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Suzanne Jacob SerruyaDiretora do Departamento de Ciência e Tecnologia

São Paulo, 27 de setembro de 2008

Áreas de interesse em Pesquisa em Saúde

II Encontro Nacional de pós-graduação em ciências da saúde

Uma visão Geral da Pesquisa em Saúde no Mundo

Uma visão Geral da Pesquisa em Saúde no Brasil Número de artigos em campos de pesquisa em saúde

China, Índia, México e Brasil. ISI/Essential Science

Quinqüênios

Indicators.

0

5,000

10,000

15,000

20,000

25,000

30,000

35,000

40,000

1995-1999 1996-2000 1997-2001 1998-2002 1999-2003 2000-2004 2001-2005

China ÍndiaMéxicoBrasil

Dispêndio em Pesquisa em Saúde por fontes de recursos - Brasil, 2000-2002 (US$)

SOURCES 2000-2002 Annual Mean %

FEDERAL GOVERNMENT 680.449.513 226.816.504 39,6

Ministry of Health 97.907.787 32.635.929 5,7

Ministry of Science & Technology 153.165.909 51.055.303 8,9

Ministry of Education 429.375.817 143.125.272 25,0

STATE GOVERNMENTS 571.479.120 190.493.040 33,2

State Education and S&T Secretaries 412.450.191 137.483.397 24,0

State Research Support Agencies 159.028.929 53.009.643 9,2

PUBLIC SECTOR 1.251.928.633 417.309.544 72,8

PRIVATE SECTOR 406.928.244 135.642.748 23,7

INTERNATIONAL ORGANIZATIONS 60.468.724 20.156.241 3,5

TOTAL 1.719.325.601 573.108.534 100,0

O novo ambiente de P,D&I e o padrão de fomento da pesquisa em saúde

• Entre os países líderes mundiais em pesquisa em saúde, o fomento é realizado em bases “verticais”, sob a coordenação dos órgãos governamentais responsáveis pela política setorial de saúde.

• Diferentemente, no mundo em desenvolvimento, em particular na região das Américas, esse fomento é realizado em bases “horizontais”, vinculados a órgãos responsáveis pela política de Ciência e Tecnologia.

Modelohorizontal

Modelovertical

• Orientação setorial.• Maior inclinação para o fomento tecnológico e para a inovação, em decorrência da proximidade com a política setorial.

• Orientação generalista.• Maior inclinação para o fomento científico, associado às etapas iniciais da cadeia do conhecimento.

A Adoção de um Novo Modelo na Pesquisa em Saúde no Brasil

Duas vantagens comparativas dofomento vertical

1. Aproximar as prioridades da pesquisa das prioridades da política setorial.

2. Mobilizar recursos novos e maior volume de recursos para o fomento à pesquisa, o desenvolvimento tecnológico e a inovação.

Marcos Institucionais

2ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde

Marcos na Gestão

Assinatura do Termo de Cooperação e Assistência Técnica entre o Ministério da Saúde e o Ministério da Ciência e Tecnologia2007 - 2012

Política Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde

Sustentar e fortalecer o esforço nacional em ciência, tecnologia e inovação;

Construir a agenda de prioridades de pesquisa e desenvolvimento tecnológico em saúde;

Criar mecanismos para superar as desigualdades regionais;

Otimizar a capacidade de regulação do Estado e criar a rede nacional de avaliação tecnológica;

Difundir os avanços científicos e tecnológicos;

Fortalecer o sistema nacional de inovação em saúde;

Formar e capacitar os recursos humanos.

Evolução do Fomento 2003-2007

Distribuição de Recursos por Ano

Fonte: 2002 a 2006 - Base de dados gerencial Decit / 2007 e 2008 - Loa Decit

579.897.553,37 206.780.144,78 373.117.408,59 2421Total

122.070.447,00 41.500.000,00 80.570.447,00  -2008

96.776.630,00 21.716.990,00 75.059.640,00 1652007

157.518.191,02 81.380.638,65 76.137.552,37 7412006

118.419.026,35 50.563.346,14 67.855.680,21 6092005

78.083.771,71 11.233.795,39 66.849.976,32 7492004

6.785.897,29 385.374,60 6.400.522,69 1562003

243.590,00 - 243.590,00 12002

Valor Total Valor Parceiros Valor Decit Nº de ProjetosAno

Distribuição de Recursos por Ano

373,11

(64%)

206,70

(36%)

Valor Decit Valor Parceiros

Número de projetos e recursos por Tipo de Pesquisa – Decit

Número de projetos e recursos por Natureza de Pesquisa - Decit

Subagendas da ANPPS mais financiadas pelo Decit/ SCTIE/ MS - 2003-2007

Número de projetos e recursos por região – Decit 2003 -2007

Pactuação Federativa com as Secretarias de Saúde, de C&T e as FAP’s

208

124

109

31553

333

49214

32

451413

49

11 9

80 27

29

145 6360136

5725

14021

Fonte: Decit, 2008

Total de Projetos = 2421Total de Valores Investidos R$ 400 milhões

Número de Projetos

Apoiados por UF

2002-200750

Sustentar e fortalecer o esforço nacional em ciência, tecnologia e inovação

Até 109

De 110 a 214

De 215 a 333

GRANDES AÇÕES NACIONAIS

Grandes Ações Nacionais

Grandes Ações Nacionais

REDE NACIONAL DE PESQUISA CLÍNICA

EM HOSPITAIS DE ENSINO

Criação ou consolidação de centros vinculados a hospitais universitários

Disponibilizar infra-estrutura básica para o desenvolvimento de ensaios clínicos de fármacos, procedimentos, equipamentos e dispositivos para diagnóstico

Investimentos: R$ 30 milhõesNúmero de instituições participantes: 19

Grandes Ações Nacionais ESTUDO LONGITUDINAL DE SAUDE DO

ADULTO – ELSA BRASIL

Estudo de coorte multicêntrico com 15 mil adultos

Investigar o desenvolvimento de doenças crônicas, principalmente doenças cardiovasculares e o diabetes mellitus

Investimentos: R$ 22.600.000,00Número de instituições participantes: 6

Lançado no XVIII Congresso Mundial de Epidemiologia (setembro de 2008)

Grandes Ações Nacionais PESQUISA NACIONAL DE DEMOGRAFIA E SAÚDE DA

CRIANÇA E DA MULHER

A caminho do alcance da equidade ...

Principais resultados:

Ampliação do acesso a medicamentos

Praticamente acabou o gap entre a assistência prestada à saúde da população urbana e rural

Queda acentuada da desnutrição infantil

Redução de 44% da mortalidade infantil

Ampliação da assistência pré-natal

Grandes Ações Nacionais PROJETO INOVACINA

Investimentos: R$ 14.361.100,00Instituições participantes: TECPAR, Fiocruz, Instituto ButantanObjetivo:

Desenvolvimento de seis vacinas prioritárias para o Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde: Vacina Pentavalente, Vacinas contra Meningite Meningogócica, sorogrupo B, Meningite Meningogócica, sorogrupo C, Meningite Menigocócica, sorogrupos B e C, Hepatite A e Leishmaniose canina.

Realização de estudos clínicos da Vacina Tríplice; Implantação da produção de uma vacina contra raiva menos

reatogênica e com boa resposta imunogênica; Transposição da tecnologia de produção da vacina anti-rábica da

atual tecnologia (cérebro de camundongo latente) para a de cultivo celular.

Doenças: Infarto agudo do miocárdio Cardiomiopatia dilatada Cardiopatia chagásica Doença isquêmica crônica do coração

Investimentos: R$ 13 milhõesNúmero de instituições participantes: 50

Grandes Ações Nacionais

ESTUDO MULTICÊNTRICO RANDOMIZADO DE TERAPIA CELULAR EM CARDIOPATIAS – EMRTCC

Grandes Ações Nacionais REDE NACIONAL DE TERAPIA CELULAR - RNTC

Chamada Pública para Apoio à Projetos de

Infra-estrutura Laboratorial (MS – Finep)

Chamada Pública de Projetos de Pesquisa

(MS – CNPq)

Competências

Desen volver pesquisas em TC em áreas prioritárias da PNS

Fortalecer a infra-estru tura de pesquisa em TC

existente no País

Capacitar recu rsos humanos em TC

Secretaria Exe cutiva

Comissão Coordenadora

Mecanismos de Constituição

RNTC

Edital PPSUS-MS/CNPq/Faperj 2006

Padronização e transferência de novas tecnologias para os hospitais da rede pública, desenvolvimento e validação de novos ensaios e realização de prestação de serviços

Investimentos: R$ 2.800.000,00Número de instituições participantes: 11

Grandes Ações Nacionais

REDE DE PESQUISA EM MÉTODOS MOLECULARES PARA DIAGNÓSTICO DE DOENÇAS CARDIOVASCULARES, INFECCIOSAS,

PARASITÁRIAS E NEURODEGENERATIVAS

Ações de InovaçãoContratações diretas via FINEP – Complexo Produtivo da

Saúde

Projetos Decit/ SCTIE/ MS Concluídos e Avaliados

Projetos Decit/ SCTIE/ MS Concluídos e Avaliados

Projetos Decit/ SCTIE/ MS Concluídos e Avaliados

Editais Decit/ SCTIE/ MS2008

Terapia Celular

Saúde Mental

Saúde Bucal

Saúde da Mulher

Rede Brasileira de Pesquisas s sobre câncer

Hipertensão e Aterosclerose

Doenças Negligenciadas

ATS

Síndrome metabólica

RNTC – Rede Nacional de Terapia Celular

Rede Nacional de Pesquisa Clínica

EPIGEN

Centros de Toxicologia

Sistema Único de Saúde (SUS): Campo de aplicação da ATS

2004Fonte: CONASS

Política Pública Hegemônica (Reforma Sanitária)Princípios Filosóficos: Universidade, Equidade e IntegralidadePopulação Brasileira (Dezembro/2007): 184 milhões distribuídos em 5.560 municípios (mais de 70% ou 138 milhões de pessoas recebem assistência de saúde pelo SUS)

64.000 Unidades de Atenção Básica1.5 bilhões de consultas ambulatoriais

5.900 hospitais12 milhões de internações hospitalares (75%)

105.000 cirurgias oncológicas 300 milhões de testes laboratoriais

1 milhão de Tomografias Computadorizadas 160.000 Ressonâncias Magnéticas

6,5 milhões de ecografias8 milhões de procedimentos de hemodiálise

Inte

rnat

iona

l Sem

inar

HCT

1989

I Nat

iona

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fere

nce

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&TH

1994

REFORSUS S

emin

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1997 2003

CCTI/MoH -

HTA-WG

2004

II Nat

ional

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renc

e on

ST&IH

2005

I Int

erna

tiona

l Sem

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HTA Gen

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inatio

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DECIT/S

CTIE/M

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ology

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ent

2006 2007

I Inte

rnat

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Sem

inar

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ealth

Technolo

gies

Man

agem

ent

Linha do Tempo da ATS no Ministério da Saúde

HTA Agency

2008

REBRATS

114 projetos

40 Revisões Sistemáticas

Implantação da Rede Nacional de Pesquisa Clínica

7 cursos de pós-graduação em Gestão de Tecnologias em Saúde para profissionais do SUS:

Cursos de Mestrado Profissional: Fundação Oswaldo Cruz; Universidade Federal do Rio Grande do Sul; Universidade do Estado do Rio de Janeiro; Universidade Federal do Estado de São Paulo (Centro Cochrane do Brasil e Centro Paulista de Economia da Saúde)

Cursos de Especialização: Universidade Federal da Bahia e Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais

DECITCGATS

ComitêGestor

Comitê Técnico

Consultivo

REBRATS

INAHTA

HTAi

ANSANVISASASSVSCONASSCONASEMSONG de usuáriosComplexo Industrial: ABDI,ABIMO, FEBRAFARMA, ABQUIFSociedades ProfissionaisHospitais de EnsinoMinistério Público FederalMinistério Público EstadualMCT

Coordenação CGATS+ 7 representantesdas unidades de pesquisa.Atribuição de monitoramento,Avaliação e Peer-Review

FórumConsultivo

SVSSASANSANVISAFIOCRUZRNPCCONASSCONASEMS

Organograma e Governança da REBRATS

Co

op

eração In

ternacio

nal

Diálogo com a sociedade

Diálogo interinstitucional

Eixo Executivo

Informações científicas produzidas

• Informações referentes ao projetos de pesquisas

financiados pela SCTIE

• Revisões sistemáticas e estudos de Avaliação de

Tecnologias em Saúde, participação de redes

internacionais e sites de busca de evidências

• Resultados e produção científica derivados do

processo de fomento conduzido pela SCTIE

• Outras informações e evidências de interesse

para o SUS

Estratégias para aproximar pesquisa e gestão

Participação de gestores do SUS no processo de produção do conhecimento – da definição das prioridades de pesquisas à avaliação e divulgação dos resultados

Articulação permanente MS, CONASS e

CONASEMS - GT Ciência e Tecnologia da CIT- Pauta permanente: Política de GTS, Fomento descentralizado, implantação de

núcleos de CT nos estados e disseminação de conhecimento científico para

gestão

1. Sistema de Informação de Ciência e Tecnologia em Saúde - SISC&T

2. Divulgação direcionada para gestores

0

20

40

60

80

100

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140

160

Norte Nordeste Sudeste Sul C Oeste

de

Pro

jeto

s

0,00

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4.000.000,00

6.000.000,00

8.000.000,00

10.000.000,00

12.000.000,00

14.000.000,00

16.000.000,00

Val

or

R$

Nº de Projetos Valor

3. Diálogo entre gestão e pesquisa

4. Boletins de resultados de pesquisa, Prioridades de pesquisa, interno e eventos

Suplemento temático CSP – Alimentação de Nutrição 2008

Suplemento temático anual da RSP – Saúde Mental 2009

Espaço permanente informe institucional na RSP Revista sobre resultados de pesquisas Decit - será

lançada no evento anual da SCTIE (resumo das 323 pesquisas finalizadas em 2007 e destaque para 20 com maior potencial de contribuição para o SUS comissão julgadora composta por gestores e pesquisadores

5. Publicações sobre resultados de pesquisas financiadas pelo DECIT

7. Site Saúde

8. Espaço Ciência e Tecnologia na BVS Saúde

9. Pesquisa Saúde

Obrigada!

suzanne.jacob@saude.gov.br

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