segunda tarefa do face-grupo
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Nome:Vitória Raphaella da Silva N :36 1 EM C
A escrava Isaura Escrito por:
Bernardo Guimarães
Sobre o autor:Bernardo Guimarães (1825 – 1884) nasceu no dia
15 de agosto na cidade de Ouro Preto em Minas
Gerais.Foi romancista e poeta brasileiro.”A
Escrava Isaura “ foi o seu romance mais
popular.Estudou direito em São Paulo.foi juiz
municipal na cidade de Catalão em Goiás.Foi
jornalista,professor de latim,francês,retórica e
poética.
Estreou como poeta com "Cantos da Solidão",
mas foi como romancista que seu nome ganhou
destaque. Foi considerado o criador do
romance sertanejo e regional, ambientado em
Minas Gerais e Goiás. De todos os seus
romances "O Seminarista" é considerado sua
melhor obra. E é patrono da cadeira nº 5 da
Academia Brasileira.
Sobre a obra:
A obra de Bernardo Guimarães ,“A escrava
Isaura”, relata a história de uma heroína.Isaura
era uma escrava branca que é perseguida pelo
amor cruel e possessivo de seu senhor,Leôncio.
Isaura é uma criatura a que se aplicaria o adjetivo
imbele. Aceita conformada o cativeiro, crê na
fatalidade de sua condição, não se revolta contra
a instituição do cativeiro, tudo afazendo
simpática à sociedade escravagista do tempo.
Pois o próprio Bernardo Guimarães
que, em vários momentos, inclui digressões
parentéticas antiescravagistas, ou
escravocratas, como diz, não foge ao
preconceito que inconscientemente recebe
do ambiente.
Ao comentar o caso do senhor devasso,
libertino e cruel, que "tendo a seu favor a lei e a
autoridade, o direito e a força", vai retomar a
escrava que fugira no assédio de sua
libidinagem, ele conclui: "Assim, por uma
estranha aberração, vemos a lei armando o
vício e decepando o braço à virtude".
Cavalcante Proença.
Comentário:
Ainda não tive o prazer de entrar em contato
com essa obra,mas pude perceber em alguns
comentários que a história de Isaura é
realmente impressionante e tocante.O fato de
ser uma escrava branca,traz a tona um
pouco do que vivemos hoje e isso a torna mais
interessante.
A obscena senhora D. Escrito por:
Hilda Hilst
Sobre a autora:
Hilda Hilst (1930 – 2004) nasceu no dia 21 de abril
na cidade de Jáu, em São Paulo.Foi poeta,
ficcionista, cronista e dramaturga brasileira. É
considerada pela crítica especializada como uma
das maiores escritoras em Língua Portuguesa do
século XX.Como começo de carreira lança em
1950 o livro: ”O presságio” e em 1951 “Balada de
Alzira“.Em 1948 entrou para a universidade de
São Paulo(Largo do São Francisco).
Hilda Hilst escreveu há quase cinqüenta
anos, tendo sido agraciada com os mais
importantes prêmios literários do país.
Participou, desde 1982, do Programa do
Artista Residente, da Universidade Estadual
de Campinas – UNICAMP.
Sobre a obra:
Hilda Hilst narra a mudança na vida de uma
mulher de sessenta anos após a morte de seu
dedicado amante. Senhora D., com o D de
derrelição, D sinônimo de desamparo.
Economizando alguns recursos linguísticos, o
texto descreve a transformação e
as indagações presentes na então vida de Hillé,
A Senhora D.
"Vi-me afastada do centro", desponta logo
no início a personagem, afastada dos
caminhos da normalidade, e seus passos são
marcados pelo deslocamento em relação ao
sensato. Hillé, desde que faleceu o devotado
amante, danou-se a viver no vão da escada,
onde peregrina em busca do sentido das
coisas.
Comentário:
Apesar de não ter entrado em contato com a
obra a autora sugere a obscuridade da vida
após ter perdido,para a morte,o amor de sua
vida.Acredito que pelos comentários a obra
deva ser intrigante e comovente.
Gabriela cravo e canela Escrito por:
Jorge Amado
Sobre o autor:
Jorge Amado (1912 – 2001),nasceu em 10 de
agosto na cidade de Itabuna na Bahia.Iniciou
sua carreira de escritor com obras de cunho
regionalista e de denúncia social,passou por
várias fases até chegar na fase voltada para
crônica de costumes.Ele é o autor mais
adaptado da televisão brasileira, verdadeiros
sucessos como Tieta do Agreste, Gabriela,
Cravo e Canela e Teresa Batista Cansada de
Guerra são criações suas, além de Dona Flor
e Seus Dois Maridos e Tenda dos Milagres. Com
o romance “Gabriela Cravo e Canela recebeu os
prêmios:Jabuti e Machado de Assis.Seus livros
foram traduzidos para quase todas as línguas
e,como se ainda não bastasse foi membro da
Academia Brasileira de Letras ocupando a
cadeira de n 23.
Sobre a obra:
Gabriela, Cravo e Canela, escrito por Jorge
Amado, narra o romance entre Gabriela e o sírio
Nacib. Nacib é dono de um bar, o bar Vesúvio,
que concentra os coronéis da cidade de Ilhéus e
é o ponto de encontro dos homens da cidade
(junto com o cabaré Bataclan). O sírio vive dias
de cão quando sua cozinheira, Filomena, decide
ir embora de Ilhéus.
Sua única salvação para fazer as comidas do
bar são as irmãs Dos Reis, que cobram caro
demais e começam a lhe trazer prejuízo.
Em uma busca incessante pela cidade por
cozinheira, Nacib encontra no "mercado de
escravos" Gabriela, uma retirante com quase
nada além de sua trouxa que chegou em
Ilhéus fugindo da seca.
O pano de fundo da história entre os dois é a
ascensão da produção de cacau na cidade de
Ilhéus e as mudanças sociais impulsionadas
pelo declínio da sociedade patriarcal dirigida
pelos velhos coronéis.A partir de alguns
personagens mais tradicionais, Jorge Amado
descreve costumes antigos: a honra lavada com
sangue, o machismo que imperava,a tecnologia
que assustava e o preconceito que desde aquela
época já estava cravado na sociedade
brasileira.
Comentário:
Não tive contato com a minissérie,nem com a
obra mas acredito que seja mais uma forma de
entretenimento para os leitores romancistas
que torcem pelo felizes para sempre de uma
casal.
Invenção de Orfeu Escrito por:
Jorge de Lima
Sobre o autor:
Jorge de Lima (1893 – 1853),nasceu no dia 23 de
abril,em União dos Palmares,Alagoas.Foi
político, médico, poeta, romancista, biógrafo,
ensaísta, tradutor e pintor brasileiro.
Inicialmente autor de versos alexandrinos e
posteriormente transformou-se em um
modernista.Estudou medicina noRio de Janeiro
e em 1914 publicou "XIV Versos Alexandrinos",
que foi sua estréia no mundo literário.
Em 1919, retorna a Maceió, onde exerceu a
profissão e dedicou-se à política. A carreira
poética de Jorge de Lima foi
múltipla, iniciou-se no Movimento Parnasiano,
e no final da década de 20acercou-se de
técnicas do Modernismo, em especial do verso
livre. Reuniu as várias fases em seu poema, a
epopeia barroco-surrealista "Invenção de
Orfeu”.
Sobre a obra:
Jorge de Lima narra a história de um barão
despojado de tudo que caracteriza a nobreza;
neste estágio ele recorda a era gloriosa de sua
existência, os feitos extraordinários, o
assentamento de uma ilha, até beirar a eclosão
do apocalipse. O autor transmite ao leitor, em
Invenção de Orfeu, um clima mesclado de
concepções católicas, visões oníricas e
surrealistas.
E desta forma elabora sua teodisséia, ou seja,
sua viagem na direção do Divino, que expressa
a procura essencial do ser humano, em
incessante busca do apogeu espiritual. que é o
símbolo do Brasil.
Comentário:
Mesmo sem entrar em contato com a
obra,pude perceber que ela trata de questões
diversas entre elas a religião,o ser onipotente,
isso me chamou muito minha a atenção e o
meu interesse.
Memórias de um sargento Escrito por:
de milícias
Manuel Antônio de
Almeida
Sobre o autor:
Manuel Antônio de Almeida (1831- 1861),nasceu
no dia 17 de Novembro em Macaé no Rio de
Janeiro.Foi escritor,jornalista e médico
apesar de não ter exercido a profissão.Foi
redator e revisor do jornal Correio Mercantil,
onde em 1852 publicava semanalmente
fascículos que depois formaria o seu único
Romance "Memórias de um Sargento de
Milícias“ que começou a fazer sucesso entre os
leitores cariocas mas,o autor se escondia atrás
do pseudônimo "Um brasileiro". O livro foi
publicado em 1853 e passou a ocupar um lugar
especial na história do romantismo brasileiro.
Sobre a obra:
Leonardo é o protagonista desta história, o
típico malandro carioca, concebido durante
uma travessia marítima que conduz seus pais
de Portugal ao Brasil. Desde criança ele revela
seu mau gênio e antevê os desafios com os
quais irá se deparar em sua existência.
Rejeitado pelos pais, só lhe resta o amparo do
padrinho, proprietário de uma barbearia.
A forma ilícita como este profissional
conquistou seu capital simboliza o famoso
‘jeitinho brasileiro’, já comum na vida social
deste período.
Comentário:
Por alguns comentários pude perceber que a
obra trata de um ser esperto que se aproveita
das oportunidades que a vida lhe traz,mesmo
que isso lhe custe algumas cabeças,um
romance bem instigante.
Memórias póstumas de Escrito por:
Brás Cubas
Machado de Assis
Sobre o autor:
Machado de Assis(1893 – 1908),nasceu no dia
21 de junho no Morro do Livramento,Rio de
Janeiro.Foi funcionário,público,jornalista,
escritor e o primeiro presidente da Academia
Brasileira de Letras,considerado o maior nome
da literatura nacional.Em 1855 frequentava a
tipografia e livraria de Francisco de Paula Brito,
onde se publicava a revista Marmota
Fluminense ,na qual foi publicado seu primeiro
poema “Ela “.
Em 1864 foi lançado seu primeiro livro de
poesia “Crisálidas”.Sua extensa obra
constitui-se de nove romances e peças
teatrais, duzentos contos, cinco coletâneas
de poemas e sonetos, e mais de seiscentas
crônicas.Machado de Assis é considerado o
introdutor do Realismo no Brasil, com a
publicação de Memórias Póstumas de Brás
Cubas em 1881.
Sobre a obra:
A infância de Brás Cubas, como a de todo
membro da sociedade patriarcal brasileira da
época, é marcada por privilégios e caprichos
patrocinados pelos pais. O garoto tinha como
“brinquedo” de estimação o negrinho
Prudêncio, que lhe servia de montaria e para
maus-tratos em geral. Na escola, Brás, era
amigo de traquinagem de Quincas Borba, que
aparecerá no futuro defendendo o humantismo
misto da teoria darwinista com o borbismo:
“Aos vencedores, as batatas”, ou seja: só os
mais fortes e aptos devem sobreviver.
Comentário:
Apesar de não ter entrado em contato com a
obra de Machado de Assis em questão é
possível observar que seus personagens tem
papel importante na sociedade da época e que
a obra é uma denúncia social.
Morte e vida Severina Escrito por:
João Cabral de Melo Neto
Sobre o autor:
João Cabral de Melo Neto (1920 - 1999),nasceu
no dia 9 de novembro ,no Recife. Foi poeta e
diplomata brasileiro.Sua obra poética, que vai
de uma tendência surrealista até a poesia
popular, porém caracterizada pelo rigor
estético, com poemas avessos a
confessionalismo e marcados pelo uso de rimas
toantes, inaugurou uma nova forma desfazer
poesia no Brasil.Em 1941, publicou sua primeira
coletânea de poemas, "Pedra do Sono“ .
Em 1947 ingressa na carreira diplomática que
o levou a conhecer o mundo.Em 1968 João
de Melo foi eleito membro da Academia
Brasileira de Letras,ocupando a cadeira de n
37.
Sobre a obra:O retirante Severino deixa o sertão
pernambucano em busca do litoral, na
esperança de uma vida melhor. Entre as
passagens, ele se apresenta ao leitor e diz a que
vai, encontra dois homens (irmãos das almas)
que carregam um defunto numa rede. Severino
conversa com ambos e acontece uma denúncia
contra os poderosos, mandantes de crimes e
sua impunidade.
Severino é uma metáfora para nordestino,
que na maioria das vezes sai do sertão
acreditando que no Recife, ou outras cidades
nas quais a seca é mais branda, a vida pode
ser melhor, mas em todo percurso ele vai
percebendo que a vida Severina, independe
do lugar, ou das condições climáticas.
Comentário:
Mesmo sem ter lido a obra de João Cabral é
plausível identificar o que ela quer nos
dizer:denunciar o descaso com que os crimes
eram e ainda são tratados e a vida seca das
quais muitos ainda vivem.
A navalha de carne Escrito por:
Plínio Marcos
Sobre o autor:
Plínio Marcos (1935 – 1999),nasceu no dia 29 de
setembro na cidade de Santos em São
Paulo.Foi jornalista,ator,diretor e escritor.
Completou apenas o curso primário da
escola,pois não gostava de estudar. Iniciou sua
carreira artística fazendo pequenos papéis no
Teatro da Liberdade.Logo,entrou para o Clube
da Poesia do jornal,O Diário,onde publicava
suas poesias.Em 1959 foi apresentada sua
primeira peça teatral “Barrela”, mas foi
censurada e assim permanecendo por
21 anos. Durante o regime militar, Plínio
montou muitas peças mas,assim como a
primeira,foram muitas delas censuradas por
usar uma linguagem característica do
submundo e por seus personagens serem quase
invariavelmente mendigos,vagabundos,
delinquentes e prostitutas.
Sobre a obra:
A peça, de Plínio Marcos, se passa em um
quarto de bordel, onde a prostituta Neusa Sueli,
o cafetão Vado e o homossexual Veludo,
encarnam a existência subumana e
marginalizada. Vado maltrata a ambos e, no
fim, é intimado por Neusa a fazer sexo com ela,
ameaçado por uma navalha. Ele se nega e a
abandona.
Nessa disputa, as personagens vão da força
física à chantagem pela autopiedade, da
sedução à humilhação, da aliança provisória
entre dois na tentativa de isolar o terceiro, mas
a possibilidade de juntar suas forças para lutar
contra a situação que os oprime,nunca é
cogitada.
Comentário:
Após ter lido alguns comentários,pude perceber
que a obra reflete sobre a miséria da sociedade
brasileira.O abuso,a exploração e muitos outros
fatores explícitos e implícitos estão a nossa
porta e muitas vezes não damos a mínima e a
devida importância que assuntos como esse
mereciam.
O grande sertão Veredas Escrito por:
João Guimarães Rosa
Sobre o autor:
João Guimarães Rosa(1908 - 1967),nasceu no
dia 27 de junho na cidade de Cordisburgo em
Minas Gerais. Foi escritor,diplomata e médico.A
sua obra destaca-se, sobretudo, pelas
inovações de linguagem, invenções e
intervenções semânticas e sintáticas .Cursou
medicina na Universidade de Minas Gerais,
formando-se em 1930. Datam dessa fase seus
Primeiros contos, publicados na revista O
Cruzeiro.
No início da carreira diplomática, exerceu,
como primeira função no exterior, o cargo de
Cônsul-adjunto do Brasil em Hamburgo, na
Alemanha, de 1938 a 1942. “Grande sertão:
Veredas" é sua obra prima que fez parte do 3º
Tempo do Modernismo, caracterizado pelo
rompimento com as técnicas tradicionais do
romance.
Sobre a obra:
Durante a primeira parte da obra, o narrador
em primeira pessoa, Riobaldo, faz um relato de
fatos diversos e aparentemente desconexos
entre si, que versam sobre suas inquietações
sobre a vida. Os temas giram em torno das
clássicas questões filosóficas ocidentais, tais
como a origem do homem, reflexões sobre a
vida, o bem e o mal, deus e o diabo.
Porém, Riobaldo não consegue organizar suas
ideias e expressa-las de modo satisfatório, o
que gera um relato bastante caótico. Até que
em certo ponto aparece Quelemén de Góis, que
o ajuda em parte, e Riobaldo dá início à
narrativa propriamente dita.
Comentário:
O livro: “Grande sertão:Veredas”nos propõe nos
primeiros capítulos a pensar sobre o que se
trata a narrativa ,mas ao decorrer da obra fica
evidente a idéia do homem a mercê de seu
destino, e principalmente, da natureza.
Os escravos Escrito por:
Castro Alves
Sobre o autor:
Castro Alves (1847 – 1871),nasceu no dia 14
março em Curralinhos na Bahia.Foi professor e
poeta e suas poesias mais conhecidas são
marcadas pelo combate à escravidão,
denunciou a crueldade da escravidão e clamou
pela liberdade,dando ao romantismo um
sentido social e revolucionário que o aproxima
do realismo.Em 1863 Castro Alves publica seu
primeiro poema contra a escravidão “A
Primavera”.
“O Poeta dos Escravos” (como ficou conhecido)
ocupa a cadeira de n 7 na Academia Brasileira
de Letras.
Sobre a obra:A obra,“Os escravos”,retrata e reúne as
composições anti-escravagistas de
Castro Alves.Com o intuito de denunciar a
escravidão o eu - lírico revela de uma
maneira dramática a situação em que muitos
negros viviam na época,e não somente
vividas,mas ainda hoje,na modernidade em que
vivemos presenciamos a impunidade pelo
discriminação racial.
Comentário:
Não tive a oportunidade de entrar em contato
com a obra lírica de Castro Alves,mas pela
análise e pesquisa feita percebi que o eu – lírico
faz uma denuncia do homem contra a
sociedade, do oprimido contra o opressor.
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