reconhecendo o risco

Post on 16-Jun-2015

752 Views

Category:

News & Politics

2 Downloads

Preview:

Click to see full reader

DESCRIPTION

Apresentação de Lidia Keiko Tominaga (IGC) durante o Seminário Construindo Cidades Resilientes - Cepam, 10/10/2013 www.cepam.sp.gov.br

TRANSCRIPT

RECONHECENDO O RISCO

Lídia Keiko Tominaga

Instituto Geológico – SMA/SP

Seminário Construindo Cidades Resilientes10out2013

Diagnóstico

Planejamento e Ordenamento

Territorial

Monitoramento e Fiscalização

Redução, Mitigação e Erradicação

Capacitação, Treinamento e Disseminação

CLASSIFICAÇÃO E CODIFICAÇÃO BRASILEIRA DE DESASTRES (COBRADE)Categoria Natural

2012 - Furacão Sandynoticias.uol.com.br

2013 - Moore, USA domtotal.com.br

2013 - Furacão Bárbara, México noticias.uol.com.br

fontefm.redefonte.com

Sichuam, 2013Info.abril.com.br

Terremoto/Tsunami, Japan 2011

Tsunami, Iwanuma, 2011blog.estadão.com.br

2008 - Santa Catarina

Angra dos Reis/Ilha Grande - 2010

Niterói, RJ - 2010

RedeRecord

SLParaitinga, jan/2010

Branquinha, Rio Largo, União dos Palmares/Alagoas, jun/2010

Região Serrana, RJ - 2011

notícias uol

zerohora.clicrbs.com.br

Tornado Taquarituba, set 2013

São o resultado de eventos físicos adversos (fenômenos naturais) que causam grandes impactos na sociedade, gerando uma situação de perigo a pessoas e bens (Tobin e Montz 1997).

O que são Desastres Naturais ?

Em áreas onde não há nenhum interesse humano, os fenômenosnaturais não resultam em desastres naturais.

“Os desastres naturais ocorrem quando os perigos se encontram com a vulnerabilidade" (Blaikie 1994).

Áreas UrbanasSistema Social

Riscoé a possibilidade de se ter consequências prejudiciais ou danosas em função de perigos naturais ou induzidos pelo homem

O que são Riscos Geológicos ?

R = P.V.DR = Risco;P = Perigo;V = Vulnerabilidade;D = Dano (social e/ou econômico).

Vulnerabilidade(padrão moradia)- alvenaria, madeiramisto.

Perigo(características

da encosta/talude)

Grupo Geológico

Movimento de Massa

Escorregamentos ou Deslizamentos

Corridas de massa

Quedas e rolamentos de blocos de rochas

Rastejos

Perigo!!

COBRADE

GRUPO HIDROLÓGICO

Inundações

Enxurradas

Alagamentos

COBRADE

Inundações em Teresópolis (RJ)Fonte:Folha de São Paulo, 2011

ESCORREGAMENTOS PLANARES

Fonte: Acervo IG

Nova Friburgo, 2011

Deslizamentos em Teresópolis, jan 2011. Fonte: Follha de São Paulo, 2011

ESCORREGAMENTOS PLANARES

Mauá - SP, 2011

ESCORREGAMENTOS CIRCULARES/ROTACIONAIS

Fonte: Acervo IG e USGS

Jaraguá do Sul – SC - 2008

RASTEJOS: TRINCAS E ABATIMENTOS

Fonte: www.cprm.gov.br www.usgs.gov

Rastejo – Nova Friburgo RJ

Jaraguá do Sul, SC 2008

Jaraguá do Sul, SC 2008

Jaraguá do Sul, SC 2008

QUEDA DE ROCHAS

Fonte: Acervo IGSantos, 2011

ROLAMENTO DE MATACÃO

Fonte: Acervo IG

Nova Friburgo, 2011

DESPLACAMENTO/TOMBAMENTO

Morro Boa Vista – Santos SP.Fonte: Acervo IG e USGS

CORRIDAS

Fonte: Acervo IG , ABMS e USGS

Santa Catarina – 2008

Nova Friburgo, 2011

Desastres e Acidentes Históricos

Fotos: Arquivo Agência Estado - AE

Caraguatatuba 1967

Fonte: Saulo Gil – Imprensa Livre

- chuvas contínuas - 900 mm total mensal - 535 mm de total deflagrador. - 760 escorregamentos. - 400 casas desapareceram; - 120 mortes *;

PROCESSOS DE MOVIMENTOS DE MASSA MAIS COMUNS E QUE CAUSAM MAIOR NÚMERO DE VÍTIMAS

ESCORREGAMENTOS PLANARES EM SOLO

ENVOLVENDO: CORTES E ATERROS

Fonte: Ministério das Cidades

Fonte: Mineropar , 1998 e Acervo IG

São Sebastião, SP – 2009

ESCORREGAMENTOS PLANARES EM ENCOSTAS URBANAS

Pereque-MirimUbatuba, dez/2009

Camburi, São Sebastião (IG, 2012)

Gerenciamento de Risco: Questões Básicas

1. O QUE E COMO OCORRE: Processos 2. ONDE OCORREM OS PROBLEMAS :

Mapeamento 3. QUANDO OCORREM OS PROBLEMAS:

Correlação, monitoramento 4. QUE FAZER: medidas estruturais e não-

estruturais

MODELO DE ABORDAGEM DA ONU

• 1. Identificação dos riscos (processos)• 2. Análise dos riscos (graus de risco -

mapeamento)• 3. Medidas de prevenção (estruturais e

não estruturais)• 4. Planejamento para situações de

emergência (gestão)• 5. Informações públicas e treinamento

(capacitação; percepção do risco)

Diagnóstico

Planejamento e Ordenamento

Territorial

Monitoramento e Fiscalização

Redução, Mitigação e Erradicação

Capacitação, Treinamento e Disseminação

- Conhecer o problema e avaliar seu controle e evolução

- Evitar que o problema

apareça ou aumente

- Capacitar e treinar agentes e técnicos, e disseminar informação

- Evitar que as áreas de risco se

ampliem e que ocorram

acidentes, - minimizar danos

- Promover medidas corretivas para

eliminar as situações de risco e

reduzir as perdas

Diretrizes do PDN

Mapeamento deÁreas de Risco: 2 abordagens

• 1. Escala Regional (planejamento) – 1:50.000 e 1:10.000. Fornece a suscetibilidade e classificação do perigo (Metodologia IG)

• 2. Escala Local (gerenciamento) – geralmente 1:3.000. Fornece os setores com a classificação do risco (Ministério das Cidades)

1- Identificação do perigo; 2 - análise do risco

Declividade Classes de Perigo

Maior que 25° Perigo Muito Alto

maior que 17° e menor que 25°

Perigo Alto

Menor que 3° Perigo Muito Baixo a Nulo

Maior que 3°e menor que 17°IPEsc = 0,1(AM) + 0,3(DE) + 0,1(DD)+ 0,1(DL) + 0,1 (EH) + 0,3(PI)

Perigo BaixoPerigo ModeradoPerigo AltoPerigo Muito Alto

Perigo

Amplitude (AM), Declividade (DE)Densidade de Drenagem (DD)Densidade de Lineamentos (DL)Excedente Hídrico (EH)Uso e Cobertura da Terra

Modelagem do Perigo de Escorregamento

Perigo de Escorregamentos Fatores naturais: relevo, pluviometria

Mauá (IG, 2011)

Perigo de Escorregamentos Fatores sócio-econômicos: uso do solo

Mapeamento de Perigo

de Escorregamento

de Aparecida (IG, 2011)

Método de Mapeamento de Risco - escala local Gerenciamento

Inventário de eventos

INVESTIGAÇÃO DE CAMPO

SETORES DE RISCOCaracterização e Registro em fichas padronizadasDelimitação em mapa/imagens/fotos de

sobrevooQualificação do risco (grau de risco)

Estimativa das conseqüências com o levantamento de moradias ameaçadas

Recomendações de medidas de intervenção para minimização do risco

Identificação dos processos geológico-geotécnicos presentes ou potenciais na

área

Caracterização geológico-geotécnica das áreas de

risco - Feições de instabilidade

Caracterização da vulnerabilidade do elemento em risco

R = f (P x V x D)

RISCO - é a possibilidade de se ter consequências prejudiciais ou danosas em função de perigos naturais ou induzidos pelo homem

Perigo induzido

Dano

Vulnerabilidade

Probabilidade de Ocorrência (Perigo):

É estimada a partir da identificação e análise de feições e características do terreno indicadoras de maior ou menor grau de suscetibilidade, combinadas a observações sobre as formas de uso e ocupação do terreno.

Vulnerabilidade do Elemento em Risco:Refere-se ao padrão construtivo das residências, qualidade da infra-estrutura local e capacidade da população de enfrentar as situações de risco.

Vulnerabilidade baixa

Jaraguá do Sul, SC - IG, 2008 Itatinga, São Sebastião (IG, 2006)

Vulnerabilidade alta

Dano Potencial:

É estimado considerando-se o número de moradias e de moradores (elementos em risco) potencialmente sujeitos a serem afetados pela ocorrência de um determinado tipo de fenômeno natural.

Graus de risco

Grau de Risco Simbologia

Muito Alto R4

Alto R3

Médio R2

Baixo R1

Baseado em Evidências de Instabilidade

Objetivos do Mapeamento de Riscocom Escala Local

Planos preventivos de defesa civil;

Monitoramento das áreas de risco;

Identificação de áreas críticas para intervenções;

Gestão das áreas de risco.

Mapeamento de Áreas

de Risco de Aparecida

(Bro São Francisco)

Escorregamento,

Inundação e Erosão

Mapa de Risco de São Luiz do Paraitinga

escala local IG,2008

Mapeamento de Risco

Rio Paraíba do Sul: setores de Perigo de Inundação no município de Tremembé (IG, 2012).

Setores de Risco a Inundação, Rio Paraíba do Sul, município de Tremembé (IG, 2012)

Instrumentos de identificação de risco no Estado de São Paulo

Setorização de risco alto e muito alto (74)

Mapeamento de risco e PMRR (81)

Cadastro de áreas de risco (72)

Instrumentos de identificação de risco

total aprox. 230 municípios

EVIDÊNCIAS DE INSTABILIDADE

Inclinação de encostas e/ou taludes de corte/aterro, trincas no solo, degraus de

abatimento, rachaduras, cicatrizes de escorregamentos, surgências d’água, etc

Morro do Abrigo, São Sebastião (IG, 2006)

Evidências de Instabilidade

Evidências de Instabilidade

São Sebastião (IG, 2006)

Itatinga, São Sebastião (IG, 2006)

Evidências de Instabilidade

Itatinga, São Sebastião (IG, 2010)

Evidências de Instabilidade

Campo Limpo Pta, IG 2009

Juquehi, São Sebastião (IG, 2012)

Evidências de Instabilidade

Águas de Lindóia, 2010

Evidências de Instabilidade

Morro do Esquimó, São Sebastião (IG, 2013)

Evidências de Instabilidade

São Sebastião (IG, 2006)

Guaratinguetá (IG, 2011)

Evidências de Instabilidade

Importante!!

Surgência d’ água no Talude

Escoamento de água pluvial

Osasco, IG - 2006

Fator Água

Lançamento de água servida

Obrigada pela atenção!! Lídia Keiko Tominaga

tominaga@igeologico.sp.gov.br http://www.igeologico.sp.gov.br

top related