recomendaÇÕes tÉcnicas para o cultivo da...
Post on 20-Jan-2019
229 Views
Preview:
TRANSCRIPT
ISSNI 0100-6885 Setembro, 1988
NÚMERO ló
RECOMENDAÇÕES TÉCNICAS
PARA O CULTIVO DA
SOJA
it
PP-2 009 .00444
RECOMENDAÇÕE5 1CSS gropecuórla- EMBRAPA
a
IIII l II II III1I 1 Ul II II O lI H e Âmbito Estadual de Dourados - UEPAE de Dourados
AI-9EDI- 45994 1
REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL
Presidente: José Sarney
Ministro da Agricultura: Iris Rezende Machado
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - EMBRAPA
Presidente: Ormuz Freitas Rivaldo
Diretores: Ali Aldersi Saab
Derli Chaves Machado da Silva
Francisco Ferrer Bezerra
Unidade de Execução de Pesquisa de Âmbito Estadual de Dourados - UEPAE de Dourados
Chefe: José Ubirajara Garcia Fontoura
Subchefe: Arnoacy Carvalho Fabricio Responsável pela Área de Operações Administrativas: Alceu Richetti
CIRCULAR TÉCNICA fl2 16 ISSN 0100-6885 Setembro, 1988
RECOMENDAÇÕES TECHICAS PARA O CULTIVO DA SOJA
piErnpresa Brasileira de Pesquisa Agropecu&ria—EMBRAPA
ViiwuZada ao i1inL'it&,zLo da AgvtcaLtwza
Unidade de Execço de Pesquisa de Ãrnbito Estadual de Dourados
Dourados, MS
Exemplares desta publicaço podem ser solicitados &:
EMBRAPA-UEPAE de Dourados Rodovia Dourados-Caarap6, Telefone: (067) 421_0411* Telex: 67 4026 Caixa Postal 661 79800 - Dourados, MS
Tiragem: 3.000 exemplares
Comita de Publicaç6es:
••
km5•
Un
Qa 8q!i:)ç3:.._...-_.........
. Rc:tr3
Arnoacy Carvalho Fabricio (Presidente) Eli de Lourdes Vasconcelos (Secretaria) Alfredo Jos Barreto Luiz Fernando de Assis Paiva Maria do Ros.rio de Oliveira Teixeira Valter Cauby Endres
Editoraço: Eli de Lourdes Vasconcelos
Datilografia: Maria Aparecida Viegas Martins
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuria. 13 nidade de Execuço de Pesquisa de gmbito Es tadual de Dourados, MS. Recomendaç6es tcnicas para o cultivo da so
ja. Dourados, 1988. 134p. ilust. (EMBRAPA. UEPAE Dourados. Cir
cular Tcnica, 16).
1 .Soja-Cultivo---Recomendaçao-Brasil-Mato Gros so do Sul.I.T{tulo.II.Srie.
633.34
EMBHA-
PESQUISADORES QUE PARTICIPARAM DA ELABORAÇÃO
NOME
ÁREA
Antonio Carnielli
Carlos Virgilio Silva Barbo
Czar Mendes da Silva
Fernando de Assis Paiva
Luis Carlos 1-lernani
Srgio Arce Gomez
Me 1h oram en to
Fertilidade do Solo
Me 1h oram e n to
Fitopatologia
Manejo do Solo
Entomologia
SUMÁRIO
Pagina
1. INTRODUÇÃO ................................. 7 2. MANEJO DO SOLO ............................. 8 2.1. Introduço ............................. 8 2.2. Preparo do solo ........................ 8 2.2.1. Descompactaço ....................... 13 2.3. Praticas conservacionjstas ............. 16 2.4. Plantio direto ......................... 21 2.5. Fertilidade do solo .................... 24 2.5.1. Introduço ........................... 24 2.5.2. Amostragem para anlise .............. 24 2.5.3. Correço da acidez ................... 25 2.5.4. Adubaço de correção ................. 29 2.5.5. Adubaç&o de manutenço ............... 32 2.5.6. Inoculação de sernentes ............... 35
3. CULTIVARES ................................. 38 4. ÉPOCA DE SEMEADURA ......................... 81 5. ESPAÇAMENTO E DENSIDADE DE SEMEADURA ....... 62
S.I. Quantidade de sementes ................. 84 6. TRATAMENTO QUÍMICO DE SEMENTES ............. 84 6.1. Qualidade de sementes .................. 85 .6.1.1. Danos mecnicos ...................... 85 6.2. Condiç6es de umidade do solo ........... 87 6.3. Tratamento de semente .................. 87
7. CONTROLE DE DOENÇAS ........................ 90 8. MANEJO DE PRAGAS DA SOJA ................... 93
8.1. Aspectos da entomofauna da soja no MS 94 8.2. F1utuaço estacional das pragas princi
pais e a importância do fungo Nomuraea rileyi (Farlow) ........................ 98
P&gina
8.3. Arnostragens e medidas de controle . 100
8.3.1. Aplicaço a&rea de Baculovirus anticar sia ................................... 102
8.3.2. Recomendaço de inseticidas ........... 102
9. COLHEITA .................................... 110
9.1. Ava1iaço das perdas .................... 112
9.1.1. Ntodos para calcular as perdas ....... 114
9.1.1.1. Mtodo de arnaço ................... 114 9.1.1.2. ?4&todo vo1umtrico .................. 117
9.1.2. Perda aceitável ....................... 119
9.1.3. Perda na plataforma de corte .......... 119 9.1.4. Importncia da velocidade dc molinete 121
10. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................. 122
ANEXO 1. Ficha de levantamento de campo para na nejo de pragas da soja ................ 129
ANEXO 2. Corno ccrrigir problemas na colheita 131
ANEXO 3. Siglas utilizadas no texto ............ 134
RECOMENDAÇÕES TÉCNICAS PARA O CULTIVO DA SOJA
1. INTRODUÇÃO
O Mato Grosso do Sul, em termos dc agricultura,
um estado que vem se firmando como um dos maiores
produtores nacionais ocupando, atualmente, o tercei
ro lugar em produço de soja.
Na safra 1987/88 cultivaram-se, aproximadamente,
1.200.00O ha com a cultura da soja, obtendo-se produ
tividade rndia de 2.100 kg/ha. Pela &rea ocupada,
produtividade e numero de pessoas envolvidas, essa
cultura tornou-se uma das principais atividades eco
nSmicas do Estado.
A tendncia de aumento nos custos leva a uma cres
cente necessidade de e1evaço da produtividade de
gros. Isso gera demanda no aproveitamento e utiliza
ço das tecnologias existentes, e necessidade da
impiantaçao de novos trabalhos de pesquisa, que en
volvem entidades oficiais, privadas e cooperativas de
produtores.
Essa publicaço tem como objetivo promover a di
vulgaço das tecnologias existentes e que foram de
E1
senvolvidas per diversos 6rgaos de pesquisa.
2. MANEJO DO SOLO
2.1. Introduço
Manejo do solo o conjunto de operaç6es (desmata
rnento, adequação para exp1oraço agropecuria, prti
cas culturais e de conservação, fertilizaço, correço
e outros tratamentos) aplicadas ao solo, que visam man
ter e/ou melhorar os seus atributos e viabilizam produ
ç6es agropecuárias econ6mica e permanentemente rent
veis.
A adrninistraçao correta do solo exige profunda cons
cientizaço do agricultor provocando mudança de filoso
fia de trabalho, posto que este dever pensar nao 50
no retorno econ8mico de sua atividade mas, sobretudo,
na manutenção do equil{brio do sistema ambiental em
que est inserida a sua propriedade.
2.2. Preparo do solo
0 conjunto de operaç6es que condicionam o terreno
para a semeadura, proporcionando o necess&rio areja
mento e umidade para a germinaç da semente, emergan
cia da pintula, crescimento inicial e desenvolvimen
toda cultura, denominado prepraro do solo. Seus ob
jetivos so relacionados a seguir, por ordem decres
cente de profundidade trabalhada:
- eliminar camadas compactadas (escarificaço);
- soltar as camadas superficiais (araço);
- incorporar corretivos (araço);
- enterrar plantas daninhas, adubos verdes e reste
vas (araço, gradagem);
- incorporar herbicidas (gradagem);
- controlar plantas daninhas jovens (gradagem) e
- nivelar e destorroar o terreno (gradagem).
Todos esses objetivos devem ser atingidos com o me
nor número possÍvel de operaç6es, visto que o trnsi
to de mquinas uma das principais causas de compac
taço dos solos.
No Mato Grosso do Sul, as gradagens (grade pesada
e niveladora) t&m sido utilizadas, enquanto mtodo de
preparo do solo, em larga escala e de forma excessiva,
ano aps ano. Tal pratica tem propiciado intensa desa
lo
gregaço superficial, compactaço da camada entre 10 a
15 cm e elevada concentração de nutrientes ao nível dos
primeiros dez centímetros do solo. Como consequncia
verificam-se, frequentemente, quedas dos nÍveis de ma
tria orgnica do solo e deformaçes das raízes que se
concentram na camada mais superficial do solo. Tais
condiç6es aumentam: suscetibilidade da cultura a ve
ranicos e índices de erosão hídrica. Esses proble
mas so agravados na medida em que a maioria das ter
ras cultivadas.com soja, entre a colheita desta eopr6
ximo plantio, permanecem em pousio ou, mais comumente,
ficam descobertas, sendo repetidamente gradeadas para
o controle das plantas daninhas.
Recomendaç6es generalizadas de preparo de solo cor
rem o risco de serem inadequadas, visto que elas devem
estar inseridas num planejamento conservacionista da
propriedade agrícola (ou mesmo de uma unidade geogrfi
ca). Nesse plano devem estar definidas as alternativas
de sistemas de manejo, mais corretas e vantajosas para
cada gleba. Apesar disto, algumas recomendaçes 5a0 in
vari&veis e devem ser lembradas sempre:
- alternncia de tipo de implemento e profundidade
11
de trabalho, ou seja, num ano utilizar um dado
implernento (grade, por exemplo) a uma dada pro
fundidade (10-12 cm) e, no ano seguinte, outro
implemento (escarificador) em outra profundidade
(20-25 cm);
- diminuir a quebra excessiva de torres, eliminan
do a pulverizaco superficial e, assim, evitar a
forma9io de crostas;
- revolver o solo o mínimo possÍvel;
- utilizar o menor número de operaçSes, diminuindo
assim o transito sobre as áreas cultivadas;
- deixar o mximo de resíduos vegetais scbre a su
perffcie dc solo pelo maior espaço de tempo pos
sÍvel.
No Mato Grosso do Sul, onde um mesmo tipo de irn
plemento tem sido seguidamente utilizado, trazendo s
rios problemas conservação do solo, faz-se urgente
a adoço de outras alternativas de preparo de solo,
tais como:
a) escarificaço - a operaço realizada com im
plemento de dentes ou hastes providas de enxa
das ou ponteiras estreitas. As hastes devem tra
12
balhar à profundidade de 20-25 cm, ressaltando-
se que quanto maior o número de hastes menor se
rã o tamanho dos torrEes formados e maior o dis
pandio de energia (cerca de 10 Hp por haste). Es
sa operação deve ser efetuada quando a umidade
do solo estiver em torno de 30 a 40 % da capaci
dade de campo. Apresenta as seguintes vantagens
sobre.a gradagem (grade pesada):
- deixa maior quantidade de resíduos vegetais so
bre a superfÍcie do terreno, melhorando a con
servaçio do solo e da água;
- permite maior taxa de infiltração de água;
- pulveriza ou desagrega menos a superfÍcie do
solo.
As desvantagens são:
- menor rendimento de trabalho;
- maior dispndio de energia;
- nenor controle sobre plantas daninhas.
Ap6s a escarificação e em face das condiç5es de
campo, uma gradagem (grade niveladora, fechada)
pode ou não ser realizada, visando um leve des
torroamento e maior controle sobre as plantas da
13
ninhas;
b) araço - traz as vantagens de se ter maior cori
trole de plantas daninhas e melhor mistura das
camadas superficiais do solo, além de promover
a descopactaço quando a profundidade de traba
lho estiver abaixo da camada mais densa. O ara
do de disco pode ser usado com sucesso em terre
nos rec&m desbravados, onde a presença de tocos
ainda frequente; o de aiveca mais eficiente
na incorporação de corretivos atingindo profuri
didades em torno de 25 cm. Tanto a araço quan
to a gradagem devem ser realizadas sempre com o
teor de gua do solo pr6ximo capacidade de cam
po, evitando assim a compactaço (solo trabalha
do com umidade acima da capacidade de campo) ou
a formaço de grandes e persistentes torr6es (so
lo trabalhado muito seco).
2.2.1. Descornpactaçao
Essa operaço deve ser precedida da identificaço
da profundidade mxima da camada compactada, sobretu
do nas &reas trabalhadas com grades há vrios anos.
14
Para isso podem ser utilizados os seguintes rnátodos:
a) trincheiras - abrir pequenas trincheiras (0,30 x
0,30 x 0,50 m) em vários pontos da lavoura para,
atravás do aspecto morfolágico da estrutura e do
toque com instrumento pontiagudo, verificar a re
sistncia oferecida pelo solo. Para um mesmo teor
de água, quanto maior a resistncia a penetraço
do instrumento utilizado, maior a compactaço;
b) penetrSmetro - o penetrSmetro de impacto permite
identificar, de forma rápida e prática, a profun
dídade máxima da camada compactada, proporcionan
do um levantamento ágil e abrangente das glebas
em relaçao a esse aspecto. Nesse caso, as seguin
tes etapas devem ser seguidas:
- dividir a propriedade em glebas de mais :ou
menos 10 ha, uniformes quanto s caracterls
tícas do perfil (morfolágicas) e fisiográfi
cas;
- percorrer a área efetuando leituras em dez
a quinze pontos;
- efetuar leituras, apás cada impacto, anotan
as respectivas profundidades;
15
- calcular o número de impactos/lo cm, atra
vs de regra de trs simples;
- considerar como profundidade de trabalho a
quela situada imediatamente abaixo da cama
da compactada, de ocorrncia mais profunda
e frequente na gleba.
Para a descompactaço, utilizar implementos de den
tes (escarificadores) providos de ponteiras estreitas
(largura menor ou igual a 8 cm), regulados para ope
rar na profundidade acima identificada. Esses imple
mentos devero permitir regulagens do espaçamento en
tre hastes e substituiço das ponteiras. Para cada
centÍmetro de profundidade devera haver 1,2 a 1,3 cm
de espaçamento entre as hastes. A umidade do solo i
deal para essa operaço cerca de 30 a 40 % da capa
cidade de campo.
Apús a descompactaço, o terreno no dever.sersub
metido a nenhum preparo do solo, exceto imediatamen
te antes da semeadura subsequente, quando poder& ser
realizado um destorroamento e/ou nivelamento da super
fÍcie do solo com grade leve e fechada.
16
2.3. Praticas conservacionistas
As tcnicas destinadas a conservar e/ou melhorar
os atributos f{sicos, quÍmicos e biol6gicos do solo e
aumentar sua resistncia eroso so denominadas pr&
ticas conservacionistas. Elas envolvem desde mudança
do sistema de manejo adotado, passando pelo uso ade
quado da prpria vegetaço, at a utilizaço de estru
turas artificiais sobre a superfÍcie do terreno. Te
das tem papel significativo na conservaço do solo,
mas nenhuma, p?r si s, suficientemente capaz de
controlar os processos erosivos. Assim, recomenda-se
a adoção de sistemas integrados e combinaçes das se
guintes praticas:
a) planejamnto - a base de uma agropecuria racio
nal e lucrativa es na execuço correta de um
plano de uso integrado da propriedade agrÍcola,
estruturado em conceitos de conservaço e mane
jo ambientais, bem como em aspectos economicos
e sociais. Nesse sentido, a soja deve ser implari
tada em &reas pr6prias para culturas anuais, u
tilizando-se sistemas adequados de rotaço de
culturas, de manejo de resÍduos de colheita e
17
de preparo de solo (mais conservacionista) ou
semeadura direta, permitindo assim uma agricul
tura estável e economica;
b) manejo da resteva - na colheita da cultura de
inverno, recomenda-se a utilizaço de colheita
deira equipada com picador e distribuidor de pa
lha. Para que haja trituração correta da palha,
faz-se necessário verificar os fios de cortes
dos picadores e, pWra a distribuiço uniforme
da resteva sobre o terreno, os distribuidores
deverao estar bem regulados. A palha deve perma
necer sobre a superfÍcie do solo pelo maior es
paço de tempo possÍvel. Assim deverá ser evita
da a incorperaço da resteva e, sobretudo, eh
minar-se o uso do fogo;
e) rotação de culturas - traz grandes benefÍcios
aos solos e ecossistema como um todo, devido &s
diferentes exigncias nutricionais das culturas,
reciclagem de elementos minerais e à diminui
ção e/ou erradicação de pragas e doenças. Corno
opçSes, destacam-se a aveia no inverno e o mi
lho no verào, embora outras espcies tambám pos
sarn ser utilizadas com sucesso;
d) cobertura do solo - a cobertura do solo, entre
safras de soja, pr&tica de grande importn
cia, pois reduz o efeito da radiaçao solar, do
vento e da chuva, sobre os agregados do solo,
melhora a fertilidade e produz acrscirno consis
tente no rendimento da soja. A aveia (preta ou
branca) recomendada para esse fim, devendo,
no perÍodo de florescimento, ser rolada, roçada
ou incorporada; pode ainda ser utilizada corno
forrageira (fenaço ou pastoreio) ou colhida pa
ra sernentes ou graos. Essa espcie apresenta sis
terna radicular abundante, rpida cobertura do
solo, alta produço de fitomassa e bom controle
sobre plantas daninhas. Alem da aveia, podernser
utilizados: centeio, nabo forrageiro e trigo. O
melhor manejo dos resÍduos consiste em tritura-
los bem e manta-los sobre a superfÍcie; isso per
mite fornecimento de mataria org&nica e nutrien
tes, via decornposiçao microbiana e, sobretudo,
proteço do solo pela palha;
19
e) cordes de vegetaço permanente - so tinhas de
plantas perenes ou semiperenes, dispostas be
prximas uma das outras em faixas estreitas e
sempre em contorno. Atuam quebrando a velocida
de de escorrimento da enxurrada, provocando a
deposico dos sedimentos transpoi'tados .0 O aumeri
to da infi1traio de úgua. A terra, ao ser des
locada, vai sendo depositada tias faixas de re
tenço e, gradativamente, forma camalh5es que,
com pequeno acabamento, podem transformar-se em
terraços. Quando usados como meio de formaço
natural dos terraços, convm que as niveladás
bsicas j tenham sido marcadas no espaçamento
recomendado para os terraços. Podem ser utiliza
das virias espcies vegetais tais como cana-de-
açúcar, capim napier e andropogon. Essa prtica
recomendada para solos de boa drenagem (latos
solos). Suas vantagens sobre o terraceamento
so a facilidade e simplicidade de execuço, a
lm de permitir uti1izaço das espcies como au
plemento na nutriço animal. Como desvantagem,
em re]aço ao terraceamento em base larga, apre
20
senta diminuição da área útil destinada à cultu
ra principal;
f) preparo e semeadura em nível-essa pratica, de
baixo custo de impiantação, apresenta excelen
tes resultados na redução da erosão e no aumen
to da infiltração. Isso porque, o preparo e a
serneadura err nível transformam-se em obstculos
à movimentação da água, forçando a sua infiltra
çao no solo;
g) terraceamento - tem a função de fracionar o com
primento das vertentes e controlar as perdas de
solo. Se utilizado isoladamente, não controla a
erosão. Apresenta eficincia somente quando as
sociadoa outras praticas conservacionistas,
tais como: preparo e semeadura em nÍvel, cober
tura do solo e rotação de culturas. Para os la
tossolos de textura media a muito argilosa, bem
drenados e com declives de at 8 %, recomenda-
.se o terraço de base larga, tipo "mangum" ou de
absorção. Para os solos podzlicos, as terras ro
xas, os litossolos e mesmo para os latossolos
muito argilosos com deficiância na drenagem in
21
terna e declividades maiores de 12 %, recomen
da-se o terraço de base mdia ou estreitá, tipo
"nichois" ou de retenção e em gradiente. Nesse
cabo, faz-se necess&ria a instalação do canal
escoadouro. O preparo do solo, o manejo dos re
sÍduos das cu1turase o tipo de cultura, tamb&u
afetam o espaçamento dos terraços. Para o caso
da soja e um determinado tipo de solo, num pre
paro com grades, o espaçamento entre os terra
ços deve ser menor, enquanto num sistema deplan
tio direto, esse espaçamento pode ser ampliado
ou, em alguns casos, at eliminado. Recomenda-
se, sobretudo, que o planejamento e a instala
ção de um sistema de terraceamento devam ser
realizados com assistncia de tcnicos especia
listas.
2.4. Plantio direto
A semeadura sobre a palha ou sem preparo do solo
por vrios anos seguidos, conjugada à todas as prti
cas conservacionistas j citadas, caracterizam o plan
tio direto. Esse sistema protege a superfÍcie do solo
22
do impacto das gotas de chuva, conserva a gua e dimi
flui consistentemente as perdas por eroso, sendo urna
das tcnicas de manejo mais eficazes na conservaço do
solo.
O plantio direto no deve ser adotado em glebas on
de hajam eroso em sulcos ou laminar moderada, sulcos
provocados por araço e gradagem, infestaço de plan
tas daninhas de difícil ou dispendioso controle e cama
das compactadas. Devem tambm ser evitados os solos
com alta saturaço de alumínio em todo o perfil, mesmo
os endolicos e os altamente desagregados superficial
mente (ocorrncia frequente de crostas). Nos casos on
de tais problemas possam ser remediados e em todas as
demais situaçGes, recomenda-se que as glebas sejam sub
metidas a:
- levantamento da situaço fÍsica, avaliando-se a
presença e profundidade de compactaço, agregaço
do solo e ocorrncia de pedras;
- levantamento da situao quÍmica, atravs de ade
quada arnostragem de solo nas camadas 0-20 e 40-60
cm e an&lise quÍmica de rotina;
- correçao dos problemas, eventualmente detectados,
23
relativos á acidez do solo, a nutrientes e a. com
pactaçao;
- correço e manutenço do sistema de terraceman
to;
- minimizaço ou eliminaço dos sulcos de ocorrn
cia superficial.
Além disso, a semeadura sem preparo do solo nunca
deve estar desvinculada de sistemas de rotaço de cul
turas, que permitam formação de quantidade adequada
de palha ou ccbertura morta. Essa cobertura é a prin
cipal respons&vel por: proteção dos agregados contra
os efeitos erosivos da chuva; reduço no escorrirnento
(enxurrada); aumento de infiltraço e armazenamento
de água no perfil; melhoria na agregaço do solo e no
controle de germinaço de sementes de plantas dani
nhas. As colheitadeiras devem ser equipadas com pica
dor e distribuidor de palha afiado e regulado para tri
turar adequadamente e distribuir uniformemente a pa
lha sobre o solo numa faixa correspondente largura
da mquina. Isso facilitar& o trabalho das semeadei
ras que devem ser pr6prias para o plantio direto ou
ventualmente adaptadas, mas capazes de efetuar corte
24
de rstevas e colocaço de sementes de forma a permi
tir boa germinação e emergncia das pintu1as.
2.5. Fertilidade do solo
2.5.1. Introduço
A fertilidade do solo & indispens&vel para a ob
tenção de bons resultados na conduço de uma lavou
ra e caracteriza-se pelo equilíbrio entre os nu
trientes; esses so imprescindíveis ao desenvolvimen
to da soja.
O Mato Grosso do Sul apresenta solos de fertilida
de varivel, caracterizados por vegetaço de campo,
cerrado e floresta. Os dois primeiros so de baixa
fertilidade natural e necessitam altas doses de cai
crio e fertilizante para alcançarem bons rendimen
tos. Os solos de floresta, na maioria das vezes, so
naturalmente frteis, dispensam calagem e requerem
menores adubaçes.
2.5.2. Arnostragem paraanlise
A maior fonte de erro na recomendaço da calagem
e adubaço e proveniente ria ma amostragem realizada
ne campo. Assim, a amostra deve representar, o nat
fielmente possível, a área a ser trsalhads, devendo
obedecer certos critrios em rolaço E topografia,
cor e textura do solo, cobertura vegetal, condioces
de uso, drenagem e hist6rico (colagem e adubaçaes az
tenores e rendimentos ebtidos).
Deve-se dividir a propriedade cm glebas e, em cada
uma dessas, caminhar em zigue-zague, coletando-se, ao
acazo, quinze a vinte subamostras, que ãevcrae ser de
positadas num balde plstico ou em outro recipiente
bem limpo. As suhamc'stras devere 5sf homogeneizadas,
obtendo-se a amostra componta, a qual deverá ser acon
dicionada em sacos pl&sticos limpos e enviada ao loba
ratnio. A amostragem deve ser feita anualmente e ana
lisada em lacoratorios oficiais ou crecienciacios. A
profundidade de amostrage;r; deverá atingir a camada a
rvel, ou seja, os primeiros 20 cm, usando-se pz de
corte ou trado.
2.5.3. Correçdo da acidez
Para c&lculo de colagem, podem ser consideradcs os
26
valores de p11 do solo e os teores de alum{nio, c&lcio
e magnsio. Quando o pH inferior a 5,5, geralmente,
h& liberaço de quantidade fitot&xica de alumínio ei
ou mangans trocveis. No caso da anlise de solo for
necer o teor de H + Ai 3 , a necessidade de calcrio
pode ser determinada em funço da percentagem de satu
raço de bases; essa recomendaço tamb&m pode ser fei
ta pelo mtodo SNP, que baseia-se numa soluço tampo
nada a p11 7,5.
À medida que aumenta a disponibilidade de Ca 2 + e
t4g2 + trocveis diminui o teor de alumínio trocável e
aumenta o p11, resultando numa reduçao do valor da per
centagem de saturaço de Al 3 . Esta pode ser calcula
da atrav&s da seguinte frmuia:
Ai 3 + % sat. A1 3 = x 100
Ai 3 + Ca2 + + ?4g2 + +
A quantidade de calc.rio será calculada atravs da
seguinte fórmula:
Calcrio (t/ha)= Ai 3 1 x 2 + [2 - (Ca + Mg)]
Quando o teor de Ca + Mg for superior a 2 m.e., a
27
quantidade de calc&rio ser& calculada, considerando-
se apenas o Al' ou seja:
Ca1crio (t/ha) = A1 3 x 2
Os aspectos mais importantes à serem considerados
na escolha do corretivo da acidez são: valor de neu
tralizaço, tamanho das partÍculas e conteúdo de ma
nesio.
Sabendo-se o valor da neutra1izaço de um correti
vo e a distribuição dos tamanhos das partÍculas, po
de-se calcular a sua eficincia total, que denomina-
se Poder Relativo de Neutralização Total (PRNT).
Quando o PHNT do calcário for inferior a 100 %, d
ve-se fazer a correco, utilizando-se a seguinte f6r
la:
t/ha recomendada Calcario (t/ha) = x 100
PRNT
Preconiza-se o uso de calctrio com o maior PRNTPOs
sÍvel e para obter-se o custo efetivo da tonelada uti
liza-se a seguinte f6rmula:
Preço no mercado
Custo efetivo do calcario = 100
PRNT
Do ponto de vista da nutriçao das plantas, o calcá
rio dolom{tico & o mais interessante. Em solos com
baixos teores de magn&sio, o uso de calc&rio calcíti
co, em grandes quantidades, poder provocar um dese
quilÍbrio entre Ca e Mg no solo e, como consequncia,
ocorrer defioinoia de magn&sio nas plantas. Em razo
disso, recomenda-se que, pelo menos, a metade da quan
tidade total de calcrio a ser utilizada seja realiza
da com calcrio dolomÍtico (com pelo menos 25 % de
MgCO3 ).
Recomenda-se a aplicaço do calc&rio, pelo menos,
dois meses antes da seneadura. Quando a quantidade a
ser incorporada for at& 5,0 t/ha, deve-se aplic-la
toda antes da araço e, aps esta, gradear o solo.
Quando essa quantidade for superior a 5,0 t/ha, apli
car retade antes da araço e, em seguida, aplicar a
outra metade e gradear o terreno. No se deve incorpo
rar o calcrio somente com grade, pois, nesse caso, a
acidez & corrigida muito superficialmente (5 a 10cm).
29
A profundidade de incorporaç&o deve ser de, no mÍnimo,
O m; assim ocorrerá bom desenvolvimento radicular e
as plantas rasistiro maior temno, em perÍodos dc se
ca
2.5.4. Aduhaço dc correço
Recomenda-se a correçao do fsforo e potssio em
solos sob vegetaço de campo e cerrado; no entanto,
em solos de floresta, quando comprovada sua necessida
de, tambm poderá ser feita.
Cabe A assistncia t&cnica decidir sobre seu uso,
levando em consideraço a anlise de solo, condiço
do agricultor (propritrio, arrendatrio, etc.), dia
ponibilidade de capital, prazo de financiamento dos
fertilizantes e rendimento da cultura em anos antena
res.
A adubaço corretiva com f6sforo deve ser feita de
pois da calagem e antes da semeadura, espalhando-se o
adubo a lanço e incorporando-o na profundidade de 20
cm. A correço com pocssio é, tanbm, uma pratica a
conselhvel, visto ser grande sua retirada do solo pe
la cultura da soja.
30
Caso haja necessidade da correço com f6sforo
e potssio podem-se usar adubos compostos (sem N), des
de que as quantidades coincidam com as recomendadas ria
Tabela 1. Quando for feita a aplicaço de adubos com
postos, admite-se uma variaço de mais ou menos 5 % pa
ra P2 0 5 e mais ou menos 10% para K2 0; isso para compa
tibilizar as f6rmulas com as quantidades indicadas.
Sugere-se nova correço, caso necess&rio, somente a
p6s o quarto ano.
o ri
LO 'co ii o a
o
o
LO 'o '4
O) '0
ei
'rI 4-)
o O)
o ei o' ei
o 'o ei
O) '0
O
o, ei '0 ei cc) E o
-o cc)
ei '-4 'o 'o
E
ei
o 4)
4.)
LO o LO o ri '-4 02 0-1
o o ei ei 0
LO O 00 LO 00 ri Li '-4 o 02(0 O O
LO LO 0- O ri ri 0O 00 0)
O O co c
-3
31
ozQ o o o o
o ELO o
A o o o o O - ir) o LO ' bfl
ei o o o o o
o O LO LO (LO
oco cu
E '-1 'n O O O o o O- LO O LO ri (O
n ri
LO
4-) o a o o o o o o o o o 'O 00
E a
'H ei ei a co ei
O O o O-' LO O LO ,bO ri ri
Li
O O O ri ri ri O o o, O (0(0 O') O') 0) co ei
4-) ri rH ri ri
A
a co c4 o o acj co O) LO (O O o O L O CO CO (0 (0 O) o ri O A
oxteq
1 (d) oaojsOj ap wdd
ri
cC
co
32
2.5.5. Adubação de rnanutençao
Aps cada colheita, alm da retirada normal de nu
trientes pela cultura, ainda existe urna determinada
quantidade de elementos que so fixados ou adsorvidos
pelo solo. Devido a isso, usa-se essa adubaço com a
finalidade de repor os nutrientes removidos ou perdi
dos. Para recomendação da manutenç&o, &necessrioque
a analise de solo seja anual.
Essa adubação deve sèr realizada na linha e no mo
mento da semeadura, usando-se fontes de f6sforo e po
tssio solúveis em &gua. Quando se usar somente fsfo
ro, deve-se escolher fontes que apresentem maior sola
bilidade em água.
As recomen1aç6es de adubação de manutenço estio
contidas na Tabela 2.
A cultura da soja requer pequenas quantidades de
micronutrientes para sua manutenço, portanto, nao se
descarta a possibilidade de seu uso, desde que, feita
com muito criterio.
A adubaco foliar no recomendada para a cultura
da soja, uma vez que a grande maioria dos trabalhos e
fetuados com esta leguminosa no tem demonstrado no
3-3
1 Cd
,-11r_i ri Cd
Cd .c 1 Cd- 0cC)00 tO0U)0 1 aD
I n
Cdj 'bI N- 't n 1
lo 1
O) o o 0000 Cd
Cd
(oc'J (-
III A 01 o Orri
ri
O o E
ti) ri o
a
(O a
o Cd
ri.
a)
a 0000 '0
a) a c0 ri) 2) -a - ri ri
01 -4
O)
1 IA a) "-4
O)
a)
Ot-dr o
O)
'--4
o
z co L10O
CO CO
cd
IA
O)
0C)(O o
--4 o co to
o c/o
o I v o
C) oOt
ri Cd o ç1 ccc
1 Cd -a
Cd .r) o o lCd ri) H
Cd O)
Cd LCd cd a
icd -4-' 0' O) cai O í-
4-) o cri Cd
O —' '0 01
o o '0
lCd ri
Cd •ri .0 L O 'co o (do
a) -a o
-a o Cd
la) L
CO -a o
Cd o - ECO) o ao OE'C a)(tCd
ÁT
cC
FIO
Cd- -p7
E -J Cd
a)
a) '0
ri a)
O) O) o a
o -a
Cd Cd Cd o,
N O '0
(O
Cd '0
o (li 0' o Cd
O. cl o -p OCd
E Cc 00 00
000 o lCd
O cd 0) .0
Cl '0
a) gCd
O) 'o O
34
nhum aumento de rendimento pela utiiizaçao dessa prti
ca.
Era lavouras que aprSentern a sucesso soja e cultu
ra de inverno, sugere-se a analise de solo por cultu
ra, urna vez que o efeito residual originrio de ferti
lizaç6es anteriores podem permitir a reduço de ferti
lizantes no cultivo seguinte. Conv&rn ressaltar, ainda,
que existem diferenças, em funço da origem do solo,
do manejo e da conservço de que o mesmo & alvo; em
razo disso, no possÍvel efetuarem-se recomendaç6es
gen&ricas. As adequaç6es, quando necessrias devem
ser feitas pela assistncia tcnica.
35
2.5.6. Inoculaço de sementes
A soja, por apresentar a capacidade de fixar o N a
travas de bactrias do gnero Rhizobiwn, dispensa o em
prego de nitrognio.
Para suprir esse elemento, utiliza-se a inocula
ço de sementes, a qual apresenta vantagens idiscut{
veis, desde que o inoculante seja de qualidade compro
vada e a tcnica da inocu1aço seja correta. O mtodo
clssico de inoculaço da soja consiste em umedecer li
geiramente e de maneira uniforme as sementes, utilizan
do de 250 a 500 ml de água por 60 kg de sementes. O vo
lume de água varia em funço da cultivar, ou seja, quan
to menor o tamanho da semente, maior a quantidade
de água necessria. A fim de aumentar a aderncia do
p6 as sementes, pode-se adicionar 10 % de açúcar comum
úgua (3 colheres de sopa para 500 ml) e imediatamen
te apos, o inoculante; misturar vigorosamente ate que
todas as sementes estejam uniformemente recobertas por
uma capa negra de inoculante. Esta operaç&o deve ser
realizada sobre uma lona impermevel, em uma caixa ou
num tambor giratúrio excntrico, ou mesmo sobre piso
36
de cimento e sempre a sombra. A semeadura deve ser e fetuada no mesmo dia da inocuiaçao e, se isto no for
possÍvel, as sementes devem ser reinoculadas no dia
seguinte.
Em Áreas de primeiro ano de cultivo da soja reco
menda-se duplicar ou triplicar a dose de inoculante.
Apesar do mÁtodo anterior ser preferÍvel, muitas
vezes o agricultor, na semeadura de grandes &reas, po
de encontrar problemas como falta de mao de obra ou
de tempo para a inoculaçao das sementes.. Nesse caso,
poder& fazer a suspenao do inoculante, utilizando
dois pacotes/saco de sementes em 500 ml de Água açuca
rada a 10 %. Aspergir sobre as sementes (um saco de
cada vez) & proporçao que estas vao sendo derramadas
na caixa da plantadeira, revolvendo bem com as maos.
Ao fazer-se a inoculaçao, deve-se ter alguns cuidados
como:
- nao adicionar Água em excesso;
- nao fazer inocuiaçao a seco;
- inocular apenas a quantidade de sementes a ser se
meada no dia;
["4
- semear em solos bem preparados e comboz umidade; e
- no utilizar produtos quÍmicos, corno captan e Fu
radan, juntamente com sementes inoculadas.
0 transporte e o armazenamento so fatores lir.útan
tes para a garantia da qualidade do produto; para trans
portar inoculante, o ideal acondiciona-lo em caixas
de isopor ou similar e/ou transporta-lo em caminh6es
frigorÍficos.
o armazenamento dos inoculantes, em cooperativas e
estabelecimentos comerciais, deve ser em cmaras frias
a 4°C ou em local com sistema de refrigeraço que pos
sa ser controlado de 4 0 a 15°C. O agricultor deve ter
o cuidado de manter o inoculante em geladeira ou em lo
cal fresco, onde no ocorra incidncia de raios sol p.
res e temperaturas superiores a 30°C. Quando o inoculan
te é conservado em geladeira, deve ser retirado antes
do uso, por um período de 24 a 48 horas.
É importante que haja plena compreenso dc que o i
noculante e um produto biolgico, com c1uias vivas do
riz6bio, que no suporta altas temperaturas. Falta de
cuidado no transporte e na armazenagem pode resultar
em preju±zos para o agricultor.
38
3. CULTIVARES
A escolha adequada da cultivar de soja condiço
imprescindível ao sucesso no cultivo dessa legumino
sa. Para tal, importante considerar as condiç6es
de cada local, tais como, fertilidade e tipo de solo.
A melhor cultivar sera aquela que, alm do poten
cial produtivo, apresente estatura de planta e altu
ra de inserço da primeira vagem compatíveis coma co
lheita mecanizada e resistncia s principais doen
ças.
As cultivares de soja, recomendadas para a regido
da Grande Dourados, estio agrupadas nos seguintes ci
dos de maturaço: precoce/m&]io, semitardio e tar
dio.
As cultivares recomendadas at 1988/89 e que so
suscetÍveis i pústula bacteriana e à mancha-olho-de-
ra a categoria de toleradas e devero, a
dio prazo, • ser substituÍdas.
Na Tabela 3 encontram-se as cultivares recomenda
das para a safra 1988/89 e nas pginas seguintes des
creve-se cada cultivar, considerando suas principais
caracterÍsticas e tambm algumas particularidades de
—4 :4 VI
O
00 1 'a) o o
4-' O E O
o
O ai
—4 4-, -4 :4 O
-4 :4 ti)
O
00 1 O) 00
4-' O co 4) Z o
O ri 0'
—4 4-) -4 :4 O
-4 :4 VI
O 'ri
Di1
•4 O- co
O
O ri >
---4
-4 -1 O
o —4
7 ri 4)
0 -4 1)
-'-4 0
o "-4 ti 1. ri 4) --4 E o 0)
0 -4 1i
---4 '-4
o --4 ti ti E
o 4-, O ti 4) O a
o --4 O
± '-4 04 04
Ei
39 - - fl,Ç-4 Ei Ei Ei
o
E: .O ri ri
ri -4 E-o 0' ri 0
VI 0) ri
01001 O.!
!O00,4Ei
O. EiO.O.O.O,O,P,C-04D.O,O.Ei
Ei Ei 0, E-' Ei Z Z E- Ei Ei 0. O. O, Z
N '-4
E:
ti E0 ri -, Z
o OCO E) O riri ri :4W 0' o> o --,2 liii .4,4 md ri
0)<O.XZ O 00
00-. - dnrii O ri 4 0) 0 ri 4 0) ri O ri n
ti,,, 1 1 1 riQO Com ç)
Ei Ei O, Ei O, O, O, 0, O. Z O, O, Ei Ei O, 0, a o, O, Oi Ei
Ei Z Z Z O, Z Ei Ei O. Z Ei Z O, z z Z 0. 0' Z
o) 4)
-; — ri Ei 11 0---ti O
ri: E Ei 000 E:
044-) 01 0(00 ri.ILO—ric C 4 -' O
0) EL> 1 1 1 1 1 OVIO)
a) E o II)
o 0
o) O o O.
'aO)
li) ti
-4 ci E:
O
O ---4
O O 0.
0 E
o
o ti ri 4) o)
0-4
O •0
o, 4-) O o z
o o
a, -.4 ri
ri • E •0 -, ri 'ri ri 0 O ti E 1 ri 4) a) >
E ti -4
O 4 O o
O O 'ri ri •:4
O O II E :4
o O- -
z ri O
ti :4
O .
O O ol o o) 4)
-4
o II VI, ia
aI a, Ei O 'o
ci a)
E. ti
"-4 ri E 4 ai O E -
4- O v ri O. tI O O
II VI
E. a
40
AND? EWS
Genealogia . Desconhecida Nome da linhagem. ...................... -
Origem ................................Desconhecida Ano de lançamento .....................1974 Semente bsica ........................
CARACTERÍSTICAS
Cor do hipoctilo .....................Verde
Cor da flor ...........................Branca Cor da pubescncia ....................Marrom Cor da vagem ...........................Marrom clara Cor do tegumento da semente ...........Amarela-clara-brilhante Cor do hilo ...........................Marrom Dias para a maturaço .................132
Estatura de planta ....................80 cm Acamamento ....... . ..... . .............. Suscetível Deiscncia de vagens .................Resistente Peso de 100 gros ..... . ................ 12,2 g Qualidade da semente ..................ótima Teor de 6leo ............... . ..... . .... 23,2 % Teor de proteína ......................40,0 % Reaço a peroxidase ...................Positiva
REAÇÃO ÀS ENFERMIDADES
Mancha olho-de-ri ...... . .............. Resistente Pústula bacteriana ....................Resistente Crestamento bacteriano ................Moderadamente resistente Míldio ...... . ......................... Suscetível Mosaico comum da soja .................Suscetível Mancha púrpura ........................- Meioidogyne £rccgnita ................. Suscetível MeIoidogne javaníca ...... . ........... Moderadamente resistente
OBSERVAÇÕES
É bem semelhante a Santa Rosa, ínclusíve na reaç&o ao teste de peroxi
dase, positiva para ambas. A disponibilidade de sementes encontra-se em declínio. É indicada para solos de baixa e m&dia fertilidade.
41
DOSSIER
Cenoalogi' . Seleçio em Eec (= Super 100 x
CNS)
Iroma da linhagem ....................... -
Origem ................................Estação Experimental de Red Ri
ver. SUA
Ano de lançamento .....................1973
Semente búsica ........................EMER.4PA-SPSS
CARACTERfST lOAS
Cor do hipocútilo .....................Roxa
Cor da flor .................. . ........ Roxa
Cor da pubescncia ................... ..jarrom
Cor da vagc'l .................. . ....... Marrom-clara
Cor do tesumento da smente ........... Amarela-clara-brilhante
Cor do hilo .................. . ........ Preta
Dias para a maturaço .................115
Estatura de planta ...................70 em
Acamamento ............................Suscetível
Deiscncia de vag'ans ................. .Resistente
Peso de 100 gros ....................J4,0 g
Qualidade da semente ..................Doa
Teor de úieo ....................... ... 23,1 %
Teor de proteína ......................41,1 %
Reaço a peroxidase ................... Negativa
REAÇKO ÁS ENFERMIDADES
Mancha olho-de-r. .......... . .......... Suscct{vel Pústula hactcriana .......................istonte
Crestamoato bacL-oriano ......... . ...... .:oderadamen suscetível
Míldio .................... . ........... ..oderadament.e resistente Mosaico comum da soja ... . ............. Moderadnente sueco tve1 Mancha púrpura ........................ -
Meíoidogy-zc' incoçnita ................ . Suscetível
Meloidogj:ce jarcznea . ................ .. oder-adamente reaistontc
OBSERVAÇÕES
Esta cultivar apresenta melhor resultado cuae'c'o sesenda mc; ms de no
vembro; adapta-se beta em aolos de mdia fertilidade, desde suo gidos.
42
Genealogia . Hill x Hood Nome da linhagem ......................PF 72-278 Origen ........................ . ....... EMBRAPA-UEPAE de Dourados Ano de lançamento .....................1930 Semente b&sica ........... . ............ EMBRAPA-SPSB
CARACTERÍSTICAS
Cor do hipoctilo ...... . ...... . ....... Roxa Cor da flor ....... . ...... . ............ Roxa
Cor da pubescncia ....................Cinza Cor da vagem ..........................Marrom-clara Cor do tegumento da semente ...........Amarela-brilhante
Cor do hilo ...........................Marrom-clara Dias para a maturaço .................107
Estatura de planta ....................70 cm Acamamento ...... . ..................... Resistente
Deiscncia de vagens ..................Resistente Peso de 100 gros ........ . ............ 13,0 g Qualidade da semente ..................Boa Teor de 6leo ..................... 23,7 % Teor de prote{na ......................39,3 %
Reação a peroxidase ... . ............... -
REAÇZO ÀS Er;FERMIDADES
Mancha olho-de-ri .....................Suscetível Pustula bacteriana ....................Resistente Crestamento bacteriano ................Tolerante Míldio ................................. Resistente
Mosaico comum da soja ................. - Mancha pirpura ........................ -
Metodcgyneircognita ................. - Netoidog'ne javczrzica .................. Suscetível
OBSERVAÇÕES
Tem apresentado melhor rendimento quando semeada em solos de alta fer tilidade podendo ser cultivada com resultados satísfatrios nos de media fertilidade, desde que bem corrigidos.
43
B2-6 (NOVA LRAGG)
Cenealogia . Braga (3) x Senta Rosa Nome da linhagem ...................... til 78-22019
Origen............ ...................... EMERAPA-CNPSO Ano de lançaUrto .....................1981
Semente b&sica ........................EMBRAPA-SPSB
CARACTERISTICAS
Cor do hipoeStilo .....................Verde Cor da flor ...........................Branca Cor da pubescncia ....................Marrom Cor da vagem ..........................Marrom-dera
Cor do tegumento da semente ...........Amarela-clara-brIlhante Cor do Mio ...........................Marrom Dias para a naturaço .................108 Estatura de planta ....................60 cm
Acamamento ............................Resistente Deiscncia de vagens .............. .... Resistente
Peso de 100 gros ....................16,3 g Qualidade de sementes .................Boa
Teor de 61e0 ..........................22,4 %
Teor de proteína ...................... 40,8% Reaçio a peroxidase ....................Positiva
REAÇZO ÀS ENFERMIDADES
Mancha olho-de-ri .....................Resistente PGstula bacteriana ....................Resistente Crestamento bacteriano ................Suscetível Míldio ................................Moderadamente resistente Mosaico comum da soja .................Suscetível
Mancha púrpura ........................Moderadamente resistente Nelaidogyne incognita ................. Resistente Maiaidcgyne javanica .................. Resistente
OBSERVAÇÕES
A cultivar BR-6 foi desenvolvida com .bjetivo de subtituir a cultivar Bragg. Possui as mesmas características desta, apresentando, por&n, resistncia & doença mancha olho-de-ri.
ER-9 (SAVANA)
Genealogia . Se1eço em bulk LO 874-2 Nome da linhagen ...................... CPAC 76-34 Origem ................................ EMBRAPA-CNPSo Ano de lançamento ..................... 1985 Semente básica ........................ EMBRAPA-SPSB
CARACTERÍSTICAS
Cor do hipoctilo ............. ........ Roxa Cor da flor ........................... Roxa Cor da pubescncia .................... Cinza Cor da vagem .......................... Cinza Cor do tegumento da semente ........... Amarela Cor do hilo ........................... Marrom, podendo variar de mar
rom-clara a marrom-escura de pendendo das condiç6es ambien tes
Dias para a maturaçZo ................. 136 Estatura de planta .................... 84 cm Acamamento ............................ Resistente Deiscncia de vagens .................. Resistente Peso de 100 gros ..................... 15,5 g Qualidade de semente .................. Regular Teor do óleo .......................... - Teor do proteÍna ...................... - Reaço a peroxidase ................... -
REAÇÀO ÀS ENFERMIDADES
Mancha o1ho-de-r ..................... Resistente Pústula bacteriana .................... Moderádamente resistente Crestamente bacteriano ................ - Mosaico ccmum da soja ................. - Mancha púrpura ........................ - Meto idogyne incognita ................. -
Metoidogyne javanica .................. -
OBSERVAÇÕES
Nas condiçes ecol&gicas dos cerrados compreendida entre os paralelos 13 e 212 LS a Cultivar Savana apresenta ciclo comparvel a Cristali na. Apresenta estabilidade de produço devido a sua tolerncia a fato res ambientes.
ERA O G
Genealogia Jackson x D 49-2491 (= irmã de Lee)
Nome da linhagem .............. . ....... F 56-3786 Origem ................................ Estaçao Experimental Agr[cola
da F16rida, EUA Ano de lançamento ..................... 1966 Semente bsica ........................ EMBRAPA-SPSE
CARACTERÍSTICAS
Cor do hipoc6tilo ..................... Verde Cor da flor. ........................... Branca Cor da pubescncía ....... . ............ Marrom Cor da vagem .......................... Marrom-clara Cor do tegumento da semente ........... Amare1a-cla'a-bri1hante Cor do hilo ........................... Preta Dias para a maturaço ................. 103 Estatura de planta .................... 45 cm Acamamento ......... ................. Moderadamente resistente Deiscncia de vagens .................. Resistente Peso de 100 graos .................... 13,7 g Qualidade da semente .................. Regular Teor de 6leo .......................... 23,5 % Teor de proteína ..... . ................. 39,4 % Reaçao a peroxidase ................... Negativa
REAÇ0 ÀS ENFERMIDADES
Mancha olho-de-ra ...... . ............. . Suscetível Pústula bacteriana .................... . Resistente Crestainento bacteriano .... . ........... Moderaamente resistente MIldio ................................ Modcr -'i.-"- rssjstente Mosaico comum da soja ................. Moderadahle.ltc suscetível Mancha púrpura ........................ Suscetível Meioidogyne ir.cognita ................. Resistente Mcioidogyne javanica .................. Resistente
OBSERVAÇÕES
É muito exigente quanto a época de semeadura devendo ser semeada novembro. Também é exigente em relaço a fertilidade do solo. Apressa ta desuniformidade de maturaçao e baixa estatura de planta.
BURITI (MSBR-21)
Genealogia . SoLuizx Davis-1 Nome da linhagen ...................... BR 80-18896
Origem ................................ EMBRAPA-CNPSo
Ano de lançamento ..................... 1987
Semente básica ........................ EMBRAPA-SPB e EMPAER
CARACTERÍSTICAS
Cor do hipoc6tilo ..................... Verde
Cor da flor ........................... Branca
Cor da pubescncia .................... Cinza
Cor da vagem .......................... Marrom-clara
Cor do tegumento da semente ........... Amarela
Cor do hilo ........................... Marrom-claro
Dias para a maturaço ................. 117
Estatura de planta ..................... 79 cm
Acamamento ............................ Resistente
Deiscncia de vagens .................. Resistente
Peso de 100 gros ..... ................ -
Qualidade de semente .................. Boa
Teor de 6leo ........... . .............. -Teor de proteína ...................... -Reaçoa peroxidase ................... -
REAÇXO ÀS ENFERMIDADES
Mancha o1ho-de-r ..................... Resistente Pústula bacteriana .................... Moderadamente resistente Crestamento bacteriano ... .. ........... - Míldio ................................. -
Mosaico comum da soja ................. -Mancha púrpura ........................ - Melaidogyne incognita ................. - Mctoidogyr.e javanica .................. -
OBSERVAÇÕES
Esta cultivar apresenta pouca ramificaço lateral, o que permite se meadura em espaçamentos. menores. É resistente ao acamamento e pouco sensível ao fotoperfodo, permitindo semeadura a partir de 15 de outu bro, sem riscos de reduçao do porte.
47
DAVIS
Genealogia . D 4-2573 x N 45-1497 Nome da linhagem ...................... R 54-171-1 Origem ....... . ........................ Estaço Experimental de Arkan
san, LUA Ano de lançamento ..................... 1963 Somente bsjca ........................ EMBRAPA-SPSB
CARACTERÍSTICAS
Cor do hipocútilo ..................... Verde Cor da flor ........................... Branca Cor da pubescncia .................... Cinza Cor da vagem ......... .... ............. Marrom-clara Cor do tegumento da semente .......... . Amarela-clara-fosca Cor do hilo ........................... Marrom-clara Dias para a maturaço ................. 102 Estatura de planta .................... 40 cm Acamamento ............. . .............. Suscetível Deiscncia de vagens .................. Moderadamente resistente Peso de 100 gros ..................... 13,0 g Qualidade da semente ............... ... Sofrível Teor de 6leo .......................... 21,4 % Teor de proteÍna .................. . ... 41,5 % Reaço a percxidase ................... Positiva
REAÇ0 ÀS ENFERMIDADES
Mancha o1ho-de-r ....... . ............. Resistente Pústula bacteriana ........... . ........ Resistente Crestamento bacteriano ................ Suscetível MÍldio ................................ Maderadanente suscetível Mosaico comum da soja ............. .... Resistente Mancha púrpura ........................ Suscetível Mcloidogyne incognita ................. Resistente Meioidogyne javanica ................ .. SuscetÍvel
OBSERVAÇÕES
É uma cultiyar exigente em fertilidade; possui alto potencial dc rei'. dimento. Apresenta como limitaç5es: pússíma qualidade de sementa, ele vada ocorrncia de plantas com haste verde, retenço foliar por oca sima da cclheita e baixa estatura ce paantas.
48
DOXO
Genealogia • Progenie F, da populaço RB 72-1 Nome de linhagem .............. . ....... LO 75-2760 Origem ................................IAC Ano de lançamento .....................1980 Semente bsica ........................EMERAPA-SPEB
CARACTERÍSTICAS
Cor do hipocotilo .....................Verde Cor da flor ...........................Branca Cor da pubescncia ....................Marrom Corda vagem ..........................Marrom Cor do tegumento da snente ......... .. Amarela-clara-brilhante Cor do hilo ...........................Preta Dias para maturação ................... 140
Estatura de planta .................... 114 cm Acamamento ............................Resistente Deiscncia de vagens ..................Resistente
Peso de 100 gros ..................... 13,4 g Qualidade de semente ..................Boa Teor de 6leo .......................... -Teor de proteÍna ...................... - Reação a peroxidase ...................Positiva
REAÇRO ÀS ENFERMIDADES
r ?'.ancha olho-de-ra .....................Suscetivel Pústula bacteriana ....................Resistente Crestamento bacterjane ................. -
Míldio ................................ -Mosaiço comum da soja ................. -Mancha púrpura ........................-
Meloidoyr.e iacognita ................. Resistente Meloidogyne javaruca .................. SuscetÍvel
OBSERVAÇÕES
Cultivar desenvolvida para as condiçes de solo sob vegetaço de certa do; apresenta bom desempenho mesmo em sclos de primeiro ano de cultivo com soja. A boa qualidade da semente t caracterÍstica relevante nesta cultivar.
49
DOURADOS
Genealogia . Seleço em Andrews Nome da linhagem ......................OC 73-541 Origem ........................ . ....... OCEPAR Ano de lançamento .....................1960
Semente tísica ........................EMERAPA-SPSB
CARACTERÍSTICAS
Cor do hipocítilo .....................Roxa Cor da flor ...... ..................... Roxa Cor da puboscncia .................... Marrom Cor da vagem ..........................Marrom- Cor do tegumento da semente ...........Amarela-brilhante
Cor do hilo ...........................Marrom. Algumas senentes apre sentam hilo preto.
Dias para a maturaço .................134
Estatura de planta ....................73 cm Acamamento .............. . ............. Moderadamente resistente Deiscncia de vagens ..................Resistente
Peso de 100 gros .....................12,6 g Qualidade da semente ..................oa Teor de £leo .............. .... ........ -
Teor de proteÍna ....... ............... - Reaço a peroxidase .... ............... Positiva
REAÇÃO ÀS ENFERMIDADES
Mancha olho-de-ra .....................SuscetÍvel
Pústula booteriana ................... .Resistente Crestamento bacteriano ................ Tolerante MÍldio ................................Tolerante Mosaico comum da soja ............... ..Suscetível Mancha púrpura ........................ -
Meloidogy'ze incognita ................. - Metoidoçjy nc jaz'anica .................. -
OBSEP.VAÇOES
Adapta-se bem em solos sob vegetaç5o de cerrado, bem corrigidos; nos de alta fertilidade, deve reduzir-se a densidade para diminuir o efei to de possivel acamemcnto.
50
FT-CRISTAL1NA
Genealogia ............................
Nome da linhagem ...................... Origem ................................ Ano do lançamento ..................... Semente bsica ........................
CARACTERÍSTICAS
seieçao em tJFV 1 Nuto Soja 4 F.T. — Pesquisa e Sementes 1934 F.T. — Pesquisa e Sementes
Cor do hipocotilo .....................Roxa Cor da fiar ...........................Roxa Cor da puboscnoia .............. . ..... Cinza Cor da vagem ............ . ............. ..arrom-elara Cor do tegumento da semente ...........Amarela
Cor do Mio ...........................Amarela-clara-brilhante Dias para a maturaço .................130 Estatura de planta ....................87 cm AcaTamento ............................Moderadamente resistente Doiscncia de vagens .................Resistente
Peso de 100 graos ..... . ............... 12,3 g Qualidade da sement ........... . ... ... Boa Teor de 1eo ..........................21,5 % Teor de proteÍna ......................40,4 % Reaço a peroxidase ...................Positiva
REAÇÃO ÀS ENFERMIDADES
Mancha olho-de-ra .....................Resistente Pústula bacteriana ...................Resistente Crestamento bactoriano ................Moderadamente resistente Míldio ................................Moderadamente resistente Mosaico comum da soja ..... . ........... Moderadarnente resistente Mancha púrpura ........................Moderadarnente resistente.
Meloz*gjne ircognita ................. Resistente Melondocjjr.e javanica ... . .............. Suscetivèl
OBSERVAÇÕES
dotada do alto potencial produtivo; dentre as cultivares para solo sob vegetaço de cerrado & a nato exigente em fertilidade. No & acon selhvel sua semeadura em solos de primeiro ano de cultivo.
51
FT-JATCBÁ
Genealogia . FT 9510 x Santana Nome da linhagem ......................FT 79-772
Origem ................. . .............. F.T. - Pesquisa e Sementes Ano de lançamento .....................1987 Semente bsica ........................F.T. - Pesquisa e Sementes
CARACTERÍSTICAS
Cor do hipocútilo .....................Roxa Cor da fio" .............. . ............ Roxa Cor da puhescncia ............... . .... Marrom Cor da vagem ......... .... ............. Marrom Cor do tegumento da somente ......... ..Amarela-brilhante Cor do Mio ...........................Marrom Dias para a matumaço .................115 Estatura de planta ....................69 cm Acamamento ............ . .............. .Resistente
Deiscncia de vagens .......... . ....... Resistente Peso de 100 gros .................... 13,7 g Qualidade de semente ..................Boa Teor de úlco .......................... 21,6 % Teor de proteÍna ........ . ............. 34,6 % Reaço a peroxidase .................... -
REAÇO Âs ENFERMIDADES
Mancha oiho-de-r .... ... .............. Resistente Pústula bacteriana ............. .... ... Resistente Crestamento bacteriano ................ Moderadamcnte resistente NÍldio .......... ...................... - Mosaico comum da soja .................SuscetÍvel Mancha púrpura .................. . ..... Mç,deradamente resistente
M.Zoidogre incognita ....... . ......... - Môtoidoggne javanica .................. -
OBSERVAÇÕES
Indicada para solos naturalmente frteis ou ccrrigidos; constitui-se
tima opço para diversificaço de cultivares do ciclos precoce a Me dio, com alto potencial produtivo.
52
FT-I1ARACAJU
Genealogia . FT 9510 x Santana Nono da linhagen ......................FT 79-622 Origem ............... . ............... .F.T. - Pesquisa e Sementes Ano de lançamento .....................1987 Semente bsica ........... . ............ F.T. - Pesquisa e Sementes
CARACTERfSTICAS
Cor do hipoctilo .....................i-oxa Cor da flor ...........................Roxa Cor da pubesonoia ....................Marrom Cor da vagem ..........................Marrom Cor do tegumento da semente ...........Amarela-brilhante Cor do hilo ........ . ..... .............. Marrom Dias para a naturaço .................132 Estatura de planta ...................82 cm Acamnmemto .......... .... ............. .Resistente
Deiscnoia de vagens .................Resistente Peso de 100 gros .......... . .......... 12,9 g Qualidade de semente ..................Regular
Teor de 6leo ................... . ...... 21,4 % Teor de prote{na .... . ... . ............. 34,8 %
Reação a peroxidase ................... -
REAÇZO ÀS ENFERMIDADES
Mancha olho-de-rã .....................Moderadamente resistente Pústula bacteriana .... . ............... Resistente Crestamento baoteriano ................-Míldio ................... . .......... ..- Mosaico comum da soja .................Moderadamente suscetível Mancha púrpura ........................ - Mctoidogyne incognita ................. - Meloidogyr.e javanca .................. -
OBSERVAÇÕES
Adapta-se satisfatorianente as coridiçbes ecol&gicas da região Sul do Estado, porm, quandá semeada em solos de alta fertilidade natural, recomenda-se diminuir a população devido à possibilidade de bcorrer a c amamento.
53
FT-2
Genealogia . Se1eço cm IAS 5 Nome da linhagem ... ................... FT-8156
Origem ............. ......... . ......... F.T. - Pesquisa e Sementes Ano de lançamento .....................1981
Semente básica ........... . ............ F.T. - Pesquisa e Sementes
CARACTERÍSTICAS
Cor do hipocotilo ........ . ... ......... Verde Cor da flor .......................... Branca Cor da pubescnoia .................... Cinza Cor da vagem ................. . ........ Marrom-clara Cor do tegumento da semente ........... Amarela-brilhante Cor do hilo ...................... . .... Marrom-clara Dias para a maturaço ................. 112 Estatura de planta .................... 60 cm Acamamento ............................ Moderadamente resistente Deiscncia de vagens ... ............... Resistente Peso de 100 gros ............ . ........ 16,0 g Qualidade da semente ............. . .... Boa Teor de 6leo ............ . ............. . 22,0 % Teor de proteína ...................... 42,0 % Reaço a peroxidase ................... Positiva
REAÇÃO ÀS ENFERMIDADES
Mancha olho-de-ra ........... ... ....... Resistente Pústula bacteriana ............ . ....... Resistente Crestamento bacteriano ................ Moderadamente resistente MIldio .................. . ... . ......... .. occracamentc resistcr.te Mosaico comum da soja ..... . ........... Moderadamente resistente Mancha púrpura ........................ -
Melaidogyre ircognita ................. Resistente Meloidogyne javanica .................. Suscetfel
OBSERVAÇÕES
Em relaçao Dossier, mais precoce, de rendimento mais estve1 e de menor altura. Apresenta elevado número de vagens com dois gros, P9
r&n, possui elevado potencial de rendimento.
54
FT-3
Genealogia . Seleço em Flrida Nome da linhagem ......................FT-8425
Origem .................................F.T. - Pesquisa e Sementes Ano de lançamento .....................1982 Senente básica ........................F.T. - Pesquisa e Sementes
CARACTERÍSTICAS
Cor do hipoc6tilo .....................Verde
Cor da flor... . ........................ Branca Cor da pubescnci-i ....................Marrom Cor da vagem ..........................Marrom-escura
Cor do tegumento da semente ...........Amarela-brilhante Cor do hilo ........ . .................. Preta
Dias para a maturaço .................117 Estatura de planta ....................74 cm Acamamento ............................Resistente Deisc&- cia de vagens ..................Resistente Peso de 100 grc's .......... . .......... 13,6 g Qualidade da sem ente ..................Boa Teor de £leo ............ .. ............ 20,8 %
Teor de proteína ........... . ......... .42,2 % Reaço a peroxidas ...................Positiva
REAÇXO ÀS ENFERMIDADES
Mancha o1ho-de-r .....................Resistente
Pústula bacteriana ......... . .......... Resistente Crestamento bacteriano ................Noderadamente resistente Míldio ................................ Moderadamente resistente Mosaico comum da soja .................Noderadamente resistente Mancha púrpura ........................ - KeZoCdoyre incognita ... . ............. Moderadamente resistente MeIodogyre javanica .................. Moderadamente resistente
OBSERVAÇÕES
Esta cultivar apresenta ciclo semelhahte a Bossier, com boa adaptaço a solos de alta fertilidade natural o\j corrígidos. É resistente ao a camarnento e muito uniforme na maturaçao.
55
FT-10 (PtINCESA)
Genealogia . FT-9510 x SantAna Nome da linhagem . FT 79-739 Origem ................................F.T. - PesqUisa e Sementes Ano de lançamento .....................19.94
Semente b&siea ........................F.T. - Pesquisa o Sementes
CARACTERÍSTICAS
Cor do hipoctilo .....................Verde Cor da flor ................... . ....... tranca Cor da putescancia ....................Marrom Cor da vagem ..........................Clara
Cor do tegumento da semente ...........Amarela-clara-brilhante Cor do hilo ............. . ............. P1eta Dias para mat.iraço ...................119 Estatura de plcta ....................68 cm Acanmento ...... . ..... . ............... ?1oc!eradamente resistente
Deiscncia de vagens ..................Resistente Peso de 100 gro .....................14,3 g
Qualidade da semente ..................Boa Teor de 61eo ..........................20,5 % Teor de proteína ......... . ............ 40,3 Reaço a peroxidase .... . .............. Positiva
REAÇÃO ÀS ENFERMIDADES
Mancha olho-de-ri .....................Resistente
Pústula bacteriana ....................Resistente Crestamento bacteriaro ................Modcradamente resistente Míldio ......... . ...................... Moderadanente resistente Mosaico comum da soja ............... ..Resistente. Mancha púrpura ........ . ... . ........... ?ocieradamcnte resistente Meloidogyne incognita ... . ............. Resistente Metoidogjne javanica .................. Suscetível
OBSERVAÇÕES
Apresenta sistema radicular bem desenvolvido. É exigente em ferti.lida de; contudo seu desempenho & satisft5rio em solos sob vegetaço de cerrado, desde que devidarnente corrigidos.
56
FT-11 (ALV0RADA)
Genealogia . UFV 1 x Campos gerais
Nome da linhagem ............ . ......... FT 79-2353
Origem .................... . ........... F.T. - Pesquisa e Sementes Ano de lançamento .....................1985 Semente bsica ............. . .......... F.T. - Pesquisa e Sernentes
CAPJCTE RÍSTI CAS
Cor dc' hipoctilo .....................Roxa Cor da flor ..........................Roxa Cor da pubescncia ....................Marrom Cor da vagem ..........................Marrom-escura Cor dc tegumento da semente ...........Amarela-brilhante
Cor do hilo ...........................Preta Dias para a matura;o .................130 Estatura de planta ....................80 cm Acamamento .............. . ... . ......... Besistente
Deiscncia de vagens ..................Resistente Peso de 100 gros .....................11,5 g Qualidade de semente ..................Boa
Teor dc, 6leo .... . ..................... 19,19 % Teor de protelma ........ . ............. 39,01 % Eeacao a peroxidase ...................-
REAÇÃO ÀS ENFERMIDADES
M.:mcha o1ho-de-r ...... . .............. Resistente Pústula hacteriana ....................Resistente Crestamento bacteriano ................Moderadamente resistente Mhdio ................................Suscetível Mosaico comum da soja ................. - Mancha púrpura ........................Suscetível
Mc1odogyn incognita ................. - Ucioidogyxe jct'cznica .................. -
CBSERVAÇãES
Esta cultivar adapta-se bem &s condiçGes das regiBes de solos sob ve getaçao de cerrado, apresenta boa qualidade de sementes e é resisten
te pustuia bacteriana e rnahcha o1ho-de-r. É sensÍvel aos herbici das a base de metribuzim.
57
FT-.14 (PIRAcF.MA)
Genealogia ............... . ..... . ...... FT 9510 x Sant'Ana Nome da linhagem ......................FT 79-554
Origem .............. . .................. F.T. - Pesquisa e Sementes Ano de lançamento ..................... 1985 Semente bsica .......... . ............. F.T. - Pesquisa e Senentes
CARACTERÍSTICAS
Cor do hipocútilo ..................... Cor da flor ...........................
Cor da pubescancia ....................
Cor da vagen ..........................
Cor do tegumento da semente ...........
Cor do hilo ............................
Dias para a maturaço .................
Estatura de planta ....................
Acamamento ............................
Deiscncia de vager.s ..................
Peso de 100 gros .....................
Qualidade da semente ..................
Teor de 6leo ..........................
Teor de proteína .....................
Reaço a peroxidase ...................
REAÇKO ÀS ENFERMIDADES
Roxa
Roxa
Marrom
Marron
Amarela-brilhante
Marrom
130
74 cm
Resistente
Resistente
13,6 g
Boa
Mancha olho-de-na .....................Resistemte
Pústula hacteriana ....... . .... . ....... Resistente
Crestarnento bacteriano ................Tolerante MÍldio ...............................
Mosaico comum da soja ............ .. ... Resistente
Mancha púrpura ........................ -
!!e1oidcgyne incognita ................. -
Meloidogync javanica .................. -
OBSERVAÇÕES
Adapta-se bem s cendiç6es de solo sob vegetaço de cerrado, quando bem corrigidos e npresenta melhor desempenho em solos de alta fertili
dade. Possui boa qualidade de sementes e uniformidade de maturaço.
58
PT-18 (XAVANTE)
Genealogia . FT 9510 x Prata
Nome da linhagem ......................FT 79-2N07
Ox4 igen ............................ . ... F.T. - Pesquisa e Sernentes
Ano de lançamento .....................1986
Lamente bsica ........................F.T. - Pesquisa e Sementes
CARACTEPt ST ICAS
Cor do hipoo6tilo ............. . ....... Verde
Cor da flor .... . ...... . ............... Branca Cor da puhescncia ....................Marrom
Cor da vn ...............................mare1a
Cor do tegumento da semente ........... Amarela-brilhante
Cor do hi:j ....... . .................. .Prota imperfeita
Dias pa:a amaturaçao .................127 Estacura de pIam ......................71 cm
Acamamento ............................ Resistente
Deiscncia de vagens .................. Resistente
Peso de 100 gros .....................14 g Qualidade de semente ..................Boa
Teor de &leo ..........................-
Teor cia proteÍna ....... . .............. -
Eeaço a peroxidas e ................... -
FiAÇ.0 Às ENFEFYIDAES
i a cha c,lho--de-r ..................... Resistente
Pústula bacteriana ........... . ........ Resistente
Cres tamentei bacteriano ................ Suscetível
íldio ................................ - Nosaico ecrmo da soja .................Suscetível
Mancha púrpura ........................-
!loddogye incógnita ................. - Noloicicgyoe javor.ica. ................. -
OBSERVAÇÕES
Durante a fase experimental esta cultivar caracterizou-se por produ
ç3cs estveis sob diversas ccndiç6es, o que indica sua perfeita adaa
taçao cendiçes edafo-c1imtïcas de Mato Grosso do Sul.
59
FT-19 (MACACHA)
Genealogia . Santa Rosa x (Seleçao Cajeme x
sa0 Luiz.
Nome da linhagem .......................FT 80-2073 Origem ................................F.T. - Pesquisa e Sementes Ano de lançamento .....................1988 Semente búsica ........................F.T. - Pe;quisa e Sementes
CARACTERÍSTICAS
Cor do hipocti10 .....................Verde
Cor da flor ..........................Branca Cor da pubescncia ....................Marrom Cor da vagem ..... . .................... Marrom Cor do tegumento da semente ...........Amarela-brilhante
Cor do hilo ...........................Marrom Dias para a maturaço .................129 Estatura de planta ....................80 cm Acamamento ............................Resistente Deiscncia de vagens ..................Resistente Peso de 100 gros .....................15,0 g Qualidade da semente ..................Boa Teor de 6leo ..........................20,5 % Teor de proteína ......................36,7 % Reação a peroxidase ................... -
REAÇÃO ÀS ENFERMIDADES
Mancha olho-de-ri .....................Resistente Pústula bacteriana ............. . ...... Resistente Crestamento bacteriano ................Moderadamente resistente MÍldio ................................Moderadamente resistente Mosaico comum da soja ................. - Mancha púrpura ........ ................ -
Motaidogyne incognita ................. -Melaidogyne javanica ............... ....-
OBSERVAÇÕES
É indicada para cultivo em solos naturalmente f&rteis ou corrigidos.
Apresenta alto potencial de produtivid3de, porte mediano e boa resis tncia s principais doenças.
60
FT-20 (JAÚ)
Genealogia • FT 8184 x Davis
Nome da linhagem ......................FT 79-3408 0rige r . ................................ F.T. - Pesquisa e Sementes
An de lançamento .....................1 936
Êemente b&sica ...... . ................. F.T. - Pesquisa e Sementes
CARACTERÍSTICAS
Cor do hipoa6tilo .....................Verde
Cor do flor ........ . .................. Branca Cot da pubcscncia .............. . .... .Marrom
Cor, da vagem ..........................Marrom Cor do teginento da semente ...........Amarela-brilhante
Cor do MIo . .......................... Marrom-claro Dias para a. maturaçao .................106 Estatura de planta ...................73 cm Acaua;ento .............................Resistente
ceiscEncia dc vagens ..................Resistente
Peso de 100 gros ....................13,0 g Qua1idde de semente ..................Regular
Toor Cc oleo ..........................-
fl or d proteÍna ....................... -
Raçao a peroxidase ................... -
REAÇ?0 ÀS n;pEn:1IDÂDES
Mancha olho-de-na .... . ................ Res! steate
Pustula bactenisna ...... ..............Resistente Crestar, ento bacteriario ................Suscetível
Mjldio ................................SuscetÍvel Mosaico comum da soja ................. -
Mancha pirpura ............. . .......... - Matoido'ytc jccrztc .................Moderadanente resistente
!toc$ogrzc jn'cznica .................. Suscetível
COES
prescnta caractenisticas de altura de planta e ciclo semelhantes cultivar Bossier, por&a, com maior potencial produtivo e ampla adapta
ç?io s condiçEes edafo-ciin&ticas do Estado.
61
G'JAVIRA (MSBR-lB)
Genealogia . Cruzamento natural em Viçoja Nome da linhagem ...................... BR 80-13188 Origem ................................ EMBRAPA-CNPSo Ano de lançamento ..................... 1987 Semente búsica ....... . ................ EMHRAPA-SPSB e EMPAER
CARACTERÍSTICAS
Cor do hipocútilo ................. .... Roxa Cor da flor ..... ..... . ................ Roxa Cor da pubescncia .................... Marrom Cor da vagem .......................... Amarela Cor do tegumento da semente ........... Amarela Cor do hilo ...... . ................... . Marrom Dias para a maturaçao ................. 127 Estatura de planta.................. .. 71 cm Acamamento ............................ Resistente Deiscncia de vagens .................. Resistente Peso de 100 graoc ..................... 12,0 g Qualidade de semente .................. Boa Teor de úleo ............. . ............ -
Teor de proteÍna ...................... -
Reaço a peroxidase ................... -
REAÇÀO ÀS ENFERMIDADES
Mancha olho-de-ra ..................... Resistente Pústula bacteriana ...... . ............. Resistente Crestamento baoteriano ................ Moderadamente suscetível Míldio ................................ -. Mosaico comum da soja ................. -
Mancha púrpura ........................ -
Meloidogyne incognita ................. -
fleloidogyne javanica ........... . ...... -
OBSERVAÇÕES
Cultivar bem adaptada s condices desolo sob vegetaço de cerrado, apresentando bom porte de plantas, boa qualidade de sementes e resis tencia ao acamamento.
62
ILC-4
Genealogia . IAC 2 x Hardce Nome da linhagem ......................IAC 70-599
Origem ........................ . .... ...UFV/IAC Ano de lançamento ......................1975 Semente húsica ........................-
CARACTERÍSTICAS
Cor do hipocútilo .....................Verde Cor da flor ..........................Branca Cor da pubescncia ... . ... . ............ Cinza Cor da vagc.. .......................... Marrom-clara Cor do tegumento da semente ...........Amarela-clara-fosca Cor do hilo ........................ ... Marrom-claro Dias para a maturaço .................126 Estatura de planta ....................76 cm
Acamamento ............................Moderadamente resistente Deiscncia de vagens ..................Resistente Peso de 100 gros .......... .. ......... 12,0 g Qualidade da semente .............. . ... Regular Teor de £leo ......... . ... .... ......... 22,5 % Teor de proteína ......................40,7 % Reaço a peroxidase ...................Positiva
REAÇ0 ÀS ENFERMIDADES
Mancha olho-de-ri ..................... P[istula bacteriana .................... Crestamento bacteriano ................ M{ 1 di o ................................
Mosaico comum da soja ................. Mancha púrpura ........................ MeLoidgy'te i;zcognita................. Kcioidogyne javsnica..................
OBSERVAÇÕES
Suscetível Resistente
Suscetivel Suscetível
5 isco tIve 1 Moderadamente resistente
Esta cultivar adapta-se bem em solos de média fertilidade, corrigidos, no apresentando acamamento quando scmeada em solos de alta fertilida de.
63
IAC-7
Genealogia . F 6 /Se1eço em bulk RB 72-1 Nome da linhagem ......................IAC 73-4085
Origem ....................... . ..... ... IAC
Ano de lançamento .....................1979 Senente bsica .................... . ... IAC
CARACTERÍSTICAS
Cor do hipocotilo .....................Verde
Cor da flor ........................ ... Branca
Cor da pubescncia ....................Cinza Cor da vagem ..........................Cinza
Cor do tegumento da semente ...........Amarela-clara-fosca
Cor dc Mio ...........................Marre-clara Dias para a maturaço .................134
Estatura de planta ....................78 cm
Acamamento ......................... ... Resistcnte
Deiscncia de vagens ............ Resistente Peso de 100 gros .....................13,7 g
Qualidade de smente ..................Boa
Teor de úlco .................... ... ... 21,1 %
Teor de proteÍna ......................35,7 %
Reaço a peroxidase .... . .............. Negativa
REAÇÃO ÀS ENFERMIDADES
Mancha olho-de-r .....................Resistente
Pústula bacteriana ............ . ...... .Resistente
Crestamento bacteriano ........... . .... Moderadamehte suscetÍvel
r'l{ldio ......... . ...................... - Mosaico comum da soja .................Moderadamente suscetÍvel Marcha púrpura ........... . ............ -
Meloidogyne incognita. ................ - Mcloidogyne javan Coa.................. -
OBSERVAÇÕES
Apresenta bom potencial produtivo e boa qualidade dc sementes, sendo
indicada para solos sob vegetação de cerrado, ccrrigidos.
64
IAC-8
Genealogia . Bragg x (Hill x Pi 240664)
Nome da linhagem ............ . ......... IAC 73-5115
Origem ............ . ................... IAC Ano de lançamento .....................1930
ScTente b;sica ........................IAC e EMBRAPA-SPSB
CARACTERÍSTICAS
Cor do hipoctilo .....................Roxa Cor da flor ...........................Roxa Cor da pijbescncie. .................... Marrom Cor da vagem ... . ...................... Marrom Cor do tegumento da sement ...........Amarela Cor do Mio ....... . ................... Preta
Dias para a mturaç&o .................134 Estatura de planta ....................93 cm
Acatamento ...... . ..................... Resistente Deiscncia de vagens ..................Resistente Peso de 100 gros .....................13,0 g Qualidade da semente ....... ... ... . .... Boa Teor de 6leo ........ .. .... . ........... -. Teor de proteína .................. .... -
Reaço a peroxidase .......... . ........ -
REAÇÃO ÀS ENFERNIt'twES
Mancha olhode-r .....................Suscetível Fstula bacteriana ....................Resistente Crestamento bacteriano ....... . ........ Tolerante
Míldio ................................ -
Mosaico comum da soja ................. - Mancha pPpura ........... . ....... .....- Netoidogyne incognita ................. Resistente
11eloidogyne javanica .................. Resistente
OBSERVAÇÕES
Apresenta boa estatura de plantas mesmo em condiç6es de baixa latitu de e possui florescimento tardio, o que permite maior amplitude de poca de serr.cadura.
65
IAC-12
Genealogia , Parar. x IAC 73-231 Nome da linhager ......................IAC 77-65
OrigeT ................................IAC
Ano de jançamento .....................1985
Semente bsica ........... . ....... . .... IAC
CARACTERÍSTICAS
Cor do hipoc6tilo .....................Verde
Cor da flor ..........................Bra nca
Cor da pubescncia ....................Cin za Cor da vagem ....................... ... Marrom
Cor do tegumento da semente ...........Amarela-fosca Cor do hilo .......... . ....... . ........ Marror*
Dias para a maturaçio .................124
Estatura de planta ....................87 cm
Acamamento ....................... . .... Resistente
Deiscncia de vagens ........... . ...... Resistente
Peso de 100 gros ....................12,9 g
Qualidade da semente ..................Doa Teor de 6leo .......................... -
Teor de proteína ................. .....-
Reaço a peroxidase ........ . ....... ...-
REAÇÀ0 ÀS ENFERMIDADES
Mancha o1ho-de-r ................... ..Suscetível
Pústula baeteriar.a ......... . .......... Resistente
Crestanento bacteriano ................Moderadaaente resistente Míldio ...............................
Mosaico comum da soja ... . ............. Resistente
Mancha púrpura .................. . ..... -
Mctcdcgyne ncognta ................. - Me ioidogyne javcazica .................. -
OBSERVAÇÕES
A cultivar IAC-12, dentre as de ciclo mdio, a que melhor se adapta is condiçes de cerrado. Melhores produtividades so obtidas quando semea da em meados de outubro.
66
IAS-5
Genealogia • Hill x D 52-810
Nome da linhagem ......................N 59-6958 ou CTS 152 Origem ................................Estaço Experimental da Caroli
na do Norte, lUA
Ano de lançamento .....................1973 Semente bsica ........................ -
CARACTERÍSTICAS
Cor do hipocútilo .....................Verde Cor da flor ...........................Branca Cor da pubescncin ....................Cinza Cor da vagem ......... . ............ . ... Desuniforme (clara e escura)
Cor do tegumento da semente ...........Amarela-brilhante Cor do hilo ...........................Marrom-clara
Dias para a maturaço .................108 Estatura de planta ...................49 cm Acamamento ............................Resistente Deiscncia de vagens ..................Resistente Peso de 100 gros .....................16,0 g Qualidade da semente ..................Regular
Teor de ó l eo ..........................22,3 %
Teor de proteÍna............... . ...... 41,0 % Reação a peroxidase ....................Positiva
REAÇ0 ÀS ENFERMIDADES
Mancha olho-de-r .....................Suscetível Pústula bacteriana ............. . ...... Resistente Crestamento bacteriano ............. ... Moderadamente resistente
Mildio ............ . ................. ..-
Mosaico comum da soja ................. - Mancha púrpura ........................ -
?!etoidogir& jr.cognita ................. Resistente
Í1olozdogjjne javaniea ........ . ......... Suscetível
OBSEP,VAÇÕES
É indicada para solos de alta fertilidade natural. Melhores resultados so obtidos com semeaduta no ms de novembro. Apresenta porte baixo e
de difícil produço de sementes.
67
IP (MSBR-20)
Genealogia • D69-6344 x (Dragg x Santa Rosa)
Nome da linhagem ...................... ER 30-16000
Origem ..... . .......................... EMBRAPACNPS0
Ano de lançanento ..................... 1987
Semente bsica ........................ EMBRAPA-SPSB e EMPAER
CARACTERÍSTICAS
Cor do hipoc5tilo ..................... Roxa
Cor da flor ........................... Roxa
Cor da pubescncia ...... . ............. Cinza
Cor da vagem .......................... Amarela
Cor do tegumento da semente ........... Amarela-brilhante
Cor do Mio ........................... Marrom
Dias para a maturaçao ................. 117
Estatura de planta .................... 114 cm
Acamamento .............. . ............. Resistente
Deiscncia de vagens........... . ...... Resistente
Peso de 100 graos ..................... 14,0 g
Qualidade de semente .................. Boa
Teor de 1eo ......... . ....... . ........ -
Teor de proteína ...................... -
Reaço a peroxidase ..... . ............. -
REAÇÃO ÀS ENFERMIDADES
Mancha o1ho-de-r .. .... ............... Resistente
Ptstuia bacteriana .................... Resistente
Crestamento bacteriano ................ Nodoradamente resistente
Míldio ............................ .... -
Mosaico comum da soja ................. -
Mancha púrpura ......... . .............. -
Metaidogyne incognita ................. -
Mc Zoidogyne javanice .................. -
OBSERVAÇÕES
Destaca-se entre as cultivares de ciclo precoce por apresentar boa es
tatura de planta e altura de irserçao da primeira vagem, o que possi
bilita semeadura mais cedo, a partir de 15 de cutubro.
68
OCEPAR 4-IGUAÇU
Genealogia . R 70-733 x Davis
Nome da linhage-i ......................CC 79-145
Origem ..................... . .......... OCEPAR
Ano de lançamento ..................... 1987
Seaente bsi ..........................ENSRAPA-SPSB e CCEPAR
CARACTERÍSTICAS
Cor do hipocti10 ...... . .............. Verde Cor da flor ...........................Branca
Cor da pubescaoia ....................Cinza
Cor da vagem ..........................Clara
Cor do tegumento da semente ..... ... ... Amarela-fosca Cor do hilo ...........................Marrom
Dias para a maturaço .................101
Estatura do planta .....................66 cm
Acamamento ....................... . .... Resistente
Deiscar.cia de vagens .......... ... ..... Resistente
leso de 100 gros ................... ..16,3 g
Qualidade de semente ..................Boa
Teor de 6leo ..................... . .... 21,7 %
Teor de proteína ......................39,9 %
Reaco a peroxidase ....... ............ Positiva
REAÇÀO ÀS ENFERNIDADES
Mancha o1ho-dc-r .....................Resistente
P'stula bacteriana .......... ..........Resistente
Crestamento bacteriano ................ SuscetÍvel
Míldio .......... . ..................... Noderadamente resistente
Mosaico comum da soja .................Resistente
aneha plrpuro. ........................ Moderadamente resistente
Miudog'ne trcogníta ................. Resistente
UoloCdogyne jevszica .................. Resistem-te
OBSERVAÇÕES
Cultivar com alto potencial de rendinento e excelente qualidade de se
mente. É indicada para solos de alta fertilidade natural ou corrigi
dos. Apresenta melhores resultados quando semeada durante o ms de no
vembro.
OCEPAR 7-BRILHANTE
Genealogia ............................
Nome da linhagem Seleço em IAS 5 Origem ................................ OCEPAR Ano de lançamento ...................... 1987 Semente bsica ............... . ........ EMBRAPA-SPSB
CARACTERÍSTICAS
Cor do hipocútilo ............... ...... Verde Cor da flor ................ ........... Branca Cor da pubescncia ........... . ........ Cinza Cor da vagem .......................... Marrem-clara Cor do tegumento da semente ...........Amarela-brilhante Cor do hilo ... . ...... . ................ Marrom-claro Dias para a maturaçao ................. 71 Estatura de planta .................... 72 cm Acamamento ................... . ........ Resistente
Deiscncia de vagens .................. Resistente Peso de 100 gros ...... .... ... . ....... 13,1 g Qualidade de semente ...... ............ Regular Teor de úleo .................... ......- Teor de proteína ...... . ............... -Reaço a peroxidase ................... -
REAÇÀO ÀS ENFERMIDADES
ancha olho-de-ri .....................Resistente
Pústula bacteriana ....................R'sistente Crestamento bocteriano .... . ........... SuscetÍvel Míldio ................... . ............ - Mosaico comum da soja ................. - Mancha púrpura ........................ Suscetível MeLoidogyne incognCta ................. -
UeZcdcgjinc javanica .................. -
0555EV AÇÕES
Cultivar de alto potencial de produtividade, indicada para solos sob vegetaço de cerrado, corrigidos ou naturalmente férteis. Melhores re sultados so obtidos em semeadura na segunda quinzena de novembro. É boa cpço para divcrsificaço dc cultivares de ciclo mdio e substi tui com vantagem a Bossier.
70
PARANÁ
Genealogia . Hill x Fl (Roanok x Ogden)
Nome da linhagem ......................N 59-6800 (EUA) e CTS 144 (PE) Origem ................................Estaçho Experimental de Caroli
na do Norte, EUA
Ano de lançamento ......................1972 Semente bsica ........................EMBRAPA-SPSB
CARACTERISTICAS
Cor do hipoctilo .....................Verde Cor da flor ...........................Branca
Cor da pubescncia ....................Cinza Cor da vagem ....................... ... Cinza-escura Cor do tegumento da semente ......... .. Amarela-fosca
Cbr do Mio ...........................Marrom-clara Dias para a maturaçRo .................100 a 105 Estatura de planta ...................42 a 54 cm
Acamamento ............................Moderadamente resistente. Deiscncia de vagens ..................Moderadamente resistente Peso de 100 graos .....................15,0 g Qualidade da semente ..................Regular Teor de 1eo ..........................23,2 % Teor de prote{na ......................39,3 % Reaço a peroxidase ....................Positiva
REAÇ0 ÀS ENFERMIDADES
Mancha o1ho-de-r ......... . ........... Resistente
Pdstuia bacteriana ....................Resistente Crestamento bacteriano ................ Moderadamente resistente MÍldio ................................Moderadamente resistente Mosaico comum da soja .................Moderadarnente suscetível Mancha púrcura ........................Suscetível
Meloídogyn2 incognita................. Moderadamente resistente
/.ietoidogyne javanica .................. Tolerante
OBSERVAÇÕES
Permite um período de semeadura mais longo (de meados de outubro ao final de novembro) quando comparada com outras cultivares de ciclo
precoce.. É exigente em fertilidade.
7],
PEQUI (XSBR-19)
Genealogia . 069-442 x (Bragg x Santa Rosa) Nome da linhagem .............. . ........ ER 80-15992 Origem ................................ENERAPA-CNPSo
Ano de lançamento .....................1987 Semente básica ........................EMBRAPA-SPSB e EMPAER
CARACTERfSTICAS
Cor do hipoc6tiio .....................Verde Corda flor ...........................Branca
Cor da pubescncia ....................Marrom Cor da vagem .............................areia Cor do tegumento da semente ...........Amarela
Cor do hiio ............................Marrom Dias para a maturaço .................113 Estatura de planta ....................80 cm Acamamento ............................Resistente Deiscncia de vagens ..................Resistente Peso de 100 gros ....................15,0 g Qualidade de sementes .................Regular
Teor de £leo ............. . ............ - Teor de prote{na ...................... -ReaçEo a peroxidase ... . ............... -
REAÇÃO ÀS ENFERMIDADES
Mancha olho-de-r .....................Resistente Pústula bacteriana ....................Resistente Crestamento bacteriano ................ - MÍldio ................................. -Mosaico comum da soja ................. -Mancha púrpura ........................ -
Metaidogyne incagnita ................. -
Melaidogynejavanica .................. -
OBSERVAÇÕES
É de ciclo mdio como a cultivar Bosáier e IAC 12 sendo, porem, resis tente mancha olho-de-ri e i pústula bacteriana. Em ccndi;aes de ao los sob vegctaçode cerrado, corrigidos, substitui com vantagem a cul
tivar Bossier.
72
SANTA ROSA
Genealogia . D 49-772 x La 41-1219 Nome da linhagem ... . ...... . ........... L-325 Origem ............................ . ... IAC/ex-IPEAS
Ano de lançamento .....................1957 Semente bsica ........................ -
CARÂCTERÍ ST 1 CAS
Cor do hipoctilo ..... . ............... Verde
Cor da flor ...........................Branca Cor da pLabescneia ....................Marrom Cor da vagen ........ . ................. Marrom-clara
Cor do tegumento da semente ...........Amarela-clara-brilhante Cor do hilo ......... .. ................ Marrom
Dias para a naturaço .................130 Estatura de planta ...................73 cm AcarLamemto ............................S uscet{vel Deiscncia de vagens ..................Resistente Peso de 100 gros .....................13,2 g Qualidade da semente ..................Ótima
Teor de 61e0 ..........................23,1 % Teor de prote{na ......................40,2 % ReaçLo a peroxidase ...................Positiva
REAÇ3 Às ENFERMIDADES
Mancha o1ho-de-r .....................Resistente Pústula hacteriana ....................Resistente
Crestananto bacteriano ................Moderadarnente resistente
1db. ........ .... .............. ... ... .. Suscetível Mosaico conunda soja ... . .......... ... Suscetível Mtncha púrpura ........................ - Ncloidog1ine incog'z-ta ................. Suscetível Meloidog1'r.e javanica ..................Resistente
OBSERVAÇÕES
É de alta rusticidade e elevada capadidade de adaptaço em diferentes regies. Pode apresentar acamamento em solos frteis o que pode ser solocionado com populaç6es e espaçamentos adequados. É resistente ao ncmatide Meloidogyr.e javanica.
73
SZ0 GABRIEL (MSBR-17)
Genealogia ............................L0076732 x LOD 76-761 Nome da linhagem ......................ER 1 8071 Origem ................................ E3RAPA-CtPSo
Ano de lançamento ..................... 1987
Semente bimba ..................... ... EMtRAPA-SFSB e EMPAER
CARACTERÍSTICAS
Cor do hipoc6tilo .......... . .......... Verde
Cor da flor ...........................Branca Cor da pubescncia ................. ... Marrom Cor da vagem ..........................Marrom-clara
Cor do tegumento da semente ...............arela -brilhante
Cor do hilo .......... . ... . ............ Marrom Dias para a maturaçao .................121 Estatura de planta ....................53 cm
Acamamento .......................... ..Resistente Deiscncia de vagens ..................Resistente
Peso de 100 grcs .....................14,0 g Qualidade de semente ..................Boa
Teor de Lieo .......................... -Teor de proteÍna ...................... -Reaço a peroxidase ................... -
REAÇÀO ÀS ENFERMIDADES
Mancha olho-de-ra .....................Resistente Pústula bacteriana .............. . ..... Resistente Crestamento bacteriano ........... . ... .!1oderadamente suscetÍvel MÍldio ..................... . .......... - Mosaico comum da soja ........ . ........ -Mancha púrpura .............. . ......... -
Meloidogyrte incognita ................. -Mctoidogyne javcznica .................. -
OBSERVAÇÕES
Apresenta boa adaptaço em solos sob vegetaçao de cerrado, corrigidos; tem porte compatÍvel com a colheita mecinica e hcm potencial prodati vo, podendo ser semeada a partir da primeira cuinsena de outubro.
74
TIARAJU
Genealogia . Industrial x Asomusume
Nome da linhagem ...................... JC 101-A
Origem .............. ................. ... IPAGRO
Ano de lançamento .....................1981
Semente bá5ica ............ . ........... -
CARACTEPISTICAS
Cor do hipoctilo .....................Verde Cor da flcr ...........................Branca
Cor da puhescncia ....................Marrom
Corda vagem ..........................Marrom
Ocr do tegumento da semente ..... . ..... Amarela-fosca
Cor do Mio ....................... . ... Preta
Dias mara a maturaçio .................130
Estatura de planta ...................79 cm
Acamamento ................ ............ Resistente
Deiscncia de vagens ..................Resistente
Peso de 10C grios ....... .............. 10,8 g
Qualidade da semente ..................Boa
Teor de Lien .......................... -
Teor de proteína ......................-
Reaçio a ceroxidase ................... -
REAÇ0 ÀS ENFERMIDADES
Mancha olho-de-ri .... . .... . ........... Resistente Pústula bacteriana ....................Resistente
Crestamento bacteriano ................Tolerante
MÍldio ............. . ................ ..Tolerante
Mosaico comum da soja .................
Mancha púrpura ............ ............-
Melcidogyne incognita .... . ............ Resistente Meloidogyr.c javanica .................. Resistente
0BSERVAÇES
Apresenta melhor desempenho em solos -de alta fertilidade natural; em
solos de média fertilidade, quando ccrrigidos, a performance & satis
íatria. Apresenta resistncia ao nemat6ide Melaidogyne javwiica.
75
UF'J-1
Genealogia . Mutaçao natural em Viçoja
Nome da linhagem ......... . ....... . .... UFV 72-1
Origem ............... . ................ UFV Ano de lançamento .....................1973
Semente básica ................. . ...... -
CARACTERÍSTICAS
Cor do hipocátilo .................. ... Roxa
Cor da flor ................ .... ....... Roxa
Cor da pubescncia ......... . .......... Marrom
Cor da vagem ................ . ......... Marrom Cor do tegumento da semente ...........Amarela-brilhante
Cor do Mio ...........................Marrom
Dias para a maturaçao; ................141
Estatura de planta ...................80 cm
Acamamento .......................... ..Moderadamente resistente Deiscncia de vagens ........... . ...... Resistente
Peso de 100 gráos .....................12,6 g
Qualidade da semente ..................Ótima Teor de áleo ........ .................. 22,1 %
Teor de proteÍna .................... ..41,4 %
Reaço a peroxidase .... . .............. Positiva
REAÇXO ÀS ENFERMIDADES
Mancha oihc-de-r ......... . ........... SuscetÍvel Pústula bacteriana ..... .... ........... Resistente
Crestamento bacteriano ....... . ........ Moderadamente resistente
Míldio ................................ Moderamamente resistente Mosaico comum da soja .................Moderadamente suscetÍvel
Mancha púrpura ........... . ............ -
Melotdogyne inccgnita ................. Mcderadamente resistente
Meioidogyne javanioa ........ . ......... SuscetÍvel
OBSERVAÇÕES
Por ser tardia deve-se ter cautela coçt o ataque de percevejos. Em so
los de alta fertilidade, pode ocorrer acamamento e apresentar susceti
bilidade aos nematáides formadores de galhds.
/6
UFV-S (M2NTE FaCe)
Cenealogia . IAC 2 x }-iardee NoLe d li!. zge"' UFV 79-43
Cy'i'en ................................UFV
Ano dc la:ç.amento .....................1C84
Semenfte búsi es ..........................
CAPACTEIRtSTICAS
Cor do hipocotilo .....................Verde
CO --- da fio . ....................... .... Eranca
Cor da. pu.bnscricia ......................ierfl,rn
Car da vae-.... ....................... ..arrcm
Cor do teganto da semente ...........Amarela Cor do hi'ro ...........................F'larrcm-clara
Dias para a rnoturaçao .................144
Eabura '3e olanLa .................... 94 cm Acanarento ............................Resistente
Dei:oncia da vagens ........... . ...... Resistente Peso de 100 graos .....................10 g
Qualidade da seme= ..... .. ........... Boa
Teor de 1co ..........................19,3 %
Teor de prote{na ......................43,6 %
Rcsça a peroxidase ................... -
Às
Mancha olho- de•-r ..................... Suscetível Pústula bcteriana .................... Resistente Crcstaner.to bacteriano ................ - -
M{ldio ............................... Tolerante hcsuieo conurp da soja ................. Moderadamente suscetível Y.ar.cia púrpura ............... ......... -
Neto Tdoyync 'mccgnita ................. -
02 SE°.VAÇO: 5
Aureseneo r2elhor Jescm.enho em scmoadüras entre 20 de outubro a 20 de
novorb:o; entretanto, quando semeada no inÍcio dc dezembro, em solos
dc mdia e alta fertilidade, comporta-se satisfatoriamente.
77
UFV-10 (UBERABA)
Cenealogia . Santa Rosa x IJFV 1
Nome da linhagem .............. . ........ UFV 80-96 Origem ... . ............................. UFV
Ano de lançamento ......................1986
Semente bsica ................... . ..... IJFV
CARACTERÍSTICAS
Cor do hipocútilo .....................
Cor da flor ...........................
Ccr da pubescncia ....................
Cor da vagem ..........................
Cor do tegumento da semente ...........
Cor do hilo ...........................
Dias para a maturaço .................
Estatura de p2anta ....................
Acamamento ............................
Deiscncia de vagens ..................
Peso de 100 gros .....................
Qualidade de semente .................. Teor de úleo ..........................
Teor de proteÍna .......................
Reaço a percxidase ...................
REAÇÃO ÀS ENFERMIDADES
Roxa
Roxa
Marrom
Amarela
Amarela-brilhante
Marrom-clara
131
118 cm
r4oderadamente resistente
Resistente 14,0 g
Regular
Mancha olho-de-ri .................... Suscetível Pústula bacteriana ....................Resistente
Crestamento bacteriano .............. SuscetÍvel MÍldio ................................-
Mosaico comum da soja .... . ............ - Mancha púrpura ........................ -
Mctodcgync incogníta ................. SuscetÍvel KcIcidcgyne javanzca ................ .- Resistente
OBSERVAÇÕES
Apresenta ciclo e altura de planta semelhante a TJFV-8 (Monte-Rico). É resistente a Melaidogyne javanica; adequada para solos sob vegeta ço de cerrado, corrigidos.
78
UFV/XTM-1
Genealogia . Paran x Viçoja
Nome da linhagem .............. . ....... ITM 84-266 Origem ................................IJFV Ano de lançamento .....................1087 Semente bsica ........................Fazenda Itamarati S.A.
CARACTERÍSTICAS
Cor do hipocti10 .....................Verde
Cor da flor ........................... Branca
Cor da pubescncia ....................Marrom Cor da vagem ......... . .... . ............ Marrom Cor do tegumento da semente ...........Amarela
Cordo hilo ....... ..................... Cinza-escura a preta Dias para a naturaçao .................105 Estatura de planta ....................79 cm Acamamento ...... . ..................... Resistente Deiscncia de vagens ..................Resistente
Peso de 100 grãos .....................13,3 g Qualidade de semente ..................Boa Teor de leo .......................... -
Teor de proteína ...................... -Eeaço a peroxidase .................... -
REAÇÃO ÀS ENFERMIDADE.S
Mancha olho-de r. ...... . .............. Resistente PGstula bacteriana ....................Resistente Crestamento bacteriano ................ - Mildio ................................ - Mosaico comum da soja .................Moderadamente resistente Mancha púrpura ........................- Meloidogyne incognita ................. - Meloidocyne javanica .................. -
OBSERVAÇÕES
Apresenta boa estabilidade de produção de gros e altura de planta. Responde satisfatoriamente a semeadura entre 20 de outubro e 20 de de zembro.
79
UNI ÃO
Genealogia . O 65.2874 x Hood
Nome da linhagem ......................CEP 7438 Origem .................................FECOTRIGO Ano de lançamento .....................1979
Semente bsica ........................ -
CARACTERÍSTICAS
Cor do hipocútilo ..... . ............... Roxa
Cor da flor ..... . ..................... Roxa Cor da pubescncia ....................Marrom Cor da vagem ..........................Marrom Cor do tegumento da semente ...........Amarela
Cor do hilo ...........................Marrom Dias para a maturaçao ................107 Estatura de planta ....................61 cm Acamamento ......... . ............. . .... Resistente Deiscncia de vagens ................ ..Resistente
Peso dc 100 gros ............. . ....... 14,0 g Qualidade da semente ........... ... .... Boa Teor de Lleo ........................ ..21,2 % Teor de prote{na ......................40,8 % Reaço a peroxidase ...... . ............ -
REAÇÃO ÀS ENFERMIDADES
Mancha olho-de-ri .....................Suscetível
Pústula bacteriano ............ ... ..... Resistente Crestamento bacteriano ................Tolerante Míldio ................................
Mosaico comum da soja ................. - Mancha púrpura ............... . ........ -
l'fetoidogyne incognita ................. - Meloidogyne javanica .................. -
OBSERVAÇÕES
É de florescimento tardio em seu grupá. de maturaço. Apresenta semen te de formato grande. Melhores rendiméntos 5a0 obtidos quando semeada
no mas de novembro es solos de alta fertilidade.
[SI'
VIÇOJA
Genealogia . D 49-2491 (= Lee) 2 x Improved Pelican
Nome da linhagem ......................F 61-2890 ou CTS 94 Origem ................................Estaçao Experimental de Gaines
ville, Florida (SUA); UREMG
Ano de lançamento .....................1969
Semente bsica ........................ -
CARACTERÍSTICAS
Cor do hipocotilo ..................... Roxa
Cor da flor .......................... Roxa
Cor da pubesoncia .................... Marrom
Co.- da vagem .......................... Marrom
Cor do tegumento da semente ........... Amarela-brilhante
Cor do hilo ........................... M3rrom
Dias para a maturaço ................. 127
Estatura de planta .................... 64 cm Acamamento ................... . .... . ... Moderadainente resistente Deiscncia de vagens .................. Resistente
Peso de 100 gros ....... . ............. 11,6 g
Qualidade da semente .................. Ótima
Teor de leo ........... . .............. 22,6 Teor de prote{na ....... . .............. 41,4 % Rcaçao a peroxidase ................... Positiva
REAÇÃO ÀS ENFERMIDADES
Mancha olho-de-ri ........ . ........ . ... Resistente Pústula bacteriama ....... . ............ .Resistente Crestamnento bacterano ............... . Moderadamente susoet{vel
Míldio ..................... . .......... Moderadamente suscetível Mosaico comum da soja ................. Moderadamente suscetivel Mancha púrpura .............. . ......... -
MeloidoG'7rc ir.cognCta ................. Resistente
Meloidogyrc javanicci ..................- Suscetível
OS SE E VA ÇÕES
Apresenta sementes de excelente qualidade fisio1gica; & muito sens
vel ao fotoperÍodo podendo apresentar deficincia de altura em semea
duras fora de novembro. Pode acamar em solos frteis.
MI
importancia.
4. ÉPOCA DE SEMEADURA
A poca ideal para a semeadura de soja determina
da pela interaço dos fatores do ambiente, como tempe
ratura, umidade do ar e do solo e fotoperlodo. Sendo a
soja uma planta de dias curtos, requer condiçes espe
cíficas no que tange ao comprimento do dia, principal
mente durante o perÍodo da emergncia floração.
A temperatura e a umidade so fundamentais para uma
germinaço uniforme, na emergEncia das pintulas e nas
fases vegetativa e reprodutiva.
Em razo dos fatores enumerados, o melhor perÍodo
para a semeadura de soja no Mato Grosso do Sul est&
compreendido entre 15 de outubro e 15 de dezembro. Se
meadura fora desse período faz com que haja encurtamen
to do subperlodo emergncia-floraço, ocorrendo flores
cimento antes que a planta esteja suficientemente de
senvolvida. O florescimento antecipado afeta, alm dc
rendimento, outras caracterÍsticas agronmicas como es
tatura de planta e altura de inserço da primeira va
gem, causando transtornos i colheita mec&nica. Ccnside
82
rondo o período 15.10 a 15.12, as cul:ivaros de ciclo
precoce apresentam melhor dasempenho quando se neadas
do 3 a 25 de novembro; as de ciclo mdio, entre 25 de
outubro a 30 de novembro; as cultivares de ciclos se
mi tardio e tardio no apresentam limitaço para semea
dura dentro do perlodo de 15.10 a 15.12, contudo, me
lhoros resultados so obtidos para semeadura nos me
ses de outubro e novembro.
Objetivando assegurar maior estabilidade de produ
ç&o, deve—se semear cultivares dos diferentes grupos
de maturaco. Dessa maneira, a ocorrncia de adversi
dades durante e ciclo da cultura afetar& apenas a cul
tiver que estiver em per{odo cr{tico. O emprego de
cultivares de diferentes grupos de maturaço tambm
farí com que o per{odo de colheita seja diversifica
do. A semeadura de uma mesma cultivar em varias epo
cas no modifica em muito a data de floraço e conse
quentemente no diversifica o período de colheita.
5. ESPAÇArCNTO E DENSIDADE DE SEMEADURA
Dependendo da época de semeadura e da oopu1aço, a
comprr tio.. plantas causa grandes modifica;es
83
na sua morfologia. Com o aumento de populaço, a esta
tura de planta, a altura de inserção da primeira va
gem e o acamamento aumentam; o número de ramificaç6es
e o diametro do caule diminuem. Tais modificaç5es de
vem ser manipuladas para estabelecer uma cultura com
o mximo de rendimento e adaptaço estrutural & co
lheita mecnica.
Devem ser evitadas baixas populaç6es, por induzi
rem menor estatura de plantas e baixa inserç&o de pri
meira vagem; as altas populaç6es n&o so recomendadas
em virtude da ocorrncia de acamamento. Nesses dois
extremos ocorrem severas perdas.
A populaço mais utilizada, nas condiç6es brasilei
ras, é de 400.000 plantas por hectare, em espaçamen
tos de 40, 50 e 60 cm entre fileiras, o que correspon
de a 16, 20 e 24 plantas por metro linear, respectiva
mente.
Em condiç5es de baixa fertilidade, deve-se usar
maior densidade, alm de cultivares dos grupos de ma
turaç&o semitardio e tardio.
84
5.1. Quantidade de semcntes
As recomendaç6es de •semeadura so feitas com base
no número de plantas por metro linear. A ohtençao de
uma do-terminada populac5o de plantas por hectare é o
resultado r' c.nmbinaçao entre o espaçamento entre li
nhas e a densidade de sementes a ser utilizada.
Para estimar-se a quantidade de sementes a ser ad
quirida, deve-se utilizar a f5rrnula a seguir:
1.000 x P x A x D 0=
G x E
Onde: Q = quantidade de semente a ser utilizada
Oca)
P = peso de 100 sementes (g)
A = &rea a ser semeada (ha)
D = densidade (número de plantas/metro)
G = p.cder germinativo da semente (%)
E = espaçamento entre linhas (cm)
6. TRATAMENTO QUÍMICO DE SEMENTES
A qualidade das sementes e as condiçEes de umida
OW
de do solo so os aspectos mais relevantes a conside
rar, quando do tratamento de sementes de soja com fun
gicidas.
6.1. Qualidade de sementes
É o somatrio de todos os atributos gen&ticos, fÍ
sicos, fisiolgicos e sanit&rios. Alguns aspectos im
portantes concorrem para determinar a qualidade das se
mentes:
a) poca de colheita;
b) ajustes dos mecanismos da colheitadeira;
c) temperatura de secagem;
d) ajustes nos mecanismos de beneficiamento; e
e) condiç6es de armazenamento.
Por outro lado, o desajuste, quando no de todos
mas de apenas um dos pontos listados, compromete se
riamente a qualidade das sementes.
6.1.1. Danos mecnicos
Sao danos consequentes, na sua maior parte, da me
canizaço nas atividades agrfcolas. 0 conhecimento de
como eles ocorrem e dos fatores que intervEm na sua
intensidade pode facilitar o seu controle. O dano
mecnico sofrido pela semente afeta a gerninaço e
o vigor; os efeitos desse dano sobre a qualidade
das sementes podem ser divididos em dois tipos:
a) imediatos - o grau de injúria & muito extenso
e so detectados, em an&lise, logo ap&s a co
lheita e/ou beneficiamento;
b) latentes - embora no afetem imediatamente a
qualidade da semente, comprometem-na ap&s de
terminado período de armazenamento. Nesse ca
se, a possibilidade de injúria mecanica ter
s&rias conseqUncias & muito maior. Uma senien
te cujo tegumento foi rompido, torna-se mais
suscetível à deterioraço durante o armazena
mento.
Ap&s considerar-se esses aspectos, evidencia-se
que o uso de sementes de soja de alta qualidade
constitui-se em uma das garantias para a obtenço
de subesso conr a cultura.
6.2. Condiç3es de umidade do solo
O período 6timo para a semeadura tem duraço deter
minada e, dependendo da dimenso da área e da disponi
bilidade de máquinas, nem sempre possível esperar con
diç6es climáticas ideais.
Se ap6s a semeadura ocorrer um perÍodo seco, as se
mentes poderio deixar de germinar, ou o processo deger
minaçao poderá ser interrompido; nesse caso, durante o
período de permanncia no solo À espera de melhores
condiç6es de umidade, as mesmas podero ser prejudica
das por microorganismos; se nessa situaçÃo encontra
rem-se protegidas por fungicida, serÃo capazes de re
sistir atá que o ambiente se lhes torne favorável.
6.3. Tratamento de semente
O tratamento com fungicida no substitui uma semen
te de alta qualidade, nem devolve o vigor a uma semen
te deteriorada mas, quando realizado adequadamente, as
segura proteço por neutralizar a açÃo de microorganis
mos que podem comprometer a germinaçÃo.
0 tratamento de semente deve ser realizado imediata
88
mente antes da semeadura, uma vez cuc, quando efetua
do antes ou durante o per{odo dc armazenagem, alem
de desnecess&rio, impede que os lotes tratados e nao
comercializados sejam destinados 2 industrializaço.
A operaço de tratamento deve ser feita antes da i
noculaco, em equipamentos especÍficos para esse fim.
No caso do tambor giratrio com eixo excntrico, adi
iona-se 200 a 400 ml de &gua por 50 kg de sementes e
d-se algumas voltas na manivela para umedec-las uni
fornemcnte, a seguir, acrescenta-se o fungicida na do
se recomendada (Tabela 4), girando-se novamente o tem
bor para perfeita cobertura das sementes pelo prou
to; por último, adiciona-se o inoculante.
0bsex'vaç6=
a) no utilizar o fungicida captan quando for efe
tuar a ir.oculaço;
b) o tratamento diretamente na caixa da semeadeira
no é recomendado devido à total desuniformida
de de cobertura das serentes, à ineficincia da
operaço e ao risco de contarninaço dos operado
res.
89
TABELA 4. Fungicidas indicados para o tratamento de a
semente de soja
Nome tecnico 5
Nome comercial
Dose (q/100
Produto
comercial
kg de senentes)
Ingrediente
ativo
Capton Captan 750 200 150
Captan 50 PM 300 150
Captan 25 Moly 500 125
Orthocide 50 PM 300 150
Carboxin Vitavax 750 EM 200 150
Carboxtn,thiram o
Vitavax 200
(Vitavax • thirarn) PM—BR 200 75 + 75
PCNB + captafol c
Eolseed 400 120 + 120
Thiabendazol Tecto 100 200 20
Thiram Rhodiauran 70 200 140
Fonte: Henning et ai (1986)
Essa listagen no é definitiva. Outros Fungicidas continuam sen
do testados pela EMBRAPA e oportunamente podero vira ser reco
mendados. b
Alem destas, podem existir outras marcas com o mesmo principio a
tivo, que podero ser utilizadas, desde que seja mantida a dose
do princÇpio ativo, c
Misturas ja formadas.
Cuidados: Para a manipulaço dos Fungicidas, devem ser tomadas to
das as precauçes, inclusive evitando a ingcsto de bebi
das aLcoiirss. A utiIizaço de avental, luvas e mscara
contra pó 2 recomendada para evitar o contato com a pele
e a inalaço do p.
90
7. CONTROLE DE DOENÇAS
As cultivares de soja recomendadas para oEstadoso
resistentes ou tolerantes às principais doenças folia
res que atingem a cultura. Em caso de alta incidncia
de doenças, reconenda-se a incorporaçio profunda dos
restos culturais logo apos a colheita.
Como medida preventiva, preconiza-se autilizaçao de
sement s sadias, provenientes de campos de produçio 1
sentes de doenças, evitando-se, assim, a introduçio de
patogonos pelas sementes.
Para as doenças do sistema radicular, como por exem
pio, menc'na em reboleira (Rhizoctonia solani). recomen
da-se isolar a &rea e fazer o preparo do solo posterior
ment arocedendo-se dessa forma, evita-se a dissemina
çc do pat6geno pelos implenientos agr{coias.
A oocrrncia de nematides causadores de galhas (Me
Zoic.½cyne spp) tornou-se problema em &reas onde d soja
cultivada ano ap6s ano .Amenocultura e a constante
utilizaçio de produtos surnicos, ocasionaram desequil{
brios dos mi croorganismos do solo, fazendo com que os
nenntidos se transformassem em patgenos importantes
a!
da cultura da soja, devido ao desaparecimento de seus
inimigos naturais.
A espcie predominante na regiao e Melaidogyne ja
vanica, para a qual existem poucas cultivares resis
tentes. Considerando-se a difÍcil e]in'snaço desse pa
rasito, a principal medida a redução de sua popula
ço a nÍveis no comprometedores & soja.
O controle de plantas daninhas hospedeiras e a ro
taço de culturas so praticas eficazes na redução des
sa popu1aço, assim como o preparo do solo durante as
horas mais quentes do dia e no perÍodo da seca, pois
esses parasitos so bastante sens{veis ao dessecamen
to e a temperaturas elevadas.
A adubação verde pode se constituir num dos mtodos
mais eficientes e econ6micos no combate aos nemati
des, alm de melhorar as propriedades fÍsicas e quÍmi
cas do solo. Entre as espcies recomendadas para esse
fim, destaca-se a mucuna preta (Stizolobiwn aterri
num), pelasua-eficincia, ja comprovada a nÍvel de
produtor.
Considerada como um hospedeiro nao favorvel, essa
leguminosa atua ap6s a penetraço dos nematides nas
92
raÍzes, reduzindo a reproduço ou mesmo no permitindo
que o ciclo do mesmo se complete. A incorporação ao so
lo de grande quantidade de nassa verde propicia, com o
aumento da mataria orgnica no solo, o aparecimento de
inimigos naturais patogriicos aos nemabides, reduzin
do assim sua popuiaço.
No & necessrio efetuar a adubaço verde em toda a
&rea de uma s& vez, nem deixar de plantar soja nesse
perÍodo; o agi-ILultor poder& plantar, em um terço da
rea, uma cultivar precoce e, ap&s a colheita, serpear a
mucuna. A incorporaçio da tnassa verde ao solo dever&
ser feita quando as vagens da mucuna estiverem em for
maço. Repetindo-se essa operaço anualmente em um ter
go da &rea, completa-se o tratamento de toda a proprie
dade em trs anos, reduzindo-se significativamente a
população de nematcides. Para minimizar os custos, o a
gricultor poder&, em uma pequena &rea, produzir a se
mente de mucuna para semeadura no pr&ximo ano.
8. MANEJO DE PRAGAS DA SOJA
O programa de manejo de pragas da soja fundamenta-
se nos seguintes aspectos:
a) na capacidade da planta em suportar, sem preju{
zos, certos nÍveis de desfolhamento causados por
insetos e em conviver com determinada populaço
de percevejos fit6fagos sem que sofra perdas
significativas;
b) no conhecimento da flutuaço e abundancia esta
cional da entomofauna;
c) na caracterizaçao das pragas principais e secun
dirias;
d) no reconhecimento dos inimigos naturais e do po
tencial que eles representam como agentes de
controle natural;
e) na amostragem peri6dica das populaç6es de inse
tos; e
f) na utilizaço oportuna e criteriosa de princÍ
pios ativos e/ou doses seletivas de inseticidas,
visando, no apenas o controle da praga, mas
tambm a preservaço dos inimigos naturais, da
saúde humana e da ecologia em geral.
ME
Convém ressaltar que o processo representado pelo
programa dinmico e est& sempre aberto para incorpo
rar novos ccmponentes. Um bom exemplo disso tem sido
verificado com o controle microbiano da lagarta da so
ja pelo Baculovirus anticarsia, implantado no Estado.
O mesmo podera ocorrer, brevemente, com relaço aos
percevejos daninhos pela introduço de cultivares re
sistentes. A utí1izaço de cultivares armadilhas con
tra pentaton{deos pragas vem sendo estudada no Paran
e tamb&n representa uma arma potencial que poder& for
talecer, dentro de pouco tempo, o atual programa.
8.1. Aspectos da entomofauna da soja no MS
Como em qualquer outro agroecossistema, o da soja
caracteriza-se por apresentar uma entomofauna compos
ta por dezenas de espécies diferentes. Entre essas, a
penas a lagarta da soja, Anticarsia gemmatalis, HUb
ner, 1818, e o percevejo marrom, Euschistus 7-zeros (Fa
bricius, 1794), apresentam ampla abrangEncia geogrfi
ca, regularidade e abundEncia de ocorrEncia. Outras,
como a lagarta falsa-medideira, Pseudoplusia inclu
dens (Walker, 1857), o percevejo verde, Nezara viridu
95
la (Linneu, 1758) e o percevejo verde pequeno, Piezo
dorus guildinii (Westwood, 1837), podem aparecer em
quantidades inportantes, em &reas circunscritas, iso
ladamente das espcies principais ou em conjunto com
as mesmas.
Outros insetos podem causar problemas apenas excep
cionalmente; a condiço predisponente para tal parece
ser a predominância de certas condiçSes ecolgicas
que favorecem a súbita exploso populacional de um in
seto fit6fago, normalmente insignificante do ponto de
vista econ&nico. Um exemplo tÍpico desse fato ocorreu
na safra 1982/83, em que chuvas fortes e constantes
impediram o estabelecimento de Anticarsia gernrnatalis
na cultura. Inesperadamente, apis a &poca normal dos
picos de ocorrncia da mesma (e sem que a praga tives
se marcado presença), as lavouras sofreram fortes ata
ques da lagarta enroladeira Tledylepta indicata (Fabri
cius, 1754).
Outro fator - este mais comum - que pode concorrer
para que uma praga, tradicionalmente tida como secun
diria, torne-se subitamente importante, & ativado pe
lo pr6prio homem. Em certos anos, aps as semeaduras
96
realizadas no in{cio ou antes da &poca recomendada,
pode ocorrer urna perÍodo relativamente longo de estia
gern. Essa condiço, aliada temperatura elevada e
ahundncia de alimento, normalmente concorre para o
rpido estabelecimento de geraç6es, sazonal e numeri
carnente anormais, de A. gernrnatalis. Quando isso ocor
re, muitos agricultores so psicologicamente influen
ciados pelo stress hÍdrico e pelo desfolhamento so
fridos pelas plantas; corno resultado, aplicam inseti
cidas para controlar, na maioria das vezes sem neces
sidade, subpopulaç6es de A. gernrnatalis. Em alguns ca
sos, as populaç6es externporneas realmente requerem
medidas saneadoras; isso porque o seu numero aproxi
ma-se perigosarnente daquele em que se recomenda o con
trole, ou, embora a quantidade de lagartas seja relati
vamente pequene ; o dano causado pode passar a ser sig
nificativo em razo do fraco desenvolviernnto das plan
tas. Em qualquer das situaç6es citadas, caso o calor
e a estiagem se mantenham, podem ocorrer ressurgn
cias de A. gerrrnatatis, o que podera exigir aplicaç6es
sucessivas de defensivos para o controle da praga. Es
sas ressurgncias so funço, principalmente, da uti
97
lizaço intensiva de inseticidas no seletivos a mi
migos naturais. Como consequncia final da e1iminaço
dos inimigos naturais na lavoura, podem acontecer sur
tos de pragas secundrias; isso ocorreu na regio de
Dourados, safra 1985/86, com a lagarta da vagem, Spo
doptera latifascia (Walker, 1856).
As ressurgncias de A. gemrnatalis e a erupção da
praga secundria teriam sido evitadas, caso a primei
ra aplicaço fosse retardada ao mximo ou, na necessi
dade inadi&vel de faz-la, tivesse sido utilizado o
inseticida mais seletivo possÍvel; isso porque o com
plexo de inimigos naturais muito importante na pre
servaço do "status secundrio de determinadas esp
cies e na manutençao da f1utuaço natural da entomo
fauna de uma cultura. Em alguns casos, os inimigos na
turais, podem, em interação com outros fatores daplan
ta e/ou do meio, impedir que a praga principal atinja
o nÍvel de dano econ&nico. Essa afirmaço aplica-se
frequentemente a A. gernmatalia, pois so comuns os ca
sos de lavouras, conduzidas com as t&cnicas do manejo
de pragas, em que o uso de inseticidas é totalmente
dispensado.
98
Há outras situaç6es em que a praga tem abrangncia
geogrfica limitada, mas que pode exigir grandes esfor
gos para o seu controle. Esse é o caso do cascudinho
da soja, Myochrous sp. (Cobeoptera, ChrysorneLidae), que
danifica plantas recm-nascidas, na regido de sao Ga
briel do Oeste. Esse inseto vem sendo alvo de pesqui
sas, esperando-se que em breve os tcnicos envolvidos
uo seu estudo obtenham respostas s interrogaçes que
envolvem o assunto.
Em certos anos, besouros da fam{lia Chrysoraeiidae
(Diabrotica .specioaa, Cerotorna sp., etc.) tem preocupa
do os agricultores nas fases iniciais da cultura; con
tudo, esses insetos raramente causam danos signif,icati
vos.
8.2. Flutuaço estacional das pragas principais e a im
port.ncia do fungo Nornuraea rileyi (Farlow)
Em condiçes normais, a lagarta da soja apresenta
dois picos de ocorrncia que, via de regra, requerem
medidas de controle:
a) na segunda quiizena de dezembro e primeiros dias
de janeiro: - nessa ocasião, so fortemente ata
cadas as lavouras semeadas do inÍcio ao meio da
poca recomendada. As áreas com plantas mais no
vas escapam deste ataque ; e
b) na segunda quinzena de janeiro: - nessa poca
as reas fortemente atacadas so aquelas que es
caparam do ataque anterior; nas que sofreram in
cidncia severa do inseto em dezembro (plantas
mais velhas), normalmente, o surto menor.
O fungo N. ri7,eyi , praticamente, no & efetivo con
tra as lagartas da geração de dezembro; por&m, atua
com grande agressividade nas do pico de janeiro. Con
tudo, na maioria das vezes, a sua atuação no tem si
do &gil o suficiente para evitar o total desfolhamen
te das plantas. Na pr&tica, caso medidas adicionais
de controle no sejam adotadas, pode-se deparar com
lavouras totalmente desprovidas de folhas, por&m com
hastes, ramos secundários e o chio cobertos •de cadáve
res brancos e endurecidos de A. gernrnatalis, mortas tar
diamente pelo fungo.
Pelo exposto, uma lavoura bem conduzida pode com
pletar o ciclo com uma aplicação de inseticida contra
100
a lagarta da soja.
Os percevejos, costumeiramente, começam acausarpro
blemas a partir da colheita das cultivares precoces.
Essas podem ser colhidas sem necessidade de aplicaçao
de inseticidas, visto que, na maioria das vezes, aquan
tidadede pentatomÍdeos presentes nas plantas no cos
tuma ser suficientemente consistente para causar danos
importantes aos grãos. Os cuidados devem ser intensifi
cados em reiaçao s cultivares semi-tardias e princi
palmente s tardias, pois essas podem ter suas popula
çSes de percevejos aumentadas pela migração, a partir
das lavouras de cultivares precoces e tambm pela pro
criação da praga.
Um bom trabalho de amostragem auxilia na tomada de
decis6es para determinar o controle dos percevejos. Se
a amostragem indicar que a infestaço est& em sua fase
inicial pode-se pulverizar inseticidas apenas nas boi-
das da lavoura, pois sabe-se que a invaso começa por
esse local.
8.3. Amostragens e medidas de controle
As amostragens, pelo mtodo do pano, devem ser bem
101
distribuÍdas por toda a área da lavoura; os procedi
mentos e os par&rnetros a serem levantados encon
tram-se na ficha do Anexo 1.
Al&m das recomendaç6es contidas na ficha de levan
tamento, sugerem-se algumas açes adicionais. Assim,
existem produtos, como B. anticarsia e diflubenzurom,
que dependem do tamanho da lagarta para funcionarem
bem. Nesses casos, o sucesso da utilização desses de
fensivos depende, fundamentalmente, das amostragens.
Sugere-se que nas datas proximas aos picos anterior
mente descritos, as amostragens sejam intensificadas,
pois assim as chances de 'surpreender-se" as lagartas
no tamanho adequado sero maiores; complementando, &
necess&rio frisar-se que esses insetos, quando ainda
pequenos, nio so facilmente visÍveis nem seus danos
evidentes, por se concentrarem nos terços mdio e in
ferior das plantas. Por outro lado, quando as inji
rias tornam-se visÍveis (grandes danos nas fõlhas do
topo da planta), as lagartas que as causaram j& esta
ro grandes. Deve-se considerar, em separado, para e
feito de amostragem, reas que apresentarem plantas
em est&dios de crescimento distintos (50 ha, rec&m-
102
germinadas e 50 ha, prximas a floraco, por exemplo).
8.3.1. Aplicaço a&rea de Baculovirus anticarsia
Pescuisas realizadas nas ti-as Gitimas safras, re
sultaram em tecnologias que possibilitam a aplicaço
a&rea de 2. anticarsia. Assim, controla-se eficiente
mente A. aerratalis com 20 g!ha de lagartas mortas pe
lo B. anticarsia aplicados com 6leo dc soja refinado
ou no (5 1/ha) ou em suspenso aquosa (15 1/ha). As
pesquisas foram feitas com aeronave Ipanema, voando i
altura de 5 ni e a velocidade em torno de 105 milhas!
hora. A largura da faixa de deposiço considerada foi
de 20 m. As ps do equipamento de pulverizaço ("mi
oronair") ar' ajustadas de forma que o tamanho m
dia de gota fosse de 120 p para o óleo e 150 i para a
agua.
8.3.2. Recomendação de inseticidas
A maioria dos inseticidas existentes no mercado é
perigosa para o aplicador, nocivos a outros organis
mos no visados, inclusive aos inimigos naturais, e
dispendioso do ponto de vista econSmico. Em funço
103
dessas características, muito importante que a uti
lizaçao desses produtos seja consumada apenas quando a
popu1aço da praga considerada esteja realmente pr&xi
ma ao nÍvel de dano econSmico.
As recomendaç5es de principios ativos e doses (Ta
belas 5 a 7), contidas neste documento, foram alicer
çadas nos estudos das diferentes instituiç6es ofi
ciais de pesquisa que comp6em a Comissao de Entomolo
gia, constituÍda por ocasião das ReuniSes de Pesquisa
de Soja da Regio Central do Brasil.
Alguns dos inseticidas que constavam das listas de
recomendaç5es para as safras anteriores foram retira
dos por falta de seletividade aos predadores.
104 ti
'-4
1 Qfl,4Q..1p ONP.CflLflt- cflONcnt- •-1
Lt •0
CC
O
9) 1 Irl000NQ. tr-OoDn
1
1u1Om,c,na
4OOfl! 0OO-.00 Oçi-o) NC),DCflt0
E)
ti L • -- ti
EC1 - ON<C)CICn qOC)fl -iat 0000iÇO CCN N N
CCC)
'-4
A
o t O
ti CC O CC
1 'C)1-4NflOJ '),-4.-4_lCn
•CC X o o O O —t
41
CC 'o -40 03). 00 - 1 ÍLCOC)OçCO C)m -, LnN,c WC)CC0
COOCOOtOCA (0CJC0.-4OEJ t00W-4O - .lOrr4- nfln.-4 Eu
2 - t4c4 C)ç)Ci Eu E)
CO CC•'
.0 X '4
000,000 Cfl'ttflCCliZlO 0Cnu)Lfl0 0't- .u00 N0EuÇ'I,-.0 Or-OuCuo
- LflO-lflElç'l ,-Çfl Cfl L)?-4 LO
o a, a, -cv La t CO CC
CiO O a, L
-4 - ,,flflflfl,-4 •,-.nn-, 41 L L*
a:-
CO CL
o CCC '.
oonu100Ó t-00000 • or -oco 000.-lNOor- 0,00000 00,000 LOLIt) .4,-lO LOCOEICOCI O)0tD0,w
a: C .00 00 -
O
O C) CI t . j
o ut a..
•) ai- O - 11 CC C• C34C O
CC '
Ecoti Ci E ' E E '13) 00 O CL
ti CE CiLa roOELoE E E E
O oE'OE OCa: 4L430 0LOC.,--0C.i O
00 EC. C., C-, 0
• CO t
3) -1 a) ti CL EL CC 01t CL CI.i )i Ci "0, LL CCCL O EL E4-, 00 Ci L)C-.--' 0
-
105
(0
o IR ONLOr- ti O
tio 0 41
O o: ri o: O O O
(0 vi
E ri 41. 0 o -t E fl0fl E
2° 1
O €0 m€nono •- CO ti E ti N414-iCt O .10_. - > O
O LO o: O 41 (0 O O O 0)
E- -O -o..-
ti 01 II (0 002 ((0 4-)
o_o ,.4411rfl,(0 00 4- cio o O
LO 4) 1-, ,-, O o • o: O
II li Cio
'1 €0
-IR ti
O
((0 1, 00(0 LO Ci
01 (0 O O E 100'03)
0 ti'(0 O
00 E
ti ((0
O O
II O
1- IR Oi II CLI ti Ii
O O (04
(0 ti 04-O
li O 0,
0, 41 o
4) 0, O 000 10 Cl OE 4)0 O 4) 00 E
ri o O
O •'LI O 1 4)0 LO E (01
o •' O (0O O €0 o (1 ti
4.? CO E ti II 0.0 O 00 ti 4) tI
04-O.E -
O •1
CC, '-1•O
E -0
E (0-
':3
o 140
4 (0 41
4) (0 0 O
4-E -0 Ia 'o 4-,
4-) O o o
106
3) 30
O Ci' O) .-4 o0rinNNo 3CeJn-1 CONO)
3DrO0OJ003D3D00)O)0C300)050O0 <0000
lo O -100 oo;.flr;000000C000P)0000.00) COLOcO
1 00u)LO000000U3300000000JLOLfl030C'J 0003 LO LIL0 ,cOr)01Io3n0.-1<fln0-0c)0cL) P)1O) 00 E 0000000000000000000000 000
O) o o
01 Cc-
O) O OU CLI 300
0 .0 LU.. 0.L.-1
000000000000000000000 000 000rjo<O0ifloc'J00000000000 naDo)
E E a)01ODe)LO1 170o)NU1O)eIEDcO00D03 OJIEN • COr! • - - -
000j000000000000000000 - '0303 O --1
3; Ci
Cio) •. o .-. O o0 O
O 00 =0
0 CO LL 0 00
- O xx o ai) 00 0 00 Co
EU O 1, o
000000000010000 00 0001 0O01DD0tflWU)03)) U)OJL)OL0000ttflU) 0)0104
Ia O 0 Cal ,-CNÇCOOq03OLO04CO CO0100)0N Cor) 00) La, Ci
3D -c •4J
>iO4;orJLzozoozr.JouL.ir.)L)rnz.000 caoo1 io,Ciao)o)owau)0000o)au)o.o)o) 000
O E Lc '3 00 O O
L O Lo O O EL 0a 003 E 3D 00 O 00 00 o O OU Ci o O
Loa Li
OCO ri O. O . 01000
o a Ci ir 00)0030 03 <1 inowui aOL) E <o
O E ONO) -I - OCO 0<0< XL.4 0 O o.-4•-i cor 00000 00 EU E
0)30 3) Q Ci LO 0a,al e) E 0 Ci CL, CaLCO E (O
a-) O) O 3D:) Ci>> CL Ci Ci U.C,-1,1'I) Ci Lua LZaI..-4 3 .1a-I CO 0 •..0 CL) 3)0 e) rio OalC.0 00 ri-.1,41 Ci L O E E = 1 OIa0LC0)0CJ00_J0E.CaU3O.)0OQ(,E. --•0
Ç.0 Ci Ci O: O O cl
L00000OJCJQO0)Enu)1010.0000000 NNN 30 O E) CO0 Oo0NNN-0N000C0 (fle)CO
LI Ci o) o 'a) = O
- '-4
o O
'130 0)30
E ti Li O. E
00 Ci 0)4-) 0<1 CoE E O 00. CILI 0010 O
"Li C LI LLI
0023 .a 00 O OU •
(0 O Ci
0' -' Ci .0 E COO 31 O LI O»la 3D
COi O-) Ci 00" 0 0 -3 CO O) Ci.-a Ci
O E O o o o
- 00,
o Li E>-'-wv3Li - c 00W Li
03(0(0
o. s- 0
OCO t 00
0 Li CL LO 00-
'-4 tio
"O O 0 Li- 0 e oi
LLi ((O
- O O Li e oe Li O 0 O
((O
'-4 e
--4 O Li O) E O O
O) E o z
LO
o e 0 (O 0
-M
107
n(',-4nnnNmooe1(I-4 030030030003N0030000 00303030300003000 (flN,40,100E)03c'i((O0O0 0000303Uit'J0'T0q 0NLi>LiLiNuiui0'7eJ 0o0uioD<o1000co 0 0 0 0 0 Ci 0 o) 0 Lo 0 0 0 0 000000000000000 000000000000
000000000000000 000000000000 0000n00000000000 00000000000)Lfl,n0 000LiEi0LiL1000Li00i4) 000000Ei0Eit4((-((J
11,40400Q00 o) -
0 00
000000000004) 00 00004)0000000 0004100 0000 (0)00 QONOOL)U)4)4)O 4)0)4)0)0) •004000DON4)Lfl 034)
uotao)r.itazcL(3tuwz'000 >0O'0ouZo,iL,o OE ODoDooW41ooao,Lno) EiWWO,WWC,0000
e e t/l 5) LO O o,t o
LO Ç, e" 0 4) ti O 1,
o '0 O oco o Z O O <0 0)0 O O
0>0> O 0,0 0400 co 0) OmOciOO 040000 Lo O o,, L0u)0 03 0000 O O) O 4)E >
Ln 4 0- ,4Z OU)0. EU) 4)O U)0003LO toco cc cc 0) EL,)C O 03(1) *fl Li 00000 O LO O >15< XÇ,_1 1 N '-4--i-4 00
LO 0,0 LOIL 00 LO O'lC OL, 1 LO eL 44440(4 Li 00340) O) O).1 O t'4- ,IV-,-1 E e 'ot ti '4-4-1-,4 o o e,0- LO 4- OLi nfl.o, °oo t 44,4 EEC ti E ,4 LØ,0,a- ,I ,4 LLLiLL> > L 0 '4..44 000 0 ,4,1 et,0 e--,-4-,4L0, 00 eu 01eV Qi(OC,0,.,. ti3OLOU)L000E, 0Li,C.000EE-, 0ooJoW0lii-,1-,0
0000000 0000000 0000U)0000'-NNC 0000000 00U)0LiL0 040000400)U)cnr)nC U)LoLflInOOfl LoO)N0)Et'- 03O)000303t-0qq,c
o O
1-4 '-4
4-i E
e - ci o
E 'O E E --4 4-,
o Li
4) '4
LI e e o LO 4-4 L O 0' LI 0,
o u0
Li- LO o c -4 4)
C o o
Lo
•0 -4
ci c E-,
0 O -4 O ci ci 4-'
o
it••
"4 e
'-4
'-4
1 0L
-P (4 e
o
E,
E E Li
o LO ci O
-O o
40
E o
'O --4 E LO
(-4
o Li-
4) LO o 0
0 'E
e)
c
43 e: O 0
'0
0)
4-
108
o 1 Li flflNOt4Ifl,-4 e1(%rJnr)O00r4Lfl.-i O e:
4-á>— 0)c00u)0)aD0 WE)0ON0000O LO e:LO .lOOflflJO'O)O 0O4n0nt1C4)0O) O) 0,0 'nvu'',no,qr4 00ODIfl'Nu1Lfl0Ç4J O
00r000oo r,..4cn000ç00000 4) 00000000 00000000.0000 Li 4) '4 '0 > e:
O o
- 4,0 '0 e:
00000000 000000000000 '0 0 00000000 000000000000 O '0
4) O1,nO,DOLOLn 00 0eJO0u10)in a o F '
' e)
o i E O e: E Li O O 42 4) Li O 0 O. tE
4)0 0
o o o o 4-) 0'OO 41 00 00 tfl 00 0
00 004100000 00 '0 O
0000it1ifl1 IJ1LOÇ)J '00000LOLOLn E
e: 1 O' OCEj' 00') .-441W,0O0'J 4-' O' 4Z0c1Z1000 1.ic'J014101401wz.000 O) 04)1J1.Cfl0,Lfl4)1 O0S00000)10,tfl4fl +2 O
- o --i '0 +2 o e:
e: a)
E --4
-O 40 o O o 14 e: O fl 0900) 10 O O 040(0 E
-.4 O 000 41 000000 ul e: u o tOO•O O E > 0 0000'o O e: O
EU) '0 E
O Li O Li,. 4-CO XL Li 4. 0.0 Li Li Lo o 42 E
0000) 0.
Rt-'OOtOOO-.E-. 4U)-4I-.004.,0.0004-,E-, e: e: o O Li 4. E O 4-) E>
0 00 00000 000000000.000 ELO O. 00 01041U1 b1U1U100 0iflØLflu1 -. Li 0,0 00 ONODNN COnn00V Nc3NN e: 40
4-)
o '40
0 4< 00
O E o o 11 O)
O 43 E.
'0 E E E E 000 e:
Li
O 1, .t o O 1 Li te, ti 00 O 1 )u,
O
109
TABELA 7. Inseticidas recomendados para o controle de
pragas secundrias na lavoura de soja, sa
fra 1988/89.
- Dose Pragas Nome tecnico
(g i.a./ha)
Pseudoplusia includens Carbaril 320
(lagarta falsa medideira) Clorpirif6s 360 Endossulfam 437
Paratiom metÍlico 300
Spodoptera eridania Spodoptera latifascia Clorpirif6s 480
(lagarta da vagem)
110
9. COLHEITA
A colheita da soja 6 realizada, na sua quase tota
lidade, entre os meses de março e abril. A soja è con
siderada em ponto de colheita quando todas as plantas
perdem completamente suas folhas e as hastes e vagens
apresentam coloraço do amarelo-palha ao marrom. Con
sideradas essas caracterÍsticas, o fator que indica a
possibilidade do inÍcio da colheita 6 o teor de umida
de dos grãos. Quando essa umidade estiver em torno de
13 %, está em condição 6tima de colheita; contudo, em
situaç&s energenciais, pode-se colher com at6 18 %
de umidade, desde que haja condiçEes para a secagem
do produto colhido. Acima desse teor, podem ocorrerdi
ficuldades na operação de trilha e incidncia conside
rve1 de danos mecnicos. Tamb6m no 6 recomend6vel
colher com menos de 10 % de umidade, pois podem cccx'
rcr alta incidncia de danos necanicos, quebras e de
bulha antes e durante a colheita.
Os gros de soja trocam umidade com o ambiente de
acordo com as variaç5es de umidade relativa do ar.
Quando a scja estiver muito seca, a colheita devera
ser feita dc 'ante a noite ou, pelo menos, logo ao a
111
manhecer e ao anoitecer; em caso de alta unidade rela
tiva do ar, nas horas mais quentes do dia.
Considerando os aspectos de umidade dos grãos, a co
lheitadeira dever& ser regulada duas vezes por dia,
urna pela manhã e uma à tarde, devido à variação de uni
dade do grão nesses perÍodos do dia.
A rotação do cilindro deve ser a menor possÍvel,
desde que faça urn bom trabalho de trilhagem. Para se
mentes com umidade de 13 a 16 %, a rotação de 500 rpm
a mais aconselh&vel. A Tabela 8 da urna boa idia de
como a velocidade de rotação do cilindro pode afetar a
qualidade dos grãos em função do teor de umidade.
TABELA 8. Percentagens mdias de sementes de soja com
tegumento trincado em função do teor de u
midade e da velocidade do cilindro.
Sementes Tegumento trincado (%)
Teor de umidade Velocidade do cilindro (rpm)
( 0/ \ /0
500 700 900
12,9 1,35 3,00 2,42
15,3 1,11 1,23 1,07
19,2 0,85 0,57 0,69
Fonte: Silva (1983)
112
A velocidade de caminharnento da m&quina devera ser
de 3 a 5 km/h, em funço do estado de limpeza da la
voura, do acamamento das plantas e da topografia.
Algumas decises tomadas antes da semeadura podem
contribuir para a reduço das perdas totais; entre
las citam-se:
a) utilização de cultivares de ciclos diferentes; e
b) escalonamento da serneadura.
Essas medidas apresentam com vantagem a possibili
dade de planejar-se a colheita, diminuindo os riscos
decorrentes de mudanças climticas e de perÍodos de
colheita muito curtos. A escolha de um bom operador
constitui-se em outro fator preponderante.
9.1. Ava1iaço das perdas
De acordo com a sua natureza, existem trs tipos de
perdas:
a) anteriores colheita - ocorrem por debulha na
tural, antes de qualquer operaço, e uma ca
racterÍstica ligada à cultivar. Essa debulha ad
quire maior importncia quando h& retardamento
na colheita;
113
b) no corte e recolhimento - devem-se às falhas na
aço do molinete e da barra de corte e a baixa
adaptaço da lavoura à colheita, podendo alcan
gar 80 % do total de perdas. Quando for utiliza
da uma cultivar suscetível à debulha ou ocorrer
retardamento na colheita, essas perdas podem
ser mais acentuadas. Um agravamento ainda maior
ocorre quando uma cultivar suscetível à debulha
for colhida em horas ou dias com alta temperatu
ra e baixa umidade relativa do ar. Nessas condi
çSes, deve-se operar com menor velocidade da m
quina e do molinete; e
c) na trilha - as perdas devidas à umidade de tri
lha e limpeza constituem-se de vagens inteiras 1
no debulhadas, que atravessam os mecanismos in
ternos da colheitadeira e so eliminadas junto
com a palha; tm como causas a baixa velocidade
do cilindro, muita folga entre o cilindro e o
cSncavo e plantas verdes ou imidas.
114
9.1.1. M&todos para calcular as perdas
9.1.1.1. Mtodo de arrnaço
a) Escolhe-se urna parte da lavoura, onde já tenha
sido efetuada a colheita, delimitando-se urna
rea com 1 m de largura e comprimento igual ao
da plataforma da colheitadeira, corno mostram as
Fig. 1 e 2. Contam-se os grãos encontrados no
interior da área assim delimitada, repetindo-se
essa operaço em cinco locais diferentes da la
voura. O número mdio de gros encontrados deve
ser reduzido a grãos por metro quadrado, com o
qual calcula-se a perda, em kg/ha;
b) demarca-se una área de 1 m 2 utilizando-se para
isso, quatro estacas de madeira e uma corda fi
na, ou uma armação de madeira. Coletam-se todos
os gros encontrados no interior da arca deli
mitada, incluindo-se os gros das vagens no co
Ihidas e/ou no debulhadas (Fig. 3).
O ciculo da perda, em kg/ha, feito utilizando-
se a seguinte fôrmula:
115
ia 1
FIG. 2
Fia 3
116
M2 mdio de graos/rn 2 x PCS onde:
Perda em kg/ha = 10
POS = peso mdio de 100 sementes
Exemplo pratico
Suponham-se cinco amostragens, onde cada uma
sido realizada em 1 m 2 , obtendo-se as seguintes
gens:
12 amostragem 353 gros
2 amostragem 290 graos
32 amostragèm 301 gros
4 amostragem 586 grãos
5 9 amostragem 405 gros
Total 1.935 gros
tenha
conta
Numero mudio nas cinco amostragens = 387 grãos
Supondo-se, ainda, que o peso mdio de 100 sementes
(POS) seja de 13 gramas e aplicando-se a frmu1a a se
guir, obtêm-se:
387 x 13
Perda em kg/ha = = 387 x 1,3 = 503,1 kg/ha 10
117
9.1.1.2. M&todo volumtrico
Consiste na utilizaçAo de um copo de pl&stico
(Fig. 4) que tem impressos em sua superfície os se
guintes dados:
a) superfÍcie em m2 , correspondente As &reas a
serem delimitadas pelo comprimento da barra de
corte da colheitadeira e por uma largura de
0,5 m. Estas áreas sAo de 1,8, 2,1 e 2,4 m2
b) abaixo de cada um dos números correspondentes
As diversas áreas encontram-se colunas conten
do as respectivas perdas.
O princípio desse mtodo baseado na correlaçAo
entre o peso e o volume das sementes e permite a de
terminaçAo direta de perdas em kg/ha pela simples lei
tura dos nÍveis impressos no praprio copo. Ao utili
zar-se esse m&todo demarca-se uma área no mesmo com
primento da barra de corte da colheitadeira e largu
ra de 0,5 m. Delimita-se a &rea utilizando-se peda
gos de cabo de vassoura e barbante comum. A seguir
coletam-se todos os grAos no interior da área delimi
tada colocando-os no copo medidor.
118
1 /
!AS Efl SACOS PORL!
à2,4m11,8 [[
t 1 1 [8JJJ 7,3
í -71 4,6
II ,3 4,
)3,73,2
Cf3,22,8 T. •ii
tkT1 1 2,~
O,7I06L.. 1
FIG. 4. Ilustrw;io em perspectiva de modelo
do copo medidor.
Fonte: Mesquita & Gaudncio (1982).
119
9.1.2. Perda aceit&vel
Quando a perda estiver em torno de 3 % do rendimen
to total, a colheita deve prdsseguir normalmente; sen
do maior, & necess&rio verificar se a m&quina & a res
ponsvel e corrigir as regulagens (Anexo 2).
9.1.3. Perda na plataforma de corte
Durante a operago de colheita, estaciona-se a co
lheitadeira em um local representativo da lavoura, des
ligam-se os mecanismos da plataforma, levanta-se a mes
ma e desloca-se a m&quina, de 4 a 5 m, em marcha-&-r&
(Fig. 5 e 6). Delimita-se uma &rea na frente da plâta
forma, por um dos processos j& descritos. Dentro dessa
&rea, sao contados todos os gros debulhados e os que
ainda se encontram no interior das vagens. Repete-se
essa operaço em at& cinco locais diferentes; com o mi mero m&dio de gros encontrados, aplica-se a f&rmula
j& citada. O resultado obtido, em kg/ha, representar&
a perda ocorrida.
120
FLG 5
FIG. 6
121
9.1.4. Importncia da velocidade do molinete
A rapidez excessiva da rotaçao do molinete em rela
ço velocidade de avanço da colheitadeira a prin
cipal razão das perdas por de±'icincia de recolhimen
to na barra de corte. A velocidade perif'&'ica do rnoli
nete deve ser no rnximo 25 % maior que a de desloca
mento da m&quina.
122
10. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BARBO, C.V.S.; CARNIELLI, A.; F6TTKER, D.; SALVADORI,
J.R.; SILVA, C.M. da; SONEGO, O.R. & FERNANDES,
F.M. /RecomendaçSe4 .tcrzLca4 pa'za a cuLtwza da 4o
ja; regido da Grande Dourados - safra 1980/81.
Dourados, EMBRAPA-UEPAE Dourados, 1980. 53p.
(EMBRAPA. UEPAE Dourados. Circular Tcnioa, 2).
BORKERT, C.M.; SFREDO, G.J. & LANTMANN, A.F. Aduba
çao 4,LLait eqz 4oaja. s.n.t. 12p.
BRASIL. Ministrio da Agricultura. Secretaria Geral.
Delegacia Federaldé Agricultura. Üeen4Lvo4 a
QitLco.1a4; guia informativo. 2.ed. Campo Grande,
1961. 146p.
CAVERO, E.S. ; GUERRA, M. de S. & SILVEIRA, C.P.D. da.
fi?anua.L de JJl4etLcida4 e aca,tLcida4; aspectos tox!
colSgicos. Pelotas, Aimara, 1976. 345p.
COLOMBO, A.E.; ANTONIALLI, C.L.; BALERONI, J. & ROL
DuO, 3. A. Detcn4ivo4 aç1zLcoLa4; guia informati
vo. 3. ed. Campo Grande, DFA-MS, 1983. 207p.
123
COLOMBO, A.E.; ANTONIALLI, C.L.; BALERONI, J. RQLDÃO,
J.A. "Novo" deten4Lvo4 açitZco2a4; guiainforrnativo.
So Paulo, Real Sociedade de Publicaç6es Tcnicas,
1985. 189p.
CORSO, I.C.; GAZZONI, D.L.; GOMEZ, S.A.; CURADO NETO,
L.O.F. & SILVA, A.L. da. RecornendayEo de in4etLci
da4 pwa wtLL4aço no P4ogizarna de f1arzejo de 2&aça4•
da Soja, 4af4a 1984185, na rLegiao centzaJL do B'ta-iLL
(?fl, SP, finS, i1T, Ç0, DT, iilÇ, 34 e /20). Londrina,
EMBRAPA-CNPSo, 1984. 7p. (EMBRAPA. CNPSo. Comuni
cada Técnico, 27).
GALVO, D.M. & PIRES, E.A., coord. CaíLaço do4 de
ten4Lvo4 açlzLco.La4. 2.ed. s.1., Minist&r'io da A
gricultura-SNDA, SDSV, DPF, 1980. 427p.
GAZZIERO, D.L.P.; ALMEIDA, F.S. & RODRIGUES, B.N. Re
comenda çe,i pwza o contjzo1e de pLan.a4 daninha4 ria
cwttwza da joja. Londrina, EMBRAPA-CNPSo, 1985.
9p. (EMBRAPA. CNPSo. Comunicada T&cnico, 32).
124
GELMINI, G.A.; NOVO, J.P.S. & ZAMARIOLLI, D.P. CoLe
tZznea de po'zaaLa e IJ2(or&2açoe4 9ea0L4 405'Ze de
efl41VO4 açz.LccLLa4 e ,zeccLtuaJzLo a9zonoraLco. Cam
pinas, CATI, 1986. 371p.
HENNING, A.A.; FRANÇA NETO, J. de B. & COSTA, N.P.
da. iRecomendaçao de 4zn9icida4 pata o tzatajnen-to
de 4Qmen.te de -ôoa. Londrina, EMBRAPA-CNPSo,
1964. 4p. (EMBRAPA. CNPSo. Comunicado Tcnico,
31).
MESQUITA, C. de M. & GAUDENCIO, C. de A. t4edido'z de
peizda4 na co2heLta de 4oja e tzLgo. Londrina,
EMBRAPA-CNPSo, 1962. 8p. (EMBRAPA. CNPSo. Comu
nicado Tcnico, 15).
NERY, M. & DBBEREINER, J. Efeito de fungicidas pree
rnergentes na nodu1aço e fixação de N 2 em soja.
In: dONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIA DC SOLO, 15,
Campinas, 1975. 4na.L..., Campinas, Sociedade
Brasileira de Ciancia do Solo, 1976. p.177-80.
125
ORGANIZAÇÃO DAS COOPERATIVAS DO ESTADO DO PARANÁ, Cas
cavei, NU flccomendaç&e4 .tecn.Lca4 pa'za a cuLtwta
da 4oia no Pwwn2z 1986187. Cascavel, OCEPAR/
EMBRAPA-CNPSo, 1986. 68p. (OCEPAR. Boletim Tcni
co, 19. EMBRAPA. CNPSo. Documentos, 19).
ROSOLEM, C.A. Adubaçao foliar. In: SIMPóSIO SOBRE
FERTILIZANTES NA AGRICULTURA BRASILEIRA, Brasília,
1984. Anati... BrasÍlia, EMBRAPA-DEP, 1984.
p.419-49 (EMBRAPA. DEP.. Documentos, 14).
ROSOLEM, C.A.; ROSA, J.L.A.; SILVÉRIO, J.C.O. & PRIMA
VESI, O. Adubaço foliar em soja. III. Respostas
de dois cultivares precoces. R. Aç'z.Lc. (?L'zacica
ba), 57(4):299-308, 1982.
ROSOLEM, C.A.; SILVÉRIO, J.C.O. & PRIMAVESI, O. Adu
baço foliar da soja. II. Efeitos de NPK e micro
nutrientes em funço do preparo do solo. 2eç. a
p..zopcc. b/La4., BrasÍlia, 17(11):1559-62, 1982.
SEDIYAMA, T.; DESTRO, D.; SEDIYAMA, C.S.; TRAGNAGO,
J.L.; CARRARO, I.M. & COSTA, A.V. CwzactetÇaçco
dc czzLuva,zg4 de 4QJ0. Viçosa, UFV, 1981. 81p.
126
SILVA, C.M. da. t,eL.to-i da veLocLdacLe do c.LLLncL'zo, a
bejttuaa do cncavo e do .teo,z de arnLdade 405i1e a
çaaLtdade dc 4ernen.te de joja. Pelotas, UFPe1,
1983. 97p. Tese Mestrado.
SILV.&, C.M.da; BAREO, C.V.S.; GOMEZ, S.A.; SONEGO, O.
R. & MELHORANÇA, A.L. 2ecornendaçoe4 .tccJl.LCa4 poita
o cu-ttLvo da 40ja na ae9i& da Ç'zande Dowzado4 -
1986187. Dourados, EMBRAPA-UEPAE Dourados, 1986.
78p. (EMERAPA. UEPAE Dourados. Circular Tcnica,
13).
SILVA, C.M. da ZUFFO, N.L. & MORCELI, A.A. Cajzac.te
zL4Lca-í da-i ctLtLva'ze4 de 4oia zecornendada4 paaa
f1a.to Ç'1o44o do SwL, ano aiJco-La 1987188. Doura
dos, EMERAPA-UEPAE Dourados/EMPAER, 1987. 16p.
(EMBRAPA. UEPAE Dourados/EMPAER. Recomendação Tc
nica Conjunta, 2).
STELLFELD, A.M. de C. 5ub4dLo4 paiza a atJJijaçao de
deerz4Lvo4 ag'zLco-La4 no /i'za4LL. Campinas, CATI,
1984. 281p. (CATI. Documento T&cnico, 48).
l'ALMEMILI
129
ANEXO 1 Ficha de levantamento de campo para manejo de pragas da
FICHA DE LEVANTAMENTO DE CAMPO
Propriedade: Data: Cultivar: Município
MANEJO DE PRAGAS DA SOJA
Q Antesdafloracio
Q Flocaçio - 8wÇBRAPA O Desenvolv,mentodeeagen; CENTRO NACIONAL DE
O Matu;açào PESQUISA DE SOJA
PRAGAS PONTOS DE AMOSTRAGEM - -
Lagartas. Pequenas = menores do que 1.5 cm. 1 2 3 4 5 6 7J8 9 lO Total Média Grarssaenmnsa m ome sdo que 15cm.
Pequenas LagartasdaSoja
Anlicarsial Grandes
Laguna Falsa Pequenas - - - -
9fli Meslideira
Gearmd es 1 Pseuelossl u sial
Lagana com Nomueaea IDoencaPretal
Lagarta com Vir um IfloençaPretal
PeecemiejoVerde Ninfa
lNezaeal Auto
- -
-
PerceeejoPequeno Ninfa
-
--
Adulto
- - -- 'Zk' iÇl. lPiezodorsssl
f r5 PercesejoMarrons Ninfa - - -
f) jEuschistusl Adulto -
Ponteiros
-
ReocadosPonteiros Amacauos
-
Epinotial N9 de Plantas - -
Destolhainento
DIFEnENTES NIVEIS DE DESFOLHA
1 \ .
130
Vigilância da lavoura: Deve ser feita semanalmente percorrendo-se a lavoura fazendo levantamentos da população de pragas e seus danos.
Quando tratar a lavoura de soja?
Emergência F oração Desenvolvimento Maturação de vagens
Tratar a lavoura quando o desfolhamento Tratar a lavoura quando o desfolhamento
for de aproximadamente 30% e o número for de aproximadamente 15% e o número
de lagartas com 1,5cm ou mais de compri- de lagartas com 1,5m ou mais de compri-
mento, for de 40 exemplares por amostra- mento for de 40 exemplares por amestra-
gem. . 1 gem.
Pulverizar contra broca das * Fazer o controle contra
axilas quando constatar que percevejos quando tiver 4
25 a 30% dos ponteiros apre- exemplares com 0,5cm ou
sentaren. danos. 1 mais de comprimento por 1 , trnnn iv,
• Fui lavouras dc produção de semente, pulverizar contra percevejos quando encontrar 2 exemplares com 0,5cm ou moi, de comprimento por amostragem,
Na decisão de quando pulverizar a lavoura, deve-se considerar, ainda:
a) condições climáticas;
b) disponibilidade de equipamentos;
cl condições de uso dos pulverizadores;
d) quais os produtos, doses e preços?
Nümero de amostragens:
Em lavouras de: 01 a 10 ha - fazer 05 pontos de amostragens
Em lavouras de: 11 a 30 ha - fazer 08 pontos de amostragens
Em lavouras de: 31 a 100 ha - fazer 10 pontos de amostragens.
Nos casos de lavouras com mais de 100 ha, aconselha-se dividi-la em talhões menores. a Normalmente a infestação de percevejos inicia pela bordadura da lavoura. Observe este detalhe
e em caso positivo, pulverize apenas a bordadora.
• As variedades tardias exigem mais atenção quanto ao controle de percevejos, visto que, com a
colheita das variedades precoces, há uma rriigração desses insetos para a soja que permanece
no campo.
o Recomenda-se fazer um levantamento da população, 24 a 48 horas após a aplicação do defensi-
vo, a fim de avaliar a eficiência do tratamento
a Para maiores esclarecimentos procure o Eng° Agr° da assistência técnica de seu município.
EU. de Oliveira, DL. Cazzoni - EntomoloyistasdoCNPSo - EMBRAPA.
ACARPA CORMEC/Norte LONDRINA.
o LI — o
O
O o ia
o- Vi o.
ai Vi ia E ai E O
CI O O- O
ai a ia.. Vi
• - ai a-. ia — Vi ia E o —
'o ia o
ia ia ao ia
ai a-, ai a
O E
O
O- ia >0
ia o
c - 4-4
= -ii o o
'o
= 14) -J o o = 0-
= 4- o
= o o
o
o o
o
c1 c
= c o
o o c
'o
= 0- c
c
-J o o = 0.
ai .44 ai o
o E
o -o
ia
Vi Vi ai 0 x ai
ai -o ia
-D
0 o
ai
ia L L ia .0
ia -o
ai a-, a ai
'a-
ia a
Vi ia
-o
ia o ai
a.) '4 a o ai O o' ia ai - •0
o a-,
ia
O 4-)
E
ai a-' ai a
o
Vi ai
-o ai ia a -o. a — ia O O- S ia E ai o - a
Vi Vi ia ia
-D -C ia a
o a O- ia a o ai
Vi ia
Vi » ia o-
a ia E — O 04 O
ai a
o E
o 0
ia >
Vi Vi ai O )0 ai
ai -o ia
O O
ai
131
ai
CI Vi —I ia —I '0 o, ia E O O'
aiI a -o 1 ia ia 1
—I Vi Ol ia
—1 ai ai 1 0. >1
LI o-
4.41 ia I O
= 1
Ii) iaII
ai Vi a-)
O o
ai •_I o 1
o.
ia
ai ia -o— -- '
ia a_a i
a —
a ia ia Vi 1
ai Vi...'
a Vi -a 1
C4 Li) '0
= -J o
ai -J ai O
o E o
-o o)
-o ia
-o
0 o
ai
ia
L
4.4
-o ai =
ia a.)
ia
o a.)
E
O ai
— O- ia o
O O
.- -a
E ia E
ai o- a., O ai ia- = ia
• - a.,
O — r 0-
ia a
Vi ia
-O ia o
a-. a o E ia
ai
Vi ia
4J O- o. o O O O
ai Vi _o ia
a O-ia O-
04 .0
o-' O O
ai '0
'o O- - o- ia ia '0
.0 ia a
ai ai -O a
E Vi ai O 0 Vi ai
ia O O O
o -- la. ai
-o a — ia ia
o- > O- ia ai ia
Vi ia
-o ia a.) O- - o O
O
Vi o- ia ia
— ia o a' a ai ia o-O- o-o- ia
ia Vi E ia O-
a_à o
ia
o- -o
Vi ia
-o
ia
ia a
Vi ia
-D
ai a-. Vi ia Vil o' ia 1 Vi •O 1 ai ia,
O-' ai ai, 'O ai
Vi ia Ol o 4-)
— 0. E
-
-
-
-
- -
-
132
ai Gil 1
1 9 0 1 CO
= a- CO 1 a- O 1
ao
Cio CO = CO —o CO
'0 -c •- J -a- L) LO CO o .,i O 0 C CO Ci
o ai o i a — i ai i a) co ao
4)9 > <0 1 a)
l E o o 1 o LO
o CO 'O
a- CO CO CO 1 a-
LO E = CO 0 CI E C > =
E o ai E
CO ti .0 1
LO 1 O 1
a E 0 1
LO 1 CO > 0 ti 1
O = = 1 )< = E = CO
CO E CO CO a)E -t, CO E
CO O CO O O E CO O CO 1
LO CO ai E ai CO CO O 1 ° CO CO 4-'
o 4) til a- O O O E O 4 Ei O
o E 1 0 ti 1 1
1 o CO 1 1 ti
a- 1 CO 1 1 CO
1 o
O CO
-o 1 a- ti
1 1 LO
LO CO
O C CO — E E CO ai
Li 1 LO E O E — ai
Li ai 1 0 a-
1 a) 1 CO E O LO 1 O' E CO CO
cjo
o J a- a a- E ai CO
1" 0 O 1 CO CO 0-1 o 1 'ao 1 0 LO
= o O
133
0
LO -c i co i a, o Li 1 ci t0..' O 1 L CO
c cO 01 o L a 1
0 O Ld O 0 1 (0O GO 0 O o O •0 .0 GOl -o (0 0 ai ,c a, -°
_J O' O (O (0 •.-1 O O O L 0' 'Di 4- a £- a,
a) i(o O o o ai O O (Vi 0 0 LO a, 'o
L O O Lii 0 0 L •.l L 0 a, o
;,oHt J
CO a, cii ci 'o O ci O O
o ci •-4I -- c o — a,
O col ai GO O L L 0 O O 'O (4, O O Vi -o O ci lO 'O 'o CO tio
ci I (0 I o i L
1(0 I c
lo I a
o 1= 1 o i 1 CO
GaJ GO 1 1'."
o i a
LcJ 0 i ci 1 o IV i O, 4(0
c O i 4- 1 ci
O tio l O CO I O,
o
La
o
C3
-c o c -4
o
3
-a
-4
o
La
c
134
o,l a o o
'o ((a a o
= a -D a
(a c o - a - (o
-a o 0
a
o
a a a o = • • La 5 o o
c_ o
a (a O o o o L a a a a
L -
Lfl LO Lo (a O O (0)
Lo Lo Lo 42 a a a w Lo
c a a a o
(a co ia -o Lo L L L e
'.4 Lo •.-4 4<
Lo " Lo Lo Lo O-
(fl L L Lo a
a Lo O
Lo Lo 4-) Lo Lo Lo a (a a a a a a
O- - e e a e a e
La o- La 'eS La -a La
Lo o 0 co
O o o
a 0
o La 'e) O
O 'e)
= o o o o-
r ia La La La
- O
3)
o o -o 0
Lo a co
a
L O o o
O) o
= L O a. o
o -c -a •5
o o- ia c•o
o' o
O O
e (a O -- -4-' o' Lo t Lo
L Lo O O-
O e La 0 (a
0 o. a a Lo o
(o O O' Lo •
4J 0 Lo O- L 0 (O (a Lo a
O O a Lo a
- Lo L 42 0
cn -o c 0 .IJ O 0
O• = = O (4 Lo
O 0 Lo Lo O'
o o -4 = o = o o c O- O O C La La >
Lo
(a L a
LO
Lo (a a
--4
a -a
o (a 4)
Lo La
O
- (a L O = a
(a 0 ---4 Lo
a
--4 a =
o La = =
c1w ,A
— w W o —J
cl) —J
a) 1- z 5> o W
o 2°aa a'l E. co D8OWIoE9 O
aOcoo oconoa°' 'zjt1o, (O.c . ooD oEa Z CO._O.JO Ø w
at °' 0 coo O.$2XU 0. ~m E O)W c
O a3m 2 0t
&OH2teQ o ttà oo ° . coogC 0 rOco cowEøujcoc
# DDQ)
1 O
ttE cO00 0, cc °COE XcoX
—J Dz OWDW O O) O t -Á
O 4
co =
O -j
w o u w o °
4 o O
1
4 5rc
0°
5
4
-
7 .
4. .
-
Ó
4.
1
lf
-,
4.....
.7 •:;- 7
77.
7. 7 . . .. . .
top related