tecnica neurofeedback

Técnica deNeurofeedback

Luciana Campaner

Psicóloga Graduada pela USP-SPMestre em Neurociências pelas FMRP-USP

Treino em Biofeedback pelo New England Center for Headache - USAMembro da American Association Pshychophisioly and Biobeedback

Membro da European Association of NeurofeedbackPsicóloga da Neurologia do HCFMRP-USP de 1997 até 2007

Diretora Clínica do INBIO

Instituto de Neuropsicologia e Biofeedbackwww.inbio.com.br

2

Potenciais conflitos de interesse

Fonte Consultor AdvisoryBoard

Ações Speaker RecursosPesquisa

Laboratórios - - - - -

Fabricantes de Aparelhos

- - - - -

Luciana Campaner

Como a mente afeta o corpo ?

Luciana Campaner 3

A EMOÇÃO

Toda emoção corresponde necessariamente a uma

reação fisiológica.

Várias doenças são afetadas pelo emocional.

Luciana Campaner 4

Nossa cabeça pode ajudar ou prejudicar muito.

A parte emocional pode ser um “ adubo” para a doença.

Respostas limitadas do corpo - confusão.

Nossa cabeça pode ajudar ou prejudicar muito.

A parte emocional pode ser um “ adubo” para a doença.

Respostas limitadas do corpo - confusão.

Variáveis PsicológicasMediadoras da Cognição

Avaliação cognitiva da situação.

Capacidade do sujeito

para enfrentá-la.

Luciana Campaner 6

Biofeedback : Medicina Comportamental

7Luciana Campaner

Articulação entre teorias século passado :

Luciana Campaner 8

Fusão de 2 paradigmas da psicologia experimental: condicionamento clássico e operante.

Nova teoria da aprendizagem ( descobertas acerca da capacidade de controle voluntário de processos pertencentes ao SNA)

Princípios e métodos derivados da psicofisiologiaaplicada.

Aproximação da psicologia e da Biologia : aparição da neurociência do comportamento.

Fusão de 2 paradigmas da psicologia experimental: condicionamento clássico e operante.

Nova teoria da aprendizagem ( descobertas acerca da capacidade de controle voluntário de processos pertencentes ao SNA)

Princípios e métodos derivados da psicofisiologiaaplicada.

Aproximação da psicologia e da Biologia : aparição da neurociência do comportamento.

Fusão de 2 paradigmas da psicologia experimental: condicionamento clássico e operante.

Nova teoria da aprendizagem ( descobertas acerca da capacidade de controle voluntário de processos pertencentes ao SNA)

Princípios e métodos derivados da psicofisiologiaaplicada.

Aproximação da psicologia e da Biologia : aparição da neurociência do comportamento.

Fusão de 2 paradigmas da psicologia experimental: condicionamento clássico e operante.

Nova teoria da aprendizagem ( descobertas acerca da capacidade de controle voluntário de processos pertencentes ao SNA)

Princípios e métodos derivados da psicofisiologiaaplicada.

Aproximação da psicologia e da Biologia : aparição da neurociência do comportamento.

A JUNÇÃO

Fisiologia

Neurologia

Psicologia

Aplicabilidade clínica do Biofeedback

Hoje

Base na TCC É um procedimento de treino comportamental Muito usado nos USA e Europa Biofeedback e Neurofeedback (EEG feedback)

17Luciana Campaner

Definição de Biofeedback Fornecer informação em tempo real de processos fisiológicos

Técnica para aprendizado voluntário sobre funções corporais reguladas pelo SNA.

Luciana Campaner 18

Aparelhos com

sensores externos são

utilizados para

monitorar respostas

fisiológicas.

Luciana Campaner 19

Variável fisiológica (aprendizagem biológica)

Informação direta, precisa e constante

COMO É UM APARELHO DE BIO ?

Polígrafo (1960)

Luciana Campaner 21

USO NA GUERRA FRIA

Espiões duplos Treino de auto controle Treino das funções fisiológicas Driblavam o aparelho

Como Funciona Clinicamente ?

Luciana Campaner 26

Premissa:

Se um indivíduo recebe informação fidedigna

Então ele estaria em posição de aprender a regular tais atividades.

Com condicionamento apropriado e treinos repetidos é possível controlar processos corporais de forma consciente.

Aprendizagem cerebral !

Luciana Campaner 28

POSSIBILIDADES DE INTERVEÇÃO

Luciana Campaner 29

Luciana Campaner 30

BIOFEEDBACK

APLICAÇÃO

PATOLOGIAS EDUCAÇÃO

CEFALÉIA TDAH FOBIAS ANSIEDADEFONO LEITURA

SURDOSCONTROLEVISCERAL

ESPORTE

PERFORMANCE REGULAÇÃO PSICOLÓGICA

LESÕES

Neurofeedback

Luciana Campaner 31

História do Neurofeedback

Construção do primeiro aparelho EEG (Berger, 1924)

Controle voluntário ondas cerebrais alpha (Kamiya,1960)

Aplicação terapêutica do Neurofeedback : treino de aumento de ondas SMR reduzia crises epilépticas (Sterman, 1971)

Uso em crianças com TDAH (Lubar, 1979)

Freqüência de Ondas Cerebrais

33Luciana Campaner

Predomínio de Ondas

Tarefa de atenção normal : EEG passa para Beta com aumento na parte frontal direita

No TDAH : EEG passa para uma freqüência lenta (Theta) sem aumento significativo da atividade frontal

Atividadde de freqüências lentas está relacionada com divagação, falta de atenção, pensamento difuso.

(Lubar, 1991; Mann et al, 1992; Rossieter&La Vaque, 1995)

Luciana Campaner 34

Nível de Eficácia (www.aapb.com.br)

Eficácia e Especificidade (Nível 5)

Incontinência urinária (F)

Eficácia (Nível 4) Ansiedade TDAH Cefaléia - Adulto Hipertensão Desordens

Temporomandibulares Incontinência (M)

Provável Eficácia (Nível 3) Alcolismo e abuso drogas Artrite Dor Crônica Epilepsia Ecoprese Insônia Reabilitação cognitiva

(traumas) Memória senil

Prós e Contras

Não medicamentoso Lúdico Intervenção na base

biológica Estudos controlados Fácil aceitação pela

criança

Tempo longo Alto custo dos aparelhos Pouco conhecido no

Brasil Medo dos pais do “tipo de

tratamento”

Luciana Campaner 36

Aparelhos e Programas

37Luciana Campaner

Funções Cognitivas Treinadas

Atenção (seletiva e mantida) Concentração Memória operativa Controle cognitivo (dispersão e impulsividade) Velocidade de processamento de resposta

Luciana Campaner 38

Play Attention

Nasa (Pay Attention) Astronautas Pilotos de caça

39Luciana Campaner

Treino como um Jogo

40Luciana Campaner

Treino como um jogo

41Luciana Campaner

Luciana Campaner 42

Nexus 10

EEG EMG ECG Volume sanguíneo Oximetria Temperatura periférica Condutividade galvânica

Nexus 10

44Luciana Campaner

45Luciana Campaner

Luciana Campaner 46

Nexus 32

32 canais 24 canais de EEG EEG quantitativo

47Luciana Campaner

EEGq

48Luciana Campaner

“O aparelho psíquico tem que agir como um couch :

Treinar a mente para ajudar o corpo”.(Dr. Allen Finley)

49Luciana Campaner

Obrigada pela atenção !

50Luciana Campaner

Para saber mais...

www.aapb.org www.isnr.org www.dda-deficitdeatenção.com.br www.tdah.org.br www.institutoglia.com.br www.inbio.com.br

51Luciana Campaner

Luciana Campaner

Psicóloga Graduada pela USP-SPMestre em Neurociências pelas FMRP-USP

Treino em Biofeedback pelo New England Center for Headache - USAMembro da American Association Pshychophisioly and Biobeedback

Membro da European Association of NeurofeedbackPsicóloga da Neurologia do HCFMRP-USP de 1997 até 2007

Diretora Clínica do INBIO

Instituto de Neuropsicologia e Biofeedbackwww.inbio.com.br

Aprender mais e com qualidade

Sociedades Científicas

Luciana Campaner

Periódicos Científicos

Luciana Campaner

Livros

Luciana Campaner

Novos Desafios

Mudanças de paradigma da juventude Pais e professores : atualização Conhecer melhor essa juventude e conviver com ela Ex : tatuagem e piercing Nova forma de busca de conhecimento e de

comunicação : internet Não ter medo dos jovens Fazer um elo de aproximação entre jovem e

pais/professores

Luciana Campaner 56

Mudanças de Comportamento

Desafio aos pais e escolas Estabelecer as “regras da família” Buscar sempre o vínculo pela verdade Não ignorar as diferenças (entre grupos sociais, status

econômico, irmãos) Mostrar sempre que cada escolha possui ema

conseqüência ! Pais participativos !

Luciana Campaner 57

Motivação e Disciplina

O que é ? Da onde vem ? Exemplo em casa Oferecer oportunidades aos jovens Assumir o que realmente gosta e se empenhar naquilo Estabelecer objetivos e cumpri-los (6 meses) Horários diários e condição (!!) para estudar Lugar dos pais - filhos. Dia da família Exemplos pessoais

Luciana Campaner 58

Fator de Risco

Alguma condição, circunstância ou evento que aumente a probabilidade de um desfecho negativo na vida de uma pessoa.

FR na criança podem ser :– Pessoais– Ambientais– Genéticos

Raskind, 2006

Luciana Campaner INBIO

Fatores Facilitadores e de Risco

Ambiente familiar coeso Horários fixos Higiene do sono Esporte Hobbies sérios Incentivo cultural Grupos altruístas e

religiosos

Distúrbios de aprendizagem

Temperamento difícil Ansiedade e Estresse Doença crônica em

parente Ambiente familiar

desqualificado Obesidade Sedentarismo

Luciana Campaner 60

Risco e Distúrbio de Aprendizagem

DA : aumenta o risco de fracasso escolar, dificuldade social, problema psicológico e comportamental, dependência de drogas e dificuldades profissionais futuras.

Estudos mostram que há crianças com DA que superam o problema e se tornam bem ajustadas, produtivas e bem sucedidas profissionalmente.

Para isso : identificação do problema cedo e tratamento adequado !

Raskind, 2006

Luciana Campaner INBIO

Distúrbios de Aprendizagem

Luciana Campaner 62

O que é Distúrbio de Aprendizagem

DA são diagnosticados quando os resultados do indivíduo em testes padronizados e individualmente administrados de leitura, matemática ou expressão escrita estão substancialmente abaixo do esperado para sua idade, escolarização ou nível de inteligência...Os transtornos de aprendizagem podem persistir até a idade adulta”

(DSM –IV, 1995, p. 46)

Luciana Campaner 63

Não é deficiência

Trata-se de uma criança normal que aprende de uma forma diferente, a qual apresenta uma discrepância entre o potencial atual e o potencial esperado.

Não pertence a nenhuma categoria de deficiência, não sendo sequer uma deficiência mental.

Possui um potencial cognitivo que não é realizado apenas em termos de aproveitamento educacional.

Fonseca, 1995

Luciana Campaner 64

TDAH

65Luciana Campaner

Luciana Campaner 66

TDAH

É uma dificuldade em manter a atenção concentrada.

Problema orgânico no cérebro : lobo pré-frontal.

Impulsividade, comportamento desafiador, falta de limites, falta de planejamento, desorganização, letra ruim, inabilidade motora.

Não é qualquer criança agitada que tem TDAH !

Há TDA sem hiperatividade.

Comportamentos de risco na adolescência !

67Luciana Campaner

TDAH

Crianças (3 a 5% na idade escolar)

Pode desaparecer espontaneamente na adolescência

30% pode perdurar na vida jovem e adulta

Adultos “perdidos”.

Opções de tratamento (criança e adulto).

É possível alterar o padrão de freqüências de ondas cerebrais, de forma duradoura, e intervir sobre a base biológica do transtorno.

68Luciana Campaner

Disfunção Neurológica

Sistema Dopaminérgico e Noradrenérgico Subcortical. A principal característica neurológica do TDAH é um

excesso de atividade de ondas lentas no córtex pré-frontal.

Ele é responsável pelas funções de controle voluntário da atenção, planejamento, julgamento, tomada de decisões, auto-controle e controle motor fino.

Quando hipofunção, com excesso de ondas lentas, ele não envia os sinais necessários para que outras áreas do cérebro possam funcionar adequadamente.

Crianças pequenas e café...

69Luciana Campaner

Problema neurológico herdado

70Luciana Campaner

Identificação e Diagnóstico

Família - desde pequeno... Escola – professora ! Entrada na escola – alfabetização, problema se acentua Pediatra Neuropediatra (EEG, exame neurológico, escalas família e

escola)

Neuropsicóloga - avaliação

71Luciana Campaner

Tratamento

Neurologista : Metilfenidato (Ritalina e Concerta) Psicóloga : Neurofeedback e TCC Ideal : tudo junto... Fono; psicopedagoga Acompanhamento escolar (reforço) As vezes, repetir uma série.

72Luciana Campaner

Orientação de Pais

NÃO é culpa dos pais !! Eles não foram maus pais... Aprender a lidar, criança diferente dos irmãos. Paciência mas pulso firme ! Precisa é de limite em casa, não superproteger. Não é porque tem TDAH que justifica qualquer

comportamento ! Ajudar no contato com amiguinhos. Esporte coletivo. Atividades manuais e hobbies.

73Luciana Campaner

Neurofeedback

Ajuda a modificar atividade de padrões de ondas cerebrais a fim de melhorar atenção, reduzir impulsividade, controlar hiperatividade e produzir efeito de longa duração.

É a chance que há de tentar intervir sobre a base biológica do transtorno.

25 a 30 sessões 1 vez por semana

(Fuchs et al,2003; Monastra et al, 2002; Linden et al, 1996; Gaddes et Edgell, 1994)Luciana Campaner 74

Ondas Cerebrais

75Luciana Campaner

Base na Terapia Cognitivo Comportamental

Terapia baseada nos princípios da aprendizagem e análise experimental do comportamento.

É um procedimento de treino comportamental

Biofeedback e Neurofeedback

Paciente aprende a se auto regular nas situações necessárias

76Luciana Campaner

Play Attention

77Luciana Campaner

Treino na Escola

Mais eficaz pois mais intenso (diário) 30 minutos por dia Nova relação com a escola – ajuda na dificuldade Mais barato e mais cômodo para os pais Menos preconceito – “psicólogo é para problemáticos” Professores monitoram resultado e correlação com

desempenho

Luciana Campaner 78

Dicas para Professores de Crianças TDAH em Sala de Aula

Na Sala de AulaSara Roset e Luciana Campaner

Deverá ficar sentado na primeira fileira da classe e se possível numa área que não tenha muita circulação, ou seja , longe da porta e da janela.

Sentar perto de uma criança que possa servir de modelo de “bom ouvinte” ou uma criança mais calma que não o faça se distrair com tanta freqüência.

Participar de grupos de trabalho pequenos. Quando possível, dar explicações individuais usando

seu caderno para dar exemplos concretos.

80Luciana Campaner

Somente o material necessário deverá estar em cima da mesa de trabalho. Tapar os outros exercícios com uma folha no caderno para que ele possa ver um exercício de cada vez.

As instruções devem ser curtas e claras. Sublinhar o que é importante em colorido. Somente as informações necessárias devem estar no

quadro. Dar um tempo de reflexão após ter feito uma pergunta.

81Luciana Campaner

Fracionar as tarefas longas em várias tarefas pequenas. Exames pequenos e mais freqüentes do que exames

longos. Se possível, orais. Permitir que essa criança faça seu exame em um lugar

mais tranqüilo com poucos alunos. Espaçar os exercícios na folha de exame. Fornecer à criança as instruções escritas para que eles

possam consultar a todo momento. Antes de retirar pontos por não trazer o material,

fornecer ocasiões freqüentes ao aluno para ele organizar seu material na carteira e na sua mochila, pois seu material pode estar perdido dentro da desordem.

82Luciana Campaner

Como criar filhos adequadamente ?

Luciana Campaner 83

O que é Resiliência ?

Latim - resilientia, resilire : voltar atrás. Física – capacidade de um material retornar a sua forma

original depois de cessada uma pressão ou deformação. Conceito passou para ciências humanas .

Ferreira, 1969 ; Andrade 2001 ; Wener, 1990

Luciana Campaner INBIO

Definição Atual

• Habilidade para lidar com a pressão e dificuldades do dia-a-dia de forma mais eficaz. Saber superar decepções, traumas e fracassos de forma sólida e com o menor prejuízo emocional possível.

Rutter, 1992 ; Suarez-Ojeda, 1995 ; Grotberg, 1995 ; Brooks & Goldstein, 2001

Luciana Campaner INBIO

Metáfora do Bambu

O bambu é a imagem para a resistência pois tem flexibilidade e se curva sob a pressão do vento, sem deixar de ser ele mesmo.

Ele é o símbolo da resiliência: movimento flexível que resiste, mas sem perda de identidade.

Tsai Chih Chung

Luciana Campaner INBIO

Criando Filhos Resilientes

• Seja empático e ensine a sê-lo.• Comunique-se bem e saiba escutar seus filhos.• Controle sua própria impulsividade.• Seja firme mas educado nas broncas.• Mude padrões negativos e tenha influência positiva.• Expresse seu amor de forma que eles sintam isso.• Aceite seu filho pelo o que ele é.• Ajude-o a estabelecer objetivos realísticos.• Dê espaço para seu filho ter sucesso.• Transforme os erros em momentos de aprendizado e reflexão.• Crie oportunidades para a criança apreender a ser compreensivo,

responsável e ter consciência social.• Ensine seu filho a resolver problemas e tomar decisões.• Discipline de forma a promover auto-disciplina e amor-próprio

Brooks & Goldstein, 2001

Luciana Campaner INBIO

Dicas para ser uma Pessoa mais Resiliente

• Controle sua impulsividade!• Seja flexível e maleável como o bambu!• Seja autoconfiante e desenvolva sua auto estima. Faça

uma lista de objetivos compatíveis com o momento de sua vida.

• Reconheça aquilo que você faz bem e quais as suas limitações.

• Assuma responsabilidades, mesmo nos seus erros.• Tente ser bem humorado e otimista.• Decida buscar o bem estar ! Quem não se cuida corre o

risco de se sentir inferiorizado e perseguido.• Tenha persistência mas não seja teimoso.• Aceite desafios pessoais (novos cursos, novos hobbies).

Luciana Campaner INBIO

Obrigada pela atenção !www.inbio.com.br

89Luciana Campaner