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UNIVERSIDADE DE FORTALEZAPOS GRADUAÇÃO EM ENG DE SEG DO TRABALHO
VENTILAÇÃO INDUSTRIAL E AMBIENTAL
JEFFERSON MAIA LEITÃOLUCAS LIMA SOARES
SAMARA KÉLVIA OLIVEIRA HOLANDASERGIO ANTÔNIO MONTEIRO GALAS
THIAGO PINHEIRO C. GUIMARÃESVICTOR NARBAL ALEXANDRE DE OLIVEIRA
RESUMO COMPARATIVO DA NECESSIDADE DE SISTEMA DE CLIMATIZAÇÃO MELHOR PROJETADA, OPERADOS E MANTIDOS
E A SÍNDROME DO EDIFÍCIO DOENTE.
FORTALEZA-CE2014
Resumo apresentado ao curso de Engenharia de Segurança do Trabalho da Universidade de Fortaleza sob orientação do professor Jorge Luís de Lima Maciel como requisito para obtenção da nota na disciplina de Ventilação Industrial e Ambiental.
FORTALEZA- CE2014
INTRODUÇÃO
A ventilação é um método disponível e bastante efetivo para controle da poluição do
ar de ambientes de trabalho e mesmo de ambientes residenciais e de lazer. A sua adequada
utilização promove a diluição ou retirada de substâncias nocivas ou incômodas presentes no
ambiente de trabalho, de forma a não ultrapassar os limites de tolerância ou os níveis
aceitáveis ou recomendados.
No campo da higiene do trabalho, a ventilação tem a finalidade de evitar a dispersão
de contaminantes no ambiente industrial, bem como diluir concentrações de gases, vapores e
promover conforto térmico ao trabalhador. Assim sendo, a ventilação é um método para se
evitarem doenças profissionais oriundas da concentração de pó em suspensão no ar, gases
tóxicos ou venenosos, vapores, etc.
Os projetos de ventilação industrial são voltados para a melhoria e manutenção
da qualidade do ar interno em ambientes de trabalho, devendo ser um esforço multidisciplinar.
O envolvimento e a participação de vários técnicos e especialistas irá determinar volume de
vasão de ar, tipo e quantidade de equipamentos adequados para o ambiente.
A Organização Mundial de Saúde definiu "um conjunto de doenças causadas ou
estimuladas pela poluição do ar em espaços fechados", o que chamamos de Síndrome do
Edifício Doente, também conhecida como Sick Building Syndrome (SBS). As causas do
edifício doente são frequentemente relacionadas às falhas no sistema de aquecimento,
ventilação e sistemas de ar condicionado, bem como a falta de manutenção preventiva e
higienização desses sistemas. Outras causas foram atribuídas a contaminantes produzidos pela
liberação de gases de alguns tipos de materiais de construção, compostos orgânicos
voláteis (COV) liberados por compensados, móveis e tintas sintéticas constituídas com
insumos vindos do petróleo, que liberam hidrocarbonetos aromáticos, e exaustão imprópria
de ozônio (subproduto de algumas máquinas de escritório).
O presente trabalho busca fazer um comparativo entre os artigos: Necessidade de
Sistema de Climatização Melhor Projetados, Operados e Mantidos e a Síndrome do
Edifício Doente, mostrando assim diversos pontos de vista e alternativas que deverão ser
comparadas a outros artigos, a fim de obtermos e discutirmos as várias opiniões que cercam o
assunto.
DESENVOLVIMENTO TEÓRICO
Necessidade de Sistema de Climatização Melhor Projetada, Operados e Mantidos.
O artigo relata que devido à necessidade de redução de gastos com planos médicos e o
afastamento de funcionários por doenças respiratórias, as empresas resolveram investir em
aparelhos condicionadores de ar.
O problema veio à tona depois da morte do Ministro das Comunicações, Sérgio Motta,
que foi contaminado por uma bactéria adquirida pela deterioração da qualidade do ar de
edifícios mal conservados, devido a esse acontecimento o governo federal, através do
Ministério da Saúde, resolveu estabelecer, por lei, um rigoroso código de proteção da
qualidade do ar do ambiente, que estabelecem parâmetros para análise da qualidade do ar
interior.
]
Segundo o artigo os pulmões todo o aparelho respiratório das pessoas que trabalham
em prédios refrigerados estão mais protegidos de doenças causadas por fungos e bactérias,
desde que haja uma correta higienização de condicionadores de ar. O aparelho não controlado
é o ambiente ideal para a propagação de micro-organismos que precisam de umidade,
alimento e escuridão, necessitando assim de uma rígida fiscalização e manutenção nos
aparelhos afim de que estejam aptos a funcionar.
O problema não esta só nos Edifícios doentes, consiste também na renovação do ar no
prédio através de janelas, onde essas são lacradas, sendo abertas só por profissionais
responsáveis, reduzindo os riscos de contaminação.
Abaixo a imagem sintetiza soluções para um edifício saudável.
SINDROME DO EDIFICIO DOENTE (SED)
O autor fala sobre os problemas causados pela síndrome do edifício doente, dentre eles
afirma as doenças cujos sintomas mais comuns são dor de cabeça, irritação nos olhos, nariz ou
garganta, náusea, fadiga mental e física, que desaparecem tão logo as pessoas deixam o
edifício.
O artigo caracteriza a doença que matou o ex-ministro Sergio Mota como um caso
equivocado de SED, se tratando na verdade de uma Doença Relacionada ao Edifício (DRE)
onde os sintomas se mantêm por longos períodos, podendo causar pneumonia, devido à
inalação de aerossóis do sistema de refrigeração.
Dentre as principais medidas de controle dos males que a climatização de ambientes
representa para a saúde dos trabalhadores foi determinada a elaboração de relatório técnico de
medidas para identificação, controle e limites de tolerância de poluentes, além da
obrigatoriedade do Plano de Manutenção, Operação e Controle (PMOC).
É importante estabelecer filtragens mínimas requeridas para alguns tipos de
aplicações, bem como qualidade de ar externo para renovação que sigam a NBR 16401-3.
A fim de combater as doenças relacionadas à ventilação industrial nos edifícios, uma
das principais medidas de controle que devemos adotar além da limpeza e manutenção
periódica dos sistemas de dutos e filtros, além da troca dos mesmos sempre que necessário.
Deve-se ainda nos ambientes fechados dotados de sistemas de
condicionamento do ar, a purificação é realizada antes do tratamento
térmico. Filtros diferentes são usados para essa função, cada um capaz de
reter partículas de determinado tamanho.
COMPARATIVOS
Ao compararmos estes dois artigos com os artigos: Edifícios doentes, eles podem ser
letais (Fonte: Revista Saúde), Síndrome do Edifício Doente (Fonte: Revista Pioneiro) e Má
qualidade do ar no ambiente de trabalho pode levar a síndrome (Fonte: Mariana Lenharo - do G1),
observamos que todos abordam a ótica da Síndrome do Edifício Doente, como um problema
sinteticamente causado pela falta de planejamento e projeto ao elaborar os sistemas de
ventilação e climatização e da falta de manutenção preventiva e higienização dos
equipamentos, dutos e filtros. Sendo que a principal divergência parte do autor Fábio
Assumpção que diferencia a SED (Síndrome do Edifício Doente) da DRE (Doença
relacionada ao Edifício), onde esta ultima sendo classificada como uma doença mais
prolongada ou crônica e a outra como algo passageiro vinculado à presença no prédio.
Os outros artigos abordam mais soluções e medidas proativas para solucionar a SED
principalmente sob a ótica técnico-administrativa, já o referido autor se atém mais ao lado
normativo em forma de citações das leis que abordam as medidas de manutenção e prevenção
dos fatores causadores da SED, deixando como principal contribuição à abordagem dos
vetores de disseminação das diversas doenças que um prédio doente pode causar.
CONCLUSÃO
Conclui-se que a síndrome do edifício doente, nada mais é que um conjunto de
doenças causadas por contaminantes de natureza química, física ou biológica, que são
disseminados pelo ar através do sistema de ventilação. Essas doenças podem tanto ser
oriundas de um contaminante externo disseminado pelo prédio de maneira indevida, por um
erro de projeto do sistema de ventilação, seja a falta de renovação de ar ou a falta de filtros, ou
ainda por contaminação do próprio sistema causado por falta de manutenção e limpeza dos
dutos e filtros existentes.
Entre as medidas que podemos adotar para solucionar permanentemente este problema
analisamos que além de eliminar os fumódromos é necessário instalar filtros de alta eficiência
e praticar métodos corretos e periódicos de higienização nos sistemas de dutos de ar
condicionados, concomitante com as trocas dos filtros, prezando assim a manutenção e
higienização preventiva do sistema de climatização. Além disso, o ponto de captação do ar
exterior para renovação do ar ambiental interior deve ser posicionado corretamente de forma a
buscar uma fonte de ar saudável.
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