rio paraíba do sul degradação ambiental provocada pela mineração de areia
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Rio Paraíba do SulDegradação ambiental provocada pela
mineração de areia
José Eduardo Jendiroba Teixeira Patrícia Cardoso Santiago
Kelly Fabiana Chacim Tronchini
O que vamos apresentar: CONCEITOS - poluição e
mineração CRONOLOGIA da
devastação ambiental e restrições impostas
GEOMORFOLOGIA - fenômenos que afetam uma bacia hidrográfica
MINERAÇÃO - conceito de lavra
AREIA - definição
CARACTERÍSTICAS do setor mineral
IMPACTOS MATAS CILIARES SGA RECUPERAÇÃO de
áreas degradadas POTENCIAL areeiro NEGÓCIO areia
Conceitos
POLUIÇÃO: degradação da
qualidade ambiental
resultante de atividades que,
direta ou indiretamente prejudicam a
saúde, a segurança e o bem
estar da população.
MINERAÇÃO: atividade extrativa que
retira um recurso natural não renovável e, por
conseqüência, tende a agredir o meio ambiente e
criar espaços vazios.
Cronologia I
– Derrubada da floresta nativa para o plantio do café
– 1840 - O “Brasil é o Vale”– 1888 - A abolição e o declínio– 1929 - O crash da bolsa de Nova York,
criação de gado leiteiro e a erosão
Cronologia II - 50 Anos
– 1938 - planejamento governamental do VP– 1950 - extração de areia do RPS acentua-se– 1951 - DAEE - planejamento regional– 1970 - esgota-se a capacidade de extração
de areia do leito do RPS - surgem as cavas– 1971 - CODIVAP - publica estudos– 1980 - legislação ambiental no Brasil toma
corpo– 1988 - Constituição Federal confirma a
regulamentação ambiental
Cronologia III - 7 Anos
– 1989 - SJC - leis 3666 e 3667 normatizam atividades minerárias classe 2
– 1990 - CAÇAPAVA - lei complementar nº16 - exploração de minerais
– 1990 a 1992 - SJC - funcionamento irregular e sem recuperação da área degradada
– 1993 - SJC/SMPMA - reúne os mineradores e estabelece critérios para a extração de areia. SMA estabelece o zoneamento regional ambiental da mineração de areia nas várzeas do RPS
– 1995 - SJC - plano diretor impede a exploração de areia– 1996 - SMA especifica e disciplina o licenciamento ambiental
dos empreendimentos de extração de areia da bacia hidrográfica do RPS
Cronologia IV
– 1997 - SJC lei orgânica do município inviabiliza a mineração:
Lei de ocupação e uso do solo impede novos empreendimentos minerários
– 1998 - SMA apresenta proposta de disciplinamento e zoneamento aprovada pelo CONSEMA
– 1999 - SMA regulamenta os procedimentos para os licenciamentos ambientais para as atividades minerárias
– ? - SJC regulamentação do plano diretor e o disciplinamento da atividade minerária
Geomorfologia
Geomorfologia fluvial– Estuda:
Cursos de água Bacias hidrográficas
Fisiologia fluvial– Estuda:
Leito Tipos de canal Rede de
drenagem
(ciência que estuda as formas do relevo terrestre)
Geometria Hidráulica
Estuda as re lações entre:
declividade do perfil long itud ina l
vo lum e das águas
form a da seção transversa l
coefic iente de rugosidade do le ito
viscosidade da água
velocidade das águas declividade vazão carga de sedim entos form a do cana l
Processos Fluviais
A erosão, o transporte da carga sólida e a deposição de
sedimentos no leito fluvial alternam-se no decorrer do tempo
e, espacialmente, são definidos pela distribuição da velocidade e da turbulência do fluxo dentro do
canal. – São processos dependentes entre si.
Influência do homem sobre a geomorfologia fluvial
Modificações ocorridas diretamente no canal fluvial:– Controle de
vazões– Forma do canal
Estabilização das margens
Retificação Extração de areia
e cascalhos
Mudanças fluviais indiretas (realizadas fora dos canais):– Uso da terra– Remoção da
vegetação– Desmatamento– Práticas agrícolas
inadequadas– Urbanizações– Edificações
Construção de barragens
Provoca modificações consideráveis no ecossistema induzindo a um novo modelo energético– Jaguari - 69 km2 - 28 Mw– Paraitinga - 104 m de altura– Paraibuna - 159 km2 - 86 Mw– Santa Branca - 56 Mw
CanalizaçãoObra de engenharia realizada no
sistema fluvial:– Envolve direta modificação da calha
do rio– Desencadeia consideráveis impactos
no canal e na planície de inundação– Finalidade:
Controlar cheias Drenagem de terras alagadas Melhoria do canal para navegação
POLDERS - áreas protegidas para fins agrícolas
Corte de meandros
Ocasiona aumento da declividade da linha de energia, da velocidade média do escoamento, e consequentemente o aumento da capacidade de transporte sólido do rio
O leito procura readquirir o seu equilíbrio natural diminuindo a declividade a níveis compatíveis com a natureza do rio. Surge a erosão regressiva
ENDICAMENTO - evita o transbordamento
A mineração
Entende-se por lavra , o conjunto de operações
coordenadas objetivando o
aproveitamento industrial da jazida, desde a extração de substâncias minerais úteis que contiver,
até o beneficiamento das mesmas
Conceituação de AreiaABNT - NTB - 196/1.955
Material natural com propriedades adequadas e
definidas de
0,075mm < ( dimensão máxima ) < 2,0mm
Características do setor mineral de areia
Exauribilidade Rigidez
locacional Monitorament
o ambiental Porte
Capital Mercado Abundância
relativa Baixo índice de
rejeitos Simplicidade de
lavra e beneficiamento
Processo de Explotação
Lavra em leitos de rios Lavra em cava seca e submersa
Lavra em solo de alteração
Conseqüências parciais da mineração
DO SOLO - desmatamentos, deposição de estéreis e rejeitos, erosão, desfiguração paisagística
DO AR - aumento da concentração de particulados e/ou gases na atmosfera, ruídos
DAS ÁGUAS - assoreamento dos cursos d’água, contaminação de mananciais, contaminação com metais pesados
DEGRADAÇÃO
Impactos causados pela mineração de areia
(IPT, 1987)
Impactos modificadores da evolução natural da superfície:– Erosão.– Assoreamento.– Instabilidade dos
taludes, encostas e terrenos em geral.
– Mobilização de terra.– Modificação dos
regimes hídricos, principalmente das águas subterrâneas.
Impactos sobre a fauna e flora.Poluição das águas superficiais e subterrâneas.Alteração da qualidade do solo agrícola e geotécnico.Poluição do ar, sonora e visual.Conflito com outras formas de uso e ocupação do solo.Comprometimentos sociais e culturais.
Matas CiliaresRecomposição - objetivos: Recriar a vegetação existente no
passado para reproduzir o habitat Recompor uma estrutura de
vegetação para conter a erosão das margens, restabelecer o regime hídrico e de nutrientes e reter adubos e agrotóxicos
Questionário de auto-avaliação de desempenho ambiental
65 distribuídos3 respondidos
Percentual de respostas - 4,6%
Não há conclusão
SGA
Recuperação de áreas degradadas pela extração de
areia:
– Rearranjo da área para loteamento urbano.– Destinação da área para implantação de
projetos industriais.– Reaterro para atividades agrícolas.– Utilização das cavas para depósito de rejeitos
sólidos urbanos e industriais que não comprometam o ambiente.
– Áreas de lazer e esportes náuticos.– Outros.
O potencial areeiro do RPS A área de potencial de areia está estimada em:202 km2 de cinturão meandrico reconstituído.369 km2 de planície aluvial incluindo tributários.
Em 1996, a SMA identificou:138 empreendimentos minerários
93 ativosA superfície total ocupada pelas cavas era de
10 km2.A área coberta por vegetação remanescente era de
15 km2.
Geração de empregos
Para cada R$ 1,0 milhão a mais produzido
IINNDDÚÚSSTTRRIIAA DDIIRREETTOOSS IINNDDIIRREETTOOSS
Extraçãomineral 18 17Automóveis,caminhões,ônibus
2 16
O negócio areiaA produção de areia do
Vale do Paraíbamovimenta, anualmente, cerca
de R$ 255.000.000,00
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