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1

Mercado de Carbono

Guilherme M. FagundesGerência de Produtos Ambientais, Energia e Metais23/05/2012

2

1. Contexto

2. Requisitos para a implantação do mercado de carbono

3. Atuação da BM&FBOVESPA e o Índice de Carbono Eficiente

4. Considerações Finais

Agenda

3

• Implica em inovação em processos produtivos e uso de tecnologias com menor emissão de gases de efeito estufa;

• Importância de medidas regulatórias e incentivos que estimulem as empresas a adotarem práticas mais eficientes e com menor impacto ao meio ambiente• Políticas públicas (taxação, linhas de financiamento diferenciadas, etc.)• Instrumentos de Mercado (Mercado de carbono, índices financeiros,

etc.)

1. Contexto: Transição para uma economia de baixo carbono

4

2. Requisitos para a implantação do mercado de carbono

REGULAÇÃO

INFRAESTRUTURAESTRUTURA DE MERCADO

5

2.1 Regulação mínima necessária

•Governança:• Órgão regulador• Articulação entre iniciativas

do governo federal, estadual e municipal

•Avanço na implementação das políticas:

• Planos setoriais• Definição de metas setoriais• Mecanismos deflexibilização

•Regulamentação do ativoa ser negociado

6

2.2 Componentes da estrutura do mercado

Demanda

• Existência de empresas emissoras com metas

Oferta

• Offsets: definir padrões elegíveis

Interligação entre mercados estaduais e mercado nacional

• Regulação• Acordos interestaduais

Fases do mercado

7

2.3 Infraestrutura necessária

Sistema de reporte das emissões

Sistema de registro de créditos•Controle do lastro dos ativos

elegíveis•Interligação com outros sistemas de

registro

Sistema de negociação dos créditos•Transparência•Formação de preço do crédito de

carbono•Redução do risco de contraparte•Redução dos custos de transação

8

Sistema de leilões de créditos de carbono

Índice Carbono Eficiente

3. Atuação BM&FBOVESPA

9

• Leilão organizado em nome da Prefeitura de SP

• Projeto Bandeirantes de Gás de Aterro e Geração de Energia em São Paulo

• Lote: 530 mil RCE

Próximo leilão de RCE: 12/06/2012

3.1 Ambiente de Negociação

• Sistema de negociação: ambiente transparente e de fácil acesso aos participantes locais e internacionais• Leilões

• Parceria com Santander para desenvolver outros produtos de pregão

10

3.2 Índice Carbono Eficiente - ICO2

• Lançado em Dezembro de 2010 pela BM&FBOVESPA em parceria com o BNDES

• Definição: indicador composto pelas ações das companhias participantes do IBrX-

50, com adesão voluntária, cuja ponderação das ações das empresas considera o

grau de eficiência de emissões de GEE e o free float de cada uma delas.

• Abordagem inclusiva do ICO2: as empresas são convidadas a participar e

interagir para o desenvolvimento da metodologia;

• Metodologia de cálculo de emissões tem caráter evolutivo: é revista

periodicamente, no sentido de promover o progressivo engajamento das

empresas nas políticas de mudanças climáticas.

11

Impactos esperados do ICO2

Nas companhias:• Preparar as companhias para um ambiente

competitivo em uma economia de baixo carbono;• Criar incentivos para as companhias elaborarem e

publicarem suas emissões de GEE;• Incentivar as companhias a desenvolverem políticas

internas de mudanças climáticas.

No mercado:• Criar oportunidades de investimento para

investidores mais sensíveis quanto às questões climáticas;

• Mostrar para o mercado que as companhias brasileiras estão se preparando para um economia de baixo carbono.

12

Metodologia de Cálculo do ICO2

• Composição da carteira: empresas do IBrX-50 que aderiram ao ICO2 voluntariamente;

• Peso da ação no ICO2 depende da:

• participação da ação no IBrX-50 (valor de mercado do free float);

• Coeficiente de emissão da companhia referentes ao ano base: Emissão (tCO2e)/Receita (R$ milhões);

• Comparação do coeficiente acima com o coeficiente médio setorial e da carteira;

13

Resumo da evolução da metodologia de contabilização das emissões

Carteira set. 2010

Carteira set. 2011

• Não obrigatório

• Obrigatório Escopos 1 e 2

• Obrigatório Escopo 1, 2 e 3

• Obrigatório Escopo 1, 2 e 3

• Transporte terrestre e viagens aéreas

• Transporte terrestre e viagens aéreas

• Transporte terrestre e viagens aéreas

• Transporte e viagens a negócio nos modais terrestre, aéreo e hidroviário

• Revisão e cálculos estimados dos Escopos 1,2 e 3 feito pelaTrucost

• Revisão dos dados e cálculos estimados do Escopo 3 feito pela Trucost

• Revisão dos dados de emissão pela GVces

• Extrapolação calculada pela empresa (limite 20% para cada escopo)

• Idem carteira jan.2013

Carteirajan. 2013

Realização de inventário

Limite do Escopo 3 Revisão/extrapolação dos Dados

Carteira jan. 2014

14

Empresas Participantes da Carteira vigente

15

Performance do Índice Carbono Eficiente – ICO2

31/8/2

010

1/10/2

010

1/11/2

010

1/12/2

010

1/1/2

011

1/2/2

011

1/3/2

011

1/4/2

011

1/5/2

011

1/6/2

011

1/7/2

011

1/8/2

011

1/9/2

011

1/10/2

011

1/11/2

011

1/12/2

011

1/1/2

012

1/2/2

012

1/3/2

012

1/4/2

012700

800

900

1000

1100

1200

1300

IBOVESPA IBRX 50 ICO2

BMFBovespa

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4. Considerações Finais

• Economia de baixo carbono nos traz:

• Desafios:

• ICO2: dar continuidade ao processo evolutivo em consonância com a realidade das empresas

• Empresas: fazer o dever de casa em um contexto de crise européia;

• Mercado: aprender com as lições dos mercados internacionais

• Oportunidades

• O Brasil reúne qualificações para atuar como um importante ator no processo rumo à economia de baixo carbono.

17

www.bmfbovespa.com.br

gfagundes@bvmf.com.br

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