se tornar um maçom-livre · a maçonaria suporta uma ampla gama de obras de caridade, tanto...
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IntroduçãoHá mais de 170 mil maçons no Brasil.
Há aproximadamente seis milhões de Maçons no mundo
Há mais de 5 mil lojas espalhadas no Brasil e América do sul.
Imagem: Teto do edifício da Grande
Loja Unida da Inglaterra
O que é a Franco-Maçonaria ?
A Maçonaria consiste em um corpo de
homens que se juntam para
mutuamente se aperfeiçoarem
intelectualmente, socialmente e
moralmente.
A Franco-Maçonaria não discrimina
religiões, e enfatiza os deveres da
cidadania. Discussões religiosas ou
políticas não são permitidas nos
encontros de Loja.
A Maçonaria não oferece nenhuma
vantagem financeira
A Maçonaria suporta uma ampla gama
de obras de caridade, tanto maçonicas
como não-maçonicas.
Porque se tornar um Maçom ?
As pessoas tem razões as mais diversas
para gostar da Maçonaria. A seguir algumas
das razões mais comuns:
Auto-realização: A evolução do auto-
conhecimento assim como a progressão nos
diversos cargos da Loja até se tornar um
Venerável Mestre.
Irmandade : fazer novos amigos e criar laços
com pessoas das mais diferentes culturas,
idades, e origens.
Caridade: poder contribuir para causas e
obras importantes, tanto maçônicas como
não-maçônicas.
Educação: aprender com seus pares e com
mentores sobre o ritual, mas também a se
expressar bem e com desenvoltura em
público.
Conhecimento: poder estudar e descobrir
sobre a história e os mistérios da franco-
maçonaria.
Se tornar uma pessoa melhor: tornando-se
uma pessoa melhor para a sua família e para
a sociedade.
A Maçonaria não faz distinção
entre as religiões, e enfatiza os
deveres da cidadania. Nenhuma
discussão política ou religiosa é
permitida durante os encontros.
Presidentes e Primeiros Ministros
• Wiston Churchil
• George Washington
• Bill Clinton
• Visconde do Rio Branco
• José Bonifácio de Andrada e Silva
• Duque de Caxias
• Deodoro da Fonseca
• Floriano Peixoto
• Rodrigues Alves
• Hermes da Fonseca
• Washington Luiz
EmpresáriosAndre Citroen
Henry Ford
Walt Disney
MúsicosWolfgang Amadeus Mozart
Nat ‘King’ Cole
Zé Rodrix
Luiz Gonzaga
ReisGeorge VI
Eduard VII
Dom Pedro I
Esportistas‘Sugar Ray’ Robinson
CientistasSir Alexander Fleming
Edward Jenner (vacina da varíola)
Benjamin Franklin
EscritoresOscar Wilde
Sir Conan Doyle (Sherlock Holmes)
Rui Barbosa
José do Patrocínio
Castro Alves
ExploradoresNeil Armstrong
Sir Ernest Shackleton
ArtistasJohn Wayne
Harry Houdini
Clark Gable
Victor Brecheret
Francisco Antonio Lisboa (Aleijadinho)
Milton Gonçalves
Silvio Luiz
Há um relativo consenso entre os
historiadores de que a Maçonaria
evoluiu direta ou indiretamente
dos pedreiros-construtores
medievais
Uma breve história da Franco-Maçonaria
A história da maçonaria é assunto de calorosos debates entre diversos pesquisadores. A Maçonaria organizada como conhecemos hoje, começou com a fundação da primeira Grande Loja (agremiação de diversas Lojas), na Inglaterra em 24 de junho de 1717.
Foi formada pelo acordo entre quatro Lojas de Londres, a mais velha delas existindo desde 1691. Evidências da existência da Maçonaria anterior a 1691 são pouco precisas, portanto a sua origem permanece um mistério.
A Maçonaria não se originou, nem existia na época do bíblico Rei Salomão. Muitos historiadores procuraram provar que as origens da Maçonaria remetem à Grécia ou Roma clássicas, ou que deriva da religião dos construtores de pirâmides Egípcios.
Outras teorias mencionam que a Maçonaria:
Se originou de bandos itinerantes de
pedreiros e construtores que cumpriam
ordens diretas do Papa
Evoluíram dos Cavaleiros Templários
que escaparam da Escócia depois que a
Ordem foi perseguida na Europa.
Se originaram da sombria e misteriosa
Irmandade dos Rosacruzianos que pode
ou não ter existido na Europa no início do
Sec XV.
A resposta honesta a respeito de Quando,
Como e Porque a Maçonaria surgiu é:
- nós não sabemos...
A teoria dos Pedreiros-Construtores
Por outro lado, há um razoável consenso entre os historiadores e pesquisadores a respeito de que a Maçonaria evoluiu direta ou indiretamente dos pedreiros-construtores medievais – denominados maçons
operativos – que construíram as grandes catedrais e castelos daquela época.
Os que defendem essa teoria dizem que houveram três fazes na evolução da Maçonaria:
Durante as obras, os pedreiros dormiam
e comiam em abrigos (Lodges).
Estes abrigos foram usados também
para se fazer reuniões, onde debatiam e
regulavam o exercício a sua profissão.
Eventualmente, assim como outras
guildas de profissionais, desenvolveram
rituais para conduzir essas reuniões e
para a iniciação de aprendizes.
Como os pedreiros-construtores estavam
acostumados a viajar por vários países e
como não havia identidade ou certificados
de proficiência, eles adotaram palavras de
identificação, que poderiam ser usadas
quando chegassem a uma nova obra para
provar que estavam devidamente treinados
e que tinham anteriormente sido membros
de um outro abrigo de obra (uma Loja)..
Era certamente mais fácil comunicar uma
palavra secreta para provar quem você era
e que poderia receber tarefas e o salário de
maçom, do que seria passar horas
esculpindo blocos de pedra para
demonstrar suas habilidades.
Sabe-se que no início do Séc XV, essas
Lojas operativas passaram a admitir
pessoas que não eram pedreiros ou
construtores. Eram denominados Maçons-
Aceitos. O porque e como se dava tal
cerimônia não é sabido.
Mas com o decorrer do tempo, mais e mais
senhores iniciaram-se nas Lojas,
gradualmente tornando-se maioria, e
tornando-as em Lojas de Maçons Livres e
Aceitos, ou Maçons Especulativos. Essas
Lojas não tinham mais nenhuma conexão
com as obras e construções de edifícios.
Os que defendem a ligação
indireta, acreditam que os
criadores da Maçonaria foram
homens que queriam promover a
tolerância e construir um mundo
melhor no qual homens de
diferente opiniões poderiam co-
existir pacificamente e trabalhar
juntos para o aperfeiçoamento da
humanidade
Esta teoria é baseada em informações
provenientes da Escócia, onde há ampla
evidência de Lojas operativas escocesas –
com fronteiras de atuação geograficamente
definidas, com leis e estatutos
documentados, e que regulamentavam o
negócio da Maçonaria operativa.
Há também amplas evidências de que
essas Lojas começaram a admitir senhores
como Maçons-Aceitos.
No entanto, não há evidência até aqui, de
que esses membros aceitos fossem mais
do que maçons honorários, ou que eles
tenham alterado de alguma forma a
natureza das Lojas operativas.
Mais ainda, ainda não surgiram evidências
de que tal processo tenha acontecido na
Inglaterra por mais de 100 anos depois.
Os registros de algumas das construções
medievais fazem referências a Lojas de
pedreiros, mas a partir de 1400 a não ser
por referências à guildas maçonicas em
algumas cidades, não há nenhum registro
de Lojas Operativas na Inglaterra.
Era mais fácil comunicar uma palavra secreta do que provar ser um maçom
capacitado para o trabalho.
A teoria dos construtores de uma sociedade melhor
É na Inglaterra que a primeira evidência
de uma Loja completamente formada por
Maçons não-operativos foi encontrada.
Elias Ashmole, o fundador do Museu
Ashmole em Oxford, registrou em seu
diário em 1646 que ele foi feito Maçom-
Livre em uma Loja que se reuniu para
esse propósito, na casa do seu padrasto
em Warrington. Ele registrou os nomes de
quem estava presente na reunião.
Todos os nomes foram pesquisados e
não se encontrou nenhuma indicação que
qualquer um deles tivesse qualquer
relação com o ramo de negócios das
construções.
As evidências por todo o Séc XV apontam
para uma Franco-Maçonaria existindo
completamente a parte de organizações
de construtores-pedreiros.
Essa falta de evidências de Lojas
operativas, combinada com a existência
de registros de Lojas Especulativas, levou
à criação da teoria da conexão indireta
entre a Maçonaria Operativa e a Franco-
Maçonaria. Essa teoria defende que a
Franco-Maçonaria foi criada por um grupo
de homens entre 1500 e 1600.
Aquele foi um período de grande tumulto religioso e político e onde a intolerância prosperava. Homens eram impedidos de se encontrar sem que diferenças políticas ou religiosas levassem a perigosas discussões.
Famílias foram divididas por diferenças de opiniões políticas, e a guerra civil Inglesa de 1642 foi o ápice dessa intolerância.
Aqueles de defendem a teoria da ligação indireta acreditam que a origem da Franco-Maçonaria deu-se pela obra de homens que quiseram promover a tolerância e construir um mundo melhor onde homens com opiniões diferentes poderiam co-existir pacificamente e atémesmo trabalhar juntos para o aperfeiçoamento da humanidade.
Como era costume daquela época, eles usaram alegorias e simbolismo para passar as suas idéias e princípios.
Como a sua idéia principal era a construção de uma sociedade melhor, eles emprestaram os seus símbolos dos pedreiros-construtores, e tiraram a sua alegoria centreal da Bíblia. As ferramentas de maçonaria forneceram os emblemas para ilustrar os princípios que estavam passando.
Uma outra teoria recente coloca a origem da Franco-Maçonaria como parte de um projeto de caridade.
Em 1600 não havia estado de bem-estar, portanto qualquer um que ficasse doente ou tornando-se desabilitado dependeria da ajuda dos amigos ou da Lei dos Pobres.
Naqueles dias, muitas agremiações profissionais tinham o que denominamos um clube-de-caixa.
Elas surgiram da iniciativa dos membros das agremiações coletarem dinheiro durante os encontros. Esse dinheiro era colocado em uma caixa comunal por todos os membros, sabendo que se ficassem doentes ou passassem qualquer outro aperto, eles poderiam se candidatar ao alívio da caixinha.
Das evidências históricas, sabemos que esses clubes-de-caixa começaram a admitir membros que não pertenciam à agremiação profissional que lhes deu origem. Também elas tinham muito em comum com as primeiras Lojas especulativas. Se reuniam em tavernas, tinham cerimônias simples de iniciação, usavam senhas e praticavam a caridade em escala local.
É bem possível que a Franco-Maçonaria tenha surgido justamente de um clube-de-caixa de Maçons operativos.
Qualquer que tenha sido a real origem,
depois de 1717 e o estabelecimento da
Premier Grand Lodge (como era conhecida
na época), a Franco-Maçonaria cresceu em
popularidade, espalhando-se por todo o
mundo (principalmente por força da
expansão do império Inglês), atraindo
muitas das personalidades famosas e
notáveis.
Quando a Grande Loja formou-se em 1717,
ela se reunia apenas para um jantar anual,
no qual o Grand Master e seus Vigilantes
eram eleitos. Mas em 1721 outros
encontros começaram a acontecer e a
Grande Loja começou a se tornar um corpo
regulatório da Franco-Maçonaria.
Em 1723, como o volume de membros
crescia muito, a Grande Loja criou um Livro
da Constituição, que determinava as regras
e controles que governariam a expansão da
Franco-Maçonaria.
Por volta de 1730 a Grande Loja contava
com mais de 100 Lojas sob sua jurisdição,
incluindo uma na Espanha e outra na Índia.
Ela teve de iniciar a operar um fundo
centralizado de caridade e atraiu um amplo
espectro da sociedade para as suas Lojas
.
A teoria da plataforma para a caridade
A Grande Loja Unida da Inglaterra é
conhecida como a Loja-Mãe de toda a
Maçonaria mundial
A Grande Loja é governada pelo Grade
Mestre (Most Worshipfull Grand Master)
atualmente o Duke de Kent da família real
Inglesa.
A Grande Loja se reúne para deliberações a
cada quatro meses, reuniões que são
conhecidas como as ‘Quarterly
Communications’.
Lojas fora da Inglaterra
Várias Lojas no mundo inteiro tem a sua
carta constitutiva emitidas diretamente pela
Grande Loja Unida da Inglaterra.
Muitos países tem Lojas governadas por
outros corpos maçônicos reguladores, ou
Grandes Lojas, tais como a Grande Loja da
Suíça, ou o Grande Oriente do Brasil, ou o
Grande Oriente Paulista.
As Constituições, Regras e Controles
dessas potências maçônicas estrangeiras
são reconhecidas como regulares por
tratados firmados com a Grande Loja Unida
da Inglaterra.
A visitação de Maçons é permitida em Lojas
que estejam vinculadas à mesma Grande
Loja que regula a sua Loja original, ou no
caso de envolver diferentes Grandes Lojas,
será permitido quando tenham tratados de
mútuo reconhecimento.
.
A Estrutura da Maçonaria Mundial
Oficiais da Loja
Na maioria das Lojas há 11 cargos não
progressivos e sete cargos progressivos.
Os cargos da Loja são reconhecidos por seus
emblemas, maçonicamente chamados de ‘jóias’,
e que ficam suspensas por colares vestidos
durante as reuniões.
Os cargos progressivos
Normalmente a cada ano um irmão avançaria em
um dos cargos seqüenciais desde o guarda
interno até o cargo mais importante da Loja, o
Venerável Mestre.
No entanto, todos os cargos dependem da
indicação do Venerável Mestre daquele ano.
O Mordomo
Normalmente esse é o primeiro cargo que um
novo maçom será atribuído na sua Loja. A sua
principal função é ajudar a
servir o jantar que tradicio-
nalmente é servido após
os encontros de Loja
O Guarda Interno
O Guarda Interno senta-se ao lado
da porta da Loja e é responsável
por verificar se todos os que entram
na Loja estão qualificados para isso.
Primeiro e Segundo Diáconos
Os Diáconos são os mensageiros
internos e acompanham as movi-
mentações de pessoas, mensa-
gens e objetos que tenham de
transitar pela loja durante as reuniões.
Primeiro e Segundo Vigilantes
O Primeiro Vigilante senta-se no
oeste da Loja e normalmente será
o próximo Venerável Mestre da
Loja. O Segundo Vigilante
senta-se a sul da Loja e será
o próximo Primeiro Vigilante. Os vigilantes
são os principais auxiliares do Venerável
Mestre na condução da Loja.
O Venerável Mestre
O Venerável Mestre é eleito todos
os anos pelos membros da Loja
e depois instalado no seu
cargo. Normalmente ele
permanece no cargo por apenas um ano. Ele
é o principal responsável pela Loja e atua
como seu presidente.
Ele também conduz as cerimônias na Loja.
Ser eleito e instalado como Venerável Mestre
é a maior honra que a Loja pode conceder a
qualquer um de seus membros.
Os cargos não-progressivos
Esses cargos normalmente são ocupados
por ex-Veneráveis Mestres (Past Master)
e tendem a serem ocupados pelas mesmas
pessoas por vários anos a fio, em
decorrência da sua experiência e
especialização. Mas assim como os outros
cargos progressivos, são anualmente
indicados (ou confirmados) pelo Venerável
Mestre.
Past Master Imediato
Apesar de não ser propriamente um
cargo, pois é assinalado por direito
ao Venerável Mestre do ano
anterior, sua função é dar
suporte ao novo Venerável Mestre sempre
que necessário, e por isso senta-se
imediatamente a sua esquerda.
Capelão
Todas as reuniões se iniciam
e terminam com uma oração,
e é papel do capelão conduzir
essa parte das atividades.
Tesoureiro
O Tesoureiro é responsável pelas
finanças da Loja. Ele produz os
relatórios periódicos que são
auditados antes de serem
aprovados pela Loja
Secretário
O Secretário é o responsável pelas
atas e pelas comunicações da loja,
seja com seus membros ou com
o seu Grande Oriente.
Diretor de Cerimônias
O Papel do Diretor de Cerimônias
é organizar e supervisionar as
cerimônias conduzidas na Loja e
garantir que os indicados aos
outros cargos estejam capaci-
tados a cumprir os seus papéis nessas
cerimônias. Ele deve garantir que as
cerimônias sejam realizadas com decoro e
dignidade.
Esmoler
Esse cargo é o responsável pelo
bem estar da Loja, mantendo-se
em contato com as viúvas e
demais parentes de membros
falecidos, assim como dos
irmãoes doentes ou em outras
situações difíceis.
Mestre de Caridade
O Mestre de Caridade é responsável
pela coleta de doações na Loja, e
por pesquisar e propor para
votação as ações de caridade
em que a Loja poderia participar.
Assistente do Diretor Cerimônias
Esse cargo serve para auxiliar
o Diretor de Cerimônias no
que for necessário.
Assitente do Secretário
Todas as reuniões se iniciam
e terminam com uma oração,
e é papel do capelão conduzir
essa parte das atividades.
Guarda Externo
O Guarda Externo fica de fora da
Loja protegendo a sua entrada.
Normalmente esse cargo é ocupado
por algum veterano da Loja e é
eleito para isso.
Ele é responsável por preparar os
candidatos antes dos mesmos
adentrarem à Loja. Acima o colar com a ‘Joia’ do cargo
de Esmoler pendurada Os três grande príncipios da
Irmandade são: Amor Fraternal,
Caridade e a Verdade
Código de Vestuário
A maioria das Lojas recomenda:
Terno preto
Gravata apropriada
Camisa branca
Sapatos pretos
Luvas (em dias comemorativos)
Aventais:
Os símbolos nos aventais identificam o
grau de evolução do maçom. Eles são
colocados na cintura durante as
reuniões.
Para maiores Informações :Por favor visite o Site da
Grande Loja Unida da Inglaterraem www.ugle.org.uk
ou osite do Grande Oriente Paulista
em www.gopsp.com.brou o
site da Loja Evolução III nº35em www.evolucao3.com.br
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