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REVISTA DE PESQUISA E DESENVOLVIMENTO DA LIGHT
O P&D ainda mais fortePrograma de P&D da Light ganha
importância e segue mais forte do que nunca
Smart GridMedidores inteligentes mudam conceito de distribuição
de energia elétrica e dão mais poder ao cliente
Avanço na cadeia de inovaçãoCom introdução do produto no mercado,
patentes passam a ser indispensáveis
N o 02 - NOV 2010
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O P&D não está sozinho O Programa de P&D proporciona à Light uma excelente oportunidade para
que seus profissionais compartilhem experiências com pesquisadores de
universidades, centros de pesquisa e consultorias especializadas, resultan-
do em uma troca enriquecedora para todas as partes. A partir de agora, a
companhia, além de valorizar as parcerias consagradas, passa a colaborar
também como indutora do desenvolvimento industrial ao investir em pro-
jetos que percorrem toda a cadeia de inovação, aproximando a pesquisa
da linha de produção. As parcerias com as indústrias desempenham papel
fundamental no processo de pesquisa e desenvolvimento de produtos e
serviços inovadores.
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Antes, o P&D mantinha contato qua-
se que exclusivamente com universidades e
centros de pesquisa. Agora o relacionamen-
to se ampliou, chegando ao setor industrial.
Além do desenvolvimento do protótipo, as
novas normas da ANEEL permitem que a con-
cessionária busque parceiros industriais para
cumprir todas as etapas da inclusão de um
produto no mercado. A pesquisa e o desen-
volvimento de novas soluções têm chances
concretas de ultrapassar as paredes dos labo-
ratórios. Há espaço para novos entrantes na
cadeia de produção, fazendo com que proje-
tos de P&D sejam mais atrativos aos olhos da
indústria.
A Bueno & Mak Pesquisa e Desenvol-
vimento tem um papel importante nos proje-
tos de P&D, principalmente a partir da entra-
da da indústria na cadeia de inovação. Sobre
a parceria com a Light, o diretor superinten-
dente José Mak diz que ela tem sido muito
importante, até mesmo para fazer a Bueno &
Mak passar a atuar em novas áreas. “A parce-
ria nos fez perceber demandas de P&D que
ainda precisavam ser atendidas, como a re-
cente necessidade de patenteamento. Atual-
mente, temos uma empresa voltada para es-
sa área graças ao P&D”, conta o diretor.
Novos produtos sempre provocam
incertezas. Sobre elas, José Mak diz buscar
garantias na originalidade pelo patentea-
mento. “A patente ameniza nossas dúvidas.
Inicialmente, fazemos pesquisas no Institu-
to Nacional de Propriedade Industrial (INPI)
para saber se existem produtos semelhan-
tes ao que queremos pesquisar. Sempre
priorizamos os que possam resultar em pa-
tentes”, explica.
Para a pesquisadora e coordenado-
ra de projetos do CPqD, Claudia Cattani, a
parceria com a Light é muito gratificante,
cooperativa e produtiva. “Nos projetos que
desenvolvemos com o P&D, a interação en-
tre as equipes de campo da Light e o pesso-
al do CPqD resultou em enriquecedora troca
de experiências e conhecimento para ambas
as equipes”. questionada sobre onde buscam
motivação, Claudia diz que o pesquisador já
é motivado por natureza. “Trabalhar onde se
tem a possibilidade de aplicação prática de
uma pesquisa é extremamente motivador”,
fazendo alusão à possibilidade de o produto
chegar ao mercado e ser útil ao dia a dia das
concessionárias de energia elétrica. Claudia
acrescenta que o P&D da Light tem favoreci-
do o acúmulo do conhecimento e a capacita-
ção da equipe envolvida nos projetos.
Investir em pesquisa e desenvolvi-
mento é importante para o país. Esse inves-
timento faz com que a Light e outras conces-
sionárias de energia elétrica busquem nas
universidades e nos centros de pesquisa as
soluções inovadoras necessárias para se man-
terem na vanguarda do setor. Os recursos de
P&D, por sua vez, se mostram importantes
para favorecer o conhecimento, promover a
capacitação de pessoal especializado e esti-
mular a criação de centros de excelência em
pesquisa tecnológica.
Segundo Marco Jusevicius, meteoro-
logista de Monitoramento e Previsão de Tem-jOsé MaK, da BueNO & MaK
claudia cattaNi, dO cPqd
MarcO juseVicius, dO siMePar
foto divulgaÇÃo
protótipo: fase sistemática, deline-ada a partir de conhecimento pré-exis-tente, visando à comprovação ou à de-
monstração da viabilidade técnica ou funcional de novos produtos, processos,
sistemas e serviços ou ainda ao aper-feiçoamento daquilo já produzido ou
estabelecido.
cpqd: o CPqD desenvolve amplo pro-grama de pesquisa e desenvolvimento, o maior da América Latina em sua área de atuação, gerando soluções em tec-nologia da informação e comunicação, que são utilizadas em diversos setores: telecomunicações, financeiro, energia elétrica, industrial, corporativo e admi-nistração pública.
bueno & mak pesquisa e desen-volvimento: No Brasil, a empresa é pioneira na inclusão das fases “cabe-
ça de série”, “lote pioneiro” e “inserção de mercado” em projetos de pesquisa
e desenvolvimento. Sua função na ca-deia de produção é fazer a ponte entre o pesquisador, o fabricante do produ-
to e o mercado.
O P&d NãO está sOZiNhO
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RFID
ELC
po do Instituto Tecnológico SIMEPAR, a parce-
ria com a Light é focada na aplicação de dados
de descargas atmosféricas geradas pela Rede
Brasileira de Detecção de Descargas Atmosfé-
ricas (BrasilDAT) em atividades relacionadas ao
sistema de distribuição de energia elétrica da
empresa. “Essa parceria tem sido rica e provei-
tosa para ambos. Para o SIMEPAR, a participa-
ção em projetos de P&D agrega maior conhe-
cimento sobre a importância das informações
ambientais nos processos de tomada de deci-
são das empresas do setor elétrico e leva ao en-
tendimento das necessidades mais importan-
tes em relação a projetos dessa natureza”, frisa.
Para o SIMEPAR, a participação em
projetos de P&D significa muito mais que
acesso a recursos financeiros. De acordo com
Jusevicius, representa enfrentar novos desa-
fios tecnológicos, buscar soluções originais
para os problemas apresentados, criar ou apli-
car metodologias que ajudem a aperfeiçoar o
trabalho do parceiro e garantir a ele resulta-
dos altamente satisfatórios. “O importante pa-
ra nós é realizar um ótimo trabalho, visando à
melhoria da performance do setor elétrico”.
SETOR FABRIL EM ALTA NO P&D
A Light valoriza as parcerias consoli-
dadas com trabalho contínuo, voltado a pro-
dutos que, de fato, tenham relevância para a
empresa. Essa filosofia justifica em parte a ne-
cessidade de aproximação com o setor fabril,
cujo objetivo é transformar protótipos em
produtos passíveis de comercialização.
Para André Castro, diretor da ELC
Produtos de Segurança, criar produtos para
atender às necessidades específicas do clien-
te é muito gratificante. A empresa desenvol-
veu, em parceria com o P&D da Light, um la-
cre para combater o furto de energia. Ele
muda de cor ao ser violado. “Unir o interesse
de um cliente referencial como a Light com
nossa experiência na área de desenvolvimen-
to de dispositivos indicadores de violação é
de grande valor”, frisa.
A inovação nem sempre é algo que
respeita prazos, pois uma nova ideia não tem
hora para chegar. Segundo o diretor da ELC,
trabalhar no projeto que pesquisou o lacre
melhorou ainda mais a expertise da empre-
sa, pois ela nunca havia lidado com prazos tão
curtos. “A possibilidade de aprimorar um pro-
duto que representa um importante indicador
de fraudes agregou muito ao nosso negócio. A
inovação é um fator considerável para fidelizar
nosso cliente”, afirma ele. Agora o objetivo da
empresa é tornar o produto do P&D economi-
camente viável e vendável em relação aos de-
mais similares existentes no mercado.
aNdré castrO, da elc
simepar: Instituto paranaense que tem como função prover informações
(dados e previsões) de natureza meteorológica, hidrológica e ambiental à sociedade, bem como desenvolver so-
luções tecnológicas nas três áreas.
elc: A ELC se destaca como uma em-presa de inovação nos mercados de Dis-
positivos Indicadores de Violação (DI-Vs), como lacres, envelopes e malotes
de segurança.
em 2010,o programa de p&d da lightfirmou 47 parcerias, sendo
42 da light sesae 5 da light energia.
o número total deprofissionais externos
envolvidos nos projetostotalizou 824, sendo
764 da light sesae 60 da light energia.
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