. fragrans, que é nativa daIndonésia. Tem sido usada desde longa dada como condimento. Foi bastante valorizada naIdade Média devido suas propriedades conservantes dos alimentos. Até início do Século XVIos europeus desconheciam a localização exata dessa planta. Somente após expediçõesportuguesas em 1512 à Ilha de Banda, na Indonésia, o mundo ocidental passou a conhecer aprocedência da noz-moscada. A árvore das noz-moscada é bastante frondosa, podendoatingir de 10 a 15 m.
Prof. Dr. Davyson Moreira
Química:
� As sementes de M. fragrans L. são ricas em miristicina (2-10%) e elemicina (0-3,2%),ambos arilpropanóides.
Farmacologia:
Noz-Moscada: Myristica fragrans L. (Myrtaceae)
� O componente ativo da noz moscada (miristicina) produz efeito alucinógeno. Em dosesbaixas as sementes moídas não produzem qualquer efeito central. No entanto, seconsumida em maior quantidade (10-40 gramas / ~2-8 colheres de chá) pode produzirefeitos alucinógenos sutis;
� Em doses mais elevadas (60 gramas ou mais / ~12 colheres de chá ou mais) tornam-semuito perigosas, já que produzem delírios, convulsões, palpitações, desidratação, dorgeneralizada;
� Seu efeito parece estar associado ao das anfetaminas (inibição da MAO,
serotonina no SNC). DL50 em gatos (via oral) = 400mg/kg.
Identificação: CG-EM; CCD com padrão.
A A. absinthium também conhecida comoabsintoÉ originária da Europa central e meridionale norte da África e Ásia Central.
Absinto
significa
Absinto (Losna): Artemisia absinthium L. (Asteraceae)
αααα-thujona ββββ-thujona
sem doce
alusão ao
sabor amargo
αααα-thujona ββββ-thujona
A droga é composta
folhas e sumidades floridas
sendo colhidas no momento que a flor está para desabrochar.
Química:
� Planta rica em princípios aromáticos, principalmente αααα-thujona, além deabsintina (responsável pelo sabor amargo) e anabsintina.
Absinto (Losna): Artemisia absinthium L. (Asteraceae)
αααα-thujona ββββ-thujona
Farmacologia:
� O componente ativo (α-thujona) age por bloqueio não competitivo dos receptorescerebrais de GABA do tipo A, dependentes do canal cloreto. O efeito final é umadepressão do SNC. O álcool potencializa este efeito;
� Como planta digestiva e aperitiva, sua ação se dá pelo estímulo à salivação e àprodução de sucos gástricos e, por essa mesma razão, não é recomendada para pessoasque apresentam problemas como úlceras e gastrite.
Identificação: CG-EM; CCD com padrão thujona e revelação com vanilina sulfúrica.
αααα-thujona ββββ-thujona
Absinto (Losna): Artemisia absinthium L. (Asteraceae)
ββββ-thujona
Os consumidores de absinto estão expostos a uma dupla ação tóxica: a correspondente ao álcool e a reportada à tujona.
ββββ-thujona
Reações de IdentificaçãoTerpenos e Esteróides
Reação de Liebermann-Burchard → Anidrido acético + ácido sulfúrico concentrado
Cor vermelha que vira rapidamente para violeta, castanho e, por fim, azul esverdeado
Esteróides → Coloração azul-esverdeadaTerpenos → Coloração avermelhada
Reação de Salkowsky → Ácido sulfúrico concentradoSolução amarela fluorescente
Reação de Hirschsohn → Sol. aquosa de acetato de cobre 1%Formação de sais de cobre dos ácidos resínicos, solúveis em éter de petróleo
Cor verde
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