teorias sociológicas na história da humanidade

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TEORIAS SOCIOLÓGICAS NA HISTÓRIA DA HUMANIDADE. CURSO DE ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS - UNIVERSIDADE ESTADUAL VALE DO ACARAÚ - UVA - CAMPUS AVANÇADO DE QUIXERAMOBIM - CEARÁ

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A sociedade é um complexo entrelaçamento de todos os intricados padrões

de relações sociais humanas; um homem poderá atuar de um modo econômico,

ou de um modo religiosos, ou de um modo político

– mas continua sendo um homem em relação com outros homens

e as suas atividades têm esse foco comum.

Poderemos estudar essas relações sociais isoladamente, em certa medida, a fim de elaborar

as nossas bem arrumadas tabelas estatísticas e os nossos dados sociológicos.

Entretanto, quaisquer juízos finais formulados

na base desses dados, a respeito de causa e efeito,

devem estar atentos à totalidade das relações e não apenas a uma ordem destas.

(Morrish, 1975, p. 17)

A sociedade e as relações sociais

vistas por esse ângulo, nos levam a compreender

uma outra questão de fundamental importância

na vida das criaturas humanas.

A influência das coisas sobre os homens, já pelos processos, já pelos resultados,

é diversa daquela que provém dos próprios homens.

Ação dos membros de uma mesma geração, uns sobre os outros,

difere da que os adultos exercem sobre as crianças e adolescentes.

(Durkheim, 1973, p. 330)

EDUCAÇÃO

a cultura capitalista põe a ciência em destaque, mostrando que a vida moderna

só pode ser entendida pela ótica dos métodos científicos

e, com isso, a educação deixa de refletir apenas

os valores religiosos como no tempo da sociedade feudal

para ter a ciência como base.

Refletindo sobre tudo o que foi dito anteriormente

e olhando as sociedades contemporâneas,

Será nesse contexto ideológico da nascente sociedade industrial

que se manifesta instituição responsável por essa educação:

ESCOLA

a

(Meksenas, 1988, p. 30)

EDUCAÇÃO:um objeto de estudo para a

SOCIOLOGIA

O que diz Émile DURKHEIM?(1973, pp. 89, 90 e 91)

Quer se trate dos fins, a que vise, quer se trate dos meios que empregue,

é sempre às necessidades sociais que ela atende;

são idéias e sentimentos coletivos o que ela exprime.

EDUCAÇÃOEDUCAÇÃO

É, pois, ao estudo da sociedade que o pedagogo deve voltar-se, pois somente nele encontrará

a razão de ser de suas especulações.

que as sociedades contemporâneas

têm experimentado, e estão para experimentar,

necessitam de transformações correspondentes nos planos de educação.

As transformações profundas

Não se trata de realizar idéias formadas,

mas de encontrar mesmo idéias que nos guiem.E como descobri-las

se não remontarmos até a origem mesma da vida educativa,

isto é, à evolução da vida social?

É à sociedade, pois, que devemos interrogar;

são as suas necessidades que devemos conhecer,

porquanto a elas é que nos cumpre atender.

Jamais a cultura sociológica

foi tão necessária ao educador como hoje.

E, segundo Ivor Morrish,(1975, p. 231)

A sociedade não é composta de um certo número de instituições

em completo isolamento umas das outras,

embora seja verdade que algumas tendem a ser mais isoladas

do que outras.

Do mesmo modo, a escola não dever ser vista

isolada do resto da sociedade,

embora algumas escolas e alguns tipos de escolas estejam mais envolvidos

do que outros na comunidade total.

em nossa sociedade, é uma instituição artificial estabelecida

para fins de socialização e transmissão de cultura,

deve ter relações com as organizações políticas e quase políticas que, quer através do governo central

ou da administração local, controlam as formas

e os meios de educação formal.

À medida que a escola,

IDEOLOGIA e

EDUCAÇÃO

POSITIVISMO:a visão de DURKHEIM

(1858-1917)

Vivendo numa sociedade em desordem, ele preocupou em buscar a ordem das coisas.

A sociedade é um imenso CORPO SOCIAL.Se toda a anatomia social funcionar bem,

o corpo todo será saudável.

FUNCIONALISMO

Para DURKHEIM

A sociedade

é constituída

de instituições.

Cada instituição

tem uma função.

Elas se

completam.

uma sociedade é saudável quando suas instituições funcionam harmonicamente.

E isso só será possível se houver

Portanto,

uma consciência coletiva: moral social,divisão do trabalho social,

solidariedade orgânica.Valores e ideais compartilhados por todos

como corretos e verdadeiros.

Uma sociedade enferma precisa de um sociólogo, o médico da sociedade.

Tarefa do sociólogo

Diagnosticar os males da sociedade:observar a moral social, analisá-la, classificá-la

e propor um plano de regeneração.

E à ESCOLA, cabe fazer o quê?

Elemento adaptador e normalizador básico

na integração indivíduo-sociedade.

Socialização metódica das novas gerações.

Diante da diversidade, constituir um ser social.

A educação perpetua e reforça no indivíduo um modo de ser fundamental para a vida coletiva.

Esse modo de ser, de ver

e de ler o mundo

é

IDEOLOGIA

Em posição oposta a Durkheim,

encontra-se o pensamento deKARL MARX

e Frederico Engels

MATERIALISMO DIALÉTICO

O materialismo dialético e histórico é o método de investigação

da vida em sociedade.

Concepções formuladas a partir da análise da sociedade capitalista.

Daí, como conseqüência, o pensar crítico a educação e a escola capitalista.

KARL MARX(1818-1883)

Nesse sentido,

IDEOLOGIA

Sistema de opiniões, de idéias e conceitos professados por uma classe

ou por um partido político.As opiniões políticas, a filosofia, a arte,

a religião, constituem formas da ideologia.

toda ideologia é o reflexo da existência social, do sistema econômico

que predomina em determinado momento.

Numa sociedade de classes, a ideologia é ideologia de classe: exprime e defende os

interesses da classe dominante.

Para MARX,

Consciência, idéias e valores resultam das relações sociais.

Assim,

a classe dominante utiliza os meios de comunicação

de massa, por exemplo, para impor suas idéias e valores

como sendo os únicos e verdadeiros, na tentativa de fazer com que todos pensem,

olhem e lêem o mundo a partir de seus valores.

A

está entre os meios utilizados pela classe dominante para inculcar suas idéias e

valores.

EDUCAÇÃO

Nas sociedades capitalistas,regras de funcionamento das escolas, conteúdos e propostas pedagógicas

reproduzem as desigualdades produzidas pela própria sociedade.

EDUCAÇÃOe

classes sociais

Para encontrar uma educação

absolutamente homogênea

e igualitária, seria preciso remontar até às sociedades pré-históricas, No seio das quais não existe diferenciação - ao menos em teoria.

Para DURKHEIM

(1973, p. 77)

Mas essa espécie de sociedade não representa senão um momento ideal na história da humanidade.

AindaDURKHEIM

(1973, pp. 75 e 76)

Até bem pouco – e ainda hoje as

exceções podem ser contadas – os pedagogistas

estavam quase todos de acordo em ver,

Admitia-se que houvesse uma natureza humana, cujas formas e propriedades seriam determinadas uma vez por todas;

e o problema pedagógico consistiria em verificar de que modo a ação educativa deveria exercer-se,

sobre a natureza do homem, assim definitiva.

na educação, um fenômeno eminentemente individual.

Infelizmente, essa concepção da educação se acha em contradição formal com tudo quanto nos

ensina a história; não se aponta só povo, com efeito, que a tenha posto em prática.

Não vemos, ainda hoje, a educação variar, com as classes sociais

e até mesmo com o habitat?

A educação varia de uma casta a outra

A da cidade não é a do campo, a do burguês não é a do operário.

Numa sociedade dividida por classes sociaisem contradição e conflito,

temos uma educação e uma escola

que reproduzem a divisão e o conflito.

(MEKSENAS, 2007, p. 68)

No entendimento de Karl MARX,

toda educação é de classe, pois a educação

que a classe empresarial recebe

é diferente daquela da classe trabalhadora

(Apud. Meksenas, 2007, p. 68)

Educados para dirigir

Disciplinados e adestrados

Desse modo,a escolaridade para a classe trabalhadora tem

dois objetivos:

Ipreparar

a consciência do

Indivíduo para perceber apenas a visão de mundo

da classe empresarial como correta;

II

preparar o indivíduo

para o

trabalho.

O conhecimento é fonte de poder; a partir do conhecimento,

é possível dominar mais facilmente outra pessoa;

faz sentido que em nossa sociedade a classe empresarial tenha acesso

às melhores escolas enquanto aos trabalhadores reste apenas

o acesso àquele conhecimento parcial que lhe garanta a condição de dominado

‘eficiente’.

(MEKSENAS, 2007, p. 68)

KARL MARXAlemanha (1818-1883)

• Marx nasceu numa família de classe média. Seus pais eram judeus que tiveram que se converter ao cristianismo em função das restrições impostas à presença de membros de etnia judaica no serviço público.

Principais obras: Manuscritos econômico-filosóficos (Ökonomisch-philosophische Manuskripte), 1844; A Guerra Civil na França; Crítica da Filosofia do Direito de Hegel; A Sagrada Família (Die heilige Familie), 1845; A Ideologia Alemã (Die deutsche Ideologie), 1845-46; Miséria da Filosofia (Das Elend der Philosophie), 1847; Manifesto do Partido Comunista (Manifest der Kommunistischen Partei), 1848; ENTRE OUTROS.

• Crítica radical ao capitalismo: antagonismo, contradição e transitoriedade.

• Explicação da realidade na totalidade – macrosociologia

• Teoria ligada à prática/ciência ligada aos interesses de classe – Relação sujeito-objeto.

Visão de Sociedade

Visão de Sociedade

• Conhecimento = instrumento político para a transformação.• Foco de pensamento: contradições do capitalismoa) luta de classes X harmoniab) divisão do trabalho gera exploração, antagonismo e alienação

Visão de Sociedade

c) Burguesia X proletariado- dominação econômica (meios de produção)- dominação política (Estado)-dominação cultural ( ideologia, valores)

• De acordo com Marx, o motor da história é a eterna luta de classes, entre aqueles que detêm os modos de produção e aqueles que possuem apenas a força de trabalho para vender.

• De acordo com Marx, com o Capitalismo há o desvirtuamento do trabalho humano com a conseqüente servilização do proletário.

Luta de Classes e o Trabalho

• O capitalismo, segundo o pensamento marxista, pode ser apontado como responsável pelo aumento das desigualdades sociais, à medida em que concentra os meios de produção e de aquisição de capital nas mãos de pouco, deixando uma grande massa de despossuídos que se vêem obrigados a vender sua força de trabalho para sobreviverem.

Ou seja:

“Quanto mais aumenta o capital produtivo, tanto mais se estendem a divisão do trabalho e o emprego da máquina, quanto mais a divisão do trabalho e o emprego do maquinismo aumentam, mais a concorrência entre os operários cresce e mais se contrai seu salário.”

“A parte do capital, o lucro, sobe na mesma medida em que a parte do trabalho, o salário, baixa, e vice-versa.”

Marx

O Capitalismo

A sociedade civil é vista pela teoria marxista como uma construção cuja base é a economia.

A organização da produção econômica é o fim da sociedade, que se concretiza por meio de instituições sociais, como a família, igrejas, escolas, polícia etc.

Dentro do sistema capitalista, as instituições sociais são utilizadas como ideologia para a opressão dos trabalhadores.

Capitalismo e a Sociedade Civil

“Por burguesia entende-se a classe de capitalistas modernos, proprietários dos meios de produção social, que empregam o trabalho assalariado. Por proletários compreende-se a classe dos trabalhadores assalariados modernos que, privados de meios de produção próprios, se vêem obrigados a vender sua força de trabalho para poder existir.”

(Marx)

Burguesia e Proletariado

A revolução proletária levaria a um regime intermediário e de caráter provisório, a ser conhecido como “ditadura do proletariado”.

Nesse momento, passando de despossuídos a detentores do poder, o proletariado trataria de arrancar pouco a pouco o capital das mãos dos burgueses, centralizando os instrumentos de produção nas mãos do Estado para, enfim, chegar ao comunismo completo, em que os meios de produção serão repassadas a associações.

Revolução do Proletariado

O Materialismo histórico-dialético

É a filosofia fundamentada por Karl Marx e Friedrich Engels (1820-1895), que visa explicar como se formaram as classes sociais e, posteriormente, o Estado que possui dois momentos, a saber:

1º Momento: surge para evitar ou amenizar o conflito entre classes;

2º Momento: torna-se parcial, representando os interesses das classes dominantes e servindo como aparelho de coerção contra as classes dominadas.

Em seguida, provar que a história da humanidade é uma história de luta de classes.

O Materialismo histórico-dialético

Opõe-se as concepções idealistas de Schelling, Fichte e principalmente, Hegel.

● Para os idealistas, em específico Hegel, o real é guia e fundamento do pensar na história e as contradições ocorrem naturalmente.

● Para Marx o real também é guia e fundamento do pensar, mas as contradições históricas não ocorrem naturalmente, elas são provocadas pela diferença econômica de classes.

O Materialismo histórico-dialético

A realidade imaterial: que se refere ao nível político-ideológico, comumente chamado de Superestrutura. É constituído:

● pela estrutura jurídico-política representada pelo Estado e pelo direito.

● pela estrutura ideológica referente às formas de pensamento, sentimento e consciência social, tais como:

▪ Filosofia; ▪ Literatura; ▪ Estética;

▪ Ciência; ▪ Religião; ▪ Moral;

▪ Arte; ▪ Educação; ▪ Música.

O Materialismo histórico-dialético

Modos de produção da vida material

Refere-se a infra-estrutura, que é um composto de força produtivas e relações sociais de produção.. Ou seja, é a maneira pela qual os homens obtêm seus meios necessários de existência material – comumente chamado por Marx de econômica.

Ou...

Refere-se a determinado estágio de desenvolvimento das forças produtivas, que por sua vez, determinam as relações sociais de produção em um dado momento histórico.

Logo: Modo de produção = forças produtivas + relações sociais de produção = Infra-estrutura

O Materialismo histórico-dialético Forças produtivas: é a relação do ser humano com a natureza no esforço de produzir a própria existência – isto é, relação dialética entre homem e natureza, que permite desenvolver instrumentos, ferramentas etc.

Homem trabalho Natureza

Trabalho: Ação humana transformadora da natureza que visa suprir as necessidades materiais.

Relações sociais de produção: é a relação dos indivíduos entre si - isto é, é a relação dialética entre homem e homem, que pode ser de dois tipos:

● explorador-explorado;

● solidariedade e respeito recíproco.

Homem um age sobre o outro Homem

Formas de ação entre os indivíduos

O Materialismo histórico-dialético

Tipos de modo de produção:

Comunismo ou sociedades primitivas: os seres humanos se unem para enfrentar os desafios da natureza hostil e dos animais ferozes. Os meios de produção, as áreas de caça, assim como os produtos, são propriedades comuns, isto é, pertencem a toda a sociedade. A base econômica determina certa maneira de pensar peculiar, em que não há sentimento de posse, uma vez que não existe propriedade privada.

Aspectos fundamentais das sociedades primitivas:

▪ Não há sentimento de posse;

▪ A propriedade é comum.Continuação...

O modo de produção patriarcal: surge quando se inicia a domesticação de animais e se desenvolve a agricultura graças ao uso de instrumentos de metal e à fabricação de vasilhas de barro, o que possibilita fazer reservas. Quais as conseqüências das modificações das forças produtivas? Alteram-se as relações de produção e o modo de produção: aparece uma forma específica de propriedade (a propriedade familiar); diferenciam-se funções de classeclasse (autoridade do patriarca, pai de família); muda o direito hereditário, ao se substituir a filiação materna pela paterna.

Continuação...

Aspectos fundamentais da produção patriarcal:

▪ Surge a classe como hierarquia social;

▪ Surge a propriedade familiar em sentido amplo;

▪ A produção é para subsistência.

O Materialismo histórico-dialético

Tipos de modo de produção:

O modo de produção escravista: decorre do aumento da produção além do necessário para a subsistência, o que exige o recurso de novas forças de trabalho, conseguidas geralmente entre prisioneiros de guerra, transformados em escravos. Com isso surge a propriedade priva dos meios de produção, e a contradição entre senhores e escravos, como exemplo da primeira forma de exploração humana.

Aspectos fundamentais da produção escravista:

▪ Surge, pela primeira vez na história, a classe como modo de exploração humana;

▪ Surge a propriedade privada, devido a produção excedente;

▪ Ocorre a separação entre trabalho intelectual e trabalho manual.

Continuação...

O Materialismo histórico-dialético

Tipos de modo de produção:

Continuação...

O modo de produção feudal: a base econômica é a propriedade dos modos de produção pelo senhor feudal. O servo trabalha um tempo para si e outro para o senhor, o qual, além de se apropriar de parte da produção do servo, ainda lhe cobra impostos pelo uso comum do moinho, do lagar etc.

Aspectos fundamentais da produção feudal:

▪ Permanece a classe como modo de exploração humana;

▪ Permanece a propriedade privada, devido a produção excedente;

▪ Surge o burguês, habitante dos burgos, isto é, dos arredores das cidades, que dentre os servos são os que se dedicam ao artesanato e ao comércio, e que consegue aos poucos a liberdade pessoal e a das cidades.

O Materialismo histórico-dialético

Tipos de modo de produção:

O modo de produção capitalista: é a nova síntese que surge das ruínas do sistema feudal, ou seja, da contradição entre a tese (senhor feudal) e a antítese (servo). Neste contexto, para Marx, o movimento dialético pelo qual a história se faz tem um motor: a luta de classes. Chama-se luta de classes ao confronto entre duas classes antagônicas quando lutam por seus interesses de classe. No modo de produção capitalista, a relação antitética se faz entre o burguês, que é o detentor do capital, e o proletário, que nada possui e só vive porque vende sua força de trabalho.

O Materialismo histórico-dialético

Tipos de modo de produção:

Aspectos fundamentais da produção capitalista:

▪ Permanece a classe como modo de exploração humana;

▪ Permanece a propriedade privada, devido a produção excedente;

▪ Ocorre a consolidação do Estado moderno ou burguês (Estado-nação), como aparelho coercitivo;

▪ Cria-se a alienação na produção, que é o estranhamento [o produtor deixa de se reconhecer no que produz] do trabalhador diante da mercadoria que ele produziu – a esse processo Marx chama fetichismo da mercadoriafetichismo da mercadoria;

▪ Intensifica-se a mais-valia.mais-valia.

O Samba da Mais-valiaSíntese de muitas determinaçõesA realidade social é feita de contradiçõesMas a árvore não pode esconder o arvoredoVem o grande analista, revela o segredoda acumulação de capital É mais-valia pra cá, É mais-valia pra lá.Capitalismo é selvagem, É global.É mais-valia pra cá, É mais-valia pra lá,Tempo roubado do trabalho social. Mercadoria é alienação,Trabalho, salário: a danaçãoA grana diz ‘trabalho sozinha’,A fórmula é DMD’. Síntese de muitas determinaçõesA realidade brasileira é feita de contradiçõesMas o grande analista indicou o caminhoNinguém pode vencer essa luta sozinho.É luta de classes e coração.

Tem a novela, meu bemE tem a Xuxa, também.Proselitismo tem no Jornal Nacional.

O Samba da Mais-valiaTem desemprego, meu bemE tem a dengue, também.Desigualdade e tortura federal

No Brasil todo foi um ti-ti-tiTodo mundo pensandoDo Oiapoque ao Chuí Mas agora é a hora da transformação,O carnaval traz nossa revolução. Síntese de muitas determinaçõesA realidade social é feita de contradiçõesMas a árvore não pode esconder o arvoredoVem o grande analista, revela o segredoda acumulação de capital. O manifesto falou, o comunismo escutou:Tem que seguir o movimento popular.O grande mestre mostrou,A grande escola ensinou:Dizer o samba no pé, se revoltar Lá no rio vermelho, Na FilosofiaDescobrir o pandeiro, a cuíca, a magia.Mas agora é a hora da transformação:O carnaval traz nossa revolução

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