relatÓrio anual - cooplivre.com.br · aberto, onde foi exibido o filme divertidamente para...
Post on 07-Feb-2019
215 Views
Preview:
TRANSCRIPT
2
MENSAGEMDO PRESIDENTEO ano de 2016 foi desafiador para a economia brasileira, contudo, mesmo neste cenário adverso, o Sicoob Credicap continuou desempenhando exemplarmente o seu papel de fomentar o desenvolvimento de negócios em nossa região. A Cooperativa exibiu um crescimento significativo no ano de 2016 devido aos esforços de toda nosso quadro de Colaboradores, Conselheiros, Diretores e principalmente pela parceria com seus associados.
No ano que passou, o Sicoob Credicap deu um grande salto de qualidade na prestação de serviços finan-ceiros e atendimento aos nossos associados proporcionando todo um portfólio de produtos e serviços que se assemelham ao mercado financeiro, no entanto configurado para nosso associado e em melhores condições. Também contou com a finalização de grandes projetos e início de outros tantos. Com visão estratégica e foco no crescimento, a Cooperativa iniciou obras importantes como: construção de sua Sede própria, expansão da sua área e de suas atividades com a abertura de 2 novos Postos de Atendimento nas cidades de Salto e Louveira para o início do ano de 2017.
A Cooperativa encerrou o ano contando com a força de trabalho de 62 funcionários. Em 2015 eram 56, e isso mostra que, apesar de toda situação difícil da economia, o Sicoob Credicap não só manteve, mas ampliou seus postos de trabalho, repercutindo positivamente na economia local e regional. Nos seus 38 anos de ativi-dades, o Sicoob Credicap cresceu e vem crescendo, e essa é a nossa meta, sempre motivada pelo alto espírito cooperativista e a grande participação dos associados, no dia a dia da Cooperativa.
Como resultado dessa união, trabalho e participação, aliados à administração, mesmo em um ano mui-to difícil, a cooperativa manteve o seu crescimento e o conjunto de suas atividades proporcionou resultados nunca antes alcançados.
O principal desafio para uma organização como o Sicoob Credicap, que está inserida em um segmen-to altamente competitivo, é mantê-la em ritmo de crescimento, da forma como vem acontecendo historica-mente. Crescer é fundamental para que a estrutura se mantenha competitiva avançando cada vez mais.
Temos muitos desafios: crescer, melhorar os resultados e investir na economia regional que estamos presentes, transformando estes resultados em mais benefícios aos associados, consolidando nossa partici-pação na região.
Assim é o Sicoob Credicap, uma cooperativa financeira, estruturada, organizada, transparente, com missão, visão e valores bem definidos e difundidos entre os associados dirigentes e colaboradores. É uma Cooperativa voltada para o sucesso do quadro social, com o propósito principal de trabalhar para gerar resul-tados aos cooperados com desenvolvimento sustentável.
Continuaremos o nosso trabalho em 2017, porque o Sicoob Credicap cresce porque trabalha, e con-tribui promovendo dentro dos princípios cooperativistas, novas tecnologias, produtos e serviços diferenciados, apoiando nossos associados e ajudando nossa região a crescer e se desenvolver.
JOSÉ MARIA MASCHIETTOPresidente do Conselho de Administração
3
MENSAGEMDA DIRETORIAEXECUTIVAFocados em contribuir com o desenvolvimento de nossos associados, consolidamos mais um ano de grandes realizações e resultados positivos. Mesmo diante de um cenário econômico desafiador, o Sicoob Credicap man-teve seu crescimento, disponibilizando aos associados soluções financeiras e oportunidades de educação e desenvolvimento.
Alcançamos a marca de mais de 8 mil cooperados e mais de R$160 milhões de ativos administrados - resultados que demonstram nosso compromisso com a sustentabilidade econômica e social das pessoas e comunidades. O envolvimento dos nossos cooperados no dia a dia da Cooperativa e nos eventos organizados por nossa cooperativa, demonstra o sucesso alcançado nas ações voltadas ao nosso quadro social. O relacio-namento simples e transparente que mantemos com nossos associados, colaboradores e com a comunidade, reflete nos números expostos neste Relatório Anual da Administração.
Iniciamos 2017 com desafios e oportunidades ainda maiores. Para assegurar a solidez e sustentabili-dade dos negócios, continuaremos com nossos projetos visando o crescimento de nossa cooperativa, focados em oferecer soluções e agilidade para nossos associados, mantendo sempre nossa essência cooperativista.
Aproveitamos a oportunidade para agradecemos nossos associados, colaboradores e conselheiros, pela parceria e confiança depositadas em nós e pelos resultados alcançados no ano de 2016. Seguiremos jun-tos, certos de que o sucesso da COOPERATIVA está na união de esforços e no comprometimento de todos. Assumimos o compromisso de promover melhorias contínuas, prontos para contribuir com o desenvolvimen-to das pessoas e das comunidades, fazendo com que encontrem no Sicoob Credicap o apoio que necessitam para superar desafios e construir um ano de 2017 ainda melhor.
PABLO EDUARDO RICARDO DA SILVADiretor Administrativo
RAFAEL KERCHE DE OLIVEIRADiretor Operacional
JOÃO VICTOR DOS SANTOSDiretor Comercial
4
PERFILSICOOBCREDICAP
O SICOOB CREDICAP foi fundado em 15 de novembro de 1977, na cidade
de Capivari-SP, pela iniciativa de agricultores com o mesmo objetivo: criar uma
instituição financeira cuja principal atividade é o fomento e desenvolvimento
do agronegócio e da economia regional. Após todos esses anos, se consolidou
como Instituição Financeira Cooperativa devidamente fiscalizada pelo BANCO
CENTRAL DO BRASIL e regulamentado pelo CONSELHO MONETÁRIO NACIONAL,
se fortaleceu e hoje ocupa lugar de destaque na região onde atua.
O Sicoob Credicap está presente em vários municípios na região de
Capivari-SP, sendo pautado nos princípios cooperativistas, que integram
o sistema SICOOB (Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil).
5
missão
visão
valores
Gerar soluções financeiras adequadas
e sustentáveis, por meio do cooperativismo,
aos associados e às suas comunidades.
Ser reconhecido como a principal instituição
financeira propulsora do desenvolvimento
econômico e social dos associados.
Transparência
Comprometimento
Respeito
Ética
Solidariedade
Responsabilidade
O Sicoob Credicap se preocupa com seus cooperados e a comunidade em geral. Por isso levamos a alguns municípios através do SESCOOP uma palestra sobre Finanças Pessoais, onde todos os presentes puderam aprender um pouco mais sobre a gestão de finanças pessoais. Os eventos ocorreram nas cidades de Capivari, Cerquilho e Cabreúva, entre os meses de Setembro e Outubro, e contou com a presença de aproximadamente 100 pessoas.
7
Palestra
Finanças Pessoais
No dia 03 de julho, o SESCOOP em parceria com o Sicoob Credicap realizou a Corrida e Caminhada “Cooperatividade”, na praça Rodrigues de Abreu, centro da cidade de Capivari. O evento foi um sucesso, e contou com a presença de cerca de 1000 participantes incluindo atletas, famílias e profis-sionais da saúde. Em 2017 levaremos esse evento para outras cidades da nossa região de atuação.
8
Cooperatividade
No dia 04 de Julho, o Sicoob Credicap realizou a entrega de alimentos arrecadados no evento COOPERATIVIDADE para algumas entidades assis-tenciais do município de Capivari. Entre as institu-ições contempladas, estão a Associação Sta. Rita de Cássia, a Casa da Criança, a Casa da Sopa Nossa Mãe e o Lar dos Velhinhos.
Entrega
dos Alimentos
9
No dia 04 de dezembro ocorreu o circuito SESCOOP de Cultura, realizado em parceria com o Sicoob Credicap, na Praça Rodrigues de Abreu, centro da cidade de Capivari. Uma sessão de cinema a céu aberto, onde foi exibido o filme Divertidamente para aproximadamente 500 pessoas, de forma gratuita. Essa ação demonstra o compromisso co-operativista do Sicoob Credicap em proporcionar acesso à cultura para sua comunidade.
Cinema gratuito
10
Através do Sescoop o Sicoob Credicap trouxe para as escolas municipais de Capivari um Planetário que de uma forma lúdica apresentou uma viagem ao nosso sistema solar, proporcionando conhecimento para aproximadamente 1.000 alunos da rede municipal de ensino.
Planetário
11
No dia 22 de dezembro, o Sicoob Credicap lançou a Pedra Fundamental da construção de sua nova sede na cidade de Capivari, junto com uma cáp-sula do tempo que será aberta no aniversário de 50 anos de atividades da cooperativa em 2028. O evento contou com a presença de autoridades do município, pessoas que passaram pelos conselhos administrativo e fiscal da cooperativa, além do corpo administrativo atual.
Cerimônia
da Pedra
Fundamental
12
2 62
8 UNIDADES+ 2 NOVOS PA’S EM 2017LOUVEIRASALTO
FUNCIONÁRIOS
PESSOAFÍSICA
PESSOAJURÍDICA
8336 ASSOCIADOS
15
EVOLUÇÃO
ativo
capital social
fundo de reserva
2012 2013 2014 2015 2016
2012 2013 2014 2015 2016
2012 2013 2014 2015 201616
patrimônio líquido
sobras
depósitos totais
2012 2013 2014 2015 2016
2012 2013 2014 2015 2016
2012 2013 2014 2015 2016
17
depósitos à vista
depósitos à prazo
quadro associativo
2012 2013 2014 2015 2016
2012 2013 2014 2015 2016
2012 2013 2014 2015 2016
18
poupança
operações de crédito
empréstimos
2012 2013 2014 2015 2016
2012 2013 2014 2015 2016
2012 2013 2014 2015 2016
19
financiamentos
títulos descontados
empréstimos rurais
2012 2013 2014 2015 2016
2012
2012
2013
2013
2014
2014
2015
2015
2016
2016
ATIVO
CirculanteDisponibilidades Títulos e valores mobiliários Relações interfinanceiras Operações de crédito Outros créditos Outros valores e bens
Não circulanteRealizável a longo prazoTítulos e valores mobiliários Operações de crédito Outros créditos Investimentos Imobilizado de uso Intangível
Total do ativo
NOTA
345678
4679
10
2016
135.704.845896.241
58.719.011 3.289.409
67.992.421 1.199.092 3.608.671
24.854.709
255.40415.813.495
33.333 4.475.059 4.182.174
95.244
160.559.554
2015
103.524.218 1.460.344
11.965.621 37.994.668 48.056.618 2.336.115 1.710.852
30.489.833
- 21.014.061 1.027.212 4.323.446 4.001.738
123.376
134.014.051
BALANÇOS PATRIMONIAIS em 31 de dezembro de 2016 e de 2015 Em reais
22
PASSIVO
CirculanteDepósitos Relações interfinanceirasOutras obrigações
Não circulanteExigível a longo prazoRelações interfinanceiras
Patrimônio líquidoCapital social Reserva legalReserva estatutáriaSobras acumuladas
Total do passivo e patrimônio líquido
NOTA
111213
12
14
2016
138.044.207
113.236.141 8.824.908
15.983.158
3.028.711
3.028.711
19.486.636 6.882.376 8.994.077 1.062.335 2.547.848
160.559.554
2015
111.469.216 94.823.381 6.367.368
10.278.467
7.327.713
7.327.713
15.217.122 6.336.640 6.363.583 1.062.335 1.454.564
134.014.051
23
Ingressos da intermediação financeiraOperações de créditoIngressos de depósitos intercooperativosTítulos e valores mobiliários
Dispêndios da intermediação financeiraOperações de captação no mercadoOperações de empréstimos, cessões e repassesProvisão para operações de crédito de liquidação duvidosa
Resultado bruto da intermediação financeira
Outros (dispêndios) ingressos operacionaisIngressos de prestação de serviçosDispêndios de pessoal e honoráriosOutros dispêndios administrativosOutros dispêndios operacionais Outros ingressos operacionais
Resultado operacional
Resultado não operacional
Resultado antes da tributaçãoImposto de renda e contribuição social
Sobra líquida do semestre / exercício antes da reversão dos juros sobre o capitalReversão dos juros sobre o capital
Sobra do semestre / exercício
NOTA
54
11(ii)
6d
151617
2016exercício
29.004.504
20.987.792 4.400.811 3.615.901
(16.443.313)(12.270.562)
(902.698)(3.270.053)
12.561.191
(8.456.732)1.589.414
(5.618.256)(5.924.637)
(991.855)2.488.602
4.104.459
(70.422)
4.034.037 (30.774)
4.003.263 702.379
4.705.642
2º semestre
15.829.654 11.281.971
1.672.465 2.875.218
(9.489.157)(6.711.156)
(450.366)(2.327.635)
6.340.497
(4.137.599) 864.062
(3.025.635)(3.158.414)
(554.748)1.737.136
2.202.898
(93.422)
2.109.476 (24.933)
2.084.543 702.379
2.786.922
2015exercício
21.301.204 14.970.757
5.491.221 839.226
(12.592.700)(9.450.799)
(763.732)(2.378.169)
8.708.504
(6.470.712)1.176.200
(4.162.450)(4.397.808)
(986.892)1.900.238
2.237.792
-
2.237.792 -
2.237.792 578.771
2.816.563
DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS 2º semestre de 2016 e exercícios findos em 31 de dezembro de 2016 e de 2015 Em reais
24
Saldos em 1º de janeiro de 2015Transferência de sobras para reserva Aumento de capital com reservaIntegralizações de capitalBaixas de capitalSobra líquida do exercícioReserva legalFundo de assistência técnica, educacional e socialJuros sobre o capital
Saldos em 31 de dezembro de 2015Transferência de sobras para reserva Integralizações de capitalBaixas de capitalSobra líquida do exercícioReserva legalFundo de assistência técnica, educacional e socialJuros sobre o capital
Saldos em 31 de dezembro de 2016
Saldos em 1º de julho de 2016Integralizações de capitalBaixas de capitalSobra líquida do semestreReserva legalFundo de assistência técnica, educacional e socialJuros sobre o capital
Saldos em 31 de dezembro de 2016
CAPITAL SOCIAL
5.999.709 -
(718.520) 519.825 (43.145)
- - -
578.771
6.336.640 -
400.442 (557.085)
- - -
702.379
6.882.376
6.256.193 224.237
(300.433) - - -
702.379
6.882.376
RESERVA LEGAL
4.429.607 544.118 718.520
- - -
671.338 - -
6.363.583 1.454.564
- - -
1.175.930 - -
8.994.077
7.818.147 - - -
1.175.930 - -
8.994.077
RESERVA ESTATUTÁRIA
1.062.335 - - - - - - - -
1.062.335 - - - - - - -
1.062.335
1.062.335 - - - - - -
1.062.335
SOBRAS ACUMULADAS
544.118 (544.118)
- - -
2.816.563 (671.338) (111.890) (578.771)
1.454.564 (1.454.564)
- -
4.705.642 (1.175.930)
(279.485) (702.379)
2.547.848
1.918.720 - -
2.786.922 (1.175.930)
(279.485) (702.379)
2.547.848
TOTAL
12.035.769 - -
519.825 (43.145)
2.816.563 -
(111.890) -
15.217.122 -
400.442 (557.085)4.705.642
- (279.485)
-
19.486.636
17.055.395 224.237
(300.433)2.786.922
- (279.485)
-
19.486.636
DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO 2º semestre de 2016 e exercícios findos em 31 de dezembro de 2016 e de 2015 Em reais
25
Fluxo de caixa das atividades operacionaisSobra ajustada do semestre / exercícioSobra líquida do semestre / exercícioDepreciações e amortizaçõesResidual de baixas do imobilizado(Aumento) redução nos ativosTítulos e valores mobiliáriosOperações de créditoOutros créditos e outros valores e bensAumento (redução) nos passivosDepósitosRelações interfinanceirasOutras obrigações
Fluxo de caixa das atividades de investimentosAumento de investimentosAquisições de imobilizado de uso e intangível
Fluxo de caixa das atividades de financiamentosIntegralizações de capitalBaixas de capitalFundo de assistência técnica, educacional e social
Aumento (diminuição) do caixa e equivalentes de caixa
Demonstração da variação do caixa e equivalentes de caixa:Caixa e equivalentes de caixa no início do semestre / exercíciosCaixa e equivalentes de caixa no fim do semestre / exercícios
Aumento (diminuição) do caixa e equivalentes de caixa
2016exercício
19.986.9775.069.8194.705.642
364.177-
(7.358.831)7.143.323
(14.735.237)233.083
22.275.98918.412.760(1.841.462)
5.704.691
(668.094)(151.613)(516.481)
(436.128)400.442
(557.085)(279.485)
18.882.755
39.455.01258.337.767
18.882.755
2015exercício
(15.821.770)3.280.9042.816.563
380.75183.590
(21.309.539)1.399.883
(22.700.492)(8.930)
2.206.865(854.190)
157.2152.903.840
(2.129.884)(1.289.390)
(840.494)
364.790519.825(43.145)
(111.890)
(17.586.864)
57.041.87639.455.012
(17.586.864)
2º semestre
9.281.2083.014.0382.786.922
227.116-
(393.014)6.174.480
(6.859.068)291.574
6.660.184(6.350.099)
(930.252)13.940.535
(177.787)(64.454)
(113.333)
(355.681)224.237
(300.433)(279.485)
8.747.740
49.590.02758.337.767
8.747.740
DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA 2º semestre de 2016 e exercícios findos em 31 de dezembro de 2016 e de 2015 Em reais
26
NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 2º semestre de 2016 e exercícios findos em 31 de dezembro de 2016 e de 2015 Em reais
1 Contexto operacional
A Cooperativa de Crédito Rural e dos Pequenos Empresários, Microempresários e Microempreendedores da Região de Capivari – Sicoob Credicap, constituída em 15 de julho de 1978, designada simplesmente de Cooperativa, é instituição financeira não bancária, sociedade cooperativa de responsabilidade limitada, de pessoas, de natureza simples e sem fins lucrativos. Tem sede e administração na cidade de Capivari, Estado de São Paulo, e sua área de ação está limitada aos municípios do Estado de São Paulo de Capivari, Rafard, Elias Fausto, Monte Mor, Mombuca, Tietê, Cerquilho, Salto, Rio das Pedras, Santa Bárbara d’Oeste, Porto Feliz, Boituva, Jumirim, Cesário Lange, Cabreúva e Louveira.
Tem por objeto social, além de outras operações que venham a ser permitidas às sociedades cooperativas de crédito:
(i) o desenvolvimento de programas de poupança, de uso adequado do crédito e de prestação de serviços, praticando todas as oper-ações ativas, passivas e acessórias próprias de cooperativas de crédito; (ii) prover, através da mutualidade, prestação de serviços financeiros a seus associados em suas atividades específicas, buscando apoiar e aprimorar a produção, a produtividade e a qualidade de vida, bem como a comercialização e industrialização dos bens produzidos; e (iii) a formação educacional de seus associados, no sentido de fomentar o cooperativismo.
Tem sua constituição e funcionamento regulamentados pela Resolução 4.434/2015, de 5 de agosto de 2015, do Banco Central do Brasil (BACEN). É filiada à Cooperativa Central de Crédito do Estado de São Paulo (Sicoob São Paulo), acionista minoritário do Banco Cooperativo do Brasil S/A. (Bancoob) e componente do Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil (Sicoob).O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou novas regras para o funcionamento das cooperativas de crédito, conforme Resolução 4.434/2015 do BACEN. Com esta mudança, as cooperativas são enquadradas em três categorias: plena, clássica e capital e empréstimo. Conforme Comunicado BACEN 28.684, de 4 de novembro de 2015, a Cooperativa teve seu enquadramento prévio em “clássica”, com base nas operações hoje praticadas. A Administração da Cooperativa concordou com a indicação do BACEN.
2 Apresentação das demonstrações financeiras e resumo das principais práticas con-tábeis
a) Apresentação das demonstrações financeirasAs demonstrações financeiras foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autor-izadas a funcionar pelo BACEN, considerando as Normas Brasileiras de Contabilidade, especificamente aquelas aplicáveis às entidades cooperativas, a Lei do Cooperativismo 5.764/1971, e Lei Complementar 130/2009, e as normas e instruções do BACEN, apresentadas conforme o Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional (COSIF), e os pronunciamentos, orientações e as interpretações do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) aprovados pelo BACEN para aplicação até a data do balanço (CPC 00, 01, 02, 03, 05, 10, 23, 24, 25 e 33).
A Administração avaliou a capacidade da Cooperativa em continuar operando normalmente e está convencida de que ela possui recursos para dar continuidade a seus negócios no futuro. Adicionalmente, a Administração não tem conhecimento de nenhuma incerteza mate-rial que possa gerar dúvidas significativas sobre a sua capacidade de continuar operando. Assim, estas demonstrações financeiras foram preparadas com base no pressuposto de continuidade.
27
As demonstrações financeiras, incluindo as notas explicativas, são de responsabilidade da Administração da Cooperativa, e foram aprova-das em 2 de fevereiro de 2017.
b) Descrição das principais práticas contábeisAs principais práticas contábeis aplicadas na preparação dessas demonstrações financeiras estão apresentadas a seguir e foram aplicadas de modo consistente no semestre e nos exercícios apresentados, salvo disposição em contrário.
b.1 Apuração das sobrasOs ingressos e os dispêndios são reconhecidos pelo regime de competência do exercício.
b.2 Estimativas contábeisA preparação de demonstrações financeiras requer o uso de certas estimativas contábeis, críticas e também o exercício de julgamento por parte da Administração da Cooperativa no processo de aplicação das políticas contábeis. As demonstrações financeiras da Cooperativa incluem, portanto, estimativas referentes à seleção das vidas-úteis do ativo imobilizado, provisão para perdas nas operações de crédito, provisão para contingências e outras similares. Os resultados reais podem apresentar variações em relação às estimativas. A Administração da Cooperativa monitora e revisa as estimativas e suas premissas pelo menos semestralmente.
b.3 Caixa e equivalentes de caixaCompreendem dinheiro em caixa, depósitos bancários livres e relações interfinanceiras de curto prazo e de alta liquidez, com prazo inferior a 90 dias de vencimento.
b.4 Títulos e valores mobiliários e Relações interfinanceiras – ativo Classificados conforme a intenção da Administração em mantê-los até o vencimento, e são atualizados pelos rendimentos auferidos até a data do balanço, não superando o valor de mercado. Parte desses títulos garantem operações de repasses de recursos de crédito rural.
b.5 Operações de créditoAs operações pré-fixadas são registradas pelo valor futuro, retificadas pela conta de rendas a apropriar, e as operações pós-fixadas são at-ualizadas até a data do balanço, observados os índices contratados. Para as operações vencidas há mais de 60 dias, os juros permanecerão em rendas a apropriar, até a liquidação da operação.
Sobre as operações de crédito, a Administração da Cooperativa constituiu provisão para perdas em montante considerado suficiente para cobrir eventuais perdas na realização de valores a receber, com base em critérios consistentes e verificáveis, amparadas por informações internas e externas, pelo menos em relação ao devedor e seus garantidores (situação econômico-financeira, grau de endividamento, capacidade de geração de resultados, fluxo de caixa, administração e qualidade de controles, pontualidade a atrasos nos pagamentos, contingências, setor de atividade econômica, limite de crédito) e, em relação à operação (natureza e finalidade, características das ga-rantias com suficiência de liquidez e valor), conforme determina a Resolução 2.682/1999 do BACEN, que classifica as operações em nove níveis de risco (de AA a H).
b.6 InvestimentosRepresentados por participação societária avaliada ao custo de aquisição.
b.7 Imobilizado de usoAs imobilizações de uso são demonstradas pelo custo de aquisição deduzido da depreciação acumulada. As depreciações são calculadas pelo método linear, aplicando-se taxas que contemplam a estimativa de vida útil-econômica dos bens.
b.8 IntangívelDemonstrado pelo valor dos gastos, que são amortizados pelo método linear em função do prazo dos benefícios futuros esperados.
28
b.9 Redução ao valor recuperável de ativosOs investimentos, O imobilizado e outros ativos são revistos semestralmente para se identificar evidências de perdas não recuperáveis, ou ainda, sempre que eventos ou alterações nas circunstâncias indicarem que o valor contábil não pode ser recuperável (teste de impairment).
b.10 Depósitos à vista, sob aviso e a prazoOs depósitos pré-fixados são registrados pelo valor futuro, retificado pela conta de despesas a apropriar e os depósitos pós-fixados são atualizados até a data do balanço, observados os índices contratados.
b.11 Relações interfinanceirasInicialmente reconhecidas pelo valor líquido dos custos de transação, posteriormente atualizadas pelos encargos contratados proporcio-nalmente até a data do balanço. (“pro rata temporis”).
b.12 ProvisõesAs provisões são constituídas como resultado de um evento passado, sendo provável que um recurso econômico seja requerido para saldar a obrigação no futuro. As provisões são registradas tendo como base as melhores estimativas de risco envolvido.
b.13 Demais ativos e passivos circulante e não circulanteOs demais ativos são apresentados ao valor de custo ou de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações mon-etárias auferidas. Os demais passivos são demonstrados pelos valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos corre-spondentes encargos e das variações monetárias incorridas.
b.14 Ativos e passivos contingentesOs ativos contingentes não são reconhecidos, exceto quando da existência de evidências concretas que assegurem a sua realização. Os passivos contingentes são reconhecidos contabilmente pela Administração da Cooperativa quando, com base na opinião dos assessores jurídicos e outras análises das matérias, for considerado que há risco de perda de ações judicial ou administrativa, gerando uma possibili-dade de saída de recursos no futuro para a liquidação dessas ações e, ainda, quando os montantes envolvidos possam ser mensurados com suficiente segurança. Esse é um julgamento subjetivo, sujeito às incertezas de uma previsão sobre eventos futuros, mas que leva em con-sideração o fundamento jurídico da causa, a viabilidade de produção de provas, a jurisprudência em questão, a possibilidade de recorrer à instâncias superiores e a experiência histórica. A Administração da Cooperativa revisa periodicamente a situação dos passivos contingentes.
b.15 Segregação de ativos e passivos Os valores realizáveis e exigíveis com prazos inferiores a doze meses estão classificados no circulante, e os com prazos superiores, no não circulante.
Em 31 de dezembro de 2016, o balanço patrimonial apresenta passivo circulante a maior em R$ 4.276.063 (R$ 7.944.998 em 2015).
A Administração considera que não há risco de saques relevantes que possam comprometer a liquidez da Cooperativa, e está em esforço contínuo para diminuir essa situação. A política de gerenciamento de riscos da Cooperativa está resumida na nota 23.
b.16 Imposto de renda e contribuição socialO imposto de renda e a contribuição social são calculados sobre o resultado apurado em operações consideradas como atos não-coop-erativos, de acordo com a legislação tributária e as alíquotas vigentes para o imposto de renda - 15%, acrescida de adicional de 10%, quando for o caso, e para a contribuição social - 17%. A sobra apurada em operações realizadas com associados é isenta de tributação.
b.17 Demonstração dos fluxos de caixaAs demonstrações dos fluxos de caixa foram preparadas pelo método indireto e estão sendo apresentadas de acordo com o estabelecido pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) e normas do BACEN.
29
3 Composição do caixa e equivalentes de caixa
As disponibilidades e as relações interfinanceiras são classificadas como caixa e equivalentes de caixa, para fins de apresentação da demonstração dos fluxos de caixa, quando atendido às determinações da Resolução nº 3.604/2008 do BACEN.
DESCRIÇÃODisponibilidadesCaixa e depósitos bancáriosTítulos e valores mobiliários (nota 4)Relações interfinanceiras (nota 5)
INSTITUIÇÃO FINANCEIRA
Sicoob São PauloSicoob São Paulo
TIPO DE APLICAÇÃO
CDI - Pós - CDICE - livresCDI - Pós - CDICE - vinculados
DESCRIÇÃO
Adiantamento a depositantesCheque especial e conta garantidaEmpréstimos e títulos descontadosFinanciamentos rurais: próprios e repassesProvisão para operações de crédito de liquidação duvidosa
2016
896.241 54.152.117
3.289.409 58.337.767
CIRCULANTE
54.152.1174.566.894
58.719.011
CIRCULANTE
353.834 -
59.222.012 10.578.341 (2.161.766)
67.992.421
CIRCULANTE
210.234 3.545.015
40.843.255 5.333.938
(1.875.824)48.056.618
CIRCULANTE
11.965.621 -
11.965.621
TOTAL
54.152.117 4.822.298
58.974.415
TOTAL
353.834 -
72.380.017 14.458.346
(3.386.281)83.805.916
TOTAL
210.234 3.545.015
53.988.933 13.503.918
(2.177.421)69.070.679
NÃO CIRCULANTE
- 255.404
255.404
NÃO CIRCULANTE
- -
13.158.005 3.880.005
(1.224.515)15.813.495
NÃO CIRCULANTE
- -
13.145.678 8.169.980 (301.597)
21.014.061
2015
1.460.344 -
37.994.668 39.455.012
4 Títulos e valores mobiliários
2016
2016 2015
2015
Substancialmente, essas aplicações são remuneradas à taxa de 100% do CDI (CETIP). As operações estão custodiadas no Bancoob. As aplicações vinculadas garantem as operações de repasse de recursos de crédito rural (nota 12).
No exercício de 2016, foram registrados no resultado, em ingressos de intermediação financeira – títulos e valores mobiliários, rendimen-tos no montante de R$ 3.615.901 (R$ 839.226 em 2015).
5 Relações interfinanceiras - ativo
Em dezembro de 2016, o saldo é de R$ 3.289.409 (R$ 37.994.668 em 2015).
A centralização financeira no Sicoob São Paulo (nota 22) é remunerada pela taxa do Certificado de Depósito Interbancário (CDI). No ex-ercício de 2016 foram registrados no resultado rendimentos, em ingresso de depósitos intercooperativos, no montante de R$ 4.400.811 (R$ 5.491.221 em 2015).
6 Operações de crédito
a) Composição por tipo de operação e prazo de vencimento
30
b) Composição por nível de risco e situação de vencimento
RISCO
AAABCDEFGH
ANO
20172018201920202021 até 2022
Saldo inicialCréditos baixados para prejuízoConstituição da provisãoReversão da provisão (nota 17)
Saldo final
2º SEMESTRE
(1.858.793) 800.147
(2.327.635) -
(3.386.281)
EXERCÍCIO
(2.177.421)1.987.447
(3.270.053) 73.746
(3.386.281)
EXERCÍCIO
(674.877) 243.650
(2.378.169) 631.975
(2.177.421)
2016
-10.126.444
4.124.4692.066.263
720.834 17.038.010
2015
10.494.0358.606.994
450.876919.113844.640
21.315.658
%
- 0,51310305070100
VENCIDAS
9.161 916.267 781.184 455.388
1.215.356 320.526
84.122 1.345.862
992.274 6.120.140
VENCIDAS
5.087 234.622 103.577
62.111 204.774
38.221 170.257 153.036
1.210.563 2.182.248
VINCENDAS
794.919 52.191.635 24.154.294 2.227.376
729.091 79.785
784.124 9.900
100.933 81.072.057
VINCENDAS
5.511.490 41.176.703 20.003.121 1.595.691
268.536 302.141
24.824 94.839 88.507
69.065.852
TOTAL
804.080 53.107.902 24.935.478 2.682.764 1.944.447
400.311 868.246
1.355.762 1.093.207
87.192.197
TOTAL
5.516.577 41.411.325 20.106.698 1.657.802
473.310 340.362 195.081 247.875
1.299.070 71.248.100
NÍVEL DE PROVISÃO 2016
2016 2015
2015
c) Composição do não circulante por ano de vencimento
d) Movimentação da provisão para operação de crédito de liquidação duvidosa
e) Créditos baixados como prejuízo
As operações classificadas como nível H (100% de provisão) permanecem nessa classificação por seis meses e, desde que apresentem atraso superior a esse prazo, são baixadas contra a provisão existente e controladas em conta de compensação, não figurando mais no balanço patrimonial.
Até 31 de dezembro de 2016, os créditos baixados como prejuízo e registrados em conta de compensação, montam R$ 7.407.956 (R$ 6.708.243 em 2015), e em sua maioria encontram-se em processo de cobrança judicial. Em 2016, foram recuperados créditos baixados como prejuízo no montante de R$ 1.160.844 (R$ 386.345 em 2015), registrados em outros ingressos operacionais (nota 17).
31
7 Outros créditos
DESCRIÇÃO
Avais e fianças honradosRendas a receberTítulos e créditos a receberDevedores por compra de valores e bens (i)Devedores diversos - PaísProvisão para outros créditos
DESCRIÇÃO
ImóveisVeículos e afinsBens em regime especial Provisão para desvalorização
DESCRIÇÃO
Sicoob São Paulo (nota 22)Bancoob
2016
2.700.73530.360
1.498.169 (620.593)
3.608.671
2016
3.971.441 503.618
4.475.059
2015
2.700.73530.360
1.498.169 (620.593)
3.608.671
2015
3.926.204 397.242
4.323.446
CIRCULANTE
87.010 74.498 25.002
1.079.547 11.128
(78.093)1.199.092
CIRCULANTE
- 57.128 29.871
2.246.181 3.000
(65)2.336.115
TOTAL
- 57.128 29.871
2.246.181 3.000
(65)2.336.115
TOTAL
- 57.128 29.871
3.273.393 3.000
(65)3.363.327
NÃO CIRCULANTE
- - -
33.333 - -
33.333
NÃO CIRCULANTE
- - -
1.027.212 - -
1.027.212
2016 2015
(i) Trata-se de valores a receber da venda de imóveis recebidos em dação de pagamento. O vencimento final das operações é em janeiro/2018.
8 Outros valores e bens
Refere-se a bens móveis e imóveis recebidos em dação de pagamento de dívidas decorrentes de operações de crédito. Referidos bens são destinados à venda e deduzidos pela provisão para desvalorização.
9 Investimentos
No exercício de 2016, a Cooperativa aumentou seu capital social na Sicoob São Paulo em R$ 45.237 (R$ 1.216.108 em 2015). A Cooperativa também aumentou seu capital no Bancoob no exercício em R$ 106.376 (R$ 74.322 em 2015).
10 Imobilizado de uso
a) Composição do saldo
32
b) Movimentação do imobilizado
DESCRIÇÃO
TerrenosMóveis e equipamentos de usoInstalaçõesSistema de processamento de dadosSistema de vigilânciaVeículos
DESCRIÇÃO
Depósitos à vistaDepósitos a prazo (i)
Saldo em 1º de janeiro de 2015AquisiçõesBaixas
Saldo em 31 de dezembro de 2015AquisiçõesBaixas
Saldo em 31 de dezembro de 2016
TAXA ANUAL DE DEPRECIAÇÃO
-10%10%20%10%20%
2016
27.017.518 86.218.623
113.236.141
DEPRECIAÇÃO ACUMULADA
- (436.611) (185.686) (101.249)
(17.105) (74.146)
(814.797)
DEPRECIAÇÃO ACUMULADA
(663.360) (338.039)
464.747
(536.652) (325.045)
46.900
(814.797)
CUSTO
2.609.541 1.117.346
817.704 165.716 129.764 156.900
4.996.971
2015
18.636.085 76.187.296
94.823.381
CUSTO
4.257.384 840.494
(559.488)
4.538.390 505.481 (46.900)
4.996.971
LÍQUIDO
2.609.541 680.735 632.018
64.467 112.659
82.754 4.182.174
TOTAL
3.594.024 502.455 (94.741)
4.001.738 180.436
-
4.182.174
LÍQUIDO
2.433.364 648.314 667.142
59.947 86.569
106.402 4.001.738
20152016
11 Depósitos
(i) Os depósitos a prazo são remunerados por encargos financeiros calculados com base no CDI e têm exigibilidade imediata. Os de-pósitos a prazo podem ser contratados em prazos de vencimento variados. No exercício de 2016, tiveram encargos financeiros no mon-tante de R$ 12.270.562 (R$ 9.450.799 em 2015), que foram registrados em dispêndios da intermediação financeira – operação de captação de mercado.
Os depósitos estão garantidos até o limite de R$ 250 mil por CPF/CNPJ pelo FGCoop (Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito), fundo este constituído por todas as cooperativas de crédito brasileiras e bancos cooperativos integrantes do Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC). O FGCoop tem por finalidade conforme seu estatuto: I - proteger depositantes e investidores das instituições associa-das, respeitados os limites e condições estabelecidos no seu Regulamento; II - contribuir para a manutenção da estabilidade do Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC); e III - contribuir para prevenção de crise sistêmica no segmento cooperativista. O Estatuto e o Regulamento do fundo tiveram aprovação através da Resolução 4.284/2013 do BACEN.
33
12 Relações interfinanceiras - passivo
a) Composição do saldo
INSTITUIÇÃO FINANCEIRA
Bancoob
ENCARGOS FINANCEIROS
5,50% a 9,50% a.a
VENCIMENTO FINAL
dez/18
FINALIDADE
Custeio e pré-custeio
CIRCULANTE
8.824.908
CIRCULANTE
6.367.368
TOTAL
11.853.619
TOTAL
13.695.081
NÃO CIRCULANTE
3.028.711
NÃO CIRCULANTE
7.327.713
2016 2015
As garantias são notas promissórias, avais, penhores cedulares e hipotecas.
13 Outras obrigações(i) O FATES tem sua formação, classificação e utilização conforme a Lei do Cooperativismo e normas do BACEN (nota 14 b).
DESCRIÇÃO
Sociais e estatutárias:Fundo de assistência técnica, educacional e social - FATES (i)Cotas de capital a pagar
Fiscais e previdenciárias:Impostos e contribuições a recolher
Diversas:Cheques administrativos (ii)Provisão para pagamentos a efetuarProvisão para garantias prestadasCredores diversos no País
2016
CIRCULANTE
543.521 220.855
764.376
395.040
13.951.255 816.059
18.268 38.160
14.823.742 15.983.158
2015
TOTAL
365.367 4.430
369.797
342.708
8.806.722 607.428
197 151.615
9.565.96210.278.467
(ii) Refere-se a cheques nominativos emitidos pela Cooperativa e ainda não compensados.
14 Patrimônio líquido
a) Capital socialÉ representado pelas integralizações de 8.336 e 6.171 cooperados em 31 de dezembro de 2016 e de 2015, respectivamente. De acordo com o Estatuto Social, cada cooperado tem direito a um voto, independentemente do número de suas cotas-partes.
Ainda, o capital social integralizado poderá ser remunerado na forma de juros líquido à taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) para títulos federais, por deliberação da Assembleia Geral Ordinária. A Cooperativa aumentou seu capital social no montante de R$ 1.102.821 no exercício de 2016 (R$ 1.098.596 em 2015), com recursos provenientes de seus cooperados, juros sobre o capital e sobras de exercícios anteriores aprovadas em assembleia, e também, ocorreram baixas em 2016, no montante de R$ 557.085 (R$ 761.665 em 2015), provenientes de cooperados desligados.
O capital social é de R$ 6.882.376 e de R$ 6.336.640 em 31 de dezembro de 2016 e de 2015, respectivamente.
34
b) Destinações legais e estatutáriasAs sobras apuradas no fim do exercício, conforme Estatuto Social, terão a seguinte destinação:
• 30% para a reserva legal: destinada a reparar perdas eventuais e a atender ao desenvolvimento das atividades da Cooperativa. O percentual sofrerá variação para maior de acordo com a classificação da Cooperativa, conforme tabela constante no Estatuto Social.
• 5% para o Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social (FATES), destinado a prestar assistência e educação a seus cooperados, e empregados, que podem ser executados mediante convênio com as entidades públicas ou privadas. Atendendo à instrução do BACEN, o FATES é registrado como exigibilidade e utilizado em assistência aos cooperados para o qual se destina, conforme a Lei 5.764/1971 (Lei do Cooperativismo) (nota 13 (i)).
Além das destinações estatutárias acima, o Estatuto Social e Lei 5.764/1971, prevê que os resultados das operações com não cooperados, rendas não operacionais, auxílios ou doações sem destinação específicas serão levados à conta do FATES e contabilizados separada-mente de forma a permitir cálculo para incidência de tributos. As perdas apuradas no exercício serão cobertas pela reserva legal e, se insuficientes, mediante rateio entre os associados, considerando as operações realizadas ou mantidas na Cooperativa, excetuando-se o valor das cotas-partes integralizadas, segundo fórmula de cálculo estabelecida pela Assembleia Geral. As sobras, deduzidos os valores destinados à formação dos fundos obrigatórios, ficarão à disposição da Assembleia Geral Ordinária, que deliberará pelo rateio entre os associados proporcionalmente às operações realizadas com a Cooperativa; pela constituição de outros fundos ou destinação aos fundos existentes; pela manutenção na conta “sobras ou perdas acumuladas”; ou pela incorporação ao capital do cooperado, observada as regras do Estatuto Social e legislação cooperativista.
c) Sobras à disposição da AGOAs sobras são distribuídas e apropriadas, conforme o Estatuto Social, normas do BACEN e posterior deliberação da Assembleia Geral Ordinária (AGO), e são assim demonstradas:
DESCRIÇÃO
Sobra líquida do exercício antes da reversão dos juros sobre o capital (i) Resultado com terceiros transferidos para FATES
Constituição de reservas legais e estatutárias:Reserva legal (30% da sobra do exercício)FATES (5% da sobra do exercício)
Sobras à disposição da AGO
2016
4.003.263 (83.497)
3.919.766
(1.175.930)(195.988)
2.547.848
2015
2.237.792 -
2.237.792
(671.338) (111.890)
1.454.564
(i) Os juros sobre o capital integralizado foram registrados no resultado do exercício como “Outros dispêndios operacionais”. Para fins dessas demonstrações financeiras, esses juros de R$ 702.379 (nota 16) foram revertidos na demonstração do resultado do exercício a apresentados como destinação das sobras acumuladas na demonstração das mutações do patrimônio líquido.
35
15 Outros dispêndios administrativos
DESCRIÇÃO
Água energia e gásAluguéisComunicaçõesManutenção e conservação de bensMaterialProcessamento de dadosPropaganda, publicidade e relações públicasPublicaçõesSegurosServiços do sistema financeiroServiços de terceirosServiços de vigilância e segurançaServiços técnicos especializadosTransporteTransporte de valoresDepreciação e amortizaçãoTributáriasOutras despesas administrativas
DESCRIÇÃO
Dispêndios de impostos e contribuiçõesJuros sobre o capitalOutros dispêndios operacionais
DESCRIÇÃO
Recuperação de créditos baixados como prejuízo (nota 6e)Recuperação de encargos e despesas (nota 6d) (i)Rendas com cartão de créditoOutras rendas
2º SEMESTRE
(44.907)(353.793)
(38.381)(189.425)
(37.246)(62.456)(47.631)(63.870)(41.683)
(724.088)(254.241)(299.074)(208.815)
(13.200)(272.872)(228.070)
(27.945)(250.717)
(3.158.414)
2º SEMESTRE
(40.967)(361.910)(151.871)
(554.748)
2º SEMESTRE
966.416 -
168.174602.546
1.737.136
EXERCÍCIO
(107.434) (681.832)
(68.139) (405.658)
(67.850) (123.653)
(94.108) (122.077)
(52.388)(1.363.484)
(430.527) (641.696) (315.950)
(25.767)(496.175)(365.133) (77.254)
(485.512)(5.924.637)
EXERCÍCIO
(72.839)(702.379) (216.637)
(991.855)
EXERCÍCIO
1.160.844 73.746
276.867977.145
2.488.602
2015
EXERCÍCIO
(97.104) (425.807)
(72.765) (526.833)
(48.155) (112.347)
(68.441) (122.616)
(29.236) (798.304) (288.900) (406.623) (414.377)
(18.133)(464.748)(155.130 (72.804)
(275.485)(4.397.808)
2015
EXERCÍCIO
(34.405)(578.771) (373.716)
(986.892)
2015
EXERCÍCIO
386.345 631.975
- 881.918
1.900.238
2016
2016
2016
16 Outros dispêndios operacionais
17 Outros ingressos operacionais
(i) A partir de 1º de janeiro de 2016, as movimentações de constituições e reversões da provisão para operações de crédito de liq-uidação duvidosa são feitas apenas na conta de despesa com provisão para operações de crédito de liquidação duvidosa.
36
DESCRIÇÃO
Diretoria Executiva, Conselho da Administração e pessoas ligadasMembros do Conselho Fiscal e pessoas ligadas
DESCRIÇÃO
Diretoria Executiva, Conselho da Administração e pessoas ligadasMembros do Conselho Fiscal e pessoas ligadas
DESCRIÇÃO
Diretoria Executiva, Conselho da Administração e pessoas ligadasMembros do Conselho Fiscal e pessoas ligadas
OPERAÇÕES DE CRÉDITO
3.654.7911.049.547
4.704.338
CAPITAL SOCIAL
257.09172.296
329.387
DEPÓSITOS
229.312601.154
830.466
OPERAÇÕES DE CRÉDITO
3.636.548874.818
4.511.366
CAPITAL SOCIAL
300.916 70.683
371.599
DEPÓSITOS
52.56797.112
149.679
%
4,19%1,20%
%
3,73%1,05%
%
0,20%0,53%
%
5,10%1,22%
%
4,74%1,11%
%
0,05%0,10%
2016
2016
2016
2015
2015
2015
18 Coobrigações e riscos em garantias prestadas
A Cooperativa é avalista de seus cooperados em transações junto a instituições financeiras oficiais que montam R$ 2.554.136 e R$ 1.886.058 em 31 de dezembro de 2016 e de 2015, respectivamente, registradas em contas de compensação.
19 Seguros contratados
A Administração da Cooperativa adota a política de contratar seguros, cujas coberturas são consideradas suficientes pela Administração e agentes seguradores para fazer face à ocorrência de sinistros. As premissas de risco adotadas, dada a sua natureza, não fazem parte do escopo da auditoria das demonstrações financeiras, consequentemente, não foram auditadas pelos nossos auditores independentes.
20 Instrumentos financeiros
Os ativos e passivos financeiros estão demonstrados no balanço patrimonial por valores contábeis, os quais são iguais ou que se aproxi-mam dos seus valores justos, conforme critérios mencionados nas correspondentes notas explicativas, com destaque para as disponibili-dades, relações interfinanceiras, títulos e valores mobiliários, operações de crédito, depósitos à vista e a prazo.
Não foram realizadas operações com instrumentos financeiros derivativos nos exercícios.
21 Partes relacionadas
As partes relacionadas existentes são as pessoas físicas que têm autoridade e responsabilidade de planejar, dirigir e controlar as ativ-idades da Cooperativa (Diretoria, Conselho de Administração e Fiscal), inclusive diretores e executivos e membros da família dessas pessoas. As operações com partes relacionadas são realizadas no contexto normal das atividades operacionais da Cooperativa e de suas atribuições estabelecidas em regulamentação específica, e são assim resumidas nos exercícios:
37
As operações de crédito e depósitos são realizados em condições normais de mercado. As remunerações são deliberadas e aprovadas em Assembleia Geral Ordinária.
22 Cooperativa Central de Crédito do Estado de São Paulo – Sicoob São Paulo
O Sicoob São Paulo representa suas associadas perante os organismos governamentais e privados ligados ao cooperativismo e às insti-tuições financeiras.
a) Atribuições estatutáriasO Sicoob São Paulo tem por objetivo efetuar a centralização financeira, a fiscalização e o assessoramento nas áreas de crédito, econômica, tecnológica, contábil, marketing e comunicação, organização e métodos, capacitação profissional e jurídica das cooperativas que o inte-gram. Cabe ainda ao Sicoob São Paulo o monitoramento, a supervisão e a orientação administrativa e operacional de suas associadas, no sentido de prevenir e corrigir situações anormais que possam acarretar riscos para a solidez de suas associadas ou do sistema.
b) Saldos das transações da Cooperativa com o Sicoob São Paulo nos exercícios:
DESCRIÇÃO
Ativo circulanteTítulos e valores mobiliários (nota 4)Relações interfinanceiras (nota 5)
Ativo não circulanteTítulos e valores mobiliários (nota 4)Investimentos (nota 9)
2016
58.719.011 3.289.409
255.404 3.971.441
2015
11.965.621 37.994.668
-3.926.204
As operações são realizadas em condições normais de mercado e regulamentações internas.
23 Resumo da descrição da estrutura de gerenciamento de riscos
a) Risco operacionalAs diretrizes para o gerenciamento do risco operacional encontram-se registradas na Política Institucional de Risco Operacional que foi aprovada pela Diretoria Executiva e pelo Conselho de Administração do Sicoob Confederação, entidade responsável por prestar os serviços de gestão centralizada do risco operacional para as entidades do Sicoob.
O processo de gerenciamento do risco operacional consiste na avaliação qualitativa dos riscos por meio das etapas de identificação, avaliação, tratamento, testes de avaliação dos sistemas de controle, comunicação e informação.
As perdas operacionais são comunicadas à Área de Controles Internos que interage com os gestores das áreas e identifica formalmente as cau-sas, a adequação dos controles implementados e a necessidade de aprimoramento dos processos, inclusive com a inserção de novos controles.
Os resultados são apresentados à Diretoria Executiva e ao Conselho de Administração.
A metodologia de alocação de capital, para fins do Novo Acordo da Basileia, utilizada para determinação da parcela de risco operacional (RWAopad) é a Abordagem do Indicador Básico (BIA).
Em cumprimento à Resolução CMN 3.380/2006, encontra-se disponível no sítio do Sicoob (www.sicoob.com.br) relatório descritivo da estrutura de gerenciamento do risco operacional.
b) Risco de mercado e de liquidez O gerenciamento dos riscos de mercado e de liquidez da Cooperativa objetiva garantir a aderência às normas vigentes e minimizar os
38
riscos de mercado e de liquidez, por meio das boas práticas de gestão de riscos, na forma instruída nas Resoluções CMN 3.464/2007 e 4.090/2012.
Conforme preceitua o artigo 11 da Resolução CMN 3.721/2009, a Cooperativa aderiu à estrutura única de gestão dos riscos de mercado e de liquidez do Sicoob, centralizada no Banco Cooperativo do Brasil S.A. (Bancoob), que pode ser evidenciada em relatório disponível no sítio www.sicoob.com.br.
No gerenciamento do risco de mercado são adotados procedimentos padronizados de identificação de fatores de risco, de classificação da carteira de negociação (trading) e não negociação (banking), de mensuração do risco de mercado de estabelecimento de limites de risco, de testes de stress e de aderência do modelo de mensuração de risco (backtesting).
No gerenciamento do risco de liquidez são adotados procedimentos para identificar, avaliar, monitorar e controlar a exposição ao risco de liquidez, limite mínimo de liquidez, fluxo de caixa projetado, testes de stress e planos de contingência.
Não obstante a centralização do gerenciamento dos riscos de mercado e de liquidez, a Cooperativa possui estrutura compatível com a natureza das operações e com a complexidade dos produtos e serviços oferecidos, sendo proporcional à dimensão da exposição ao risco de mercado da Cooperativa.
c) Risco de crédito O gerenciamento de risco de crédito da Cooperativa objetiva garantir a aderência às normas vigentes, maximizar o uso do capital e min-imizar os riscos envolvidos nos negócios de crédito por meio das boas práticas de gestão de riscos.
Conforme preceitua o artigo 10 da Resolução CMN 3.721/2009, a Cooperativa aderiu à estrutura única de gestão do risco de crédito do Sicoob, centralizada no Banco Cooperativo do Brasil S.A. (Bancoob), a qual encontra-se evidenciada em relatório disponível no sítio www.sicoob.com.br.
Compete ao gestor a padronização de processos, de metodologias de análises de risco de clientes e de operações, de criação e de ma-nutenção de política única de risco de crédito para o Sicoob, além do monitoramento das carteiras de crédito das cooperativas.
Não obstante a centralização do gerenciamento de risco de crédito, a Cooperativa possui estrutura compatível com a natureza das oper-ações, a complexidade dos produtos e serviços oferecidos, sendo proporcional à dimensão da exposição ao risco de crédito da Cooperativa.
d) Gerenciamento de capital A estrutura de gerenciamento de capital da Cooperativa objetiva garantir a aderência às normas vigentes e minimizar o risco de insufi-ciência de capital para fazer face aos riscos em que a Cooperativa está exposta, por meio das boas práticas de gestão de capital, na forma instruída na Resolução CMN 3.988/2011.
Conforme preceitua o artigo 9 da Resolução CMN 3.988/2011, a Cooperativa aderiu à estrutura única de gerenciamento de capital do Sicoob, centralizada na Confederação Nacional das Cooperativas do Sicoob Ltda. (Sicoob Confederação), a qual encontra-se evidenciada em relatório disponível no sítio www.sicoob.com.br.
O gerenciamento de capital centralizado consiste em um processo contínuo de monitoramento do capital, e é realizado pelas entidades do Sicoob com objetivo de:
a) avaliar a necessidade de capital para fazer face aos riscos a que as entidades do Sicoob estão sujeitas; b) planejar metas e necessidade de capital, considerando os objetivos estratégicos das entidades do Sicoob; c) adotar postura prospectiva, antecipando a necessidade de capital decorrente de possíveis mudanças nas condições de mercado.
Adicionalmente, são realizadas também simulações de eventos severos em condições extremas de mercado, com a consequente aval-iação de seus impactos no capital das entidades do Sicoob.
39
PARECER DO CONSELHO FISCAL
Nós membros do Conselho Fiscal da COOPERATIVA DE CRÉDITO RURAL E DOS PEQUENOS EMPRESÁRIOS, MICROEMPRESÁRIOS E MICROEMPREENDEDORES DA REGIÃO DE CAPIVARI - SICOOB CREDICAP, com sede na Rua XV de Novembro, 580, Capivari, Estado de São Paulo, inscrita no CNPJ nº 49.389.307/0001-15, nos termos do Estatuto Social e Regimento Interno, tendo examinado as contas e demais documentos da sociedade, referente ao período de 01 de Janeiro de 2016 a 31 de Dezembro de 2016, bem como os atos administrativos o balanço e as Demonstrações Financeiras, transcritos no Livro Diário, achamos tudo em perfeita ordem e refletem a real situação econômi-ca e financeira da Cooperativa.
Capivari/SP, 21 de março de 2017.
Leonardo Annicchino Marcelo Aparecido Maschietto Sérgio Luiz MazziniConselheiro Fiscal Conselheiro Fiscal Conselheiro Fiscal
42
O SICOOB CREDICAP conseguiu a autorização do Banco Central do Brasil para a condição de livre admissão de associados em dezembro de 2016. Esta condição nos permite estender os benefícios de uma instituição financeira cooperativa para um maior número de pessoas, de diferentes segmentos da sociedade. A livre admissão é hoje uma realidade em todas as cooperativas financeiras que estão em um mercado cada vez mais competitivo.
Em 2016 demos início a abertura de duas novas unidades nas cidades de Salto e Louveira, que serão inauguradas em abril de 2017. Estamos plenamente confiantes no sucesso dessas unidades e também em proporcionar para as cidades uma alternativa financeira diferente baseada nos princípios cooperativistas.
Com o crescimento da nossa cooperativa sentimos a necessidade de termos uma sede própria, onde poderemos atender em melhores condições nossos cooperados e acomodar com ampla capacidade toda nossa estrutura administrativa para que possam continuar a realizar um suporte de qualidade para todos os colaboradores e cooperados.
Com a conquista da livre admissão vamos buscar a ampliação da nossa área de atuação no estado de SP, para que possamos levar os princípios cooperativistas para outras localidades.
Livre admissão
Abertura de novos PA’s
Construção de sede
Expansão da área de atuação
SICOOB CREDICAP
PONTOS DE ATENDIMENTO
Capivari Rua XV de Novembro, 580 – CentroTel.: (19) 3492-9444
Porto FelizAv. Capitão J. Floriano de Toledo, 125 – CentroTel.: (15) 3261-9555
TietêPraça Dr. Elias Garcia, 85 - Sala 2 – CentroTel.: (15) 3282-3277 | 3282-3290
CerquilhoRua Bento Souto, 31 – CentroTel.: (15) 3385-1333
BoituvaRua Coronel Eugênio Motta, 330 – CentroTel.: (15) 3363-9555
SEDE ADMINISTRATIVA
Rua XV de Novembro, 580, Centro Capivari/SPCNPJ 49.389.301/0001-15Tel.: (19) 3492-9444
www.credicap.com.br
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
CONSELHO FISCAL
DIRETORIA EXECUTIVA
JumirimRua Manoel Novaes, 167 – CentroTel.: (15) 3286-1400 | 3286-1387
Cesário LangeRua do Comércio, 862 – CentroTel.: (15) 3246-3282 | 3246-3294
CabreúvaRua Luis Nunes, nº 274 - JacaréTel.: (11) 4529-4466 | 4529-7882
SaltoRua Monsenhor Couto, 426 – CentroTel.: (11) 4021-2251
LouveiraRua Nicola Tarallo, 130 – CentroTel.: (19) 3878-3848
Presidente: Jose Maria MaschiettoVice Presidente: Arlindo Batagin JuniorConselheiro Vogal: Antonio Carlos CerezerConselheiro Vogal: Antônio Fernando QuibáoConselheiro Vogal: Jose Alberto Paiffer MenkConselheiro Vogal: Dorival José VeroneziConselheiro Vogal: Flávio Veronez
Efetivos:Leonardo AnnicchinoSérgio Luis MazziniMarcelo Aparecido Maschietto
Diretor Administrativo: Pablo Eduardo Ricardo da SilvaDiretor Operacional: Rafael Kerche de OliveiraDiretor Comercial: João Victor dos Santos
Suplentes:João Ângelo de MoraesJoseli Forti
Cooperativa de Crédito Rural e dos Pequenos Empresários,Micro Empresários e Microempreendedores da Região de Capivari
top related