relatório de actividades e contas de 2004³rio de actividades e contas de 2004 m-iptm-05(0) 5 2....

Post on 09-Nov-2018

215 Views

Category:

Documents

0 Downloads

Preview:

Click to see full reader

TRANSCRIPT

Relatório de Actividades e Contas de 2004

M-IPTM-05(0) 1

Índice

I. NOTA INTRODUTÓRIA ................................................................................................................... 2 II. ACTIVIDADES DESENVOLVIDAS................................................................................................. 4 1. Assessoria ao Governo ......................................................................................................................... 4 2. Administração Marítima ..................................................................................................................... 5 2.1. Condições de Segurança Marítima e Portuária ...................................................................................... 5 2.2. Marinha de Comércio............................................................................................................................. 8 3. Administração Portuária ................................................................................................................... 10 3.1. Coordenação do Sistema Portuário Nacional ....................................................................................... 10 3.2. Gestão de Portos Marítimos Integrados no IPTM................................................................................ 11 3.2.1. Portos do Norte.................................................................................................................................. 13 3.2.2. Portos do Centro................................................................................................................................ 17 3.2.3. Portos do Sul ..................................................................................................................................... 21 3.3. Gestão da Via Navegável do Douro..................................................................................................... 26 4. Organização dos Serviços .................................................................................................................. 34 III. RECURSOS UTILIZADOS .............................................................................................................. 36 1. Recursos Humanos............................................................................................................................... 36 2. Recursos Financeiros ........................................................................................................................... 37 2.1. Orçamento de Funcionamento ............................................................................................................. 37 2.2. Orçamento de Investimento ................................................................................................................. 40 IV. AVALIAÇÃO FINAL........................................................................................................................ 42 ANEXOS...................................................................................................................................................... 43 ANEXO I ...................................................................................................................................................... 44 ACTIVIDADES NA ÁREA LEGISLATIVA .................................................................................................... 44 ANEXO II..................................................................................................................................................... 46 TRABALHOS TÉCNICOS PREPARATÓRIOS DE INSTRUMENTOS NORMATIVOS DO SECTOR MARÍTIMO E PORTUÁRIO......................................................................................................................... 46

ANEXO III.................................................................................................................................................... 49 ACTIVIDADES NA ÁREA DA ADMINISTRAÇÃO MARÍTIMA................................................................... 49

ANEXO IV ................................................................................................................................................... 52 RECURSOS FINANCEIROS......................................................................................................................... 52

ANEXO V..................................................................................................................................................... 57 ORGANOGRAMA......................................................................................................................................... 57

ANEXO VI ................................................................................................................................................... 59 ÓRGÃOS SOCIAIS ....................................................................................................................................... 59

Relatório de Actividades e Contas de 2004

M-IPTM-05(0) 2

I. NOTA INTRODUTÓRIA

Neste segundo ano de actividade, o Instituto Portuário e dos Transportes Marítimos (IPTM) apostou na consolidação efectiva da sua actuação em termos da supervisão, regulamentação e inspecção do sector marítimo e portuário, da gestão e promoção da navegabilidade do Douro, bem como da administração dos portos sob a sua jurisdição, visando a sua exploração económica, conservação e desenvolvimento, abrangendo o exercício de competências e prerrogativas de Autoridade Portuária.

O ano de 2004 representou um grande desafio para o IPTM face às mudanças ocorridas, quer a nível nacional, quer a nível internacional.

De facto, o ano de 2004 constituiu um período de execução de reformas no plano nacional, especialmente ao nível da Administração Pública, com o início da introdução de novos modelos organizativos no âmbito do controlo financeiro e da gestão, traduzindo-se este último na instituição de uma lógica de gestão por objectivos, na redefinição das competências e responsabilidades dos dirigentes (Resolução do Conselho de Ministros (RCM) n.º 53/2004, de 21 de Abril) e na aplicação de um novo sistema de avaliação do desempenho (Lei n.º 10/2004, de 22 de Março).

Ainda a nível nacional, é de salientar a alteração do posicionamento orgânico da tutela sectorial do IPTM que, em meados do ano, transitou para o Ministro de Estado, da Defesa Nacional e dos Assuntos do Mar, mantendo-se as restantes autoridades portuárias sob tutela do Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, situação que condicionou o desenvolvimento da actividade de coordenação e de regulamentação do sistema portuário nacional.

Em termos internacionais, a actividade do IPTM foi fortemente influenciada pelas questões da segurança do transporte marítimo, considerada na sua dupla vertente “safety” e “security”, questões que cada vez suscitam mais atenção, tanto da Organização Marítima Internacional (OMI) e na Organização Internacional do Trabalho (OIT), como da União Europeia (UE).

Na vertente “safety” foi desenvolvida uma forte actividade no sentido da operacionalização e fiscalização das normas técnicas e de segurança aplicáveis ao transporte marítimo a nível mundial e para as quais Portugal contribui com grande empenhamento técnico e político, nomeadamente no quadro da UE.

Neste enquadramento, será de destacar o papel do IPTM na implementação em território nacional do novo sistema comunitário de informação de tráfego marítimo – projecto “Safe Sea Net”, bem como na adjudicação do fornecimento e instalação do sistema de controlo de tráfego marítimo (VTS) no Continente.

Relatório de Actividades e Contas de 2004

M-IPTM-05(0) 3

Na vertente “security”, cujo impulso a nível mundial foi especialmente determinado face às ameaças globais que afectaram todas as comunidades internacionais, destaca-se a entrada em vigor, no início do segundo semestre de 2004, do Código Internacional para a Protecção de Embarcações e Instalações Portuárias (Código do ISPS) e do Regulamento do Parlamento Europeu e do Conselho relativo ao Reforço da Protecção dos Navios e das Instalações Portuárias, tendo o IPTM sido designado como Autoridade Competente Nacional.

Em termos de organização interna, prosseguiu-se o esforço de implementação duma nova dinâmica, através do reforço da competência, inovação e utilização das novas tecnologias de informação, e da desburocratizarão e agilização de procedimentos administrativos, visando o aumento da eficiência e da eficácia do Instituto.

No que concerne à gestão económica e financeira, foram introduzidas novas metodologias e procedimentos integrados de gestão dos recursos, tendo-se obtido resultados muito favoráveis em termos da gestão do orçamento de funcionamento, se comparados com os registados em exercícios precedentes, diminuindo significativamente o nível de dependência financeira do Orçamento do Estado (O.E.), e também em termos do plano de investimentos, onde se obteve uma muito boa taxa de execução das verbas disponibilizadas.

Relatório de Actividades e Contas de 2004

M-IPTM-05(0) 4

II. ACTIVIDADES DESENVOLVIDAS

A actividade do IPTM envolveu quatro áreas: assessoria ao Governo, administração marítima, administração portuária e, neste contexto, a gestão dos portos marítimos e da via navegável do Douro.

No âmbito de cada uma daquelas áreas de actuação e de acordo com as linhas de orientação e objectivos traçados no Plano de Actividades Plurianual 2003-2005 e no Plano de Actividades para 2004, salientam-se nos pontos seguintes o desenvolvimento das correspondentes actividades.

1. Assessoria ao Governo

As actividades desenvolvidas a este nível incidem, por um lado, no apoio ao Governo na preparação e implementação de políticas para o sector marítimo e portuário, e, por outro, na elaboração dos diplomas legais indispensáveis à introdução na ordem jurídica interna de normas comunitárias e de origem multilateral aplicáveis ao sector. Nesse sentido, os domínios de intervenção foram os seguintes:

Prosseguimento do processo de regulamentação do “Harbour Master” (Portaria);

Elaboração de esboço de diploma relativo a um novo regime de utilização do Domínio Público Portuário;

Observatório de mercado da navegação interior;

Livros brancos sobre serviços de interesse geral e parcerias público-privado;

Aplicação da Directiva sobre meios portuários de recepção de resíduos;

Rede Transeuropeia de Transportes;

Desenvolvimento duma vasta actividade na área legislativa, em especial no que se prende com a transposição de Directivas Comunitárias e de Convenções Internacionais específicas do sector marítimo e portuário para a ordem jurídica interna, conforme detalhe no Anexo I (Actividades na Área Legislativa);

Tradução de diversos documentos e instrumentos normativos internacionais aplicáveis ao sector, em particular da OMI, e desenvolvimento de diversos trabalhos técnicos preparatórios de instrumentos normativos nacionais, conforme listagem no Anexo II (Trabalhos Técnicos Preparatórios de Instrumentos Normativos do Sector Marítimo e Portuário).

Relatório de Actividades e Contas de 2004

M-IPTM-05(0) 5

2. Administração Marítima

Nesta área, a actividade do Instituto visou a melhoria das condições de segurança marítima e portuária, assim como a promoção da capacidade competitiva da marinha de comércio.

2.1. Condições de Segurança Marítima e Portuária

As actividades mais relevantes nesta área foram as seguintes:

Representação portuguesa nas reuniões do grupo de peritos do projecto Safe Sea Net realizadas na Comissão Europeia e Agência Europeia de Segurança Marítima, e promoção da implementação da componente nacional do projecto, sendo o IPTM a Autoridade Competente Nacional. Procedeu-se ao desenvolvimento e instalação das aplicações informáticas relativas ao IPTM que permitirão operacionalizar a exploração da 1ª fase da componente nacional do Safe Sea Net, consubstanciada nas mensagens de Notificação Portuária e HAZMAT;

Promoção e coordenação da implementação, em território nacional, das medidas de protecção decorrentes do Código ISPS, das alterações à Convenção Solas da OMI e do Regulamento do Parlamento Europeu e do Conselho relativo ao Reforço da Protecção dos Navios e das Instalações Portuárias.

Será de relevar a aprovação, dentro dos prazos estabelecidos pelo normativo internacional aplicável, das avaliações de risco e planos de segurança de navios e de todas as instalações portuárias nacionais abrangidas por aquele Código, bem como a designação do IPTM como Autoridade Competente de Segurança Marítima e Ponto de Contacto para a Segurança do Transporte Marítima.

Foram ainda efectuadas as análises aos processos (verificação dos requisitos) de acreditação de empresas formadoras e prestadoras de serviços;

Adjudicação do fornecimento e instalação do sistema de controlo de tráfego marítimo (VTS) no Continente, o qual permitirá aumentar a segurança e proteger o ambiente marítimo e costa continental portuguesa, melhorar a organização da busca e salvamento marítimo e o controlo e supervisão da actividade pesqueira, combater de forma mais eficaz as actividades ilícitas na costa e, ainda, obter condições para afastamento dos Esquemas de Separação de Tráfego. O período de instalação deste projecto decorrerá até 2007, e o seu custo estimado é de 95 milhões de euros;

Promoção da cooperação internacional relativa ao sector, e em especial com os PALOP’s e envolvimento do IPTM em diversos dossiers de inquestionável relevância, junto da Organização Marítima Internacional e da União Europeia;

Participação no processo de revisão do Regulamento Sanitário Internacional, da Organização Mundial de Saúde;

Relatório de Actividades e Contas de 2004

M-IPTM-05(0) 6

Inspecção de 357 projectos de construção, modificação e legalização de embarcações e 43 aprovações de equipamentos e homologações de modelos de motores para uso em embarcações de pesca. Foram calculadas 228 arqueações em AB e 64 em TAB, para efeitos do subsídio à construção e modernização das embarcações de pesca e efectuadas 1736 vistorias, provas e testes de acompanhamento dos trabalhos referentes aos projectos aprovados, com vista ao registo técnico das embarcações e primeira certificação de navegabilidade;

Inspecção de 965 navios, no âmbito da missão cometida ao IPTM de autoridade “Port State Control” (PSC), dos quais se detiveram 70, tendo-se ultrapassado a meta de inspecção de 25% de navios estrangeiros entrados em portos nacionais em 2004, estabelecida pelo MOU de Paris.

No que se prende especificamente com a Campanha de Inspecções Harmonizadas sobre o Código ISPS – HAVEP, realizada durante os meses de Julho-Agosto-Setembro, foram visitados 199 navios, cuja inspecção PSC incluiu a inspecção inicial no âmbito do Código ISPS. Na sequência, foram detidos 13 navios por falta de certificação.

Em relação à Campanha de inspecções concentradas sobre as condições de vida e trabalho a bordo – CIC, realizada no último trimestre de 2004, foram inspeccionados 268 navios, tendo sido detidos 18. De salientar que destes, as condições de habitabilidade de tripulantes constituiu o motivo da detenção de 2 navios;

Certificação e manutenção da certificação das embarcações existentes e emissão de licenças de estação, conforme síntese constante no Quadro 1 do Anexo III (Actividades na Área da Administração Marítima).

Esta intervenção decorreu no âmbito da legislação nacional, regulamentação comunitária e das Convenções internacionais (SOLAS, MARPOL, LOAD LINES), e envolveu diversos tipos de embarcações – passageiros, pesca, auxiliares, carga, recreio. No que respeita ao licenciamento radioeléctrico, foram igualmente inspeccionadas e certificadas embarcações registadas no RINMAR.

A entrada em vigor do Código ISPS representou uma nova tarefa desenvolvida, tendo sido verificados e certificados os 15 navios do registo convencional abrangidos pelo Código ISPS.

No âmbito do Decreto-lei n.º 547/99, foi efectuada e mantida a Certificação das Companhias que operam navios de passageiros (sistema de Registo de Dados de Navios de Passageiros).

No Quadro 2 do Anexo III detalha-se a informação relativa às vistorias por especialidade.

Relatório de Actividades e Contas de 2004

M-IPTM-05(0) 7

Foram igualmente produzidos diversos pareceres relativos à fixação de condições a embarcações para viagens fora da respectiva área de registo, para alteração de registo e para alteração das lotações.

No que respeita ao acompanhamento dos trabalhos da OMI, registaram-se participações nas seguintes sessões:

o Sub-Comité da OMI para as Radiocomunicações, Busca e Salvamento – COMSAR 8;

o Sub-Comité da OMI para a Segurança da Navegação – NAV 50;

o Comité da OMI para a Protecção do Meio Ambiente Marinho – MEPC 52;

o Comité de Segurança Marítima da OMI – MSC 79;

o 38º Comité do Memorando de Paris.

Emissão de documentação diversa ao abrigo da legislação nacional e internacional em vigor, no âmbito do pessoal do mar, designadamente, emissão de autorizações de embarque de marítimos e bebidas alcoólicas, averbamentos e cartas de oficial da marinha mercante, certificados de qualificação e competências, fixação de lotações e reconhecimentos de formação e equivalências profissionais, conforme evidenciado no Quadro 3 do Anexo III. Por seu turno, as actividades desenvolvidas ao nível da estrutura avaliadora do IPTM (realização de exames de competência, qualificação, legislação marítima portuguesa e de operador radiotelefonista) encontram-se sintetizadas no Quadro 4 do mesmo anexo.

No âmbito dos projectos Formação Quadros de Terra - Bolsas de Estudo e Atribuição de subsídios ao embarque de praticantes nacionais, foram atribuídas 142 bolsas de estudo (Especialização, Licenciatura e Pós-Graduação) no valor de € 148.571,83 e subsídios no valor de € 359.913,52, respectivamente.

Foi ainda concebido um sistema de acreditação de entidades formadoras com a elaboração do respectivo Manual de Acreditação (em curso) e foram apreciadas propostas de conteúdos programáticos de cursos de formação de marítimos.

Em matérias relativas ao exercício da profissão marítima, lotações e condições de trabalho, segurança, higiene e bem-estar a bordo desenvolveram-se trabalhos no âmbito das organizações comunitárias e internacionais, designadamente:

o OMI - Sub comité STW ;

o OIT - Revisão da Convenção 108, relativa ao Documento de Identificação de Marítimos;

o OIT - Consolidação das Convenções relativas às condições de trabalho e vida a bordo.

Relatório de Actividades e Contas de 2004

M-IPTM-05(0) 8

No âmbito da Comissão Europeia:

o COSS – Formação de marítimos - Directiva 25/2001/EC de 4 de Abril;

o Coordenação relativa à consolidação das convenções OIT.

Procedeu-se ainda à análise e parecer de processos de reconhecimento dos sistemas de formação e certificação de países terceiros solicitados pela Comissão Europeia;

Foram efectuados 978 exames de navegadores de recreio, emitidas 12.738 cartas, 1.087 equiparações, 3.304 renovações, 1.048 emissões de 2ª vias, tendo sido credenciadas 8 novas entidades formadoras. Os Quadros 5 e 6 do Anexo III evidenciam com mais detalhe esta realidade.

2.2. Marinha de Comércio

Nesta área, as principais actividades desenvolvidas agrupam-se em dois grandes tipos:

Promoção da capacidade competitiva da marinha de comércio nacional

No âmbito dos projectos Modernização da Frota da Marinha de Comércio Nacional e Investimento Estruturante na Marinha de Comércio Nacional, foram atribuídos subsídios aos armadores nacionis que se cifraram, respectivamente, em 250 000,00 Euros e 2 250 000,00 Euros.

Regulamentação e acompanhamento da actividade da marinha de comércio nacional

Neste âmbito, salienta-se a execução de múltiplas actividades de suporte, regulação e acompanhamento da marinha de comércio nacional, destacando-se as seguintes:

o Manutenção do sistema de acompanhamento da actividade desenvolvida pelos armadores nacionais, designadamente para os tráfegos entre portos nacionais;

o Emissão de 21 licenças e 14 averbamentos para o exercício da actividade marítimo-turística, acompanhamento da implementação do Regulamento da Actividade Marítimo-Turística (RAMT) e manutenção do Registo Nacional de Operadores Marítimo-Turísticos;

o Inscrição de 2 agentes de navegação e gestão e acompanhamento da sua actividade;

o Concessão de 197 autorizações para utilização na cabotagem nacional de navios que não satisfaziam as condições de acesso previstas, não se tendo registado qualquer pedido para o estabelecimento de linhas regulares na cabotagem insular;

Relatório de Actividades e Contas de 2004

M-IPTM-05(0) 9

o Concessão de 2 autorizações para a utilização de embarcações de tráfego local fora da área do seu registo e 2 para a utilização, na área de navegação local, de embarcações não registadas nessa área;

o Emissão de 19 certidões/declarações sobre situações ou factos relacionados com armadores, gestores de navios, agentes de navegação, operadores de actividades marítimo-turísticas, armadores de tráfego local, navios de comércio, seguros (P&I) e outros;

o Emissão de dois certificados CLC ao abrigo da Convenção Internacional sobre a Responsabilidade Civil pelos prejuízos devidos a Poluição por Hidrocarbonetos de 1969 (CLC 69), com o Protocolo de 1992;

o Representação e apoio técnico no “Grupo de Trabalho de Estatísticas dos Transportes criado no âmbito do Conselho Superior de Estatística”;

o Participação na actividade da “CS/12 Comissão Sectorial de Transportes do Conselho Nacional da Qualidade”;

o Representação no “Grupo de Trabalho do Observatório Transfronteiriço Portugal-Espanha (OTEP)”, criado na sequência da Cimeira Ibérica de Janeiro de 2001 e coordenado em Portugal pelo GEP do MOPTH;

o Elaboração e actualização de Estatísticas Sectoriais, nomeadamente: Comércio externo de Portugal, segundo modos de transporte (Ferroviário, Rodoviário, Marítimo, Aéreo e Outros); Informação anual - Série cronológica, (1980-2003), baseada nas “Estatísticas dos Transportes” (Fonte: INE); Movimento de navios e de passageiros e mercadorias nos portos portugueses (Informação anual - Série cronológica);

o Divulgação do Mapa Diário da Situação dos Navios ao Serviço dos Armadores Nacionais no sentido de permitir uma mais ampla divulgação e economia de custos do processo, tendo-se passado a disponibilizar o referido mapa, diariamente, na Internet;

o Organização e tratamento de dados para a publicação ARMADORES E NAVIOS de difusão mensal, a qual também passou a ser disponibilizada na Internet;

o Informação mensal (Série cronológica desde 1980) da Evolução da Frota ao Serviço dos Armadores Nacionais do número de navios e respectivas tonelagens, por tipos de registo convencional e MAR (distinguindo, neste caso, os controlados por empresas portuguesas e os de propriedade de empresas não portuguesas).

Relatório de Actividades e Contas de 2004

M-IPTM-05(0) 10

3. Administração Portuária

Esta área de intervenção compreende duas formas de actuação. Por um lado, as actividades de coordenação do sistema portuário nacional, e, por outro, a gestão dos portos marítimos integrados no IPTM.

3.1. Coordenação do Sistema Portuário Nacional

Das actividades desenvolvidas, que visaram a eficácia e eficiência dos serviços portuários, destacam-se as seguintes:

Continuação da participação activa no grupo nacional de acompanhamento do processo de revisão e actualização das orientações da Rede Transeuropeia de Transportes (RTE-T) que está na génese do projecto prioritário “Auto-estrada Marítima da Europa Ocidental”;

Representação do sector marítimo e portuário na Unidade de Gestão e Comissão de Acompanhamento do Programa Operacional de Acessibilidades e Transportes (POAT) e do MOPTC / MEDNAM na Comissão de Acompanhamento no Programa para o Desenvolvimento Sustentável do Sector da Pesca (MARE);

Participação activa no sistema de pontos focais de apoio à elaboração do Programa Nacional da Política de Ordenamento do Território (PNPOT);

Apreciação de 9 processos para a imersão de dragados, no âmbito do exercício das funções da Autoridade Nacional para a Imersão de Materiais Dragados no Mar (ANIRM);

Preparação do processo de concessão das Marinas de Ferragudo e Albufeira;

Apreciação da situação das concessões de fábricas de gelo em portos de pesca;

Preparação do manual de procedimentos relativo aos serviços de pilotagem nos portos do Continente;

Análise de processos de empresas de estiva e de empresas de trabalho portuário;

Análise de planos de meios portuários de recepção de resíduos de algumas Administrações Portuárias;

Elaboração de informações relativas a processos em curso na Autoridade da Concorrência (reboques de Aveiro);

Realização de campanhas de amostragem e caracterização físico-química de sedimentos para diversos estudos e projectos que envolvem intervenções de dragagem e acções de monitorização ambiental;

Relatório de Actividades e Contas de 2004

M-IPTM-05(0) 11

Desenvolvimento de projectos de aproveitamento de energias renováveis – energia das ondas: projecto CEODOURO, preparação da candidatura do projecto NEREIDAS e licenciamento do projecto ARQUIMEDES;

Participação em diversos grupos de trabalho, designadamente, SEBA – OSPAR, Central Dredging Internacional (CEDA), Grupo de Trabalho sobre Transportes e Ambiente, Conselho Consultivo da Autoridade Marítima Nacional, PIANC, Comissão da Marca de Qualidade LNEC, Grupo de Trabalho Técnico de Apoio à Comissão de Limites entre Portugal e Espanha, Conselhos de Bacias Hidrográficas, Centro de Apoio ao Licenciamento de Projectos Turísticos Estruturantes, Elaboração de uma Sistematização do Vocabulário do Ordenamento do Território, Estudo do Mercado de Inertes em Portugal Continental e Assessoria em diversos projectos, tais como no ONDATLAS;

Observação Sistemática de Obras Marítimas (OSOM) e desenvolvimento de outros estudos, no âmbito de protocolo com o LNEC;

Execução de levantamentos topo-hidrográficos em áreas portuárias, para diversos fins, nomeadamente, para a realização de projectos, para acompanhamento e fiscalização das obras, para actualização de património, e para acções de monitorização ambiental.

3.2. Gestão de Portos Marítimos Integrados no IPTM

No ano de 2004 escalaram os portos comerciais sob jurisdição do IPTM, 574 navios comerciais, representando um decréscimo de cerca de 4% relativamente a 2003.

Por porto, observou-se um crescimento do número de navios entrados em Portimão e na Figueira da Foz, registando-se um comportamento inverso nos portos de Viana do Castelo e Faro.

O movimento global de mercadorias no conjunto destes portos comerciais foi de 1,7 milhões de toneladas, valor este que corresponde a uma redução de 2% em relação ao ano anterior.

Porto Comercial Nº Navios em 2003 Nº Navios em 2004 Dif. %Viana do Castelo 262 208 -54 -21%Figueira da Foz 277 298 21 8%Faro 50 33 -17 -34%Portimão 8 35 27 338%Total 597 574 -23 -4%

Variação

Relatório de Actividades e Contas de 2004

M-IPTM-05(0) 12

Ao nível de cada porto constatou-se uma tendência de sentido semelhante ao registado na escala de navios, ou seja, um acréscimo de movimento de mercadorias na Figueira da Foz e em Portimão, acompanhada da quebra de movimentação em Viana do Castelo e Faro.

Relativamente ao volume de pescado transaccionado nos portos sob jurisdição do IPTM, atingiram-se 68 milhares de toneladas, representando um crescimento de 2,6% em relação ao ano anterior, destacando-se que as regiões centro e sul representam 94% desse volume.

Em termos de actividade turística observou-se um movimento de 21 paquetes de cruzeiro no porto de Portimão, correspondendo a 6.502 passageiros oceânicos.Será ainda de mencionar o transporte de cerca de 1,3 milhões de passageiros entre as várias ilhas barreira do Sotavento do Algarve, em carreiras de transporte colectivo. Para além disso, o número de turistas que utilizou viagens turísticas ao longo da costa do Barlavento Algarvio ascendeu a 94 mil.

No porto de Recreio de Viana do Castelo, registou-se em 2004 uma ocupação de 100% no que respeita às embarcações estacionadas permanentemente na doca de recreio, em regime de avença. Por seu turno, no conjunto dos núcleos da Figueira da Foz, Peniche e Nazaré, as embarcações estacionadas permanentemente atingiram uma ocupação que rondou os 100%, havendo mesmo um pequeno aumento de 0,8% relativamente a 2003.

As actividades desenvolvidas por porto, ao nível da gestão dos portos marítimos do IPTM, serão pormenorizadas seguidamente.

Repartição do Volume de Pescado

Portos do Norte6%

Portos do Centro52%

Portos do Sul42%

Toneladas

Porto Comercial Mercadorias - 2003 Mercadorias - 2004 Dif. %Viana do Castelo 794.070 620.549 -173.521 -22%Figueira da Foz 803.321 958.301 154.980 19%Faro 152.756 81.854 -70.902 -46%Portimão 9.849 72.715 62.866 638%Total 1.759.996 1.733.419 -26.577 -2%

Variação

Toneladas

Portos 2003 2004 Dif. %Viana do Castelo 1.906,00 2.728,00 822,00 43%Póvoa de Varzim 1.335,00 1.079,00 -256,00 -19%Vila do Conde 357,00 306,00 -51,00 -14%Figueira da Foz 11.203,00 12.303,00 1.100,00 10%Nazaré 4.349,00 3.768,00 -581,00 -13%Peniche 16.927,00 19.397,00 2.470,00 15%Lagos * 3.108,80 2.984,60 -124,20 -4%Portimão * 10.410,40 8.258,90 -2.151,50 -21%Olhão * 13.447,40 14.051,20 603,80 4%Tavira * 993,40 955,60 -37,80 -4%VRS António * 2.246,30 2.196,30 -50,00 -2%Total 66.283,30 68.027,60 1.744,30 3%* Estimativa de desembarques Fonte: DGPA

Variação

Relatório de Actividades e Contas de 2004

M-IPTM-05(0) 13

3.2.1. Portos do Norte

Actividade Portuária

Porto Comercial de Viana do Castelo

Em 2004 escalaram o porto, por motivos comerciais, 208 navios, o que representa um decréscimo de 21% relativamente ao ano anterior. A arqueação bruta total dos navios registou uma diminuição de 8%, tendo-se verificado, contudo, um aumento da arqueação bruta média dos navios de 3.308 GT para 3.842 GT, isto é cerca de 16%. O comprimento médio dos navios passou de 95,46 metros para 96,38 metros, traduzindo um acréscimo de 3%.

Movimento de Navios Comerciais

A movimentação global de mercadorias atingiu as 620.549 tons., o que significou um decréscimo de 22% relativamente ao ano de 2003. Na carga geral movimentaram-se 172.411 tons. e nos granéis sólidos foram descarregadas 397.292 tons., o que representou decréscimos de, respectivamente, 17% e 27% em relação ao ano anterior. Por sua vez, as 50.846 tons. de granéis líquidos movimentadas no porto corresponderam a um acréscimo de 17% relativamente ao ano de 2003.

O cimento, a madeira, o papel kraft, os adubos compostos, e o aço foram as principais mercadorias movimentadas no porto.

Movimento de Mercadorias

Número GT LOA Número GT LOA Número GT LOANacionais 82 225.503 7.616 54 142.223 4.910 -34% -37% -36%Estrangeiros 180 641.176 17.395 154 656.997 15.552 -14% 2% -11%Total 262 866.679 25.011 208 799.220 20.462 -21% -8% -18%

2003 2004 Variação %

AnoMercadoria Dif. %Embarcada 54.708 47.474 -7.234 -13%Desembarcada 739.362 573.075 -166.287 -22%Total 794.070 620.549 -173.521 -22%

Variação2003 2004

Relatório de Actividades e Contas de 2004

M-IPTM-05(0) 14

Porto de Recreio de Viana do Castelo

Comparativamente com o ano de 2003, registou-se no ano em análise, que o número de embarcações passantes foi sensivelmente o mesmo, ou seja em 2004 houve apenas mais 2 embarcações do que o ano anterior. Tal como se verificou em 2003, também em 2004, se registou uma ocupação de 100% no que respeita às embarcações estacionadas permanentemente na doca de recreio, em regime de avença. As embarcações com bandeira do Reino Unido, França, Holanda, Alemanha e Portugal, no seu conjunto, representam cerca de 76% do movimento total. Em termos médios, as “embarcações passantes” têm um comprimento de 11 metros.

Embarcações de Recreio Construção e Reparação de Embarcações de Pesca

Porto de Viana do Castelo

Em Viana do Castelo foram construídas menos 2 embarcações e reparadas mais 8 do que no ano anterior, o que representa um decréscimo de 25% nas construções e um acréscimo de 67% nas reparações.

Porto de Vila do Conde Em Vila do Conde foram construídas mais 3 embarcações e reparadas menos 32 embarcações, o que representa um acréscimo de 43% nas construções e um decréscimo de 16% nas reparações.

AnoEmbarcações 2003 2004 Variação 2003 2004 VariaçãoLanchas 32 36 13% 133 136 2%Veleiros 569 567 0% 30 27 -10%Total 601 603 0% 163 163 0%

Permanentes/mêsPassantes/ano

2003 2004 Variação 2003 2004 Variação8 6 -25% 12 20 67%

Construções Reparações

2003 2004 Variação 2003 2004 Variação7 10 43% 202 170 -16%

Construções Reparações

Relatório de Actividades e Contas de 2004

M-IPTM-05(0) 15

Porto da Póvoa de Varzim Na Póvoa de Varzim foram construídas mais 1 embarcação e reparadas mais 9 embarcações.

Pesca Comparativamente ao ano anterior, no conjunto dos portos de Viana do Castelo, Póvoa de Varzim e Vila do Conde, registou-se em 2004 um acréscimo de 14% na quantidade de pescado transaccionado em lota. O valor do pescado aumentou em 2%, tendo-se verificado uma ligeira diminuição do preço médio que passou de € 2,16 /kg para € 1,94 /kg.

Volumes e Valores de Pescado Transaccionados

Investimentos Portuários

Estudos e Projectos Conclusão do projecto de execução do acesso rodoviário ao porto comercial de Viana do

Castelo;

Conclusão da base de dados ambiental que inclui a respectiva assistência técnica, correspondente à parte 1 do plano de gestão ambiental do porto de Viana do Castelo;

Continuação do projecto relativo à 1.ª fase de expansão do porto comercial de Viana do Castelo;

Continuação do Plano de Requalificação e Arranjo da Zona Ribeirinha de Vila Praia de Âncora;

Continuação do Plano de Intervenções na Zona Piscatória de Pedra Alta, em Castelo do Neiva;

Continuação dos trabalhos englobados no projecto de melhoria da Barra do Cávado, cuja Avaliação de Impacto Ambiental foi concluída, embora não tenha sido ainda encerrada

2003 2004 Variação 2003 2004 Variação0 1 - 32 41 28%

Construções Reparações

2003 2004 Variação 2003 2004 VariaçãoViana do Castelo 1.906 2.728 43% 3.827 4.897 28%Póvoa de Varzim 1.335 1.079 -19% 3.115 2.319 -26%Vila do Conde 357 306 -14% 842 756 -10%Total 3.598 4.113 14% 7.784 7.972 2%

Quantidades (Tons.) Valor (Milhares de Euros)

Relatório de Actividades e Contas de 2004

M-IPTM-05(0) 16

uma conclusão sobre a envergadura das obras a realizar para estabilizar a barra e tornar mais segura a navegação no troço final do Rio Cávado;

Conclusão do projecto e contratação da empreitada “Arranjo e Reabilitação da Área Marginal entre a Praça da República e o Largo do Ribeirinho”, e do projecto “Ponte Pedonal Sobre a Doquinha, junto ao cais das Lavandeiras, e de estacionamento de uma nau” – obras correspondentes às Zonas 1 e 2 do POE portuário de Vila do Conde;

Continuação dos trabalhos de elaboração dos Projectos de Execução para a Empreitada das Obras Correspondentes ao Núcleo de Pesca Previsto na Zona 3 do POE de Vila do Conde;

Contratação do serviço de elaboração do projecto de execução para a reabilitação do molhe Sul da Póvoa do Varzim, cujos trabalhos foram iniciados;

Continuação dos trabalhos do plano de intervenção na zona piscatória de Angeiras e projecto de uma obra marítima de abrigo.

Infra-estruturas, Instalações e Equipamentos Portuários

Conclusão da estabilização de taludes a poente do porto comercial de Viana do Castelo;

Conclusão da reabilitação das instalações dos agentes de exploração no porto comercial de Viana do Castelo;

Conclusão da substituição da rede principal de abastecimento de água do porto comercial de Viana do Castelo;

Conclusão do Posto de Inspecção Fronteiriça do porto comercial de Viana do Castelo;

Conclusão da reparação de emergência do coroamento do molhe exterior de abrigo do porto de Viana do Castelo;

Reacondicionamento dos guindastes Mague NG81 e das gruas telescópicas Grove Coles;

Aquisição de portas de acesso aos pontões flutuantes das embarcações de recreio, atrelado para embarcações semi-rígidas e máquina de lavar a alta pressão para a Doca de Recreio do porto de Viana do Castelo;

Conclusão do fornecimento e montagem do assinalamento marítimo para o portinho de pesca de Vila Praia de Âncora;

Conclusão da beneficiação da Torre de Observação do porto de pesca da Póvoa de Varzim;

Conclusão da pavimentação do terrapleno adjacente ao cais de abastecimento de combustíveis e à torre de observação do porto de pesca da Póvoa de Varzim;

Relatório de Actividades e Contas de 2004

M-IPTM-05(0) 17

Conclusão da reabilitação da plataforma de alagem de embarcações nos Estaleiros Navais de Azurara – Vila do Conde;

Conclusão da reabilitação dos cobertos de carreira dos Estaleiros Navais de Azurara – Vila do Conde;

Conclusão da reabilitação do açude do rio Ave em Vila do Conde.

3.2.2. Portos do Centro

Actividade Portuária Porto Comercial da Figueira da Foz

Em 2004, escalaram o porto, por motivos comerciais, 298 navios, o que representa um acréscimo de 7,6% relativamente ao ano anterior. A arqueação bruta total dos navios registou um aumento de 18,7%, tendo-se verificado um acréscimo de arqueação bruta média de 2 198 GT para 2 424 GT.

Movimento de Navios Comerciais

O movimento global de mercadorias foi de 958.299 Toneladas, o que significou um acréscimo de 19,3%, relativamente ao ano de 2003, conforme quadro abaixo.

Movimento de Mercadorias

Aliás, o porto da Figueira da Foz apresentou em 2004 o seu maior movimento de mercadorias, tendo ultrapassado em 6,3% o melhor ano de sempre – 902.759 em 2000, como se pode constatar no quadro seguinte.

Navios GT Navios GT Navios GTNacionais 34 83.597 13 25.907 -62% -69%EU 115 267.753 139 310.587 21% 16%Outros Países 128 257.681 146 386.121 14% 50%Total 277 609.031 298 722.615 8% 19%

2003 2004 Variação %

AnoMercadorias Dif. %Embarcada 499.163 641.899 142.736 29%Desembarcada 304.158 316.402 12.244 4%Total 803.321 958.301 154.980 19%

2003 2004 Variação

2000 2001 2002 2003 2004 Dif. %Mercadorias 902.759 857.558 726.690 803.321 958.301 55.542 6%

Variação 2000 / 2004

Relatório de Actividades e Contas de 2004

M-IPTM-05(0) 18

Na carga geral movimentaram-se 419.760 toneladas, nos granéis sólidos 410.842 toneladas e em contentores 127.699 toneladas. É de assinalar esta última categoria que cresce de 31.316 toneladas em 2003 para 127.699 em 2004, isto é, mais do que quadruplicou.

Este aumento está associado ao início de uma linha regular de contentores de iniciativa da Holland Maas que veio trazer ao porto da Figueira da Foz uma nova dinâmica na movimentação deste tipo de carga com repercussão muito positiva a nível ambiental e de diminuição de congestionamento de trânsito de camiões a partir da Soporcel – Figueira da Foz.

Deste modo, as principais mercadorias movimentadas no Porto da Figueira da Foz em 2004 foram:

Portos de Recreio O conjunto dos núcleos da Figueira da Foz, Peniche e Nazaré registaram uma diminuição de 6,4% no número de embarcações passantes durante o ano de 2004 sendo a descida mais acentuada no núcleo do Porto da Figueira da Foz seguido do de Peniche. Na Nazaré houve um ligeiro crescimento de 3,6%.

No que respeita às embarcações estacionadas permanentemente, continuou a verificar-se uma ocupação à volta dos 100%, havendo mesmo um pequeno aumento de 0,8% relativamente a 2003.

Embarcações de Recreio

1ª. Pasta para papel 352,030 ton2ª. Clinker 141,036 ton3ª. Contentores 127,699 ton4ª. Vidro 88,222 ton5ª. Gesso 79,177 ton

AnoNúcleo

2003 2004 Variação 2003 2004 VariaçãoF. Foz 902 794 -12% 197 222 11%Peniche 715 664 -7% 124 126 0%Nazaré 552 572 4% 38 39 0%Total 2.169 2.030 -6% 359 387 1%

Passantes/Ano Permanentes

Relatório de Actividades e Contas de 2004

M-IPTM-05(0) 19

Pesca O quadro seguinte relativo aos volumes e valores de pescado transaccionados nos portos que integram a Delegação do Centro, evidencia, no seu conjunto, um decréscimo nos valores de todos os núcleos, para além de uma descida também nas quantidades referentes ao porto da Nazaré.

Volumes e Valores de Pescado Transaccionados

Investimentos Portuários

Estudos e Projectos Projecto de Execução da reabilitação da estrutura do Cais Comercial do Porto da Figueira

da Foz;

Projecto de Reabilitação do Molhe Sul e dos Molhes de Guiamento do Porto da Figueira da Foz;

Projecto das Obras de Melhoria das Condições de Abrigo nos Cais do Sector Comercial e de Manutenção do Canal de Acesso ao Porto da Figueira da Foz;

Projecto de Execução do Terminal Papeleiro do Porto da Figueira da Foz;

Conclusão do Projecto do Prolongamento do Terminal de Granéis Sólidos do Porto da Figueira da Foz;

Projecto de execução da reabilitação do edifício sede da Delegação dos Portos do Centro;

Projecto de dragagem da Doca dos Bacalhoeiros;

Projecto de execução do alargamento do Cais de S. Martinho do Porto;

Processo de Concurso para a “Execução de obras de Conservação e beneficiação das casas do pessoal do IPTM no Porto da Nazaré”;

Processo de Concurso para a “Reparação da Cabeça do Molhe Norte do Porto da Nazaré”;

Projecto de Execução das Obras de Recuperação do Fosso da Muralha de Peniche e respectivo EIA;

Projecto de Reacondicionamento do Molhe Oeste do Porto de Peniche;

2003 2004 Variação 2003 2004 VariaçãoF. Foz 11.203 12.303 10% 11.837 11.138 -6%Peniche 16.927 19.397 15% 24.552 24.403 -1%Nazaré 4.349 3.768 -13% 8.071 7.321 -9%Total 32.479 35.468 9% 44.460 42.862 -4%

Quantidades (Ton) Valor (Milhares de Euros)

Relatório de Actividades e Contas de 2004

M-IPTM-05(0) 20

Projecto da Dragagem da 2ª Fase das Obras Marítimas do Porto de Peniche;

Projecto de infra-estruturas terrestres do Cais de Reparação do Porto de Pesca de Peniche;

Projecto de reabilitação/reconstrução dos Molhe Norte do portinho da Ericeira;

Plano Director do Porto da Ericeira e Projectos das Obras da 1ª Fase de Desenvolvimento.

Infra-estruturas, Instalações e Equipamentos Portuários

Reabilitação do seguinte Equipamento Portuário do Cais Comercial do Porto da Figueira da Foz:

- Alteração do sistema electrónico do guindaste Mague 14

- Reposicionamento do guindaste Mague 13

- Reabilitação geral do guindaste Mague 12;

Execução a 60% da Reabilitação do Edifício Sede da Delegação Centro e arranjos exteriores;

Conclusão da “Reparação do dique interior sul do porto da Figueira da Foz”;

Conclusão da Empreitada de “Construção do núcleo piscatório da Gala”, trabalhos estes que tiveram financiamento comunitário, através do programa MARIS, e têm em vista proporcionar condições de estacionamento e de abastecimento às pequenas embarcações de pesca local;

Execução a 80% da Dragagem do Porto de Pesca e Doca dos Bacalhoeiros do porto da Figueira da Foz;

Conclusão do Alargamento do Cais de S. Martinho do Porto;

Conclusão das “Obras de conservação e beneficiação das casa de pessoal do IPTM no porto da Nazaré”;

Conclusão da “Reparação da cabeça do molhe norte do porto da Nazaré”;

Conclusão dos Passadiços flutuantes no porto pesca da Nazaré;

Conclusão da “Dragagem no porto de Peniche”;

2ª fase de expansão das infra-estruturas terrestres do Porto de Pesca de Peniche;

Reequipamento dos meios de atracação e acesso do porto de Pesca de Peniche;

Conclusão da “Construção de dois cais e obras complementares no porto de Peniche”, a qual teve comparticipação comunitária através do Programa MARIS LVT;

Melhoria das condições de limpeza ambientais do Porto de Pesca de Peniche.

Relatório de Actividades e Contas de 2004

M-IPTM-05(0) 21

3.2.3. Portos do Sul

Actividade Portuária O movimento comercial nos portos do Sul do IPTM tiveram comportamentos distintos, enquanto que o porto de Faro teve uma redução acentuada de navios, o Porto de Portimão registou um aumento substancial relativamente aos anos anteriores, mantendo a actividade turística uma expressão significativa na área geográfica dos portos do Sul.

Porto Comercial de Faro

Durante o ano de 2004 escalaram o porto de Faro por motivos comerciais 33 navios, o que representa um decréscimo de 17 % em comparação com o ano anterior, tendo a arqueação bruta total de navios registado uma diminuição de 37%, no mesmo período.

Movimento de navios comerciais

A movimentação global de mercadorias foi de 81.854 toneladas, o que significou um decréscimo de 46%, relativamente ao ano de 2003.

Na carga geral, movimentaram-se 4.448 toneladas, e nos granéis sólidos 17.110 toneladas, o que representou decréscimos de, respectivamente, 41% e 10%, em relação ao ano anterior.

Por sua vez, as 60.296 toneladas de granéis líquidos movimentadas corresponderam a um decréscimo de 52%, relativamente ao ano de 2003.

O Jet A1, Gasóleo, Gás propano e Gás Butano foram as principais mercadorias movimentadas no porto.

Movimento de Mercadorias

Nº. GT Nº. GT Dif. % Dif. %Nacionais 11 40.334 6 22.542 -5 -45% -17.792 -44%Estrangeiros 39 102.511 27 67.932 -12 -31% -34.579 -34%Total 50 142.845 33 90.474 -17 -34% -52.371 -37%

2004 VariaçãoNavios GTNavios 2003

Ano Mercadoria Dif. %Embarcada 3.775 2.001 -1.774 -47%Desembarcada 148.981 79.853 -69.128 -46%Total 152.756 81.854 -70.902 -46%

Variação2003 2004

Relatório de Actividades e Contas de 2004

M-IPTM-05(0) 22

Porto de Portimão

Em 2004 escalaram o porto de Portimão, por motivos comerciais, 35 navios o que representa um aumento de 388% em comparação ao ano anterior, tendo a arqueação bruta total de navios registado um aumento de 540%, sendo previsível um aumento muito significativo durante o ano 2005.

Movimento de Navios Comerciais

A movimentação global de mercadorias foi de 72.715 toneladas, o que significou um aumento de 638%, relativamente ao ano de 2003.

As mercadorias movimentadas foram na carga a madeira e a estilha, e na descarga ferro em varões.

Movimento de Mercadorias

Em termos de movimentos de paquetes de cruzeiros, escalaram o Porto de Portimão 21 paquetes e passaram em transito 6.502 passageiros.

Movimento de paquetes de cruzeiros

Nº. GT Nº. GT Dif. % Dif. %Nacionais 0 0 4 7.710 4 100% 7.710 100%Estrangeiros 8 14.953 31 88.052 23 288% 73.099 489%Total 8 14.953 35 95.762 27 388% 80.809 540%

Navios 20042003 VariaçãoNavios GT

Nº. GT Nº. GT Dif. % Dif. %Nacionais 0 0 0 0 0 0% 0 0%Estrangeiros 25 409.623 21 329.376 -4 -16% -80.247 -20%Total 25 409.623 21 329.376 -4 -16% -80.247 -20%

2004 VariaçãoNavios GTNavios 2003

Ano Mercadoria Dif. %

Embarcada 43 63.892 63.849 148486%Desembarcada 9.802 8.823 -979 -10%Total 9.850 72.715 62.865 638%

2003 2004 Variação

Relatório de Actividades e Contas de 2004

M-IPTM-05(0) 23

Movimento de passageiros em paquetes de cruzeiros

Em termos de actividade marítimo-turística, no Sotavento do Algarve foram transportados, nas carreiras de transportes colectivos de passageiros entre as várias ilhas, 1.363.076 passageiros:

Actividade Marítimo-Turística: Carreiras

As viagens ao longo da costa Algarvia registaram uma quebra pouco acentuada durante o ano de 2004, conforme se pode verificar no quadro seguinte.

Viagens ao Longo da Costa

2003 2004Nº. Nº. Dif. %

Embarcados 29 2 -27 -93%Desembarcados 0 2 2 100%Em trânsito 9.692 6.498 -3.194 -33%Total 9.721 6.502 -3.219 -33%

Passageiros Variação

Carreiras2003 2004 Dif. %

Faro - Ilha Deserta – Faro 17.310 9.649 -7.661 -44%Faro - Ilha do Farol – Faro 23.400 14.800 -8.600 -37%Fuzeta - Ilha da Armona - Fuzeta 444.972 407.440 -37.532 -8%Olhão - Ilha da Armona - Olhão 275.841 238.516 -37.325 -14%Olhão - Ilha da Culatra - Olhão 82.514 85.482 2.968 4%Olhão - Ilha do Farol - Olhão 145.568 130.608 -14.960 -10%Tavira - Ilha de Tavira - Tavira 428.618 293.692 -134.926 -31%Vila Real Stº. António - Ayamonte 189.131 182.889 -6.242 -3%Total 1.607.354 1.363.076 -244.278 -15%

Passageiros Variação

2003 2004 Dif. %Portimão 50.094 48.164 -1.930 -4%Lagos 45.075 44.000 -1.075 -2%Sagres 3.001 2.206 -795 -26%Total 98.170 94.370 -3.800 -4%

VariaçãoPassageirosActividade Marítimo-Turística ao Longo da Costa

Relatório de Actividades e Contas de 2004

M-IPTM-05(0) 24

Investimentos Portuários

Estudos e Projectos Conclusão do projecto de reabilitação da área portuária compreendida entre a Doca de

Recreio e o Porto de Recreio de Vila Real de Santo António;

Seguimento dos trabalhos do AIA da Navegabilidade do Rio Arade, dos pequenos portos de abrigo de pesca de Cabanas, Santa Luzia, Fuzeta, porto de pesca de Tavira e doca de Recreio de Faro;

Estudo da Navegabilidade do Rio Guadiana entre Vila Real de Santo António e Mértola;

Desenvolvimento do projecto de Instalações Terrestres do Porto de pesca de Albufeira;

Estudo de Requalificação Ambiental dos Portos de pesca de Olhão e Portimão;

Estudo dos diagnósticos ambientais dos portos de pesca da Baleeira, Lagos, Portimão, Quarteira, Olhão, Vila Real de Santo António; portos comerciais de Portimão, Faro e docas de recreio de Faro, Olhão e Vila Real de Santo António, num sistema de indicadores de sustentabilidade ambiental.

Esta intervenção integra-se no projecto inter-regional e transnacional “PORTOS LIMPOS”, cujo objectivo é melhorar o desempenho ambiental dos portos, pretendendo reduzir progressivamente o impacte ambiental gerado pelas actividades portuárias e náuticas no litoral do Sul da Europa. Esta iniciativa é financiada através do Programa Comunitário INTERREG III B SUDOE, com ajuda do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER). Nela participam as regiões de Lenguedoc-Roussillon, Catalunha, Valência, Cantábria e Algarve, incluindo mais de 150 portos comerciais, pesqueiros e de recreio;

Conclusão dos Estudos e Projectos de Optimização das Condições de Operação no Porto da Quarteira, com a assistência Técnica à empreitada de prolongamento do respectivo molhe Oeste;

Projecto de Execução da Barra de Faro e do Canal de Acesso ao Porto de Faro;

Projecto de Prolongamento da Retenção da Margem Esquerda do Gilão, em Tavira;

Projecto do Porto de Pesca de Tavira e respectivo EIA.

Infra-estruturas, Instalações e Equipamentos Portuários Conclusão da Empreitada de “Construção do prolongamento do molhe oeste do porto de

Quarteira”, a qual permitirá melhorar as condições de abrigo e de operacionalidade do porto, tendo comparticipação comunitária através do Programa MARIS Algarve;

Lançamento de concurso para a concessão da marina de Ferragudo, no Algarve, cuja apreciação de propostas foi iniciada;

Relatório de Actividades e Contas de 2004

M-IPTM-05(0) 25

Continuação da Empreitada de “Construção do porto de recreio de Olhão”, a qual tem comparticipação comunitária (Programa Operacional Regional do Algarve), prevendo-se a sua conclusão no início de 2005. Esta intervenção tem por objectivo ordenar o estacionamento de embarcações quer de recreio quer de pesca artesanal, na Ria Formosa em frente à cidade de Olhão;

Empreitada de “Dragagem das barras de Olhão e Fuzeta”;

Concepção / Execução da Marginal de Alcoutim;

Reparação dos estragos ocorridos na marginal do Alvor;

Fornecimento, montagem e reparação de projectores de iluminação pública no Porto de Pesca da Baleeira;

Fornecimento e colocação de rede de vedação no Cais Comercial do Porto de Faro;

Pavimentação de um troço da estrada de acesso ao Cais Comercial de Faro, junto à portaria;

Reparação da Ponte Cais no Exterior da Doca de Recreio de Faro;

Reparação da rede de vedação sita na estrada dos armazéns de aprestos no Porto de Pesca de Lagos;

Reparação do Muro – Cais da Solaria em Lagos;

Fornecimento e colocação de rede de vedação nos Estaleiros Navais de Olhão;

Reparação dos pavimentos no Porto de Pesca de Olhão;

Ampliação de casas de banho públicas – Núcleo dos Estaleiros Navais do Porto de Pesca de Portimão – Edifício C;

Reparação de Pavimentos nos Estaleiros Navais de Portimão;

Separação de contagens de Energia e Água na Doca de Apoio à Náutica de Recreio em Portimão;

Pavimentação no Porto de Pesca de Quarteira;

Dragagem da Doca de Recreio do Porto de Vila Real de Santo António;

Reparação da muralha junto ao rio Guadiana;

Fornecimento e Colocação de Pinos na Passagem Inferior à Ponte Rodoviária entre a Zona Central e a Zona Entre Pontes (Restaurante da Sardinha Assada).

Relatório de Actividades e Contas de 2004

M-IPTM-05(0) 26

3.3. Gestão da Via Navegável do Douro

Actividade na Via Navegável do Douro

Navegação Turística e de Recreio

Os cruzeiros turísticos comercializados na área do Porto e Vila Nova de Gaia, nomeadamente os cruzeiros “Porto - Património Mundial” e das “Seis Pontes”, movimentaram um número estimado de 250.000 turistas, o que representa um forte crescimento, face a 2003, certamente resultante da presença no nosso país de um significativo número de turistas, para assistirem ao Euro 2004.

Os restantes cruzeiros turísticos, que utilizaram pelo menos uma eclusa de navegação, movimentaram 172.406 turistas em 42 embarcações e a navegação de recreio 8.285 turistas em 441 embarcações, representando um crescimento de 8%, face a 2003. É evidente a tendência de crescimento, exceptuando o ano de 2001, traduzindo-se num crescimento médio anual acima dos 35%, para o período (1994-2004).

Valores Globais da Actividade Fluvial, no período de 1994 a 2004

0

40.000

80.000

120.000

160.000

200.000

1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004

TURISMORECREIOTOTAL

1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004Turismo 6.440 13.658 43.484 63.042 70.114 89.284 117.213 75.856 128.186 161.159 172.406Recreio 5.882 6.299 5.444 7.564 6.824 8.285Total 6.440 13.658 43.484 63.042 70.114 95.166 123.512 81.300 135.750 167.983 180.691Variação - 112% 218% 45% 11% 36% 30% -34% 67% 24% 8%

Relatório de Actividades e Contas de 2004

M-IPTM-05(0) 27

A distribuição dos turistas por nacionalidades, revela a tendência para o reforço do mercado nacional como o principal consumidor de cruzeiros no Douro, onde cerca de 91% dos turistas são de origem nacional.

Repartição dos turistas por nacionalidade (%)

Entre os turistas estrangeiros, são os Franceses, a partir de 2002, os principais consumidores de cruzeiros no Douro. Os barcos-hotel, que realizam cruzeiros semanais Porto – Barca de Alva – Porto, funcionam predominantemente com clientela estrangeira (mais de 90%), com destaque para Franceses, Norte-Americanos, Ingleses e Alemães.

Navegação Desportiva

A realização de 26 provas desportivas e de várias descidas do rio Douro, mobilizaram cerca de 1.600 embarcações e mais de 3.000 participantes, representando um forte acréscimo no número de utilizadores do rio na componente desportiva, face a 2003.

Navegação Comercial

A navegação comercial, com um crescimento sustentado no período 1994 a 2004, movimentou nos anos de 2003 e 2004, 79 navios com 132.365 e 139.841 toneladas de granito, respectivamente.

Com um crescimento de 6%, face a 2003, num ano de bons caudais para a navegação, este número só veio a ser prejudicado pela dificuldade de transposição da barra do Douro, resultante das marés e do assoreamento do canal, em Maio e Novembro de 2004.

Portugal Espanha Inglaterra Alemanha França Holanda E.U.A. Outros1997 75,0 10,0 10,0 0,5 0,5 0,2 0,2 3,61998 80,1 3,8 8,5 0,8 2,0 0,8 0,8 3,21999 80,4 4,1 8,9 1,0 2,0 0,8 0,8 2,02000 96,5 0,0 1,3 0,3 0,4 0,0 1,4 0,12001 86,0 7,0 1,5 0,7 0,8 0,2 3,5 0,32002 85,5 2,0 1,5 0,9 1,9 0,4 3,4 4,42003 86,0 1,1 2,5 0,9 4,5 0,6 2,6 1,72004 90,7 0,2 1,0 0,5 5,9 0,1 1,0 0,6

Relatório de Actividades e Contas de 2004

M-IPTM-05(0) 28

Movimento de mercadorias nos portos comerciais – 1994 a 2004

As importações de granito, da Suécia e Dinamarca, representaram 6% do movimento total de

mercadorias, assumindo diminuta relevância no quadro da navegação comercial, claramente

dominado pelas exportações de granito (94%), que apresentaram como principais destinos a

Alemanha (37%) e a Dinamarca (25%).

Da análise ao movimento dos portos comerciais, em 2003 e 2004, sobressai o porto de

Sardoura, responsável por 69% em 2003 e 64% em 2004, do total do movimento comercial.

De salientar, ainda, a deslocalização da actividade comercial do porto de Lamego para os

portos da Várzea e de Sardoura. O porto da Várzea no seu ano de abertura (2003), concentrou

31% da actividade, atingindo 36% em 2004.

Resultados da actividade comercial, em 2003 e 2004

Navios Importação Exportação Navios Importação Exportação Navios Importação Exportação Navios Toneladas

1994 13 0 15.976 - - - 1 0 1.080 14 17.056

1995 5 0 4.952 - - - 1 0 747 6 5.699

1996 27 0 35.776 - - - 0 0 0 27 35.776

1997 47 5.418 59.004 - - - 10 1.438 9.194 57 75.054

1998 49 4.159 61.723 - - - 13 0 11.593 62 77.475

1999 59 2.869 67.366 - - - 19 0 20.425 78 90.660

2000 42 10.521 62.561 - - - 11 1.972 10.642 53 85.696

2001 14 2.900 14.250 - - - 12 1.520 10.240 26 28.910

2002 36 3.030 52.816 - - - 5 0 5.264 41 61.110

2003 53 4.370 86.715 26 0 41.280 0 0 0 79 132.365

2004 50 7.700 81.842 29 0 50.299 0 0 0 79 139.841

Sardoura Várzea do Douro Lamego Total

Nº Nº2004 2003 2004 2003 2004 2003 2004 2003 2004 2003 2004 2003

Lamego 0 0 0 0 0 0 0% 0% 0 0 0 n.d.

Sardoura 81.842 86.715 7.700 4.370 89.542 91.085 64% 69% 50 53 68.298 n.d.

Várzea 50.299 41.280 0 0 50.299 41.280 36% 31% 29 26 43.900 n.d.

Total 132.141 127.995 7.700 4.370 139.841 132.365 100% 100% 79 79 112.198 n.d.

Variação 2004/2003 3% 76% 6% 0%

GTTotalNaviosFluxo de Mercadorias - Toneladas

Cargas Descargas QuotaPorto Comercial

Relatório de Actividades e Contas de 2004

M-IPTM-05(0) 29

Funcionamento das eclusas de navegação

O significativo crescimento do turismo fluvial está bem patente no total de eclusagens efectuadas, nomeadamente nas eclusas da Valeira e Pocinho, catorze anos depois da abertura da via navegável até Barca de Alva.

Evolução do número de eclusagens

0

2.000

4.000

6.000

8.000

10.000

12.000

1991

1992

1993

1994

1995

1996

1997

1998

1999

2000

2001

2002

2003

2004

Número total de eclusagens, por eclusa

De ressaltar o forte crescimento do número de eclusagens de embarcações do tipo recreio e turismo, com consequente reflexo no forte incremento no número de passageiros, que utilizaram pelo menos uma eclusa em 2004. De realçar o forte crescimento no movimento das eclusas a montante do Pinhão.

1991 46 36 60 114 155 4111992 100 97 83 160 218 6581993 89 96 111 175 219 6901994 150 150 171 306 384 1.1611995 144 124 225 318 409 1.2201996 102 58 116 304 393 9731997 133 170 211 409 636 1.5591998 177 223 328 490 644 804 2.6661999 292 350 507 730 859 1.300 4.0382000 381 470 727 947 1.062 1.659 5.2462001 294 385 665 761 1.520 1.721 5.3462002 407 500 852 1.270 2.873 2.635 8.5372003 549 650 1.129 1.347 1.968 2.679 8.3222004 807 946 1.381 1.558 2.414 3.420 10.526

Pocinho Valeira Régua Carrapatelo Crestuma TotalPreparação

Relatório de Actividades e Contas de 2004

M-IPTM-05(0) 30

Número de embarcações eclusadas por tipo e número de passageiros, em 2004

Da análise do gráfico seguinte, ressalta a diferença na estrutura do tipo de passageiros, Barcos de Cruzeiro vs Barcos-Hotel, que utilizam as eclusas. Se nas eclusas da Valeira e do Pocinho, assumem particular relevo os passageiros em Barco-Hotel, representando 40% e 50% do total de passageiros eclusados, respectivamente, essa proporção ronda os 26% na Régua e os 20% em Carrapatelo e Crestuma, por força da primazia dos cruzeiros Porto – Régua – Porto.

Repartição dos passageiros, por tipo de embarcação:

Barcos cruzeiro vs. Barco-Hotel, em 2004

A sazonalidade da actividade turística, a que o Douro e a sua via navegável não escapam, está bem espelhada no quadro seguinte. Esta situação tende a atenuar-se em anos de menores caudais, com o prolongamento da disponibilidade das eclusas até ao final do ano.

0%

20%

40%

60%

80%

100%

Cre

stum

a

Car

rapa

telo

Rég

ua

Val

eira

Poc

inho

Barcos-HotelBarcosCruzeiro

Eclusa Turismo Comerciais Recreio Outros Total PassageirosCrestuma 1.961 158 387 695 3.201 142.162

Carrapatelo 1.889 0 725 29 2.643 137.742Régua 1.427 0 511 30 1.968 62.553Valeira 845 0 533 43 1.421 47.681Pocinho 793 0 305 7 1.105 52.308

Total 2004 6.915 158 2.461 804 10.338 442.446

Total 2003 5.710 158 2.165 796 8.829 355.590Total 2002 4.597 82 2.128 1.987 8.794 274.340

Relatório de Actividades e Contas de 2004

M-IPTM-05(0) 31

Distribuição das eclusagens por mês (%)

Investimentos e Intervenções na Via Navegável do Douro Os investimentos e intervenções de maior relevância, destinados ao desenvolvimento e conservação das infraestruturas e equipamentos, foram os seguintes:

o Alteração do sistema de balizagem do canal de navegação – intervenção em curso com conclusão prevista para 2006, envolvendo a concepção, projecto e execução de um sistema de balizagem eficaz do canal de navegação, recorrendo a um sistema misto constituído por bóias ou estacas cravadas no leito do rio e alinhamentos em terra;

o Construção de pequenos cais fluviais e fluvinas – intervenção em curso com conclusão prevista para 2006, tendo como objectivo dotar os cais fluviais e os locais mais utilizados pelos utentes da via de condições de segurança adequadas à acostagem de embarcações e ao embarque/desembarque de passageiros através da construção de pequenos cais de acostagem e da aquisição de estruturas flutuantes, bem como criar infra-estruturas de apoio às embarcações e aos utentes;

o Construção do cais fluvial/fluvina da foz do Távora – o cais fluvial e a fluvina que permitem, respectivamente, a acostagem de embarcações de turismo e de recreio estão concluídos. As intervenções de melhoramentos dos acessos ao cais e arranjos exteriores, nomeadamente, a construção de um restaurante, têm a sua conclusão prevista para 2005;

o Construção do cais fluvial na foz do Arda – Pedorido – o cais de acostagem para embarcações de recreio e contenção e estabilização das margens dos rios Douro e Arda esta previsto concluir em Fevereiro de 2005;

o Construção do cais fluvial de Caldas de Arêgos – concepção, projecto e execução de um cais fluvial para acostagem de embarcações de turismo e criação de uma marina com capacidade para cerca de 80 embarcações de recreio, cuja conclusão está prevista para Abril de 2005. Em desenvolvimento o projecto da 2.ª fase relativo arranjo urbanístico e equipamentos de apoio;

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez1999 0 0,5 0,9 4,1 13,3 20,7 11,3 16,6 19,6 11,1 1,3 0,6

2000 0,1 0,3 3 8,5 12 15,2 16,3 15,5 14 12 3,1 0

2001 0 0,1 0,2 4,6 9,1 12,6 13 19 18,7 14,8 7,2 0,7

2002 0 3,9 5,8 10,4 12,4 11,5 13,4 15,9 14,7 8,9 2,5 0,6

2003 0 0 0,7 7,9 13,4 16,2 14,5 17,2 14,9 11,2 3,1 0,9

2004 0,0 0,0 1,7 6,8 12,8 16,2 17,5 16,9 14,0 9,8 3,1 1,1

Relatório de Actividades e Contas de 2004

M-IPTM-05(0) 32

o Construção do cais fluvial do Leverinho – o cais fluvial, o posto de acostagem para barcos rabelos e as intervenções de protecção estão concluídos;

o Construção do cais fluvial de Porto de Rei – o cais fluvial de Porto de Rei está concluído;

o Desenvolvimento do pólo turístico fluvial do Freixo – intervenção envolvendo a concepção, projecto e execução de um pólo turístico fluvial dedicado ao turismo, náutica de recreio e desporto fluvial, através da aquisição e instalação de grua, infra-estruturação urbanística e criação de estruturas flutuantes para acostagem de embarcações turísticas e criação de uma marina com capacidade para cerca de 70 embarcações de recreio, bem como a construção de dois edifícios de apoio, cuja conclusão se prevê para Janeiro de 2005;

o Expansão e organização do cais fluvial de Sardoura – conclusão prevista para 2005, abrangendo intervenções várias com o objectivo de ampliar o porto fluvial, nomeadamente a construção de terraplenos de apoio, muros de contenção e pavimentação;

o Obras de manutenção da via navegável – visa assegurar, em condições de segurança, a navegabilidade ao longo do canal de navegação, através de acções de dragagem, quebramento de rocha, trabalhos de hidrografia e topografia, conservação e reparação de cais/ plataformas flutuantes, tendo sido realizadas intervenções de dragagem na barra do douro e no troços da via navegável entre a ponte de S. João e Crestuma e à entrada da bacia de manobras do porto de Lamego;

o Obras de melhoria das acessibilidades e das condições de segurança da Barra do Douro – foi consignada a empreitada, apresentado o projecto de execução em sede de RECAP e iniciada a montagem do estaleiro central do molhe norte. Prevê-se a conclusão do projecto para 2007, envolvendo a construção de dois molhes de protecção no estuário da foz do Douro, com objectivo de estabilizar as margens, melhorar as condições da navegabilidade e de segurança,

o Recuperação do edifício do porto fluvial de Lamego e Acessos – no âmbito deste projecto foram concluídas as intervenções de pavimentação e beneficiação dos acessos do porto de Lamego à EN 222, bem como dos arruamentos interiores, com o objectivo de revitalizar a actividade portuária e ainda a recuperação do edifício de anexo ao porto, vedação das instalações e arranjos exteriores, cuja conclusão está prevista para Janeiro de 2005;

o Rede de comunicações de segurança em VHF – projecto com o objectivo de estabelecimento de um sistema de comunicações de serviço móvel marítimo em VHF na via navegável do Douro, que permite o tráfego fluvial e da segurança da navegação, através da construção de estações, torres e aquisição de antenas, concluído em Março de 2004;

Relatório de Actividades e Contas de 2004

M-IPTM-05(0) 33

o Sistema de localização de embarcações, SIG e gestão de tráfego da via navegável

Foram instalados todos os equipamentos e desenvolvidas todas as aplicações informáticas

referentes ao SIG e gestão de tráfego na via, nomeadamente o sistema TELEDOURO que

permite a visualização remota em tempo real do tráfego fluvial. No que concerne ao sistema

de localização de embarcações, em 2004 estendeu-se o sistema às primeiras embarcações

marítimo-turísticas, perspectivando-se o desenvolvimento de novas ferramentas para

melhoramento e optimização das potencialidades do sistema.

Relatório de Actividades e Contas de 2004

M-IPTM-05(0) 34

4. Organização dos Serviços

A este nível aprofundaram-se as metodologias de suporte à gestão por objectivos, no sentido

de optimizar a eficiência e a eficácia da organização, e assim, melhorar a capacidade de

resposta às necessidades dos cidadãos e agentes económicos, tendo sido estabelecidos como

objectivos estratégicos de actuação do IPTM, em 2004, os seguintes:

Aumentar a eficiência de gestão;

Melhorar os instrumentos de trabalho relativos à segurança marítima;

Melhorar a relação de cumprimento dos processos de transposição de instrumentos regulatórios internacionais;

Melhorar a satisfação dos clientes e utentes, institucionais ou particulares, do IPTM;

Melhorar a performance da gestão comercial e dominial dos portos marítimos e fluviais sob jurisdição do IPTM.

Estes objectivos foram desagregados ao nível das várias unidades orgânicas, permitindo a definição dos objectivos individuais dos trabalhadores do Instituto e correspondentes indicadores de desempenho, de acordo com novo Sistema de Avaliação de Desempenho da Administração Pública (SIADAP).

Será, no entanto, de mencionar que o SIADAP apresentou-se de difícil aplicação neste primeiro ano de vigência, devido aos diversos regimes de pessoal vigorantes e à diversificação de funções decorrentes das múltiplas actividades do IPTM, situação que se espera ultrapassar já em 2005.

Em meados do ano, entrou em funcionamento o Sistema Integrado de Informação (SII) nos Serviços Centrais do Instituto, o que permitiu uma maior racionalização e celeridade nos processos de trabalho, numa óptica da melhoria constante da prestação de serviços aos seus clientes e utentes, institucionais ou singulares.

Melhorou-se a gestão da documentação, através da implementação de uma nova tabela de classificação dos documentos. Preparou-se, também, uma proposta de Portaria do regulamento arquivístico, aguardando-se a sua publicação.

Tendo em vista a manutenção e alargamento da implementação do Sistema de Gestão da Qualidade e a manutenção da Certificação pela Norma NP EN 9001:2000, procedeu-se à actualização dos Procedimentos de Trabalho dos departamentos certificados, de acordo com o novo formato do SII e realizaram-se auditorias internas de preparação para o acompanhamento da certificação e actualização dos procedimentos já implementados.

Relatório de Actividades e Contas de 2004

M-IPTM-05(0) 35

Dando cumprimento ao estabelecido pela Lei Orgânica do IPTM, procedeu-se à inventariação de bens que constituem o seu património, cujo processo se apresentou com um elevado grau de dificuldade e complexidade, dada a diferente realidade de cada um dos ex-institutos, a dispersão geográfica, as dúvidas sobre a identificação dos bens de domínio público e de domínio privado, assim como de bens integrados ou não no domínio do programa POLIS. Aguarda-se a aprovação superior desta relação de bens.

No final do ano, encontrava-se em fase de conclusão a elaboração do Regulamento de Pessoal.

Relatório de Actividades e Contas de 2004

M-IPTM-05(0) 36

III. RECURSOS UTILIZADOS

1. Recursos Humanos

No período de 2000 a 2004 o número de efectivos de pessoal do IPTM, apresentou uma diminuição global de 208 trabalhadores, passando de 635 para 427, o que corresponde a - 32,8%, conforme se ilustra no quadro seguinte:

2000 2001 % 2002 % 2003 % 2004 % 2000/2004

635 541 -14,8 495 - 8,5 455 - 8,1 427 - 6,2 - 32,8%

Àquele número de efectivos, acrescem, actualmente, 20 trabalhadores requisitados ou em comissão de serviço e 28 em regime de contrato de prestação de serviços, pelo que o IPTM tem ao seu serviço 475 colaboradores.

Aquela redução originou um défice de pessoal que atingiu todos os grupos profissionais. Merece, particular atenção a carência de técnicos superiores, cuja escassez de recursos se reveste de particular importância, dado estarmos em presença de áreas delicadas, designadamente, a Segurança Marítima, onde as competências do IPTM têm vindo a ser consideravelmente alargadas, e onde as exigências comunitárias e da Organização Marítima Internacional (OMI), ao nível dos requisitos de segurança, são muito elevadas.

A distribuição dos recursos humanos por grupos profissionais é a seguinte:

Decorrente da sua génese, e embora sujeito ao regime de contrato individual de trabalho (CIT), no IPTM coexistem quatro regimes jurídicos de pessoal, o que cria dificuldades de gestão, nomeadamente no desenvolvimento de carreiras e respectivas remunerações e equidade de tratamento. O número de trabalhadores abrangido pelo estatuto de pessoal das Administrações Portuárias (EPAP) é o mais representativo, com 228 efectivos (53,4% do total), mas o pessoal com vínculo à Função Pública (QPT- Quadro de Pessoal Transitório), num total de 118 funcionários, ainda representa 27,6% dos efectivos (incluindo o regime especial do pessoal do ex-INPP). O CIT abrange 81 trabalhadores (18,9% do total).

Relatório de Actividades e Contas de 2004

M-IPTM-05(0) 37

2. Recursos Financeiros

2.1. Orçamento de Funcionamento

Na óptica orçamental

O orçamento de funcionamento ascendeu ao montante total de 28,9 milhões de euros, o que corresponde a uma redução de 11 % em relação a 2003.

A estrutura de fontes de financiamento é constituída por receitas próprias (89%), outras receitas (2,1%) e transferências da Administração Central constituídas pela dotação do Orçamento do Estado (8,9%). Salienta-se o facto de o peso estrutural das transferências do OE ter vindo a diminuir significativamente desde 2002, ano em que representou 16,7% seguindo-se de 9,7% em 2003.

A despesa orçamentada, no montante de 28,3 milhões de euros, é inferior à inscrita no orçamento de 2003 em 13%, sendo também inferior à receita em cerca de 600 mil euros. De entre as rubricas, salienta-se o peso das despesas com pessoal e de aquisição de bens e serviços com um peso de 63,3% e de 27,3%, respectivamente, representando, no seu conjunto, 90,6% do orçamento total de funcionamento.

Em termos de execução, as receitas de funcionamento atingiram o montante de 27,4 milhões de euros, valor superior em 1% (+271 mil euros) ao registado em 2003, não obstante a redução de 12,1% nas dotações do Orçamento do Estado (-318 mil euros).

No capítulo das despesas de funcionamento, no montante de 26 milhões de euros, há a destacar a redução global de 2,1% (-564 mil euros) relativamente a 2003. Esta redução foi determinada pela diminuição das despesas de pessoal, que se cifrou – 5,2% (- 930 mil euros) e pelo aumento das despesas com a aquisição de bens de capital cujo crescimento foi de 60,8%, tendo passado de 403 para 648 mil euros, salientando-se que as despesas com a aquisição de bens e serviços apresentam ligeiro acréscimo de 0,2% (+12 mil euros).

Na óptica patrimonial

O exercício de 2004 encerrou com um resultado líquido positivo de 57 mil euros, após ter registado um resultado líquido negativo de 1,4 milhões de euros no exercício anterior.

Relatório de Actividades e Contas de 2004

M-IPTM-05(0) 38

Os resultados operacionais atingiram o valor negativo de -5,8 milhões de euros, valor que se encontra influenciado pelos custos de amortizações e reintegrações do exercício, no montante de 5,6 milhões de euros, dos quais cerca de 96% encontram-se compensados em proveitos extraordinários por efeito da contabilização das verbas para investimento recebidas no âmbito do PIDDAC.

Se considerarmos como proveitos operacionais os valores contabilizados em proveitos extraordinários correspondentes às amortizações e reintegrações do excercício, os resultados operacionais passavam de -5,8 para -0,38 milhões de euros.

Realça-se o elevado valor do cash-flow de exploração que ascendeu a 8,0 milhões de euros, contra 4,4 milhões de euros registados em 2003.

Esta evolução positiva dos resultados é reflexo da concorrência de variações favoráveis em várias rubricas, destacando-se, como as mais significativas, o crescimento dos proveitos na componente «impostos e taxas» em 1,72 milhões de euros (+17,8%), resultante do aumento da actividade desenvolvida, e a diminuição dos «custos com pessoal» em 1,1 milhões de euros (-6,7%).

Com menor significado, mas igualmente relevante, refere-se também a rubrica «custos extraordinários» que apresentou uma redução de 1,5 milhões de euros (-32,2%) me relação ao ano anterior, em grande parte explicada pelo menor volume dos apoios concedidos à marinha de comércio no âmbito do PIDDAC.

Em termos das rubricas que contrariaram esta evolução favorável, estão os «fornecimentos e serviços externos» que cresceram 0,98 milhões de euros (+16%), em grande parte explicado pelo acréscimo de actividade registado e, também, pela contratação de serviços para colmatar a diminuição de recursos humanos, e as «provisões do exercício», cujo valor duplicou em relação ao ano anterior (+1,16 milhões de euros), em resultado de uma aplicação mais criteriosa dos princípios contabilísticos, nomeadamente o da prudência.

Relatório de Actividades e Contas de 2004

M-IPTM-05(0) 39

A taxa de cobertura dos custos pelos proveitos operacionais foi de 81,3%, sendo a estrutura

daqueles caracterizada fundamentalmente pelo facto de os «custos com pessoal»

representarem 43,1% do total (inferior em 3,8 pontos percentuais ao valor de 2003); os

«fornecimentos e serviços externos» terem passado de 18,2% para 20,2%; e as amortizações e

provisões terem também crescido, tendo passado de 17,4% para 23,2%.

A compensação destas variações incide principalmente nos custos extraordinários, que de um

peso estrutural de 13,95 pontos em 2003, passou para 9,26 em 2004.

A estrutura financeira no final do exercício de 2004, é caracterizada sucintamente pelos

gráficos seguintes, que mostram claramente a predominância das rubricas relativas à execução

do PIDDAC – um valor do imobilizado líquido que representa 89,8% do total do activo, e um

valor de acréscimos e diferimentos, onde se registam os basicamente os financiamentos do

imobilizado, de 85% do total do passivo e situação líquida.

Do elevado valor das dívidas de terceiros, no montante total de 10,8 milhões de euros, realça-

se o facto da dívida da Docapesca, S.A. atingir 5,8 milhões de euros, ou seja, cerca de 53% do

total dos créditos do sobre clientes e utentes, dívida que corresponde a taxa de movimentação

de pescado nos portos no período de 2000 a 2004.

As disponibilidades registados no balanço, no montante de 16,6 milhões de euros,

correspondem na sua quase totalidade ao saldo de gerência apurado no exercício, pelo que,

apesar de se encontrarem na posse do serviço, não podem ser utilizadas sem autorização das

tutelas sectorial e financeira.

Relatório de Actividades e Contas de 2004

M-IPTM-05(0) 40

Importa ainda sublinhar o facto de o ratio activo circulante sobre passivo, ter passado de

155,8% em 2003 para 212,5% em 2004.

2.2. Orçamento de Investimento

O orçamento de investimento do IPTM integra-se no Programa de Investimentos e Despesas de Desenvolvimento da Administração Central (PIDDAC) e ascendeu, em 2004, a 76,6 milhões de euros, com a distribuição por fontes de financiamento apresentada no gráfico seguinte:

A sua execução financeira cifrou-se em 41,1 milhões de euros, representando uma taxa de execução global de 53,7%, conforme está evidenciado no quadro abaixo. Por sua vez, a execução associada às dotações com origem no Cap. 50º do Orçamento do Estado ascendeu a 95,7%.

Cap. 50º Outras Fontes Total Fontes de Financiamento

Montante %

Execução Montante%

Execução Montante %

Execução Orçamento Disponível

em 2004.12.31 31.552.750 45.041.336 76.594.086

Execução em 2004.12.31 30.208.281 95,7% 10.930.812 24,3% 41.139.093 53,7%

A baixa taxa de execução global ficou a dever-se, essencialmente, aos atrasos verificados em dois grandes projectos (VTS e Molhes do Douro), com repercussão na capacidade de mobilização de fundos comunitários que lhes estão associados.

Orçamento de Investimentopor Fonte de Financiamento

Fundos Comunitáriops

54.7%

Fundos Nacionais40.9%

Receitas Próprias4.0%

Outras Receitas0.4%

Relatório de Actividades e Contas de 2004

M-IPTM-05(0) 41

No quadro seguinte, apresenta-se o detalhe da execução dos investimentos por medida:

No quadro 4 do Anexo IV - Recursos Financeiros, apresenta-se informação detalhada sobre a execução orçamental por projectos.

Medida Cap. 50º Outras Fontes Total global Cap. 50º Outras Fontes Total global Cap. 50º Outras Fontes

Total global

APOIOS À MARINHA DE COMÉRCIO NACIONAL Total 3.030.000 0 3.030.000 3.016.878 3.016.878 99,6% --- 99,6%

INSTALAÇÃO E ORGANIZAÇÃO DOS SERVIÇOS Total 465.852 200.000 665.852 436.405 436.405 93,7% 0,0% 65,5%

INVESTIMENTOS NO DOURO Total 6.533.455 13.003.008 19.536.463 6.530.284 1.052.374 7.582.657 100,0% 8,1% 38,8%

MELHORAMENTO DE PORTOS SECUNDÁRIOS - TRANSPORTES Total 11.666.593 14.391.000 26.057.593 10.907.578 407.377 11.314.954 93,5% 2,8% 43,4%

MELHORAMENTO DOS PORTOS SECUNDÁRIOS - PESCAS Total 7.591.850 14.464.003 22.055.853 7.315.208 9.148.743 16.463.951 96,4% 63,3% 74,6%

RECREIO E DESPORTO NÁUTICO Total 1.995.000 2.753.325 4.748.325 1.740.694 225.265 1.965.960 87,3% 8,2% 41,4%

SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Total 270.000 230.000 500.000 261.234 97.054 358.287 96,8% 42,2% 71,7%TOTAL 31.552.750 45.041.336 76.594.086 30.208.281 10.930.812 41.139.093 95,7% 24,3% 53,7%

Valor Percentual (Até EXECUÇÃO DO PIDDAC 2004 - PERÍODO DE 2004.01.01 A 2004.12.31

Orçamento PIDDAC 2004 Ajustado Execução 2004.01.01 - 2004.12.31

Relatório de Actividades e Contas de 2004

M-IPTM-05(0) 42

IV. AVALIAÇÃO FINAL

O ano de 2004 foi um período de consolidação da nova abordagem na gestão pública do sector marítimo e portuário, integrada e mais racional, em conformidade com as políticas, objectivos e estratégias superiormente definidas, tendo-se iniciado a implementação dos processos de gestão por objectivos e de avaliação de desempenho, com reflexo no aumento da eficácia da organização e na optimização dos recursos envolvidos.

Neste enquadramento, o IPTM está a desenvolver um processo de modernização, com base numa lógica de racionalidade na afectação e gestão de recursos, colocando ênfase na qualidade do serviço prestado e no relacionamento com os clientes/utentes.

Neste plano, cabe um especial destaque para:

o A transposição de Directivas Comunitárias e de Convenções Internacionais específicas do sector marítimo e portuário para a ordem jurídica interna;

o A promoção e coordenação da implementação, em território nacional, das medidas relativas à segurança e protecção do transporte marítimo decorrentes do Código ISPS, da proposta de Regulamento Comunitário relativo ao Reforço da Protecção dos Navios e das Instalações Portuárias e das actividades associadas à instalação do sistema comunitário de informação de tráfego marítimo e de segurança marítima – projecto Safe Sea Net;

o O desenvolvimento das actividades de regulamentação, inspecção e fiscalização, que contribuíram para a melhoria das condições de segurança marítima e portuária e da promoção da capacidade competitiva da marinha de comércio;

o Melhoria da eficácia dos serviços portuários e da navegabilidade do Douro;

o A adjudicação do fornecimento e instalação do sistema de controlo de tráfego marítimo (VTS) no Continente, projecto que apenas ficará operacional em 2007;

Numa óptica de gestão económica, financeira e patrimonial, a actividade do IPTM caracterizou-se pelo cumprimento dos limites legalmente estabelecidos, pelo prosseguimento da implementação de novos instrumentos de gestão e de controlo financeiro, e pela inventariação dos bens que constituem o património do instituto, tendo-se observado a tendência da diminuição do grau de dependência do Orçamento do Estado.

De realçar também a elevada taxa de execução das verbas disponíveis no plano de investimentos do Instituto inscrito no PIDDAC.

No conjunto das actividades prosseguidas, considera-se que foi possível, globalmente, dar cumprimento cabal às missões estatutárias, com uma maior economia de meios.

Relatório de Actividades e Contas de 2004

M-IPTM-05(0) 43

ANEXOS

Relatório de Actividades e Contas de 2004

M-IPTM-05(0) 44

ANEXO I

ACTIVIDADES NA ÁREA LEGISLATIVA

Relatório de Actividades e Contas de 2004

M-IPTM-05(0) 45

DIRECTIVAS COMUNITÁRIAS E CONVENÇÕES INTERNACIONAIS o Directiva 2002/84/CE do Parlamento Europeu e do Conselho de 5 de Novembro que

altera as Directivas em vigor no domínio da segurança marítima e da prevenção da poluição por navios – transposta pelo Dec. Lei nº 51/2005 de 25 de Fevereiro;

o Directiva 2003/75/CE da Comissão de 29 de Julho de 2003 que altera o anexo I da Directiva 98/18/CE, do Conselho, relativa às regras e normas de segurança para os navios de passageiros – transposta pelo Dec. Lei nº 107/2004, de 8 de Maio;

o Directiva nº 2003/25/CE do Parlamento e do Conselho de 14 de Abril de 2003 relativa a prescrições específicas de estabilidade para os navios RO-RO de passageiros – cujo projecto de transposição foi remetida ao Gabinete de Sua Exa. o Secretário de Estado;

o Directiva nº 2002/59/CE de 27 de Junho de 2002 relativa à instituição de um sistema comunitário de acompanhamento e de informação do tráfego de navios – transposta pelo Dec. Lei nº 180/2004 de 27 de Julho;

o Directiva nº 2003/24/CE do parlamento e do Conselho de 14 de Abril de 2003, que altera a Directiva 98/18/CE do Conselho relativa às regras e normas de segurança para navios de passageiros – cujo projecto de transposição foi remetida ao Gabinete de Sua Exa. o Secretário de Estado;

o Introdução em direito interno do Capítulo XI-2 da Convenção Internacional para a Salvaguarda da Vida Humana no Mar;

o Introdução em direito interno das emendas aos Capítulos V, e XI-1 da Convenção Internacional para a Salvaguarda da Vida Humana no Mar;

o Projecto de diploma que regulamenta o Código ISPS.

LEGISLAÇÃO DO SECTOR

o Parecer sobre o projecto de Dec. Lei que aprovou o Regulamento da Náutica de Recreio – Dec. Lei nº 124/2004, de 25 de Maio;

o Parecer sobre o projecto de Regulamento do Cais de Bartolomeu Dias em Portimão – o Anexo ao Despacho de 10-12-2004;

o Parecer sobre o projecto do Regulamento do Porto de Pesca de Olhão – Anexo ao Despacho nº 2176/2004 de 31.01.2004;

o Elaboração do projecto de Decreto-Lei nº 102/2004, de 7 de Maio, relativo à concessão da construção e exploração de um porto de recreio junto da povoação da Quarteira;

o Elaboração do projecto de Decreto-Lei nº 101/2004, que aprovou as bases de concessão da marina de Albufeira;

o Elaboração do projecto de Decreto-Lei nº 265/2003, de 24 de Outubro, que aprovou as bases da concessão da marina de Ferragudo.

Relatório de Actividades e Contas de 2004

M-IPTM-05(0) 46

ANEXO II

TRABALHOS TÉCNICOS PREPARATÓRIOS DE INSTRUMENTOS NORMATIVOS DO SECTOR MARÍTIMO E PORTUÁRIO

Relatório de Actividades e Contas de 2004

M-IPTM-05(0) 47

O trabalho desenvolvido caracteriza-se por uma elevada diversidade temática e multidisciplinar, designadamente: o Acompanhamento e participação no Comité de Protecção Marítima da Comissão

Europeia, com apresentação de propostas para o desenvolvimento do Regulamento sobre

os procedimentos para a realização das inspecções pela Comissão no âmbito do

Regulamento n.º 725/2004;

o Acompanhamento, participação e desenvolvimento do trabalho no âmbito da Zona

Marítima Particularmente Sensível da Europa Ocidental;

o Desenvolvimento e apresentação no Sub-Comité NAV “Segurança da Navegação”, da

OMI, de dois documentos relativos à “Alteração dos Esquemas de Separação de Tráfego

Marítimo na costa continental Portuguesa” e “Designação da área das Berlengas como

área a ser evitada”;

o Participação nas auditorias previstas no Decreto-Lei n.º 96/97 de 24 de Abril (Auditoria à

RINAVE);

o Participação nos trabalhos da OMI (MSC, MEPC, NAV, COMSAR);

o Participação nos trabalhos da Comissão Nacional do Transporte de Mercadorias

Perigosas.

Ao nível das traduções técnicas efectuada refere-se:

o Continuous Synopsis Record: Anexo 2 – Form1, Form2 e Form3 (tradução / revisão), e Temporary Procedure of the National Maritime Administration (IPTM) for the maintenance of the Continuous Synopsis Record (tradução);

o BLU Code: Apêndice 1, Apêndice 2, Apêndice 3, Apêndice 4, Apêndice 5 (tradução);

o MARPOL 73/78: Texto do Anexo IV revisto (tradução);

o Emendas SOLAS: MSC.117(74) de 6 de Junho de 2001 e MSC.49(66) de 4 de Junho de 1996;

o Código ISPS: Guidelines (Interim and Temporary) on how IPTM intends, at an initial stage, to implement in Portugal the ISPS Code, and the Community’s Regulation thereto (tradução); Relatório relativo à Imposição de Medidas de Controlo e Cumprimento de acordo com Linhas de Orientação provisórias sobre o Controlo e o Cumprimento de Medidas para Melhoria da Segurança (Security) (MSC.159(78));

Relatório de Actividades e Contas de 2004

M-IPTM-05(0) 48

o Convenção Internacional das Linhas de Carga: Resolução MSC.143(77) de 5 de Junho de 2003, adopção de Emendas ao Protocolo de 1988 relativo à Convenção Internacional das Linhas de Carga, 1966 (tradução);

o Investigação de Acidentes: Resolução A.884(21): Emendas ao Código para a Investigação de Acidentes e Incidentes Marinhos (Res.A.849(20)) (tradução);

o Código de Estabilidade Intacta: Resolução A.749(18) (tradução / investigação / revisão);

o Embarcações de Pesca: Navires de Pêche de Longueur Égale ou Superieur à 12 mètres et Inférieur à 24 mètres (tradução/investigação/tradução).

Relatório de Actividades e Contas de 2004

M-IPTM-05(0) 49

ANEXO III

ACTIVIDADES NA ÁREA DA ADMINISTRAÇÃO MARÍTIMA

Quadro 1 – Actividade desenvolvida em matéria de certificação e manutenção da certificação das embarcações existentes

Quadro 2 – Mapa anual de serviços efectuados

Quadro 3 - Emissão de documentação diversa para o pessoal de mar

Quadro 4 – Actividade desenvolvida no âmbito da estrutura avaliadora do IPTM

Quadro 5 – Navegadores de recreio

Quadro 6 – Cartas de navegadores de recreio emitidas

Relatório de Actividades e Contas de 2004

M-IPTM-05(0) 50

Quadro 1 – Actividade desenvolvida em matéria de certificação e manutenção da certificação das embarcações existentes 2004 Cert. Navegabilidade Passageiros Trafego Local 67 Cert. de Navegabilidade 19 Cert. Especial de Navegabilidade 25 Cert. Conformidade (pesca) 49 Cert. Int. Linhas de Carga 31 Cert. Int. de Isenção das Linhas de Carga 7 Cert de Prova do Ap. de Carga e Descarga 10 Cert. de Segurança de Construção 6 Cert. de Segurança de Equipamento 7 Cert. de Isenção 3 Cert. Int. de Segurança Radioeléctrica 10 Cert. Int. de Prevenção da Poluição por Hidrocarbonetos 14 Cert. Provisório de Gestão para a Segurança 1 Cert. de Gestão para a Segurança 2 Cert. de Isenção (pesca) 3 Documento de Conformidade 1 Documento Provisório de Conformidade 0 Cert. de Segurança de Navio de Passageiros 6 Cert. Int. de Protecção do Navio (ISPS) 16 Registo Sinoptico Contínuo - CSR 15 Licenças de Estação 1890

Quadro 2 – Mapa anual de serviços efectuados

Numero total de vistorias efectuadas durante o ano, por especialidade:

Compensação de Agulha Magnética 455 Navegabilidade/Conformidade (Renovação/Anual/Revisão) 482 Segurança de Construção (Anual/Revisão) 16 Segurança de Equipamento(Renovação/Anual/Revisão) 30 Segurança Radioeléctrica (Renovação/Anual/Revisão) 22 IOPP (Renovação/Anual/Revisão) 50 ISM 12 ISPS 18 Manutenção de Embarcações de Recreio 184 Radioeléctricos 2010 Aparelho de carga (Renovação/Anual) 12

Relatório de Actividades e Contas de 2004

M-IPTM-05(0) 51

Quadro 3 - Emissão de documentação diversa para o pessoal de mar

Tipo de Serviço Prestado Quantidade

Autorizações de embarque de marítimos 900

Autorizações de embarque de bebidas alcoólicas a bordo dos navios 100

Averbamentos e cartas de oficial da marinha mercante 123

Certificados de qualificação e de operador radiotelefonista 4922

Certificados de competência STCW 235 Declarações que atestam o pedido de reconhecimento de certificados de competência STCW de marítimos comunitários e de países terceiros 1031

Autenticações (Reconhecimento de certificados de competência STCW de marítimos comunitários e de países terceiros) 665

Fixação de lotações e emissão dos respectivos certificados 149 Reconhecimentos de formação e equivalências profissionais 127

Quadro 4 – Actividade desenvolvida no âmbito da estrutura avaliadora do IPTM

Tipo de Exame Nº Acções Nº Candidatos

Exames de qualificação 15 46

Exames de competência 72 114

Exames de Legislação Marítima Portuguesa 166 380

Exames de operador radiotelefonista 125 1015 Participação de técnicos do IPTM na qualidade de presidentes de júris de avaliação de cursos de formação reconhecida

25

406

Quadro 5 – Navegadores de recreio

Quadro 6 – Cartas de navegadores de recreio emitidas

Tipo de carta 2003 2004 Variação %Principiante 29 55 90%Marinheiro 8.052 9.515 18%Patrão de motor 130 149 15%Patrão de vela e motor 314 333 6%Patrão local 3.078 5.510 79%Patrão de costa 835 1250 50%Patrão de alto mar 276 454 64%Total 12.714 17.266 36%

Registos 2003 2004 Variação %N.º de exames efectuados 895 978 9%N.º de cartas emitidas * 12.714 17.167 35%N.º de equiparações de cartas * 861 1087 26%N.º de renovações de cartas * 3.927 3.304 -16%N.º de emissões de 2ª via de cartas * 598 1048 75%* N.º Total de Cartas Processadas 18.100 22.606 25%N.º de novas entidades formadoras credenciadas. 10 8 -20%

Relatório de Actividades e Contas de 2004

M-IPTM-05(0) 52

ANEXO IV

RECURSOS FINANCEIROS

Quadro 1 – Orçamento de funcionamento

Quadro 2 – Balanço

Quadro 3 – Demonstração de resultados

Quadro 4 – Orçamento de Investimento – Execução do PIDDAC

Relatório de Actividades e Contas de 2004

M-IPTM-05(0) 53

Relatório de Actividades e Contas de 2004

M-IPTM-05(0) 54

Quadro 2

Relatório de Actividades e Contas de 2004

M-IPTM-05(0) 55

Quadro 3

Relatório de Actividades e Contas de 2004

M-IPTM-05(0) 56

Relatório de Actividades e Contas de 2004

M-IPTM-05(0) 57

ANEXO V

ORGANOGRAMA

Relatório de Actividades e Contas de 2004

M-IPTM-05(0) 59

ANEXO VI

ÓRGÃOS SOCIAIS

Relatório de Actividades e Contas de 2004

M-IPTM-05(0) 60

1. CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Presidente: Dr. Eduardo da Silva Martins

Vogais:

• Dr. Sérgio Rua Machado

• Engº João do Nascimento Pereira da Mota

• Engº António Mimoso Rodrigues Lopes (Administrador-delegado para a gestão dos portos do Norte)

• Dr. Joaquim Manuel Barros de Sousa (Administrador-delegado para a gestão dos portos do Centro)

• Engº David de Oliveira Assoreira (Administrador-delegado para a gestão dos portos do Sul)

• Engº Francisco Manuel Lopes (Administrador-delegado para a gestão da navegabilidade do Douro)

2. COMISSÃO DE FISCALIZAÇÃO

Presidente: Dra. Maria José Galvão da Fonseca Paulouro

Vogais:

• António e José Reimão, SROC, representada pelo Dr. Luís Pedro Caiano Pereira

• Dr. Paulo Rui dos Santos Reisinho Valdez

Relatório de Actividades e Contas de 2004

M-IPTM-05(0) 61

3. CONSELHO DE CONSULTIVO

O conselho consultivo do IPTM é composto por:

a) O presidente do conselho de administração do IPTM;

b) Os presidentes dos conselhos regionais do IPTM;

c) Um representante da Direcção-Geral da Autoridade Marítima;

d) Um representante da Direcção-Geral das Alfândegas e dos Impostos Especiais sobre o Consumo;

e) Um representante da Direcção-Geral das Pescas e Aquicultura;

f) Um representante do Instituto da Água (INAG);

g) Um representante da Direcção-Geral dos Transportes Terrestres;

h) Um representante do Instituto das Estradas de Portugal;

i) Um representante da CP;

j) Um representante da REFER;

l) Um representante do Instituto da Conservação da Natureza;

m) Um representante da Associação Nacional de Municípios Portugueses;

n) Um representante de cada uma das administrações portuárias;

o) Um representante da associação representativa dos armadores da marinha do comércio;

p) Um representante da associação representativa dos armadores do tráfego fluvial;

q) Um representante do Conselho Português de Carregadores;

r) Um representante das associações dos agentes de navegação;

s) Um representante dos operadores portuários;

t) Dois representantes dos sindicatos representativos do pessoal do sector portuário;

u) Dois representantes dos sindicatos representativos do pessoal do mar.

top related