seminário_defesa contra patógenos
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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS
ESCOLA NORMAL SUPERIOR
CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
DEFESA VEGETAL CONTRA PATÓGENOS
Disciplina: Fisiologia Vegetal
Professora: Maria Astrid Rocha Liberato
Acadêmico: Daniel Praia Portela de Aguiar1
1. INTRODUÇÃO
Em hábitats naturais, os vegetais estão cercados por um grande número de inimigos potenciais.
Praticamente todos os ecossistemas possuem uma significativa variedade de fitopatógenos e fitófagos.
As plantas não conseguem evitar esses agentes simplesmente deslocando-se, como os animais.
Sua estratégia consiste no desenvolvimento de estruturas, como a cutícula e a periderme, além de metabólitos secundários.
(TAIZ & ZEIGER, 2009) 2
1. Introdução
Definição de doença para plantas: interferência em processos fisiológicos da planta, levando-a a um desempenho anormal em funções vitais 1.
Fonte: esalq.usp.br(1NOTA DE AULA, 2010; 2 PDAMED, 2011)
Patógeno: Agente biológico capaz de causar doença 2.
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1. Introdução
Metabólitos secundários:
• Compostos orgânicos produzidos pelas plantas sem funções diretas em processos vitais (fotossíntese, respiração, síntese protéica, etc).
• Diferem-se dos metabólitos primários por apresentarem distribuição restrita no reino vegetal.
• Característicos de uma espécie ou grupo de espécies vegetais.
(TAIZ & ZEIGER, 2009)4
1. Introdução
Principais grupos de fitopatógenos:
Bactérias
Fonte: bio.davidson.edu
Agrobacterium tumefaciens
Fonte: galeri.uludagsozluk.com
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6
Vírus
Fonte: pathmicro.med.sc.edu
Fonte: plantasonya.com.br
7
Fungos
Fusarium solani
Fonte: mycology.adelaide.edu.au
Fonte: vegetablemdonline.ppath.cornell.edu
8
Nematóides
Meloidogyne incognita
Fonte: davelunt.net
Fonte: nematoides.com.br
9
Protozoários
Phytomonas sp.
Fonte: sciencephoto.com
Fonte: agroatlas.ru
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Ácaros
Raoiella indica
Fonte: pest.ceris.purdue.edu
Fonte: itp.lucidcentral.org
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2. DEFESAS VEGETAIS CONTRA PATÓGENOS
Infecção por patógeno → planta disponibiliza um amplo espectro de defesas.
Resposta de hipersensibilidade: morte celular no local da infecção → privação de nutrientes ao patógeno.
Células vizinhas do local da infecção: síntese de óxido nítrico e compostos tóxicos formados pela redução de oxigênio molecular.
O2-, H2O2, OH-.
Hidroxila: peroxidação lipídica, inativação de enzimas e degradação de ácidos nucléicos.
(TAIZ & ZEIGER, 2009)
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2. Defesas vegetais contra patógenos
Invasão de fungos e bactérias pode provocar síntese de lignina ou calose. Barreiras: contenção física da propagação.
Modificação das proteínas da parede celular.
Proteínas ricas em prolina formam ligações cruzadas após ataque.
Fortalecimento das paredes Resistência à digestão.
(TAIZ & ZEIGER, 2009)
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2. Defesas vegetais contra patógenos
Formação de enzimas hidrolíticas que atacam a parede celular do patógeno.
Indução da síntese de glucanases e quitinases pela invasão de fungos. (TAIZ & ZEIGER, 2009)
1,3-β-glucanase
Fonte: idrc.ca
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2. Defesas vegetais contra patógenos
Fitoalexinas
• Grupo de m. secundários quimicamente diversos, com forte atividade microbiana e que se acumulam no local da infecção.
• Diferentes famílias diferentes fitoalexinas: Fabaceae (isoflavonóides), Solanaceae (sesquiterpenos).
• Sintetizadas rapidamente após infecção (ativação de rotas metabólicas).
(TAIZ & ZEIGER, 2009)
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Medicarpina (fitoalexina da alfafa)
Fonte: apsnet.org
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2. Defesas vegetais contra patógenos
Reconhecimento de substâncias patogênicas
• Dentro de uma mesma espécie, existem diferenças quanto à eficiência contra patógenos.
• Genes R: relacionados à resistência vegetal.
• Codificam receptores protéicos que se ligam a moléculas específicas dos patógenos.
• Ligação: alerta de presença.
• Seus produtos estão distribuídos em mais de um lugar na célula. (TAIZ & ZEIGER, 2009)
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2. Defesa contra patógenos
Cascata de transdução de sinais
• Reconhecimento do patógeno por produto de gene R
ativação de rotas de sinalização cascata de defesa
• Mudança transitória da permeabildade iônica da célula.
• Entrada de Ca+2 e H+ e saída de K+ e Cl-.
• Ativação da explosão oxidativa.
(TAIZ & ZEIGER, 2009)
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2. Defesas vegetais contra patógenos
Resistência a ataques futuros
• Resistência sistemática adquirida (SAR).
• Resulta dos níveis aumentados de certos compostos de defesa (ácido salicílico).
• SAR: trasmissão rápida (3 cm/h).
• Provável principal rota de traslocação: floema.
(TAIZ & ZEIGER, 2009)
3. REFERÊNCIAS
NOTA DE AULA. Disciplina de Patologia Florestal. Curso de Engenharia Florestal. Universidade Federal do Amazonas, 2010.
PDAMED. Patógeno. Disponível em <http://www.pdamed.com.br/diciomed/pdamed_0001_12801.php >. Acesso em: 07 mai. 2011.
TAIZ, L; ZEIGER, E. Fisiologia Vegetal. Tradução: Eliane Romanato Santarém…[et al.]. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2009.
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