tendências, cenário e expectativas do setor para 2016

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TENDÊNCIAS, CENÁRIO E EXPECTATIVAS DO SETOR PARA 2016

CENÁRIO ECONÔMICO 2016/2017

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Cenário econômico 2016/2017

2015 2016 2017Taxa de câmbio R$ 3,90 – R$ 4,00 R$ 3,60 – R$ 4,10 R$ 3,80 – R$ 4,20PIB -3,2 a -2,8% -2 a -1% 2,0 a 2,5%Inflação (IPCA) 9,5 – 10% 6,5 – 7% 5 – 6%Selic 14,25% 11,5 – 13% 9 – 11,5%Desemprego - 10% -

Fonte: IBGE/BANCO CENTRAL/SANTANDER 5

Cenário econômico 2016/2017

Apesar do cenário político confuso, está claro que alguma medidas impedem o agravamento da crise:a) Redução da oferta de crédito pelos bancos públicosb) Aperto monetário internoc) Correção substancial dos preços de eletricidade e combustível (redução de

subsídios)d) Contenção de gastos e aumento da arrecadação de impostos, medidas que podem

impactar em 2% do PIB (caso contrário teríamos um superávit primário menor)

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Cenário econômico 2016/2017

Se não houver apoio ao ministério da fazenda e do planejamento esta situação pode regredir, algumas medidas são urgentes:a) Reforma da seguridade socialb) Revisão da correção do salário mínimoc) Reavaliar e corrigir distorções nos programas sociaisd) Aumento de impostos de emergência (de 2% do PIB nos próximos 2 anos)

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O cenário político atual não é compatível com estas medidas

Cenário econômico 2016/2017

A inflação para 2016:

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Índices 2015 2016

IPCA 10% 7%

Preços livres 8,3% 7,1%

Controlada 15,9% 6,5%

Comida 10,1% 9%

Serviços 8,4% 6%

Industria 6,8% 7,5%

Cenário econômico 2016/2017

Indicadores macroeconômicos e seu impacto no negócio:

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Indicadores Comentários Desemprego A expectativa é que encoste nos 10%. A cadeia da indústria automobilística foi a que teve o maior

impacto (2015), reduzindo o nº de refeições em mais de 10%.Para 2016 pode impactar no emprego de cadeias não atreladas ao mercado externo. Podemos prever uma nova redução no nº de refeições em torno de 10% sobre 2015.

PIB PIB de -3,2 a -2,8% em 2015, sendo que o PIB de serviços no 1º semestre não teve uma queda tão forte como os outros setores.Em 2016 o que pode segurar o PIB é o setor do agronegócio. Os mais prejudicados serão o PIB de serviços. Expectativa de -1 a -2% de PIB.

Inflação A inflação deve perder forçar a partir de maio de 2016, com previsão de 6,5 a 7%. É um parâmetro muito importante já que envolve a correção de preço das refeições.Na área de alimentação a queda não será tão relevante (de 10% em 2015 para 9% em 2016).

AS SAÍDAS ESTÃO “DENTRO DE CASA”MATÉRIA PRIMA

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Matéria prima – compras

É o principal custo da operação, temos uma mudança na visão deste tema:

Conceito de custo x benefícioPreço nominal não é mais o parâmetro para indicar se está comprando bem ou não. O conceito de custo x benefício envolve profundamente o conhecimento dos produtos, seus atributos, benefícios e rendimento.Para comprar corretamente é necessário ter o índice de perda bem claro, exemplo é o frango desfiado x frango in natura, desde o processo de descongelar, perda no processamento, mão de obra, etc.A proteína bovina, pelo seu impacto no custo da refeição, merece toda atenção. Empresas compram bifes (mecanicamente porcionados/cortados) em condições mais econômicas que fazer no local manualmente.

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Matéria prima – compras

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Estudos realizados em restaurantes comerciais indicam diversos tipo de perdas:

É impraticável ter um sistema de cotação (compras) adequado se não tiver claro o mapa de perdas na operação.

Tipo % de perdaCarne bovina 15 a 25%Carne suína 12 a 18%Ave/frango 15 a 20%Pescados 35 a 45%

Pergunta: Você já fez algum estudo de perdas???

Matéria prima – compras

Produtos semi prontosProdutos “inteligentes” que economizam processos, tempo e mão de obra. Podemos citar:• Molhos em pó (tomate, branco, etc)• Café com leite pronto• Etc

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Matéria prima – compras

Conceito de desenvolvimento de fornecedoresEste conceito cresce em importância nos dias de hoje, ele pode ser visto como:• Aliança com produtores locais/regionais• Desenvolvimento de produtos com vantagens competitivas• Desenvolvimento de novas embalagensPara que este tipo de trabalho aconteça, é preciso ter uma equipe “antenada” nas necessidades da operação e que trabalhe em conjunto com a indústria.

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Matéria prima – compras

Pesquisa de sondagemEntrevistamos 23 empresas de alimentos e bebidas e somente 22% já foram procuradas alguma vez para desenvolver novas opções de produtos ou embalagens.Atenção:O segmento tem volume para justificar a escala de produção. Visita técnica não é trabalho de desenvolvimento.

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Matéria prima – compras

Leilões reversoFerramenta utilizada por algumas empresas, mas é necessário cautela, já que um leilão sem uma boa explicação, gestão e garantias pode ser muito ruim para a empresa.Os fornecedores correm deste tipo de venda. O mais barato não é o menor preço!

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Matéria prima – compras

Produtos congeladosProdutos prontos congelados, produzidos em épocas de grande oferta de matéria prima relevante. Exemplo: Bife ao molho madeira, strogonoff, etc.É uma tendência que começa a crescer, muitas vezes vale a pena “congelar” preços tendo capital de giro que permita estas saídas.Algumas empresas desenvolveram este tipo de fornecedor (que é muito escasso).

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Matéria prima – compras

Fidelização de fornecedorVocê precisa dar um sentido de parceria com relação ao fornecedor. Ele precisa entender que você não é só uma parceria de ganha e perde.

Questão:Quantas vezes você chamou os seus fornecedores para comentar, discutir o momento econômico? Apresentar novos projetos e os desafios envolvidos? Recursos envolvidos?

Fornecedores querem e desejam relações de longo prazo e transparência.

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MÃO DE OBRA

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Mão de obra

É um custo relevante, porém é mais que um custo, é uma vantagem/desvantagem competitiva e estratégica na operação.Você pode comprar nas melhores condições possíveis mas, se a sua mão de obra não for adequada/qualificada, tudo pode ser perdido.A redução do ticket está obrigando as empresas a reduzir o nível salarial, comprometendo a qualidade da mão de obra.A mão de obra é a saída para o ganho de produtividade, o uso correto das ferramentas e equipamentos disponíveis para a operação.

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Enxugar o quadro sem qualificar, sem aumentar a produtividade é suicídio empresarial

ÁREA OPERACIONAL

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Área operacional

PRODUTIVIDADE NA COZINHA PROFISSIONALComparativo entre uma cozinha com cocção tradicional e uma cozinha com fornos

combinados e resfriadores rápidos

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Área operacional

Análise do cenário atual Falta de tempo / escassez de colaboradores Falta de espaço de trabalho Pouco controle / preparação com antecedência Despesas altas com insumos/ inflação Crise agua e energia

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Área operacional

Uma reflexãoMapa do desperdício:

5% desperdício / Armazenamento15% desperdício / Resto cliente

80% desperdício / Produção

Estudos revelam que em média jogamos fora 0,335 kg de comida por cliente

Área operacional

Sistema pronto – A cozinha de antecipação

Área operacional

Conceito Equipamentos rápidos e de múltiplas funções Espaços reduzidos / áreas “multiuso” Segurança alimentar Equipe otimizada e multidisciplinar Economia de tempo e insumos Redução significativa do desperdício Produção desvinculada do horário de consumo

Área operacional

Objetivos econômicos - Economia em insumosCONSUMO GÁS/ENERGIA CONSUMO ÓLEO

FOGÃO/FORNO CENTRAL DIFERENÇA N. DIFERENÇA % FOGÃO/FORNO CENTRAL DIFERENÇA N. DIFERENÇA %

Filé de Frango milanesa (20 kg) 1125 g 170 g 955 g 84,90% 2240 g 1600 g 640 28,6%

Frango assado (coxa sobre coxa 20 kg) central e fritura 1950g 400 g 1550 g 79,50% 9,2 l - 100%

Hambúrguer (20 kg) central e chapa 5600 g 600 g 5000 g 89,28%

Coxão duro (central e fogão - 20 kg) 1950 g 1300 g 670 g 33%

Steak Frango (central e fritura - 20 kg) 1125 g 600 g 525 g 46,70% 753 g (3250g) 100%

Batata pré-frita congelada (20 kg) 1950 g 600g 1350 g 69,20% 2776 g (6440g) 100%

Área operacional

Objetivos econômicos - Economia de espaçoUma cozinha normal para 600 refeições utilizaria: 02 caldeirões, 02 frigideiras basculantes, 02 fritadeiras, 02 char broiler, 01 fogão de

06 bocas e 02 chapasA mesma cozinha utilizando o Smart System diminuiria este número para: 01 caldeirão, 01 frigideira basculante, 01 fritadeira, 01 char broiler e 01 fogão de 02

bocas

Área operacional

Objetivos econômicos - Economia de MDO

Produção52%

Atendimento

48%

Sistema pronto

Produção65%

Atendimento35%

Convencional

Benefícios: Redução de mão-de-obra Qualidade de vida aos colaboradores Qualidade e segurança alimentar

Área operacional

Principais economias - Fritura

6 litros de óleo

200 porções

Processo convencional

Processo fornos

1 litro de óleo

Ganho de R$ 14,00 /dia ou R$ 4.200 por ano

200 porções

Área operacional

Principais economias – Forno combinado Processo

convencionalProcesso

Forno combinado

20 minutos X 300 dias = 6.000 minutos, significa gastar 100 horas/ano adicionais. Se um funcionário de R$ 835,00/mês ou 4,20/hora +80 % de custos sociais = R$ 7

100 horas = R$ 700,00/mês e R$ 8400,00 ao ano de economia no tempo de preparo do arroz.

25 minutos a mais no preparo Utilização de no mín 3 bocas de fogão Alto consumo de gás Riscos de acidentes

24 kg preparo em 1 hora 100 % de aproveitamento Qualidade Segurança e economia

Área operacional

Principais economias – Grelhados Para atender 200 refeições

Utilizando fornos específicos

= 15 a 18 kg de bifes de alcatra (R$ 18,00/kg)

= 6 a 9 kg de patinho (R$ 15,00/kg) = 24 kg Gasto diário = R$ 414,00

15 % a mais de rendimentoEconomia de R$ 62,10 dia

ou R$ 18.630,00 por ano

Área operacional

Principais economias – Legumes cozidos no vapor

Variedades nas preparações

Maior concentração de sabor, cor e vitaminas

Cerca de 50% mais rápido no tempo de preparação

Economia de R$ 945,00 reais ao ano em mão de obra e rendimento

ÁREA COMERCIAL

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Área comercial

Introdução Na apresentação de 2014 falamos do uso da inteligência no uso da informação para identificar as oportunidades. Uma das ferramentas utilizadas foi o conceito de “cadastro inteligente” que é a captura de informação sobre a operação do cliente e nos permite procurar novas oportunidades de receitas e consolidar o processo de fidelização.

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Área comercial

Curva de oportunidadeAs tendência apontam que no futuro devemos orientar nosso esforços no “mesmo mais”, aproveitar as oportunidades que o nosso cliente nos oferece.

36Volume de refeições

Mar

gem

de

lucr

ativi

dade

Refeições básicas

Outros serviços

Curva de oportunidades

Outras facilities

Área comercial

No mesmo local

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Loja de conveniência

Venda de pães e doces

Rotisserie (pratos e lanches)

Quiosque de café

Outras estações – comida japonesa

Refeição básica

Área comercial

Oportunidades que apresentamos nos últimos anos – follow Produção de pães e doces – venda para os funcionários (já existem operações) Café da manhã/lanche matinal – tem uma empresa em SP que serve 150.000 por

mês (não é refeição coletiva)

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Área comercial

Oportunidades que apresentamos nos últimos anos – follow Quiosque/carrinho – várias empresa independentes já realizam este serviço Rotisserie (gestão de supermercado) – tem empresa que opera com este segmento

há mais de 15 anos

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Área comercial

Oportunidades que apresentamos nos últimos anos – follow Gestão de restaurantes e serviços de alimentação em hotéis – tem empresa com

divisão exclusiva para esta oportunidade, grande operação. Tem uma empresa que operar 18 restaurantes de hoteis.

Catering terrestre – não conheço nenhuma operação

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Área comercial

Oportunidades que apresentamos nos últimos anos – follow Eventos corporativos e buffet – algumas empresas já estão ingressando neste

segmento Serviços para terceira idade – experiência na Europa que estão vindo para o Brasil Facilities e conveniência em condomínios – ainda não conheço nenhuma operação

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DIVULGAÇÃO DE MARCAS

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Divulgação de marcas

O público corporativo é um público interessante para a indústria de alimento e bebidas, pode ser um canal de divulgação.

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OBRIGADO!www.ecdfoodservice.com.br

11 3895 3616

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