riscos geológicos nos desastres naturais: cinco pontos-chave para melhoria da gestão

Post on 07-Jun-2015

632 Views

Category:

Technology

0 Downloads

Preview:

Click to see full reader

DESCRIPTION

Palestra ministrada no Seminário Emergência Ambiental: A questão do risco ambiental em Minas Gerais – da prevenção à resposta às emergências ambientais e outros eventos criticos, em Belo Horizonte, no dia 02 de outubro de 2013

TRANSCRIPT

Riscos geológicos nos desastres naturais: cinco pontos-chave para

melhoria da gestão

Cláudio José Ferreira

cferreira@igeologico.sp.gov.br

Belo Horizonte, 02 de outubro de 2013

. 1 fortalecer as relações interinstitucionais

Arranjo Institucional no Estado de São Paulo

Defesa Civil

Órgãos Técnicos

Planos Preventivos e de Contingência

Órgãos Colegia-

dos

CCEEAANNTTEECC

DAEE

Plano Plano Contingência Contingência Vale RibeiraVale Ribeira

SAISPSAISP

PPDC PPDC

Serra do MarSerra do Mar

Planos de Planos de ContingênciaContingência

Escorregamentos e Escorregamentos e InundaçõesInundações

Mapeamento de Mapeamento de RiscoRisco

CEDEC

IG IPT

COMDECREDEC

Comitê para Estudos das Ameaças Naturais e Tecnológicas do Estado de São PauloComissão Especial para Restauração da Serra do Mar

Sistema de Alerta a Inundações de São Paulo

CETESB

Plano Plano Contingência Contingência Polo IndustrialPolo IndustrialCubatãoCubatão

CCEERRSSMM

PPDDNN

Arranjo Institucional no Estado de São Paulo

Fonte: Cláudio Amaral 2012

Exemplo Estado do Rio de Janeiro

. 2 esclarecer terminologia e conceitos

Estabelecimento do contexto

Identificação

Análise

Apreciação

Tratamento do risco

Comunicação & Tomada de

DecisãoMonitoramento

Avaliação de Risco

Prevenção Preparação Mitigação

Modificado ISO 31000

Mapeamento de Risco

Monitoramento

Fetiche Panacéia

●Risco

● Probabilidade● Predição● Previsão● Prognose● Estimativa

●Desastre, acidente, evento, fenômeno

● O que já ocorreu● Acontecido

Reconstrução e retomada ou melhoria das condições prévias ao desastre

Recuperação Recuperação

Assistência emergencial durante ou logo após o desastre

Resposta Resposta

Prevenção Prevenção

Evitar a instalação de situações de risco

Preparação Preparação

Conviver com os riscos

RISCO DESASTRE

Mitigação Mitigação

Reduzir ou remediar os possíveis impactos

LEI Nº 12.608, DE 10 DE ABRIL DE 2012

R = f ( Evento, Vulnerabilidade, Consequências)

Política Nacional 1995

Ameaça Vulnerabili-dade

Dano, Perda, Prejuízo

ISDR- ONU 2009 Perigo Vulnerabili-

dade Exposição

ISO – 31000 2009

Fontes Controle Consequência

R = P * V *E

1) Gravidade2) Material: quantidade e

qualidade3) Arranjo

tectônico-estrutural 4) Água: superficial,

subterrânea e atmosférica5) Indução humana

6) Aspectos fisicos construtivos

7) Aspectos sócio-culturais

8) Valoração econômica

Resoluções temporais

Dados estáticos (causas

estruturais)

Dados dinâmicos

(causas imediatas)

Substrato

Cobertura da terra

Chuva

Intervenções humanas

106anos

horas

NATUREZA DOS ATRIBUTOS PARA CÁLCULO RISCO

BiológicoBiológico GeológicoGeológico HidrológicoHidrológico MeteorológicoMeteorológico

Epidemia Doença infecciosa

viral Doença infecciosa

bacteriana Doença infecciosa

parasítica Doença infecciosa

fúngica

Infestação/pragas

Epidemia Doença infecciosa

viral Doença infecciosa

bacteriana Doença infecciosa

parasítica Doença infecciosa

fúngica

Infestação/pragas

Terremoto Vulcão Movimento de

massa Queda de blocos

rochosos Deslizamento Corrida de massa Subsidência e

colapso

Erosão

Terremoto Vulcão Movimento de

massa Queda de blocos

rochosos Deslizamento Corrida de massa Subsidência e

colapso

Erosão

Inundação Enxurrada Alagamento

Inundação Enxurrada Alagamento

Sistemas Regionais Ciclones Frentes frias

Tempestades Temperatura

extremaOnda de calor

Onda de frio

Sistemas Regionais Ciclones Frentes frias

Tempestades Temperatura

extremaOnda de calor

Onda de frio

ClimatológicoClimatológico

Seca Seca Incêndio florestal Baixa umidade do

ar

Seca Seca Incêndio florestal Baixa umidade do

ar

Fonte: Ministério da Integração, Instrução Normativa n° - 1, de 24 de agosto de 2012 - COBRADE

BiológicoBiológico GeofísicoGeofísico HidrológicoHidrológico MeteorológicoMeteorológico

Epidemia Doença infecciosa

viral Doença infecciosa

bacteriana Doença infecciosa

parasítica Doença infecciosa

fúngica Doença infecciosa

por príon

Infestação de insetos

Estouro de animais

Epidemia Doença infecciosa

viral Doença infecciosa

bacteriana Doença infecciosa

parasítica Doença infecciosa

fúngica Doença infecciosa

por príon

Infestação de insetos

Estouro de animais

Terremoto Vulcão Movimento de

massa (seco) Queda de blocos

rochosos Escorregamento Avalanche Subsidência

Terremoto Vulcão Movimento de

massa (seco) Queda de blocos

rochosos Escorregamento Avalanche Subsidência

Inundação Inundação em geral Inundação

relâmpaga Tromba d'água /

Ressaca

Movimento de massa (úmido) Queda de blocos

rochosos Escorregamento Avalanche Subsidência

Inundação Inundação em geral Inundação

relâmpaga Tromba d'água /

Ressaca

Movimento de massa (úmido) Queda de blocos

rochosos Escorregamento Avalanche Subsidência

Temporal Ciclone Tropical Ciclone Extra-tropical Temporal local

Temporal Ciclone Tropical Ciclone Extra-tropical Temporal local

ClimatológicoClimatológico

Temperatura extrema Onda de calor Onda de frio Condições de

inverno extremas

Seca Incêndios

naturais Incêndios florestais Incêndios

campestres

Temperatura extrema Onda de calor Onda de frio Condições de

inverno extremas

Seca Incêndios

naturais Incêndios florestais Incêndios

campestres

Fonte: CRED http://www.emdat.be/classification

São José dos Campos, jan/2011

Mauá, jan/2011

Santos, 12 abril 2011

São Luiz de Paraitinga, jan.2010

Ribeira de Iguape, 2005

Processo erosivo em área rural - Descalvado (acervo IG)

Caraguatatuba, 2010

Guapiara, 23 janeiro – 02 fevereiro 2010

Cajamar, 1986

. 3 analisar o risco em diferentes escalas/resoluções

“Entendida como processo, a análise da escala demanda metodologias que enfatizem relações e transformações multiescalares, e não apenas uma só escala. Reconhece-se o escalonamento de processos sociais; as escalas geográficas não são dadas, nem fixas e exibem profunda imbricação mútua.”

“Entendida como processo, a análise da escala demanda metodologias que enfatizem relações e transformações multiescalares, e não apenas uma só escala. Reconhece-se o escalonamento de processos sociais; as escalas geográficas não são dadas, nem fixas e exibem profunda imbricação mútua.”

Fonte: Macrozoneamento Ecológico-Econômico da Amazônia Legal

Gerenciar áreas de risco já existentesGerenciar áreas de risco já existentes

Estabelecer estratégias de redução de riscoEstabelecer estratégias de redução de risco

Política Política

Gerenciamento Gerenciamento

Planejamento Planejamento

Evitar aparecimento de novas áreasEvitar aparecimento de novas áreas

Intervir localmente para reduzir o riscoIntervir localmente para reduzir o risco

Intervenção Intervenção

Níveis de Gestão

Intersecção de plano de informação do substrato geológico-geomorfológico (UBC) com o plano de informação do uso e cobertura da terra (UHCT).

UTB

UBC UHCT

Operação de Média Zonal sobre a superfície interpolada, tendo como restrição os polígonos das UTBs;

Atualização automática dos valores dos atributos na tabela de atributos das UTBs.

Operação de Média Zonal

Áreas/setores de risco escala 1:3.000

Áreas de risco escala 1:50.000

Relação entre áreas de risco em escalas Relação entre áreas de risco em escalas regional e local - escorregamentoregional e local - escorregamento

. 4 incorporar o gestor político na avaliação de risco

GIS interface

R1

R2

R3

R4

Fonte: Toro et al. 2013

. 5 considerar o caráter holístico dos riscos e desastres

Muito Obrigado!

Claudio José Ferreira

cferreira@igeologico.sp.gov.brcjfcjf@gmail.com

Gru

po

de

Pes

qu

isa

top related