relatorio_gestao_2008

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MINISTÉRIO DA FAZENDA PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL RELATÓRIO DE GESTÃO 1 PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL Esplanada dos Ministérios, Bloco “P”, 8º andar, Brasília-DF CEP.: 70.048-900 Telefones: (61)3412-2810 (61)3412-2811 Fax: (61)3412-1784 http://www.pgfn.fazenda.gov.br/ Procurador-Geral da Fazenda Nacional Luis Inácio Lucena Adams Procuradores-Gerais Adjuntos Adriana Queiroz de Carvalho Rosangela Silveira de Oliveira Agostinho do Nascimento Netto Luiz Dias Martins Filho Coordenação-Geral de Administração e Planejamento (CAP) Denise de Moraes Petroni Coordenação-Geral de Assuntos Financeiros (CAF) Liana do Rêgo Motta Veloso Coordenação-Geral de Assuntos Tributários (CAT) Arnaldo Sampaio de Moraes Godoy Coordenação-Geral da Dívida Ativa da União (CDA) Nélida Maria de Brito Araújo Coordenação-Geral dos Grandes Devedores (CGD) Marciane Zaro Dias Martins Coordenação-Geral Jurídica (CJU) Ricardo Soriano de Alencar Coordenação-Geral da Representação Extrajudicial da Fazenda Nacional (CRE) Júlio César Gonçalves Correa Coordenação-Geral de Operações Financeiras da União (COF) Sônia de Almendra Freitas Portella Nunes Coordenação-Geral da Representação Judicial da Fazenda Nacional (CRJ) Cláudio Xavier Seefelder Filho Coordenação-Geral da Tecnologia da Informação (CTI) Clício Luiz da Costa Vieira

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Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional

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  • MINISTRIO DA FAZENDA PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

    RELATRIO DE GESTO 1

    PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

    Esplanada dos Ministrios, Bloco P, 8 andar, Braslia-DF CEP.: 70.048-900

    Telefones: (61)3412-2810 (61)3412-2811

    Fax: (61)3412-1784 http://www.pgfn.fazenda.gov.br/

    Procurador-Geral da Fazenda Nacional

    Luis Incio Lucena Adams

    Procuradores-Gerais Adjuntos Adriana Queiroz de Carvalho Rosangela Silveira de Oliveira

    Agostinho do Nascimento Netto Luiz Dias Martins Filho

    Coordenao-Geral de Administrao e Planejamento (CAP)

    Denise de Moraes Petroni

    Coordenao-Geral de Assuntos Financeiros (CAF) Liana do Rgo Motta Veloso

    Coordenao-Geral de Assuntos Tributrios (CAT)

    Arnaldo Sampaio de Moraes Godoy

    Coordenao-Geral da Dvida Ativa da Unio (CDA) Nlida Maria de Brito Arajo

    Coordenao-Geral dos Grandes Devedores (CGD)

    Marciane Zaro Dias Martins

    Coordenao-Geral Jurdica (CJU) Ricardo Soriano de Alencar

    Coordenao-Geral da Representao Extrajudicial da Fazenda Nacional (CRE)

    Jlio Csar Gonalves Correa

    Coordenao-Geral de Operaes Financeiras da Unio (COF) Snia de Almendra Freitas Portella Nunes

    Coordenao-Geral da Representao Judicial da Fazenda Nacional (CRJ)

    Cludio Xavier Seefelder Filho Coordenao-Geral da Tecnologia da Informao (CTI)

    Clcio Luiz da Costa Vieira

  • MINISTRIO DA FAZENDA PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

    RELATRIO DE GESTO 2

    RELATRIO DE GESTO EXERCCIO 2008

  • MINISTRIO DA FAZENDA PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

    RELATRIO DE GESTO 3

    Em cumprimento as atribuies constitucionais e legais imputadas, visando assegurar a representao judicial e extrajudicial da Unio alcanando resultados efetivos ao Poder Pblico, a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional definiu referencial estratgico compreendendo, essencialmente, a misso do rgo.

    MISSO

    Realizar a justia fiscal por meio da recuperao de crditos no pagos e a reduo das perdas judiciais da unio em matria fiscal

  • MINISTRIO DA FAZENDA PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

    RELATRIO DE GESTO 4

    SUMRIO INTRODUO

    1. IDENTIFICAO DA UNIDADE JURISDICIONADA PGFN..............................08

    2. OBJETIVOS E METAS INSTITUCIONAIS E PROGRMATICOS.......................17 2.1. Responsabilidades institucionais - Papel da unidade na execuo

    das polticas pblicas..............................................................................................17 2.2. Estratgia de atuao da unidade na execuo das polticas

    pblicas.....................................................................................................................20 2.3. Programas...............................................................................................25 2.3.1. Dados

    Gerais.............................................................................25 2.3.2. Principais Aes do

    Programa................................................26 2.3.2.1 Gestes das

    aes.................................................................26

    2.4. Desempenho Operacional.....................................................................36

    2.4.1. Evoluo de gastos gerais.......................................................50

    3. RECONHECIMENTO DE PASSIVOS POR INSUFICINCIA DE CRDITOS......51

    4. RESTOS A PAGAR DE EXERCCIOS ANTERIORES.........................................51

    5. DEMONSTRATIVO DE TRANSFERNCIA NO EXERCCIO...............................51

    6. PREVIDNCIA COMPLEMENTAR PATROCINADA............................................52

    7. FLUXO FINANCEIRO DE PROJETOS OU PROGRAMAS FINANCIADOS COM RECURSOS EXTERNOS.......................................................................................52

    8. RENNCIA TRIBUTRIA......................................................................................52

    9. DECALARAO SOBRE A REGULARIDADE DOS BENEFICIRIOS DIRETOS DE RENNCIA.......................................................................................................52

    10. OPERAES DE FUNDO...................................................................................52

    11. DESPESAS COM CARTO DE CRDITO.........................................................52

  • MINISTRIO DA FAZENDA PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

    RELATRIO DE GESTO 5

    12. RECOMENDAO DO RGO OU UNIDADE DE CONTROLE INTERNO.....53

    13. DETERMINAES E RECOMENDAES DO TCU.........................................71

    14. ATOS DE ADMISSO, DESLIGAMENTO CONCESSO DE APOSENTADORIA E PENSO PRATICADAS NO EXERCCIO.......................78

    15. DISPENSAS DE INSTAURAO DE TCE E TCE CUJO ENVIO AO TCU FOI DISPENSADO......................................................................................................78

    16. INFORMAO SOBRE A COMPOSIO DE RECURSOS HUMANOS..........79

    17. OUTRAS INFORMAES CONSIDERADAS PELOS RESPONSVEIS COMO RELEVANTES PARA AVALIAO DA CONFORMIDADE E DO DESEMPENHO DA GESTO..............................................................................80

  • MINISTRIO DA FAZENDA PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

    RELATRIO DE GESTO 6

    INTRODUO

    O Relatrio de Gesto da PGFN, no exerccio de 2008, foi elaborado de

    acordo com as orientaes tcnicas sobre sua organizao e formalizao, em

    conformidade com a Norma de Execuo CGU n 3, de 19/12/2008, aprovada pela

    Portaria CGU n 2238, de 19/12/2008, e apresenta os principais resultados da

    atuao da PGFN no perodo e as iniciativas mais relevantes implementadas no

    mbito jurdico e administrativo.

    A PGFN tem como ao institucional desempenhar integralmente suas

    competncias relativas inscrio e cobrana da Dvida Ativa da Unio e do FGTS,

    defesa da Fazenda Nacional em causas de natureza fiscal, representao

    extrajudicial da Unio e o assessoramento e consultoria jurdicos no mbito do

    Ministrio da Fazenda e entes a esse vinculado. Suas atribuies esto delineadas

    no Decreto n 6.661, de 25 de novembro de 2008, revogado pelo Decreto n 6.764,

    de 10 de fevereiro de 2009.

    O desenvolvimento dessas competncias visa a alcanar o objetivo do

    programa de Governo que beneficia a economia em decorrncia das vitrias obtidas

    em causas judiciais de relevncia para o Errio, promovendo o ingresso direto de

    receitas para manuteno da arrecadao lquida federal ou evitando a perda de

    recursos.

    O resultado da PGFN no exerccio de 2008 demonstra as medidas

    adotadas para melhoria do rgo, oriundas das decises estratgicas vinculadas

    expanso das atividades relativas s competncias constitucionais e legais que lhe

    foram atribudas, bem como na fixao de recursos compatveis sua adequada

    estruturao.

  • MINISTRIO DA FAZENDA PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

    RELATRIO DE GESTO 7

    Destarte, a PGFN perpetrou aes que guardaram estrita obedincia aos

    princpios constitucionais da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e

    eficincia, bem assim pelos princpios da economicidade e transparncia, todos

    norteadores dos atos da Administrao Pblica.

    ROSANGELA SILVEIRA DE OLIVEIRA Diretora do Departamento de Gesto Coorporativa

  • MINISTRIO DA FAZENDA PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

    RELATRIO DE GESTO 8

    1. IDENTIFICAO DA UNIDADE JURISDICIONADA (PGFN)

    Nome Completo da unidade e sigla

    Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN)

    CNPJ 00.394.460/0216-53

    Natureza Jurdica rgo jurdico de natureza especfica singular

    Vinculao Ministerial Integrante da estrutura do Ministrio da Fazenda

    Endereo completo da sede Esplanada dos Ministrios, Bloco P, 8 andar, Braslia-DF, CEP: 70.048-900

    Endereo da pgina institucional na internet

    http://www.pgfn.fazenda.gov.br

    Normativos de criao, definio de competncias e estrutura organizacional, regimento interno e respectiva data de publicao no Dirio Oficial da Unio

    (Lei n 10.683, de 28 de maio de 2003, art. 28, 1; Decreto n 6.661, de 25/11/2008, revogado pelo Decreto n 6.764, de 10/02/2009), administrativamente subordinada ao Ministro de Estado da Fazenda e vinculada, tcnica e juridicamente, Advocacia-Geral da Unio (Constituio Federal, artigo 131, 3, Decreto-lei n 147, de 03.02.1967 e Lei Complementar n 73, de 10.02.1993, arts. 2 e 13), cujo Regimento Interno est publicado no Dirio Oficial da Unio de 3 de julho de 1997, Seo I, p. 14017. O rgo tem como espao territorial de sua atuao o mbito nacional (LC n 73, de 10.02.1993, e Decreto-lei n 147, de 03.02.1967). A Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) com atuao descentralizada, desenvolve suas atividades no mbito da estrutura organizacional, descrita no Decreto n 6.661, de 25/11/2008, revogado pelo Decreto n 6.764, de 10/02/2009, que aprovou a Estrutura Regimental e o Quadro Demonstrativo dos Cargos em Comisso e das Funes Gratificadas do Ministrio da Fazenda.

    Cdigo da UJ titular do relatrio 170008

    Cdigo das UJ abrangidas 170237, 170232, 170233, 170358, 170076, 170230, 170228, 170101, 170196, 170026, 170086, 170107, 170229, 170215, 170231, 170056, 170033, 170154,

  • MINISTRIO DA FAZENDA PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

    RELATRIO DE GESTO 9

    170239, 170234, 170357, 170238, 170235, 170167, 170073, 170236, 170285, 170204, 170266, 170267, 170265, 170268, 170252, 170253, 170272, 170286, 170308, 170310, 170349, 170350, 170351, 170352, 170353, 170354, 170355, 170404, 170405, 170406, 170407, 170408, 170409, 170410, 170411, 170412, 170413, 170414, 170415, 170416, 170417, 170418, 170419, 170420, 170421, 170422, 170423, 170424, 170425, 170426, 170427, 170428, 170429, 170430, 170431, 170432, 170433, 170434, 170435, 170436, 170437, 170438, 170439, 170440, 170441, 170442, 170443, 170444, 170445, 170446, 170447, 170448, 170449, 170450, 170451, 170452, 170456, 170460, 170461, 170462, 170463, 170464, 170465, 170466, 170467, 170468, 170469, 170470, 170471, 170472, 170473.

    Situao da unidade quanto ao funcionamento

    Em funcionamento

    Funo de governo predominante

    Administrao

    Tipo de atividade Apurar a liquidez e certeza da dvida ativa da Unio e FGTS, tributria ou de qualquer outra natureza, inscrevendo-a para fins de cobrana, amigvel ou judicial; representar privativamente a Unio, na execuo de sua dvida ativa e examinar previamente a legalidade dos contratos, concesses, acordos, ajustes ou convnios que interessem Fazenda Nacional, inclusive os referentes dvida pblica externa, e, quando for o caso, promover a respectiva resciso ou declarao de caducidade, por via administrativa ou judicial.

    Nome Cdigo

    Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional 170008

    Procuradoria-Regional da Fazenda Nacional da 1 Regio

    170204

    Procuradoria-Regional da Fazenda Nacional da 2 Regio

    170267

    Unidades gestoras utilizadas no SIAFI

    Procuradoria-Regional da Fazenda Nacional da 3 Regio

    170268

  • MINISTRIO DA FAZENDA PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

    RELATRIO DE GESTO 10

    Procuradoria-Regional da Fazenda Nacional da 4 Regio

    170265

    Procuradoria-Regional da Fazenda Nacional da 5 Regio

    170266

    Procuradoria da Fazenda Nacional no Estado do Acre

    170237

    Procuradoria da Fazenda Nacional no Estado do Alagoas

    170232

    Procuradoria da Fazenda Nacional no Estado do Amazonas

    170233

    Procuradoria da Fazenda Nacional no Estado do Amap

    170358

    Procuradoria da Fazenda Nacional no Estado da Bahia

    170076

    Procuradoria da Fazenda Nacional no Estado do Cear

    170230

    Procuradoria da Fazenda Nacional no Distrito Federal

    170228

    Procuradoria da Fazenda Nacional no Estado do Esprito Santo

    170101

    Procuradoria da Fazenda Nacional no Estado de Gois

    170196

    Procuradoria da Fazenda Nacional no Estado do Maranho

    170026

    Procuradoria da Fazenda Nacional no Estado de Minas Gerais

    170086

    Procuradoria da Fazenda Nacional no Estado do Mato Grosso do Sul

    170107

    Procuradoria da Fazenda Nacional no Estado do Mato Grosso

    170229

    Procuradoria da Fazenda Nacional no Estado do Par

    170215

    Procuradoria da Fazenda Nacional no 170231

  • MINISTRIO DA FAZENDA PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

    RELATRIO DE GESTO 11

    Estado da Paraba

    Procuradoria da Fazenda Nacional no Estado do Pernambuco

    170056

    Procuradoria da Fazenda Nacional no Estado do Piau

    170033

    Procuradoria da Fazenda Nacional no Estado do Paran

    170154

    Procuradoria da Fazenda Nacional no Estado do Rio de Janeiro

    170239

    Procuradoria da Fazenda Nacional no Estado do Rio Grande do Norte

    170234

    Procuradoria da Fazenda Nacional no Estado de Rondnia

    170357

    Procuradoria da Fazenda Nacional no Estado de Roraima

    170238

    Procuradoria da Fazenda Nacional no Estado do Rio Grande do Sul

    170235

    Procuradoria da Fazenda Nacional no Estado de Santa Catarina

    170167

    Procuradoria da Fazenda Nacional no Estado do Sergipe

    170073

    Procuradoria da Fazenda Nacional no Estado de So Paulo

    170236

    Procuradoria da Fazenda Nacional no Estado do Tocantins

    170285

    Procuradoria-Seccional da Fazenda Nacional em Ilhus

    170252

    Procuradoria-Seccional da Fazenda Nacional em Vitria da Conquista

    170456

    Procuradoria-Seccional da Fazenda Nacional em Cachoeiro do Itapemirim

    170460

    Procuradoria-Seccional da Fazenda Nacional em Anpolis

    170461

  • MINISTRIO DA FAZENDA PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

    RELATRIO DE GESTO 12

    Procuradoria-Seccional da Fazenda Nacional em Imperatriz

    170253

    Procuradoria-Seccional da Fazenda Nacional em Dourados

    170272

    Procuradoria-Seccional da Fazenda Nacional em Divinpolis

    170462

    Procuradoria-Seccional da Fazenda Nacional em Governador Valadares

    170286

    Procuradoria-Seccional da Fazenda Nacional em Juiz de Fora

    170308

    Procuradoria-Seccional da Fazenda Nacional em Montes Claros

    170463

    Procuradoria-Seccional da Fazenda Nacional em Montes Claros

    170463

    Procuradoria-Seccional da Fazenda Nacional em Uberaba

    170310

    Procuradoria-Seccional da Fazenda Nacional em Uberlndia

    170349

    Procuradoria-Seccional da Fazenda Nacional em Varginha

    170350

    Procuradoria-Seccional da Fazenda Nacional em Sinop

    170473

    Procuradoria-Seccional da Fazenda Nacional em Marab

    170351

    Procuradoria-Seccional da Fazenda Nacional em Santarm

    170352

    Procuradoria-Seccional da Fazenda Nacional em Campina Grande

    170353

    Procuradoria-Seccional da Fazenda Nacional em Cascavel

    170354

    Procuradoria-Seccional da Fazenda Nacional em Foz do Iguau

    170355

    Procuradoria-Seccional da Fazenda 170404

  • MINISTRIO DA FAZENDA PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

    RELATRIO DE GESTO 13

    Nacional em Guarapuava

    Procuradoria-Seccional da Fazenda Nacional em Londrina

    170405

    Procuradoria-Seccional da Fazenda Nacional em Maring

    170406

    Procuradoria-Seccional da Fazenda Nacional em Ponta Grossa

    170465

    Procuradoria-Seccional da Fazenda Nacional em Umuarama

    170407

    Procuradoria-Seccional da Fazenda Nacional em Petrolina

    170408

    Procuradoria-Seccional da Fazenda Nacional em Caruaru

    170464

    Procuradoria-Seccional da Fazenda Nacional em Campos dos Goytacazes

    170409

    Procuradoria-Seccional da Fazenda Nacional em Duque de Caxias

    170466

    Procuradoria-Seccional da Fazenda Nacional em Itabora

    170410

    Procuradoria-Seccional da Fazenda Nacional em Niteri

    170411

    Procuradoria-Seccional da Fazenda Nacional em Nova Friburgo

    170412

    Procuradoria-Seccional da Fazenda Nacional em Nova Iguau

    170413

    Procuradoria-Seccional da Fazenda Nacional em Petrpolis

    170414

    Procuradoria-Seccional da Fazenda Nacional em Resende

    170415

    Procuradoria-Seccional da Fazenda Nacional em So Pedro de Aldeia

    170416

    Procuradoria-Seccional da Fazenda Nacional em Volta Redonda

    170417

  • MINISTRIO DA FAZENDA PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

    RELATRIO DE GESTO 14

    Procuradoria-Seccional da Fazenda Nacional em Bag

    170418

    Procuradoria-Seccional da Fazenda Nacional em Canoas

    170468

    Procuradoria-Seccional da Fazenda Nacional em Caxias do Sul

    170419

    Procuradoria-Seccional da Fazenda Nacional em Lajeado

    170467

    Procuradoria-Seccional da Fazenda Nacional em Novo Hamburgo

    170420

    Procuradoria-Seccional da Fazenda Nacional em Passo Fundo

    170421

    Procuradoria-Seccional da Fazenda Nacional em Pelotas

    170422

    Procuradoria-Seccional da Fazenda Nacional em Rio Grande

    170423

    Procuradoria-Seccional da Fazenda Nacional em Santa Cruz do Sul

    170424

    Procuradoria-Seccional da Fazenda Nacional em Santa Maria

    170425

    Procuradoria-Seccional da Fazenda Nacional em Santana do Livramento

    170426

    Procuradoria-Seccional da Fazenda Nacional em Santo ngelo

    170427

    Procuradoria-Seccional da Fazenda Nacional em Uruguaiana

    170428

    Procuradoria-Seccional da Fazenda Nacional em Blumenau

    170429

    Procuradoria-Seccional da Fazenda Nacional em Chapec

    170430

    Procuradoria-Seccional da Fazenda Nacional em Cricima

    170431

    Procuradoria-Seccional da Fazenda 170469

  • MINISTRIO DA FAZENDA PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

    RELATRIO DE GESTO 15

    Nacional em Itaja

    Procuradoria-Seccional da Fazenda Nacional em Joaaba

    170432

    Procuradoria-Seccional da Fazenda Nacional em Joinville

    170433

    Procuradoria-Seccional da Fazenda Nacional em Lages

    170434

    Procuradoria-Seccional da Fazenda Nacional em Araatuba

    170435

    Procuradoria-Seccional da Fazenda Nacional em Araraquara

    170472

    Procuradoria-Seccional da Fazenda Nacional em Bauru

    170436

    Procuradoria-Seccional da Fazenda Nacional em Campinas

    170437

    Procuradoria-Seccional da Fazenda Nacional em Franca

    170438

    Procuradoria-Seccional da Fazenda Nacional em Guarulhos

    170439

    Procuradoria-Seccional da Fazenda Nacional em Jundia

    170470

    Procuradoria-Seccional da Fazenda Nacional em Marlia

    170440

    Procuradoria-Seccional da Fazenda Nacional em Mogi das Cruzes

    170471

    Procuradoria-Seccional da Fazenda Nacional em Osasco

    170441

    Procuradoria-Seccional da Fazenda Nacional em Piracicaba

    170442

    Procuradoria-Seccional da Fazenda Nacional em Presidente Prudente

    170443

    Procuradoria-Seccional da Fazenda Nacional em Ribeiro Preto

    170444

  • MINISTRIO DA FAZENDA PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

    RELATRIO DE GESTO 16

    Procuradoria-Seccional da Fazenda Nacional em Santo Andr

    170445

    Procuradoria-Seccional da Fazenda Nacional em Santos

    170446

    Procuradoria-Seccional da Fazenda Nacional em So Bernardo do Campo

    170447

    Procuradoria-Seccional da Fazenda Nacional em So Carlos

    170448

    Procuradoria-Seccional da Fazenda Nacional em So Jos dos Campos

    170449

    Procuradoria-Seccional da Fazenda Nacional em So Jos do Rio Preto

    170450

    Procuradoria-Seccional da Fazenda Nacional em Sorocaba

    170451

    Procuradoria-Seccional da Fazenda Nacional em Taubat

    170452

    A Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) com atuao

    descentralizada, desenvolve suas atividades no mbito da estrutura organizacional,

    descrita no Decreto n 6.661, de 25/11/2008, revogado pelo Decreto n 6.764, de

    10/02/2009, que aprovou a Estrutura Regimental e o Quadro Demonstrativo dos

    Cargos em Comisso e das Funes Gratificadas do Ministrio da Fazenda,

    compreendendo:

    1) Unidade Central: compreende o Gabinete do Procurador-Geral, Gabinetes dos Procuradores-Gerais Adjuntos e as Coordenaes-Gerais, estas com

    atribuies divididas em razo da matria, da seguinte forma:

    1. Coordenao-Geral da Representao Extrajudicial da Fazenda

    Nacional (CRE);

    2. Coordenao-Geral de Operaes Financeiras da Unio (COF);

    3. Coordenao-Geral de Assuntos Financeiros (CAF);

  • MINISTRIO DA FAZENDA PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

    RELATRIO DE GESTO 17

    4. Coordenao-Geral da Representao Judicial da Fazenda Nacional

    (CRJ);

    5. Coordenao-Geral de Assuntos Tributrios (CAT);

    6. Coordenao-Geral Jurdica (CJU);

    7. Coordenao-Geral da Dvida Ativa da Unio (CDA);

    8. Coordenao-Geral de Grandes Devedores (CGD);

    9. Coordenao-Geral de Administrao e Planejamento (CAP);

    10. Coordenao-Geral de Tecnologia da Informao (CTI).

    2) Unidades Regionais: estabelecidas nos estados que sediam os Tribunais Regionais Federais, quais sejam, Distrito Federal, Rio Grande do Sul, Rio

    de Janeiro, Pernambuco e So Paulo;

    3) Unidades Estaduais: estabelecidas em todas as capitais da federao, atualmente 22 (vinte e duas) unidades.

    4) Unidades Seccionais: instaladas em cidades-sede de Varas da Justia Federal, atualmente, (77) setenta e sete unidades.

    2. OBJETIVOS E METAS INSTITUCIONAIS E PROGRMATICOS 2.1. Responsabilidades institucionais Papel da unidade na

    execuo das polticas pblicas

    A Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, rgo singular, integrante da

    estrutura do Ministrio da Fazenda, administrativamente subordinada ao Ministro de

    Estado da Fazenda e vinculada tcnica e juridicamente ao Ministro de Estado da

    Advocacia Geral da Unio, desenvolve suas atividades, no mbito de sua

    competncia, com a finalidade:

    I - apurar a liquidez e certeza dos crditos tributrios ou de qualquer outra

    natureza e inscrev-los na dvida ativa da Unio, para fins de cobrana, amigvel ou

    judicial;

  • MINISTRIO DA FAZENDA PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

    RELATRIO DE GESTO 18

    II - fazer o controle de legalidade dos crditos tributrios ou de qualquer

    outra natureza, encaminhados para inscrio em dvida ativa da Unio, ou que se

    achem em cobrana, podendo reconhecer de ofcio a prescrio e a decadncia,

    dentre outras causas de extino do crdito;

    III - representar privativamente, judicial ou extrajudicialmente, a Unio, na

    execuo de sua dvida ativa;

    IV - examinar a legalidade dos contratos, concesses, acordos, ajustes ou

    convnios de interesse da Fazenda Nacional, inclusive os referentes dvida pblica

    externa e, quando for o caso, promover a respectiva resciso ou declarao de

    caducidade;

    V - examinar previamente a legalidade dos despachos de dispensa, de

    reconhecimento de inexigibilidade de licitao e respectivas ratificaes, dos atos

    convocatrios e dos contratos, concesses, permisses, acordos, ajustes ou

    convnios a serem celebrados pelo Ministro de Estado, Secretrio-Executivo,

    Procurador-Geral ou dirigentes dos rgos da estrutura bsica do Ministrio;

    VI - representar a Unio nas causas de natureza fiscal, assim entendidas

    as relativas a tributos de competncia da Unio, inclusive infraes referentes

    legislao tributria, emprstimos compulsrios, apreenso de mercadorias,

    nacionais ou estrangeiras, decises de rgos do contencioso administrativo fiscal,

    benefcios e isenes fiscais, crditos e estmulos fiscais exportao,

    responsabilidade tributria de transportadores e agentes martimos, e incidentes

    processuais suscitados em aes de natureza fiscal;

    VII - fixar, no mbito do Ministrio da Fazenda, a interpretao da

    Constituio, das leis, dos tratados e demais atos normativos a serem

    uniformemente seguidos em suas reas de atuao e coordenao, quando no

    houver orientao normativa do Advogado-Geral da Unio;

    VIII - representar e defender os interesses da Fazenda Nacional:

    a) nos contratos, inclusive de concesso, acordos ou ajustes de natureza

    fiscal ou financeira em que intervenham ou sejam parte de um lado a Unio e, de

    outro, os Estados, o Distrito Federal, os Municpios, as autarquias, as empresas

    pblicas, as sociedades de economia mista ou entidades estrangeiras;

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    RELATRIO DE GESTO 19

    b) em instrumentos, contratos de emprstimo, garantia, aquisio

    financiada de bens e financiamento, contratados no Pas ou no exterior, em que seja

    parte ou intervenha a Unio;

    c) no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais, no Conselho de

    Recursos do Sistema Financeiro Nacional, no Conselho de Recursos do Sistema

    Nacional de Seguros Privados, de Previdncia Privada Aberta e de Capitalizao, no

    Conselho de Controle de Atividades Financeiras - COAF e em outros rgos de

    deliberao coletiva; e

    d) nos atos constitutivos e em assemblias das sociedades de economia

    mista e de outras entidades de cujo capital participe o Tesouro Nacional, e nos atos

    de subscrio, compra, venda ou transferncia de aes de sociedade;

    IX - gerir a subconta especial do Fundo Especial de Desenvolvimento e

    Aperfeioamento das Atividades de Fiscalizao - FUNDAF, de que tratam o

    Decreto-Lei n 1.437, de 17 de dezembro de 1975, e a Lei n 7.711, de 22 de

    dezembro de 1988, destinada a atender ao Programa de Incentivo Arrecadao da

    Dvida Ativa da Unio;

    X - planejar, coordenar, orientar, supervisionar, controlar e avaliar as

    atividades relacionadas com recursos materiais e patrimoniais, convnios, licitaes,

    contratos e servios gerais, observadas as polticas, diretrizes, normas e

    recomendaes dos rgos dos Sistemas de Servios Gerais e de Documentao e

    Arquivos;

    XI - representar e defender em juzo o Conselho Diretor do Fundo de

    Participao PIS-PASEP;

    XII - inscrever em dvida ativa os crditos decorrentes de contribuies,

    multas e encargos para com o Fundo de Garantia do Tempo de Servio - Fundo de

    Garantia por Tempo de Servio e promover a respectiva cobrana, judicial e

    extrajudicial;

    XIII - planejar, coordenar, orientar apoiar e executar atividades acadmico-

    cientficas e culturais, em especial, com relao:

    a) formao de novos integrantes da Procuradoria-Geral da Fazenda

    Nacional, no desempenho de suas funes institucionais;

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    RELATRIO DE GESTO 20

    b) ao aperfeioamento e atualizao tcnico-profissional dos membros,

    servidores e estagirios do rgo;

    c) ao desenvolvimento de projetos, cursos, seminrios e outras

    modalidades de estudo e troca de informaes, podendo, para essas finalidades,

    celebrar convnios com rgos da Administrao e entidades pblicas e privadas de

    ensino e pesquisa; e

    d) criao de condies visando ao cumprimento do disposto no art. 39,

    2, da Constituio; e

    XIV - prestar, aos rgos do Ministrio da Fazenda, consultoria e

    assessoria jurdicas nas matrias de que trata este artigo.

    2.2. Estratgia de atuao da unidade na execuo das polticas pblicas

    A Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional com vistas a alinhar,

    sistematizar e propiciar o crescimento do rgo, bem assim o atendimento das

    demandas estratgicas, efetivou diversas aes com o objetivo de otimizar os

    resultados a serem alcanados em sua rea de atuao.

    Relevantes atividades foram desenvolvidas oportunizando concretizar

    suas atribuies institucionais, conforme demonstrados nos itens a seguir:

    I. Expedio de atos normativos visando prestao de assessoria

    direta s unidades descentralizadas;

    II. Coordenao de treinamentos relacionados Administrao dos

    crditos previdencirios, em parceria com da Procuradoria-Geral

    Federal (PGF), DATAPREV e Receita Federal do Brasil (RFB).

    III. Desenvolvimento do Sistema Integrado de Execuo Fiscal da

    Dvida Ativa da Unio SIEF/DAU, visando implementao da

    gesto do crdito tributrio e no tributrio, integrando esta

    Procuradoria-Geral, a Receita Federal do Brasil (RFB), e a

    Procuradoria Geral Federal (PGF).

    IV. Adaptao do sistema Dvida-Previdencirio, incluindo a insero

    do encargo legal nas cobranas do crdito previdencirio, a

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    RELATRIO DE GESTO 21

    especificao do Sistema de Parcelamento Parametrizado e o

    controle para o FIES e SIMPLES NACIONAL.

    V. Disponibilizao de sistema que possibilita a realizao de clculo

    manual para a aferio de casos de liquidao de crditos rurais e

    instaurao do processo de contratao de banco oficial para a

    realizao das operaes de liquidao e renegociao destes

    crditos, em atendimento Lei n 11.775/2008, a qual instituiu

    medidas de estmulo liquidao ou regularizao de dvidas

    originrias de operaes de crdito rural e de crdito fundirio.

    VI. Realizao de reunies regionais entre as unidades

    descentralizadas da PGFN e as Gerncias Regionais responsveis

    pela gesto do Fundo de Garantia por Tempo de Servio (FGTS) no

    mbito da Caixa Econmica Federal, com a participao de

    representantes da Coordenao do Fundo de Garantia por Tempo

    de Servio (CFGTS), ligada Coordenao-Geral da Dvida Ativa

    da Unio (CDA).

    VII. Treinamento de Procuradores da Fazenda Nacional, servidores e

    estagirios, nas diversas unidades da PGFN, inclusive com

    utilizao dos mecanismos de vdeo conferncia, para dirimir

    dvidas relacionadas ao sistema de gerenciamento de dados da

    carteira de cobrana do FGTS (sistema FGE), o qual foi criado e

    administrado pela CAIXA, agente operador do Fundo.

    VIII. Atualizao do Manual de Normas e Procedimentos de despesas

    incorridas na cobrana judicial dos crditos ao FGTS.

    IX. Implementao de diversas prticas no mbito da Coordenao-

    Geral de Grandes Devedores, com o intuito de incrementar a

    recuperao dos crditos referentes aos grandes devedores, tais

    como penhora de valores a serem distribudos aos acionistas, a

    ttulo de distribuio de dividendos e juros sobre capital prprio,

    pelas sociedades annimas de capital aberto; penhora de aes;

    penhora de marcas e patentes; arrematao e leilo de marca;

    execuo de carta de fiana bancria, aps deciso de

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    RELATRIO DE GESTO 22

    improcedncia dos embargos execuo fiscal; anulao de

    adjudicao de bens em processo entre particulares, por

    desrespeito preferncia de crditos tributrios garantidos pelo

    imvel; propositura de medidas cautelares fiscais e de medidas

    cautelares inominadas; reconhecimento de grupo econmico;

    bloqueio de valores a serem distribudos em aes diversas

    (penhora de precatrios e de crditos oriundos de desapropriao).

    X. Ampliao do Programa Grandes Devedores, com elevao do

    nmero de Procuradores da Fazenda Nacional, exclusivamente

    dedicados ao Programa e criao de novas Equipes nas unidades

    estaduais e seccionais do Cear, Gois, Esprito Santo, Par. Mato

    Grosso, Amazonas, Nova Iguau, Osasco, Campinas, Sorocaba,

    Guarulhos, Santo Andr, So Bernardo do Campo.

    XI. Criao da pgina da Coordenao-Geral dos Grandes Devedores

    na rede interna da PGFN, no endereo

    http://www.intra.pgfn/divida/cgd, com vistas a dar publicidade a

    todas as informaes de interesse s atividades administrativas e

    judiciais voltadas ao trabalho com grandes devedores.

    XII. Atualizao do Sistema da Dvida Ativa (SIDA) para facilitar a

    identificao e o acompanhamento dos grandes devedores.

    XIII. Implementao de Convnio entre o Banco Central do Brasil e a

    Advocacia-Geral da Unio, o qual permite o acesso direto s

    informaes contidas no Cadastro de Clientes do Sistema

    Financeiro Nacional (CCS), facilitando a identificao do uso de

    laranjas, bem como das contas correntes a serem penhoradas.

    XIV. Formalizao de Protocolo de Cooperao Tcnica e Operacional

    entre a PGFN e o Departamento da Polcia Federal (DPF),

    objetivando a cooperao tcnica e operacional entre os dois

    rgos, visando ao desenvolvimento de projetos e aes de

    interesse comum e ao compartilhamento de tecnologias e

    informaes.

  • MINISTRIO DA FAZENDA PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

    RELATRIO DE GESTO 23

    XV. Assinatura de Protocolo de Cooperao Tcnica e Operacional

    entre a PGFN e a Secretaria Nacional de Justia (SNJ), visando ao

    intercmbio de informaes que possam auxiliar no combate aos

    crimes contra a ordem tributria e correspondente lavagem de

    dinheiro, garantindo, assim, maior eficcia na represso a tais

    prticas.

    XVI. Publicao do Manual de Orientaes Gerais Recuperao de

    Dbitos de Empresas Grandes Devedoras de Capital Aberto Foco

    em Dividendos e Juros sobre Capital Prprio.

    XVII. Publicao da Portaria PGFN n 947, de 31 de outubro de 2008, a

    qual dispe sobre os procedimentos a serem observados pelos

    Procuradores da Fazenda Nacional no caso de representao

    Comisso de Valores Mobilirios (CVM) quando, no exerccio de

    suas atividades, tomarem conhecimento de fatos potencialmente

    relevantes relativos a companhias abertas, que podem importar em

    eventual ao fiscalizadora daquela Autarquia.

    XVIII. Estmulo utilizao do Boletim Informativo da PGFN, importante

    meio de publicidade e divulgao do trabalho das diversas unidades

    da PGFN, como espao para difuso de conquistas, novas

    estratgias de atuao e boas prticas.

    XIX. Ampliao dos Ncleos de Acompanhamento Especial do Superior

    Tribunal de Justia (STJ) e do Supremo Tribunal Federal (STF),

    bem como o aperfeioamento da atuao perante o Tribunal

    Superior do Trabalho (TST), Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e a

    Turma Nacional de Uniformizao de Jurisprudncia dos Juizados

    Especiais Federais.

    XX. Criao e atualizao do Manual de Jurisprudncia dos Tribunais

    Superiores e Recursos Especial e Extraordinrio.

    XXI. Divulgao peridica em mbito nacional das principais decises do

    STJ e STF em matrias de interesse da PGFN.

    XXII. Implantao gradativa dos procedimentos necessrios integrao

    dos sistemas da PGFN com os demais sistemas estruturantes de

  • MINISTRIO DA FAZENDA PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

    RELATRIO DE GESTO 24

    governo, em especial da Receita Federal do Brasil e do Tesouro

    Nacional, bem assim com a plataforma do Judicirio Eletrnico (E-

    JUD).

    XXIII. Priorizao das aes necessrias internalizao dos crditos

    previdencirios de responsabilidade da PGFN, entre as quais se

    destacam a implementao do processo de inscrio e ajuizamento

    automticos dos referidos crditos.

    XXIV. Atualizao do Sistema da Dvida Ativa (SIDA), com vistas a

    estabilizar o seu ambiente de produo on-line, eliminar as

    apuraes especiais, bem como estabelecer o uso de certificado

    digital para acesso ao sistema.

    XXV. Ampliao do projeto piloto do Sistema de Execuo Fiscal e

    Defesa Virtual (EFDV) perante o Tribunal Regional Federal da 3

    Regio (TRF3), com expanso gradativa do numero de

    ajuizamentos de processos eletrnicos virtuais.

    XXVI. Implantao da nova verso do Sistema de Acompanhamento

    Judicial (SAJ) na unidade da Procuradoria da Fazenda Nacional no

    Distrito Federal e no Rio Grande de Norte, bem como expanso do

    seu uso para as unidades da Procuradoria da Fazenda Nacional

    sediadas na 5 Regio.

    XXVII. Desenvolvimento do mdulo Mesa de Trabalho do Procurador no

    Sistema de Acompanhamento Judicial (SAJ).

    XXVIII. Implantao do centro de atendimento virtual E-CAC na PGFN.

    XXIX. Desenvolvimento e implantao da interface eletrnica para

    descentralizao do processo de habilitao para acesso aos

    diversos sistemas da PGFN (Mdulo Habilita), bem como do

    Sistema de Controle de Demandas (Demandas) voltado para a rea

    logstica, objetivando maior controle e governabilidade das

    solicitaes enviadas Unidade Central.

    XXX. Execuo de aes de infra-estrutura lgica, fsica e tecnolgica

    necessrias instalao das novas seccionais.

  • MINISTRIO DA FAZENDA PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

    RELATRIO DE GESTO 25

    XXXI. Autorizao da instalao de mais 15 Procuradorias-Seccionais a

    serem implantadas at 30/06/2009, conforme disponibilidade de

    recursos financeiros, Portaria/PGFN n 1282 de 22/12/2008. Neste

    contexto, 2(duas) unidades ficaram em fase de instalao,

    alcanando 68% de sua previso fsica

    2.3. Programas 2.3.1. Programas A Lei n 11.653, de 04 de abril de 2008, que dispe sobre o Plano

    Plurianual para o perodo de 2008/2011, prev o Programa 0775 RECUPERAO

    DE CRDITOS E DEFESA DA FAZENDA NACIONAL.

    A diversidade e a abrangncia de atuao da PGFN alcana desde

    interpretar atos normativos, unificando a interpretao da legislao tributria e

    previdenciria no mbito do Poder Executivo, a representar a Unio e outros entes

    definidos em Lei, judicial e extrajudicialmente.

    A PGFN assume fundamental importncia no cenrio nacional em razo

    do exerccio de suas atribuies institucionais, que se consistui basicamente na

    busca pelos objetivos colimados no artigo 3 da Constituio, quais sejam: busca de

    uma poltica fiscal justa, que ao mesmo tempo reduza as desigualdades regionais,

    propicie a efetiva redistribuio da renda, desonere a produo e o consumo de

    bens e servios essenciais, combata a fraude e a sonegao fiscal, assegure a livre

    concorrncia, reduza a carga tributria e previdenciria especialmente sobre os

    salrios de cidados de baixa renda, e ainda permita o fluxo contnuo de recursos

    suficientes ao acesso e prestao de servios pblicos qualificados.

    2.3.1.1. Dados Gerais

    PROGRAMA

    Recuperao de Crditos e Defesa da Fazenda Nacional (0775)

    Tipo de programa Servios ao Estado

    Objetivo Aumentar a recuperao de crditos no pagos e reduzir as perdas

  • MINISTRIO DA FAZENDA PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

    RELATRIO DE GESTO 26

    judiciais da Unio em matria fiscal.

    Gerente Luis Incio Lucena Adams

    Gerente executivo Paulo Srgio dos Santos Sarges

    Indicadores Arrecadao Acumulada da Dvida Ativa da Unio

    Arrecadao Acumulada da Dvida Ativa da Unio

    Perdas de Recursos da Unio Evitadas

    Pblico-alvo Unio e contribuintes

    2.3.2. Principais Aes do Programa 2.3.2.1. Gesto das Aes

    AES

    2244 - Apurao, Inscrio e Execuo da Dvida Ativa da Unio

    Finalidade Apurar, inscrever e executar a Dvida Ativa da Unio e FGTS, objetivando proporcionar ao Tesouro a arrecadao de recursos e combater a sonegao por meio da recuperao de crditos no pagos.

    Descrio Dvida Ativa de carter tributrio. A ao envolve o pagamento de honorrios periciais, pagamento de conduo de Oficial de Justia, custas processuais quando devidas, despesas operacionais, aes de superviso, reunies tcnicas, grupos de fora-tarefa, acordos e convnios com o Poder Judicirio, Ministrio Pblico, entidades de classe e associaes congneres.

    Unidade responsvel decises estratgicas

    Coordenao-Geral da Divida Ativa da Unio CDA

    Unidades executoras Coordenao-Geral da Divida Ativa da Unio CDA

    rea responsvel

    Gerenciamento

    Coordenao-Geral da Divida Ativa da Unio CDA

    Coordenador de Ao Nlida Maria de Brito Arajo Fonte: Sistema de Informaes Gerencial e de Planejamento - SigPlan

    Resultados alcanados na execuo da Ao No exerccio de 2008, o desenvolvimento da ao apresentou uma

    elevada recuperao de valores devidos Fazenda Nacional, oriundos da cobrana

    da Dvida Ativa da Unio, incluindo a Dvida Previdenciria. O resultado da

  • MINISTRIO DA FAZENDA PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

    RELATRIO DE GESTO 27

    arrecadao foi superior a R$ 16.5 bilhes de reais, representando um percentual

    superior a 28,08%, em relao arrecadao total do exerccio de 2007.

    Em virtude da liberao do crdito suplementar no final do exerccio (18 de

    dezembro de 2008), as despesas necessrias ao desenvolvimento da ao, no

    foram executadas, registrando o percentual deficitrio de 50,60%, da meta financeira

    prevista.

    Metas e Resultados da Ao no Exerccio

    Localizador: Nacional Produrto: crdito arrecadado/R$ milho Tipo: Atividade

    Previsto Atual Realizado %

    Fsico 3.592 4.026,870 112,11

    Financeiro 4.536,880 2.295,515 50,60 Fonte: Sistema de Informaes Gerencial e de Planejamento - SigPlan

    Principais Despesas Previsto Realizado Percentual%

    Outros Servios Pessoa Jurdica 335039 160.000,00 91.168,85 56,98

    Dirias 339014 855.850,00 496.416,68 58,00

    Passagens 339033 735.000,00 334.781,96 45,55

    Indenizaes e Restituies 339093 11.090,00 4.422,26 39,88

    Serv. Terc. PF 339036 30.000,00 14.490,78 48,30

    Serv. Terc. PJ 339039 118.000,00 67.739,74 54,86

    Total 1.909.940,00 1.006.020,27 50,60 Fonte: Sistema Integrado de Administrao Financeira no Governo Federal - SIAFI

    2D31 - Manuteno de Novas Procuradorias Seccionais da Fazenda Nacional

    Finalidade Representar a Fazenda Nacional nas localidades em que houver Vara da Justia Federal.

    Descrio Manuteno de escritrios de representao judicial da Fazenda Nacional em localidades onde j existam ou venham a existir Varas Federais instaladas e, portanto, onde se faz necessria a atuao localizada de representao da Procuradoria da Fazenda Nacional, tendo em vista a interiorizao da Justia Federal.

  • MINISTRIO DA FAZENDA PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

    RELATRIO DE GESTO 28

    Unidade responsvel decises estratgicas

    Coordenao Geral de Administrao e Planejamento CAP

    Unidades executoras Coordenao Geral de Administrao e Planejamento CAP

    rea responsvel

    Gerenciamento

    Coordenao Geral de Administrao e Planejamento - CAP

    Coordenador de Ao Denise de Moraes Petroni Fonte: Sistema de Informaes Gerencial e de Planejamento - SigPlan

    Resultados alcanados na execuo da Ao A Lei n 11.457, de 16 de maro de 2007, que implantou a Receita Federal

    do Brasil, autorizou criao de 120 (cento e vinte) novas seccionais, visando a

    racionalizao da distribuio geogrfica das comarcas e subsees judicirias.

    Para o exerccio de 2008, foram previstas as instalaes de 22 (vinte e

    duas) seccionais, sendo a instalao de 15 (quinze) unidades at 31/6/2008,

    conforme Portaria PGFN n 1.178, de 7/11/2007. Neste contexto, 2(duas) unidades

    ficaram em fase de instalao, alcanando 68% de sua previso fsica.

    Metas e Resultados da Ao no Exerccio

    Localizador: Nacional Produto: seccional mantida Tipo: Atividade

    Previsto Atual Realizado % Fsico 22 15 68,18 Financeiro 3.111.100 2.737,536 87,99 Fonte: Sistema de Informaes Gerencial e de Planejamento - SigPlan

    Principais Despesas Previsto Realizado Percentual %

    Material de Consumo 335030 25.000,00 20.735,75 82,94

    Serv. Terc. PF 339036 197.000,00 176.623,60 89,66

    Serv. Terc. PJ 339039 1.500.000,00 1.373.440,66 91,56

    Despesas Exerccio Anteriores. 339093 1.300,00 1.082,00 83,23

    Indenizao e Rest. 339092 95.000,00 93.004,81 97,90

    Material Permanente 449052 1.300.000,00 1.072.646,98 82,51

  • MINISTRIO DA FAZENDA PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

    RELATRIO DE GESTO 29

    Total 3.118.300,00 2.737.533,80 87,97 Fonte: Sistema Integrado de Administrao Financeira no Governo Federal - SIAFI

    2245 - Representao Judicial e Extrajudicial da Fazenda Nacional

    Finalidade Proporcionar representao judicial e extrajudicial da Fazenda Nacional, evitando sucumbncia de valores e o no recolhimento de exaes ao Tesouro

    Descrio Defesa dos interesses da Unio em matria fiscal

    Unidade responsvel decises estratgicas

    Coordenao-Geral da Representao Judicial da Fazenda Nacional - CRJ

    Unidades executoras Coordenao-Geral da Representao Judicial da Fazenda Nacional - CRJ

    rea responsvel

    Gerenciamento

    Coordenao-Geral da Representao Judicial da Fazenda Nacional - CRJ

    Coordenador de Ao Claudio Xavier Seefelder Filho Fonte: Sistema de Informaes Gerencial e de Planejamento - SigPlan

    Resultados alcanados na execuo da Ao A representao judicial e extrajudicial da Unio atuou no STJ e STF com

    a realizao de visitas aos Ministros, acompanhamento in loco e nas sesses de

    julgamento, seja com memoriais seja nas realizaes de sustentaes orais.

    Nas matrias tributrias de competncia da PGFN foram obtidas inmeras

    e expressivas vitrias em favor da Unio, com resultado superavitrio superior a

    87,71% das metas fsicas previstas para o exerccio de 2008.

    Em virtude da liberao do crdito suplementar no final do exerccio (18 de

    dezembro de 2008), as despesas necessrias ao desenvolvimento da ao, no

    foram executadas, registrando o percentual deficitrio de 59,36%, da meta financeira

    prevista.

    Metas e Resultados da Ao no Exerccio Localizador: Nacional Produto: Representao realizada Tipo: Atividade Previsto Atual Realizado %

    Fsico 3.210.274,000 6.026.046,000 187,71

    Financeiro 2.182.826 1.295.747 59,36 Fonte: Sistema de Informaes Gerenciais - SigPlan

  • MINISTRIO DA FAZENDA PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

    RELATRIO DE GESTO 30

    Fonte: Tesouro

    Principais Despesas Previsto Realizado Percentual %

    Outros Servios PJ 335039 75.000,00 44.239,17 58,99

    Dirias 339014 400.000,00 236.301,29 59,08

    Passagens 339033 250.000,00 144.403,51 57,76

    Serv. Terc. PF 339036 7.700,00 4.500,41 58,45

    Serv. Terc. PJ 339039 12.500,00 7.216,57 57,73

    Indenizao e Rest. 339093 2.000,00 1.310,00 65,50

    Total 747.200,00 437.970,00 59,58 Fonte: Sistema Integrado de Administrao Financeira no Governo Federal - SIAFI

    2249 - Sistema Informatizado da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional

    Finalidade Dotar a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional - PGFN dos recursos de informtica necessrios ao alcance das metas fixadas, visando facilitar e agilizar o pagamento da Dvida Ativa, otimizar os sistemas de arrecadao, manter a Fazenda Nacional dentro da concepo de Governo Eletrnico, desburocraticar a atuao fiscal da Unio e democratizar a relao da PGFN com os usurios de seus servios.

    Descrio Manuteno e desenvolvimento de sistema informatizado visando disponibilizar recursos como o controle gil e seguro da Dvida Ativa da Unio, inscrio de devedores, emisso de DARFs (Documento de Arrecadao de Receitas Federais) para pagamento on-line, levantamento da situao patrimonial dos devedores para recuperao de crdito da Unio, encaminhamento eletrnico de execues fiscais e peas processuais em aes de cobrana da Dvida Ativa, emisso de Certides da Dvida Ativa e verificao de sua validade, sistema de parcelamento simplificado, controle de aes judiciais, processos administrativos, leis e atos normativos de interesse da Fazenda Pblica, sistema de Processo Virtual, sistema de Acompanhamento Judicial, Sistema de Acompanhamento de precatrios, Sistema de Acompanhamento das Despesas Processuais, Sistema de Diligncias, Depsitos Judiciais, Banco de Peties, Desenvolvimentos dos sistemas em plataforma WEB.

    Unidade responsvel decises estratgicas

    Coordenao-Geral da Tecnologia da Informao - CTI

    Unidades executoras Coordenao-Geral da Tecnologia da Informao - CTI

    rea responsvel

    Gerenciamento

    Coordenao-Geral da Tecnologia da Informao - CTI

    Coordenador de Ao

    Clicio Luiz da Costa Vieira

  • MINISTRIO DA FAZENDA PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

    RELATRIO DE GESTO 31

    Fonte: Sistema de Informaes Gerencial e de Planejamento - SigPlan

    Resultados alcanados na execuo da Ao A infra-estrutura tecnolgica que atende a manuteno dos Sistemas

    informatizados executados na PGFN, disponibilizou ferramentas de controle gil e

    seguro para o acompanhamento da arrecadao na Divida Ativa da Unio incluindo

    a recuperao de crditos e defesa da Unio.

    Metas e Resultados da Ao no Exerccio Localizador: Nacional Produto: Sistema mantido Tipo: Atividade

    Previsto Atual Realizado %

    Fsico 3,000 3 100

    Financeiro 59.763.649 56.007.676 93,72 Fonte: Sistema de Informaes Gerenciais - SigPlan

    Principais Despesas Previsto Realizado Percentual %

    Serv. Terc. PJ 339039 59.000.000,00 55.248.982,86 93,64

    Material Permanente. 449052 800.000,00 758.692,00 94,84

    Total 59.800.000,00 56.007.674,86 93,66 Fonte: Sistema Integrado de Administrao Financeira no Governo Federal - SIAFI

    09HB - Contribuio da Unio, de suas Autarquias e Fundaes para o Custeio do Regime de Previdncia dos Servidores Pblicos Federais

    Finalidade Assegurar o pagamento da contribuio da Unio, de suas Autarquias e Fundaes para o custeio do regime de previdncia dos servidores pblicos federais na forma do art. 8 da Lei n 10.887, de 18 de junho de 2004..

    Descrio Pagamento da contribuio da Unio, de suas Autarquias e Fundaes para o custeio do regime de previdncia dos servidores pblicos federais na forma do artigo 8 da Lei n 10.887, de 18 de junho de 2004

    Unidade responsvel decises estargicas

    Unidades executoras Coordenao Geral de Administrao e Planejamento - CAP

    rea responsvel

    Gerenciamento

    Coordenao de Recursos Humanos - CRH

  • MINISTRIO DA FAZENDA PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

    RELATRIO DE GESTO 32

    Coordenador de Ao Adaury Pittaluga Niederauer Fonte: Sistema de Informaes Gerenciais - SigPlan

    Metas e Resultados da Ao no Exerccio Localizador: Nacional Produto: Tipo: Operaes Especiais

    Previsto Atual Realizado %

    Financeiro 42.745.659 41.041.389 96,01 Fonte: Sistema de Informaes Gerenciais - SigPlan

    2272 - Gesto e Administrao do Programa

    Finalidade Constituir um centro de custos administrativos dos programas, agregando as despesas que no so passveis de apropriao em aes finalsticas do prprio programa.

    Descrio Essas despesas compreendem: servios administrativos; pessoal ativo; manuteno e uso de frota veicular, prpria ou de terceiros por rgos da Unio; manuteno e conservao de imveis prprios da Unio, cedidos ou alugados, utilizados pelos rgos da Unio; tecnologia da informao, sob a tica meio, incluindo o apoio ao desenvolvimento de servios tcnicos e administrativos; despesas com viagens e locomoo (aquisio de passagens, pagamento de dirias e afins); sistemas de informaes gerenciais internos; estudos que tm por objetivo elaborar, aprimorar ou dar subsdios formulao de polticas pblicas; promoo de eventos para discusso, formulao e divulgao de polticas, etc; produo e edio de publicaes para divulgao e disseminao de informaes sobre polticas pblicas e demais atividades-meio necessrias gesto e administrao do programa.

    Unidade responsvel decises estargicas

    Coordenao Geral de Administrao e Planejamento

    Unidades executoras Diviso Oramentria e Financeira - DIOFI

    rea responsvel Gerenciamento

    Coordenao Geral de Administrao e Planejamento

    Coordenador de Ao Maurcio Almeida Ribeiro Fonte: Sistema de Informaes Gerenciais - SigPlan

    Resultados alcanados na execuo da Ao As despesas efetuadas na dotao oramentria destinada a essa ao

    compreendem a manuteno administrativa necessria gesto no mbito da

    unidade central, unidades estaduais e as unidades seccionais da PGFN. O apoio ao

  • MINISTRIO DA FAZENDA PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

    RELATRIO DE GESTO 33

    desenvolvimento de servios tcnicos e administrativos refletiu no gasto e compe o

    resultado do exerccio de 2008, apresentado no item Metas e Resultados dessa

    ao.

    Metas e Resultados da Ao no Exerccio

    Localizador: Nacional Produto: Tipo: Operaes Especiais Previsto Atual Realizado % Financeiro 244.978.964 237.162.722 96,81 Fonte: Sistema de Informaes Gerenciais - SigPlan

    Financeiro Percentual Principais Despesas Previsto Realizado % Transferncias aos Estados

    PJ 333039

    105.000,00 100.000,00 95,24

    Dirias 339014 38.000,00 36.904,53 97,12

    Material Consumo 339030 2.500.000,00 2.428.511,99 97,14

    Passagens 339033 360.000,00 343.977,84 95,55

    Serv. Terc - PF 339036 3.850.000,00 3.692.479,50 95,91

    Loc. Mo Obra 339037 320.000,00 301.640,58 94,26

    Serv. Terc - PJ 339039 40.000.000,00 38.804.620,43 97,01

    Obrig. Trib. Contribut. 339047 450.000,00 449.285,96 99,84

    Exerc. Anteriores 339092 335.568,82 335.568,82 100,00

    Indenizao e Rest. 339093 715.000,00 714.185,06 99,89

    Material de Consumo Oramentrias

    339130 540,00 540,00 100,00

    Outros Serv. PJ Oramentrias. 339139 236.000,00 234.691,99 99,45

    Obrigaes Tributrias Oramentrias.

    339147 1.000,00 911,67 91,17

    Despesas Exerccios Anteriores.

    339192 1.150,00 1.077,12 93,66

    Obras e Inst. 449051 517.000,00 502.273,34 97,15

  • MINISTRIO DA FAZENDA PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

    RELATRIO DE GESTO 34

    Financeiro Percentual Principais Despesas Previsto Realizado % Equip. e Mat. Permanente

    449052 5.500.000,00 5.313.085,46 96,60

    Total 54.929.258,82 53.259.754,29 96,87 Fonte: Sistema de Informaes Gerencial e de Planejamento SigPlan

    4572 CAPACITAO DE SERVIDORES PBLICOS FEDERAIS EM PROCESSO DE QUALIFICAO E REQUALIFICAO

    Finalidade Promover a qualificao e a requalificao de pessoal com vistas melhoria continuada dos processos de trabalho, dos ndices de satisfao pelos servios prestados sociedade e do crescimento profissional.

    Descrio Treinamento, qualificao e requalificao de servidores, buscando a manuteno dos padres de qualidade do servio pblico.

    Unidade responsvel decises estratgicas

    Escola Superior da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional

    Unidades executoras Escola Superior da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional ?

    rea responsvel

    Gerenciamento

    Escola Superior da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional

    Coordenador de Ao Paulo Mendes de Oliveira Fonte: Sistema de Informaes Gerencial e de Planejamento - SigPlan

    Resultados alcanados na execuo da Ao Esta ao comportou e custeou as capacitaes dos servidores da PGFN

    no exerccio de 2008, com resultado superavitrio em 85,59%, nas capacitaes

    destinadas aos servidores com atuao na unidade central e nas unidades

    descentralizadas.

    Metas e Resultados da Ao no Exerccio

    Localizador: Nacional Produto: Servidor Capacitado Tipo: Atividade Previsto Atual Realizado %

    Fsico 458 850 185,59

    Financeiro 1.375.500 1.181.844 85,92 Fonte: Sistema de Informaes Gerenciais - SigPlan

    Principais Despesas Financeiro Percentual

  • MINISTRIO DA FAZENDA PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

    RELATRIO DE GESTO 35

    Previsto Realizado % Dirias 339014 200.000,00 173.732,13 86,87

    Passagens 339033 250.000,00 215.390,76 86,16

    Material Consumo 339030 9.500,00 8.287,93 87,24

    Serv. de Terc - PJ 339039 700.000,00 622.151,10 88,88

    Serv. Terc.PJ 339139 34.000,00 28.572,41 84,04

    Serv. Terc - PF 339036 130.000,00 126.683,04 97,45

    Obrig. Tribut. 339047 9.900,00 7.025,33 70,96

    Total 1.333.400,00 1.181.842,70 88,63

    INDICADORES

    Arrecadao Acumulada da Defesa da Fazenda Nacional

    ndice apurado em 2008 R$9.296.864.690,64

    A representao judicial e extrajudicial demonstram a sedimentao da defesa da Unio no crescente ndice de vitrias judiciais. Arrecadao Acumulada da Dvida Ativa da Unio

    ndice apurado em 2008 R$4.026.861.578,86

    Os ndices demonstram uma crescente recuperao de valores devidos Fazenda Nacional evidenciados no resultado superior a 9,25%, comparado ao ndice apurado no exerccio de 2007. Perdas de Recursos da Unio evitadas

    ndice apurado em 2008 R$ 2.503.336.877,61Mapas Gerenciais Arrecadao Total - 2008

    Os indicadores vinculados ao Programa governamental foram elaborados com base na Portaria n 172, de 11/04/2002, com vista ao balizamento dos resultados alcanados no desempenho das atividades e reflexos na eficcia e eficincia. No exerccio de 2008, foi constitudo o Grupo de Trabalho com a finalidade de atualizar os Indicadores de Desempenho, conforme Portaria PGFN N 346, de 09/05/2008, visando o aprimoramento dos atuais indicadores, de forma que contemplassem, em sua avaliao, os resultados dos objetivos estratgicos dimensionando a eficcia, eficincia e efetividade.

  • MINISTRIO DA FAZENDA PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

    RELATRIO DE GESTO 36

    2.4. Desempenho Operacional

    O modelo de gesto da PGFN, vinculado busca incessante da eficincia,

    consubstanciada especialmente na interao entre a unidade central e as unidades

    descentralizadas, para suporte e disseminao das inovadoras atividades, baseou-

    se em um conceito de organizao no qual as pessoas conhecem os objetivos

    institucionais do rgo, possuem o domnio do desenvolvimento operacional e

    buscam oportunidades de melhorias, sempre comprometidas com os resultados

    finais e os impactos de sua atuao.

    A gesto da PGFN vislumbra potencializar as iniciativas e tendncias de

    modernizao, em conjunto com o alcance de seus objetivos institucionais:

    I. aumentar constantemente a recuperao de receitas inadimplidas

    da Unio, indispensveis ao suporte de servios pblicos

    essenciais sem aumento da carga tributria, por intermdio da

    cobrana da Dvida Ativa da Unio;

    II. aperfeioar, com eficincia, a defesa da Fazenda Nacional em

    Juzo, nas causas de natureza fiscal;

    III. garantir eficincia s atividades de consultoria e assessoramento

    jurdicos, para prevenir eventuais demandas judiciais em desfavor

    Unio;

    IV. exercer de forma eficiente a representao extrajudicial da Unio; e

    V. aperfeioar as atividades de planejamento, execuo e controle das

    atribuies administrativas do rgo.

    Consoante ao desenvolvimento das atividades relacionadas aos objetivos

    institucionais, a PGFN superou as metas fsicas e financeiras, vinculadas s aes

    do Programa de Recuperao de Crditos e Defesa da Fazenda Nacional. Conforme

    registramos:

    O exerccio de 2008 encerrou-se com uma arrecadao total de R$

    16.513.795,50 (dezesseis bilhes, quinhentos e treze milhes, setecentos e noventa

    e cinco mil, quinhentos e cinco reais e vinte e cinco centavos), conforme demonstra

    o quadro abaixo:

  • MINISTRIO DA FAZENDA PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

    RELATRIO DE GESTO 37

    NATUREZA ARRECADAO DVIDA ATIVA DA UNIO (crditos no previdencirios) R$ 4.026.861.578,86

    DEPSITOS JUDICIAIS R$ 9.296.864.690,64

    CRDITOS PREVIDENCIRIOS PARCELADOS R$ 1.709.341.640,90

    CRDITOS PREVIDENCIRIOS NO PARCELADOS R$ 1.429.190.779,85

    FGTS R$ 51.536.815,00

    TOTAL R$ 16.513.795.505,25 Fonte: Intranet Mapas Gerenciais Arrecadao Decendial

    Em Dvida Ativa da Unio (crditos no previdencirios), a recuperao de

    crditos atingiu o montante de R$ 4.026.861.578,86 (quatro bilhes, vinte e seis

    milhes, oitocentos e sessenta e um mil, quinhentos e setenta e oito reais e oitenta e

    seis centavos), representando o acrscimo superavitrio de 9,25% comparado ao

    exerccio anterior: EXERCCIO ARRECADAO VARIAO %

    2007 3.685.966.470,03 2008 4.026.861.578,86 9,25

    Fonte: Intranet Mapas Gerenciais Arrecadao Decendial Os depsitos judiciais em renda da Unio alcanaram o valor de R$

    9.296.864.690,64 (nove bilhes, duzentos e noventa e seis milhes, oitocentos e

    sessenta e quatro mil, seiscentos e noventa reais e sessenta e quatro centavos). A

    recuperao do crdito, obtida por meio da Defesa da Fazenda Nacional apresentou

    resultado de 0,98% superior ao exerccio anterior. EXERCCIO ARRECADAO VARIAO %

    2007 9.206.788.994,81 2008 9.296.864.690,64 0,98%

    Fonte: Intranet Mapas Gerenciais Arrecadao Decendial Os ltimos anos apresentam uma elevada recuperao de valores devidos

    Fazenda Nacional, via cobrana da Dvida Ativa da Unio de crditos no

    previdencirios e atravs da vitria em aes envolvendo montantes elevados, como

    bem demonstra o quadro abaixo, em relao ao perodo de 2007, no ano de 2008

    houve um acrscimo de 3,34%:

    ANO DVIDA ATIVA (2) JUDICIAL ARRECADAO TOTAL

    2007 3.685.966.470,03 9.206.788.994,81 12.892.755.464,84

    2008 4.026.861.578,86 9.296.864.690,64 13.323.726.269,50Fonte: Intranet Mapas Gerenciais Arrecadao Decendial, Secretaria da Receita Federal, SIAFI.

  • MINISTRIO DA FAZENDA PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

    RELATRIO DE GESTO 38

    Est computada a arrecadao do REFIS e PAES e PAEX, art. 8 e 9.

    Ressalta-se que a recuperao de crditos inscritos em Dvida Ativa no

    exerccio de 2008, representou 2,36% do valor total do estoque em dvida. ARRECADAO ESTOQUE PORCENTAGEM

    13.323.726.269,50 565.592.023.107,58 2,36% Fonte: Intranet Mapas Gerenciais Arrecadao Decendial

    O resultado com a recuperao de crditos fundamenta-se no estoque de

    Dvida Ativa cuja distribuio em inscries cobrveis administrativa e judicial

    superam a R$565 bilhes, conforme a tabela:

    COBRVEIS - ADMINISTRATIVA COBRVEIS - JUDICIAL

    40.194.508.945,58 525.395.857.015,82Fonte: Intranet Mapas gerenciais L&04519.12 Inscries em Cobrana

    Destaca-se que o Estoque da Dvida Ativa da Unio conjunto no

    criticado, razo pela qual a PGFN no classifica quaisquer dos dbitos sob sua

    administrao como rigorosamente incobrveis.

    Neste exerccio a PGFN concebeu o projeto de qualificao do estoque da

    dvida ativa elaborado em 20/7/2006, realizado conjuntamente com as Coordenao-

    Geral da Dvida Ativa (CDA), Coordenao-Geral de Grandes Devedores (CGD) e

    apoio da Secretaria de Logstica e Tecnologia da Informao do Ministrio do

    Planejamento (SLTI/MP).

    O projeto tem por objetivo aprimorar a capacidade gerencial da Dvida

    Ativa da Unio (DAU), por meio da requalificao dos recursos tecnolgicos

    atualmente empregados pela PGFN.

    Este projeto foi planejado em duas etapas: a primeira relaciona-se

    depurao do estoque da dvida ativa, diagnstico de inconsistncias e mecanismos

    preventivos; a segunda relaciona-se qualificao. Ambas as etapas vinculam a

    integrao de sistemas da Receita Federal do Brasil. O detalhamento do objeto do

    projeto aguarda anlise da RFB para inicio da execuo das etapas.

    Contabiliza-se um decrscimo na recuperao do crdito acumulada no

    mbito do REFIS de 3,61%, em relao ao mesmo perodo do exerccio anterior: EXERCCIO ARRECADAO VARIAO %

    2007 101.628.528,70 2008 97.962.844,97 -3,61

    Fonte: Intranet Mapas Gerenciais Arrecadao Decendial

  • MINISTRIO DA FAZENDA PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

    RELATRIO DE GESTO 39

    O Parcelamento Especial (PAES) apresentou, na recuperao do crdito

    acumulado, um resultado superavitrio de 54,07% em relao ao exerccio anterior: EXERCCIO ARRECADAO VARIAO %

    2007 662.289.253,51 2008 1.020.417.899,40 54,07%

    Fonte: Intranet Mapas Gerenciais Arrecadao Decendial

    Os parcelamentos realizados no exerccio apresentaram um resultado de

    12,89% superior a arrecadao acumulada do exerccio anterior EXERCCIO ARRECADAO VARIAO %

    2007 1.748.811.003,54 2008 1.549.184.754,97 12,89%

    Fonte: Intranet Mapas Gerenciais Arrecadao Decendial

    Em 2008, a PGFN incorporou a inscrio e cobrana das contribuies

    sociais previstas nas alneas "a", "b" e "c" do pargrafo nico do art. 11 da Lei n

    8.212, de 24 de julho de 1991 e da Lei n 11.457, de 16 de maro de 2007,

    resultando o acrscimo de aproximadamente 750.000 (setecentos e cinqenta mil)

    crditos previdencirios para a cobrana.

    A arrecadao correspondente aos crditos previdencirios parcelados

    (REFIS, PAES, rgos do Poder Pblico, Parcelamento Convencional, Lei

    11.196/05, Clube de Futebol, MP 303/03 e Honorrios), no exerccio de 2008,

    consolidou o montante de R$ 1.709.341.640,90 (um bilho, setecentos e nove

    milhes, trezentos e quarenta e um mil, seiscentos e quarenta reais noventa

    centavos).

    A recuperao do crdito previdencirio no parcelado (Pagamentos,

    Converso de Depsitos Judiciais e Honorrios), no exerccio de 2008, representa

    um montante de R$ 1.429.190.779,85 (um bilho, quatrocentos e vinte e nove

    milhes, cento e noventa mil, setecentos e setenta e nove reais, oitenta e cinco

    centavos).

    O estoque dos crditos previdencirios, ao final do exerccio montou R$

    166.268.495.397,11 (cento e sessenta e seis bilhes, duzentos e sessenta e oito

    milhes, quatrocentos e noventa e cinco mil, trezentos e noventa e sete reais, onze

    centavos).

  • MINISTRIO DA FAZENDA PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

    RELATRIO DE GESTO 40

    Em relao aos crditos do Fundo de Garantia por Tempo de Servio

    (FGTS), registrou o acrscimo de 56,82% comparado ao exerccio anterior:

    EXERCCIO ARRECADAO VARIAO %

    2007 627.437.119,00 2008 983.959.811,00 56,82%

    A quantidade de crditos inscritos do FGTS ao final do exerccio

    totalizaram 313.037 (trezentos e treze mil e trinta e sete), que correspondem a R$

    14.076.416.626,00 (quatorze bilhes, setenta e seis milhes, quatrocentos e

    dezesseis mil, seiscentos e vinte e seis reais).

    Os valores recuperados do FGTS ao final do exerccio, registrou o

    acrscimo de 23,64% comparado ao exerccio de 2007.

    Os valores ajuizados do FGTS representam um acrscimo de 40,59% comparado ao exerccio anterior:

    EXERCCIO ARRECADAO VARIAO % 2007 473.087.623,00 2008 665.105.886,00 40,59%

    Em decorrncia da representao judicial da Unio, incumbida PGFN,

    no que tange a defesa da Fazenda Nacional, significativas vitrias perante o

    Supremo Tribunal Federal e o Superior Tribunal de Justia, resultaram ganhos no

    ingresso de tributos e na economia de desembolsos para os cofres pblicos.

    Relacionamos:

    SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL 1. Ao Declaratria de Constitucionalidade (ADC) n. 18 - Excluso do

    ICMS da base de clculo da COFINS: em 13.08.2008, suspenso das demandas

    aps comprovada a divergncia jurisprudencial entre Juzes e Tribunais ptrios na

    incluso do valor do ICMS na base de clculo da COFINS e do PIS/PASEP.

    2. Ao Declaratria de Inconstitucionalidade (ADI) n. 173 E ADI 394 - em

    25.09.2008 a Corte, apreciando as ADIs 173 e 394, declarou inconstitucional os

    incisos I, III e IV do artigo 1 e pargrafos 1, 2 e 3 da Lei 7.711/88, que

    determinavam a apresentao de certido negativa de dbito fiscal por parte dos

  • MINISTRIO DA FAZENDA PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

    RELATRIO DE GESTO 41

    contribuintes que quisessem mudar para o exterior, registrar ou alterar contratos e

    participar de licitao no setor pblico, dentre outras hipteses.

    No que pertine ao inciso II do artigo 1 da Lei 7.711/88, o Tribunal

    entendeu que no se trata de inconstitucionalidade, posto que a Lei de Licitaes j

    revogara tal dispositivo por ser norma posterior, mais abrangente e prever tal

    hiptese.

    3. Ao Declaratria de Inconstitucionalidade n. 4071 - Indeferimento da

    petio inicial da ADI 4071, ajuizada pelo PSDB, considerando a manifesta

    improcedncia, uma vez que a matria objeto desta ao direta de

    inconstitucionalidade j fora inteiramente julgada pelo Plenrio, contrariamente

    pretenso do requerente.

    Ressaltou o Ministro Relator que o Plenrio do STF em 17.09.2008

    concluiu o julgamento dos RREE 377.457 e 381.964 quando consagrada foi a

    constitucionalidade do artigo 56 da Lei 9.430/96 e rejeitado o pedido de modulao

    de efeitos, nos limites do qurum previsto no artigo 27 da Lei 9.868/98.

    4. RREE 377.457 E 381.964 - na Sesso Plenria do Supremo Tribunal

    Federal de 17.09.2008 foi encerrado o julgamento da COFINS e as Sociedades

    Civis: constitucionalidade do artigo 56 da Lei 9.430/96.

    O Ministro Marco Aurlio trouxe voto-vista no sentido de que, em nome do

    princpio da paridade das formas, lei complementar somente poderia ser validamente

    revogada por outra norma de igual hierarquia. Ressaltou ainda a existncia de

    matria sumulada pelo STJ, dando provimento ao recurso do contribuinte.

    Encerrado o julgamento no mrito, o Supremo Tribunal Federal negou

    provimento ao recurso extraordinrio do contribuinte RREE 377.457 e 381.964

    por oito votos a dois.

    5. RE 398.284 - a 1 Turma do Supremo Tribunal Federal na sesso de

    23.09.2008 deu provimento ao Recurso Extraordinrio da Unio, entendendo, por

    maioria, a incidncia da contribuio social sobre a distribuio de lucros e

    resultados antes da MP 794/94.

    Assim foi provido o recurso extraordinrio fazendrio, e denegada a

    ordem, restando a empresa VALE DO RIO DOCE, obrigada ao recolhimento da

  • MINISTRIO DA FAZENDA PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

    RELATRIO DE GESTO 42

    contribuio social sobre os valores distribudos aos empregados, at a edio da

    MP 794/94.

    6. RE 560.477/DF a 1 Turma do Supremo Tribunal Federal na sesso

    de 04.11.2008, negou provimento ao Recurso Extraordinrio do contribuinte, que

    pretendia sua reincluso no REFIS. Entendeu, por maioria, tratar-se de matria

    infraconstitucional:

    Merece registro que o Ministro Marco Aurlio levou o assunto para o

    Plenrio, tendo sido includo em Pauta o RE 482.540 em 26.11.2008.

    SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIA 1. RESP 955.005/RS - concluiu a Primeira Turma que a empresa

    cessionria de crditos-prmio de IPI, no pode ingressar na lide na fase de

    execuo da sentena, sem que o consinta a parte contrria, pela interpretao

    conjunta dos Arts. 567, II e 42, 1 do CPC, salvo se a cesso ocorrer antes do

    ajuizamento da demanda, caso em que o cessionrio detm legitimidade ativa para

    ingressar em juzo, porque lhe foram transferidos com a cesso todos os direitos,

    aes e pretenses pertencentes aos cedentes, o que no ocorreu nos presentes

    autos.

    2. RESP 1.022.746/PR - a Segunda Turma entendeu que podem ser

    cobrados na execuo fiscal crditos de natureza pblica ou privada, nos termos do

    Art. 2 da Lei 6.830/80 e que no h irregularidades no acrscimo de garantias e

    encargos na dvida, em razo da inscrio em Dvida Ativa da Unio, pois no houve

    alterao objetiva do dbito antes, ou aps, a cesso.

    3. RESP 1.065.583/BA - ambas as Turmas de Direito Pblico do C.

    Superior Tribunal de Justia vm aplicando o entendimento no sentido de que a

    alterao procedida no Art. 655 do CPC pela Lei 11.382/2006 estabeleceu a

    prioridade da penhora sobre conta corrente, sendo que essa nova orientao

    somente se aplica aos casos em que o indeferimento do pedido de penhora deu-se

    em momento posterior entrada em vigor da aludida lei.

    4. AR 3.898/SP - na primeira Ao Rescisria julgada pelo STJ acerca da

    revogao da iseno da COFINS devidas pelas sociedades civis de servios

    profissionais, houve afastamento da Smula 343/STF, pois a iseno no h de ser

  • MINISTRIO DA FAZENDA PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

    RELATRIO DE GESTO 43

    resolvida em mbito infraconstitucional, tendo sido dado provimento ao pedido para

    acompanhar o entendimento do STF. Aproveitou-se a oportunidade para cancelar a

    Smula 276/STJ (As sociedades civis de prestao de servios profissionais so

    isentas da COFINS, irrelevante o regime tributrio adotado). (AR 3.761/PR Min.

    Eliana Calmon)

    Na sesso de julgamentos seguinte, foi levada a julgamento outra

    rescisria sobre a mesma matria, na qual a sociedade alegava a tese da

    especialidade (A Lei 9430/96 no poderia revogar a LC 70/91 por ser geral em

    relao a esta que seria especial), que, contudo, no foi analisada por no ter sido

    objeto de julgamento pela deciso que se pretendia rescindir. (AR 3.898/SP Min.

    Eliana Calmon)

    Relevantes vitrias nos TRIBUNAIS REGIONAIS FEDERAIS, em cada

    uma das 05 (cinco) regies:

    1 Regio 1. Incidente de Inconstitucionalidade n. 1998.01.00.054537-9 Philipp

    Morris Brasil S/A: O Tribunal rejeitou a inconstitucionalidade do art. 272 do Decreto

    2.637/98. A empresa queria comercializar os cigarros em maos contendo 14

    cigarros.

    2. Ao Rescisria n. 2007.01.00.010349-1 Ordem dos Advogados do

    Brasil/Seo do Distrito Federal: A PRFN conseguiu rescindir acrdo que

    desobrigava a Ordem dos Advogados do recolhimento da COFINS.

    3. Suspenso de Liminar n. 2008.01.00.044218-2 Cibrasa Indstria e

    Comercio de Tabacos S/A: A PRFN conseguiu suspender a deciso que autorizava

    o funcionamento da sociedade empresria sem o registro especial.

    2 Regio 1. Apelao Cvel n. 1999.50.01.004887-2 Ministrio Pblico Federal:

    Trata-se de Ao Civil Pblica cujo objeto afastar a incidncia da CPMF, no

    territrio do Estado do Esprito Santo. A Presidncia do Tribunal suspendeu

    parcialmente a liminar (suspenso de liminar n. 99.02.29240-2), restaurando a

    cobrana da CPMF e determinando que os valores arrecadados a seu ttulo fossem

  • MINISTRIO DA FAZENDA PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

    RELATRIO DE GESTO 44

    depositados disposio do Juzo. A sentena extinguiu a demanda sem julgamento

    do mrito, revogando expressamente a liminar. Contudo, o MPF ops embargos

    declaratrios, objetivando limitar os efeitos da revogao da liminar. O Juzo de

    primeiro grau proveu os embargos, impedindo a Unio de aplicar aos contribuintes

    ou instituies financeiras juros de mora e multa moratria devidos pelo no

    recolhimento da CPMF no perodo em que vigeu a liminar. A PRFN apelou e o

    Tribunal deu provimento ao recurso, por unanimidade.

    2. Agravo de Instrumento na Medida Cautelar Fiscal n.

    2008.02.01.003172-3 FARINAS IND E COM DE MASSAS LTDA: O contribuinte

    interps agravo de instrumento contra deciso que, em sede de ao cautelar fiscal

    interposta pela PFN-ES, desconsiderou a personalidade jurdica do grupo

    empresarial Firenze, supostamente organizado para frustrar as execues fiscais e

    indisponibilizou o patrimnio do grupo, inclusive das marcas que seriam negociadas.

    A PRFN atuou no sentido de esclarecer os detalhes do processo junto ao

    desembargador e Turma, quanto aos fatos e ao direito aplicvel. Ressaltou-se a

    existncia do crdito tributrio; a caracterizao de grupo econmico; o

    encerramento irregular de algumas das empresas; a proximidade entre os scios

    das empresas, sendo os mesmos scios em vrias delas. Destacou-se o fato de que

    o grupo econmico estaria negociando a alienao da fbrica e da marca para outro

    grupo empresarial, enquanto que execues trabalhistas e fiscais corriam o srio

    risco de se verem frustradas. Diante destes esclarecimentos, o Tribunal negou, de

    plano, seguimento ao agravo de instrumento (processo corre em segredo de justia).

    O valor revertido em favor da Fazenda Nacional superior a R$ 90.000.000,00

    (noventa milhes de reais)

    3. Agravo de Instrumento n. 2007.02.01.002936-0 PHILIP FRANCIS

    GALLAGHER E OUTRO: A demanda versa sobre contribuio ao FGTS. O

    magistrado de primeiro grau determinou a excluso dos scios do plo passivo, por

    entender ser inaplicvel ao caso o artigo 135, III, do Cdigo Tributrio Nacional.

    Aps fundamentao no Agravo de Instrumento interposto pela PRFN, o tribunal

    proveu o recurso, determinando a manuteno dos administradores da executada no

    plo passivo da execuo fiscal de dbito do FGTS, com fulcro no artigo 23 1, I,

    da Lei 8.036/90 c/c 158, II, da Lei 6.404/76, no obstante o teor da Smula 353 do

  • MINISTRIO DA FAZENDA PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

    RELATRIO DE GESTO 45

    STJ, que impede a aplicao do CTN nas execues do FGTS. O aspecto relevante

    est consubstanciado na inovao da jurisprudncia no mbito do Tribunal Regional

    Federal da 2 Regio, em sentido favorvel Fazenda Nacional.

    3 Regio 1. Mandado de Segurana n. 2008.61.00009066-9 ELETROPAULO

    ELETRICIDADE DE SO PAULO S/A: Sentena favorvel denegando liminarmente

    a segurana postulada pela grande devedora, com o que foi mantida a cobrana de

    crditos tributrios de COFINS cujos valores naquela ocasio atingiam a cifra de R$

    923.084.230,10 (novecentos e vinte e trs milhes oitenta e quatro mil duzentos e

    trinta reais e dez centavos). Em decorrncia, a ELETROPAULO garantiu os crditos

    cobrados por meio da Execuo Fiscal n. 2008.61.82.014414-9, movida pela

    PROGRAN/SP, mediante trs fianas bancrias que, somadas, integralizam os

    valores em cobrana.

    2. Apelao em Mandado de Segurana n. 95.03.003199-0

    ELETROPAULO ELETRICIDADE DE SO PAULO S/A: Reconhecimento por parte

    da impetrante da procedncia da tributao, com o conseqente pagamento do

    dbito fiscal, com confisso irretratvel da dvida, nos termos da Lei n 9.779/99, em

    montante superior a R$ 1.500.000.000,00 (um bilho e quinhentos milhes de reais).

    3. Mandado de Segurana n. 2006.03.99.018020-7 BANCO DO

    ESTADO DE SAO PAULO S/A. Tema: contribuio social sobre o lucro fixao da

    alquota de 18% para as instituies financeiras. O Tribunal negou provimento

    apelao do contribuinte, reconhecendo a inexistncia de ofensa aos princpios da

    isonomia e da capacidade contributiva na fixao da referida alquota. Em

    decorrncia, o contribuinte efetivou o pagamento da importncia de R$

    1.265.646.000,00 (um bilho duzentos e sessenta e cinco milhes seiscentos e

    quarenta e seis mil reais). O feito integrou matria da jornalista Marta Watanabe, do

    jornal Valor Econmico, do dia 8 de setembro de 2008, sob o ttulo "Governo

    aumenta arrecadao 'atpica' de tributos".

    4 Regio

  • MINISTRIO DA FAZENDA PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

    RELATRIO DE GESTO 46

    1. Ao Rescisria n. 2004.04.01.034005-6 Adubos Trevo S/A. Tema:

    Crdito-prmio do IPI. A Procuradoria da Fazenda conseguiu impedir que a r e

    outras empresas aproveitassem o crdito-prmio obtido em perodo superior a junho

    de 1983. Efeitos financeiros indiretos incalculveis.

    2. Processo n. 2007.72.03.000384-3 Sadia S/A. Tema: compensao

    com crdito-prmio de IPI. Obteve-se o indeferimento de compensao de crdito

    em favor do contribuinte no R$ 175.855.194,05 (cento e setenta e cinco milhes

    oitocentos e cinqenta e cinco mil cento e noventa e quatro reais e cinco centavos).

    3. Cautelar Fiscal n. 2008.04.00.041803-0 Replecta Participaes.

    Manteve-se a indisponibilidade de patrimnio, por meio de cautelar fiscal intentada

    no Estado do Paran, em face do Grupo Sundown em valor superior a R$

    120.000.000,00 (cento e vinte milhes de reais).

    5 Regio 1. Suspenso de Liminar n. SL3845-AL na Ao Civil Pblica n.

    2007.80.01.000461-0 MINISTRIO PBLICO FEDERAL: A PRFN conseguiu

    suspender a eficcia da deciso proferida pelo Juiz Federal da 8 Vara em

    Arapiraca/AL, que determinou a sustao das certides de dvida ativa elaboradas

    com fundamento na Medida Provisria n 2.196-3 em todo o territrio nacional, a

    absteno de se inscrever no CADIN ou em qualquer outro cadastro de restrio de

    crdito os produtores rurais cujos dbitos se enquadrem nas situaes previstas pela

    Medida Provisria referida e a suspenso das execues fiscais, ajuizadas com

    base na mesma Medida Provisria. O impacto financeiro estimado supera R$

    7.000.000.000,00 (sete bilhes de reais).

    2. Apelao Cvel n. AC428611-RN TREBIANO COM/ LTDA: A PRFN

    conseguiu reverter deciso desfavorvel Fazenda Pblica proferida em Embargos

    de Terceiro, para manter a penhora que recaiu sobre bem imvel e resguardar a

    garantia de crdito superior a R$ 6.000.000,00 (seis milhes de reais). O tribunal

    reconheceu a aplicao do art. 53, 1, da Lei n. 8.212/91 ao caso, tendo em vista

    que a execuo objeto de embargos de terceiro foi de natureza fiscal e promovida

    pela Unio.

  • MINISTRIO DA FAZENDA PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

    RELATRIO DE GESTO 47

    3. Apelao Cvel n. 426286-PE SINDICATO DOS CULTIVADORES DE

    CANA DE ACAR NO ESTADO DE PERNAMBUCO: O Tribunal reconheceu a

    possibilidade de cobrana, por meio de execuo fiscal, dos valores cedidos Unio

    por fora da MP n 2.196-3, a qual estabeleceu o Programa de Fortalecimento das

    Instituies Financeiras Federais, permitindo Unio adquirir, do Banco do Brasil, do

    Banco da Amaznia e do Banco do Nordeste, todos os ativos originrios de

    operaes de crdito rural alongadas ou renegociadas com base na Lei n 9.138/95,

    de forma a proporcionar o saneamento dos ativos das instituies financeiras do

    setor pblico. De acordo com aquela Corte, a cesso de crditos entre os bancos

    oficiais e a Unio possvel, visto que autorizada pela MP n 2.196-3 e Portarias

    Ministeriais subseqentes, j que dela teve cincia o devedor, sem violao ao art.

    5, LV da CF/88. De outro lado, o art. 39, 2 da Lei 4.320/64 determina a inscrio

    dos crditos da Fazenda Pblica de natureza no-tributria em Dvida Ativa, dentre

    estes os provenientes de aquisio de crditos, no havendo bice para o manejo

    da execuo fiscal, nos termos da Lei n 6.830/80. O impacto financeiro estimado

    supera R$ 500.000.000,00 (quinhentos milhes de reais)

    A gesto de Recursos Humanos no mbito da PGFN contempla o

    desenvolvimento das competncias institucionais na unidade central e nas unidades

    descentralizadas, referentes composio, quantitativo e evoluo do quadro de

    pessoal e a capacitao de pessoal.

    A composio consolidada do quantitativo e da evoluo do quadro de

    pessoal da PGFN registrou o crescimento percentual de 16,86%, nos comparativos

    dos dados registrados entre os exerccios de 2006 a 2008, nos cargos de situao

    permanente concentra o crescimento superior a 33%.

    Descrio/origem 2006 2007 2008 % do total Cargo - Procurador da Fazenda Nacional 1.126 1.443 1.785 58,51%Cargo Administrativo PGPE/PECFAZ 1.594 1.543 1.209 (25,04)%Cargo Servidores anistiados 0 0 267 100%Terceirizado 817 865 1.015 24,23%Estagirios 833 612 831 (0,24)%Total 4.370 4.463 5.107 16,86%

    Fonte: Planilha COGRH, extrao de dados - SIAPE

  • MINISTRIO DA FAZENDA PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

    RELATRIO DE GESTO 48

    A poltica de capacitao e desenvolvimento estabeleceu normas,

    princpios e diretrizes para o processo de aprimoramento profissional dos servidores

    pblicos que integram a PGFN.

    Coordenado pela Escola Superior da Procuradoria-Geral da Fazenda

    Nacional (ESPGFN), o processo de aprimoramento profissional dos servidores

    pblicos integrantes da PGFN, desenvolveu e proporcionou no ano de 2008 aes

    de capacitao, vinculadas as diretrizes do Plano de Capacitao e

    Desenvolvimento da PGFN para os exerccios de 2007 e 2008, elaborado em

    consonncia com a Poltica Nacional de Desenvolvimento de Pessoal, definidas pelo

    Decreto n 5.707, de 23 de fevereiro, de 2006.

    O mencionado Plano de Capacitao e Desenvolvimento elenca seis

    Programas a serem observados na implementao de aes de capacitao.

    O Programa de Desenvolvimento de Competncias Institucionais, restou

    em parte atendido quando da realizao de cursos/eventos nas reas de Direito

    Constitucional, Administrativo, Tributrio, Financeiro, Processual Civil, Civil,

    Comercial, Internacional e Previdencirio. Implementou-se, ainda, capacitaes

    relacionadas Administrao da Dvida da Unio, tambm albergadas no referido

    Programa.

    Observando o programa da Promoo da Excelncia Administrativa, foram

    realizados cursos de atendiment