rt 14_imobilizacoes e transportes de vitimas

Post on 09-Jan-2017

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O QUE SIGNIFICA???

Cuidados com riscos de incêndio, desabamentos,

novas quedas, agressões, …

Atenção com fios elétricos

PRIMEIROS SOCORROS SEGURANÇA EM PRIMEIRO LUGAR!!!

NÃO QUEREMOS OUTRA VÍTIMA!

USO OBRIGATÓRIO DE EPI’S

• Manter a vítima tranqüila;

• Manter-se calmo, assumindo a liderança do atendimento;

• Atuar rapidamente e com cuidado;

•Observar a vítima, verificando alterações ou ausência de

respiração, hemorragias, fraturas, colorações diferentes da

pele, presença de suor intenso, expressão de dor, alteração da

temperatura;

• Comunicação imediata com serviço de emergênca, bombeiros

ou polícia se necessário.

O QUE FAZER?

•A (Airway)- Via aérea permeável + controle da coluna cervical

•B (Breathing)- Respiração e ventilação

•C (Circulation)- Circulação com controle das hemorragias

•D (Disability)- Estado de consciência

•E (Exposure)- Exposição do paciente e proteção do ambiente

Via aérea permeável + controle da coluna cervical

TRAÇÃO DA MANDÍBULA ELEVAÇÃO DO MENTO

VÍTIMA DE TRAUMA

(Breathing) Ventilação / Respiração

Circulação: controle de sangramentos / hemorragias

(Disability) = Nível de consciência (Neurológico)

Importante: Consciente X Inconsciente

Exposição do paciente / Reavaliação

É a lesão corporal resultada da exposição à energia

(mecânica, térmica, química ou radiação) que interagiu

com o corpo em quantidades acima da suportada

fisiologicamente

Trauma (ou traumatismo) é todo ferimento interno ou externo provocado por ação de uma

violência direta ou indireta.

TRAUMATISMODefinição

TRAUMA ABERTO

Caracterizado pela ruptura da pele

Escoriações

lesão superficial

Cortesferimentos de tecidos moles

Perfurante

avança através da pele e danifica os tecidos

Avulsõesparte da pele é rasgada ou arrancada

Amputaçõesarrancamento de um membro ou parte dele

Esmagamentoferimento de tecidos moles de grava intensidade

Queimaduras

TIPOS DE FERIMENTOS

AMPUTAÇÃO

ABRASÃO

TRAUMAS PENETRANTES

TRAUMAS PENETRANTES

A coluna cervical é o local mais comum de TRM

As causas mais comuns de TRM são:

Quedas. Mergulho em água rasa. Acidentes de motocicleta e automóvel. Esportes. Acidentes por arma de fogo.

TRAUMA RAQUI-MEDULAR (TRM)

Lesão da coluna vertebral ou medula espinhal

IMOBILIZAÇÃO COM PRANCHA RÍGIDA

Fixação da cabeça em posição neutra

As fitas são fixadas acima e abaixo dos joelhos

Coxim nas costas para desobstruir a via aérea

Imobilização por trás Posição das mãos

Técnica de rolamento com paciente deitado

32

1

Técnica de rolamento com paciente deitado

32

1

Técnica de rolamento com paciente deitado

3 2

1

Técnica de rolamento com paciente em decúbito ventral

2

1

Técnica de rolamento com paciente em decúbito ventral

32

1

Método de

imobilização do

paciente

deambulando

3

2

1

3 2

1

Método de

imobilização do

paciente

deambulando

Método para

deitar na

prancha

321

Remoção do capacete

Na suspeita de um caso de fratura óssea, é necessário manter imobilizadaa região fraturada, até que chegue o socorro médico; essa imobilizaçãodeve ser feita no próprio local do acidente.

O importante é nunca transportar uma vítima com suspeita de fratura semimobilizar a região lesada, pois poderá haver complicações maiores, como:Rasgamento ou laceração da pele, criando fraturas expostas que nãoexistiam;

Danos a músculos, vasos sangüíneos ou nervos adjacentes,provocando inclusive paralisias totais ou perdas parciais de movimento.Além disso, uma veia ou artéria podem ser cortadas por uma lasca de osso,ocasionando séria hemorragia interna.

IMOBILIZAÇÃO

REGRAS GERAIS - Para fazer uma imobilização de emergência, sigacom atenção as regras seguintes:

1.Estanque eventuais hemorragias.

2.Não são necessários equipamentos especiais para imobilizar a vítima.Para imobilizar um membro ou parte de um membro, improvise umatala com um pedaço de tábua, um calhamaço de jornal, uma revistagrossa, um travesseiro, um galho reto de árvore ou uma parte sã dopróprio corpo da vítima (por exemplo, numa fratura de uma perna, aoutra pode ser amarrada à quebrada para fixá-la; um braço quebradopode ser imobilizado contra o próprio peito).

3.Algumas fraturas podem ser imobilizadas na posição em que seencontram, desde que esta não seja forçada.

IMOBILIZAÇÃO

4. Qualquer que seja o local a entalar, lembre-se de que imobilizarsignifica tirar os movimentos das juntas acima e abaixo da fratura. Porexemplo: não adianta entalar fortemente uma fratura de antebraço se osmovimentos do pulso e cotovelo ficarem livres.

5. Se possível, acolchoe a tala com panos, camadas de algodão ougaze, evitando pontos de pressão e desconforto.

6. Se a fratura que você está entalando é exposta e você já cuidou doferimento, lembre-se de proteger bem o corte com almofadas de gaze,para que o roçar da tala não prejudique ainda mais.

Atenção: Aperte apenas o suficiente as bandagens que seguram a tala,deixando uma extremidade do membro atingido para fora. Se vocêperceber que esta extremidade está esfriando ou ficando azulada,afrouxe as bandagens, porque a circulação do sangue poderá estarobstruída.

IMOBILIZAÇÃO

Entorse pode ser definido como uma separação

momentânea das superfícies ósseas, ao nível da

articulação.

A lesão provocada pela deformação brusca produz:

estiramento dos ligamentos na articulação ou

perto dela.

os músculos e os tendões podem rompidos por

movimentos repentinos e violentos.

ENTORSES São lesões nos ligamentos

ENTORSES

REPOUSO da articulação.

Aplicação imediata de GELO, a fim de produzir a

redução de edema local.

PROCEDIMENTOS CORRETIVOSOs procedimentos de primeiros socorros para uma

lesão são praticamente os mesmos que para uma

contusão

A luxação é uma lesão onde as extremidades ósseas que

formam uma articulação ficam deslocadas, permanecendo

desalinhadas e sem contato entre si.

LUXAÇÕESDesencaixe de um osso da articulação

1. dor intensa

2. deformidade grosseira no local da lesão

3. impossibilidade de movimentação.

LUXACÕESSinais e Sintomas

Luxação de OmbroLUXACÕES

Luxação de Joelho

LUXACÕES

LUXACÕESLuxação coxo-femural

►Inicia-se pelo repouso da articulação. Após, aplicação

imediata de gelo, para reduzir o edema local.

►A articulação deverá ser IMOBILIZADA como se

imobilizássemos uma fratura, de acordo com a região

onde a mesma encontra-se.

PROCEDIMENTOS CORRETIVOS

Definição

É o rompimento de um ou mais ossos.

FRATURAS

Interrupção na continuidade do osso

Primeira Classificação

a - Fratura Exposta - ferida na pele sobre a lesão que pode ser

produzida pelo osso ou por objeto penetrante

b – Fratura Fechadas - a pele sobre a fratura está intacta.

CLASSIFICAÇÃO

Segunda Classificação

a – Completa – quando os fragmentos ósseos se destacam

nitidamente.

b – Incompleta – quando apenas uma parte do osso é lesada.

c – Cominutiva – quando se formam mais de dois ou muitos

fragmentos ósseos.

CLASSIFICAÇÃO

Exposta

Exposta Completa

Cominutiva

FRATURAS

FRATURAS

Dor intensa no local

Deformidade e edema (inchaço)

Coloração roxa no local da fratura

Dificuldade para movimentar o membro ou ausência de movimentos

Presença ou não de pulso (pulsação arterial) no membro.

SINAIS E SINTOMAS

Evite movimentar o local fraturado

Se a fratura for em braço ,dedo ou perna, retire objetos que possam interferir na circulação (relógio, anéis, calçados, etc.), porque ocorre edema (inchaço) no membro atingido

Em caso de fratura exposta, há sangramento, podendo ser intenso ou de pouco fluxo, proteja a área com um pano limpo e enrole com uma atadura no local do sangramento

Evite comprimir o osso

TRATAMENTO

Improvise uma tala. Utilize revistas, papelão, madeiras. Imobilize o membro da maneira que se encontra, sem movimentá-lo

Observar a perfusão nas extremidades dos membros.

Verificar a presença de pulso distal.

Fixe as extremidades com tiras largas

TRATAMENTO

A vítima sente forte dor no quadril, que aumenta com o movimento daspernas ou quando se faz pressão sobre os ossos da bacia; em pessoasidosas, a fratura pode causar menos dor.

1.Imobilize a vítima sobre uma padiola, (como o indicado em transporte dedoentes e feridos), mas com os joelhos levemente flexionados.

2.Evite trancos bruscos ao colocar a vítima sobre a padiola que atransportará até o pronto-socorro. Na falta de algo mais apropriado, useuma tábua, uma prancha ou uma escada acolchoada.

FRATURA DE PELVE (BACIA)

FRATURA DE PELVE (BACIA)Imobilização

FRATURA DE FÊMUR

1.Use duas tábuas: uma, mais curta, será colocada na face interna domembro, da coxa até o pé; outra, mais comprida, na face externa.Fixe-as com ataduras largas em todo o seu comprimento, como mostraa figura.

2.Se não conseguir tábuas, aplique um galho reto de árvore, ou cabode vassoura, guarda-chuva, bengala etc., sobre a face externa daperna. Quando até isso é difícil, como no socorro a desastresautomobilísticos, amarre a perna fraturada à outra.

FRATURA DE FÊMUR

Fratura do joelho - Imobilize a perna como está, mesmo

que haja angulação. Observe os sinais de circulação

do pé para informar ao médico se ele se tornou frio,

azulado ou esbranquiçado.

FRATURA DE JOELHO

FRATURA DE PERNA

1.Alinhe as angulações com extremo cuidado

para não provocar uma fratura exposta.

2.Imobilize a região da mesma forma indicada

para fratura do fêmur. Apenas as tábuas não

precisam chegar até a cintura.

FRATURA DE PERNA

FRATURA DE PERNAImobilização

FRATURA DE TORNOZELOImobilização

Fratura do pé - Imobilize-o como se houvesse uma

fratura de tornozelo. Durante o transporte para o

pronto-socorro, coloque a perna e o pé da vítima em

nível mais alto que o do corpo.

FRATURA DE PÉ

Fratura do ombro - Proceda da seguinte forma:

1.Dobre um pano (ou um lenço grande e quadrado) para fazer uma

bandagem triangular, que será usada como tipóia.

2.Passe outra bandagem em torno do braço ferido, fixando-o ao tórax.

FRATURA/LUXAÇÃO DE OMBRO

FRATURA DE OMBROImobilização

Fratura de cotovelo - Nunca dobre o braço de uma vítima com fratura

nesse local. Imobilize como estiver, sem apertar muito.

FRATURA DE COTOVELO

Fratura do braço (úmero) e/ou do antebraço (rádio/ulna)

1.Coloque dois apoios (pequenas tábuas, revistas etc) sobre

cada face externa do membro: um no braço e outro no

antebraço. Mantenha o membro junto ao corpo e ate-o com

bandagens, envolvendo também o apoio.

2.Sustente o braço com uma tipóia.

FRATURA DE BRAÇO

FRATURA DE BRAÇOImobilização

Não faça nada além de enfaixar o punho e levar a vítima

ao pronto-socorro.

FRATURA DE MÃO/PUNHO

IMOBILIZADORES RÍGIDOS

IMOBILIZADORES MOLDÁVEIS

Ex: travesseiros, cobertores, papelão ou tala moldável

Vantagem: Adaptam-se à forma da extremidade lesada

TRANSPORTE DE VÍTIMAS

Em situações de risco iminente no local da emergência

é necessário remover uma vítima rapidamente. O transporte de

emergência é empregado em incêndios, desabamentos,

tiroteios, atividades de campo, situações de difícil acesso ou

outras que fujam da normalidade.

A manobra a ser utilizada depende do peso da vítima,

tipo de terreno, equipamentos e número de socorristas. Estes

transportes são empregados somente em situação de

emergência porque podem gerar uma lesão secundária,

principalmente na coluna vertebral.

TRANSPORTE DE VÍTIMAS

Indicado para extricação de vítimas do interrior de veículos. Pode ser utilizado

em fraturas de pelve e fêmur proximal ou para imobilização de crianças;

KED – Colete de imobilização

KED – Colete de imobilização

Colchão Vácuo (Pneumático)

Colchão Vácuo (Pneumático)

REMOÇÃO: HOSPITAL DE TRAUMA

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