relatorio_gestao_2008
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MINISTRIO DA FAZENDA PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL
RELATRIO DE GESTO 1
PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL
Esplanada dos Ministrios, Bloco P, 8 andar, Braslia-DF CEP.: 70.048-900
Telefones: (61)3412-2810 (61)3412-2811
Fax: (61)3412-1784 http://www.pgfn.fazenda.gov.br/
Procurador-Geral da Fazenda Nacional
Luis Incio Lucena Adams
Procuradores-Gerais Adjuntos Adriana Queiroz de Carvalho Rosangela Silveira de Oliveira
Agostinho do Nascimento Netto Luiz Dias Martins Filho
Coordenao-Geral de Administrao e Planejamento (CAP)
Denise de Moraes Petroni
Coordenao-Geral de Assuntos Financeiros (CAF) Liana do Rgo Motta Veloso
Coordenao-Geral de Assuntos Tributrios (CAT)
Arnaldo Sampaio de Moraes Godoy
Coordenao-Geral da Dvida Ativa da Unio (CDA) Nlida Maria de Brito Arajo
Coordenao-Geral dos Grandes Devedores (CGD)
Marciane Zaro Dias Martins
Coordenao-Geral Jurdica (CJU) Ricardo Soriano de Alencar
Coordenao-Geral da Representao Extrajudicial da Fazenda Nacional (CRE)
Jlio Csar Gonalves Correa
Coordenao-Geral de Operaes Financeiras da Unio (COF) Snia de Almendra Freitas Portella Nunes
Coordenao-Geral da Representao Judicial da Fazenda Nacional (CRJ)
Cludio Xavier Seefelder Filho Coordenao-Geral da Tecnologia da Informao (CTI)
Clcio Luiz da Costa Vieira
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RELATRIO DE GESTO 2
RELATRIO DE GESTO EXERCCIO 2008
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RELATRIO DE GESTO 3
Em cumprimento as atribuies constitucionais e legais imputadas, visando assegurar a representao judicial e extrajudicial da Unio alcanando resultados efetivos ao Poder Pblico, a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional definiu referencial estratgico compreendendo, essencialmente, a misso do rgo.
MISSO
Realizar a justia fiscal por meio da recuperao de crditos no pagos e a reduo das perdas judiciais da unio em matria fiscal
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RELATRIO DE GESTO 4
SUMRIO INTRODUO
1. IDENTIFICAO DA UNIDADE JURISDICIONADA PGFN..............................08
2. OBJETIVOS E METAS INSTITUCIONAIS E PROGRMATICOS.......................17 2.1. Responsabilidades institucionais - Papel da unidade na execuo
das polticas pblicas..............................................................................................17 2.2. Estratgia de atuao da unidade na execuo das polticas
pblicas.....................................................................................................................20 2.3. Programas...............................................................................................25 2.3.1. Dados
Gerais.............................................................................25 2.3.2. Principais Aes do
Programa................................................26 2.3.2.1 Gestes das
aes.................................................................26
2.4. Desempenho Operacional.....................................................................36
2.4.1. Evoluo de gastos gerais.......................................................50
3. RECONHECIMENTO DE PASSIVOS POR INSUFICINCIA DE CRDITOS......51
4. RESTOS A PAGAR DE EXERCCIOS ANTERIORES.........................................51
5. DEMONSTRATIVO DE TRANSFERNCIA NO EXERCCIO...............................51
6. PREVIDNCIA COMPLEMENTAR PATROCINADA............................................52
7. FLUXO FINANCEIRO DE PROJETOS OU PROGRAMAS FINANCIADOS COM RECURSOS EXTERNOS.......................................................................................52
8. RENNCIA TRIBUTRIA......................................................................................52
9. DECALARAO SOBRE A REGULARIDADE DOS BENEFICIRIOS DIRETOS DE RENNCIA.......................................................................................................52
10. OPERAES DE FUNDO...................................................................................52
11. DESPESAS COM CARTO DE CRDITO.........................................................52
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RELATRIO DE GESTO 5
12. RECOMENDAO DO RGO OU UNIDADE DE CONTROLE INTERNO.....53
13. DETERMINAES E RECOMENDAES DO TCU.........................................71
14. ATOS DE ADMISSO, DESLIGAMENTO CONCESSO DE APOSENTADORIA E PENSO PRATICADAS NO EXERCCIO.......................78
15. DISPENSAS DE INSTAURAO DE TCE E TCE CUJO ENVIO AO TCU FOI DISPENSADO......................................................................................................78
16. INFORMAO SOBRE A COMPOSIO DE RECURSOS HUMANOS..........79
17. OUTRAS INFORMAES CONSIDERADAS PELOS RESPONSVEIS COMO RELEVANTES PARA AVALIAO DA CONFORMIDADE E DO DESEMPENHO DA GESTO..............................................................................80
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RELATRIO DE GESTO 6
INTRODUO
O Relatrio de Gesto da PGFN, no exerccio de 2008, foi elaborado de
acordo com as orientaes tcnicas sobre sua organizao e formalizao, em
conformidade com a Norma de Execuo CGU n 3, de 19/12/2008, aprovada pela
Portaria CGU n 2238, de 19/12/2008, e apresenta os principais resultados da
atuao da PGFN no perodo e as iniciativas mais relevantes implementadas no
mbito jurdico e administrativo.
A PGFN tem como ao institucional desempenhar integralmente suas
competncias relativas inscrio e cobrana da Dvida Ativa da Unio e do FGTS,
defesa da Fazenda Nacional em causas de natureza fiscal, representao
extrajudicial da Unio e o assessoramento e consultoria jurdicos no mbito do
Ministrio da Fazenda e entes a esse vinculado. Suas atribuies esto delineadas
no Decreto n 6.661, de 25 de novembro de 2008, revogado pelo Decreto n 6.764,
de 10 de fevereiro de 2009.
O desenvolvimento dessas competncias visa a alcanar o objetivo do
programa de Governo que beneficia a economia em decorrncia das vitrias obtidas
em causas judiciais de relevncia para o Errio, promovendo o ingresso direto de
receitas para manuteno da arrecadao lquida federal ou evitando a perda de
recursos.
O resultado da PGFN no exerccio de 2008 demonstra as medidas
adotadas para melhoria do rgo, oriundas das decises estratgicas vinculadas
expanso das atividades relativas s competncias constitucionais e legais que lhe
foram atribudas, bem como na fixao de recursos compatveis sua adequada
estruturao.
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MINISTRIO DA FAZENDA PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL
RELATRIO DE GESTO 7
Destarte, a PGFN perpetrou aes que guardaram estrita obedincia aos
princpios constitucionais da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e
eficincia, bem assim pelos princpios da economicidade e transparncia, todos
norteadores dos atos da Administrao Pblica.
ROSANGELA SILVEIRA DE OLIVEIRA Diretora do Departamento de Gesto Coorporativa
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RELATRIO DE GESTO 8
1. IDENTIFICAO DA UNIDADE JURISDICIONADA (PGFN)
Nome Completo da unidade e sigla
Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN)
CNPJ 00.394.460/0216-53
Natureza Jurdica rgo jurdico de natureza especfica singular
Vinculao Ministerial Integrante da estrutura do Ministrio da Fazenda
Endereo completo da sede Esplanada dos Ministrios, Bloco P, 8 andar, Braslia-DF, CEP: 70.048-900
Endereo da pgina institucional na internet
http://www.pgfn.fazenda.gov.br
Normativos de criao, definio de competncias e estrutura organizacional, regimento interno e respectiva data de publicao no Dirio Oficial da Unio
(Lei n 10.683, de 28 de maio de 2003, art. 28, 1; Decreto n 6.661, de 25/11/2008, revogado pelo Decreto n 6.764, de 10/02/2009), administrativamente subordinada ao Ministro de Estado da Fazenda e vinculada, tcnica e juridicamente, Advocacia-Geral da Unio (Constituio Federal, artigo 131, 3, Decreto-lei n 147, de 03.02.1967 e Lei Complementar n 73, de 10.02.1993, arts. 2 e 13), cujo Regimento Interno est publicado no Dirio Oficial da Unio de 3 de julho de 1997, Seo I, p. 14017. O rgo tem como espao territorial de sua atuao o mbito nacional (LC n 73, de 10.02.1993, e Decreto-lei n 147, de 03.02.1967). A Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) com atuao descentralizada, desenvolve suas atividades no mbito da estrutura organizacional, descrita no Decreto n 6.661, de 25/11/2008, revogado pelo Decreto n 6.764, de 10/02/2009, que aprovou a Estrutura Regimental e o Quadro Demonstrativo dos Cargos em Comisso e das Funes Gratificadas do Ministrio da Fazenda.
Cdigo da UJ titular do relatrio 170008
Cdigo das UJ abrangidas 170237, 170232, 170233, 170358, 170076, 170230, 170228, 170101, 170196, 170026, 170086, 170107, 170229, 170215, 170231, 170056, 170033, 170154,
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MINISTRIO DA FAZENDA PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL
RELATRIO DE GESTO 9
170239, 170234, 170357, 170238, 170235, 170167, 170073, 170236, 170285, 170204, 170266, 170267, 170265, 170268, 170252, 170253, 170272, 170286, 170308, 170310, 170349, 170350, 170351, 170352, 170353, 170354, 170355, 170404, 170405, 170406, 170407, 170408, 170409, 170410, 170411, 170412, 170413, 170414, 170415, 170416, 170417, 170418, 170419, 170420, 170421, 170422, 170423, 170424, 170425, 170426, 170427, 170428, 170429, 170430, 170431, 170432, 170433, 170434, 170435, 170436, 170437, 170438, 170439, 170440, 170441, 170442, 170443, 170444, 170445, 170446, 170447, 170448, 170449, 170450, 170451, 170452, 170456, 170460, 170461, 170462, 170463, 170464, 170465, 170466, 170467, 170468, 170469, 170470, 170471, 170472, 170473.
Situao da unidade quanto ao funcionamento
Em funcionamento
Funo de governo predominante
Administrao
Tipo de atividade Apurar a liquidez e certeza da dvida ativa da Unio e FGTS, tributria ou de qualquer outra natureza, inscrevendo-a para fins de cobrana, amigvel ou judicial; representar privativamente a Unio, na execuo de sua dvida ativa e examinar previamente a legalidade dos contratos, concesses, acordos, ajustes ou convnios que interessem Fazenda Nacional, inclusive os referentes dvida pblica externa, e, quando for o caso, promover a respectiva resciso ou declarao de caducidade, por via administrativa ou judicial.
Nome Cdigo
Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional 170008
Procuradoria-Regional da Fazenda Nacional da 1 Regio
170204
Procuradoria-Regional da Fazenda Nacional da 2 Regio
170267
Unidades gestoras utilizadas no SIAFI
Procuradoria-Regional da Fazenda Nacional da 3 Regio
170268
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RELATRIO DE GESTO 10
Procuradoria-Regional da Fazenda Nacional da 4 Regio
170265
Procuradoria-Regional da Fazenda Nacional da 5 Regio
170266
Procuradoria da Fazenda Nacional no Estado do Acre
170237
Procuradoria da Fazenda Nacional no Estado do Alagoas
170232
Procuradoria da Fazenda Nacional no Estado do Amazonas
170233
Procuradoria da Fazenda Nacional no Estado do Amap
170358
Procuradoria da Fazenda Nacional no Estado da Bahia
170076
Procuradoria da Fazenda Nacional no Estado do Cear
170230
Procuradoria da Fazenda Nacional no Distrito Federal
170228
Procuradoria da Fazenda Nacional no Estado do Esprito Santo
170101
Procuradoria da Fazenda Nacional no Estado de Gois
170196
Procuradoria da Fazenda Nacional no Estado do Maranho
170026
Procuradoria da Fazenda Nacional no Estado de Minas Gerais
170086
Procuradoria da Fazenda Nacional no Estado do Mato Grosso do Sul
170107
Procuradoria da Fazenda Nacional no Estado do Mato Grosso
170229
Procuradoria da Fazenda Nacional no Estado do Par
170215
Procuradoria da Fazenda Nacional no 170231
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RELATRIO DE GESTO 11
Estado da Paraba
Procuradoria da Fazenda Nacional no Estado do Pernambuco
170056
Procuradoria da Fazenda Nacional no Estado do Piau
170033
Procuradoria da Fazenda Nacional no Estado do Paran
170154
Procuradoria da Fazenda Nacional no Estado do Rio de Janeiro
170239
Procuradoria da Fazenda Nacional no Estado do Rio Grande do Norte
170234
Procuradoria da Fazenda Nacional no Estado de Rondnia
170357
Procuradoria da Fazenda Nacional no Estado de Roraima
170238
Procuradoria da Fazenda Nacional no Estado do Rio Grande do Sul
170235
Procuradoria da Fazenda Nacional no Estado de Santa Catarina
170167
Procuradoria da Fazenda Nacional no Estado do Sergipe
170073
Procuradoria da Fazenda Nacional no Estado de So Paulo
170236
Procuradoria da Fazenda Nacional no Estado do Tocantins
170285
Procuradoria-Seccional da Fazenda Nacional em Ilhus
170252
Procuradoria-Seccional da Fazenda Nacional em Vitria da Conquista
170456
Procuradoria-Seccional da Fazenda Nacional em Cachoeiro do Itapemirim
170460
Procuradoria-Seccional da Fazenda Nacional em Anpolis
170461
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RELATRIO DE GESTO 12
Procuradoria-Seccional da Fazenda Nacional em Imperatriz
170253
Procuradoria-Seccional da Fazenda Nacional em Dourados
170272
Procuradoria-Seccional da Fazenda Nacional em Divinpolis
170462
Procuradoria-Seccional da Fazenda Nacional em Governador Valadares
170286
Procuradoria-Seccional da Fazenda Nacional em Juiz de Fora
170308
Procuradoria-Seccional da Fazenda Nacional em Montes Claros
170463
Procuradoria-Seccional da Fazenda Nacional em Montes Claros
170463
Procuradoria-Seccional da Fazenda Nacional em Uberaba
170310
Procuradoria-Seccional da Fazenda Nacional em Uberlndia
170349
Procuradoria-Seccional da Fazenda Nacional em Varginha
170350
Procuradoria-Seccional da Fazenda Nacional em Sinop
170473
Procuradoria-Seccional da Fazenda Nacional em Marab
170351
Procuradoria-Seccional da Fazenda Nacional em Santarm
170352
Procuradoria-Seccional da Fazenda Nacional em Campina Grande
170353
Procuradoria-Seccional da Fazenda Nacional em Cascavel
170354
Procuradoria-Seccional da Fazenda Nacional em Foz do Iguau
170355
Procuradoria-Seccional da Fazenda 170404
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RELATRIO DE GESTO 13
Nacional em Guarapuava
Procuradoria-Seccional da Fazenda Nacional em Londrina
170405
Procuradoria-Seccional da Fazenda Nacional em Maring
170406
Procuradoria-Seccional da Fazenda Nacional em Ponta Grossa
170465
Procuradoria-Seccional da Fazenda Nacional em Umuarama
170407
Procuradoria-Seccional da Fazenda Nacional em Petrolina
170408
Procuradoria-Seccional da Fazenda Nacional em Caruaru
170464
Procuradoria-Seccional da Fazenda Nacional em Campos dos Goytacazes
170409
Procuradoria-Seccional da Fazenda Nacional em Duque de Caxias
170466
Procuradoria-Seccional da Fazenda Nacional em Itabora
170410
Procuradoria-Seccional da Fazenda Nacional em Niteri
170411
Procuradoria-Seccional da Fazenda Nacional em Nova Friburgo
170412
Procuradoria-Seccional da Fazenda Nacional em Nova Iguau
170413
Procuradoria-Seccional da Fazenda Nacional em Petrpolis
170414
Procuradoria-Seccional da Fazenda Nacional em Resende
170415
Procuradoria-Seccional da Fazenda Nacional em So Pedro de Aldeia
170416
Procuradoria-Seccional da Fazenda Nacional em Volta Redonda
170417
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RELATRIO DE GESTO 14
Procuradoria-Seccional da Fazenda Nacional em Bag
170418
Procuradoria-Seccional da Fazenda Nacional em Canoas
170468
Procuradoria-Seccional da Fazenda Nacional em Caxias do Sul
170419
Procuradoria-Seccional da Fazenda Nacional em Lajeado
170467
Procuradoria-Seccional da Fazenda Nacional em Novo Hamburgo
170420
Procuradoria-Seccional da Fazenda Nacional em Passo Fundo
170421
Procuradoria-Seccional da Fazenda Nacional em Pelotas
170422
Procuradoria-Seccional da Fazenda Nacional em Rio Grande
170423
Procuradoria-Seccional da Fazenda Nacional em Santa Cruz do Sul
170424
Procuradoria-Seccional da Fazenda Nacional em Santa Maria
170425
Procuradoria-Seccional da Fazenda Nacional em Santana do Livramento
170426
Procuradoria-Seccional da Fazenda Nacional em Santo ngelo
170427
Procuradoria-Seccional da Fazenda Nacional em Uruguaiana
170428
Procuradoria-Seccional da Fazenda Nacional em Blumenau
170429
Procuradoria-Seccional da Fazenda Nacional em Chapec
170430
Procuradoria-Seccional da Fazenda Nacional em Cricima
170431
Procuradoria-Seccional da Fazenda 170469
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MINISTRIO DA FAZENDA PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL
RELATRIO DE GESTO 15
Nacional em Itaja
Procuradoria-Seccional da Fazenda Nacional em Joaaba
170432
Procuradoria-Seccional da Fazenda Nacional em Joinville
170433
Procuradoria-Seccional da Fazenda Nacional em Lages
170434
Procuradoria-Seccional da Fazenda Nacional em Araatuba
170435
Procuradoria-Seccional da Fazenda Nacional em Araraquara
170472
Procuradoria-Seccional da Fazenda Nacional em Bauru
170436
Procuradoria-Seccional da Fazenda Nacional em Campinas
170437
Procuradoria-Seccional da Fazenda Nacional em Franca
170438
Procuradoria-Seccional da Fazenda Nacional em Guarulhos
170439
Procuradoria-Seccional da Fazenda Nacional em Jundia
170470
Procuradoria-Seccional da Fazenda Nacional em Marlia
170440
Procuradoria-Seccional da Fazenda Nacional em Mogi das Cruzes
170471
Procuradoria-Seccional da Fazenda Nacional em Osasco
170441
Procuradoria-Seccional da Fazenda Nacional em Piracicaba
170442
Procuradoria-Seccional da Fazenda Nacional em Presidente Prudente
170443
Procuradoria-Seccional da Fazenda Nacional em Ribeiro Preto
170444
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MINISTRIO DA FAZENDA PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL
RELATRIO DE GESTO 16
Procuradoria-Seccional da Fazenda Nacional em Santo Andr
170445
Procuradoria-Seccional da Fazenda Nacional em Santos
170446
Procuradoria-Seccional da Fazenda Nacional em So Bernardo do Campo
170447
Procuradoria-Seccional da Fazenda Nacional em So Carlos
170448
Procuradoria-Seccional da Fazenda Nacional em So Jos dos Campos
170449
Procuradoria-Seccional da Fazenda Nacional em So Jos do Rio Preto
170450
Procuradoria-Seccional da Fazenda Nacional em Sorocaba
170451
Procuradoria-Seccional da Fazenda Nacional em Taubat
170452
A Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) com atuao
descentralizada, desenvolve suas atividades no mbito da estrutura organizacional,
descrita no Decreto n 6.661, de 25/11/2008, revogado pelo Decreto n 6.764, de
10/02/2009, que aprovou a Estrutura Regimental e o Quadro Demonstrativo dos
Cargos em Comisso e das Funes Gratificadas do Ministrio da Fazenda,
compreendendo:
1) Unidade Central: compreende o Gabinete do Procurador-Geral, Gabinetes dos Procuradores-Gerais Adjuntos e as Coordenaes-Gerais, estas com
atribuies divididas em razo da matria, da seguinte forma:
1. Coordenao-Geral da Representao Extrajudicial da Fazenda
Nacional (CRE);
2. Coordenao-Geral de Operaes Financeiras da Unio (COF);
3. Coordenao-Geral de Assuntos Financeiros (CAF);
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MINISTRIO DA FAZENDA PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL
RELATRIO DE GESTO 17
4. Coordenao-Geral da Representao Judicial da Fazenda Nacional
(CRJ);
5. Coordenao-Geral de Assuntos Tributrios (CAT);
6. Coordenao-Geral Jurdica (CJU);
7. Coordenao-Geral da Dvida Ativa da Unio (CDA);
8. Coordenao-Geral de Grandes Devedores (CGD);
9. Coordenao-Geral de Administrao e Planejamento (CAP);
10. Coordenao-Geral de Tecnologia da Informao (CTI).
2) Unidades Regionais: estabelecidas nos estados que sediam os Tribunais Regionais Federais, quais sejam, Distrito Federal, Rio Grande do Sul, Rio
de Janeiro, Pernambuco e So Paulo;
3) Unidades Estaduais: estabelecidas em todas as capitais da federao, atualmente 22 (vinte e duas) unidades.
4) Unidades Seccionais: instaladas em cidades-sede de Varas da Justia Federal, atualmente, (77) setenta e sete unidades.
2. OBJETIVOS E METAS INSTITUCIONAIS E PROGRMATICOS 2.1. Responsabilidades institucionais Papel da unidade na
execuo das polticas pblicas
A Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, rgo singular, integrante da
estrutura do Ministrio da Fazenda, administrativamente subordinada ao Ministro de
Estado da Fazenda e vinculada tcnica e juridicamente ao Ministro de Estado da
Advocacia Geral da Unio, desenvolve suas atividades, no mbito de sua
competncia, com a finalidade:
I - apurar a liquidez e certeza dos crditos tributrios ou de qualquer outra
natureza e inscrev-los na dvida ativa da Unio, para fins de cobrana, amigvel ou
judicial;
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MINISTRIO DA FAZENDA PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL
RELATRIO DE GESTO 18
II - fazer o controle de legalidade dos crditos tributrios ou de qualquer
outra natureza, encaminhados para inscrio em dvida ativa da Unio, ou que se
achem em cobrana, podendo reconhecer de ofcio a prescrio e a decadncia,
dentre outras causas de extino do crdito;
III - representar privativamente, judicial ou extrajudicialmente, a Unio, na
execuo de sua dvida ativa;
IV - examinar a legalidade dos contratos, concesses, acordos, ajustes ou
convnios de interesse da Fazenda Nacional, inclusive os referentes dvida pblica
externa e, quando for o caso, promover a respectiva resciso ou declarao de
caducidade;
V - examinar previamente a legalidade dos despachos de dispensa, de
reconhecimento de inexigibilidade de licitao e respectivas ratificaes, dos atos
convocatrios e dos contratos, concesses, permisses, acordos, ajustes ou
convnios a serem celebrados pelo Ministro de Estado, Secretrio-Executivo,
Procurador-Geral ou dirigentes dos rgos da estrutura bsica do Ministrio;
VI - representar a Unio nas causas de natureza fiscal, assim entendidas
as relativas a tributos de competncia da Unio, inclusive infraes referentes
legislao tributria, emprstimos compulsrios, apreenso de mercadorias,
nacionais ou estrangeiras, decises de rgos do contencioso administrativo fiscal,
benefcios e isenes fiscais, crditos e estmulos fiscais exportao,
responsabilidade tributria de transportadores e agentes martimos, e incidentes
processuais suscitados em aes de natureza fiscal;
VII - fixar, no mbito do Ministrio da Fazenda, a interpretao da
Constituio, das leis, dos tratados e demais atos normativos a serem
uniformemente seguidos em suas reas de atuao e coordenao, quando no
houver orientao normativa do Advogado-Geral da Unio;
VIII - representar e defender os interesses da Fazenda Nacional:
a) nos contratos, inclusive de concesso, acordos ou ajustes de natureza
fiscal ou financeira em que intervenham ou sejam parte de um lado a Unio e, de
outro, os Estados, o Distrito Federal, os Municpios, as autarquias, as empresas
pblicas, as sociedades de economia mista ou entidades estrangeiras;
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MINISTRIO DA FAZENDA PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL
RELATRIO DE GESTO 19
b) em instrumentos, contratos de emprstimo, garantia, aquisio
financiada de bens e financiamento, contratados no Pas ou no exterior, em que seja
parte ou intervenha a Unio;
c) no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais, no Conselho de
Recursos do Sistema Financeiro Nacional, no Conselho de Recursos do Sistema
Nacional de Seguros Privados, de Previdncia Privada Aberta e de Capitalizao, no
Conselho de Controle de Atividades Financeiras - COAF e em outros rgos de
deliberao coletiva; e
d) nos atos constitutivos e em assemblias das sociedades de economia
mista e de outras entidades de cujo capital participe o Tesouro Nacional, e nos atos
de subscrio, compra, venda ou transferncia de aes de sociedade;
IX - gerir a subconta especial do Fundo Especial de Desenvolvimento e
Aperfeioamento das Atividades de Fiscalizao - FUNDAF, de que tratam o
Decreto-Lei n 1.437, de 17 de dezembro de 1975, e a Lei n 7.711, de 22 de
dezembro de 1988, destinada a atender ao Programa de Incentivo Arrecadao da
Dvida Ativa da Unio;
X - planejar, coordenar, orientar, supervisionar, controlar e avaliar as
atividades relacionadas com recursos materiais e patrimoniais, convnios, licitaes,
contratos e servios gerais, observadas as polticas, diretrizes, normas e
recomendaes dos rgos dos Sistemas de Servios Gerais e de Documentao e
Arquivos;
XI - representar e defender em juzo o Conselho Diretor do Fundo de
Participao PIS-PASEP;
XII - inscrever em dvida ativa os crditos decorrentes de contribuies,
multas e encargos para com o Fundo de Garantia do Tempo de Servio - Fundo de
Garantia por Tempo de Servio e promover a respectiva cobrana, judicial e
extrajudicial;
XIII - planejar, coordenar, orientar apoiar e executar atividades acadmico-
cientficas e culturais, em especial, com relao:
a) formao de novos integrantes da Procuradoria-Geral da Fazenda
Nacional, no desempenho de suas funes institucionais;
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RELATRIO DE GESTO 20
b) ao aperfeioamento e atualizao tcnico-profissional dos membros,
servidores e estagirios do rgo;
c) ao desenvolvimento de projetos, cursos, seminrios e outras
modalidades de estudo e troca de informaes, podendo, para essas finalidades,
celebrar convnios com rgos da Administrao e entidades pblicas e privadas de
ensino e pesquisa; e
d) criao de condies visando ao cumprimento do disposto no art. 39,
2, da Constituio; e
XIV - prestar, aos rgos do Ministrio da Fazenda, consultoria e
assessoria jurdicas nas matrias de que trata este artigo.
2.2. Estratgia de atuao da unidade na execuo das polticas pblicas
A Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional com vistas a alinhar,
sistematizar e propiciar o crescimento do rgo, bem assim o atendimento das
demandas estratgicas, efetivou diversas aes com o objetivo de otimizar os
resultados a serem alcanados em sua rea de atuao.
Relevantes atividades foram desenvolvidas oportunizando concretizar
suas atribuies institucionais, conforme demonstrados nos itens a seguir:
I. Expedio de atos normativos visando prestao de assessoria
direta s unidades descentralizadas;
II. Coordenao de treinamentos relacionados Administrao dos
crditos previdencirios, em parceria com da Procuradoria-Geral
Federal (PGF), DATAPREV e Receita Federal do Brasil (RFB).
III. Desenvolvimento do Sistema Integrado de Execuo Fiscal da
Dvida Ativa da Unio SIEF/DAU, visando implementao da
gesto do crdito tributrio e no tributrio, integrando esta
Procuradoria-Geral, a Receita Federal do Brasil (RFB), e a
Procuradoria Geral Federal (PGF).
IV. Adaptao do sistema Dvida-Previdencirio, incluindo a insero
do encargo legal nas cobranas do crdito previdencirio, a
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RELATRIO DE GESTO 21
especificao do Sistema de Parcelamento Parametrizado e o
controle para o FIES e SIMPLES NACIONAL.
V. Disponibilizao de sistema que possibilita a realizao de clculo
manual para a aferio de casos de liquidao de crditos rurais e
instaurao do processo de contratao de banco oficial para a
realizao das operaes de liquidao e renegociao destes
crditos, em atendimento Lei n 11.775/2008, a qual instituiu
medidas de estmulo liquidao ou regularizao de dvidas
originrias de operaes de crdito rural e de crdito fundirio.
VI. Realizao de reunies regionais entre as unidades
descentralizadas da PGFN e as Gerncias Regionais responsveis
pela gesto do Fundo de Garantia por Tempo de Servio (FGTS) no
mbito da Caixa Econmica Federal, com a participao de
representantes da Coordenao do Fundo de Garantia por Tempo
de Servio (CFGTS), ligada Coordenao-Geral da Dvida Ativa
da Unio (CDA).
VII. Treinamento de Procuradores da Fazenda Nacional, servidores e
estagirios, nas diversas unidades da PGFN, inclusive com
utilizao dos mecanismos de vdeo conferncia, para dirimir
dvidas relacionadas ao sistema de gerenciamento de dados da
carteira de cobrana do FGTS (sistema FGE), o qual foi criado e
administrado pela CAIXA, agente operador do Fundo.
VIII. Atualizao do Manual de Normas e Procedimentos de despesas
incorridas na cobrana judicial dos crditos ao FGTS.
IX. Implementao de diversas prticas no mbito da Coordenao-
Geral de Grandes Devedores, com o intuito de incrementar a
recuperao dos crditos referentes aos grandes devedores, tais
como penhora de valores a serem distribudos aos acionistas, a
ttulo de distribuio de dividendos e juros sobre capital prprio,
pelas sociedades annimas de capital aberto; penhora de aes;
penhora de marcas e patentes; arrematao e leilo de marca;
execuo de carta de fiana bancria, aps deciso de
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RELATRIO DE GESTO 22
improcedncia dos embargos execuo fiscal; anulao de
adjudicao de bens em processo entre particulares, por
desrespeito preferncia de crditos tributrios garantidos pelo
imvel; propositura de medidas cautelares fiscais e de medidas
cautelares inominadas; reconhecimento de grupo econmico;
bloqueio de valores a serem distribudos em aes diversas
(penhora de precatrios e de crditos oriundos de desapropriao).
X. Ampliao do Programa Grandes Devedores, com elevao do
nmero de Procuradores da Fazenda Nacional, exclusivamente
dedicados ao Programa e criao de novas Equipes nas unidades
estaduais e seccionais do Cear, Gois, Esprito Santo, Par. Mato
Grosso, Amazonas, Nova Iguau, Osasco, Campinas, Sorocaba,
Guarulhos, Santo Andr, So Bernardo do Campo.
XI. Criao da pgina da Coordenao-Geral dos Grandes Devedores
na rede interna da PGFN, no endereo
http://www.intra.pgfn/divida/cgd, com vistas a dar publicidade a
todas as informaes de interesse s atividades administrativas e
judiciais voltadas ao trabalho com grandes devedores.
XII. Atualizao do Sistema da Dvida Ativa (SIDA) para facilitar a
identificao e o acompanhamento dos grandes devedores.
XIII. Implementao de Convnio entre o Banco Central do Brasil e a
Advocacia-Geral da Unio, o qual permite o acesso direto s
informaes contidas no Cadastro de Clientes do Sistema
Financeiro Nacional (CCS), facilitando a identificao do uso de
laranjas, bem como das contas correntes a serem penhoradas.
XIV. Formalizao de Protocolo de Cooperao Tcnica e Operacional
entre a PGFN e o Departamento da Polcia Federal (DPF),
objetivando a cooperao tcnica e operacional entre os dois
rgos, visando ao desenvolvimento de projetos e aes de
interesse comum e ao compartilhamento de tecnologias e
informaes.
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RELATRIO DE GESTO 23
XV. Assinatura de Protocolo de Cooperao Tcnica e Operacional
entre a PGFN e a Secretaria Nacional de Justia (SNJ), visando ao
intercmbio de informaes que possam auxiliar no combate aos
crimes contra a ordem tributria e correspondente lavagem de
dinheiro, garantindo, assim, maior eficcia na represso a tais
prticas.
XVI. Publicao do Manual de Orientaes Gerais Recuperao de
Dbitos de Empresas Grandes Devedoras de Capital Aberto Foco
em Dividendos e Juros sobre Capital Prprio.
XVII. Publicao da Portaria PGFN n 947, de 31 de outubro de 2008, a
qual dispe sobre os procedimentos a serem observados pelos
Procuradores da Fazenda Nacional no caso de representao
Comisso de Valores Mobilirios (CVM) quando, no exerccio de
suas atividades, tomarem conhecimento de fatos potencialmente
relevantes relativos a companhias abertas, que podem importar em
eventual ao fiscalizadora daquela Autarquia.
XVIII. Estmulo utilizao do Boletim Informativo da PGFN, importante
meio de publicidade e divulgao do trabalho das diversas unidades
da PGFN, como espao para difuso de conquistas, novas
estratgias de atuao e boas prticas.
XIX. Ampliao dos Ncleos de Acompanhamento Especial do Superior
Tribunal de Justia (STJ) e do Supremo Tribunal Federal (STF),
bem como o aperfeioamento da atuao perante o Tribunal
Superior do Trabalho (TST), Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e a
Turma Nacional de Uniformizao de Jurisprudncia dos Juizados
Especiais Federais.
XX. Criao e atualizao do Manual de Jurisprudncia dos Tribunais
Superiores e Recursos Especial e Extraordinrio.
XXI. Divulgao peridica em mbito nacional das principais decises do
STJ e STF em matrias de interesse da PGFN.
XXII. Implantao gradativa dos procedimentos necessrios integrao
dos sistemas da PGFN com os demais sistemas estruturantes de
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RELATRIO DE GESTO 24
governo, em especial da Receita Federal do Brasil e do Tesouro
Nacional, bem assim com a plataforma do Judicirio Eletrnico (E-
JUD).
XXIII. Priorizao das aes necessrias internalizao dos crditos
previdencirios de responsabilidade da PGFN, entre as quais se
destacam a implementao do processo de inscrio e ajuizamento
automticos dos referidos crditos.
XXIV. Atualizao do Sistema da Dvida Ativa (SIDA), com vistas a
estabilizar o seu ambiente de produo on-line, eliminar as
apuraes especiais, bem como estabelecer o uso de certificado
digital para acesso ao sistema.
XXV. Ampliao do projeto piloto do Sistema de Execuo Fiscal e
Defesa Virtual (EFDV) perante o Tribunal Regional Federal da 3
Regio (TRF3), com expanso gradativa do numero de
ajuizamentos de processos eletrnicos virtuais.
XXVI. Implantao da nova verso do Sistema de Acompanhamento
Judicial (SAJ) na unidade da Procuradoria da Fazenda Nacional no
Distrito Federal e no Rio Grande de Norte, bem como expanso do
seu uso para as unidades da Procuradoria da Fazenda Nacional
sediadas na 5 Regio.
XXVII. Desenvolvimento do mdulo Mesa de Trabalho do Procurador no
Sistema de Acompanhamento Judicial (SAJ).
XXVIII. Implantao do centro de atendimento virtual E-CAC na PGFN.
XXIX. Desenvolvimento e implantao da interface eletrnica para
descentralizao do processo de habilitao para acesso aos
diversos sistemas da PGFN (Mdulo Habilita), bem como do
Sistema de Controle de Demandas (Demandas) voltado para a rea
logstica, objetivando maior controle e governabilidade das
solicitaes enviadas Unidade Central.
XXX. Execuo de aes de infra-estrutura lgica, fsica e tecnolgica
necessrias instalao das novas seccionais.
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RELATRIO DE GESTO 25
XXXI. Autorizao da instalao de mais 15 Procuradorias-Seccionais a
serem implantadas at 30/06/2009, conforme disponibilidade de
recursos financeiros, Portaria/PGFN n 1282 de 22/12/2008. Neste
contexto, 2(duas) unidades ficaram em fase de instalao,
alcanando 68% de sua previso fsica
2.3. Programas 2.3.1. Programas A Lei n 11.653, de 04 de abril de 2008, que dispe sobre o Plano
Plurianual para o perodo de 2008/2011, prev o Programa 0775 RECUPERAO
DE CRDITOS E DEFESA DA FAZENDA NACIONAL.
A diversidade e a abrangncia de atuao da PGFN alcana desde
interpretar atos normativos, unificando a interpretao da legislao tributria e
previdenciria no mbito do Poder Executivo, a representar a Unio e outros entes
definidos em Lei, judicial e extrajudicialmente.
A PGFN assume fundamental importncia no cenrio nacional em razo
do exerccio de suas atribuies institucionais, que se consistui basicamente na
busca pelos objetivos colimados no artigo 3 da Constituio, quais sejam: busca de
uma poltica fiscal justa, que ao mesmo tempo reduza as desigualdades regionais,
propicie a efetiva redistribuio da renda, desonere a produo e o consumo de
bens e servios essenciais, combata a fraude e a sonegao fiscal, assegure a livre
concorrncia, reduza a carga tributria e previdenciria especialmente sobre os
salrios de cidados de baixa renda, e ainda permita o fluxo contnuo de recursos
suficientes ao acesso e prestao de servios pblicos qualificados.
2.3.1.1. Dados Gerais
PROGRAMA
Recuperao de Crditos e Defesa da Fazenda Nacional (0775)
Tipo de programa Servios ao Estado
Objetivo Aumentar a recuperao de crditos no pagos e reduzir as perdas
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RELATRIO DE GESTO 26
judiciais da Unio em matria fiscal.
Gerente Luis Incio Lucena Adams
Gerente executivo Paulo Srgio dos Santos Sarges
Indicadores Arrecadao Acumulada da Dvida Ativa da Unio
Arrecadao Acumulada da Dvida Ativa da Unio
Perdas de Recursos da Unio Evitadas
Pblico-alvo Unio e contribuintes
2.3.2. Principais Aes do Programa 2.3.2.1. Gesto das Aes
AES
2244 - Apurao, Inscrio e Execuo da Dvida Ativa da Unio
Finalidade Apurar, inscrever e executar a Dvida Ativa da Unio e FGTS, objetivando proporcionar ao Tesouro a arrecadao de recursos e combater a sonegao por meio da recuperao de crditos no pagos.
Descrio Dvida Ativa de carter tributrio. A ao envolve o pagamento de honorrios periciais, pagamento de conduo de Oficial de Justia, custas processuais quando devidas, despesas operacionais, aes de superviso, reunies tcnicas, grupos de fora-tarefa, acordos e convnios com o Poder Judicirio, Ministrio Pblico, entidades de classe e associaes congneres.
Unidade responsvel decises estratgicas
Coordenao-Geral da Divida Ativa da Unio CDA
Unidades executoras Coordenao-Geral da Divida Ativa da Unio CDA
rea responsvel
Gerenciamento
Coordenao-Geral da Divida Ativa da Unio CDA
Coordenador de Ao Nlida Maria de Brito Arajo Fonte: Sistema de Informaes Gerencial e de Planejamento - SigPlan
Resultados alcanados na execuo da Ao No exerccio de 2008, o desenvolvimento da ao apresentou uma
elevada recuperao de valores devidos Fazenda Nacional, oriundos da cobrana
da Dvida Ativa da Unio, incluindo a Dvida Previdenciria. O resultado da
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RELATRIO DE GESTO 27
arrecadao foi superior a R$ 16.5 bilhes de reais, representando um percentual
superior a 28,08%, em relao arrecadao total do exerccio de 2007.
Em virtude da liberao do crdito suplementar no final do exerccio (18 de
dezembro de 2008), as despesas necessrias ao desenvolvimento da ao, no
foram executadas, registrando o percentual deficitrio de 50,60%, da meta financeira
prevista.
Metas e Resultados da Ao no Exerccio
Localizador: Nacional Produrto: crdito arrecadado/R$ milho Tipo: Atividade
Previsto Atual Realizado %
Fsico 3.592 4.026,870 112,11
Financeiro 4.536,880 2.295,515 50,60 Fonte: Sistema de Informaes Gerencial e de Planejamento - SigPlan
Principais Despesas Previsto Realizado Percentual%
Outros Servios Pessoa Jurdica 335039 160.000,00 91.168,85 56,98
Dirias 339014 855.850,00 496.416,68 58,00
Passagens 339033 735.000,00 334.781,96 45,55
Indenizaes e Restituies 339093 11.090,00 4.422,26 39,88
Serv. Terc. PF 339036 30.000,00 14.490,78 48,30
Serv. Terc. PJ 339039 118.000,00 67.739,74 54,86
Total 1.909.940,00 1.006.020,27 50,60 Fonte: Sistema Integrado de Administrao Financeira no Governo Federal - SIAFI
2D31 - Manuteno de Novas Procuradorias Seccionais da Fazenda Nacional
Finalidade Representar a Fazenda Nacional nas localidades em que houver Vara da Justia Federal.
Descrio Manuteno de escritrios de representao judicial da Fazenda Nacional em localidades onde j existam ou venham a existir Varas Federais instaladas e, portanto, onde se faz necessria a atuao localizada de representao da Procuradoria da Fazenda Nacional, tendo em vista a interiorizao da Justia Federal.
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RELATRIO DE GESTO 28
Unidade responsvel decises estratgicas
Coordenao Geral de Administrao e Planejamento CAP
Unidades executoras Coordenao Geral de Administrao e Planejamento CAP
rea responsvel
Gerenciamento
Coordenao Geral de Administrao e Planejamento - CAP
Coordenador de Ao Denise de Moraes Petroni Fonte: Sistema de Informaes Gerencial e de Planejamento - SigPlan
Resultados alcanados na execuo da Ao A Lei n 11.457, de 16 de maro de 2007, que implantou a Receita Federal
do Brasil, autorizou criao de 120 (cento e vinte) novas seccionais, visando a
racionalizao da distribuio geogrfica das comarcas e subsees judicirias.
Para o exerccio de 2008, foram previstas as instalaes de 22 (vinte e
duas) seccionais, sendo a instalao de 15 (quinze) unidades at 31/6/2008,
conforme Portaria PGFN n 1.178, de 7/11/2007. Neste contexto, 2(duas) unidades
ficaram em fase de instalao, alcanando 68% de sua previso fsica.
Metas e Resultados da Ao no Exerccio
Localizador: Nacional Produto: seccional mantida Tipo: Atividade
Previsto Atual Realizado % Fsico 22 15 68,18 Financeiro 3.111.100 2.737,536 87,99 Fonte: Sistema de Informaes Gerencial e de Planejamento - SigPlan
Principais Despesas Previsto Realizado Percentual %
Material de Consumo 335030 25.000,00 20.735,75 82,94
Serv. Terc. PF 339036 197.000,00 176.623,60 89,66
Serv. Terc. PJ 339039 1.500.000,00 1.373.440,66 91,56
Despesas Exerccio Anteriores. 339093 1.300,00 1.082,00 83,23
Indenizao e Rest. 339092 95.000,00 93.004,81 97,90
Material Permanente 449052 1.300.000,00 1.072.646,98 82,51
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RELATRIO DE GESTO 29
Total 3.118.300,00 2.737.533,80 87,97 Fonte: Sistema Integrado de Administrao Financeira no Governo Federal - SIAFI
2245 - Representao Judicial e Extrajudicial da Fazenda Nacional
Finalidade Proporcionar representao judicial e extrajudicial da Fazenda Nacional, evitando sucumbncia de valores e o no recolhimento de exaes ao Tesouro
Descrio Defesa dos interesses da Unio em matria fiscal
Unidade responsvel decises estratgicas
Coordenao-Geral da Representao Judicial da Fazenda Nacional - CRJ
Unidades executoras Coordenao-Geral da Representao Judicial da Fazenda Nacional - CRJ
rea responsvel
Gerenciamento
Coordenao-Geral da Representao Judicial da Fazenda Nacional - CRJ
Coordenador de Ao Claudio Xavier Seefelder Filho Fonte: Sistema de Informaes Gerencial e de Planejamento - SigPlan
Resultados alcanados na execuo da Ao A representao judicial e extrajudicial da Unio atuou no STJ e STF com
a realizao de visitas aos Ministros, acompanhamento in loco e nas sesses de
julgamento, seja com memoriais seja nas realizaes de sustentaes orais.
Nas matrias tributrias de competncia da PGFN foram obtidas inmeras
e expressivas vitrias em favor da Unio, com resultado superavitrio superior a
87,71% das metas fsicas previstas para o exerccio de 2008.
Em virtude da liberao do crdito suplementar no final do exerccio (18 de
dezembro de 2008), as despesas necessrias ao desenvolvimento da ao, no
foram executadas, registrando o percentual deficitrio de 59,36%, da meta financeira
prevista.
Metas e Resultados da Ao no Exerccio Localizador: Nacional Produto: Representao realizada Tipo: Atividade Previsto Atual Realizado %
Fsico 3.210.274,000 6.026.046,000 187,71
Financeiro 2.182.826 1.295.747 59,36 Fonte: Sistema de Informaes Gerenciais - SigPlan
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RELATRIO DE GESTO 30
Fonte: Tesouro
Principais Despesas Previsto Realizado Percentual %
Outros Servios PJ 335039 75.000,00 44.239,17 58,99
Dirias 339014 400.000,00 236.301,29 59,08
Passagens 339033 250.000,00 144.403,51 57,76
Serv. Terc. PF 339036 7.700,00 4.500,41 58,45
Serv. Terc. PJ 339039 12.500,00 7.216,57 57,73
Indenizao e Rest. 339093 2.000,00 1.310,00 65,50
Total 747.200,00 437.970,00 59,58 Fonte: Sistema Integrado de Administrao Financeira no Governo Federal - SIAFI
2249 - Sistema Informatizado da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional
Finalidade Dotar a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional - PGFN dos recursos de informtica necessrios ao alcance das metas fixadas, visando facilitar e agilizar o pagamento da Dvida Ativa, otimizar os sistemas de arrecadao, manter a Fazenda Nacional dentro da concepo de Governo Eletrnico, desburocraticar a atuao fiscal da Unio e democratizar a relao da PGFN com os usurios de seus servios.
Descrio Manuteno e desenvolvimento de sistema informatizado visando disponibilizar recursos como o controle gil e seguro da Dvida Ativa da Unio, inscrio de devedores, emisso de DARFs (Documento de Arrecadao de Receitas Federais) para pagamento on-line, levantamento da situao patrimonial dos devedores para recuperao de crdito da Unio, encaminhamento eletrnico de execues fiscais e peas processuais em aes de cobrana da Dvida Ativa, emisso de Certides da Dvida Ativa e verificao de sua validade, sistema de parcelamento simplificado, controle de aes judiciais, processos administrativos, leis e atos normativos de interesse da Fazenda Pblica, sistema de Processo Virtual, sistema de Acompanhamento Judicial, Sistema de Acompanhamento de precatrios, Sistema de Acompanhamento das Despesas Processuais, Sistema de Diligncias, Depsitos Judiciais, Banco de Peties, Desenvolvimentos dos sistemas em plataforma WEB.
Unidade responsvel decises estratgicas
Coordenao-Geral da Tecnologia da Informao - CTI
Unidades executoras Coordenao-Geral da Tecnologia da Informao - CTI
rea responsvel
Gerenciamento
Coordenao-Geral da Tecnologia da Informao - CTI
Coordenador de Ao
Clicio Luiz da Costa Vieira
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RELATRIO DE GESTO 31
Fonte: Sistema de Informaes Gerencial e de Planejamento - SigPlan
Resultados alcanados na execuo da Ao A infra-estrutura tecnolgica que atende a manuteno dos Sistemas
informatizados executados na PGFN, disponibilizou ferramentas de controle gil e
seguro para o acompanhamento da arrecadao na Divida Ativa da Unio incluindo
a recuperao de crditos e defesa da Unio.
Metas e Resultados da Ao no Exerccio Localizador: Nacional Produto: Sistema mantido Tipo: Atividade
Previsto Atual Realizado %
Fsico 3,000 3 100
Financeiro 59.763.649 56.007.676 93,72 Fonte: Sistema de Informaes Gerenciais - SigPlan
Principais Despesas Previsto Realizado Percentual %
Serv. Terc. PJ 339039 59.000.000,00 55.248.982,86 93,64
Material Permanente. 449052 800.000,00 758.692,00 94,84
Total 59.800.000,00 56.007.674,86 93,66 Fonte: Sistema Integrado de Administrao Financeira no Governo Federal - SIAFI
09HB - Contribuio da Unio, de suas Autarquias e Fundaes para o Custeio do Regime de Previdncia dos Servidores Pblicos Federais
Finalidade Assegurar o pagamento da contribuio da Unio, de suas Autarquias e Fundaes para o custeio do regime de previdncia dos servidores pblicos federais na forma do art. 8 da Lei n 10.887, de 18 de junho de 2004..
Descrio Pagamento da contribuio da Unio, de suas Autarquias e Fundaes para o custeio do regime de previdncia dos servidores pblicos federais na forma do artigo 8 da Lei n 10.887, de 18 de junho de 2004
Unidade responsvel decises estargicas
Unidades executoras Coordenao Geral de Administrao e Planejamento - CAP
rea responsvel
Gerenciamento
Coordenao de Recursos Humanos - CRH
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RELATRIO DE GESTO 32
Coordenador de Ao Adaury Pittaluga Niederauer Fonte: Sistema de Informaes Gerenciais - SigPlan
Metas e Resultados da Ao no Exerccio Localizador: Nacional Produto: Tipo: Operaes Especiais
Previsto Atual Realizado %
Financeiro 42.745.659 41.041.389 96,01 Fonte: Sistema de Informaes Gerenciais - SigPlan
2272 - Gesto e Administrao do Programa
Finalidade Constituir um centro de custos administrativos dos programas, agregando as despesas que no so passveis de apropriao em aes finalsticas do prprio programa.
Descrio Essas despesas compreendem: servios administrativos; pessoal ativo; manuteno e uso de frota veicular, prpria ou de terceiros por rgos da Unio; manuteno e conservao de imveis prprios da Unio, cedidos ou alugados, utilizados pelos rgos da Unio; tecnologia da informao, sob a tica meio, incluindo o apoio ao desenvolvimento de servios tcnicos e administrativos; despesas com viagens e locomoo (aquisio de passagens, pagamento de dirias e afins); sistemas de informaes gerenciais internos; estudos que tm por objetivo elaborar, aprimorar ou dar subsdios formulao de polticas pblicas; promoo de eventos para discusso, formulao e divulgao de polticas, etc; produo e edio de publicaes para divulgao e disseminao de informaes sobre polticas pblicas e demais atividades-meio necessrias gesto e administrao do programa.
Unidade responsvel decises estargicas
Coordenao Geral de Administrao e Planejamento
Unidades executoras Diviso Oramentria e Financeira - DIOFI
rea responsvel Gerenciamento
Coordenao Geral de Administrao e Planejamento
Coordenador de Ao Maurcio Almeida Ribeiro Fonte: Sistema de Informaes Gerenciais - SigPlan
Resultados alcanados na execuo da Ao As despesas efetuadas na dotao oramentria destinada a essa ao
compreendem a manuteno administrativa necessria gesto no mbito da
unidade central, unidades estaduais e as unidades seccionais da PGFN. O apoio ao
-
MINISTRIO DA FAZENDA PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL
RELATRIO DE GESTO 33
desenvolvimento de servios tcnicos e administrativos refletiu no gasto e compe o
resultado do exerccio de 2008, apresentado no item Metas e Resultados dessa
ao.
Metas e Resultados da Ao no Exerccio
Localizador: Nacional Produto: Tipo: Operaes Especiais Previsto Atual Realizado % Financeiro 244.978.964 237.162.722 96,81 Fonte: Sistema de Informaes Gerenciais - SigPlan
Financeiro Percentual Principais Despesas Previsto Realizado % Transferncias aos Estados
PJ 333039
105.000,00 100.000,00 95,24
Dirias 339014 38.000,00 36.904,53 97,12
Material Consumo 339030 2.500.000,00 2.428.511,99 97,14
Passagens 339033 360.000,00 343.977,84 95,55
Serv. Terc - PF 339036 3.850.000,00 3.692.479,50 95,91
Loc. Mo Obra 339037 320.000,00 301.640,58 94,26
Serv. Terc - PJ 339039 40.000.000,00 38.804.620,43 97,01
Obrig. Trib. Contribut. 339047 450.000,00 449.285,96 99,84
Exerc. Anteriores 339092 335.568,82 335.568,82 100,00
Indenizao e Rest. 339093 715.000,00 714.185,06 99,89
Material de Consumo Oramentrias
339130 540,00 540,00 100,00
Outros Serv. PJ Oramentrias. 339139 236.000,00 234.691,99 99,45
Obrigaes Tributrias Oramentrias.
339147 1.000,00 911,67 91,17
Despesas Exerccios Anteriores.
339192 1.150,00 1.077,12 93,66
Obras e Inst. 449051 517.000,00 502.273,34 97,15
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RELATRIO DE GESTO 34
Financeiro Percentual Principais Despesas Previsto Realizado % Equip. e Mat. Permanente
449052 5.500.000,00 5.313.085,46 96,60
Total 54.929.258,82 53.259.754,29 96,87 Fonte: Sistema de Informaes Gerencial e de Planejamento SigPlan
4572 CAPACITAO DE SERVIDORES PBLICOS FEDERAIS EM PROCESSO DE QUALIFICAO E REQUALIFICAO
Finalidade Promover a qualificao e a requalificao de pessoal com vistas melhoria continuada dos processos de trabalho, dos ndices de satisfao pelos servios prestados sociedade e do crescimento profissional.
Descrio Treinamento, qualificao e requalificao de servidores, buscando a manuteno dos padres de qualidade do servio pblico.
Unidade responsvel decises estratgicas
Escola Superior da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional
Unidades executoras Escola Superior da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional ?
rea responsvel
Gerenciamento
Escola Superior da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional
Coordenador de Ao Paulo Mendes de Oliveira Fonte: Sistema de Informaes Gerencial e de Planejamento - SigPlan
Resultados alcanados na execuo da Ao Esta ao comportou e custeou as capacitaes dos servidores da PGFN
no exerccio de 2008, com resultado superavitrio em 85,59%, nas capacitaes
destinadas aos servidores com atuao na unidade central e nas unidades
descentralizadas.
Metas e Resultados da Ao no Exerccio
Localizador: Nacional Produto: Servidor Capacitado Tipo: Atividade Previsto Atual Realizado %
Fsico 458 850 185,59
Financeiro 1.375.500 1.181.844 85,92 Fonte: Sistema de Informaes Gerenciais - SigPlan
Principais Despesas Financeiro Percentual
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RELATRIO DE GESTO 35
Previsto Realizado % Dirias 339014 200.000,00 173.732,13 86,87
Passagens 339033 250.000,00 215.390,76 86,16
Material Consumo 339030 9.500,00 8.287,93 87,24
Serv. de Terc - PJ 339039 700.000,00 622.151,10 88,88
Serv. Terc.PJ 339139 34.000,00 28.572,41 84,04
Serv. Terc - PF 339036 130.000,00 126.683,04 97,45
Obrig. Tribut. 339047 9.900,00 7.025,33 70,96
Total 1.333.400,00 1.181.842,70 88,63
INDICADORES
Arrecadao Acumulada da Defesa da Fazenda Nacional
ndice apurado em 2008 R$9.296.864.690,64
A representao judicial e extrajudicial demonstram a sedimentao da defesa da Unio no crescente ndice de vitrias judiciais. Arrecadao Acumulada da Dvida Ativa da Unio
ndice apurado em 2008 R$4.026.861.578,86
Os ndices demonstram uma crescente recuperao de valores devidos Fazenda Nacional evidenciados no resultado superior a 9,25%, comparado ao ndice apurado no exerccio de 2007. Perdas de Recursos da Unio evitadas
ndice apurado em 2008 R$ 2.503.336.877,61Mapas Gerenciais Arrecadao Total - 2008
Os indicadores vinculados ao Programa governamental foram elaborados com base na Portaria n 172, de 11/04/2002, com vista ao balizamento dos resultados alcanados no desempenho das atividades e reflexos na eficcia e eficincia. No exerccio de 2008, foi constitudo o Grupo de Trabalho com a finalidade de atualizar os Indicadores de Desempenho, conforme Portaria PGFN N 346, de 09/05/2008, visando o aprimoramento dos atuais indicadores, de forma que contemplassem, em sua avaliao, os resultados dos objetivos estratgicos dimensionando a eficcia, eficincia e efetividade.
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RELATRIO DE GESTO 36
2.4. Desempenho Operacional
O modelo de gesto da PGFN, vinculado busca incessante da eficincia,
consubstanciada especialmente na interao entre a unidade central e as unidades
descentralizadas, para suporte e disseminao das inovadoras atividades, baseou-
se em um conceito de organizao no qual as pessoas conhecem os objetivos
institucionais do rgo, possuem o domnio do desenvolvimento operacional e
buscam oportunidades de melhorias, sempre comprometidas com os resultados
finais e os impactos de sua atuao.
A gesto da PGFN vislumbra potencializar as iniciativas e tendncias de
modernizao, em conjunto com o alcance de seus objetivos institucionais:
I. aumentar constantemente a recuperao de receitas inadimplidas
da Unio, indispensveis ao suporte de servios pblicos
essenciais sem aumento da carga tributria, por intermdio da
cobrana da Dvida Ativa da Unio;
II. aperfeioar, com eficincia, a defesa da Fazenda Nacional em
Juzo, nas causas de natureza fiscal;
III. garantir eficincia s atividades de consultoria e assessoramento
jurdicos, para prevenir eventuais demandas judiciais em desfavor
Unio;
IV. exercer de forma eficiente a representao extrajudicial da Unio; e
V. aperfeioar as atividades de planejamento, execuo e controle das
atribuies administrativas do rgo.
Consoante ao desenvolvimento das atividades relacionadas aos objetivos
institucionais, a PGFN superou as metas fsicas e financeiras, vinculadas s aes
do Programa de Recuperao de Crditos e Defesa da Fazenda Nacional. Conforme
registramos:
O exerccio de 2008 encerrou-se com uma arrecadao total de R$
16.513.795,50 (dezesseis bilhes, quinhentos e treze milhes, setecentos e noventa
e cinco mil, quinhentos e cinco reais e vinte e cinco centavos), conforme demonstra
o quadro abaixo:
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RELATRIO DE GESTO 37
NATUREZA ARRECADAO DVIDA ATIVA DA UNIO (crditos no previdencirios) R$ 4.026.861.578,86
DEPSITOS JUDICIAIS R$ 9.296.864.690,64
CRDITOS PREVIDENCIRIOS PARCELADOS R$ 1.709.341.640,90
CRDITOS PREVIDENCIRIOS NO PARCELADOS R$ 1.429.190.779,85
FGTS R$ 51.536.815,00
TOTAL R$ 16.513.795.505,25 Fonte: Intranet Mapas Gerenciais Arrecadao Decendial
Em Dvida Ativa da Unio (crditos no previdencirios), a recuperao de
crditos atingiu o montante de R$ 4.026.861.578,86 (quatro bilhes, vinte e seis
milhes, oitocentos e sessenta e um mil, quinhentos e setenta e oito reais e oitenta e
seis centavos), representando o acrscimo superavitrio de 9,25% comparado ao
exerccio anterior: EXERCCIO ARRECADAO VARIAO %
2007 3.685.966.470,03 2008 4.026.861.578,86 9,25
Fonte: Intranet Mapas Gerenciais Arrecadao Decendial Os depsitos judiciais em renda da Unio alcanaram o valor de R$
9.296.864.690,64 (nove bilhes, duzentos e noventa e seis milhes, oitocentos e
sessenta e quatro mil, seiscentos e noventa reais e sessenta e quatro centavos). A
recuperao do crdito, obtida por meio da Defesa da Fazenda Nacional apresentou
resultado de 0,98% superior ao exerccio anterior. EXERCCIO ARRECADAO VARIAO %
2007 9.206.788.994,81 2008 9.296.864.690,64 0,98%
Fonte: Intranet Mapas Gerenciais Arrecadao Decendial Os ltimos anos apresentam uma elevada recuperao de valores devidos
Fazenda Nacional, via cobrana da Dvida Ativa da Unio de crditos no
previdencirios e atravs da vitria em aes envolvendo montantes elevados, como
bem demonstra o quadro abaixo, em relao ao perodo de 2007, no ano de 2008
houve um acrscimo de 3,34%:
ANO DVIDA ATIVA (2) JUDICIAL ARRECADAO TOTAL
2007 3.685.966.470,03 9.206.788.994,81 12.892.755.464,84
2008 4.026.861.578,86 9.296.864.690,64 13.323.726.269,50Fonte: Intranet Mapas Gerenciais Arrecadao Decendial, Secretaria da Receita Federal, SIAFI.
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RELATRIO DE GESTO 38
Est computada a arrecadao do REFIS e PAES e PAEX, art. 8 e 9.
Ressalta-se que a recuperao de crditos inscritos em Dvida Ativa no
exerccio de 2008, representou 2,36% do valor total do estoque em dvida. ARRECADAO ESTOQUE PORCENTAGEM
13.323.726.269,50 565.592.023.107,58 2,36% Fonte: Intranet Mapas Gerenciais Arrecadao Decendial
O resultado com a recuperao de crditos fundamenta-se no estoque de
Dvida Ativa cuja distribuio em inscries cobrveis administrativa e judicial
superam a R$565 bilhes, conforme a tabela:
COBRVEIS - ADMINISTRATIVA COBRVEIS - JUDICIAL
40.194.508.945,58 525.395.857.015,82Fonte: Intranet Mapas gerenciais L&04519.12 Inscries em Cobrana
Destaca-se que o Estoque da Dvida Ativa da Unio conjunto no
criticado, razo pela qual a PGFN no classifica quaisquer dos dbitos sob sua
administrao como rigorosamente incobrveis.
Neste exerccio a PGFN concebeu o projeto de qualificao do estoque da
dvida ativa elaborado em 20/7/2006, realizado conjuntamente com as Coordenao-
Geral da Dvida Ativa (CDA), Coordenao-Geral de Grandes Devedores (CGD) e
apoio da Secretaria de Logstica e Tecnologia da Informao do Ministrio do
Planejamento (SLTI/MP).
O projeto tem por objetivo aprimorar a capacidade gerencial da Dvida
Ativa da Unio (DAU), por meio da requalificao dos recursos tecnolgicos
atualmente empregados pela PGFN.
Este projeto foi planejado em duas etapas: a primeira relaciona-se
depurao do estoque da dvida ativa, diagnstico de inconsistncias e mecanismos
preventivos; a segunda relaciona-se qualificao. Ambas as etapas vinculam a
integrao de sistemas da Receita Federal do Brasil. O detalhamento do objeto do
projeto aguarda anlise da RFB para inicio da execuo das etapas.
Contabiliza-se um decrscimo na recuperao do crdito acumulada no
mbito do REFIS de 3,61%, em relao ao mesmo perodo do exerccio anterior: EXERCCIO ARRECADAO VARIAO %
2007 101.628.528,70 2008 97.962.844,97 -3,61
Fonte: Intranet Mapas Gerenciais Arrecadao Decendial
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RELATRIO DE GESTO 39
O Parcelamento Especial (PAES) apresentou, na recuperao do crdito
acumulado, um resultado superavitrio de 54,07% em relao ao exerccio anterior: EXERCCIO ARRECADAO VARIAO %
2007 662.289.253,51 2008 1.020.417.899,40 54,07%
Fonte: Intranet Mapas Gerenciais Arrecadao Decendial
Os parcelamentos realizados no exerccio apresentaram um resultado de
12,89% superior a arrecadao acumulada do exerccio anterior EXERCCIO ARRECADAO VARIAO %
2007 1.748.811.003,54 2008 1.549.184.754,97 12,89%
Fonte: Intranet Mapas Gerenciais Arrecadao Decendial
Em 2008, a PGFN incorporou a inscrio e cobrana das contribuies
sociais previstas nas alneas "a", "b" e "c" do pargrafo nico do art. 11 da Lei n
8.212, de 24 de julho de 1991 e da Lei n 11.457, de 16 de maro de 2007,
resultando o acrscimo de aproximadamente 750.000 (setecentos e cinqenta mil)
crditos previdencirios para a cobrana.
A arrecadao correspondente aos crditos previdencirios parcelados
(REFIS, PAES, rgos do Poder Pblico, Parcelamento Convencional, Lei
11.196/05, Clube de Futebol, MP 303/03 e Honorrios), no exerccio de 2008,
consolidou o montante de R$ 1.709.341.640,90 (um bilho, setecentos e nove
milhes, trezentos e quarenta e um mil, seiscentos e quarenta reais noventa
centavos).
A recuperao do crdito previdencirio no parcelado (Pagamentos,
Converso de Depsitos Judiciais e Honorrios), no exerccio de 2008, representa
um montante de R$ 1.429.190.779,85 (um bilho, quatrocentos e vinte e nove
milhes, cento e noventa mil, setecentos e setenta e nove reais, oitenta e cinco
centavos).
O estoque dos crditos previdencirios, ao final do exerccio montou R$
166.268.495.397,11 (cento e sessenta e seis bilhes, duzentos e sessenta e oito
milhes, quatrocentos e noventa e cinco mil, trezentos e noventa e sete reais, onze
centavos).
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RELATRIO DE GESTO 40
Em relao aos crditos do Fundo de Garantia por Tempo de Servio
(FGTS), registrou o acrscimo de 56,82% comparado ao exerccio anterior:
EXERCCIO ARRECADAO VARIAO %
2007 627.437.119,00 2008 983.959.811,00 56,82%
A quantidade de crditos inscritos do FGTS ao final do exerccio
totalizaram 313.037 (trezentos e treze mil e trinta e sete), que correspondem a R$
14.076.416.626,00 (quatorze bilhes, setenta e seis milhes, quatrocentos e
dezesseis mil, seiscentos e vinte e seis reais).
Os valores recuperados do FGTS ao final do exerccio, registrou o
acrscimo de 23,64% comparado ao exerccio de 2007.
Os valores ajuizados do FGTS representam um acrscimo de 40,59% comparado ao exerccio anterior:
EXERCCIO ARRECADAO VARIAO % 2007 473.087.623,00 2008 665.105.886,00 40,59%
Em decorrncia da representao judicial da Unio, incumbida PGFN,
no que tange a defesa da Fazenda Nacional, significativas vitrias perante o
Supremo Tribunal Federal e o Superior Tribunal de Justia, resultaram ganhos no
ingresso de tributos e na economia de desembolsos para os cofres pblicos.
Relacionamos:
SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL 1. Ao Declaratria de Constitucionalidade (ADC) n. 18 - Excluso do
ICMS da base de clculo da COFINS: em 13.08.2008, suspenso das demandas
aps comprovada a divergncia jurisprudencial entre Juzes e Tribunais ptrios na
incluso do valor do ICMS na base de clculo da COFINS e do PIS/PASEP.
2. Ao Declaratria de Inconstitucionalidade (ADI) n. 173 E ADI 394 - em
25.09.2008 a Corte, apreciando as ADIs 173 e 394, declarou inconstitucional os
incisos I, III e IV do artigo 1 e pargrafos 1, 2 e 3 da Lei 7.711/88, que
determinavam a apresentao de certido negativa de dbito fiscal por parte dos
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RELATRIO DE GESTO 41
contribuintes que quisessem mudar para o exterior, registrar ou alterar contratos e
participar de licitao no setor pblico, dentre outras hipteses.
No que pertine ao inciso II do artigo 1 da Lei 7.711/88, o Tribunal
entendeu que no se trata de inconstitucionalidade, posto que a Lei de Licitaes j
revogara tal dispositivo por ser norma posterior, mais abrangente e prever tal
hiptese.
3. Ao Declaratria de Inconstitucionalidade n. 4071 - Indeferimento da
petio inicial da ADI 4071, ajuizada pelo PSDB, considerando a manifesta
improcedncia, uma vez que a matria objeto desta ao direta de
inconstitucionalidade j fora inteiramente julgada pelo Plenrio, contrariamente
pretenso do requerente.
Ressaltou o Ministro Relator que o Plenrio do STF em 17.09.2008
concluiu o julgamento dos RREE 377.457 e 381.964 quando consagrada foi a
constitucionalidade do artigo 56 da Lei 9.430/96 e rejeitado o pedido de modulao
de efeitos, nos limites do qurum previsto no artigo 27 da Lei 9.868/98.
4. RREE 377.457 E 381.964 - na Sesso Plenria do Supremo Tribunal
Federal de 17.09.2008 foi encerrado o julgamento da COFINS e as Sociedades
Civis: constitucionalidade do artigo 56 da Lei 9.430/96.
O Ministro Marco Aurlio trouxe voto-vista no sentido de que, em nome do
princpio da paridade das formas, lei complementar somente poderia ser validamente
revogada por outra norma de igual hierarquia. Ressaltou ainda a existncia de
matria sumulada pelo STJ, dando provimento ao recurso do contribuinte.
Encerrado o julgamento no mrito, o Supremo Tribunal Federal negou
provimento ao recurso extraordinrio do contribuinte RREE 377.457 e 381.964
por oito votos a dois.
5. RE 398.284 - a 1 Turma do Supremo Tribunal Federal na sesso de
23.09.2008 deu provimento ao Recurso Extraordinrio da Unio, entendendo, por
maioria, a incidncia da contribuio social sobre a distribuio de lucros e
resultados antes da MP 794/94.
Assim foi provido o recurso extraordinrio fazendrio, e denegada a
ordem, restando a empresa VALE DO RIO DOCE, obrigada ao recolhimento da
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RELATRIO DE GESTO 42
contribuio social sobre os valores distribudos aos empregados, at a edio da
MP 794/94.
6. RE 560.477/DF a 1 Turma do Supremo Tribunal Federal na sesso
de 04.11.2008, negou provimento ao Recurso Extraordinrio do contribuinte, que
pretendia sua reincluso no REFIS. Entendeu, por maioria, tratar-se de matria
infraconstitucional:
Merece registro que o Ministro Marco Aurlio levou o assunto para o
Plenrio, tendo sido includo em Pauta o RE 482.540 em 26.11.2008.
SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIA 1. RESP 955.005/RS - concluiu a Primeira Turma que a empresa
cessionria de crditos-prmio de IPI, no pode ingressar na lide na fase de
execuo da sentena, sem que o consinta a parte contrria, pela interpretao
conjunta dos Arts. 567, II e 42, 1 do CPC, salvo se a cesso ocorrer antes do
ajuizamento da demanda, caso em que o cessionrio detm legitimidade ativa para
ingressar em juzo, porque lhe foram transferidos com a cesso todos os direitos,
aes e pretenses pertencentes aos cedentes, o que no ocorreu nos presentes
autos.
2. RESP 1.022.746/PR - a Segunda Turma entendeu que podem ser
cobrados na execuo fiscal crditos de natureza pblica ou privada, nos termos do
Art. 2 da Lei 6.830/80 e que no h irregularidades no acrscimo de garantias e
encargos na dvida, em razo da inscrio em Dvida Ativa da Unio, pois no houve
alterao objetiva do dbito antes, ou aps, a cesso.
3. RESP 1.065.583/BA - ambas as Turmas de Direito Pblico do C.
Superior Tribunal de Justia vm aplicando o entendimento no sentido de que a
alterao procedida no Art. 655 do CPC pela Lei 11.382/2006 estabeleceu a
prioridade da penhora sobre conta corrente, sendo que essa nova orientao
somente se aplica aos casos em que o indeferimento do pedido de penhora deu-se
em momento posterior entrada em vigor da aludida lei.
4. AR 3.898/SP - na primeira Ao Rescisria julgada pelo STJ acerca da
revogao da iseno da COFINS devidas pelas sociedades civis de servios
profissionais, houve afastamento da Smula 343/STF, pois a iseno no h de ser
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RELATRIO DE GESTO 43
resolvida em mbito infraconstitucional, tendo sido dado provimento ao pedido para
acompanhar o entendimento do STF. Aproveitou-se a oportunidade para cancelar a
Smula 276/STJ (As sociedades civis de prestao de servios profissionais so
isentas da COFINS, irrelevante o regime tributrio adotado). (AR 3.761/PR Min.
Eliana Calmon)
Na sesso de julgamentos seguinte, foi levada a julgamento outra
rescisria sobre a mesma matria, na qual a sociedade alegava a tese da
especialidade (A Lei 9430/96 no poderia revogar a LC 70/91 por ser geral em
relao a esta que seria especial), que, contudo, no foi analisada por no ter sido
objeto de julgamento pela deciso que se pretendia rescindir. (AR 3.898/SP Min.
Eliana Calmon)
Relevantes vitrias nos TRIBUNAIS REGIONAIS FEDERAIS, em cada
uma das 05 (cinco) regies:
1 Regio 1. Incidente de Inconstitucionalidade n. 1998.01.00.054537-9 Philipp
Morris Brasil S/A: O Tribunal rejeitou a inconstitucionalidade do art. 272 do Decreto
2.637/98. A empresa queria comercializar os cigarros em maos contendo 14
cigarros.
2. Ao Rescisria n. 2007.01.00.010349-1 Ordem dos Advogados do
Brasil/Seo do Distrito Federal: A PRFN conseguiu rescindir acrdo que
desobrigava a Ordem dos Advogados do recolhimento da COFINS.
3. Suspenso de Liminar n. 2008.01.00.044218-2 Cibrasa Indstria e
Comercio de Tabacos S/A: A PRFN conseguiu suspender a deciso que autorizava
o funcionamento da sociedade empresria sem o registro especial.
2 Regio 1. Apelao Cvel n. 1999.50.01.004887-2 Ministrio Pblico Federal:
Trata-se de Ao Civil Pblica cujo objeto afastar a incidncia da CPMF, no
territrio do Estado do Esprito Santo. A Presidncia do Tribunal suspendeu
parcialmente a liminar (suspenso de liminar n. 99.02.29240-2), restaurando a
cobrana da CPMF e determinando que os valores arrecadados a seu ttulo fossem
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RELATRIO DE GESTO 44
depositados disposio do Juzo. A sentena extinguiu a demanda sem julgamento
do mrito, revogando expressamente a liminar. Contudo, o MPF ops embargos
declaratrios, objetivando limitar os efeitos da revogao da liminar. O Juzo de
primeiro grau proveu os embargos, impedindo a Unio de aplicar aos contribuintes
ou instituies financeiras juros de mora e multa moratria devidos pelo no
recolhimento da CPMF no perodo em que vigeu a liminar. A PRFN apelou e o
Tribunal deu provimento ao recurso, por unanimidade.
2. Agravo de Instrumento na Medida Cautelar Fiscal n.
2008.02.01.003172-3 FARINAS IND E COM DE MASSAS LTDA: O contribuinte
interps agravo de instrumento contra deciso que, em sede de ao cautelar fiscal
interposta pela PFN-ES, desconsiderou a personalidade jurdica do grupo
empresarial Firenze, supostamente organizado para frustrar as execues fiscais e
indisponibilizou o patrimnio do grupo, inclusive das marcas que seriam negociadas.
A PRFN atuou no sentido de esclarecer os detalhes do processo junto ao
desembargador e Turma, quanto aos fatos e ao direito aplicvel. Ressaltou-se a
existncia do crdito tributrio; a caracterizao de grupo econmico; o
encerramento irregular de algumas das empresas; a proximidade entre os scios
das empresas, sendo os mesmos scios em vrias delas. Destacou-se o fato de que
o grupo econmico estaria negociando a alienao da fbrica e da marca para outro
grupo empresarial, enquanto que execues trabalhistas e fiscais corriam o srio
risco de se verem frustradas. Diante destes esclarecimentos, o Tribunal negou, de
plano, seguimento ao agravo de instrumento (processo corre em segredo de justia).
O valor revertido em favor da Fazenda Nacional superior a R$ 90.000.000,00
(noventa milhes de reais)
3. Agravo de Instrumento n. 2007.02.01.002936-0 PHILIP FRANCIS
GALLAGHER E OUTRO: A demanda versa sobre contribuio ao FGTS. O
magistrado de primeiro grau determinou a excluso dos scios do plo passivo, por
entender ser inaplicvel ao caso o artigo 135, III, do Cdigo Tributrio Nacional.
Aps fundamentao no Agravo de Instrumento interposto pela PRFN, o tribunal
proveu o recurso, determinando a manuteno dos administradores da executada no
plo passivo da execuo fiscal de dbito do FGTS, com fulcro no artigo 23 1, I,
da Lei 8.036/90 c/c 158, II, da Lei 6.404/76, no obstante o teor da Smula 353 do
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RELATRIO DE GESTO 45
STJ, que impede a aplicao do CTN nas execues do FGTS. O aspecto relevante
est consubstanciado na inovao da jurisprudncia no mbito do Tribunal Regional
Federal da 2 Regio, em sentido favorvel Fazenda Nacional.
3 Regio 1. Mandado de Segurana n. 2008.61.00009066-9 ELETROPAULO
ELETRICIDADE DE SO PAULO S/A: Sentena favorvel denegando liminarmente
a segurana postulada pela grande devedora, com o que foi mantida a cobrana de
crditos tributrios de COFINS cujos valores naquela ocasio atingiam a cifra de R$
923.084.230,10 (novecentos e vinte e trs milhes oitenta e quatro mil duzentos e
trinta reais e dez centavos). Em decorrncia, a ELETROPAULO garantiu os crditos
cobrados por meio da Execuo Fiscal n. 2008.61.82.014414-9, movida pela
PROGRAN/SP, mediante trs fianas bancrias que, somadas, integralizam os
valores em cobrana.
2. Apelao em Mandado de Segurana n. 95.03.003199-0
ELETROPAULO ELETRICIDADE DE SO PAULO S/A: Reconhecimento por parte
da impetrante da procedncia da tributao, com o conseqente pagamento do
dbito fiscal, com confisso irretratvel da dvida, nos termos da Lei n 9.779/99, em
montante superior a R$ 1.500.000.000,00 (um bilho e quinhentos milhes de reais).
3. Mandado de Segurana n. 2006.03.99.018020-7 BANCO DO
ESTADO DE SAO PAULO S/A. Tema: contribuio social sobre o lucro fixao da
alquota de 18% para as instituies financeiras. O Tribunal negou provimento
apelao do contribuinte, reconhecendo a inexistncia de ofensa aos princpios da
isonomia e da capacidade contributiva na fixao da referida alquota. Em
decorrncia, o contribuinte efetivou o pagamento da importncia de R$
1.265.646.000,00 (um bilho duzentos e sessenta e cinco milhes seiscentos e
quarenta e seis mil reais). O feito integrou matria da jornalista Marta Watanabe, do
jornal Valor Econmico, do dia 8 de setembro de 2008, sob o ttulo "Governo
aumenta arrecadao 'atpica' de tributos".
4 Regio
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RELATRIO DE GESTO 46
1. Ao Rescisria n. 2004.04.01.034005-6 Adubos Trevo S/A. Tema:
Crdito-prmio do IPI. A Procuradoria da Fazenda conseguiu impedir que a r e
outras empresas aproveitassem o crdito-prmio obtido em perodo superior a junho
de 1983. Efeitos financeiros indiretos incalculveis.
2. Processo n. 2007.72.03.000384-3 Sadia S/A. Tema: compensao
com crdito-prmio de IPI. Obteve-se o indeferimento de compensao de crdito
em favor do contribuinte no R$ 175.855.194,05 (cento e setenta e cinco milhes
oitocentos e cinqenta e cinco mil cento e noventa e quatro reais e cinco centavos).
3. Cautelar Fiscal n. 2008.04.00.041803-0 Replecta Participaes.
Manteve-se a indisponibilidade de patrimnio, por meio de cautelar fiscal intentada
no Estado do Paran, em face do Grupo Sundown em valor superior a R$
120.000.000,00 (cento e vinte milhes de reais).
5 Regio 1. Suspenso de Liminar n. SL3845-AL na Ao Civil Pblica n.
2007.80.01.000461-0 MINISTRIO PBLICO FEDERAL: A PRFN conseguiu
suspender a eficcia da deciso proferida pelo Juiz Federal da 8 Vara em
Arapiraca/AL, que determinou a sustao das certides de dvida ativa elaboradas
com fundamento na Medida Provisria n 2.196-3 em todo o territrio nacional, a
absteno de se inscrever no CADIN ou em qualquer outro cadastro de restrio de
crdito os produtores rurais cujos dbitos se enquadrem nas situaes previstas pela
Medida Provisria referida e a suspenso das execues fiscais, ajuizadas com
base na mesma Medida Provisria. O impacto financeiro estimado supera R$
7.000.000.000,00 (sete bilhes de reais).
2. Apelao Cvel n. AC428611-RN TREBIANO COM/ LTDA: A PRFN
conseguiu reverter deciso desfavorvel Fazenda Pblica proferida em Embargos
de Terceiro, para manter a penhora que recaiu sobre bem imvel e resguardar a
garantia de crdito superior a R$ 6.000.000,00 (seis milhes de reais). O tribunal
reconheceu a aplicao do art. 53, 1, da Lei n. 8.212/91 ao caso, tendo em vista
que a execuo objeto de embargos de terceiro foi de natureza fiscal e promovida
pela Unio.
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RELATRIO DE GESTO 47
3. Apelao Cvel n. 426286-PE SINDICATO DOS CULTIVADORES DE
CANA DE ACAR NO ESTADO DE PERNAMBUCO: O Tribunal reconheceu a
possibilidade de cobrana, por meio de execuo fiscal, dos valores cedidos Unio
por fora da MP n 2.196-3, a qual estabeleceu o Programa de Fortalecimento das
Instituies Financeiras Federais, permitindo Unio adquirir, do Banco do Brasil, do
Banco da Amaznia e do Banco do Nordeste, todos os ativos originrios de
operaes de crdito rural alongadas ou renegociadas com base na Lei n 9.138/95,
de forma a proporcionar o saneamento dos ativos das instituies financeiras do
setor pblico. De acordo com aquela Corte, a cesso de crditos entre os bancos
oficiais e a Unio possvel, visto que autorizada pela MP n 2.196-3 e Portarias
Ministeriais subseqentes, j que dela teve cincia o devedor, sem violao ao art.
5, LV da CF/88. De outro lado, o art. 39, 2 da Lei 4.320/64 determina a inscrio
dos crditos da Fazenda Pblica de natureza no-tributria em Dvida Ativa, dentre
estes os provenientes de aquisio de crditos, no havendo bice para o manejo
da execuo fiscal, nos termos da Lei n 6.830/80. O impacto financeiro estimado
supera R$ 500.000.000,00 (quinhentos milhes de reais)
A gesto de Recursos Humanos no mbito da PGFN contempla o
desenvolvimento das competncias institucionais na unidade central e nas unidades
descentralizadas, referentes composio, quantitativo e evoluo do quadro de
pessoal e a capacitao de pessoal.
A composio consolidada do quantitativo e da evoluo do quadro de
pessoal da PGFN registrou o crescimento percentual de 16,86%, nos comparativos
dos dados registrados entre os exerccios de 2006 a 2008, nos cargos de situao
permanente concentra o crescimento superior a 33%.
Descrio/origem 2006 2007 2008 % do total Cargo - Procurador da Fazenda Nacional 1.126 1.443 1.785 58,51%Cargo Administrativo PGPE/PECFAZ 1.594 1.543 1.209 (25,04)%Cargo Servidores anistiados 0 0 267 100%Terceirizado 817 865 1.015 24,23%Estagirios 833 612 831 (0,24)%Total 4.370 4.463 5.107 16,86%
Fonte: Planilha COGRH, extrao de dados - SIAPE
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RELATRIO DE GESTO 48
A poltica de capacitao e desenvolvimento estabeleceu normas,
princpios e diretrizes para o processo de aprimoramento profissional dos servidores
pblicos que integram a PGFN.
Coordenado pela Escola Superior da Procuradoria-Geral da Fazenda
Nacional (ESPGFN), o processo de aprimoramento profissional dos servidores
pblicos integrantes da PGFN, desenvolveu e proporcionou no ano de 2008 aes
de capacitao, vinculadas as diretrizes do Plano de Capacitao e
Desenvolvimento da PGFN para os exerccios de 2007 e 2008, elaborado em
consonncia com a Poltica Nacional de Desenvolvimento de Pessoal, definidas pelo
Decreto n 5.707, de 23 de fevereiro, de 2006.
O mencionado Plano de Capacitao e Desenvolvimento elenca seis
Programas a serem observados na implementao de aes de capacitao.
O Programa de Desenvolvimento de Competncias Institucionais, restou
em parte atendido quando da realizao de cursos/eventos nas reas de Direito
Constitucional, Administrativo, Tributrio, Financeiro, Processual Civil, Civil,
Comercial, Internacional e Previdencirio. Implementou-se, ainda, capacitaes
relacionadas Administrao da Dvida da Unio, tambm albergadas no referido
Programa.
Observando o programa da Promoo da Excelncia Administrativa, foram
realizados cursos de atendiment
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