revisão bimestral de prova de geografia 2º ano

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REVISÃO BIMESTRAL DE PROVA DE GEOGRAFIA 2º ANO

Módulo 17 A ex união soviética

A União Soviética foi o país que representou o bloco comunista no

mundo a partir de 1922 e combateu a polaridade capitalista

até 1991.

No começo do século XX, a Rússia ainda era um país muito

atrasado em relação aos demais. O modo de produção russo ainda era

feudal, o país era absolutista e governado por um czar.

Ainda no final do século XIX, foi construída uma estrada que permitiu

uma rápida industrialização de regiões como Moscou e São Petersburgo, só que a Rússia não tinha estrutura para suportar uma drástica mudança. Os camponeses acabaram ficando na

mesma situação de miséria.

Em 1905, as insatisfações da população russa culminaram em

um movimento de contestação ao sistema que, mesmo sem uma

liderança definida ou propósitos muito claros, resultou na chamada

Revolução Russa de 1905.

O evento é considerado um ensaio geral para a grande revolução que

ocorreria no ano de 1917 e transformaria significativamente a estrutura do país. Em 1905, o czar

perdeu a admiração que sustentava dos súditos, conseguiu ainda se

sustentar no poder até 1917, mas a Revolução Russa de 1917 condenou

o czar Nicolau II à morte.

Foi em 1922 que se constituiu oficialmente a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS). Esta se

formou como um grande país de dimensões continentais e reuniu Rússia,

Ucrânia, Bielorrússia, Transcaucásia, Estônia, Lituânia, Letônia, Moldávia,

Geórgia, Armênia, Azerbaijão, Cazaquistão, Uzbequistão, Turcomenistão,

Quirguistão e Tadjiquistão.

Recebe o nome de economia planificada o sistema no qual a

organização econômica, as decisões econômicas em geral de uma nação são determinadas por um plano e

não pelo mercado. Tal plano é elaborado pelo Estado, isto é, por

autoridades e técnicos que trabalham em setores estatais.

A União Soviética e demais países comunistas foram responsáveis pelas experiências de economia planificada

que presenciamos até agora na história. Hoje, praticamente nenhum

país adota tal sistema em seus pressupostos vitais, mesmo os

regimes que se autodenominam socialistas, como Coreia do Norte,

Vietnã e Cuba.

A União Soviética conheceu grande crescimento e, por se tratar de um país

com bases comunistas, passou ilesa pelaCrise de 1929 que abalou profundamente vários países

capitalistas. Na Segunda Guerra Mundial, a União

Soviética foi uma das grandes vencedoras, ao lado dos Estados

Unidos.

Os dois países foram os grandes ganhadores da guerra, entretanto

um deles, Estados Unidos, defendia a ideologia capitalista, enquanto a

União Soviética defendia a ideologia comunista. A polaridade

entre os dois países dividiu o mundo em um novo confronto a

partir de 1945, a Guerra Fria.

A Guerra Fria foi um confronto ideológico que colocou em choque as ideologias capitalistas e comunistas no mundo. Os líderes do capitalismo eram

os Estados Unidos e do comunismo era a União Soviética. Como ambos os países, vencedores da Segunda Guerra Mundial,

desfrutavam de armamento capaz de realizar uma mútua destruição, o

confronto direto entre eles não ocorreu.

Em lugar disso, vários conflitos surgiram no mundo tendo a influência e

o apoio, militar e econômico, de tais países. O grande símbolo da Guerra Fria foi o Muro de Berlim, o qual cortou a

cidade alemã de Berlim em lado ocidental e lado oriental, sendo ocidental capitalista e oriental

comunista.

A União Soviética travou grande conflito com os Estados Unidos pela influência ideológica no mundo durante algumas décadas. No início da década de 1980,

entretanto, a União Soviética já se mostrava desgastada e incapaz de se

sustentar em sua ideologia. Seus produtos e estrutura política já estavam

sucateados, várias medidas foram implantadas para tentar dar sobrevida ao

sistema.

A população já não estava mais satisfeita com as promessas comunistas e se revoltara contra as rígidas regras impostas pela União Soviética ao longo dos anos. Em 1989 foi derrubado o

Muro de Berlim, símbolo da Guerra Fria. Muitos consideram a ocasião como o marco do fim do socialismo no mundo, mas o mais certo seria dizer que é o marco da vitória do

capitalismo no mundo. A União Soviética, por sua vez, chegou realmente ao fim em 1991 quando foi desmembrada em vários outros

países.

A fronteira foi estabelecida formalmente em 1 de julho de 1945

separando a Alemanha controlada pelos Aliados e a Zona de ocupação soviética. Junto

a ela, mais de um milhão de militares da OTAN e do Pacto de Varsóvia

esperaram durante vários anos a ocorrência de um conflito.

Em 9 de novembro de 1989 o governo da Alemanha Oriental

anunciou a abertura do Muro de Berlim e da fronteira interna alemã. Nos dias que se seguiram, milhões de alemães orientais começaram a

visitar o lado ocidenta

Da mesma forma, houve centenas de milhares que decidiram mudar para o Ocidente no início da década de 1990,

à medida que cada vez menos restrições eram impostas, e que os

laços quebrados com as comunidades do lado ocidental foram reatados. As formalidades do controlo fronteiriço

tornar-se-iam um pouco mais que uma curiosidade histórica.

Cortina de Ferro é uma expressão célebre utilizada para designar o

domínio da extinta União Soviética sobre os países do leste da Europa. Tal

nome surgiu de um discurso do primeiro-ministro britânico

Winston Churchill, proferido a 5 de março de 1946 no Westminster

College, na cidade de Fulton, Missouri, nos Estados Unidos.

Afirmava Churchill em seu famoso discurso que "...uma cortina de ferro desceu sobre a Europa...", dando a entender que havia sido estabelecida uma severa divisão político-ideológica entre os regimes

autoritários comunistas e os sistemas liberais capitalistas, com a imagem do bloco socialista

pintada como a vilã da contenda. A URSS, vencida as potências do eixo, era agora a principal inimiga da coligação anglo-saxã, defensora dos valores da

sociedade ocidental contemporânea.

O fim da Guerra Fria e da bipolaridade, entre as décadas de 1980 e 1990, gerou expectativas

de que seria instaurada uma ordem internacional marcada pela redução de

conflitos e pela multipolaridade.O panorama estratégico do mundo pós-Guerra

Fria apresenta o aumento de conflitos internos associados ao nacionalismo, às

disputas étnicas, ao extremismo religioso e ao fortalecimento de ameaças como o terrorismo,

o tráfico de drogas e o crime organizado.

Porem depois da guerra fria A nova ordem mundial é definida como

multipolar, isto é, existem vários centros de poder. Normalmente, consideram-se

três grandes potências mundiais de grande poderio econômico e

tecnológico: os Estados Unidos da América, o Japão e a União Europeia,

com destaque para a Alemanha.

No final da década de 80, o mundo não era mais bipolar. Isto é, não havia mais a marca da disputa entre as duas superpotências: EUA, representando o capitalismo e a URSS, representando o

socialismo. Mas foram a queda do Muro de Berlin e a reunificação da

Alemanha, em 1990, os verdadeiros marcos dessa passagem.

Hoje, no mundo multipolar do pós-Gerra Fria, o poder é medido pela

capacidade econômica - disponibilidade de capitais, avanço tecnológico, qualificação da mão-de-obra, nível de produtividade e

índices de competitividade.

Outro importante aspecto da nova ordem é o aprofundamento da

tendência de globalização em suas várias facetas. Essa tendência

acontece tanto em âmbito regional, quanto mundial, com o

fortalecimento de blocos econômicos supranacionais.

A globalização nada mais é do que uma ferramenta nova da expansão capitalista. Pode-se afirmar que a

globalização está para o atual período científico-tecnológico,

assim como o colonialismo esteve para a sua etapa comercial, ou o imperialismo para o final da fase

industrial.

os acontecimentos que marcaram a "nova ordem" econômica e política mundial apresentam também os seus reversos, ameaçando essa mesma "ordem". Está

entre as "coisas fora de ordem" que contradizem o novo ordenamento mundial,

pretendido pelas grandes potências: a guerra civil na antiga Iugoslávia e o crescimento de movimentos étnicos-

nacionais;

O período que se encontra entre 1985 e 1991, foi marcado por grandes modificações. A Guerra

Fria terminou de forma inesperada, durante a década de 1980. Em 1989, a queda do muro de

Berlim foi o ato simbólico que decretou o encerramento de décadas de disputas

económicas, ideológicas e militares entre o bloco capitalista, comandado pelos Estados Unidos e o socialista, dirigido pela União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS). Na

sequência deste facto, ocorreu a reunificação da Alemanha Ocidental e Oriental.

Podemos afirmar que a crise nos países socialistas funcionou como um catalisador do fim da Guerra Fria. Os países do bloco

socialista, incluindo a União Soviética, passavam por uma grave crise económica

na década de 1980. A falta de concorrência, os baixos salários e a falta de produtos causaram uma grave crise

económica. A falta de democracia também gerava uma grande insatisfação

popular.

No começo da década de 1990, o presidente da União Soviética Mikhail Gorbatchev começou a

implementar a Glasnost (transparência / reformas políticas priorizando a liberdade) e a Perestroika (reestruturação económica). A União Soviética estava pronta para deixar o socialismo, rumo à

economia de mercado capitalista, com mais abertura política e democrática. Na sequência, as

diversas repúblicas que compunham a União Soviética foram retomando sua independência

política. Futuros acordos militares entre Estados Unidos e Rússia garantiriam o início de um processo

de desarmamento nuclear.

Na década de 1990, sem a pressão soviética, os outros países socialistas (Polónia, Hungria, Roménia, Bulgária,

entre outros) também foram implementando mudanças políticas e económica no sentido do retorno da

democracia e engajamento na economia de mercado.

Bem mais novo e decidido do que os seus antecessores, o novo líder encara de frente a deterioração que o sistema vinha sofrendo

desde os tempos de Brejnev.Incapaz de igualar o arrojado programa de defesa nuclear da administração Reagan

(conhecido como “guerra nas estrelas”), o líder soviético procura assim criar um clima

internacional estável que refreie a corrida ao armamento e permita à URSS utilizar os seus

recursos para a reestruturação interna.

Defensor de ideias modernizantes, instituiu grandes projetos inovadores ao

conservadorismo dos dirigentes: Perestroika : reestruturação profunda do

funcionamento do modelo soviético empreendida por M. Gorbatchev, a partir

de 1985. Tendo um carácter marcadamente económico, a perestroika

assumiu também a vertente política (a glasnost) que procurou reconciliar o

socialismo e a democracia

Enquanto no Ocidente a noção da glasnost se associa com a liberdade de

expressão, a meta principal desta política foi fazer o governo do país transparente e aberto para discutir,

assim logrando o círculo estreito de apparatchiks que anteriormente

exerceu o controle completo da economia. A Glasnost foi, portanto, um

processo de abertura política.

Gorbatchev, confiante no clima de concórdia que estabelecera com o

Ocidente, passou a olhar as democracias populares como uma "obrigação"

pesada, da qual o URSS só ganhava em libertar-se.

A doutrina da "soberania limitada" foi então posta de lado, e os antigos países-satélite da URSS puderam escolher o seu

regime político.

No Leste Europeu, os países socialistas, como a: Polônia, Tchecoslováquia,

Roménia, Hungria, Iugoslávia, Albânia, Bulgária e Alemanha Oriental, foram

gradativamente declarando a independência do partido socialista e

todos tornaram-se capitalistas e de governos democráticos (exceto na

Iugoslávia onde houve guerra civil e separatista). A Tchecoslováquia se

separou de forma amigável.

No outono de 1991, a maioria das repúblicas da União declara a sua independência. Em 21

de dezembro, nasce oficialmente a CEI (Comunidade de Estados Independentes), à

qual aderem 12 das 15 repúblicas que integravam a União Soviética. Quatro dias

depois, ultrapassado pelos acontecimentos e vencido no seu propósito de manter o país

unido, M. Gorbatchev abandona a presidência de uma URSS que, efetivamente,

já desaparecera.

Em dezembro de 1991, era criada a Comunidade de Estados

Independentes (CEI), o que determinava a extinção da União

Soviética. No interior da crise econômica e institucional, que

mostrava efeitos havia pelo menos uma década, um elemento decisivo

para a criação da CEI foi o nacionalismo das repúblicas bálticas

Os países de Leste também viveram, de forma dolorosa, a transição para a

economia de mercado.De acordo com o Banco Mundial

(2002), nos países em transição para a economia de mercado, “a pobreza espalhou-se e cresceu a um ritmo

mais acelerado do que em qualquer outro lugar do Mundo”.

A Rússia é considerada o maior país do mundo com 17.075.400 Km2,

uma parte fica no leste da Europa e a outra no norte da Ásia. Destaca-se por ter um relevo variado, onde

as planícies predominam. Sua população é uma mais

populosa do mundo

O clima na sua maior parte é frio, no entanto ele varia no Inverno (longo), Primavera (temperado), Verão (curto e quente), Outono

(chuvoso) e varia de acordo com o território russo

O relevo da Rússia se destaca dos de mais por ser variado, com planícies

e vales. As planícies constitui a maior parte com suas estruturas geológicas, algumas se dividem pelos montes Urais, tem como

ponto mais elevado o Elbrus com uma altitude de 5633 metros e é

considerado o mais alto da Europa.

Os rios da Rússia são considerados um dos maiores do mundo, a maioria ficam congelados no

inverno, entre mais de 119.000 rios os que se destacam são: Volga,

Don, Ienissei, Lena, Obi, Dniepre e o Neva

A vegetação apresenta pradarias no centro sul do país, estepes, ao sul das pradarias, onde encontramos o solo tipo tchernozion (ou terra

escura), que é muito fértil. Encontramos também a tundra, no

extremo norte, onde o inverno é mais rigoroso e a taiga, no centro da Rússia, que é a floresta de coníferas.

nos países escandinavos, Rússia e Canadá O terreno fica congelado na maior parte do

ano. Clima seco e com frio intenso. A vegetação rasteira traz presença quase nula

de árvores que não conseguem manter a vida durante as estações frias, as coníferas

dominam a paisagem, submetida a invernos longos e rigorosos.

Dois principais fatores explicam o declínio da população russa. O primeiro são as baixas taxas de

natalidade registradas ao longo das últimas décadas, uma tendência

observada em muitos países europeus e agravada na Rússia pelas dificuldades econômicas dos anos 90, quando o país sofreu a transição do comunismo para

o capitalismo.

O segundo fator é a alta taxa de mortalidade, principalmente entre os

homens em idade reprodutiva.Segundo Zakharov, um em cada três

russos morre antes de se aposentar e as causas mais comuns são externas, como

alcoolismo, acidentes de trânsito e mortes por envenenamento, causadas

por consumo de bebida alcoólica fabricada de forma clandestina.

A Rússia é um dos únicos países do mundo em que a expectativa de

vida diminuiu desde os anos 60. De acordo com dados oficiais de 2006, os homens russos vivem em média

60 anos, 15 abaixo da média europeia. Para as mulheres, a

expectativa de vida é de 72 anos.

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