relatÓrio anual de gestÃo do exercÍcio de 2014 · abril de 2014 e das orientações de controle...
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MINISTRIO DA SADE
SECRETARIA DE VIGILNCIA EM SADE
Esplanada dos Ministrios, Ed. Sede, Sobreloja
70.058-900 Braslia/DF
Tel. (61) 3315-3777 / 3706
RELATRIO ANUAL DE GESTO DO
EXERCCIO DE 2014
ABRIL/2015
Braslia/DF
MINISTRIO DA SADE
SECRETARIA DE VIGILNCIA EM SADE
Esplanada dos Ministrios, Ed. Sede, Sobreloja
70.058-900 Braslia/DF
Tel. (61) 3315-3777 / 3706
RELATRIO DE GESTO DO EXERCCIO DE 2014
Relatrio de Gesto do exerccio de 2014 apresentado aos
rgos de controle interno e externo como prestao de
contas ordinria anual a que esta Unidade est obrigada
nos termos do art. 70 da Constituio Federal, elaborado
de acordo com as disposies da Instruo Normativa
TCU n 63/2010 (Instruo Normativa TCU n 72, de 15
de maio de de 2013), da Deciso Normativa - TCU n 134,
de 15 de maio de 2013 (alterada pela Deciso Normativa
TCU n 139, de 2013) e da Portaria-TCU n 90, de 16 de
abril de 2014 e das orientaes de controle interno
(Portaria CGU n 650, de 28 maro de 2014).
Braslia, 04/2015
SUMRIO
1. IDENTIFICAO E ATRIBUTOS DAS UNIDADES CUJAS GESTES
COMPEM O RELATRIO...................................................................................11 1.1. IDENTIFICAO DA UNIDADE
JURISDICIONADA............................... 11
1.2 . FINALIDADE E COMPETNCIAS INSTITUCIONAIS DA
UNIDADE
......................................................................................................................
.....14
1.3. ORGANOGRAMA FUNCIONAL.............................................................
15
1.4. MACROPROCESSOS
FINALSTICOS......................................................... 16
2. INFORMAES SOBRE A GOVERNANA..................................................
17
2.1. ESTRUTURA DE GOVERNAA.............................................................
17
2.2. ATUAO DA UNIDADE DE AUDITORIA
INTERNA............................................................. 18
2.3 SISTEMA DE CORREIO.............................................................
18
2.4. AVALIAO DO FUNCIONAMENTO DOS CONTROLES
INTERNOS 19
2.5. REMUNERAO PAGA A
ADMINISTRADORES............................................................. 19
3. RELACIONAMENTO COM A SOCIEDADE..................................................
19
3.1. CANAIS DE ACESSO DO CIDADO......................................................
19
3.2. MECANISMOS PARA MEDIR A SATISFAO DOS PRODUTOS E
SERVIOS. 20
3.3. ACESSO S INFORMAES DA UNIDADE
JURISDICIONADA......................................................20
3.4 . AVALIAO DO DESEMPENHO DA UNIDADE
JURISDICIONADA ......................................................20
3.5. MEDIDAS RELATIVAS
ACESSIBILIDADE......................................................20
4. AMBIENTE DE ATUAO......................................................20
4.1. INFORMAES O AMBIENTE DE ATUAO DA UNIDADE
JURISDICIONADA......................................................20
5. PLANEJAMENTO DA UNIDADE E RESULTADOS
ALCANADOS......................................................21
5.1. PLANEJAMENTO DA UNIDADE......................................................21
5.2. PROGRAMAO ORAMENTRIA E FINANCEIRA E
RESULTADOS ALCANADOS......................................................23
5.2.1. Programa Temtico......................................................23
5.2.2. Objetivo......................................................23
5.2.2.1. Anlise Situacional......................................................27
5.2.3. AES ......................................................37
5.2.3.1. Aes OFSS......................................................37
5.2.3.2. Aes/Subttulos OFSS......................................................41
5.2.3.3. Aes no Previstas na LOA 2014 Restos a Pagar no Processados
OFSS ......................................................42
5.2.3.4. Aes - Oramento de Investimento
OI......................................................42
5.2.3.5. Anlise Situacional......................................................42
5.3. INFORMAES SOBRE OUTROS RESULTADOS DA GESTO
......................................................42
5.4. INFORMAES SOBRE INDICADORES DE DESEMPENHO
OPERACIONAL ......................................................44
5.5. INFORMAES SOBRE CUSTOS DE PRODUTOS E
SERVIOS......................................................46
5.6. AVALIAO SOBRE O ANDAMENTO DOS PROJETOS E
PROGRAMAS FINANCIADOS COM RECURSOS
EXTERNOS......................................................46
6. TPICOS ESPECIAIS DA EXECUO ORAMENTRIA E FINANCEIRA.
......................................................46
6.1. PROGRAMAO E EXECUO DAS
DESPESAS......................................................46
6.2. DESPESAS COM AES DE PUBLICIDADE E
PROPAGANDA......................................................46
6.5. TRANSFERNCIAS DE RECURSOS
......................................................46
6.5.1. Relao dos Instrumentos de Transferncia Vigentes no
Exerccio...................................................... 46
6.5.2. Quantidade de Instrumentos de Transferncias Celebrados e Valores
Repassados nos Trs ltimos Exerccios......................................................47
7. GESTO DE PESSOAS, TERCEIRIZAO DE MO DE OBRA E CUSTOS
RELACIONADOS......................................................48
7.1. ESTRUTURA DE PESSOAL DA UNIDADE 48
7.1.1. Demonstrao e Distribuio da Fora de Trabalho Disposio
da Unidade Jurisdicionada ......................................................48
7.1.2. Qualificao e capacitao da Fora de
Trabalh......................................................49
7.1.3. Custos de Pessoal da Unidade
Jurisdicionada......................................................50
7.1.4. Irregularidades na rea de pessoal......................................................51
7.1.5 . Riscos identificados na gesto de
pessoas......................................................51
7.1.6. Indicadores Gerenciais sobre Recursos
Humanos......................................................51
7.2. CONTRATAO DE MO DE OBRA DE APOIO E DE
ESTAGIRIOS 51
7.3 CONTRATAO DE CONSULTORES NA MODALIDADE
PRODUTO ......................................................51
7.3.1. Anlise Critica......................................................51
8. GESTO DO PATRIMNIO MOBILIRIO E
IMOBILIRIO......................................................52
9. GESTO DA TECNOLOGIA DA INFORMAO
......................................................52
9.1. GESTO DA TECNOLOGIA DA INFORMAO (TI)
......................................................52
10. GESTO DO USO DOS RECURSOS RENOVVEIS E
SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL ......................................................53
10.1. GESTO DO USO DOS RECURSOS RENOVVEIS E
SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL ......................................................53
11. ATENDIMENTO DE DEMANDAS DE RGO DE
CONTROLE......................................................53
11.1. TRATAMENTO DE DELIBERAES EXARADAS EM ACRDO
DO TCU......................................................53
11.1.1 Deliberaes do TCU Atendidas no
Exerccio......................................................53
11.1.2. Deliberaes do TCU Pendentes de Atendimento ao Final do
Exerccio ......................................................54
11.2 . TRATAMENTO DE RECOMENDAES DO RGO DE
CONTROLE INTERNO (OCI) ......................................................54
11.3. DECLARAO DE BENS E RENDAS ESTABELECIDA NA LEI N
8.730/93......................................................54
11.3.1 . Situao do Cumprimento das Obrigaes Impostas pela Lei
8.730/93......................................................54
11.3.2 . Situao do Cumprimento das
Obrigae......................................................55
11.4. MEDIDAS ADOTADAS EM CASO DE DANO AO
ERRIO......................................................55
11.5 . ALIMENTAO SIASG E SICONV
......................................................55
12. INFORMAES CONTBEIS......................................................56
12.1. MEDIDAS ADOTADAS PARA ADOO DE CRITRIOS E
PROCEDIMENTOS ESTABELECIDOS PELAS NORMAS BRASILEIRAS
DE CONTABILIDADE APLICADAS AO SETOR PBLICO 56
12.2 . APURAO DOS CUSTOS DOS PROGRAMAS E DAS UNIDADES
ADMINISTRATIVAS......................................................56
12.3 . CONFORMIDADE CONTBIL......................................................56
12.4. DECLARAO DO CONTADOR ATESTANDO A
CONFORMIDADE DAS DEMONSTRAES CONTBEIS
......................................................56
12.4.1. DECLARAO PLENA 56
12.4.2. DECLARAO COM
RESSALVA......................................................57
12.5. DEMONSTRAES CONTBEIS E NOTAS EXPLICATIVAS
PREVISTAS NA LEI N 4.320/1964 E PELA NBC T 16.6 APROVADA
PELA RESOLUO CFC N 1.133/2008......................................................
57
12.6. COMPOSIO ACIONRIA DAS EMPRESAS
ESTATAI......................................................57
12.7. DEMONSTRAES CONTBEIS E NOTAS EXPLICATIVAS
EXIGIDAS PELA LEI N 6.404/1976......................................................57
12.8. RELATRIO DE AUDITORIA INDEPENDENTE 57
13. OUTRAS INFORMAES SOBRE A
GESTO......................................................58
ANEXO I INFORMAES SOBRE REAS ESTRATGICAS DA SVS/MS
.............................................................................................................................61
ANEXO II AVALIAO DO SISTEMA DE CONTROLE INTERNO DA
UJ.....................................................................................................................................70
ANEXO III - RELAO DOS INSTRUMENTOS DE TRANSFERNCIA
VIGENTES NO EXERCCIO.........................................................................................73
ANEXO IV - QUADRO CUMPRIMENTO DAS DELIBERAES DO TCU
ATENDIDAS NO EXERCCIO...................................................................................108
ANEXO V - QUADRO - SITUAO DAS DELIBERAES DO TCU QUE
PERMANECEM PENDENTES DE ATENDIMENTO NO EXERCCIO
...........................................................................................................................122
ANEXO VI ORGANOGRAMA ............................................................................134
ANEXO IX - ESTRUTURA
ORGANIZACIONAL...................................................................................................137
ANEXO VII CONTRATOS DE CONSULTORES CONTRATADOS NA
MODALIDADE PRODUTO NO MBITO DOS PROJETOS DE COOPERAO
TCNICA COM ORGANISMOS
INTERNACIONAIS.....................................................................................................138
ANEXO VIII AVALIAO SOBRE O ANDAMENTO DOS PROJETOS E
PROGRAMAS FINANCIADOS COM RECURSOS
EXTERNOS..................................................................................................................690
LISTA DE ABREVIAES E SIGLAS
ANS - Agncia Nacional de Sade Suplementar
ANVISA - Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria
ARV - Antiretrovirais
ASISAST - Anlise de Situao em Sade Ambiental e Sade do Trabalhador
BIRD - Banco Internacional para a Reconstruo e Desenvolvimento
CDC - Center for Disease Control
CENP - Centro Nacional de Primatas
CGIAE - Coordenao Geral de Informaes e Anlise Epidemiolgica
CGPLAN - Coordenao Geral de Planejamento e Oramento
CGPNCM - Coordenao Geral do Programa Nacional de Controle da Malria
CGPNI - Coordenao Geral do Programa Nacional de Imunizaes
CGR - Colegiado de Gesto Regional
CGRH - Coordenao Geral de Recursos Humanos
CGU - Controladoria Geral da Unio
CGVAM - Coordenao Geral de Vigilncia em Sade Ambiental
CIB - Comisso Intergestores Bipartite
CIEVS - Centro de Informaes Estratgicas em Vigilncia em Sade
CIT - Comisso Intergestores Tripartite
CONASEMS - Conselho Nacional de Secretrios Municipais de Sade
CONASS - Conselho Nacional de Secretrios de Sade
CQCT - Conveno Quadro para o Controle do Tabaco
CTA - Centro de Testagem e Aconselhamento
DANT - Doenas e Agravos No Transmissveis
DFC - Dose Fixa Combinada
DLOG - Departamento de Logstica da Secretaria Executiva
DOTS - Directly Observed Treatment Short Course
DST - Doenas Sexualmente Transmissveis
EAPV - Eventos Adversos Ps-Vacinao
EXPOEPI - Experincias Bem Sucedidas em Epidemiologia, Preveno e Controle de Doenas
FEEMA - Fundao Estadual de Engenharia do Meio Ambiente
FINLACEN - Fator de Incentivo aos Laboratrios Centrais de Sade Pblica
FIOCRUZ - Fundao Osvaldo Cruz
FNS - Fundo Nacional de Sade
FUNASA - Fundao Nacional de Sade
GAL - Gerenciador de Ambiente Laboratorial
GATS - Global Adult Tobacco Survey
GESCON - Sistema de Gesto Financeira e de Convnios
GM - Gabinete do Ministro
GPESP - Gabinete Permanente de Emergncia em Sade Pblica
IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica
IEC - Instituto Evandro Chagas
INCA - Instituto Nacional do Cncer
INEA - Instituto Estadual do Ambiente
IPA - ndice Parasitrio Anual de Malria
LIRAa - Levantamento Rpido do Aedes
M&A - Monitoramento e Avaliao
MEC - Ministrio da Educao e Cultura
MS - Ministrio da Sade
NPVPS - Ncleos de Preveno das Violncias e Promoo da Sade
OG - Organizao Governamental
OMS - Organizao Mundial da Sade
ONG - Organizao No Governamental
OPAS - Organizao Pan Americana de Sade
OSC - Organizao da Sociedade Civil
PAM - Plano de Ao e Metas
PAVS - Programao das Aes de Vigilncia em Sade
PeNSE - Pesquisa Nacional de Sade dos Escolares
PISAST - Painel de Informaes em Sade Ambiental e Sade do Trabalhador
PlamSUS - Sistema de Planejamento, Oramento e Monitoramento das Aes do SUS
PN - Programa Nacional
PNCD - Programa Nacional de Controle e Preveno da Dengue
PNCT - Programa Nacional de Controle da Tuberculose
PNI - Programa Nacional de Imunizaes
PPA - Plano Plurianual
RSI - Regulamento Sanitrio Internacional
SAS - Secretaria de Ateno Sade
SE - Secretaria Executiva
SES - Secretaria Estadual de Sade
SMS - Secretaria Municipal de Sade
SGEP - Secretaria de Gesto Estratgica e Participativa
SGTES - Secretaria da Gesto do Trabalho e Educao em Sade
SIAFI - Sistema Integrado de administrao Financeira do Governo Federal
SICONV - Sistema de Gesto de Convnios e Contratos de Repasse
SIGPLAN - Sistema de Informaes Gerenciais e de Planejamento
SIM - Sistema de Informaes sobre Mortalidade
SINAN - Sistema Nacional de Agravos de Notificao
SISPACTO - Aplicativo do Pacto pela Sade
SISPLAM - Sistema de Planejamento, Monitoramento e Avaliao de Aes em Sade
SPIV - Sistema de Planejamento e Informao do projeto VIGISUS
SRC - Sndrome da Rubola Congnita
SUS - Sistema nico de Sade
SVDCNT - Sistema de Vigilncia para Doenas Crnicas No Transmissveis
SVS - Secretaria de Vigilncia em Sade
TCU - Tribunal de Contas da Unio
TDO - Tratamento Diretamente Observado
TFVS - Teto Financeiro de Vigilncia em Sade
UBS - Unidade Bsica de Sade
UDM - Unidade de Dispensao de Medicamento
UF - Unidade Federada
URR - Unidade de Respostas Rpidas
VIGIGUA - Programa Nacional de Vigilncia da Qualidade da gua para Consumo Humano
VIGIAR - Vigilncia em Sade de Populaes Expostas Poluio do Ar
VIGIQUIM - Vigilncia em Sade de Populaes Expostas s Substncias Qumicas Prioritrias
VIGISOLO - Programa de Vigilncia Ambiental em Sade de Populaes Expostas ou sob Risco de
Exposio a Solos Contaminados
VIGISUS - Projeto de Modernizao do Sistema Nacional de Vigilncia em Sade
VIGITEL - Vigilncia de Doenas Crnicas por Inqurito Telefnico
VIVA - Vigilncia de Violncias e Acidentes
VS - Vigilncia em Sade
VSA - Vigilncia em Sade Ambiental
LISTA DE QUADROS
QUADRO 1 - IDENTIFICAO ......................................................................................... 11
QUADRO 2 QUADRO A.2.2.2 OBJETIVO ............................................................ 23
QUADRO 3 - A.2.2.3.1 - AES OFSS ..................................................................... 37
QUADRO 4 QUADRO A.5.2.3.2 AO/SUBTTULOS OFSS .......................... 41
QUADRO 5 QUADRO A.5.4 INDICADORES DE DESEMPENHO ..................... 44
QUADRO 6 QUADRO A.6.5.2 RESUMO DOS INSTRUMENTOS CELEBRADOS PELA UJ NOS TRS LTIMOS EXERCCIOS 47
QUADRO 7 - QUADRO A.7.1.1.1 FORA DE TRABALHO DA UJ ................................ 48
QUADRO 8 - QUADRO A.7.1.1.2 DISTRIBUIO DA LOTAO EFETIVA .................. 48
QUADRO 9 - QUADRO A.7.1.1.3 DETALHAMENTO DA ESTRUTURA DE CARGOS EM COMISSO E FUNES GRATIFICADAS DA UJ 49
QUADRO 10 - QUADRO A.7.1.3 CUSTOS DO PESSOAL .............................................. 50
QUADRO 11 - QUADRO A.11.3 DEMONSTRATIVO DO CUMPRIMENTO, POR AUTORIDADES E SERVIDORES DA
SECRETARIA DE VIGILNCIA EM SADE (DF), DA OBRIGAO DE ENTREGAR A DBR EXERCCIO 2014 54
QUADRO 12 - QUADRO A.1.3 INFORMAES SOBRE REAS OU SUBUNIDADES ESTRATGICAS 61
QUADRO 13 - QUADRO A.2.4 AVALIAO DO SISTEMA DE CONTROLES INTERNOS DA UJ 70
QUADRO 14 - QUADRO A.6.5.1 CARACTERIZAO DOS INSTRUMENTOS DE TRANSFERNCIAS VIGENTES NO
EXERCCIO DE REFERNCIA ......................................................................... 73
QUADRO 15 - QUADRO A.11.1.1 CUMPRIMENTO DAS DELIBERAES DO TCU ATENDIDAS NO EXERCCIO
............................................................................................................................. 108
QUADRO 16 - QUADRO A.11.1.2 SITUAO DAS DELIBERAES DO TCU QUE PERMANECEM PENDENTES DE
ATENDIMENTO NO EXERCCIO................................................................... 122
1.1.1 Introduo
O Relatrio de Gesto da Secretaria de Vigilncia em Sade (SVS)
referente ao exerccio 2013 foi elaborado em consonncia com os normativos do
Tribunal de Contas da Unio (TCU). Demonstra o cumprimento dos compromissos
assumidos, destaca informaes de desempenho, as principais realizaes no perodo da
gesto no exerccio, bem como as dificuldades encontradas para a realizao de seus
objetivos.
Sua estrutura composta por treze itens na Parte A, dois itens na Parte B.
A Parte A abrange a identificao, objetivos e metas institucionais detalhadas nas
responsabilidades e estratgia de atuao. Na Parte B so apresetandas as informaes
acerca consultores contratados na modalidade produto no mbito dos projetos de
cooperao tcnica com organismos internacionais, bem como a avaliao sobre o
andamento dos projetos e programas financiados com recursos externos.
Cabe destacar que a SVS apenas Unidade Gestora (UG) e no Unidade
Oramentria (UO), assim, as planilhas de desempenho oramentrio e financeiro no
se aplicam a esta Secretaria. Tambm por esse motivo, no so aplicadas a esta UJ os
itens: reconhecimento de passivos por insuficincia de crdito, movimentao e saldos
de restos a pagar de exerccios anteriores, registros atualizados nos sistemas SIASG e
SICONV e renncias tributrias.
No que se refere ao item gesto do patrimnio imobilirio, esta UJ no
teve sob sua responsabilidade, no exerccio de 2014, a administrao de imveis
utilizando o Sistema de Gerenciamento dos Imveis de Uso Especial da Unio
SPIUnet. Alm disso, esta UJ optou por no utilizar a modalidade de cartes de
pagamento do governo federal.
O item Recomendaes do rgo de Controle Interno tambm no se
aplica a esta UJ, tendo em vista que esta SVS/MS no possui rgo de Controle
Interno, sendo auditado pela Controladoria Geral da Unio e pelo Tribunal de Contas da
Unio.
No que concerne as informaes relativas a composio de recursos
humanos, insta destacar que a composio de inativos, instituidores de penso,
estagirios e sobre a terceirizao de mo de obra, no se aplica a esta UJ, tendo em
vista que compete a Secretaria-Executiva do Ministrio da Sade disponibilizar essas
informaes em seu Relatrio de Gesto.
Assim, no compete a SVS/MS apresentar as informaes solicitadas nos
itens: 2.2 a 2.5; 4, 6.1 a 6.2; 7.1.4 a 7.2; 8, 9, 11.3.2 a 11.5 e 12.
11
1. 1. IDENTIFICAO E ATRIBUTOS DAS UNIDADES CUJAS
GESTES COMPEM O RELATRIO
1.1. IDENTIFICAO DA UNIDADE JURISDICIONADA
Quadro 1 - Identificao
Poder e rgo de vinculao
Poder: Executivo
rgo de Vinculao: Ministrio da Sade Cdigo SIORG: 000304
Identificao da Unidade Jurisdicionada
Denominao completa: Secretaria de Vigilncia em Sade
Denominao abreviada: SVS
Cdigo SIORG: 074933 Cdigo LOA: no se aplica Cdigo SIAFI: 257002
Natureza Jurdica: Administrao Direta do Poder Executivo CNPJ: 00.394.544/0008-51
Principal Atividade: Administrao Pblica em Geral Cdigo CNAE: 8411-6/00
Telefones/Fax de contato: (061) 3315-3706 (061) 3315-3777 (061) 3315-3548
Endereo eletrnico: cgplo.svs@saude.gov.br
Pgina da Internet: www.saude.gov.br/svs
Endereo Postal: Esplanada dos Ministrios, Bloco G, Edifcio Sede, 1 andar CEP: 70058-900
Normas relacionadas Unidade Jurisdicionada
Normas de criao e alterao da Unidade Jurisdicionada
A SVS foi criada pelo Decreto n 4.726 de 09 de junho de 2003 que aprovou sua incluso na estrutura regimental do
Ministrio da Sade MS.
Outras normas infralegais relacionadas gesto e estrutura da Unidade Jurisdicionada
- O Decreto n 8.065, de 7 de agosto de 2013, Aprova a Estrutura Regimental e o Quadro Demonstrativo dos Cargos em
Comisso e das Funes Gratificadas do Ministrio da Sade e remaneja cargos em comisso, estabelecendo as
competncia da SVS/MS nos artigos 40 a 45
- Portaria n 2.123/GM/MS, de 7 de outubro de 2004 aprova os regimentos internos dos rgos do MS.
mailto:cgplo.svs@saude.gov.brhttp://www.saude.gov.br/svs
12
Manuais e publicaes relacionadas s atividades da Unidade Jurisdicionada
As principais demandas editoriais da SVS/MS, no ano de 2014 so:
Relatrio de Gesto- Vigilncia em sade: aes inovadoras e resultados : Gesto 2011-2014;
Plano de Resposta s Emergncias em Sade Pblica;
Plano de Contingncia para Emergncia em Sade Pblica por agente qumico, biolgico, radiolgico e nuclear (QBRN);
Plano de Contingncia para Emergncia em Sade Pblica por inundao;
Plano de Contingncia para Emergncia em Sade Pblica para seca e estiagem;
Plano de emergncia nacional para a febre de chikungunya;
Manual de vigilncia do tracoma e sua eliminao como causa de cegueira
Vigilncia e eliminao da esquistossomose
Manual de Vigilncia e Controle da Leishmaniose Visceral;
Guia Leptospirose: diagnstico e manejo clnico;
Manual de vigilncia, preveno e controle das hantaviroses;
Manual dos Centros de Referncia de Imunobiolgicos Especiais Crie;
Manual de normas e procedimentos para vacinao;
Manual de Eventos Adversos Ps-vacinao EAPV;
Preparao e resposta para a introduo do vrus chikungunya no Brasil;
Vigilncia de doenas crnicas por inqurito telefnico: Vigitel 2013;
Poltica Nacional de Promoo da Sade;
Manual de Redao da Secretaria de Vigilncia em Sade;
Catlogo da exposio Vigilncia em sade: resultados, inovaes e desafios (Expoepi);
Revista Epidemiologia e Servios de Sade: a revista do Sistema nico de Sade vol. 23 (4 nmeros);
Sade Brasil 2013: Uma anlise da situao de sade e das doenas transmissveis relacionadas pobreza;
Resumo Executivo Sade Brasil 2012;
Guia de Vigilncia em Sade; e
Boletim Epidemiolgico.
Unidades Gestoras e Gestes relacionadas Unidade Jurisdicionada
A SVS no possui unidades gestoras relacionadas.
13
Gestes relacionadas Unidade Jurisdicionada
A SVS no possui unidades gestoras relacionadas.
Relacionamento entre Unidades Gestoras e Gestes
A SVS no possui unidades gestoras relacionadas.
Fonte: CGPLAN/SVS
1.1.1 Introduo
O Relatrio de Gesto da Secretaria de Vigilncia em Sade (SVS)
referente ao exerccio 2013 foi elaborado em consonncia com os normativos do
Tribunal de Contas da Unio (TCU). Demonstra o cumprimento dos compromissos
assumidos, destaca informaes de desempenho, as principais realizaes no perodo da
gesto no exerccio, bem como as dificuldades encontradas para a realizao de seus
objetivos.
Sua estrutura composta por treze itens na Parte A, dois itens na Parte B.
A Parte A abrange a identificao, objetivos e metas institucionais detalhadas nas
responsabilidades e estratgia de atuao. Na Parte B so apresetandas as informaes
acerca consultores contratados na modalidade produto no mbito dos projetos de
cooperao tcnica com organismos internacionais, bem como a avaliao sobre o
andamento dos projetos e programas financiados com recursos externos.
Cabe destacar que a SVS apenas Unidade Gestora (UG) e no Unidade
Oramentria (UO), assim, as planilhas de desempenho oramentrio e financeiro no
se aplicam a esta Secretaria. Tambm por esse motivo, no so aplicadas a esta UJ os
itens: reconhecimento de passivos por insuficincia de crdito, movimentao e saldos
de restos a pagar de exerccios anteriores, registros atualizados nos sistemas SIASG e
SICONV e renncias tributrias.
No que se refere ao item gesto do patrimnio imobilirio, esta UJ no
teve sob sua responsabilidade, no exerccio de 2014, a administrao de imveis
utilizando o Sistema de Gerenciamento dos Imveis de Uso Especial da Unio
SPIUnet. Alm disso, esta UJ optou por no utilizar a modalidade de cartes de
pagamento do governo federal.
O item Recomendaes do rgo de Controle Interno tambm no se
aplica a esta UJ, tendo em vista que esta SVS/MS no possui rgo de Controle
Interno, sendo auditado pela Controladoria Geral da Unio e pelo Tribunal de Contas da
Unio.
No que concerne as informaes relativas a composio de recursos
humanos, insta destacar que a composio de inativos, instituidores de penso,
estagirios e sobre a terceirizao de mo de obra, no se aplica a esta UJ, tendo em
vista que compete a Secretaria-Executiva do Ministrio da Sade disponibilizar essas
informaes em seu Relatrio de Gesto.
Assim, no compete a SVS/MS apresentar as informaes solicitadas nos
itens: 2.2 a 2.5; 4, 6.1 a 6.2; 7.1.4 a 7.2; 8, 9, 11.3.2 a 11.5 e 12.
14
1.2 . FINALIDADE E COMPETNCIAS INSTITUCIONAIS DA UNIDADE
A Secretaria de Vigilncia em Sade - SVS tem como finalidade
coordenar o Sistema Nacional de Vigilncia em Sade nas aes de vigilncia,
preveno e controle das doenas transmissveis, de vigilncia e preveno das doenas
e agravos no transmissveis e dos seus fatores de risco, de vigilncia de populaes
expostas a riscos ambientais em sade, de gesto de sistemas de informao de
vigilncia em sade de mbito nacional que possibilitam anlises de situao de sade,
de vigilncia da sade do trabalhador e nas aes de promoo em sade, com estmulo
a produo de conhecimentos e inovaes tecnolgicas na rea, visando melhoria das
condies de sade e da qualidade de vida da populao brasileira.
Para realizar sua finalidade, rene todas as aes de vigilncia, preveno
e controle de doenas, alm da promoo sade, numa nica estrutura do Ministrio
da Sade, a partir de sua criao, em 2003. No Decreto n 8.065, de 07 de agosto de
2013, que aprova a Estrutura Regimental do Ministrio da Sade, a Secretaria est
organizada em cinco Departamentos que tm como responsabilidades a coordenao
nacional das aes executadas pelo Sistema nico de Sade - SUS, nas reas de
vigilncia epidemiolgica de doenas transmissveis, agravos e doenas no-
transmissveis; promoo da sade; programas de preveno e controle de doenas;
vigilncia em sade ambiental, incluindo ambiente de trabalho; vigilncia da sade do
trabalhador; informaes epidemiolgicas e anlise de situao de sade. O
Organograma e a Estrutura Funcional desta Secretaria esto descritos respectivamente
no Anexo VII e IX deste relatrio. Essas responsabilidades so compartilhadas, segundo
as atribuies de cada esfera de governo, com os gestores estaduais e municipais.
A SVS coordena programas relevantes de vigilncia, preveno e
controle, como: doenas sexualmente transmissveis e Aids, dengue, malria, hepatites
virais, hansenase e tuberculose, entre outros; o Programa Nacional de Imunizaes -
PNI; a investigao e resposta s emergncias de sade pblica de importncia nacional
ou internacional; a rede nacional de laboratrios de sade pblica nos aspectos
pertinentes vigilncia em sade e os sistemas de informaes de agravos de
notificao compulsria, mortalidade e nascidos vivos.
Tambm compete SVS a coordenao e superviso da execuo das
atividades tcnicas desenvolvidas pelo Instituto Evandro Chagas IEC. O Instituto
Evandro Chagas uma unidade de pesquisa que realiza investigaes e estudos
cientficos no campo da sade pblica nas reas de cincias biolgicas, meio ambiente e
medicina tropical e anlises laboratoriais para doenas tropicais e viroses,
particularmente para a Regio Amaznica.
O Centro Nacional de Primatas uma unidade de pesquisa, subordinado
tcnica e administrativamente ao IEC, responsvel pela criao e reproduo de
primatas no humanos, sob condies controladas, para apoiar investigaes biomdicas
desenvolvidas no Brasil e no exterior e assegurar a preservao das espcies.
Como forma de potencializar as aes de promoo da sade e proteo
do meio ambiente, destaca-se o estmulo, por parte da SVS, articulao entre as trs
esferas de governo por meio de aes integradas com a sociedade civil organizada. Essa
articulao fortalece as instncias gestoras para enfrentamento dos determinantes
socioambientais e para a preveno de agravos decorrentes da exposio humana a
ambientes adversos. Cabe ressaltar, ainda, as aes voltadas para a alimentao
saudvel, prtica corporal e atividade fsica, preveno e controle do tabagismo, reduo
15
da morbimortalidade por acidente de trnsito, reduo da morbimortalidade em
decorrncia do uso abusivo de lcool e outras drogas, preveno das violncias e
estmulo cultura de paz e promoo do desenvolvimento sustentvel.
Para o enfrentamento das emergncias de sade pblica nas diferentes
esferas de gesto a SVS vem fortalecendo o Centro de Informaes Estratgicas em
Vigilncia em Sade - CIEVS e apoiando a estruturao da Rede Nacional de Alerta e
Resposta s Emergncias em Sade Pblica em todos os estados e capitais.
Os eventos de interesse sade pblica so monitorados de rotina pela
secretaria, no mbito do Comit de Monitoramento de Eventos (CME), com a
participao da Rede dos Centros de Informaes Estratgicas e Resposta em Vigilncia
em Sade (Rede-CIEVS), bem como das demais reas tcnicas da SVS. Alm disso, o
Comit Gestor da FN-SU (CG/FN-SUS), coordenado pela Secretaria Executiva do
Ministrio da Sade, pode solicitar o acionamento de uma estrutura de resposta
emergncia de sade pblica.
A SVS o ponto focal nacional da Organizao Mundial da Sade
(OMS) para os propsitos previstos no Regulamento Sanitrio Internacional 2005
RSI1, no que se refere prontido, ao monitoramento e resposta oportuna s situaes
de risco de disseminao de doenas e ocorrncia de outros eventos que impliquem
emergncias de sade pblica de importncia internacional. Alm disso, a SVS ponto
focal tambm, na representao do Ministrio da Sade no Conselho Nacional de
Defesa Civil, colegiado responsvel pelo acompanhamento do Sistema Nacional de
Defesa Civil visando preveno, preparao e resposta da sade aos desastres.
1.3. ORGANOGRAMA FUNCIONAL
O organograma funcional est disposto no Anexo VIII deste Relatrio de
Gesto.
As informaes referentes s competncias das reas ou subunidade s
estratgicas que integram a estrutura da unidade jurisdicionada podem ser registradas no
modelo proposto no Quadro A.1.3 ou em outra forma que a unidade julgar mais
eficiente para apresentao dos dados solicitados. Alerta-se, entretanto, que no h
necessidade de se relacionar as competncias legais ou normativas das reas, mas, uma
descrio sucinta dos seus papeis na conduo da misso da UJ.
Ressalto que as competncias dos Departamentos esta SVS/MS esto
elencadas nos arts. 41 a 45 do Anexo ao Decreto n 8.065, de 7 de agosto de 2013.
O Quadro A.1.3 Informaes sobre reas ou subunidades estratgicas
esto dispostos no anexo a este Relatrio.
1
O RSI estabelece a necessidade de aperfeioamento das capacidades dos servios de sade pblica para detectar, avaliar, monitorar e dar resposta apropriada aos eventos que possam constituir em emergncia de sade
pblica de importncia internacional, oferecendo a mxima proteo em relao propagao de doenas em escala
mundial, mediante o aprimoramento dos instrumentos de preveno e controle de riscos de sade pblica;
16
1.4. MACROPROCESSOS FINALSTICOS
Os Macroprocessos Finalsticos compreendem o conjunto de processos
que viabilizam o funcionamento coordenado e integrado dos vrios subsistemas da
Secretaria de Vigilncia em Sade e que d, s reas finalsticas, a viabilidade para o
cumprimento da misso institucional.
Considerando que o objetivo da SVS consiste em formular, regular e
fomentar a poltica nacional de vigilncia em sade, fundamentada em evidncias e na
anlise de situao de sade, com estmulo produo de conhecimentos e inovaes
tecnolgicas na rea, visando melhoria das condies de sade e da qualidade de vida
da populao brasileira, os marcadores que esto relacionados com o negcio e com a
razo de existir desta SVS foram descritos abaixo:
GESTO DA VIGILNCIA, PREVENO E CONTROLE DAS
DOENAS TRANSMISSVEIS - constitui-se como processo importante para o
planejamento, organizao e operacionalizao dos servios de sade, bem como a
normatizao das atividades tcnicas correlatas. Sua operacionalizao compreende
uma srie de funes especficas, permitindo conhecer o comportamento da doena ou
agravo selecionado como alvo das aes, de forma que as medidas de interveno
pertinentes possam ser desencadeadas com oportunidade e eficcia.
GESTO DA VIGILNCIA, PREVENO E CONTROLE DE
DOENAS E AGRAVOS NO TRANSMISSVEIS E SEUS FATORES DE RISCO -
esse processo tem como objetivo promover o desenvolvimento e a implementao de
politcas pblicas efetivas, integradas, sustentveis e baseadas em evidncias, para a
preveno e o controle das DCNT e seus fatores de risco.
GESTO DA VIGILNCIA DA SITUAO DE SADE - trata-se de
um processo que tem como objetivo desenvolver aes de monitoramento contnuo do
pas/estado/regio/municpio, por meio de estudos e anlises que revelem o
comportamento dos principais indicadores de sade, adequado as necessidades de sade
da populao e subsidiam a tomada de deciso e contribuindo para um planejamento de
sade adequado s necessidades de sade da populao e subsidia a tomada de deciso.
GESTO DA VIGILNCIA EM SADE AMBIENTAL focado nos
fatores no biolgicos do meio ambiente que possam promover risco sade humana:
gua para consumo humano, ar, solo, desastres naturais, substncias qumicas, acidentes
com produtos perigosos, fatores fsicos.
GESTO DA VIGILNCIA DA SADE DO TRABALHADOR -
caracteriza-se como um conjunto de atividades destinadas promoo, proteo,
recuperao e reabilitao da sade dos trabalhadores submetidos ao riscos e agravos
advindos das condies de trabalho.
Para realizar com efetividade as aes de vigilncia em sade, a SVS
conta com a parceria das Secretarias Estaduais e Municipais de Sade, Fundao
Oswaldo Cruz (FIOCRUZ), Organizao Pan-Americana da Sade no Brasil (OPAS),
instituies de ensino e pesquisa, bem como as Secretarias que compe a estrutura do
Ministrio da Sade, alm da Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria (ANVISA).
17
2. INFORMAES SOBRE A GOVERNANA
2.1. ESTRUTURA DE GOVERNAA
A SVS tem buscado desenvolver uma cultura organizacional que
consolide mecanismos para o aprimoramento constante das polticas de vigilncia em
sade, em que se destaca:
nfase no planejamento estratgico, monitoramento semanal de
resultados e atualizao permanente das agendas anuais, conforme apresentado no item
5.1 Planejamento da Unidade;
relaes interfederativas fortalecidas, com definio compartilhada de
funes, responsabilidades e recursos, conforme Portaria GM/MS n 1.378/2013 que
regulamenta as responsabilidades e define diretrizes para execuo e financiamento das
aes de Vigilncia em Sade pela Unio, Estados, Distrito Federal e Municpios,
relativos ao Sistema Nacional de Vigilncia em Sade e ao Sistema Nacional de
Vigilncia Sanitria;
articulao permanente com a Comisso Intergestora Tripartite (CIT) e
protagonismo do Grupo de Trabalho de Vigilncia em Sade (GTVS) na discusso, na
formulao e na pactuao de polticas de VS. O GTVS um grupo paritrio, vinculado
CIT, composto por trs representantes do MS (SVS e Agncia Nacional de Vigilncia
Sanitria Anvisa), trs do Conselho Nacional de Secretrios de Sade (Conass) e do
Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Sade (Conasems). Atua na produo
de assuntos de interesse das trs esferas de governo; na qualificao de instrumentos
normativos comuns dessas esferas; na avaliao tcnica de propostas e de polticas de
Vigilncia em Sade, que exigem pactuao na CIT. O GTVS cumpre as orientaes da
CIT e atua como foro consultivo em relao ao planejamento, programao e
avaliao das aes de vigilncia em sade no mbito da SVS/MS;
suporte aos sistemas locais de vigilncia em sade, com visitas tcnicas
e qualificao profissional, considerando o perfil epidemiolgico e a implantao de
politicas e programas que visem a proteo da sade da populao, a preveno e o
controle de riscos, agravos e doenas, bem como para a promoo da sade.
fortalecimento da integrao das trs esferas de gesto por meio de
reunies semestrais com os dirigentes de Vigilncia em Sade Estaduais e municipais.
institucionalizao de polticas de vigilncia em sade com forte
articulao e integrao no mbito do SUS, em sintonia com o Conselho Nacional de
Sade.
garantia de espaos de participao de entidades cientficas, de
especialistas e de organizaes da sociedade na definio, estruturao e avaliao das
polticas de vigilncia em sade;
18
atuao de comits tcnicos assessores em reas estratgicas, com
participao de especialistas, gestores e usurios. A Portaria MS/SVS n 224, de 15 de
julho de 2011, regulamenta o funcionamento e os procedimentos inerentes s atividades
dos Comits Tcnicos Assessores da SVS, compostos por especialistas, gestores,
representantes do Conass, Conasems. Os Comits tm como objetivo fortalecer as
polticas e programas, assessorando a SVS nos aspectos tcnicos e cientficos;
articulao com o Congresso Nacional para fortalecimento das aes e
polticas prioritrias;
articulao com outros rgos de governo para desenvolvimento de
polticas intersetoriais e parcerias para enfrentamento conjunto de problemas que
extrapolam o campo da sade (a exemplo das violncias), assim como para
enfrentamento de emergncias em sade pblica, em mbito nacional e internacional;
atuao numa agenda de cooperao internacional baseada em um
modelo horizontal, que respeita a autonomia de todos os pases, para desenvolvimento
de tecnologias, intervenes, capacidades tcnicas, treinamentos e intercmbio para
organizao de respostas s emergncias em sade pblica, suporte humanitrio em
catstrofes, doaes permanentes ou eventuais de medicamentos, sob demanda dos
pases apoiados;
busca contnua e progressiva de melhoria das aes de vigilncia em
sade, incluindo gesto, processo de trabalho e resultados. O PQA-VS tem como
objetivo induzir o aperfeioamento das aes de vigilncia em sade no mbito das
unidades federativas. A Portaria MS/GM n 1.708/2013, alterada pela Portaria GM/MS
n 2.778/2014, regulamentam o Programa de Qualificao das Aes de Vigilncia em
Sade (PQA-VS), com a definio de suas diretrizes, financiamento, metodologia de
adeso e critrios de avaliao dos estados, Distrito Federal e municpios.
Atuao da Comisso Externa de Monitoramento e Avaliao do
Sistema Nacional de Vigilncia em Sade- SNVS, a qual rene anualmente pessoas de
notrio saber das reas integrantes do SNVS. Foi constituda com o objetivo de
contribuir com o aperfeioamento permanente do SNVS e para a sustentabilidade e a
institucionalizao dos avanos obtidos na vigilncia em sade. Suas principais
atribuies so: monitorar e avaliar o desempenho do SNVS e elaborar recomendaes
SVS para corrigir insuficincias detectadas e proteger os avanos obtidos.
Com essas iniciativas e principalmente com a incorporao da avaliao
e monitoramento gesto e tomada de decises, a SVS alm de agregar qualidade
gesto, busca fortalecer a expanso da cultura do planejamento, monitoramento e da
transparncia na administrao pblica.
2.2. ATUAO DA UNIDADE DE AUDITORIA INTERNA
No se aplica a esta UJ.
2.3 SISTEMA DE CORREIO
No se aplica a esta UJ.
19
2.4. AVALIAO DO FUNCIONAMENTO DOS CONTROLES INTERNOS
O Quadro A.2.4 Avaliao do Sistema de Controles Internos da UJ est
disposto no Anexo a este Relatrio.
2.5. REMUNERAO PAGA A ADMINISTRADORES
No se aplica a esta UJ.
19
3. RELACIONAMENTO COM A SOCIEDADE
3.1. CANAIS DE ACESSO DO CIDADO
O canal de comunicao do cidado para fins de solicitaes,
reclamaes, denncias e sugestes esto garantidos por meio da Ouvidoria-Geral do
SUS, que tem por objetivo integrar e estimular prticas que ampliem o acesso dos
usurios ao processo de avaliao das aes e servios pblicos de sade, bem como
funcionar como meio de canal direto de comunicao dos usurios do sistema e da
comunidade, para subsidiar a poltica de sade do pas, contribuindo com o controle
social. Todavia, cabe destacar que compete a Secretaria de Gesto Estratgica
Participativa (SGEP/MS) formular e coordenar a Poltica de Ouvidoria para o SUS,
implementando sua descentralizao e cooperao com entidades de defesa de direitos
do cidado, conforme disposto no inciso IX do art. 34, do Decreto n 8.065, de 7 de
agosto de 2013.
Cabe destacar que esta Secretaria atende as solicitaes de informaes
formuladas pelo cidado por meio do e-SIC (Sistema Eletrnico do Servio de
Informaes ao Cidado), que permite qualquer pessoa, fsica ou jurdica, encaminhar
pedidos de acesso a informao para rgos e entidades do Poder Executivo Federal,
atendendo ao disposto na Lei n 12.527, de 18 de novembro de 2011, que regula o
acesso a informaes previsto no inciso XXXIII do art. 5, no inciso II do 3 do art. 37
e no 2 do art. 216 da Constituio Federal.
Por meio do sistema, o cidado pode formular o pedido, bem como
acompanhar o prazo pelo nmero de protocolo gerado e receber a resposta da
solicitao por e-mail; entrar com recursos, apresentar reclamaes e consultar as
respostas recebidas.
Adeamais, esta Secretaria disponibiliza em sua pgina eletrnica,
http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/quem-e-quem-svs, os contatos (telefone e e-
mail) dos seus rgos e dirigentes para que o cidado possa se comunicar diretamente
com a SVS/MS.
3.2. MECANISMOS PARA MEDIR A SATISFAO DOS PRODUTOS E SERVIOS.
As informaes sero disponibilizados no Relatrio de Gesto da
Secretaria de Gesto Estratgica Participativa (SGEP/MS), considerando suas
competncias regimentalmenete estabelecidas.
3.3. ACESSO S INFORMAES DA UNIDADE JURISDICIONADA
O caminho de acesso ao portal da SVS/MS : www.saude.gov.br/svs
http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/quem-e-quem-svshttp://www.saude.gov.br/svs
20
3.4 . AVALIAO DO DESEMPENHO DA UNIDADE JURISDICIONADA
As informaes sero disponibilizados no Relatrio de Gesto da
Secretaria de Gesto Estratgica Participativa (SGEP/MS), considerando suas
competncias regimentalmenete estabelecidas.
3.5. MEDIDAS RELATIVAS ACESSIBILIDADE
As informaes sero disponibilizados no Relatrio de Gesto da
Secretaria de Gesto Estratgica Participativa (SGEP/MS), considerando suas
competncias regimentalmenete estabelecidas.
4. AMBIENTE DE ATUAO
No se aplica a esta UJ.
4.1. INFORMAES O AMBIENTE DE ATUAO DA UNIDADE
JURISDICIONADA
No se aplica a esta UJ.
21
5. PLANEJAMENTO DA UNIDADE E RESULTADOS ALCANADOS
5.1. PLANEJAMENTO DA UNIDADE
O Ministrio da Sade (MS) vem consolidando, ao longo dos ltimos anos, um
modelo de gesto voltado para resultados que visa garantir a ampliao do acesso com qualidade
aos servios de sade, sendo este um desafio pautado em estratgia do planejamento,
monitoramento e avaliao em um contexto no qual a sade parte integrante do desenvolvimento
do pas, focada no crescimento, no bem estar e na melhoria das condies de vida da populao
brasileira.
O incio do processo de planejamento estratgico do Ministrio da Sade vigente foi
em 2011 para contemplar o perodo de 2011 a 2015. Na ocasio, foram definidos os norteadores
institucionais 16 objetivos estratgicos o que se configurou no novo quadro de diretrizes
estratgicas da instituio.
A elaborao do planejamento estratgico ocorreu simultaneamente discusso do
Plano Nacional de Sade (PNS) e do Plano Plurianual (PPA) para o perodo 2012-2015. Dessa
forma, tanto o PPA quanto o PNS embasam o processo de planejamento do MS no perodo de 2012
a 2015. O Ministrio da Sade atua no sentido do alinhamento estratgico quando incorpora no seu
planejamento estratgico s diretrizes definidas nos instrumentos formais de planejamento.
Para o acompanhamento dos resultados pactuados nos instrumentos de gesto citados
anteriormente, o MS e a SVS tm uma sistemtica de monitoramento peridico dos resultados
envolvendo vrios atores da instituio que so definidos como responsveis pelo seu
monitoramento e conta com um sistema de informao especfico para esse fim. Na SVS, o
monitoramento da agenda estratgica realizado semanalmente pelo seu colegiado, que composto
pelo corpo de Diretores e Coordenadores, no qual h um acompanhamento do alcance dos
resultados e indicadores.
O quarto ciclo do Planejamento Estratgico do MS (2011-2015), foi realizado
durante o ano de 2014, com a realizao de oficinas, coordenadas pela Secretaria Executiva, tendo
como foco os Objetivos Estratgicos do Plano Estratgico do MS, que conta com 16 Objetivos
Estratgicos, que so:
1 Garantir acesso da populao a servios de qualidade.
2 Reduzir os riscos e agravos sade da populao
3 Promover ateno integral sade da mulher e da criana.
4 Aprimorar a rede de urgncia e emergncia.
5 Fortalecer a rede de sade mental.
22
6 Garantir a ateno integral sade de idosos e doentes crnicos.
7 Implementar o Subsistema de Ateno Sade Indgena.
8 Melhorar as relaes do trabalho na sade
9 Implementar novo modelo de gesto e instrumentos de relao federativa, com
centralidade na garantia de acesso, gesto participativa com foco em resultados, participao social
e financiamento estvel.
10 Qualificar instrumentos de execuo direta.
11 Garantir assistncia farmacutica.
12 Fortalecer o complexo industrial e de cincia e tecnologia
13 Aprimorar a regulao e a fiscalizao da sade suplementar.
14 Promover internacionalmente os interesses brasileiros da sade.
15 Implementar aes de saneamento bsico e sade ambiental.
16 Contribuir para erradicar a extrema pobreza no pas.
Dentre os 16 objetivos estratgicos do Plano Estratgico do Ministrio da Sade, os
resultados da SVS esto inseridos da seguinte forma:
Objetivo Estratgico 2 - Reduzir os riscos e agravos sade da populao por meio de aes de promoo e vigilncia em sade.
Objetivo Estratgico 6 Promover a ateno integral sade da pessoa idosa e dos portadores de doenas crnicas, estimulando o envelhecimento ativo e a preveno e controle
em todos nveis de ateno.
Objetivo Estratgico 16 Contribuir para erradicar a extrema pobreza no pas.
O atual modelo de gesto da SVS busca consolidar uma cultura organizacional de
planejamento estratgico, de monitoramento e de avaliao permanentes. Com o objetivo de
orientar as aes prioritrias desenvolvidas no perodo de 2011-2015, a SVS adotou dois
instrumentos de gesto para aprimorar o processo de planejamento e execuo das aes sob sua
governabilidade: a Agenda Estratgica e a Programao Anual da Execuo Oramentria.
Conduzem esse processo o Colegiado Executivo de Gesto e o Colegiado Ampliado:
duas instncias deliberativas coordenadas pelo secretrio da SVS. Esses colegiados, em reunies
semanais e mensais, respectivamente, monitoram e avaliam o desenvolvimento das estratgias,
aes e resultados, bem como o acompanhamento da execuo oramentria.
No ano de 2014, a Agenda estratgica (AE) da Vigilncia em Sade foi composta por
75 resultados. Ela contempla resultados relacionados ao Recorte Estratgico do MS (REM), ao
Recorte estratgico da VS (REVS), ao Programa de Qualificao das Aes de vigilncia em Sade
(PQA-VS), ao Contrato Organizativo da Ao Pblica (Coap), ao PPA, ao Plano Nacional de Sade
(PNS) e aos Objetivos do Milnio (ODM)
23
Para o acompanhamento dos resultados pactuados nos instrumentos de gesto citados
anteriormente, o MS e a SVS tm uma sistemtica de monitoramento peridico dos resultados com
o suporte de um sistema de informao especfico para esse fim. Esse sistema informatizado foi
desenvolvido pelo Servio Federal de Processamento de Dados (Serpro) para planejamento de aes
de governo: o software livre Controle, Acompanhamento e Avaliao de Resultados (e-Car),
ajustado para atender s necessidades do MS e coordenado pela Secretaria-Executiva.
A sistemtica de monitoramento da Agenda Estratgica da SVS para o exerccio
2014 apresenta intervalos diferenciados para o monitoramento dos resultados integrantes do Recorte
Estratgico do Ministrio da Sade (REM) e os que contribuem para o PPA, monitoramento
peridico mensal. Em relao ao Recorte Estratgico da SVS (REVS) e aos outros compromissos
assumidos, o monitoramento quadrimestral. Cabe destacar que periodicamente a SVS participa
das Oficinas Transversais por Objetivo Estratgico que so coordenadas pela Secretaria Executiva
com o objetivo de fortalecer a articulao intersetorial entre secretarias, visando o alcance dos
objetivos institucionais.
A Programao Anual da Execuo Oramentria tem como objetivo detalhar em
que atividades os recursos financeiros sero utilizados, visando o alcance das metas estabelecidas na
Agenda Estratgica da SVS. Para tanto, cada departamento identifica as atividades que sero
desenvolvidas com os custos correspondentes, entre elas: eventos, capacitaes, supervises
tcnicas, publicaes, convnios e termos de cooperao tcnica a serem firmados, bem como a
programao das aquisies dos insumos estratgicos, imunobiolgicos e equipamentos, alm de
outras atividades. Essa programao validada e acompanhada nos colegiados de deciso.
Alm disso, a SVS mantm o Frum de Planejamento e Oramento da SVS com
objetivo de fortalecer o processo de planejamento e oramento na SVS. Nessas reunies participam
tcnicos das reas, responsveis pelo planejamento e pelo oramento, onde so disseminadas as
decises dos colegiados, esclarecidos, debatidos e revisados os fluxos processuais de convnios,
termos de cooperao, aquisies de insumos estratgicos e equipamentos, bem como discutidas
questes sobre o processo de monitoramento e avaliao dos resultados da Agenda Estratgica da
SVS.
Ainda importante destacar que o alcance da maioria dos resultados da Agenda
Estratgica tem reponsabilidade compartilhada com estados e municpios, conforme definido no
captulo II da Portaria n. 1.378 de 9 julho de 2013.
5.2. PROGRAMAO ORAMENTRIA E FINANCEIRA E RESULTADOS ALCANADOS
5.2.1. Programa Temtico
No se aplica a esta UJ.
5.2.2. Objetivo
QUADRO A.2.2.2 OBJETIVO
QUADRO 1 QUADRO A.2.2.2 OBJETIVO
IDENTIFICAO DO OBJETIVO
Descrio Reduzir os riscos e agravos sade da populao, por meio das aes de promoo e vigilncia em sade.
24
Cdigo 0714 rgo Ministrio da Sade
Programa Aperfeioamento do Sistema nico de Sade. Cdigo 2015
25
METAS QUANTITATIVAS NO REGIONALIZADAS
n Descrio da Meta Unidade
medida
a)Prevista
2015
b)Realizada
em 2014
c)Realizada
at 2015
d)%
Realizao
(c/a)
1
Ampliar para 70% o percentual de
municpios com cobertura vacinal
adequada (95%) de tetravalente /
pentavalente em menores de 1 ano,
em todos os anos, at 2015.
% 70 57,57 NA NA
Meta no acumulativa
2
Ampliar a confirmao laboratorial
dos casos de Hepatite C, passando de
17 UF em 2010 para as 27 UF at
2015.
unid. 27 27 NA NA
Meta no acumulativa
3
Ampliar a taxa de cura dos casos
novos de tuberculose pulmonar
bacilfera, passando de 74,3% em
2009 para 85% at 2015.
% 85 61,8 NA NA
Meta no acumulativa
4
Ampliar o nmero de UF com 90% de
investigao de bitos com causa
bsica definida, passando de 20 UF
em 2010 para 27 UF at 2015.
unid. 27 24 NA NA
Meta no acumulativa
5
Ampliar o percentual de Centros de
Referncia em Sade do Trabalhador
(Cerest) que desenvolvem aes de
vigilncia em sade do trabalhador,
passando de 12% em 2010 para 100%
at 2015.
% 100 62,2 NA NA
Meta no acumulativa
6
Ampliar em 25 pontos percentuais o
nmero de amostras de gua
analisadas para o parmetro turbidez,
passando de 25% em 2010 para 50%
at 2015.(apurado em 09/03/15)
% 50 54,6 NA NA
Meta no acumulativa
7
Ampliar em 25 pontos percentuais o
nmero de amostras de gua
analisadas para o parmetro coliforme
total, passando de 25% em 2010 para
50% at 2015.(apurado em 09/03/15)
% 50 60,8 NA NA
Meta no acumulativa
8
Apoiar financeiramente 30 Centrais
de Rede de Frio para construo,
reforma, ampliao e aquisio de
equipamentos at 2015.
unid. 30 238 723 2410
26
Meta acumulativa
10
Ampliar o nmero de unidades de
sade com notificao da violncia
domstica, sexual e/ou outras
violncias, passando de 5.898 em
2011 para 12.200 at 2015 (apurao
em 04/02/2015)
unid. 12.200 10.004 NA NA
Meta no acumulativa
11
Implantar tcnicas de Biologia
Molecular para diagnstico de
dengue, influenza e meningite
bacteriana em todos os 27
Laboratrios Centrais de Sade
Pblica (Lacen) at 2015.
unid. 27 10 15 55,6
Meta acumulativa
Monitorar o Plano Nacional para o
Controle de Doenas Crnicas no
Transmissveis at 2015.
unid. 1 1 1 100
12 Meta contnua
13
Apoiar e fortalecer os Ncleos de
Preveno de Violncias e Promoo
da Sade nas 27 Unidades da
Federao, considerando-se as
populaes vulnerveis e os ndices
de homicdios e agresses.
unid. 27 27 NA NA
Meta no acumulativa
14 Realizar a Pesquisa Nacional de
Sade at 2013. unid. 1 1 1 100
Meta no acumulativa
15
Reduzir a taxa de incidncia de Aids
de 20,2/100.000 hab. em 2011 para
18,9/100.000 hab at 2015.
1/100.000 18,9/100.000 20,4 NA NA
Meta no acumulativa
16
Reduzir a incidncia parasitria anual
de malria (estimada pelo IPA) na
Regio Amaznica em 30%, passando
de 13,1/1.000 hab. em 2010 para
9,45/1.000 hab. at 2015.
1/1.000 9,45/1.000 7,12 NA NA
Meta no acumulativa
17
Reduzir o coeficiente de prevalncia
da hansenase, passando de
1,54/10.000 hab. em 2011 para
0,98/10.000 hab. at 2015.
1/10.000 0,98/10.000 1,47 NA NA
Meta no acumulativa
18
Nmero de bitos por dengue
reduzido em 50%, passando de 656
bitos em 2010 para 328 bitos at
2015.
unid. 328 405 NA NA
Meta no acumulativa
27
19
Introduzir a vacina Hepatite A no
calendrio vacinal infantil para
crianas de 1 ano, ampliando a
cobertura para 95% at 2015.
% 95 97,61 NA NA
Meta no acumulativa
20
Introduzir a vacina Varicela no
calendrio vacinal infantil para
crianas de 1 ano e 3 meses,
ampliando a cobertura para 95% at
2015.
% 95 66,37 NA NA
Meta no acumulativa
21
Introduzir a vacina DTPa no
calendrio nacional de vacinao da
gestante, ampliando a cobertura
vacinal para 95% at 2015.
% 95 0 NA NA
Meta no acumulativa
22
Ampliar o percentual de municpios
prioritrios realizando notificao no
SINAN dos casos de intoxicaes
exgenas por agrotxicos para 100%
at 2015.
% 100 43 NA NA
Meta no acumulativa
24
Implantar a Vigilncia em Sade de
Populaes Expostas a Agrotxicos
nas 27 UF at o ano de 2015 (apurado
em 09/03/15).
unid. 27 10 25 96,3
Meta acumulativa
Fonte: Siop 31/12/2014 dados parciais
5.2.2.1. Anlise Situacional
Segundo previsto no PPA, as metas dos Programas foram elaboradas para o exerccio
2012-2015. Para incentivar o processo de monitoramento, a SVS, em sua agenda estratgica, faz a
anualizao das metas e acompanha periodicamente a sua execuo. importante ressaltar, ainda,
que a maioria das metas da vigilncia em sade so indicadores epidemiolgicos (coeficientes e
ndices) e apresentam caractersticas, mtodos de clculos e periodicidade, baseados na literatura
epidemiolgica, para possibilitar padronizao internacional e comparaes. Uma especificidade
que, a grande maioria das metas, no acumulativa, isso significa que um ano independe do outro,
no podendo ser somados. Alm disso, muitos metas/indicadores epidemiolgicos que tm como
objetivo a reduo (quanto menor melhor) tm, no seu clculo de percentual de alcance, uma
apresentao diferenciada ou a no aplicabilidade do clculo. Para tanto, foram inseridas na tabela
as indicaes de meta acumulada, no acumulada, neste caso, quando a meta reiniciada a cada
ano.
importante destacar que a maioria dos resultados de 2014 apresenta apuraes
parciais, pois existem sistemas de informao que ainda no tem disponibilizados os dados fechados
referentes ao ano anterior, considerando que esses dados necessitam ser totalmente inseridos nos
sistemas de informao pelas unidades federativas e analisados e/ou investigados pelas reas
28
tcnicas, antes da divulgao, para reduzir as eventuais inconsistncias. A data de referncia para
apurao dos dados foi de 31/12/2014.
Analisando os indicadores mencionados, destaca-se que grande parte deles esto
relacionada s doenas transmissveis, e pode-se inferir que esto relacionados e so perpetuados da
pobreza. So doenas cuja incidncia influenciada por diversos fatores, entre eles: a urbanizao
desordenada; a carncia de saneamento urbano; a superpopulao em ambientes e moradias
insalubres, favorecendo o contato prximo entre humanos, animais e vetores; a exposio a
desastres ambientais, como inundaes, quedas de barreiras e incndios; a alimentao inadequada;
o baixo grau de educao, dificultando o acesso a trabalhos dignos e bem remunerados; e a
dificuldade ou a falta de acesso aos servios de sade e s novas tecnologias de cuidado. A carga
dessas doenas est fortemente associada a mortalidade assim como incapacidades temporrias ou
permanentes, que por sua vez acentuam dificuldades de vida pr-existentes. Nesse grupo de doenas
podem-se destacar a Aids e a tuberculose, responsveis por elevada mortalidade em grupos sociais
como a populao negra, os indgenas, as pessoas privadas de liberdade e as que moram nas ruas.
Tambm representam um desafio para o setor sade as doenas cuja ocorrncia predomina em
regies mais pobres do pas e que historicamente foram negligenciadas, a exemplo da hansenase,
da leishmaniose, da malria, da doena de Chagas, do tracoma, entre outras.
Em relao ao desenvolvimento da poltica nacional de sade do trabalhador, tem
entre seus principais objetivos a promoo de ambientes e processos de trabalho saudveis e a
ateno integral sade, condies bsicas para a qualidade de vida de todos que esto dentro ou
fora do mercado formal de trabalho. A Vigilncia em Sade Ambiental (VSA) tem a finalidade de
identificar as medidas de preveno e controle dos fatores de risco ambientais relacionados s
doenas ou a outros agravos sade e abrange diversas reas: a qualidade da gua para consumo
humano, o controle de poluentes atmosfricos para garantir a qualidade do ar, a vigilncia do uso
de agrotxicos e outros contaminantes do solo, os desastres naturais, acidentes com produtos
perigosos e o prprio ambiente de trabalho. As Polticas de Sade do Trabalhador e de Vigilncia
em Sade Ambiental, ainda que tenham objetos especficos, confluem para a promoo
da segurana, do bem estar e da qualidade de vida de trabalhadores, da populao em geral e da
proteo ao meio ambiente.
Dessa forma abordaremos a seguir as metas anualizadas para 2014 e os resultados
alcanados nesse ano, e quando possvel informado dado mais atualizado (porm ainda parciais)
pela rea Tcnica da SVS, no que se refere s metas pactuadas no PPA para o objetivo (0714) de
responsabilidade dessa secretaria:
1.
Ampliar para 70% o percentual de municpios com cobertura vacinal adequada
(95%) de tetravalente /pentavalente em menores de 1 ano
A tetravalente uma vacina combinada do tipo injetvel que imuniza crianas
menores de 1 ano contra difteria, ttano, coqueluche, meningite e outras infeces
causadas pelo Haemophilus influenzae tipo b. A introduo da vacina pentavalente
uma unio da vacina Tetravalente com a vacina Hepatite B. Dados preliminares
de 2014 demonstram que 58,10% dos municpios do Pas apresentaram cobertura
da vacina 95% para a pentavalente em menores de 01 ano. A cobertura da
pentavalente est em 92,7% (dados preliminar)
29
2. Confirmao laboratorial dos casos de Hepatite C ampliada, passando de 24 UF
em 2013 para 26 em 2014.
Durante o ano de 2014, 27 UF realizaram testes de deteco de cido ribonucleico
(RNA) do vrus da hepatite C (HCV), sendo que em todas as UF, 93% dos casos de
HCV notificados no Sistema de Informao de Agravos de Notificao (SINAN)
foram confirmados laboratorialmente.
3. Taxa de cura de casos novos de tuberculose pulmonar bacilfera ampliada em
pelo menos 12%, passando de 71,6% em 2011 para 80% em 2014
O percentual de cura dos pacientes com tuberculose de 72,5% se refere aos casos
novos diagnosticados em 2012 e representa 85% da meta final do PPA. O percentual
de cura de casos novos da doena diagnosticados em 2013 est em 63,5%, o que
representa 74% da meta do PPA. Ainda no h o fechamento do banco de dados de
2014.
4. UF com mais de 90% de bitos com causa bsica definida, passando de 23 UF em
2013 para 25 UF em 2014
De janeiro a dezembro de 2014, 24 UF apresentaram ao menos 90% das investigaes
de bitos com causa bsica definida. A mdia nacional est em 93,9%. Ainda estamos
com dados preliminares referentes ao ano de 2013, pois o banco de dados do Sistema
de Informao de Mortalidade (SIM) fecha no primeiro semestre de 2015. Cabe
destacar que ainda h dificuldade em atingir essa meta em 3 UF e que o MS est dando
o apoio tcnico (supervises tcnicas) para esse alcance
5. Percentual de Centros de Referncia em Sade do Trabalhador (Cerest)
desenvolvendo aes de vigilncia em sade do trabalhador ampliado, passando
de 66,7% em 2013 para, no mnimo, 80% em 2014.
At dezembro/2014, dos 209 Cerest habilitados, 188 responderam questo referente
s aes de VISAT (vigilncia em Sade do Trabalhador)dos quais 129 estavam
desenvolvendo aes de VISAT, correspondendo a 61,7% do total de Cerest
habilitados. At 06 de janeiro/2015, 05 novos Cerest responderam questo referente
s aes de VISAT, totalizando 193 Cerest. Destes 130 estavam desenvolvendo aes
de VISAT, correspondendo a 62,2% do total de Cerest habilitados. A rea Tcnica
aponta que ainda h significativa carncia tcnica das equipes dos Cerest Estaduais e
Regionais no desenvolvimento das aes de VISAT. Uma das estratgias
desenvolvidas a oferta de cursos de VISAT para capacitar os profissionais dos Cerest
e das vigilncias em sade a partir do ano de 2014
6.
Percentagem de amostras de gua analisadas para o parmetro Turbidez
mantida em 65% (477.371 anlises) em 2014
Dados mais recentes (fevereiro) da rea tcnica informam que as SES realizam
461.031 anlises para o parmetro de Turbidez, quantitativo esse equivalente a 63,2%
de anlise do total de amostras.
30
7.
Nmero de amostras de gua analisadas para o parmetro coliforme total
incrementado em 3 pontos percentuais, passando de 62% (450.784 anlises) em
2013 para 65% (474.233 anlises) em 2014
Dados mais recentes (fevereiro) da rea tcnica informam que a meta foi alcanada:
as SES realizam 502.422 anlises para o parmetro de Coliformes Totais, quantitativo
esse equivalente a 68,9% de anlise do total de amostras.
8.
24 Centrais de Rede de Frio apoiadas financeiramente para construo, reforma,
ampliao e aquisio de equipamentos em 2014
Em relao Rede de Frio, na programao inicial dessa meta no PPA estava previsto
o apoio as 27 Centrais Estaduais da Rede de Frio e 3 Centrais Regionais, localizadas
na regio norte, totalizando 30 pontos de apoio da Rede. Em 2011, identificou-se a
necessidade de realizar um levantamento da situao da Rede. O Levantamento
Nacional da Situao da Rede de Frio constatou que a rede composta por 27 centrais
estaduais, 306 Centrais Regionais e 22 Centrais Municipais localizadas nas capitais,
totalizando 355 pontos de referncia em Rede de Frio. Em 2012, foram contempladas
309 Centrais de Rede de Frio (Estadual e Regional), conforme publicado na Portaria
Ministerial n 2.992/2012; em 2013, foram contempladas 176 Centrais de Rede de Frio
(Estadual, Regional e Municipal), conforme publicado na Portaria Ministerial n
3.301/2013; em 2014 foram contempladas 238 Centrais de Rede de Frio (Estadual,
Regional e Municipal), conforme publicado nas Portarias Ministeriais n 2.627 e
2.751/2014. Portanto, cumulativamente, temos atendidas at 2015: 723 unidades
beneficiadas
09.
Numero de unidades de sade com notificao da violncia domstica, sexual e/ou
outras violncias ampliado, passando de 9.214 em 2013 para 10.200 em 2014
Com a universalizao da notificao de violncias domsticas, sexuais e ou/outras
violncias houve um crescimento e ampliao tanto do nmero de notificaes quanto
das Unidades Notificadoras. Passando-se de 10.353 em 2013, dados atualizados aps
fechamento do sistema, para 11043 em 2014 (dados atualizados pela rea Tcnica
parciais). Essa tendncia de crescimento se refora com o apoio tcnico realizado pelo
MS para que esse tema seja priorizado j que faz parte do Pacto Interfederativo,
prioridade do Governo federal e subsidia vrias polticas pblicas.
10.
Lacen com tcnicas de Biologia Molecular para diagnstico de Influenza ou
Dengue ou Meningite Bacteriana implantado em 2014
Atualmente existem 15 Estados que implantaram a tcnica de biologia molecular
para pelo menos um dos trs agravos, a saber: Dengue (CE, GO, PE, SP, MG, RS e
RJ); Meningites (SP, PR, CE e MG); Influenza (RS, SC, PR, SP, MG, RJ, ES, BA, PI,
PE, CE, GO, MS, AM e AC )
11.
Plano Nacional para o Controle de Doenas Crnicas no Transmissveis (DCNT)
monitorado em 2014
O Plano Nacional de Doenas Crnicas no Transmissveis - PDCNT monitorado
por meio de reunies, encontros e teleconferncias. Em 2013, foi elaborado o
questionrio de monitoramento Formsus, o qual foi preenchido pelos estados, pelas
31
capitais e por municpios acima de um milho de habitantes (Campinas e Guarulhos); e
realizados seminrio e frum de DCNT com estados, municpios e organizaes da
sociedade civil organizada para monitorar o Plano de Controle das DCNT. Tambm
foi iniciada a Pesquisa Nacional de Sade 2013 PNS, sobre as condies de sade
da populao, parte do Plano de Enfrentamento das Doenas Crnicas No
Transmissveis (DCNT), as quais so responsveis por 72% dos bitos no Brasil. Em
2014, o FormSUS para monitoramento do plano de DCNT nos estados, capitais e
municpios com mais de um milho de habitantes foi finalizado em junho e os dados
apresentados em agosto. Em Julho, realizou-se a reunio de monitoramento do plano
de DCNT com outros Ministrios e tambm o IV Frum de monitoramento do plano
de DCNT em agosto, com participao de 200 pessoas, entre elas representantes de:
estados, municpios e organizaes da sociedade civil organizada e setor produtivo.
Dando continuidade ao processo de monitoramento do Plano, foi elaborado um novo
FormSUS e disponibilizado na segunda semana de dezembro para preenchimento
das dificuldades na elaborao dos Planos para posterior ao do MS no que couber.
Como estratgia para mobilizao do Conass e Conasems onde foi apresentada a
primeira verso do Painel de monitoramento do Plano que se encontra em fase de
validao e ajustes
12.
27 Ncleos de Preveno de Violncias e Promoo da Sade apoiados,
considerando-se as populaes vulnerveis e os ndices de homicdios em 2014
Os ncleos esto sendo apoiados de forma contnua por meio de visitas de
assessoramento e de capacitaes de gestores estaduais da Vigilncia em Sade, nas 27
unidades da federao.
13.
Pesquisa Nacional de Sade (PNS) divulgada em 2014
A PNS foi iniciada em agosto de 2013, e a pesquisa de campo foi finalizada em
fevereiro de 2014. A coleta de exames laboratoriais continua sendo realizada; at o
final de agosto de 2014 foram coletadas aproximadamente 8.000 amostras. O trmino
da coleta estava previsto para agosto, mas a coleta no foi encerrada. O nmero ainda
baixo de amostras coletadas gerou nova orientao. Conforme consenso entre MS,
IBGE, Srio Libans e Fiocruz foi escolhido um profissional para rever problemas
encontrados na coleta, como endereos no localizados e recusas ocorridas at o
momento, a fim de ampliar o nmero de participantes nessa fase da pesquisa. A
respeito da publicao dos dados, o primeiro volume da Pesquisa Nacional de Sade
(PNS) foi divulgado no dia 10 de dezembro de 2014, com os seguintes mdulos:
Estilos de vida e Tabagismo; Doenas crnicas e Percepo do estado de sade fsica
e mental; os demais resultados, incluindo os dados laboratoriais, sero lanados em
2015
14.
Taxa de Incidncia de Aids reduzida em pelo menos 5%, passando de 20,2 em
2013 para 19 em 2014
O MS estima que aproximadamente 734 mil pessoas viviam com HIV/Aids ao final do
ano de 2014. A taxa de deteco, em 2013, foi de 20,4 (por 100 mil/hab). As
informaes de 2014 sero finalizadas e disponibilizadas ao final de 2015. importante
destacar algumas estratgias adotadas para reduo desse agravo, tais como: publicada
a Portaria n 27 de 29/11/2013 que aprova o Protocolo Clnico e Diretrizes
Teraputicas para Manejo da Infeco pelo HIV em Adultos; publicada a Portaria n
29, de 17/12/2013, ampliou o acesso ao diagnstico da doena ao aprovar o Manual
32
Tcnico para o Diagnstico da Infeco pelo HIV em Adultos e Crianas; Em 2014
foram implantados 12 Comits de Investigao da Transmisso Vertical do HIV e
Sfilis, houve atualizao do Manual de Diagnstico da Infeco pelo HIV e
disponibilizao de cursos
15.
Incidncia parasitria anual de malria (estimada pelo IPA) reduzida em 4,5%
na Regio Amaznica, passando de 6,6 casos/1.000 hab. em 2013 para, no
mximo, 6,3 casos/1.000 hab. em 2014
O IPA somente apurado com os dados completos de janeiro a dezembro,
fechando-se os dados no 1 semestre do ano subsequente. Entretanto, de janeiro a
outubro de 2014, o nmero de casos de malria registrado sofreu uma reduo de 21%,
em comparao com o mesmo perodo de 2013, passando de 154.305 para 121.778
casos, portanto, estima-se que a meta ser alcanada e provavelmente superada. Na
anlise por estado, observou-se reduo em todos os estados da regio Amaznica: AC
(-7%), AP (-19%), AM (-15%), MA (-28%), MT (-34%), PA (-58%), RO (-31%), RR
(- 8%), enquanto TO apresentou somente 2 casos autctones. Notou-se tambm uma
reduo de malria em garimpos (-45%), reas urbanas (-22%), reas indgenas (-
26%), assentamentos agrrios (-17%) e no restante das reas rurais (-13%). De
janeiro a outubro de 2014, na regio Amaznica, foram registrados 17 bitos por
malria, enquanto que no mesmo perodo de 2013 foram 24 bitos por malria. De
janeiro a outubro foram registradas 1.326 internaes por malria na regio
Amaznica, uma reduo de 24% quando comparado com o mesmo perodo de 2013
(1.737 internaes por malria). Quantidade alcanada: 7,12 %
16.
Coeficiente de prevalncia da hansenase reduzido em pelo menos 15%, passando
de 1,30/10.000 hab. em 2013 para, no mximo, 1,10/10.000 hab. em 2014.
O coeficiente de prevalncia da hansenase no primeiro semestre de 2014 foi de 1,47
casos para cada 10.000 habitantes, o que corresponde 29.841 casos em tratamento no
pas (base de dados de 24/07/2014). Quando comparado ao coeficiente de prevalncia
em perodo semelhante de 2013 (1,50 p/10.000 hab) observa-se reduo de 2% no de
2014
17.
18
'Nmero de bitos por dengue reduzido em 10%, passando de 649 em 2013 para,
no mximo, 580 em 2014
No perodo de 29/12/2013 a 27/12/2014 foram notificados 587.815 de casos provveis
de dengue, foram confirmados 405 bitos o que representa uma reduo de 40% em
relao ao mesmo perodo de 2013, ano em que foram confirmados 674 bitos. Como
limitao ao alcance dessa meta, foi apontada: adeso limitada dos servios a
classificao de risco, dificuldade de acesso aos pacientes a Unidades Bsicas de
Sade (UBS) para atendimento no agendado, implementao incompleta ao plano de
contingncia no componente assistencial, entre outros
19. '50% de cobertura da vacina de Hepatite A em criana de 1 ano, atingida em
2014
A cobertura vacinal da vacina est em 97,61%. A vacinao contra a Hepatite A foi
iniciada em julho, e foi sendo gradativamente implantada em alguns estados.
Destaca-se que os dados ainda no esto fechados
33
20.
95% de Cobertura da vacina varicela em crianas de 1 ano e 3 meses, atingida em
2014. Tetraviral (sarampo, caxumba, rubola e varicela) + varicela monovalente
A incluso da vacina Varicela no calendrio do SUS ocorreu em setembro de 2013.
Biomanguinhos, produtor nacional da vacina, a partir de transferncia de tecnologia,
ir fornecer 2,3 milhes de doses em 2014. A cobertura da vacina varicela, durante o
perodo de janeiro a novembro de 2014, est em 66,37%, (dados parciais)
21.
Vacina DTPa implantada no Calendrio Nacional de Vacinao da Gestante em
2014
O MS tornou pblica em 2013 a deciso de incorporar a vacina adsorvida contra
difteria, ttano e pertussis (acelular) - dTpa - para vacinao exclusivamente de
gestantes no Sistema nico de Sade - SUS. A vacina foi introduzida em novembro..
22.
Notificao de intoxicaes exgenas por agrotxicos realizada, no mnimo, em
50% dos municpios prioritrios em 2014
Tomando como base a atualizao em 24/12/2014 do banco do SINAN, com recorte
temporal de janeiro a dezembro de 2014, 43% (267) dos municpios prioritrios (267)
notificaram no mnimo 1 caso de intoxicao exgena por agrotxicos. O Sistema de
Notificao dessa doena encerra no primeiro semestre de 2015. H expectativa de
cumprimento da meta de 2014.
23.
Vigilncia em Sade de populaes expostas a agrotxicos implantada, passando
de 16 em 2013 para 27 UF em 2014]
A partir de 2012, o Ministrio da Sade incentivou o fortalecimento da Vigilncia
em Sade de populaes expostas a agrotxicos por meio da Portaria n
2.938/2012, que autorizou o repasse de recursos especficos para este fim.
Segundo informao atualizada pela rea tcnica: apenas o estado do Amap no
implantou a Vigilncia em Sade de Populaes Expostas a Agrotxicos. O consumo
de agrotxicos no estado um dos mais baixos do Brasil, o que no gerou a
priorizao por parte da gesto local para a implantao da vigilncia.
IDENTIFICAO DO OBJETIVO
Descrio Promover ateno integral sade da mulher e da criana e implementar a
Rede Cegonha, com especial ateno s reas e populaes de maior
vulnerabilidade.
Cdigo 0715 rgo Ministrio da Sade
Programa Aperfeioamento do Sistema nico de Sade. Cdigo 2015
34
METAS QUANTITATIVAS NO REGIONALIZADAS (3/3)
Sequencial Descrio da Meta Unidade
medida
a)
Prevista
2015
b)
Realizada
em 2014
c)
Realizada
at 2014
d) %
Realizao
(c/a)
1
Ampliar a investigao de
bitos infantis e fetais,
passando de 24% em 2010 para
70% at 2015.
Meta no acumulativa
%
70
71,3%
NA
NA
2
Ampliar a investigao dos
bitos maternos para 85% at
2015
Meta no acumulativa
%
85
90%
NA
NA
3
Ampliar a investigao dos
bitos de mulheres em idade
frtil (MIF) para, no mnimo,
85% at 2015 .
Meta no acumulativa
%
85
86,9%
NA
NA
Fonte: SIOP em 22/01/2014; E-car em 22/01/2014 ref. Dez/2014
METAS QUANTITATIVAS REGIONALIZADAS
Sequencial
NA
NA
METAS QUALITATIVAS
Sequencial Descrio da Meta
NA NA
Anlise Situacional
A seguir ser realizada uma comparao das metas pactuadas, entre 2013 e 2014, que
contribuem para o objetivo 0715 do PPA sob a responsabilidade da SVS:
1. Aumento do percentual de investigao dos bitos infantis e fetais, mantida em 85% em
2014 mdia nacional: 71,3% (50.600 / 70.935) de todos os bitos infantis foram investigados.
35
17 UF com 70% ou mais de investigao realizadas e 8 UF entre 50% e 69% (dados referentes
a 2013). Data de Referncia: 31/12/2014 Fonte: Sistema de Informao sobre Mortalidade -
SIM
2.
Aumento na investigao dos bitos maternos, mantida em 85% para 2014 mdia
nacional: 90% (1.480/1.644) de todos os bitos maternos foram investigados. 21 UF com 85%
ou mais de investigaes realizadas e 5 UF entre 50% a 84%. Dados referentes a 2013.Data de
Referncia: 31/12/2014 Fonte: SIM
3.
Aumento do percentual de investigao dos bitos em mulheres em idade frtil (MIF),
passando de 53% em 2010 para 84% em 2014 86,9% (56.687/65.217) de todos os bitos
MIF foram investigados. 18 UF com 85% ou mais de investigaes realizadas e 9 UF entre
50% a 84%. Dados referentes a 2013. Data de Referncia: 31/12/2014 Fonte: SIM
IDENTIFICAO DO OBJETIVO
Descrio Garantir a ateno integral sade da pessoa idosa e dos portadores de doenas
crnicas, estimulando o envelhecimento ativo e saudvel e fortalecendo as aes de
promoo e preveno.
Cdigo 0719 rgo Ministrio da Sade
Programa Aperfeioamento do Sistema nico de Sade. Cdigo 2015
METAS QUANTITATIVAS NO REGIONALIZADAS
Sequencial Descrio da Meta Unidade
medida
a)Prevista
2015
b)Realizada
em 2014
c)Realizada
at 2014
d)%
Realizao
(c/a)
1
Realizar inqurito telefnico para
vigilncia de fatores de risco e
proteo para doenas crnicas
(Vigitel) anualmente at 2015.
Meta acumulativa
unid.
4
1
3
75%
2
Implantar o Projeto Vida no
Trnsito em todas as capitais e
municpios com populao acima
de 1.000.000 de habitantes, at
2015.
Meta acumulativa
unid.
30
15
30
100
Fonte: SIOP em 31/12/14; Sistemas de Informao Especficos e reas Tecnicas
METAS QUANTITATIVAS REGIONALIZADAS
javascript:;javascript:;javascript:;javascript:;javascript:;javascript:;javascript:;javascript:;javascript:;
36
Sequencial Descrio da Meta Unidade
medida
a)Prevista
2015
b)Realizada
em 2013
c)Realizada
at 2013
d)%
Realizao
(c/a)
NA NA NA NA NA NA NA
Regionalizao da Meta Unidade
medida
a)Prevista
2015
b)Realizada
em 2013
c)Realizada
at 2013
d)%
Realizao
(c/a)
NA NA NA NA NA NA NA
0
METAS QUALITATIVAS
Sequencial Descrio da Meta
NA NA
Anlise Situacional
Para o objetivo 0719 a secretaria contribui com 2 (duas) metas. A seguir ser realizada uma anlise
comparativa das metas pactuadas:
n
1. A pesquisa Vigitel foi realizada dentro do esperado. Os resultados do Vigitel 2013 foram
divulgados no final de abril de 2014. O Relatrio do Vigitel 2013 foi finalizado em fevereiro e
a publicao impressa foi disponibilizada em outubro. A etapa das ligaes referente ao Vigitel
2014 tambm foi realizadas e finalizadas em dezembro.
2.
O Projeto Vida no Trnsito esta implantado em 30 municpios com destaque para: Belo
Horizonte, So Paulo, Vitria, Campinas, Guarulhos, Campo Grande, Goinia, Cuiab,
Braslia, Curitiba, Florianpolis, Porto Alegre, Foz do Iguau, Palmas, Rio Branco, Macap,
Manaus, Boa Vista, entre outros
5.2.3. AES
5.2.3.1. Aes OFSS
Quadro 2 - A.2.2.3.1 - AES OFSS
QUADRO A.2.2.3.1 AES OFSS
Identificao da Ao
Cdigo 20AC Tipo: Atividade
37
Ttulo
Incentivo Financeiro a Estados, Distrito Federal e municpios para as aes de preveno
e qualificao da ateno em HIV/Aids e outras Doenas Sexualmente Transmissveis.
Iniciativa Gesto do Sistema Nacional de Vigilncia em Sade (02Q8)
Objetivo
Reduzir os riscos e agravos sade da populao, por meio das aes de promoo e
vigilncia em sade Cdigo: 0714
Programa Aperfeioamento do Sistema nico de Sade Cdigo: 2015 Tipo: temtico
Unidade Oramentria 36901 Fundo Nacional de Sade
Ao Prioritria ( X ) Sim ( )No Caso positivo: ( )PAC ( ) Brasil sem Misria
Lei Oramentria 2014
Execuo Oramentria e Financeira
Dotao Despesa Restos a Pagar inscritos 2013
Inicial Final Empenhada Liquidada Paga Processados
No
Processados
168.000.000,00 178.437.980 178.437.979 163.546.906 163.546.906 0,00 49.999
Execuo Fsica
Descrio da meta Unidade de medida Montante
Previsto Reprogramado Realizado
Ente federativo qualificado Unidade 573 - 573
Restos a Pagar No processados - Exerccios Anteriores
Execuo Oramentria e Financeira Execuo Fsica - Metas
Valor em 1/1/2014 Valor Liquidado Valor Cancelado Descrio da Meta Unidade de
medida Realizada
5.112.326 0,0 3.468 Ente federativo
qualificado
Unidade 573
Fonte: SIOP em 13/02/2015; SIAFI- em 26/01/2015
Anlise Situacional
AO: 20AC Incentivo Financeiro a Estados, DF e Municpios para aes de
Preveno e Qualificao da Ateno em HIV/AIDS e outras doenas sexualmente
transmissveis.
No PPA 2012-2015, a ao oramentria 20AC representa a descentralizao direta
de recursos financeiros transferidos de forma regular e automtica para os Estados, Distrito Federal
e Municpios para a manuteno das aes de vigilncia, preveno e controle das DST/AIDS e
Hepatites Virais, incluindo-se o apoio s organizaes da sociedade civil, a manuteno de Casas de
Apoio para Pessoas Vivendo com HIV/AIDS e a aquisio de frmula infantil para crianas
verticalmente expostas ao HIV, conforme Portaria GM/MS n 3.276 de 26 de dez
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