segundo reinado ( 1840 – 1889) rosa mÁrcia simonÁgio grana histÓria
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SEGUNDO REINADO ( 1840 – 1889)
ROSA MÁRCIA SIMONÁGIO GRANAHISTÓRIA
PACIFICAÇÃO DOIS ALIADOS: Recursos advindos do café Presteza do exército, sob comando
de Luís Alves de Lima e Silva, sufocou os movimentos da Balaiada e da Farroupilha
PRIMEIRA FASE
POLÍTICA - Parlamentarismo Cargo de Presidente do Conselho de
Ministros Rodízio no poder entre liberais e
conservadores Parlamentarismo “às avessas” – o
imperador escolhia o presidente do gabinete e, se a Câmara fosse de outro partido, ele poderia dissolvê – la e marcar nossas eleições
Não existiu participação popular, consolidou o poder dos grandes proprietários rurais.
REVOLUÇÃO PRAIEIRA - 1848 - Pernambuco - Em 1848 o Senado brasileiro ela dominado por senadores do Partido Conservador. Os senadores conservadores vetaram a indicação, para uma cadeira do Senado, do liberal pernambucano Antônio Chinchorro da Gama. Este veto provocou uma revolta em determinado grupo de políticos liberais de Pernambuco, também estavam insatisfeitos com a falta de autonomia política das províncias e concentração de poder nas mãos da monarquia.
Em 1 de janeiro de 1849, divulgam o Manifesto ao Mundo. Neste documento, os praieiros reivindicavam:
- Independência dos poderes e fim do poder Moderador (exclusivo do monarca); - Voto livre e Universal; - Nacionalização do comércio de varejo; - Liberdade de imprensa; - Reforma do Poder Judiciário; - Federalismo; A rebelião foi derrotada pelas forças oficiais no
começo de 1850. Muitos revoltosos foram mortos. Os líderes e demais participantes foram presos e julgados, embora tenham sido anistiados no ano seguinte.
ECONOMIA - Expansão do café
OESTE PAULISTA
- “Terra roxa” - Cafeicultor – Empresário - Técnicas mais modernas - Estrutura própria para comercialização - Vida urbana - Novos tipos de relação de produção
Industrialização
- Século XIX - surto industrial
- 1844 – Tarifa Alves Branco ( elevação dos impostos de produtos importados para 30% e 60%) – preencher o déficit do Estado - 1850 – Lei Eusébio de Queirós (fim do tráfico) –disponibilidade de capital - Grande destaque – Visconde de Mauá ( Irineu Evangelista de Sousa)
Principais realizações- Empreendeu a construção da primeira ferrovia brasileira. Construída no Estado do Rio de Janeiro ganhou o nome de Estrada de Ferro Mauá.- Fundação da Companhia de Iluminação a Gás do Rio de Janeiro.- Fundação da Companhia de Navegação a Vapor do Amazonas.- Deputado Federal pela província do Rio Grande do Sul com mandato entre os anos de 1856 e 1875. Frase- "O melhor programa econômico de governo é não atrapalhar aqueles que produzem, investem, poupam, empregam, trabalham e consomem"
Transição do trabalho escravo para o livre Pressão Inglesa – Revolução Industrial e
manutenção da mão – de – obra na África. - 1845 – Parlamento inglês aprovou Lei Bill Aberdeen ( apreender navios negreiros em qualquer lugar, inclusive em águas brasileiras) Lei Eusébio de Queirós – Fim do Tráfico Apoio para o fim da escravidão: ingleses, classe
média urbana, intelectuais, jornalistas, cafeicultores paulistas e sempre a resistência e luta dos negros
TRABALHO
Governo e elite escravocrata – resistência – leis para “inglês ver”
- Lei Visconde de Rio Branco ( Lei do Ventre Livre) – 1871 – Livres todos os negros nascidos a partir dessa data. - Lei Saraiva Cotegipe ( Lei do Sexagenário) – 1885 - liberdade para os negros com mais de 60 anos. - Lei João Alfredo ( Lei Áurea) – Assinada pela Princesa Isabel – Aboliu a escravidão – só 5% da população ainda eram escravos - Década de 80 do século XIX, jangadeiros no nordeste se recusaram a embarcar ou desembarcar cativos – províncias do Ceará e do Amazonas, em 1884, libertaram seus escravos.
A lei nº 601 de 1850, a famosa Lei das Terras, possibilitou a legitimação da posse das terras por parte de quem as ocupava e decretava a devolução ao poder público de todas as terras que haviam sido doadas em Sesmarias e que não tivessem sido cultivadas (daí o termo devolutas), passaram a pertencer ao patrimônio público. Muitos fazendeiros, depois de 1850, tentaram legitimar a posse de suas terras apresentado documentos que, além de falsos , propunham limites desencontrados de demarcação.
Imigração
Expansão do Café – necessidade de mão de obra
Inicialmente comércio de escravos com outras províncias – foi insuficiente
O primeiro a empregar a mão de obra assalariada dos europeus foi o senador e fazendeiro Nicolau de Campos Vergueiro. Entre os anos de 1847 e 1857, ele trouxe várias famílias de origem portuguesa, alemã, suíça e belga para trabalharem em sistema de parceira. Nesse tipo de acordo, o proprietário de terras pagava todas as despesas com a viagem e a acomodação dos empregados. Ao chegar aqui, o colono estrangeiro trabalhava até saldar suas dívidas e participava nos lucros obtidos na plantação.
ROCCO, Antonio. Os imigrantes, 1910. Acervo Pinacoteca do Estado
de São Paulo. Imigração subvencionada - o Estado pagava
as despesas da viagem do imigrante para o Brasil, garantia-lhe um salário fixo e participação na colheita.
“Branqueamento” da população
Os imigrantes viajavam como passageiros de terceira classe, em vapores, que levavam semanas para chegar ao seu destino. Após a chegada ao Brasil e depois de passar pela inspetoria de imigração, os recém-chegados iam para as hospedarias de imigrantes, existentes no Rio de Janeiro, Juiz de Fora e São Paulo, de onde partiam para as fazendas de café ou para as áreas de colonização no Sul do país.
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