resumo bioquimica-2
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Bioquímica 15
Lipólise do tecido adiposo (beta oxidação, ácidos graxos ���� ATP)
Lipólise é um processo pelo qual há a degradação de lipídios em ácidos graxos e glicerol. Ocorre nas mitocôndrias,
principalmente na matriz mitocondrial. Glicerol é utilizado na via gliconeogenese (formação de açúcar a partir de
compostos não carboidratos).
Os lipídeos da dieta são absorvidos no intestino, e são distribuídos pelas lipoproteínas plasmáticas para utilização ou
armazenamento. Os triacilglicerois (TG) são os lipídios mais abundantes da dieta, e constituem a forma de
armazenamento de todo excesso de nutrientes (o excesso de nutrientes pd ser ingerido na forma de carboidratos,
proteínas ou lipidios).
Representa a maior reserva energética (20% do peso corporal, maior que a massa do glicogênio hepático), sua
oxidação apresenta rendimento maior. Os triacilglicerois são armazenados na forma anidra (), e podem ocupar a
maior parte do volume celular.
Degradação de triacilglicerois
Controlada pelo glucagon e inibida pela insulina
A oxidação dos ácidos graxos em acetil-COA é uma via central que libera energia em muitos organismos e tecidos.
Os elétrons removidos durante a oxidação dos ácidos graxos, passam através da cadeia respiratória, e a energia
liberada é utilizada para síntese de ATP.
O acetil COA produzido pd ser completamente oxidado ate CO2 pelo ciclo de Krebs, resultando na conservação de
enérgia.
No fígado o acetil-COA pd ser convertido a corpos cetonicos (combustível hidrossolúvel exportados para o cérebro e
outros tecidos, qdo a glicose não está disponivel).
Os triacilglicerois (triglicerídeos ou gorduras neutras) funcionam como combustíveis de armazenamento. As longas
cadeias que o formam são hidrocarbonetos (ligação entre carbono e hidrogênio).
Como são insolúveis (lipídios), os triacilglicerois agregam-se em gotículas citoplsmaticas que não aumentam a
osmolaridade do citoplasma, oq permite sua estocagem intracelular.
As msm propriedades que fazem os triacilglicerois excelentes substancias combustíveis, representam problemas qdo
eles atuam em seu papel de combustíveis. Devido a sua insolubilidade em agua, os TG precisam ser emulsificados
antes de serem digeridos pelas enzimas intestinais hidrossolúveis e os TG absorvidos no intestino, ou mobilizados
dos tecidos de reserva, para serem transportados para o sangue precisam estar ligados a prots que contrabalancem
sua insolubilidade.
A estabilidade da ligação carbono-carbono em um acido graxo é desestabilizada pela ativação do grupo carboxila no
carbono 1, por meio da ligação da coenzima A, que permite a oxidação passo a passo do grupo acil-graxo na posição
do carbono 3 (posição beta), dai o nome beta oxidação.
Bioquímica 16
Digestão, mobilização e transporte dos ácidos graxos.
Ocorre no FÍGADO !
No duodeno, a primeira parte do intestino delgado, sob a ação da bile que é constituída por sais biliares, produzida
no fígado e transportada pelo canal colédoco até o duodeno, os lipídios da dieta são emulsionados.
Estas partículas ativam as lipases pancreáticas, enzimas responsáveis pela digestão de lipídios. As enzimas
encontram-se no suco pancreático, atuando apenas em pH alcalino (8 a 8,5) que é garantido pelo bicarbonato de
sódio (NaHCO3) que também se encontra no suco pancreático. As lipases quebram os lipídios em ácidos graxos livres
e monoglicerídeos, catalisando a hidrólise dos triglicerídeos com a formação de dois monoglicéridos e dois ácidos
graxos. Os ácidos graxos são os principais mecanismos de produção de energia.
No interior do enterócito jejunal, os ácidos graxos livres e os monoglicerídicos são ofertados ao REL, sendo
novamente convertidos em TG. O colesterol é convertido em ésteres de colesterol.
Os TG + fosfolípides + colesterol e seus esteres + ácido graxos livres + vitaminas lipossolúveis reagem no REL
comproteínas, formando partículas estáveis denominadas quilomícrons.
A partir do próprio REL, forma-se um vacúolo que engloba os quilomícrons. Estes vacúolo então se abrem para o
espaço intercelular e os seus conteúdos são captados pela linfa, penetrando pelo ductos lactíferos e vasos linfáticos,
chegando ao ducto torácico e despejando-os na corrente circulatória venosa (os quilomícrons não entram
no sangue portal porque são demasiadamente grandes para penetrar nos capilares intestinais).
Uma vez na circulação, os quilomícrons passam através dos sinusóides hepáticos, que possuem descontínua, caem
no espaço de Disse e são ofertados à vilosidades dos hepatócitos.
Dos quilomícrons, o hepatócito remove os triglicérides, hidrolisando-os em ácidos graxos livres e glicerol
Os ácidos graxos livres são usados para o metabolismo energético ou são esterificados no RER, onde são conjugados
com (proteínas (proteínas receptoras de lípides ou apoproteínas), formando lipoproteínas que são exportadas pelo
hepatócito e utilizadas por outros órgão. Na formação das lipoproteínas estáveis para exportação, são fundamentais
os fosfolípides sintetizados no hepatócito pela esterificação de grupos hidroxila do glicerol para ácido fosfórico e
ácidos graxos; eles dão estabilidade à molécula lipoprotéica, além de serem importantes na formação das
membranas celulares. Os TG no RER podem ainda servir como fonte energética, ao serem convertidos em colesterol
e esteres que, incorporando fosfolípides, são oxidados em corpos cetônicos.
Os quilomícrons são também ofertados aos adipócitos depois de serem convertidos em ácidos graxos livres e glicerol
pela ação de lipases lipoprotéicas existentes nas células endoteliais dos capilares, abundantes no tecido adiposo. O
glicerol é ofertado ao fígado onde é reutilizado.
RESUMINDO:
1- As gorduras ingeridas são emulsificadas pelos sais biliares no intestino delgado formando micelas mistas.
2- As lipases intestinais hidrolisam TG
3- Os ácidos graxos e outros produtos são absorvidos pela mucosa intestinal e convertidos em TG.
4- Os TG + colesterol + apoproteinas são incorporadas nas quilomicrons.
5- Os quilomicrons migram para os tecidos através sistema linfático e da corrente sanguínea.
6- Ativadas pela apo C II nos capilares, a lipoprpteina lipase libera acido graxo e glicerol
7- Os ácidos graxos entram nas cels (miócito ou adipócito).
8- Os ácidos graxos são oxidados como combustíveis ou reesterificados para armazenamento, feito pelo figado.
Bioquímica 17
Alguns hormônios desencadeiam a mobilização de TG armazenados
Mobilização – é a retirada do armazenamento e hidrolisado para órgãos alvos musculo esquelético, coração e córtex
renal, nos quais os ácidos graxos podem ser utilizados para a produção de energia.
Os hormônios epinefrina e glucagon secretados em resposta a níveis baixos de glicose no sangue, ativam a
adenilatociclase na membrana plasmática do adipócito, aumentando a concentração intracelular de um segundo
mensageiro chamado AMPciclico (AMPc)
Hipoglicemia glucagon adenilatociclase = [AMPc].
1 - O hormônio se liga ao seu receptor de membrana no adipócito e estimula a
2 Adenilato ciclase, via proteína G, a produzir AMPc, que ativa o PKA que
3 Fosforila o LHS (hormônio lipase sensivel)
4 O LHS fosforila a piripilina (que recobre a superfície da gotícula lipidica)
5 Entra no adipócito e hidrolisa os TGs em ácidos graxos
Adipócito
Miócito
1
receptor
Glucagon
2 Adenilato
ciclase
Corrente
sanguínea
ATP [AMPc]
PKA
LHS
3
4
Gotícula
lipídica
5
TG
6
Albumina
GLUT-4
7
8
Beta oxidação, ciclo de
Krebs, cadeia respiratória.
ATP
CO2
Piripilina
Ac. graxos
Bioquímica 18
6 Os ácidos graxos saem do adipócito e se ligam a albumina (na corrente sanguinea), onde entram pelo glut-4
no miocito (só o acido graxo)
7 Sofrer beta oxidação, ciclo de Krebs, cedeia respiratória.
8 Os ácidos graxos são oxidados ate co2 e ATP (que promove a contração dos músculos)
Noventa cinco por cento da energia disponível está em TG (três ácidos graxos de cadeia longa), e apenas cinco por
cento é fornecido pelo glicerol.
A ação da lipase libera GLICEROL
Glicerol 3 fosfato
Diidroxiacetona fosfato*
Gliceraldeido 3 fosfato
Glicose
Os ácidos graxos são ativados e transportados para o interior das mitocôndrias
Para serem oxidados os ácidos graxos, como acontece precisa ser convertido em uma forma ativada, etapa realizada
pela enzima ACIL-COA SINTETASE e ocorre na membrana mitocrodrial externa (MME)
MME
Acido graxo + ATP + COA (ativador) = Acil-COA + AMP + 2 Pi
Usa se um ATP para a quebra do acido graxo em acil e ligação com o COA, a clivagem do ATP resulta em AMP e Pi
É fosforilado pela
Glicerol quinase
Que é oxidado em
A enzima triose fosfato isomerase o converte em
Que é oxidado através da via glicolitica
Bioquímica 19
MME Acido graxo + ATP + COA (ativador) = Acil-COA + AMP + 2 Pi
ACIL-CARNETINA CARNETINA
_____________________________________________________________________________________________
EI
ACIL-CARNETINA
_______________________________________________________________________________________________
MMI ACIL - COA
Acetil-COA
Beta oxidação
• A MMI é impermeável ao acil-COA, então somente os radicais acila entram na mitocôndria com a ligação da
carnitina [1].
• Na face externa da membrana mitocondrial interna a acil carnitina transferase I [2], transfere o radical acila
da coezima A para a carnetina.
• A acil-carnetina resultante é transportada através da membrana interna por uma translocase[3].
• Na face interna a carnitina-acil-transferase II [4] doa o grupo acila do acil-carnitina para a coenzima A da
matriz mitocondrial, liberando a carnitina.
• A carnitina retorna ao citoplasma pela mesma translocase[2].
• Deste modo a acila dos ácidos graxos atingem o interior da mitocôndria, onde ocorre sua oxidação.
Beta oxidação
Os ácidos graxos sofrem remoção oxidativa de unidades sucessivas de dois átomos de carbono na forma de ACETIL-
COA, começando pela extremidade carboxila da cadeia carbônica do acido graxo.
Como exemplo pode ser citado o acido palmítico, que contem 16 carbonos, ele sofre 7 reações de beta oxi,
perdendo em cada uma delas 2 atomos de carbono na forma de ACETIL-COA.
Os elétrons removidos durante a oxidação dos ácidos graxos, passam através da cadeia respiratória mitocondrial e a
energia liberada é utilizada para a síntese de ATP (fosforilação oxidativa).
1
2
3
4
Bioquímica 20 O acetil coa produzido pela beta oxi pd ser totalmente oxidado a CO2 pelo ciclo de Krebs, resultando na conservação
de mais energia.
Ocorre na mitocôndria
Para cada beta oxi
liberamos:
FADH2 – 2 ATPs
NADH – 3 ATPs +
5 ATPs
Como ocorre 7
beta oxi esse valor
é multiplicado por
5 = 35 ATPs
oxalacetato citrato
Em cada volta do ciclo de
Krebs são produzidas:
3 NADH – 9 ATPs
1 FADH2 – 2 ATPs
Direto 1 ATP +
12 ATPs
X 8 nº de COA
96 ATPs é o nº de
voltas.
Os elétrons removido vão para
a cadeia respiratória.
A energia liberada é utilizada
para sintetizar ATP. Rendimento bruto 96+35= 131ATPs
Rendimento liquido 131–02 = 129 ATPs
Os 2 descontados são os utilizados no
começo.
Bioquímica 21
Estagio 1 – um acido graxo de cadeia longa é oxidado para produzir resíduos de acetil-coa e durante esse processo
tbm ocorre a liberação de carreadores de elétrons na forma reduzida (NADH e FADH2). Esse processo é chamado de
beta oxidação.
Estagio 2 – os grupos acetil-COA liberados do estagio 1, participam do ciclo de Krebs onde são oxidados ate CO2,
com formação direta de 1 ATP e carreadores de elétrons reduzidos (NADH e FADH2)
Estagio 3 – os elétrons provenientes das oxidações ocorridas nos estágios 1 e 2 são passados para o oxigênio através
da cadeia respiratória mitocondrial para a síntese de ATP pela fosforilação oxidativa, regeneração dos carreadores
reduzidos para oxidados(NAD e FAD).
Cetogênese (síntese de corpos cetônicos)
• Via estimulada pelo glucagon e inibida pela insulina
• Exclusivamente hepática
• Importante pois há formação de substancia utilizadas como ATP em tecidos extra hepáticos.
• Imprescindível a presença da mitocôndria (as hemácias não são capazes de gerar ATP através de corpos
cetônicos).
• O tecido nervoso pode utilizar corpos cetônicos para gerar ATP, mas para isso a BHE deve ter sido quebrada,
e isso so ocorre depois de 48hrs de jejum.
• As cels do coração usam ácidos graxos e corpos cetônicos para gerar ATP, já o tecido nervoso NUNCA utiliza
ácidos graxos.
• Fonte primaria de formação dos corpos cetônicos é a glicose
Corpos cetônicos – são associados a acidose metabólica , pois alguns deles tem natureza acida.
Ex.:
Acido acético e acido-β-hidroxibutilico podem ser utilizados para gerar ATP no nosso corpo
Já a acetona é volátil e é expirada (hálito cetogênico).
Fígado Corrente sanguínea tecido muscular extra-hepático
Glicose Glicose Glicose
(2)piruvato (2)piruvato
(2)Acetil-COA (2)Acetil-COA
C.K. AGL Acidos graxos livres (AGL) C.K. ATP
ATP [aum. acetil coa] β-oxi
Corpos cetônicos C.C. [acetil coa]
C.C. C.K. ATP
Bioquímica 22
Qdo não temos uma grande quantidade de carbonos disponíveis, há o estimulo para a lipólise.
O acetil-coa que não é utilizado para gerar energia metabólica no fígado, vai para a corrente sanguínea e podem ser
utilizados em tecidos extra-hepaticos, dando origem ao acetil-COA, que pode entrar no C.K. e ser oxidado.
C.C. podem ser produzidos a partir da lipólise acentuada, na lipólise tem-se a liberação de ácidos graxos que são
utilizados pelo fígado para gerar ATP, sofrer β oxi liberando acetil-COA, que é oxidado no c.k. gerando ATP.
O C.K. gera ATP quanto a demanda de energética solicitar.
O ATP produzido a partir de AG no tecido muscular é utilizado na contração.
A demanda energética do hepatócito é menor que a do miócito, no fígado temos mta disponibilidade de AG para a β
oxi, como a disponibilidade é elevada e não tem mta necessidade, a formação de ATP é direcionada para a formação
de corpos cetonicos que vão para a corrente sanguínea.
Os corpos cetonicos que podem gerar ATP em tecidos extra-hepaticos é o acetato acetato e o β-hidroxibutirato, que
devem ser convertidos a acetil-COA p/ gerar ATP.
A grande produção de CC sem a necessidade energética leva a ACIDOSE METABÓLICA.
O aumento de CC no sangue (cetonemia elevada), são conhecidos como ácidos fixos, pq não podem ser eleminados
pela respiração, so pela urina (cetonuria).
Um individuo que esta em dieta cetogenica consome pouco carboidrato.
Alguns aa como a lisina podem sofrer oxidação e gerar corpos cetonicos.
Síntese dos corpos cetônicos
A síntese ocorre no citoplasma, para onde deve ser levada o acetil-COA, formado na mitocondria a partir do
piruvato. Como a membrana interna da mitocondria é impermeável a acetil-coa, seus carbonos são transportados na
forma de citrato pela citrato sintase (primeira enzima do ciclo de krebs), e é transportado para o citoplasma pela
tricarboxilato translocase, onde é dividido em oxalacetato e acetil-coa, a custas de ATP, numa reação catalisada pela
citrato liase.
Acetato-acetil- COA HMG-COA
� HMG-COA-sintetase � enzima encontrada em tecidos capazes de sintetizar colesterol (fígado, córtex da
adrenal, gônadas).
� HMG-COA � intermediário da síntese de colesterol
Beta-hidroxi-β-metil-glutaril-COA
Ou 3-hidroxi-3-metil-glutaril-COA
HMG-COA-sintetase
Bioquímica 23
� Entretando a HMG-COA-liase só é encontrada no fígado, é uma enzima hepática. So depois da ação dessa
enzima é formado o Beta-hidroxi-β-metil-glutaril-COA (com formação do acetoacetato), intermediário da
síntese de corpos cetônicos.
� O acetoacetato pode ir para tecidos extra-hepaticos e sofrer ação da β- cetoacil-COA transferase (o fígado
não produz essa enzima, é exclusiva de tecidos extra-hepáticos), formando acetoacil-coa a tiolase quebra-o
em (2)acetil-COA.
Sobre a figura- o resultado final desta sequencia de eventos é o transporte de carbonos de acetil-COA (sob a forma
de citrato), com gasto de ATP, da mitocondria para o citoplasma, e ainda a produção de NADPH, que é um agente
redutor. NADPH e acetil-COA podem ser utilizados para produzir ácidos graxos.
• O glut presente no tecido adiposo é o GLUT-4 (qdo estimulado pela insulina), pode tanto entrar como sair
por esse GLUT.
• A lipogênese (síntese de lipidios) é estimulada pela insulina
• Aa podem gerar lipídios, o aumento no numero de aa e o não estimula para síntese de prots, os aa sofrem
reações químicas complexas que aumentam a gordura corporal.
• O excesso de carboidratos (principal substrato) é utilizado na via glicogenica no tecido adiposo.
• O composto inicial da síntese de lipídios (TG, colesterol, esteres de colesterol, fosfolipideos etc) é o acetil-
COA
Bioquímica 24
• Lipogenese é ativada no tecido adiposo, no fígado (TG – VLDL, colesterol- LDL), glândula mamaria em
lactação (o leite é o único alimento rico em calorias que favorece o crescimento).
• A produção de energia metabólica pelo adipócito é a mesma mais a molécula iniciadora é o acetil-COA.
• A lipogênese é uma via integralmente citoplasmática.
• A elevação de ATP inibe a enzima isocitrato desidrogenase (terceira enzima do C.K.), com a inibição se
acumula isocitrato e citrato, e com isso a enzima acosintase (segunda enzima do C.K.)fica com sua eficiência
reduzida.
• O citrato pd ser colocado pra fora da mitocondria pela enzima tricarboxilato translocase, que é translocado
para a membrana em resposta ao aum da concentração de citrato.
• No citoplasma o citrato sofre a ação da enzima ATP-citrato-liase (é estimulada pela insulina), que promove a
quebra do citrato (figura acima), ele é quebrado em oxalacetato e acetil-COA.
• A VIA GLICOGENICA É FAVORECIDA QDO SE TEM EXCESSO DE CALORIAS E AUMENTO DA CONCENTRAÇÃO DE
ATP.
• O passo inicial e controlador da lipogênese (via anabólica com uso de ATP) é a SINTESE DE MALONIL-COA.
• O malonil-COA faz com que o acido graxo tenha sua cadeia carbônica aumentada.
• O malonil-COA é obtido a partir da carboxilação do acetil-COA, pela enzima acetil-COA-carboxilase
(necessita da biotina para funcionar corretamente, e é inibida pelo glucagon). Esse processo ocorre em duas
partes.
• So sintetizamos ácidos graxos com numero par de carbonos.
• O malonil-coa contribui com dois carbonos para o crescimento da cadeia acido graxo.
Sintese do colesterol – estimulado pela insulina
Colesterol é um álcool policíclico de cadeia longa, usualmente considerado um esteroide, encontrado nas
membranas celulares e transportado no plasma sanguíneo
A maior parte do colesterol presente no corpo é sintetizada pelo próprio organismo, sendo apenas uma pequena
parte adquirida pela dieta. Portanto, ao contrário de como se pensava antigamente, o nível de colesterol no sangue
não aumenta se não ingerido quantidades adicionais de colesterol através da dieta (a menos, claro, que haja um
distúrbio genético). O colesterol é mais abundante nos tecidos que mais sintetizam ou têm membranas densamente
agrupadas em maior número, como o fígado, medula espinhal, cérebro e placas ateromatosas (nasartérias). O
colesterol tem um papel central em muitos processos bioquímicos, mas é mais conhecido pela associação existente
entre doenças cardiovasculares e as diversas lipoproteínas que o transportam, e os altos níveis de colesterol no
sangue (hipercolesterolemia).
O colesterol é insolúvel em água e, consequentemente, insolúvel no sangue. Para ser transportado através da
corrente sanguínea ele liga-se a diversos tipos de lipoproteínas
Bioquímica 25
Síntese e ingestão
A via metabólica da HMG-CoA redutase.
O colesterol é necessário para o funcionamento normal da membrana plasmática de células de mamíferos, sendo
sintetizado no retículo endoplasmático das células ou derivado da dieta, sendo que na segunda fonte é transportado
pela via sangüínea pelas lipoproteínas de baixa densidade e é incorporado pelas células através de endocitose
mediada por receptores em fossas cobertas de clatrina na membrana plasmática, e então hidrolizados em
lisossomas.
O colesterol é sintetizado primariamente da acetil CoA através da cascata da HMG-CoA redutase em diversas células
e tecidos. Cerca de 20 a 25% da produção total diária (~1 g/dia) ocorre no fígado; outros locais de maior taxa de
síntese incluem os intestinos, glândulas adrenais e órgãos reprodutivos. Em uma pessoa de cerca de 68 kg, a
quantidade total de colesterol é de 35 g, a produção interna típica diária é de cerca de 1 g e a ingesta é de 200 a
300 mg. Do colesterol liberado ao intestino com a produção de bile, 92-97% é reabsorvido e reciclado viacirculação
entero-hepática.
Etapas principais da síntese do colesterol:
A acetil-CoA se converte em mevalonato: a ingestão de ácidos graxos saturados da cadeia longa
produzhipercolesterolemia.
O mevalonato após reações sucessivas se transforma em lanosterol.
O lanosterol se converte em colesterol após 21 etapas adicionais. Esse esteróide é sintetizado pelo fígado. Através
de um processo homeostático quanto maior for a ingestão de colesterol, menor será a quantidade sintetizada pelo
fígado. Além disto, o colesterol ingerido em quantidades excessivas não consegue ser eliminado em forma de ácidos
biliares e o mecanismo de excreção se torna insuficiente.
Regulação
A biossíntese do colesterol é regulada diretamente pelos níveis presentes do mesmo, apesar dos mecanismos
dehomeostase envolvidos ainda serem apenas parcialmente compreendidos. Uma alta ingestão de colesterol da
dieta leva a uma redução global na produção endógena, enquanto que uma ingestão reduzida leva ao efeito oposto.
O principal mecanismo regulatório é a sensibilidade do colesterol intracelular no retículo
endoplasmático pela proteínade ligação ao elemento de resposta a esterol (SREBP). Na presença do colesterol, a
SREBP se liga a outras duas proteínas: SCAP (SREBP-cleavage activating protein) e Insig1. Quando os níveis de
colesterol caem, a Insig-1 se dissocia do complexo SREBP-SCAP, permitindo que o complexo migre para o aparelho
de Golgi, onde a SREBP é clivada pela S1P e S2P (site 1/2 protease), duas enzimas que são ativadas pela SCAP quando
os níveis de colesterol estão baixos. A SREBP clivada então migra para o núcleo e age como um fator de
transcrição para se ligar ao elemento regulatório de esterol (SRE) de diversos genes para estimular sua transcrição.
Entre os genes transcritos estão o receptor LDL e o HMG-CoA redutase. O primeiro procura por LDL circulante na
corrente sanguínea, ao passo que o HMG-CoA redutase leva a uma produção endógena aumentada de colesterol.
A quantidade média de colesterol no sangue varia com a idade, tipicamente aumentando gradualmente até a pessoa
chegar aos sessenta anos de idade. Parece haver variações sazonais nos níveis de colesterol em humanos,
aumentando, em média, no inverno.
Bioquímica 26
Metabolismo de proteínas
As proteínas estão em um processo contínuo de degra dação e síntese. Não há “reservas de aa” ou seja, o s aa ingeridos em excessos são degradados e têm seu N excretado.
Essa reciclagem independe se está em período pós-pandrial ou em jejum. Quando for em período pós-pandrial os aa usados para a formação de estruturas protéicas no nosso organismo são obtidos pela alimentação.
Quando a reciclagem ocorrer em períodos de jejum, os aa usados são obtidos pela degradação de proteínas. E os aa não usados para a síntese de novas proteínas sofrem oxidação.
As proteínas terem uma meia vida relativamente curta, mantêm uma certa qualidade por serem ‘novas’.
AA livres no organismo são chamados de moléculas em trânsito.
A degradação das proteínas endógenas e da dieta origina um conjunto de aminoácidos, precursores das proteínas endógenas e de todos os outros compostos nitrogenados. Assim, os aminoácidos são precursores de todos os compostos nitrogenados não-protéicos, que incluem as bases nitrogenadas, os lipídeos e polissacarídeos que contêm nitrogênio, as aminas e seus derivados (histamina, carnitina, creatina, etc.)
Intermediários do CK podem ser formados apartir de α-Cetoácido (malato, fumarato ou oxalacetato).
Degradação dos aa
Há um padrão na oxidação dos aminoácidos: inicialmente há a remoção do grupo amino e a, seguir, oxidação da cadeia carbônica remanescente.
� Oxidação dos aminoácidos
AMINOÁCIDOS
Proteínas da dieta Proteínas endógenas
Compostos nitrogenados
não-protéicos
Cadeia carbônica
Grupo amino
Íon amônio
(Estímulo)
Uréia
Compostos nitrogenados não-protéicos:
- Epinefrina, norepinefrina e dopamina provém do aa Tirosina .
- GABA neurotransmissor utiliza o aa Glutamato .
- Histamina , utiliza histidina
- Serotonina , utiliza Triptofano .
Bioquímica 27
O grupo amino da maioria dos aminoácidos é retirado por um processo comum, que consiste na transferência deste grupo para o α-Cetoglutarato, formando glutamato. A cadeia carbônica do aminoácido é convertida ao α-cetoglutarato correspondente:
Aminoácido + α-Cetoglutarato α-Cetoácido + Glutamato
Aminotransferase ou transaminases são enzimas que estão presentes no citosol e na mitocôndria e catalisam essa reação. Na maioria dos tecidos utilizam o α-Cetoglutarato como aceptor do grupo amino , formando o glutamato.
**Tecido muscular utiliza de forma muito eficiente corpos cetônicos para gerar ATP. Tecido nervoso também, sob a condição de 48hrs em dieta cetogênica.
As enzimas aceitam diferentes aminoácidos como substratos doadores do grupo amino. Como por exemplo, a alalina:
Alanina + α-Cetoglutarato Piruvato + Glutamato
*Por seu α-Cetoácido ser o piruvato, que pode ser convertido em glicose a alanina é considerado um aminoácido gliconeogênico.
A desaminação do glutamato libera o seu grupo amino NH³ (amônia) que no pH fisiológico se converte em NH4 (íon amoníaco). Essa reação é catalisada pela glutamato desidrogenase, uma enzima mitocondrial, encontrada principalmente no fígado e utiliza NAD+ ou NADP+ como coenzima. Assim, o glutamato ‘volta’ a seu estado anterior sem a amônia, o α-Cetoglutarato:
Glutamato + NAD(P)+ + H2O α-Cetoglutarato + NH4+ + NAD(P)H + H+
A glutamato desidrogenase é específica para o glutamato. Portanto, para que o grupo amino dos aminoácidos seja liberado como NH4
+ deve antes estar presente no glutamato.
Glutamato desidrogenase
Alanina transaminase
Aminotransferase
Destinos do α-Cetoácido (depende do tipo e da situação hormonal):
- Cetogênese , lisina e leucina. Via estimulada pelo glucagon. (dão origem ao aceto-acetato)
- Gliconeogênese , alanina é utilizada na síntese de glicose. Via estimulada pelo glucagon.
- Lipogênese . Ex: suplementação de aa sem hipertrofia estimula a síntese de lipídeos.
- Oxidação completa a CO2 e H2O para gerar ATP. (cetogênese ?)
UREMIA altas concentrações de uréia na corrente sanguínea. Indica problemas renais e forte indicador de insuficiência cardíaca.
AMONEMIA altas concentrações do íon amônio. Indica hepatopatia.
URECEMIA Altas concentrações de ácido úrico. Predisposição a gota, por depósito do ácido nas extremidades formando cristais de urato levando a inflamação.
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