recomendaÇÕes tÉcnicas para o cultivo da...

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ISSNI 0100-6885 Setembro, 1988 NÚMERO ló RECOMENDAÇÕES TÉCNICAS PARA O CULTIVO DA SOJA it PP-2 009 .00444 RECOMENDAÇÕE5 1CSS gropecuórla- EMBRAPA a IIII l II II III1I 1 Ul II II O lI H e Âmbito Estadual de Dourados - UEPAE de Dourados AI-9EDI- 45994 1

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ISSNI 0100-6885 Setembro, 1988

NÚMERO ló

RECOMENDAÇÕES TÉCNICAS

PARA O CULTIVO DA

SOJA

it

PP-2 009 .00444

RECOMENDAÇÕE5 1CSS gropecuórla- EMBRAPA

a

IIII l II II III1I 1 Ul II II O lI H e Âmbito Estadual de Dourados - UEPAE de Dourados

AI-9EDI- 45994 1

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REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL

Presidente: José Sarney

Ministro da Agricultura: Iris Rezende Machado

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - EMBRAPA

Presidente: Ormuz Freitas Rivaldo

Diretores: Ali Aldersi Saab

Derli Chaves Machado da Silva

Francisco Ferrer Bezerra

Unidade de Execução de Pesquisa de Âmbito Estadual de Dourados - UEPAE de Dourados

Chefe: José Ubirajara Garcia Fontoura

Subchefe: Arnoacy Carvalho Fabricio Responsável pela Área de Operações Administrativas: Alceu Richetti

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CIRCULAR TÉCNICA fl2 16 ISSN 0100-6885 Setembro, 1988

RECOMENDAÇÕES TECHICAS PARA O CULTIVO DA SOJA

piErnpresa Brasileira de Pesquisa Agropecu&ria—EMBRAPA

ViiwuZada ao i1inL'it&,zLo da AgvtcaLtwza

Unidade de Execço de Pesquisa de Ãrnbito Estadual de Dourados

Dourados, MS

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Exemplares desta publicaço podem ser solicitados &:

EMBRAPA-UEPAE de Dourados Rodovia Dourados-Caarap6, Telefone: (067) 421_0411* Telex: 67 4026 Caixa Postal 661 79800 - Dourados, MS

Tiragem: 3.000 exemplares

Comita de Publicaç6es:

••

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Arnoacy Carvalho Fabricio (Presidente) Eli de Lourdes Vasconcelos (Secretaria) Alfredo Jos Barreto Luiz Fernando de Assis Paiva Maria do Ros.rio de Oliveira Teixeira Valter Cauby Endres

Editoraço: Eli de Lourdes Vasconcelos

Datilografia: Maria Aparecida Viegas Martins

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuria. 13 nidade de Execuço de Pesquisa de gmbito Es tadual de Dourados, MS. Recomendaç6es tcnicas para o cultivo da so

ja. Dourados, 1988. 134p. ilust. (EMBRAPA. UEPAE Dourados. Cir

cular Tcnica, 16).

1 .Soja-Cultivo---Recomendaçao-Brasil-Mato Gros so do Sul.I.T{tulo.II.Srie.

633.34

EMBHA-

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PESQUISADORES QUE PARTICIPARAM DA ELABORAÇÃO

NOME

ÁREA

Antonio Carnielli

Carlos Virgilio Silva Barbo

Czar Mendes da Silva

Fernando de Assis Paiva

Luis Carlos 1-lernani

Srgio Arce Gomez

Me 1h oram en to

Fertilidade do Solo

Me 1h oram e n to

Fitopatologia

Manejo do Solo

Entomologia

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SUMÁRIO

Pagina

1. INTRODUÇÃO ................................. 7 2. MANEJO DO SOLO ............................. 8 2.1. Introduço ............................. 8 2.2. Preparo do solo ........................ 8 2.2.1. Descompactaço ....................... 13 2.3. Praticas conservacionjstas ............. 16 2.4. Plantio direto ......................... 21 2.5. Fertilidade do solo .................... 24 2.5.1. Introduço ........................... 24 2.5.2. Amostragem para anlise .............. 24 2.5.3. Correço da acidez ................... 25 2.5.4. Adubaço de correção ................. 29 2.5.5. Adubaç&o de manutenço ............... 32 2.5.6. Inoculação de sernentes ............... 35

3. CULTIVARES ................................. 38 4. ÉPOCA DE SEMEADURA ......................... 81 5. ESPAÇAMENTO E DENSIDADE DE SEMEADURA ....... 62

S.I. Quantidade de sementes ................. 84 6. TRATAMENTO QUÍMICO DE SEMENTES ............. 84 6.1. Qualidade de sementes .................. 85 .6.1.1. Danos mecnicos ...................... 85 6.2. Condiç6es de umidade do solo ........... 87 6.3. Tratamento de semente .................. 87

7. CONTROLE DE DOENÇAS ........................ 90 8. MANEJO DE PRAGAS DA SOJA ................... 93

8.1. Aspectos da entomofauna da soja no MS 94 8.2. F1utuaço estacional das pragas princi

pais e a importância do fungo Nomuraea rileyi (Farlow) ........................ 98

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P&gina

8.3. Arnostragens e medidas de controle . 100

8.3.1. Aplicaço a&rea de Baculovirus anticar sia ................................... 102

8.3.2. Recomendaço de inseticidas ........... 102

9. COLHEITA .................................... 110

9.1. Ava1iaço das perdas .................... 112

9.1.1. Ntodos para calcular as perdas ....... 114

9.1.1.1. Mtodo de arnaço ................... 114 9.1.1.2. ?4&todo vo1umtrico .................. 117

9.1.2. Perda aceitável ....................... 119

9.1.3. Perda na plataforma de corte .......... 119 9.1.4. Importncia da velocidade dc molinete 121

10. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................. 122

ANEXO 1. Ficha de levantamento de campo para na nejo de pragas da soja ................ 129

ANEXO 2. Corno ccrrigir problemas na colheita 131

ANEXO 3. Siglas utilizadas no texto ............ 134

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RECOMENDAÇÕES TÉCNICAS PARA O CULTIVO DA SOJA

1. INTRODUÇÃO

O Mato Grosso do Sul, em termos dc agricultura,

um estado que vem se firmando como um dos maiores

produtores nacionais ocupando, atualmente, o tercei

ro lugar em produço de soja.

Na safra 1987/88 cultivaram-se, aproximadamente,

1.200.00O ha com a cultura da soja, obtendo-se produ

tividade rndia de 2.100 kg/ha. Pela &rea ocupada,

produtividade e numero de pessoas envolvidas, essa

cultura tornou-se uma das principais atividades eco

nSmicas do Estado.

A tendncia de aumento nos custos leva a uma cres

cente necessidade de e1evaço da produtividade de

gros. Isso gera demanda no aproveitamento e utiliza

ço das tecnologias existentes, e necessidade da

impiantaçao de novos trabalhos de pesquisa, que en

volvem entidades oficiais, privadas e cooperativas de

produtores.

Essa publicaço tem como objetivo promover a di

vulgaço das tecnologias existentes e que foram de

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E1

senvolvidas per diversos 6rgaos de pesquisa.

2. MANEJO DO SOLO

2.1. Introduço

Manejo do solo o conjunto de operaç6es (desmata

rnento, adequação para exp1oraço agropecuria, prti

cas culturais e de conservação, fertilizaço, correço

e outros tratamentos) aplicadas ao solo, que visam man

ter e/ou melhorar os seus atributos e viabilizam produ

ç6es agropecuárias econ6mica e permanentemente rent

veis.

A adrninistraçao correta do solo exige profunda cons

cientizaço do agricultor provocando mudança de filoso

fia de trabalho, posto que este dever pensar nao 50

no retorno econ8mico de sua atividade mas, sobretudo,

na manutenção do equil{brio do sistema ambiental em

que est inserida a sua propriedade.

2.2. Preparo do solo

0 conjunto de operaç6es que condicionam o terreno

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para a semeadura, proporcionando o necess&rio areja

mento e umidade para a germinaç da semente, emergan

cia da pintula, crescimento inicial e desenvolvimen

toda cultura, denominado prepraro do solo. Seus ob

jetivos so relacionados a seguir, por ordem decres

cente de profundidade trabalhada:

- eliminar camadas compactadas (escarificaço);

- soltar as camadas superficiais (araço);

- incorporar corretivos (araço);

- enterrar plantas daninhas, adubos verdes e reste

vas (araço, gradagem);

- incorporar herbicidas (gradagem);

- controlar plantas daninhas jovens (gradagem) e

- nivelar e destorroar o terreno (gradagem).

Todos esses objetivos devem ser atingidos com o me

nor número possÍvel de operaç6es, visto que o trnsi

to de mquinas uma das principais causas de compac

taço dos solos.

No Mato Grosso do Sul, as gradagens (grade pesada

e niveladora) t&m sido utilizadas, enquanto mtodo de

preparo do solo, em larga escala e de forma excessiva,

ano aps ano. Tal pratica tem propiciado intensa desa

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lo

gregaço superficial, compactaço da camada entre 10 a

15 cm e elevada concentração de nutrientes ao nível dos

primeiros dez centímetros do solo. Como consequncia

verificam-se, frequentemente, quedas dos nÍveis de ma

tria orgnica do solo e deformaçes das raízes que se

concentram na camada mais superficial do solo. Tais

condiç6es aumentam: suscetibilidade da cultura a ve

ranicos e índices de erosão hídrica. Esses proble

mas so agravados na medida em que a maioria das ter

ras cultivadas.com soja, entre a colheita desta eopr6

ximo plantio, permanecem em pousio ou, mais comumente,

ficam descobertas, sendo repetidamente gradeadas para

o controle das plantas daninhas.

Recomendaç6es generalizadas de preparo de solo cor

rem o risco de serem inadequadas, visto que elas devem

estar inseridas num planejamento conservacionista da

propriedade agrícola (ou mesmo de uma unidade geogrfi

ca). Nesse plano devem estar definidas as alternativas

de sistemas de manejo, mais corretas e vantajosas para

cada gleba. Apesar disto, algumas recomendaçes 5a0 in

vari&veis e devem ser lembradas sempre:

- alternncia de tipo de implemento e profundidade

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de trabalho, ou seja, num ano utilizar um dado

implernento (grade, por exemplo) a uma dada pro

fundidade (10-12 cm) e, no ano seguinte, outro

implemento (escarificador) em outra profundidade

(20-25 cm);

- diminuir a quebra excessiva de torres, eliminan

do a pulverizaco superficial e, assim, evitar a

forma9io de crostas;

- revolver o solo o mínimo possÍvel;

- utilizar o menor número de operaçSes, diminuindo

assim o transito sobre as áreas cultivadas;

- deixar o mximo de resíduos vegetais scbre a su

perffcie dc solo pelo maior espaço de tempo pos

sÍvel.

No Mato Grosso do Sul, onde um mesmo tipo de irn

plemento tem sido seguidamente utilizado, trazendo s

rios problemas conservação do solo, faz-se urgente

a adoço de outras alternativas de preparo de solo,

tais como:

a) escarificaço - a operaço realizada com im

plemento de dentes ou hastes providas de enxa

das ou ponteiras estreitas. As hastes devem tra

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balhar à profundidade de 20-25 cm, ressaltando-

se que quanto maior o número de hastes menor se

rã o tamanho dos torrEes formados e maior o dis

pandio de energia (cerca de 10 Hp por haste). Es

sa operação deve ser efetuada quando a umidade

do solo estiver em torno de 30 a 40 % da capaci

dade de campo. Apresenta as seguintes vantagens

sobre.a gradagem (grade pesada):

- deixa maior quantidade de resíduos vegetais so

bre a superfÍcie do terreno, melhorando a con

servaçio do solo e da água;

- permite maior taxa de infiltração de água;

- pulveriza ou desagrega menos a superfÍcie do

solo.

As desvantagens são:

- menor rendimento de trabalho;

- maior dispndio de energia;

- nenor controle sobre plantas daninhas.

Ap6s a escarificação e em face das condiç5es de

campo, uma gradagem (grade niveladora, fechada)

pode ou não ser realizada, visando um leve des

torroamento e maior controle sobre as plantas da

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ninhas;

b) araço - traz as vantagens de se ter maior cori

trole de plantas daninhas e melhor mistura das

camadas superficiais do solo, além de promover

a descopactaço quando a profundidade de traba

lho estiver abaixo da camada mais densa. O ara

do de disco pode ser usado com sucesso em terre

nos rec&m desbravados, onde a presença de tocos

ainda frequente; o de aiveca mais eficiente

na incorporação de corretivos atingindo profuri

didades em torno de 25 cm. Tanto a araço quan

to a gradagem devem ser realizadas sempre com o

teor de gua do solo pr6ximo capacidade de cam

po, evitando assim a compactaço (solo trabalha

do com umidade acima da capacidade de campo) ou

a formaço de grandes e persistentes torr6es (so

lo trabalhado muito seco).

2.2.1. Descornpactaçao

Essa operaço deve ser precedida da identificaço

da profundidade mxima da camada compactada, sobretu

do nas &reas trabalhadas com grades há vrios anos.

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Para isso podem ser utilizados os seguintes rnátodos:

a) trincheiras - abrir pequenas trincheiras (0,30 x

0,30 x 0,50 m) em vários pontos da lavoura para,

atravás do aspecto morfolágico da estrutura e do

toque com instrumento pontiagudo, verificar a re

sistncia oferecida pelo solo. Para um mesmo teor

de água, quanto maior a resistncia a penetraço

do instrumento utilizado, maior a compactaço;

b) penetrSmetro - o penetrSmetro de impacto permite

identificar, de forma rápida e prática, a profun

dídade máxima da camada compactada, proporcionan

do um levantamento ágil e abrangente das glebas

em relaçao a esse aspecto. Nesse caso, as seguin

tes etapas devem ser seguidas:

- dividir a propriedade em glebas de mais :ou

menos 10 ha, uniformes quanto s caracterls

tícas do perfil (morfolágicas) e fisiográfi

cas;

- percorrer a área efetuando leituras em dez

a quinze pontos;

- efetuar leituras, apás cada impacto, anotan

as respectivas profundidades;

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- calcular o número de impactos/lo cm, atra

vs de regra de trs simples;

- considerar como profundidade de trabalho a

quela situada imediatamente abaixo da cama

da compactada, de ocorrncia mais profunda

e frequente na gleba.

Para a descompactaço, utilizar implementos de den

tes (escarificadores) providos de ponteiras estreitas

(largura menor ou igual a 8 cm), regulados para ope

rar na profundidade acima identificada. Esses imple

mentos devero permitir regulagens do espaçamento en

tre hastes e substituiço das ponteiras. Para cada

centÍmetro de profundidade devera haver 1,2 a 1,3 cm

de espaçamento entre as hastes. A umidade do solo i

deal para essa operaço cerca de 30 a 40 % da capa

cidade de campo.

Apús a descompactaço, o terreno no dever.sersub

metido a nenhum preparo do solo, exceto imediatamen

te antes da semeadura subsequente, quando poder& ser

realizado um destorroamento e/ou nivelamento da super

fÍcie do solo com grade leve e fechada.

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2.3. Praticas conservacionistas

As tcnicas destinadas a conservar e/ou melhorar

os atributos f{sicos, quÍmicos e biol6gicos do solo e

aumentar sua resistncia eroso so denominadas pr&

ticas conservacionistas. Elas envolvem desde mudança

do sistema de manejo adotado, passando pelo uso ade

quado da prpria vegetaço, at a utilizaço de estru

turas artificiais sobre a superfÍcie do terreno. Te

das tem papel significativo na conservaço do solo,

mas nenhuma, p?r si s, suficientemente capaz de

controlar os processos erosivos. Assim, recomenda-se

a adoção de sistemas integrados e combinaçes das se

guintes praticas:

a) planejamnto - a base de uma agropecuria racio

nal e lucrativa es na execuço correta de um

plano de uso integrado da propriedade agrÍcola,

estruturado em conceitos de conservaço e mane

jo ambientais, bem como em aspectos economicos

e sociais. Nesse sentido, a soja deve ser implari

tada em &reas pr6prias para culturas anuais, u

tilizando-se sistemas adequados de rotaço de

culturas, de manejo de resÍduos de colheita e

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de preparo de solo (mais conservacionista) ou

semeadura direta, permitindo assim uma agricul

tura estável e economica;

b) manejo da resteva - na colheita da cultura de

inverno, recomenda-se a utilizaço de colheita

deira equipada com picador e distribuidor de pa

lha. Para que haja trituração correta da palha,

faz-se necessário verificar os fios de cortes

dos picadores e, pWra a distribuiço uniforme

da resteva sobre o terreno, os distribuidores

deverao estar bem regulados. A palha deve perma

necer sobre a superfÍcie do solo pelo maior es

paço de tempo possÍvel. Assim deverá ser evita

da a incorperaço da resteva e, sobretudo, eh

minar-se o uso do fogo;

e) rotação de culturas - traz grandes benefÍcios

aos solos e ecossistema como um todo, devido &s

diferentes exigncias nutricionais das culturas,

reciclagem de elementos minerais e à diminui

ção e/ou erradicação de pragas e doenças. Corno

opçSes, destacam-se a aveia no inverno e o mi

lho no verào, embora outras espcies tambám pos

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sarn ser utilizadas com sucesso;

d) cobertura do solo - a cobertura do solo, entre

safras de soja, pr&tica de grande importn

cia, pois reduz o efeito da radiaçao solar, do

vento e da chuva, sobre os agregados do solo,

melhora a fertilidade e produz acrscirno consis

tente no rendimento da soja. A aveia (preta ou

branca) recomendada para esse fim, devendo,

no perÍodo de florescimento, ser rolada, roçada

ou incorporada; pode ainda ser utilizada corno

forrageira (fenaço ou pastoreio) ou colhida pa

ra sernentes ou graos. Essa espcie apresenta sis

terna radicular abundante, rpida cobertura do

solo, alta produço de fitomassa e bom controle

sobre plantas daninhas. Alem da aveia, podernser

utilizados: centeio, nabo forrageiro e trigo. O

melhor manejo dos resÍduos consiste em tritura-

los bem e manta-los sobre a superfÍcie; isso per

mite fornecimento de mataria org&nica e nutrien

tes, via decornposiçao microbiana e, sobretudo,

proteço do solo pela palha;

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e) cordes de vegetaço permanente - so tinhas de

plantas perenes ou semiperenes, dispostas be

prximas uma das outras em faixas estreitas e

sempre em contorno. Atuam quebrando a velocida

de de escorrimento da enxurrada, provocando a

deposico dos sedimentos transpoi'tados .0 O aumeri

to da infi1traio de úgua. A terra, ao ser des

locada, vai sendo depositada tias faixas de re

tenço e, gradativamente, forma camalh5es que,

com pequeno acabamento, podem transformar-se em

terraços. Quando usados como meio de formaço

natural dos terraços, convm que as niveladás

bsicas j tenham sido marcadas no espaçamento

recomendado para os terraços. Podem ser utiliza

das virias espcies vegetais tais como cana-de-

açúcar, capim napier e andropogon. Essa prtica

recomendada para solos de boa drenagem (latos

solos). Suas vantagens sobre o terraceamento

so a facilidade e simplicidade de execuço, a

lm de permitir uti1izaço das espcies como au

plemento na nutriço animal. Como desvantagem,

em re]aço ao terraceamento em base larga, apre

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senta diminuição da área útil destinada à cultu

ra principal;

f) preparo e semeadura em nível-essa pratica, de

baixo custo de impiantação, apresenta excelen

tes resultados na redução da erosão e no aumen

to da infiltração. Isso porque, o preparo e a

serneadura err nível transformam-se em obstculos

à movimentação da água, forçando a sua infiltra

çao no solo;

g) terraceamento - tem a função de fracionar o com

primento das vertentes e controlar as perdas de

solo. Se utilizado isoladamente, não controla a

erosão. Apresenta eficincia somente quando as

sociadoa outras praticas conservacionistas,

tais como: preparo e semeadura em nÍvel, cober

tura do solo e rotação de culturas. Para os la

tossolos de textura media a muito argilosa, bem

drenados e com declives de at 8 %, recomenda-

.se o terraço de base larga, tipo "mangum" ou de

absorção. Para os solos podzlicos, as terras ro

xas, os litossolos e mesmo para os latossolos

muito argilosos com deficiância na drenagem in

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terna e declividades maiores de 12 %, recomen

da-se o terraço de base mdia ou estreitá, tipo

"nichois" ou de retenção e em gradiente. Nesse

cabo, faz-se necess&ria a instalação do canal

escoadouro. O preparo do solo, o manejo dos re

sÍduos das cu1turase o tipo de cultura, tamb&u

afetam o espaçamento dos terraços. Para o caso

da soja e um determinado tipo de solo, num pre

paro com grades, o espaçamento entre os terra

ços deve ser menor, enquanto num sistema deplan

tio direto, esse espaçamento pode ser ampliado

ou, em alguns casos, at eliminado. Recomenda-

se, sobretudo, que o planejamento e a instala

ção de um sistema de terraceamento devam ser

realizados com assistncia de tcnicos especia

listas.

2.4. Plantio direto

A semeadura sobre a palha ou sem preparo do solo

por vrios anos seguidos, conjugada à todas as prti

cas conservacionistas j citadas, caracterizam o plan

tio direto. Esse sistema protege a superfÍcie do solo

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do impacto das gotas de chuva, conserva a gua e dimi

flui consistentemente as perdas por eroso, sendo urna

das tcnicas de manejo mais eficazes na conservaço do

solo.

O plantio direto no deve ser adotado em glebas on

de hajam eroso em sulcos ou laminar moderada, sulcos

provocados por araço e gradagem, infestaço de plan

tas daninhas de difícil ou dispendioso controle e cama

das compactadas. Devem tambm ser evitados os solos

com alta saturaço de alumínio em todo o perfil, mesmo

os endolicos e os altamente desagregados superficial

mente (ocorrncia frequente de crostas). Nos casos on

de tais problemas possam ser remediados e em todas as

demais situaçGes, recomenda-se que as glebas sejam sub

metidas a:

- levantamento da situaço fÍsica, avaliando-se a

presença e profundidade de compactaço, agregaço

do solo e ocorrncia de pedras;

- levantamento da situao quÍmica, atravs de ade

quada arnostragem de solo nas camadas 0-20 e 40-60

cm e an&lise quÍmica de rotina;

- correçao dos problemas, eventualmente detectados,

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relativos á acidez do solo, a nutrientes e a. com

pactaçao;

- correço e manutenço do sistema de terraceman

to;

- minimizaço ou eliminaço dos sulcos de ocorrn

cia superficial.

Além disso, a semeadura sem preparo do solo nunca

deve estar desvinculada de sistemas de rotaço de cul

turas, que permitam formação de quantidade adequada

de palha ou ccbertura morta. Essa cobertura é a prin

cipal respons&vel por: proteção dos agregados contra

os efeitos erosivos da chuva; reduço no escorrirnento

(enxurrada); aumento de infiltraço e armazenamento

de água no perfil; melhoria na agregaço do solo e no

controle de germinaço de sementes de plantas dani

nhas. As colheitadeiras devem ser equipadas com pica

dor e distribuidor de palha afiado e regulado para tri

turar adequadamente e distribuir uniformemente a pa

lha sobre o solo numa faixa correspondente largura

da mquina. Isso facilitar& o trabalho das semeadei

ras que devem ser pr6prias para o plantio direto ou

ventualmente adaptadas, mas capazes de efetuar corte

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de rstevas e colocaço de sementes de forma a permi

tir boa germinação e emergncia das pintu1as.

2.5. Fertilidade do solo

2.5.1. Introduço

A fertilidade do solo & indispens&vel para a ob

tenção de bons resultados na conduço de uma lavou

ra e caracteriza-se pelo equilíbrio entre os nu

trientes; esses so imprescindíveis ao desenvolvimen

to da soja.

O Mato Grosso do Sul apresenta solos de fertilida

de varivel, caracterizados por vegetaço de campo,

cerrado e floresta. Os dois primeiros so de baixa

fertilidade natural e necessitam altas doses de cai

crio e fertilizante para alcançarem bons rendimen

tos. Os solos de floresta, na maioria das vezes, so

naturalmente frteis, dispensam calagem e requerem

menores adubaçes.

2.5.2. Arnostragem paraanlise

A maior fonte de erro na recomendaço da calagem

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e adubaço e proveniente ria ma amostragem realizada

ne campo. Assim, a amostra deve representar, o nat

fielmente possível, a área a ser trsalhads, devendo

obedecer certos critrios em rolaço E topografia,

cor e textura do solo, cobertura vegetal, condioces

de uso, drenagem e hist6rico (colagem e adubaçaes az

tenores e rendimentos ebtidos).

Deve-se dividir a propriedade cm glebas e, em cada

uma dessas, caminhar em zigue-zague, coletando-se, ao

acazo, quinze a vinte subamostras, que ãevcrae ser de

positadas num balde plstico ou em outro recipiente

bem limpo. As suhamc'stras devere 5sf homogeneizadas,

obtendo-se a amostra componta, a qual deverá ser acon

dicionada em sacos pl&sticos limpos e enviada ao loba

ratnio. A amostragem deve ser feita anualmente e ana

lisada em lacoratorios oficiais ou crecienciacios. A

profundidade de amostrage;r; deverá atingir a camada a

rvel, ou seja, os primeiros 20 cm, usando-se pz de

corte ou trado.

2.5.3. Correçdo da acidez

Para c&lculo de colagem, podem ser consideradcs os

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valores de p11 do solo e os teores de alum{nio, c&lcio

e magnsio. Quando o pH inferior a 5,5, geralmente,

h& liberaço de quantidade fitot&xica de alumínio ei

ou mangans trocveis. No caso da anlise de solo for

necer o teor de H + Ai 3 , a necessidade de calcrio

pode ser determinada em funço da percentagem de satu

raço de bases; essa recomendaço tamb&m pode ser fei

ta pelo mtodo SNP, que baseia-se numa soluço tampo

nada a p11 7,5.

À medida que aumenta a disponibilidade de Ca 2 + e

t4g2 + trocveis diminui o teor de alumínio trocável e

aumenta o p11, resultando numa reduçao do valor da per

centagem de saturaço de Al 3 . Esta pode ser calcula

da atrav&s da seguinte frmuia:

Ai 3 + % sat. A1 3 = x 100

Ai 3 + Ca2 + + ?4g2 + +

A quantidade de calc.rio será calculada atravs da

seguinte fórmula:

Calcrio (t/ha)= Ai 3 1 x 2 + [2 - (Ca + Mg)]

Quando o teor de Ca + Mg for superior a 2 m.e., a

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27

quantidade de calc&rio ser& calculada, considerando-

se apenas o Al' ou seja:

Ca1crio (t/ha) = A1 3 x 2

Os aspectos mais importantes à serem considerados

na escolha do corretivo da acidez são: valor de neu

tralizaço, tamanho das partÍculas e conteúdo de ma

nesio.

Sabendo-se o valor da neutra1izaço de um correti

vo e a distribuição dos tamanhos das partÍculas, po

de-se calcular a sua eficincia total, que denomina-

se Poder Relativo de Neutralização Total (PRNT).

Quando o PHNT do calcário for inferior a 100 %, d

ve-se fazer a correco, utilizando-se a seguinte f6r

la:

t/ha recomendada Calcario (t/ha) = x 100

PRNT

Preconiza-se o uso de calctrio com o maior PRNTPOs

sÍvel e para obter-se o custo efetivo da tonelada uti

liza-se a seguinte f6rmula:

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Preço no mercado

Custo efetivo do calcario = 100

PRNT

Do ponto de vista da nutriçao das plantas, o calcá

rio dolom{tico & o mais interessante. Em solos com

baixos teores de magn&sio, o uso de calc&rio calcíti

co, em grandes quantidades, poder provocar um dese

quilÍbrio entre Ca e Mg no solo e, como consequncia,

ocorrer defioinoia de magn&sio nas plantas. Em razo

disso, recomenda-se que, pelo menos, a metade da quan

tidade total de calcrio a ser utilizada seja realiza

da com calcrio dolomÍtico (com pelo menos 25 % de

MgCO3 ).

Recomenda-se a aplicaço do calc&rio, pelo menos,

dois meses antes da seneadura. Quando a quantidade a

ser incorporada for at& 5,0 t/ha, deve-se aplic-la

toda antes da araço e, aps esta, gradear o solo.

Quando essa quantidade for superior a 5,0 t/ha, apli

car retade antes da araço e, em seguida, aplicar a

outra metade e gradear o terreno. No se deve incorpo

rar o calcrio somente com grade, pois, nesse caso, a

acidez & corrigida muito superficialmente (5 a 10cm).

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A profundidade de incorporaç&o deve ser de, no mÍnimo,

O m; assim ocorrerá bom desenvolvimento radicular e

as plantas rasistiro maior temno, em perÍodos dc se

ca

2.5.4. Aduhaço dc correço

Recomenda-se a correçao do fsforo e potssio em

solos sob vegetaço de campo e cerrado; no entanto,

em solos de floresta, quando comprovada sua necessida

de, tambm poderá ser feita.

Cabe A assistncia t&cnica decidir sobre seu uso,

levando em consideraço a anlise de solo, condiço

do agricultor (propritrio, arrendatrio, etc.), dia

ponibilidade de capital, prazo de financiamento dos

fertilizantes e rendimento da cultura em anos antena

res.

A adubaço corretiva com f6sforo deve ser feita de

pois da calagem e antes da semeadura, espalhando-se o

adubo a lanço e incorporando-o na profundidade de 20

cm. A correço com pocssio é, tanbm, uma pratica a

conselhvel, visto ser grande sua retirada do solo pe

la cultura da soja.

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Caso haja necessidade da correço com f6sforo

e potssio podem-se usar adubos compostos (sem N), des

de que as quantidades coincidam com as recomendadas ria

Tabela 1. Quando for feita a aplicaço de adubos com

postos, admite-se uma variaço de mais ou menos 5 % pa

ra P2 0 5 e mais ou menos 10% para K2 0; isso para compa

tibilizar as f6rmulas com as quantidades indicadas.

Sugere-se nova correço, caso necess&rio, somente a

p6s o quarto ano.

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2.5.5. Adubação de rnanutençao

Aps cada colheita, alm da retirada normal de nu

trientes pela cultura, ainda existe urna determinada

quantidade de elementos que so fixados ou adsorvidos

pelo solo. Devido a isso, usa-se essa adubaço com a

finalidade de repor os nutrientes removidos ou perdi

dos. Para recomendação da manutenç&o, &necessrioque

a analise de solo seja anual.

Essa adubação deve sèr realizada na linha e no mo

mento da semeadura, usando-se fontes de f6sforo e po

tssio solúveis em &gua. Quando se usar somente fsfo

ro, deve-se escolher fontes que apresentem maior sola

bilidade em água.

As recomen1aç6es de adubação de manutenço estio

contidas na Tabela 2.

A cultura da soja requer pequenas quantidades de

micronutrientes para sua manutenço, portanto, nao se

descarta a possibilidade de seu uso, desde que, feita

com muito criterio.

A adubaco foliar no recomendada para a cultura

da soja, uma vez que a grande maioria dos trabalhos e

fetuados com esta leguminosa no tem demonstrado no

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nhum aumento de rendimento pela utiiizaçao dessa prti

ca.

Era lavouras que aprSentern a sucesso soja e cultu

ra de inverno, sugere-se a analise de solo por cultu

ra, urna vez que o efeito residual originrio de ferti

lizaç6es anteriores podem permitir a reduço de ferti

lizantes no cultivo seguinte. Conv&rn ressaltar, ainda,

que existem diferenças, em funço da origem do solo,

do manejo e da conservço de que o mesmo & alvo; em

razo disso, no possÍvel efetuarem-se recomendaç6es

gen&ricas. As adequaç6es, quando necessrias devem

ser feitas pela assistncia tcnica.

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2.5.6. Inoculaço de sementes

A soja, por apresentar a capacidade de fixar o N a

travas de bactrias do gnero Rhizobiwn, dispensa o em

prego de nitrognio.

Para suprir esse elemento, utiliza-se a inocula

ço de sementes, a qual apresenta vantagens idiscut{

veis, desde que o inoculante seja de qualidade compro

vada e a tcnica da inocu1aço seja correta. O mtodo

clssico de inoculaço da soja consiste em umedecer li

geiramente e de maneira uniforme as sementes, utilizan

do de 250 a 500 ml de água por 60 kg de sementes. O vo

lume de água varia em funço da cultivar, ou seja, quan

to menor o tamanho da semente, maior a quantidade

de água necessria. A fim de aumentar a aderncia do

p6 as sementes, pode-se adicionar 10 % de açúcar comum

úgua (3 colheres de sopa para 500 ml) e imediatamen

te apos, o inoculante; misturar vigorosamente ate que

todas as sementes estejam uniformemente recobertas por

uma capa negra de inoculante. Esta operaç&o deve ser

realizada sobre uma lona impermevel, em uma caixa ou

num tambor giratúrio excntrico, ou mesmo sobre piso

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de cimento e sempre a sombra. A semeadura deve ser e fetuada no mesmo dia da inocuiaçao e, se isto no for

possÍvel, as sementes devem ser reinoculadas no dia

seguinte.

Em Áreas de primeiro ano de cultivo da soja reco

menda-se duplicar ou triplicar a dose de inoculante.

Apesar do mÁtodo anterior ser preferÍvel, muitas

vezes o agricultor, na semeadura de grandes &reas, po

de encontrar problemas como falta de mao de obra ou

de tempo para a inoculaçao das sementes.. Nesse caso,

poder& fazer a suspenao do inoculante, utilizando

dois pacotes/saco de sementes em 500 ml de Água açuca

rada a 10 %. Aspergir sobre as sementes (um saco de

cada vez) & proporçao que estas vao sendo derramadas

na caixa da plantadeira, revolvendo bem com as maos.

Ao fazer-se a inoculaçao, deve-se ter alguns cuidados

como:

- nao adicionar Água em excesso;

- nao fazer inocuiaçao a seco;

- inocular apenas a quantidade de sementes a ser se

meada no dia;

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- semear em solos bem preparados e comboz umidade; e

- no utilizar produtos quÍmicos, corno captan e Fu

radan, juntamente com sementes inoculadas.

0 transporte e o armazenamento so fatores lir.útan

tes para a garantia da qualidade do produto; para trans

portar inoculante, o ideal acondiciona-lo em caixas

de isopor ou similar e/ou transporta-lo em caminh6es

frigorÍficos.

o armazenamento dos inoculantes, em cooperativas e

estabelecimentos comerciais, deve ser em cmaras frias

a 4°C ou em local com sistema de refrigeraço que pos

sa ser controlado de 4 0 a 15°C. O agricultor deve ter

o cuidado de manter o inoculante em geladeira ou em lo

cal fresco, onde no ocorra incidncia de raios sol p.

res e temperaturas superiores a 30°C. Quando o inoculan

te é conservado em geladeira, deve ser retirado antes

do uso, por um período de 24 a 48 horas.

É importante que haja plena compreenso dc que o i

noculante e um produto biolgico, com c1uias vivas do

riz6bio, que no suporta altas temperaturas. Falta de

cuidado no transporte e na armazenagem pode resultar

em preju±zos para o agricultor.

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3. CULTIVARES

A escolha adequada da cultivar de soja condiço

imprescindível ao sucesso no cultivo dessa legumino

sa. Para tal, importante considerar as condiç6es

de cada local, tais como, fertilidade e tipo de solo.

A melhor cultivar sera aquela que, alm do poten

cial produtivo, apresente estatura de planta e altu

ra de inserço da primeira vagem compatíveis coma co

lheita mecanizada e resistncia s principais doen

ças.

As cultivares de soja, recomendadas para a regido

da Grande Dourados, estio agrupadas nos seguintes ci

dos de maturaço: precoce/m&]io, semitardio e tar

dio.

As cultivares recomendadas at 1988/89 e que so

suscetÍveis i pústula bacteriana e à mancha-olho-de-

ra a categoria de toleradas e devero, a

dio prazo, • ser substituÍdas.

Na Tabela 3 encontram-se as cultivares recomenda

das para a safra 1988/89 e nas pginas seguintes des

creve-se cada cultivar, considerando suas principais

caracterÍsticas e tambm algumas particularidades de

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40

AND? EWS

Genealogia . Desconhecida Nome da linhagem. ...................... -

Origem ................................Desconhecida Ano de lançamento .....................1974 Semente bsica ........................

CARACTERÍSTICAS

Cor do hipoctilo .....................Verde

Cor da flor ...........................Branca Cor da pubescncia ....................Marrom Cor da vagem ...........................Marrom clara Cor do tegumento da semente ...........Amarela-clara-brilhante Cor do hilo ...........................Marrom Dias para a maturaço .................132

Estatura de planta ....................80 cm Acamamento ....... . ..... . .............. Suscetível Deiscncia de vagens .................Resistente Peso de 100 gros ..... . ................ 12,2 g Qualidade da semente ..................ótima Teor de 6leo ............... . ..... . .... 23,2 % Teor de proteína ......................40,0 % Reaço a peroxidase ...................Positiva

REAÇÃO ÀS ENFERMIDADES

Mancha olho-de-ri ...... . .............. Resistente Pústula bacteriana ....................Resistente Crestamento bacteriano ................Moderadamente resistente Míldio ...... . ......................... Suscetível Mosaico comum da soja .................Suscetível Mancha púrpura ........................- Meioidogyne £rccgnita ................. Suscetível MeIoidogne javaníca ...... . ........... Moderadamente resistente

OBSERVAÇÕES

É bem semelhante a Santa Rosa, ínclusíve na reaç&o ao teste de peroxi

dase, positiva para ambas. A disponibilidade de sementes encontra-se em declínio. É indicada para solos de baixa e m&dia fertilidade.

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DOSSIER

Cenoalogi' . Seleçio em Eec (= Super 100 x

CNS)

Iroma da linhagem ....................... -

Origem ................................Estação Experimental de Red Ri

ver. SUA

Ano de lançamento .....................1973

Semente búsica ........................EMER.4PA-SPSS

CARACTERfST lOAS

Cor do hipocútilo .....................Roxa

Cor da flor .................. . ........ Roxa

Cor da pubescncia ................... ..jarrom

Cor da vagc'l .................. . ....... Marrom-clara

Cor do tesumento da smente ........... Amarela-clara-brilhante

Cor do hilo .................. . ........ Preta

Dias para a maturaço .................115

Estatura de planta ...................70 em

Acamamento ............................Suscetível

Deiscncia de vag'ans ................. .Resistente

Peso de 100 gros ....................J4,0 g

Qualidade da semente ..................Doa

Teor de úieo ....................... ... 23,1 %

Teor de proteína ......................41,1 %

Reaço a peroxidase ................... Negativa

REAÇKO ÁS ENFERMIDADES

Mancha olho-de-r. .......... . .......... Suscct{vel Pústula hactcriana .......................istonte

Crestamoato bacL-oriano ......... . ...... .:oderadamen suscetível

Míldio .................... . ........... ..oderadament.e resistente Mosaico comum da soja ... . ............. Moderadnente sueco tve1 Mancha púrpura ........................ -

Meíoidogy-zc' incoçnita ................ . Suscetível

Meloidogj:ce jarcznea . ................ .. oder-adamente reaistontc

OBSERVAÇÕES

Esta cultivar apresenta melhor resultado cuae'c'o sesenda mc; ms de no

vembro; adapta-se beta em aolos de mdia fertilidade, desde suo gidos.

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Genealogia . Hill x Hood Nome da linhagem ......................PF 72-278 Origen ........................ . ....... EMBRAPA-UEPAE de Dourados Ano de lançamento .....................1930 Semente b&sica ........... . ............ EMBRAPA-SPSB

CARACTERÍSTICAS

Cor do hipoctilo ...... . ...... . ....... Roxa Cor da flor ....... . ...... . ............ Roxa

Cor da pubescncia ....................Cinza Cor da vagem ..........................Marrom-clara Cor do tegumento da semente ...........Amarela-brilhante

Cor do hilo ...........................Marrom-clara Dias para a maturaço .................107

Estatura de planta ....................70 cm Acamamento ...... . ..................... Resistente

Deiscncia de vagens ..................Resistente Peso de 100 gros ........ . ............ 13,0 g Qualidade da semente ..................Boa Teor de 6leo ..................... 23,7 % Teor de prote{na ......................39,3 %

Reação a peroxidase ... . ............... -

REAÇZO ÀS Er;FERMIDADES

Mancha olho-de-ri .....................Suscetível Pustula bacteriana ....................Resistente Crestamento bacteriano ................Tolerante Míldio ................................. Resistente

Mosaico comum da soja ................. - Mancha pirpura ........................ -

Metodcgyneircognita ................. - Netoidog'ne javczrzica .................. Suscetível

OBSERVAÇÕES

Tem apresentado melhor rendimento quando semeada em solos de alta fer tilidade podendo ser cultivada com resultados satísfatrios nos de media fertilidade, desde que bem corrigidos.

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B2-6 (NOVA LRAGG)

Cenealogia . Braga (3) x Senta Rosa Nome da linhagem ...................... til 78-22019

Origen............ ...................... EMERAPA-CNPSO Ano de lançaUrto .....................1981

Semente b&sica ........................EMBRAPA-SPSB

CARACTERISTICAS

Cor do hipoeStilo .....................Verde Cor da flor ...........................Branca Cor da pubescncia ....................Marrom Cor da vagem ..........................Marrom-dera

Cor do tegumento da semente ...........Amarela-clara-brIlhante Cor do Mio ...........................Marrom Dias para a naturaço .................108 Estatura de planta ....................60 cm

Acamamento ............................Resistente Deiscncia de vagens .............. .... Resistente

Peso de 100 gros ....................16,3 g Qualidade de sementes .................Boa

Teor de 61e0 ..........................22,4 %

Teor de proteína ...................... 40,8% Reaçio a peroxidase ....................Positiva

REAÇZO ÀS ENFERMIDADES

Mancha olho-de-ri .....................Resistente PGstula bacteriana ....................Resistente Crestamento bacteriano ................Suscetível Míldio ................................Moderadamente resistente Mosaico comum da soja .................Suscetível

Mancha púrpura ........................Moderadamente resistente Nelaidogyne incognita ................. Resistente Maiaidcgyne javanica .................. Resistente

OBSERVAÇÕES

A cultivar BR-6 foi desenvolvida com .bjetivo de subtituir a cultivar Bragg. Possui as mesmas características desta, apresentando, por&n, resistncia & doença mancha olho-de-ri.

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ER-9 (SAVANA)

Genealogia . Se1eço em bulk LO 874-2 Nome da linhagen ...................... CPAC 76-34 Origem ................................ EMBRAPA-CNPSo Ano de lançamento ..................... 1985 Semente básica ........................ EMBRAPA-SPSB

CARACTERÍSTICAS

Cor do hipoctilo ............. ........ Roxa Cor da flor ........................... Roxa Cor da pubescncia .................... Cinza Cor da vagem .......................... Cinza Cor do tegumento da semente ........... Amarela Cor do hilo ........................... Marrom, podendo variar de mar

rom-clara a marrom-escura de pendendo das condiç6es ambien tes

Dias para a maturaçZo ................. 136 Estatura de planta .................... 84 cm Acamamento ............................ Resistente Deiscncia de vagens .................. Resistente Peso de 100 gros ..................... 15,5 g Qualidade de semente .................. Regular Teor do óleo .......................... - Teor do proteÍna ...................... - Reaço a peroxidase ................... -

REAÇÀO ÀS ENFERMIDADES

Mancha o1ho-de-r ..................... Resistente Pústula bacteriana .................... Moderádamente resistente Crestamente bacteriano ................ - Mosaico ccmum da soja ................. - Mancha púrpura ........................ - Meto idogyne incognita ................. -

Metoidogyne javanica .................. -

OBSERVAÇÕES

Nas condiçes ecol&gicas dos cerrados compreendida entre os paralelos 13 e 212 LS a Cultivar Savana apresenta ciclo comparvel a Cristali na. Apresenta estabilidade de produço devido a sua tolerncia a fato res ambientes.

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ERA O G

Genealogia Jackson x D 49-2491 (= irmã de Lee)

Nome da linhagem .............. . ....... F 56-3786 Origem ................................ Estaçao Experimental Agr[cola

da F16rida, EUA Ano de lançamento ..................... 1966 Semente bsica ........................ EMBRAPA-SPSE

CARACTERÍSTICAS

Cor do hipoc6tilo ..................... Verde Cor da flor. ........................... Branca Cor da pubescncía ....... . ............ Marrom Cor da vagem .......................... Marrom-clara Cor do tegumento da semente ........... Amare1a-cla'a-bri1hante Cor do hilo ........................... Preta Dias para a maturaço ................. 103 Estatura de planta .................... 45 cm Acamamento ......... ................. Moderadamente resistente Deiscncia de vagens .................. Resistente Peso de 100 graos .................... 13,7 g Qualidade da semente .................. Regular Teor de 6leo .......................... 23,5 % Teor de proteína ..... . ................. 39,4 % Reaçao a peroxidase ................... Negativa

REAÇ0 ÀS ENFERMIDADES

Mancha olho-de-ra ...... . ............. . Suscetível Pústula bacteriana .................... . Resistente Crestainento bacteriano .... . ........... Moderaamente resistente MIldio ................................ Modcr -'i.-"- rssjstente Mosaico comum da soja ................. Moderadahle.ltc suscetível Mancha púrpura ........................ Suscetível Meioidogyne ir.cognita ................. Resistente Mcioidogyne javanica .................. Resistente

OBSERVAÇÕES

É muito exigente quanto a época de semeadura devendo ser semeada novembro. Também é exigente em relaço a fertilidade do solo. Apressa ta desuniformidade de maturaçao e baixa estatura de planta.

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BURITI (MSBR-21)

Genealogia . SoLuizx Davis-1 Nome da linhagen ...................... BR 80-18896

Origem ................................ EMBRAPA-CNPSo

Ano de lançamento ..................... 1987

Semente básica ........................ EMBRAPA-SPB e EMPAER

CARACTERÍSTICAS

Cor do hipoc6tilo ..................... Verde

Cor da flor ........................... Branca

Cor da pubescncia .................... Cinza

Cor da vagem .......................... Marrom-clara

Cor do tegumento da semente ........... Amarela

Cor do hilo ........................... Marrom-claro

Dias para a maturaço ................. 117

Estatura de planta ..................... 79 cm

Acamamento ............................ Resistente

Deiscncia de vagens .................. Resistente

Peso de 100 gros ..... ................ -

Qualidade de semente .................. Boa

Teor de 6leo ........... . .............. -Teor de proteína ...................... -Reaçoa peroxidase ................... -

REAÇXO ÀS ENFERMIDADES

Mancha o1ho-de-r ..................... Resistente Pústula bacteriana .................... Moderadamente resistente Crestamento bacteriano ... .. ........... - Míldio ................................. -

Mosaico comum da soja ................. -Mancha púrpura ........................ - Melaidogyne incognita ................. - Mctoidogyr.e javanica .................. -

OBSERVAÇÕES

Esta cultivar apresenta pouca ramificaço lateral, o que permite se meadura em espaçamentos. menores. É resistente ao acamamento e pouco sensível ao fotoperfodo, permitindo semeadura a partir de 15 de outu bro, sem riscos de reduçao do porte.

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DAVIS

Genealogia . D 4-2573 x N 45-1497 Nome da linhagem ...................... R 54-171-1 Origem ....... . ........................ Estaço Experimental de Arkan

san, LUA Ano de lançamento ..................... 1963 Somente bsjca ........................ EMBRAPA-SPSB

CARACTERÍSTICAS

Cor do hipocútilo ..................... Verde Cor da flor ........................... Branca Cor da pubescncia .................... Cinza Cor da vagem ......... .... ............. Marrom-clara Cor do tegumento da semente .......... . Amarela-clara-fosca Cor do hilo ........................... Marrom-clara Dias para a maturaço ................. 102 Estatura de planta .................... 40 cm Acamamento ............. . .............. Suscetível Deiscncia de vagens .................. Moderadamente resistente Peso de 100 gros ..................... 13,0 g Qualidade da semente ............... ... Sofrível Teor de 6leo .......................... 21,4 % Teor de proteÍna .................. . ... 41,5 % Reaço a percxidase ................... Positiva

REAÇ0 ÀS ENFERMIDADES

Mancha o1ho-de-r ....... . ............. Resistente Pústula bacteriana ........... . ........ Resistente Crestamento bacteriano ................ Suscetível MÍldio ................................ Maderadanente suscetível Mosaico comum da soja ............. .... Resistente Mancha púrpura ........................ Suscetível Mcloidogyne incognita ................. Resistente Meioidogyne javanica ................ .. SuscetÍvel

OBSERVAÇÕES

É uma cultiyar exigente em fertilidade; possui alto potencial dc rei'. dimento. Apresenta como limitaç5es: pússíma qualidade de sementa, ele vada ocorrncia de plantas com haste verde, retenço foliar por oca sima da cclheita e baixa estatura ce paantas.

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DOXO

Genealogia • Progenie F, da populaço RB 72-1 Nome de linhagem .............. . ....... LO 75-2760 Origem ................................IAC Ano de lançamento .....................1980 Semente bsica ........................EMERAPA-SPEB

CARACTERÍSTICAS

Cor do hipocotilo .....................Verde Cor da flor ...........................Branca Cor da pubescncia ....................Marrom Corda vagem ..........................Marrom Cor do tegumento da snente ......... .. Amarela-clara-brilhante Cor do hilo ...........................Preta Dias para maturação ................... 140

Estatura de planta .................... 114 cm Acamamento ............................Resistente Deiscncia de vagens ..................Resistente

Peso de 100 gros ..................... 13,4 g Qualidade de semente ..................Boa Teor de 6leo .......................... -Teor de proteÍna ...................... - Reação a peroxidase ...................Positiva

REAÇRO ÀS ENFERMIDADES

r ?'.ancha olho-de-ra .....................Suscetivel Pústula bacteriana ....................Resistente Crestamento bacterjane ................. -

Míldio ................................ -Mosaiço comum da soja ................. -Mancha púrpura ........................-

Meloidoyr.e iacognita ................. Resistente Meloidogyne javaruca .................. SuscetÍvel

OBSERVAÇÕES

Cultivar desenvolvida para as condiçes de solo sob vegetaço de certa do; apresenta bom desempenho mesmo em sclos de primeiro ano de cultivo com soja. A boa qualidade da semente t caracterÍstica relevante nesta cultivar.

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DOURADOS

Genealogia . Seleço em Andrews Nome da linhagem ......................OC 73-541 Origem ........................ . ....... OCEPAR Ano de lançamento .....................1960

Semente tísica ........................EMERAPA-SPSB

CARACTERÍSTICAS

Cor do hipocítilo .....................Roxa Cor da flor ...... ..................... Roxa Cor da puboscncia .................... Marrom Cor da vagem ..........................Marrom- Cor do tegumento da semente ...........Amarela-brilhante

Cor do hilo ...........................Marrom. Algumas senentes apre sentam hilo preto.

Dias para a maturaço .................134

Estatura de planta ....................73 cm Acamamento .............. . ............. Moderadamente resistente Deiscncia de vagens ..................Resistente

Peso de 100 gros .....................12,6 g Qualidade da semente ..................oa Teor de £leo .............. .... ........ -

Teor de proteÍna ....... ............... - Reaço a peroxidase .... ............... Positiva

REAÇÃO ÀS ENFERMIDADES

Mancha olho-de-ra .....................SuscetÍvel

Pústula booteriana ................... .Resistente Crestamento bacteriano ................ Tolerante MÍldio ................................Tolerante Mosaico comum da soja ............... ..Suscetível Mancha púrpura ........................ -

Meloidogy'ze incognita ................. - Metoidoçjy nc jaz'anica .................. -

OBSEP.VAÇOES

Adapta-se bem em solos sob vegetaç5o de cerrado, bem corrigidos; nos de alta fertilidade, deve reduzir-se a densidade para diminuir o efei to de possivel acamemcnto.

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FT-CRISTAL1NA

Genealogia ............................

Nome da linhagem ...................... Origem ................................ Ano do lançamento ..................... Semente bsica ........................

CARACTERÍSTICAS

seieçao em tJFV 1 Nuto Soja 4 F.T. — Pesquisa e Sementes 1934 F.T. — Pesquisa e Sementes

Cor do hipocotilo .....................Roxa Cor da fiar ...........................Roxa Cor da puboscnoia .............. . ..... Cinza Cor da vagem ............ . ............. ..arrom-elara Cor do tegumento da semente ...........Amarela

Cor do Mio ...........................Amarela-clara-brilhante Dias para a maturaço .................130 Estatura de planta ....................87 cm AcaTamento ............................Moderadamente resistente Doiscncia de vagens .................Resistente

Peso de 100 graos ..... . ............... 12,3 g Qualidade da sement ........... . ... ... Boa Teor de 1eo ..........................21,5 % Teor de proteÍna ......................40,4 % Reaço a peroxidase ...................Positiva

REAÇÃO ÀS ENFERMIDADES

Mancha olho-de-ra .....................Resistente Pústula bacteriana ...................Resistente Crestamento bactoriano ................Moderadamente resistente Míldio ................................Moderadamente resistente Mosaico comum da soja ..... . ........... Moderadarnente resistente Mancha púrpura ........................Moderadarnente resistente.

Meloz*gjne ircognita ................. Resistente Melondocjjr.e javanica ... . .............. Suscetivèl

OBSERVAÇÕES

dotada do alto potencial produtivo; dentre as cultivares para solo sob vegetaço de cerrado & a nato exigente em fertilidade. No & acon selhvel sua semeadura em solos de primeiro ano de cultivo.

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FT-JATCBÁ

Genealogia . FT 9510 x Santana Nome da linhagem ......................FT 79-772

Origem ................. . .............. F.T. - Pesquisa e Sementes Ano de lançamento .....................1987 Semente bsica ........................F.T. - Pesquisa e Sementes

CARACTERÍSTICAS

Cor do hipocútilo .....................Roxa Cor da fio" .............. . ............ Roxa Cor da puhescncia ............... . .... Marrom Cor da vagem ......... .... ............. Marrom Cor do tegumento da somente ......... ..Amarela-brilhante Cor do Mio ...........................Marrom Dias para a matumaço .................115 Estatura de planta ....................69 cm Acamamento ............ . .............. .Resistente

Deiscncia de vagens .......... . ....... Resistente Peso de 100 gros .................... 13,7 g Qualidade de semente ..................Boa Teor de úlco .......................... 21,6 % Teor de proteÍna ........ . ............. 34,6 % Reaço a peroxidase .................... -

REAÇO Âs ENFERMIDADES

Mancha oiho-de-r .... ... .............. Resistente Pústula bacteriana ............. .... ... Resistente Crestamento bacteriano ................ Moderadamcnte resistente NÍldio .......... ...................... - Mosaico comum da soja .................SuscetÍvel Mancha púrpura .................. . ..... Mç,deradamente resistente

M.Zoidogre incognita ....... . ......... - Môtoidoggne javanica .................. -

OBSERVAÇÕES

Indicada para solos naturalmente frteis ou ccrrigidos; constitui-se

tima opço para diversificaço de cultivares do ciclos precoce a Me dio, com alto potencial produtivo.

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FT-I1ARACAJU

Genealogia . FT 9510 x Santana Nono da linhagen ......................FT 79-622 Origem ............... . ............... .F.T. - Pesquisa e Sementes Ano de lançamento .....................1987 Semente bsica ........... . ............ F.T. - Pesquisa e Sementes

CARACTERfSTICAS

Cor do hipoctilo .....................i-oxa Cor da flor ...........................Roxa Cor da pubesonoia ....................Marrom Cor da vagem ..........................Marrom Cor do tegumento da semente ...........Amarela-brilhante Cor do hilo ........ . ..... .............. Marrom Dias para a naturaço .................132 Estatura de planta ...................82 cm Acamnmemto .......... .... ............. .Resistente

Deiscnoia de vagens .................Resistente Peso de 100 gros .......... . .......... 12,9 g Qualidade de semente ..................Regular

Teor de 6leo ................... . ...... 21,4 % Teor de prote{na .... . ... . ............. 34,8 %

Reação a peroxidase ................... -

REAÇZO ÀS ENFERMIDADES

Mancha olho-de-rã .....................Moderadamente resistente Pústula bacteriana .... . ............... Resistente Crestamento baoteriano ................-Míldio ................... . .......... ..- Mosaico comum da soja .................Moderadamente suscetível Mancha púrpura ........................ - Mctoidogyne incognita ................. - Meloidogyr.e javanca .................. -

OBSERVAÇÕES

Adapta-se satisfatorianente as coridiçbes ecol&gicas da região Sul do Estado, porm, quandá semeada em solos de alta fertilidade natural, recomenda-se diminuir a população devido à possibilidade de bcorrer a c amamento.

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FT-2

Genealogia . Se1eço cm IAS 5 Nome da linhagem ... ................... FT-8156

Origem ............. ......... . ......... F.T. - Pesquisa e Sementes Ano de lançamento .....................1981

Semente básica ........... . ............ F.T. - Pesquisa e Sementes

CARACTERÍSTICAS

Cor do hipocotilo ........ . ... ......... Verde Cor da flor .......................... Branca Cor da pubescnoia .................... Cinza Cor da vagem ................. . ........ Marrom-clara Cor do tegumento da semente ........... Amarela-brilhante Cor do hilo ...................... . .... Marrom-clara Dias para a maturaço ................. 112 Estatura de planta .................... 60 cm Acamamento ............................ Moderadamente resistente Deiscncia de vagens ... ............... Resistente Peso de 100 gros ............ . ........ 16,0 g Qualidade da semente ............. . .... Boa Teor de 6leo ............ . ............. . 22,0 % Teor de proteína ...................... 42,0 % Reaço a peroxidase ................... Positiva

REAÇÃO ÀS ENFERMIDADES

Mancha olho-de-ra ........... ... ....... Resistente Pústula bacteriana ............ . ....... Resistente Crestamento bacteriano ................ Moderadamente resistente MIldio .................. . ... . ......... .. occracamentc resistcr.te Mosaico comum da soja ..... . ........... Moderadamente resistente Mancha púrpura ........................ -

Melaidogyre ircognita ................. Resistente Meloidogyne javanica .................. Suscetfel

OBSERVAÇÕES

Em relaçao Dossier, mais precoce, de rendimento mais estve1 e de menor altura. Apresenta elevado número de vagens com dois gros, P9

r&n, possui elevado potencial de rendimento.

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FT-3

Genealogia . Seleço em Flrida Nome da linhagem ......................FT-8425

Origem .................................F.T. - Pesquisa e Sementes Ano de lançamento .....................1982 Senente básica ........................F.T. - Pesquisa e Sementes

CARACTERÍSTICAS

Cor do hipoc6tilo .....................Verde

Cor da flor... . ........................ Branca Cor da pubescnci-i ....................Marrom Cor da vagem ..........................Marrom-escura

Cor do tegumento da semente ...........Amarela-brilhante Cor do hilo ........ . .................. Preta

Dias para a maturaço .................117 Estatura de planta ....................74 cm Acamamento ............................Resistente Deisc&- cia de vagens ..................Resistente Peso de 100 grc's .......... . .......... 13,6 g Qualidade da sem ente ..................Boa Teor de £leo ............ .. ............ 20,8 %

Teor de proteína ........... . ......... .42,2 % Reaço a peroxidas ...................Positiva

REAÇXO ÀS ENFERMIDADES

Mancha o1ho-de-r .....................Resistente

Pústula bacteriana ......... . .......... Resistente Crestamento bacteriano ................Noderadamente resistente Míldio ................................ Moderadamente resistente Mosaico comum da soja .................Noderadamente resistente Mancha púrpura ........................ - KeZoCdoyre incognita ... . ............. Moderadamente resistente MeIodogyre javanica .................. Moderadamente resistente

OBSERVAÇÕES

Esta cultivar apresenta ciclo semelhahte a Bossier, com boa adaptaço a solos de alta fertilidade natural o\j corrígidos. É resistente ao a camarnento e muito uniforme na maturaçao.

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FT-10 (PtINCESA)

Genealogia . FT-9510 x SantAna Nome da linhagem . FT 79-739 Origem ................................F.T. - PesqUisa e Sementes Ano de lançamento .....................19.94

Semente b&siea ........................F.T. - Pesquisa o Sementes

CARACTERÍSTICAS

Cor do hipoctilo .....................Verde Cor da flor ................... . ....... tranca Cor da putescancia ....................Marrom Cor da vagem ..........................Clara

Cor do tegumento da semente ...........Amarela-clara-brilhante Cor do hilo ............. . ............. P1eta Dias para mat.iraço ...................119 Estatura de plcta ....................68 cm Acanmento ...... . ..... . ............... ?1oc!eradamente resistente

Deiscncia de vagens ..................Resistente Peso de 100 gro .....................14,3 g

Qualidade da semente ..................Boa Teor de 61eo ..........................20,5 % Teor de proteína ......... . ............ 40,3 Reaço a peroxidase .... . .............. Positiva

REAÇÃO ÀS ENFERMIDADES

Mancha olho-de-ri .....................Resistente

Pústula bacteriana ....................Resistente Crestamento bacteriaro ................Modcradamente resistente Míldio ......... . ...................... Moderadanente resistente Mosaico comum da soja ............... ..Resistente. Mancha púrpura ........ . ... . ........... ?ocieradamcnte resistente Meloidogyne incognita ... . ............. Resistente Metoidogjne javanica .................. Suscetível

OBSERVAÇÕES

Apresenta sistema radicular bem desenvolvido. É exigente em ferti.lida de; contudo seu desempenho & satisft5rio em solos sob vegetaço de cerrado, desde que devidarnente corrigidos.

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FT-11 (ALV0RADA)

Genealogia . UFV 1 x Campos gerais

Nome da linhagem ............ . ......... FT 79-2353

Origem .................... . ........... F.T. - Pesquisa e Sementes Ano de lançamento .....................1985 Semente bsica ............. . .......... F.T. - Pesquisa e Sernentes

CAPJCTE RÍSTI CAS

Cor dc' hipoctilo .....................Roxa Cor da flor ..........................Roxa Cor da pubescncia ....................Marrom Cor da vagem ..........................Marrom-escura Cor dc tegumento da semente ...........Amarela-brilhante

Cor do hilo ...........................Preta Dias para a matura;o .................130 Estatura de planta ....................80 cm Acamamento .............. . ... . ......... Besistente

Deiscncia de vagens ..................Resistente Peso de 100 gros .....................11,5 g Qualidade de semente ..................Boa

Teor dc, 6leo .... . ..................... 19,19 % Teor de protelma ........ . ............. 39,01 % Eeacao a peroxidase ...................-

REAÇÃO ÀS ENFERMIDADES

M.:mcha o1ho-de-r ...... . .............. Resistente Pústula hacteriana ....................Resistente Crestamento bacteriano ................Moderadamente resistente Mhdio ................................Suscetível Mosaico comum da soja ................. - Mancha púrpura ........................Suscetível

Mc1odogyn incognita ................. - Ucioidogyxe jct'cznica .................. -

CBSERVAÇãES

Esta cultivar adapta-se bem &s condiçGes das regiBes de solos sob ve getaçao de cerrado, apresenta boa qualidade de sementes e é resisten

te pustuia bacteriana e rnahcha o1ho-de-r. É sensÍvel aos herbici das a base de metribuzim.

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FT-.14 (PIRAcF.MA)

Genealogia ............... . ..... . ...... FT 9510 x Sant'Ana Nome da linhagem ......................FT 79-554

Origem .............. . .................. F.T. - Pesquisa e Sementes Ano de lançamento ..................... 1985 Semente bsica .......... . ............. F.T. - Pesquisa e Senentes

CARACTERÍSTICAS

Cor do hipocútilo ..................... Cor da flor ...........................

Cor da pubescancia ....................

Cor da vagen ..........................

Cor do tegumento da semente ...........

Cor do hilo ............................

Dias para a maturaço .................

Estatura de planta ....................

Acamamento ............................

Deiscncia de vager.s ..................

Peso de 100 gros .....................

Qualidade da semente ..................

Teor de 6leo ..........................

Teor de proteína .....................

Reaço a peroxidase ...................

REAÇKO ÀS ENFERMIDADES

Roxa

Roxa

Marrom

Marron

Amarela-brilhante

Marrom

130

74 cm

Resistente

Resistente

13,6 g

Boa

Mancha olho-de-na .....................Resistemte

Pústula hacteriana ....... . .... . ....... Resistente

Crestarnento bacteriano ................Tolerante MÍldio ...............................

Mosaico comum da soja ............ .. ... Resistente

Mancha púrpura ........................ -

!!e1oidcgyne incognita ................. -

Meloidogync javanica .................. -

OBSERVAÇÕES

Adapta-se bem s cendiç6es de solo sob vegetaço de cerrado, quando bem corrigidos e npresenta melhor desempenho em solos de alta fertili

dade. Possui boa qualidade de sementes e uniformidade de maturaço.

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58

PT-18 (XAVANTE)

Genealogia . FT 9510 x Prata

Nome da linhagem ......................FT 79-2N07

Ox4 igen ............................ . ... F.T. - Pesquisa e Sernentes

Ano de lançamento .....................1986

Lamente bsica ........................F.T. - Pesquisa e Sementes

CARACTEPt ST ICAS

Cor do hipoo6tilo ............. . ....... Verde

Cor da flor .... . ...... . ............... Branca Cor da puhescncia ....................Marrom

Cor da vn ...............................mare1a

Cor do tegumento da semente ........... Amarela-brilhante

Cor do hi:j ....... . .................. .Prota imperfeita

Dias pa:a amaturaçao .................127 Estacura de pIam ......................71 cm

Acamamento ............................ Resistente

Deiscncia de vagens .................. Resistente

Peso de 100 gros .....................14 g Qualidade de semente ..................Boa

Teor de &leo ..........................-

Teor cia proteÍna ....... . .............. -

Eeaço a peroxidas e ................... -

FiAÇ.0 Às ENFEFYIDAES

i a cha c,lho--de-r ..................... Resistente

Pústula bacteriana ........... . ........ Resistente

Cres tamentei bacteriano ................ Suscetível

íldio ................................ - Nosaico ecrmo da soja .................Suscetível

Mancha púrpura ........................-

!loddogye incógnita ................. - Noloicicgyoe javor.ica. ................. -

OBSERVAÇÕES

Durante a fase experimental esta cultivar caracterizou-se por produ

ç3cs estveis sob diversas ccndiç6es, o que indica sua perfeita adaa

taçao cendiçes edafo-c1imtïcas de Mato Grosso do Sul.

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FT-19 (MACACHA)

Genealogia . Santa Rosa x (Seleçao Cajeme x

sa0 Luiz.

Nome da linhagem .......................FT 80-2073 Origem ................................F.T. - Pesquisa e Sementes Ano de lançamento .....................1988 Semente búsica ........................F.T. - Pe;quisa e Sementes

CARACTERÍSTICAS

Cor do hipocti10 .....................Verde

Cor da flor ..........................Branca Cor da pubescncia ....................Marrom Cor da vagem ..... . .................... Marrom Cor do tegumento da semente ...........Amarela-brilhante

Cor do hilo ...........................Marrom Dias para a maturaço .................129 Estatura de planta ....................80 cm Acamamento ............................Resistente Deiscncia de vagens ..................Resistente Peso de 100 gros .....................15,0 g Qualidade da semente ..................Boa Teor de 6leo ..........................20,5 % Teor de proteína ......................36,7 % Reação a peroxidase ................... -

REAÇÃO ÀS ENFERMIDADES

Mancha olho-de-ri .....................Resistente Pústula bacteriana ............. . ...... Resistente Crestamento bacteriano ................Moderadamente resistente MÍldio ................................Moderadamente resistente Mosaico comum da soja ................. - Mancha púrpura ........ ................ -

Motaidogyne incognita ................. -Melaidogyne javanica ............... ....-

OBSERVAÇÕES

É indicada para cultivo em solos naturalmente f&rteis ou corrigidos.

Apresenta alto potencial de produtivid3de, porte mediano e boa resis tncia s principais doenças.

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FT-20 (JAÚ)

Genealogia • FT 8184 x Davis

Nome da linhagem ......................FT 79-3408 0rige r . ................................ F.T. - Pesquisa e Sementes

An de lançamento .....................1 936

Êemente b&sica ...... . ................. F.T. - Pesquisa e Sementes

CARACTERÍSTICAS

Cor do hipoa6tilo .....................Verde

Cor do flor ........ . .................. Branca Cot da pubcscncia .............. . .... .Marrom

Cor, da vagem ..........................Marrom Cor do teginento da semente ...........Amarela-brilhante

Cor do MIo . .......................... Marrom-claro Dias para a. maturaçao .................106 Estatura de planta ...................73 cm Acaua;ento .............................Resistente

ceiscEncia dc vagens ..................Resistente

Peso de 100 gros ....................13,0 g Qua1idde de semente ..................Regular

Toor Cc oleo ..........................-

fl or d proteÍna ....................... -

Raçao a peroxidase ................... -

REAÇ?0 ÀS n;pEn:1IDÂDES

Mancha olho-de-na .... . ................ Res! steate

Pustula bactenisna ...... ..............Resistente Crestar, ento bacteriario ................Suscetível

Mjldio ................................SuscetÍvel Mosaico comum da soja ................. -

Mancha pirpura ............. . .......... - Matoido'ytc jccrztc .................Moderadanente resistente

!toc$ogrzc jn'cznica .................. Suscetível

COES

prescnta caractenisticas de altura de planta e ciclo semelhantes cultivar Bossier, por&a, com maior potencial produtivo e ampla adapta

ç?io s condiçEes edafo-ciin&ticas do Estado.

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G'JAVIRA (MSBR-lB)

Genealogia . Cruzamento natural em Viçoja Nome da linhagem ...................... BR 80-13188 Origem ................................ EMBRAPA-CNPSo Ano de lançamento ..................... 1987 Semente búsica ....... . ................ EMHRAPA-SPSB e EMPAER

CARACTERÍSTICAS

Cor do hipocútilo ................. .... Roxa Cor da flor ..... ..... . ................ Roxa Cor da pubescncia .................... Marrom Cor da vagem .......................... Amarela Cor do tegumento da semente ........... Amarela Cor do hilo ...... . ................... . Marrom Dias para a maturaçao ................. 127 Estatura de planta.................. .. 71 cm Acamamento ............................ Resistente Deiscncia de vagens .................. Resistente Peso de 100 graoc ..................... 12,0 g Qualidade de semente .................. Boa Teor de úleo ............. . ............ -

Teor de proteÍna ...................... -

Reaço a peroxidase ................... -

REAÇÀO ÀS ENFERMIDADES

Mancha olho-de-ra ..................... Resistente Pústula bacteriana ...... . ............. Resistente Crestamento baoteriano ................ Moderadamente suscetível Míldio ................................ -. Mosaico comum da soja ................. -

Mancha púrpura ........................ -

Meloidogyne incognita ................. -

fleloidogyne javanica ........... . ...... -

OBSERVAÇÕES

Cultivar bem adaptada s condices desolo sob vegetaço de cerrado, apresentando bom porte de plantas, boa qualidade de sementes e resis tencia ao acamamento.

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ILC-4

Genealogia . IAC 2 x Hardce Nome da linhagem ......................IAC 70-599

Origem ........................ . .... ...UFV/IAC Ano de lançamento ......................1975 Semente húsica ........................-

CARACTERÍSTICAS

Cor do hipocútilo .....................Verde Cor da flor ..........................Branca Cor da pubescncia ... . ... . ............ Cinza Cor da vagc.. .......................... Marrom-clara Cor do tegumento da semente ...........Amarela-clara-fosca Cor do hilo ........................ ... Marrom-claro Dias para a maturaço .................126 Estatura de planta ....................76 cm

Acamamento ............................Moderadamente resistente Deiscncia de vagens ..................Resistente Peso de 100 gros .......... .. ......... 12,0 g Qualidade da semente .............. . ... Regular Teor de £leo ......... . ... .... ......... 22,5 % Teor de proteína ......................40,7 % Reaço a peroxidase ...................Positiva

REAÇ0 ÀS ENFERMIDADES

Mancha olho-de-ri ..................... P[istula bacteriana .................... Crestamento bacteriano ................ M{ 1 di o ................................

Mosaico comum da soja ................. Mancha púrpura ........................ MeLoidgy'te i;zcognita................. Kcioidogyne javsnica..................

OBSERVAÇÕES

Suscetível Resistente

Suscetivel Suscetível

5 isco tIve 1 Moderadamente resistente

Esta cultivar adapta-se bem em solos de média fertilidade, corrigidos, no apresentando acamamento quando scmeada em solos de alta fertilida de.

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IAC-7

Genealogia . F 6 /Se1eço em bulk RB 72-1 Nome da linhagem ......................IAC 73-4085

Origem ....................... . ..... ... IAC

Ano de lançamento .....................1979 Senente bsica .................... . ... IAC

CARACTERÍSTICAS

Cor do hipocotilo .....................Verde

Cor da flor ........................ ... Branca

Cor da pubescncia ....................Cinza Cor da vagem ..........................Cinza

Cor do tegumento da semente ...........Amarela-clara-fosca

Cor dc Mio ...........................Marre-clara Dias para a maturaço .................134

Estatura de planta ....................78 cm

Acamamento ......................... ... Resistcnte

Deiscncia de vagens ............ Resistente Peso de 100 gros .....................13,7 g

Qualidade de smente ..................Boa

Teor de úlco .................... ... ... 21,1 %

Teor de proteÍna ......................35,7 %

Reaço a peroxidase .... . .............. Negativa

REAÇÃO ÀS ENFERMIDADES

Mancha olho-de-r .....................Resistente

Pústula bacteriana ............ . ...... .Resistente

Crestamento bacteriano ........... . .... Moderadamehte suscetÍvel

r'l{ldio ......... . ...................... - Mosaico comum da soja .................Moderadamente suscetÍvel Marcha púrpura ........... . ............ -

Meloidogyne incognita. ................ - Mcloidogyne javan Coa.................. -

OBSERVAÇÕES

Apresenta bom potencial produtivo e boa qualidade dc sementes, sendo

indicada para solos sob vegetação de cerrado, ccrrigidos.

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IAC-8

Genealogia . Bragg x (Hill x Pi 240664)

Nome da linhagem ............ . ......... IAC 73-5115

Origem ............ . ................... IAC Ano de lançamento .....................1930

ScTente b;sica ........................IAC e EMBRAPA-SPSB

CARACTERÍSTICAS

Cor do hipoctilo .....................Roxa Cor da flor ...........................Roxa Cor da pijbescncie. .................... Marrom Cor da vagem ... . ...................... Marrom Cor do tegumento da sement ...........Amarela Cor do Mio ....... . ................... Preta

Dias para a mturaç&o .................134 Estatura de planta ....................93 cm

Acatamento ...... . ..................... Resistente Deiscncia de vagens ..................Resistente Peso de 100 gros .....................13,0 g Qualidade da semente ....... ... ... . .... Boa Teor de 6leo ........ .. .... . ........... -. Teor de proteína .................. .... -

Reaço a peroxidase .......... . ........ -

REAÇÃO ÀS ENFERNIt'twES

Mancha olhode-r .....................Suscetível Fstula bacteriana ....................Resistente Crestamento bacteriano ....... . ........ Tolerante

Míldio ................................ -

Mosaico comum da soja ................. - Mancha pPpura ........... . ....... .....- Netoidogyne incognita ................. Resistente

11eloidogyne javanica .................. Resistente

OBSERVAÇÕES

Apresenta boa estatura de plantas mesmo em condiç6es de baixa latitu de e possui florescimento tardio, o que permite maior amplitude de poca de serr.cadura.

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IAC-12

Genealogia , Parar. x IAC 73-231 Nome da linhager ......................IAC 77-65

OrigeT ................................IAC

Ano de jançamento .....................1985

Semente bsica ........... . ....... . .... IAC

CARACTERÍSTICAS

Cor do hipoc6tilo .....................Verde

Cor da flor ..........................Bra nca

Cor da pubescncia ....................Cin za Cor da vagem ....................... ... Marrom

Cor do tegumento da semente ...........Amarela-fosca Cor do hilo .......... . ....... . ........ Marror*

Dias para a maturaçio .................124

Estatura de planta ....................87 cm

Acamamento ....................... . .... Resistente

Deiscncia de vagens ........... . ...... Resistente

Peso de 100 gros ....................12,9 g

Qualidade da semente ..................Doa Teor de 6leo .......................... -

Teor de proteína ................. .....-

Reaço a peroxidase ........ . ....... ...-

REAÇÀ0 ÀS ENFERMIDADES

Mancha o1ho-de-r ................... ..Suscetível

Pústula baeteriar.a ......... . .......... Resistente

Crestanento bacteriano ................Moderadaaente resistente Míldio ...............................

Mosaico comum da soja ... . ............. Resistente

Mancha púrpura .................. . ..... -

Mctcdcgyne ncognta ................. - Me ioidogyne javcazica .................. -

OBSERVAÇÕES

A cultivar IAC-12, dentre as de ciclo mdio, a que melhor se adapta is condiçes de cerrado. Melhores produtividades so obtidas quando semea da em meados de outubro.

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IAS-5

Genealogia • Hill x D 52-810

Nome da linhagem ......................N 59-6958 ou CTS 152 Origem ................................Estaço Experimental da Caroli

na do Norte, lUA

Ano de lançamento .....................1973 Semente bsica ........................ -

CARACTERÍSTICAS

Cor do hipocútilo .....................Verde Cor da flor ...........................Branca Cor da pubescncin ....................Cinza Cor da vagem ......... . ............ . ... Desuniforme (clara e escura)

Cor do tegumento da semente ...........Amarela-brilhante Cor do hilo ...........................Marrom-clara

Dias para a maturaço .................108 Estatura de planta ...................49 cm Acamamento ............................Resistente Deiscncia de vagens ..................Resistente Peso de 100 gros .....................16,0 g Qualidade da semente ..................Regular

Teor de ó l eo ..........................22,3 %

Teor de proteÍna............... . ...... 41,0 % Reação a peroxidase ....................Positiva

REAÇ0 ÀS ENFERMIDADES

Mancha olho-de-r .....................Suscetível Pústula bacteriana ............. . ...... Resistente Crestamento bacteriano ............. ... Moderadamente resistente

Mildio ............ . ................. ..-

Mosaico comum da soja ................. - Mancha púrpura ........................ -

?!etoidogir& jr.cognita ................. Resistente

Í1olozdogjjne javaniea ........ . ......... Suscetível

OBSEP,VAÇÕES

É indicada para solos de alta fertilidade natural. Melhores resultados so obtidos com semeaduta no ms de novembro. Apresenta porte baixo e

de difícil produço de sementes.

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IP (MSBR-20)

Genealogia • D69-6344 x (Dragg x Santa Rosa)

Nome da linhagem ...................... ER 30-16000

Origem ..... . .......................... EMBRAPACNPS0

Ano de lançanento ..................... 1987

Semente bsica ........................ EMBRAPA-SPSB e EMPAER

CARACTERÍSTICAS

Cor do hipoc5tilo ..................... Roxa

Cor da flor ........................... Roxa

Cor da pubescncia ...... . ............. Cinza

Cor da vagem .......................... Amarela

Cor do tegumento da semente ........... Amarela-brilhante

Cor do Mio ........................... Marrom

Dias para a maturaçao ................. 117

Estatura de planta .................... 114 cm

Acamamento .............. . ............. Resistente

Deiscncia de vagens........... . ...... Resistente

Peso de 100 graos ..................... 14,0 g

Qualidade de semente .................. Boa

Teor de 1eo ......... . ....... . ........ -

Teor de proteína ...................... -

Reaço a peroxidase ..... . ............. -

REAÇÃO ÀS ENFERMIDADES

Mancha o1ho-de-r .. .... ............... Resistente

Ptstuia bacteriana .................... Resistente

Crestamento bacteriano ................ Nodoradamente resistente

Míldio ............................ .... -

Mosaico comum da soja ................. -

Mancha púrpura ......... . .............. -

Metaidogyne incognita ................. -

Mc Zoidogyne javanice .................. -

OBSERVAÇÕES

Destaca-se entre as cultivares de ciclo precoce por apresentar boa es

tatura de planta e altura de irserçao da primeira vagem, o que possi

bilita semeadura mais cedo, a partir de 15 de cutubro.

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OCEPAR 4-IGUAÇU

Genealogia . R 70-733 x Davis

Nome da linhage-i ......................CC 79-145

Origem ..................... . .......... OCEPAR

Ano de lançamento ..................... 1987

Seaente bsi ..........................ENSRAPA-SPSB e CCEPAR

CARACTERÍSTICAS

Cor do hipocti10 ...... . .............. Verde Cor da flor ...........................Branca

Cor da pubescaoia ....................Cinza

Cor da vagem ..........................Clara

Cor do tegumento da semente ..... ... ... Amarela-fosca Cor do hilo ...........................Marrom

Dias para a maturaço .................101

Estatura do planta .....................66 cm

Acamamento ....................... . .... Resistente

Deiscar.cia de vagens .......... ... ..... Resistente

leso de 100 gros ................... ..16,3 g

Qualidade de semente ..................Boa

Teor de 6leo ..................... . .... 21,7 %

Teor de proteína ......................39,9 %

Reaco a peroxidase ....... ............ Positiva

REAÇÀO ÀS ENFERNIDADES

Mancha o1ho-dc-r .....................Resistente

P'stula bacteriana .......... ..........Resistente

Crestamento bacteriano ................ SuscetÍvel

Míldio .......... . ..................... Noderadamente resistente

Mosaico comum da soja .................Resistente

aneha plrpuro. ........................ Moderadamente resistente

Miudog'ne trcogníta ................. Resistente

UoloCdogyne jevszica .................. Resistem-te

OBSERVAÇÕES

Cultivar com alto potencial de rendinento e excelente qualidade de se

mente. É indicada para solos de alta fertilidade natural ou corrigi

dos. Apresenta melhores resultados quando semeada durante o ms de no

vembro.

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OCEPAR 7-BRILHANTE

Genealogia ............................

Nome da linhagem Seleço em IAS 5 Origem ................................ OCEPAR Ano de lançamento ...................... 1987 Semente bsica ............... . ........ EMBRAPA-SPSB

CARACTERÍSTICAS

Cor do hipocútilo ............... ...... Verde Cor da flor ................ ........... Branca Cor da pubescncia ........... . ........ Cinza Cor da vagem .......................... Marrem-clara Cor do tegumento da semente ...........Amarela-brilhante Cor do hilo ... . ...... . ................ Marrom-claro Dias para a maturaçao ................. 71 Estatura de planta .................... 72 cm Acamamento ................... . ........ Resistente

Deiscncia de vagens .................. Resistente Peso de 100 gros ...... .... ... . ....... 13,1 g Qualidade de semente ...... ............ Regular Teor de úleo .................... ......- Teor de proteína ...... . ............... -Reaço a peroxidase ................... -

REAÇÀO ÀS ENFERMIDADES

ancha olho-de-ri .....................Resistente

Pústula bacteriana ....................R'sistente Crestamento bocteriano .... . ........... SuscetÍvel Míldio ................... . ............ - Mosaico comum da soja ................. - Mancha púrpura ........................ Suscetível MeLoidogyne incognCta ................. -

UeZcdcgjinc javanica .................. -

0555EV AÇÕES

Cultivar de alto potencial de produtividade, indicada para solos sob vegetaço de cerrado, corrigidos ou naturalmente férteis. Melhores re sultados so obtidos em semeadura na segunda quinzena de novembro. É boa cpço para divcrsificaço dc cultivares de ciclo mdio e substi tui com vantagem a Bossier.

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PARANÁ

Genealogia . Hill x Fl (Roanok x Ogden)

Nome da linhagem ......................N 59-6800 (EUA) e CTS 144 (PE) Origem ................................Estaçho Experimental de Caroli

na do Norte, EUA

Ano de lançamento ......................1972 Semente bsica ........................EMBRAPA-SPSB

CARACTERISTICAS

Cor do hipoctilo .....................Verde Cor da flor ...........................Branca

Cor da pubescncia ....................Cinza Cor da vagem ....................... ... Cinza-escura Cor do tegumento da semente ......... .. Amarela-fosca

Cbr do Mio ...........................Marrom-clara Dias para a maturaçRo .................100 a 105 Estatura de planta ...................42 a 54 cm

Acamamento ............................Moderadamente resistente. Deiscncia de vagens ..................Moderadamente resistente Peso de 100 graos .....................15,0 g Qualidade da semente ..................Regular Teor de 1eo ..........................23,2 % Teor de prote{na ......................39,3 % Reaço a peroxidase ....................Positiva

REAÇ0 ÀS ENFERMIDADES

Mancha o1ho-de-r ......... . ........... Resistente

Pdstuia bacteriana ....................Resistente Crestamento bacteriano ................ Moderadamente resistente MÍldio ................................Moderadamente resistente Mosaico comum da soja .................Moderadarnente suscetível Mancha púrcura ........................Suscetível

Meloídogyn2 incognita................. Moderadamente resistente

/.ietoidogyne javanica .................. Tolerante

OBSERVAÇÕES

Permite um período de semeadura mais longo (de meados de outubro ao final de novembro) quando comparada com outras cultivares de ciclo

precoce.. É exigente em fertilidade.

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7],

PEQUI (XSBR-19)

Genealogia . 069-442 x (Bragg x Santa Rosa) Nome da linhagem .............. . ........ ER 80-15992 Origem ................................ENERAPA-CNPSo

Ano de lançamento .....................1987 Semente básica ........................EMBRAPA-SPSB e EMPAER

CARACTERfSTICAS

Cor do hipoc6tiio .....................Verde Corda flor ...........................Branca

Cor da pubescncia ....................Marrom Cor da vagem .............................areia Cor do tegumento da semente ...........Amarela

Cor do hiio ............................Marrom Dias para a maturaço .................113 Estatura de planta ....................80 cm Acamamento ............................Resistente Deiscncia de vagens ..................Resistente Peso de 100 gros ....................15,0 g Qualidade de sementes .................Regular

Teor de £leo ............. . ............ - Teor de prote{na ...................... -ReaçEo a peroxidase ... . ............... -

REAÇÃO ÀS ENFERMIDADES

Mancha olho-de-r .....................Resistente Pústula bacteriana ....................Resistente Crestamento bacteriano ................ - MÍldio ................................. -Mosaico comum da soja ................. -Mancha púrpura ........................ -

Metaidogyne incagnita ................. -

Melaidogynejavanica .................. -

OBSERVAÇÕES

É de ciclo mdio como a cultivar Bosáier e IAC 12 sendo, porem, resis tente mancha olho-de-ri e i pústula bacteriana. Em ccndi;aes de ao los sob vegctaçode cerrado, corrigidos, substitui com vantagem a cul

tivar Bossier.

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SANTA ROSA

Genealogia . D 49-772 x La 41-1219 Nome da linhagem ... . ...... . ........... L-325 Origem ............................ . ... IAC/ex-IPEAS

Ano de lançamento .....................1957 Semente bsica ........................ -

CARÂCTERÍ ST 1 CAS

Cor do hipoctilo ..... . ............... Verde

Cor da flor ...........................Branca Cor da pLabescneia ....................Marrom Cor da vagen ........ . ................. Marrom-clara

Cor do tegumento da semente ...........Amarela-clara-brilhante Cor do hilo ......... .. ................ Marrom

Dias para a naturaço .................130 Estatura de planta ...................73 cm AcarLamemto ............................S uscet{vel Deiscncia de vagens ..................Resistente Peso de 100 gros .....................13,2 g Qualidade da semente ..................Ótima

Teor de 61e0 ..........................23,1 % Teor de prote{na ......................40,2 % ReaçLo a peroxidase ...................Positiva

REAÇ3 Às ENFERMIDADES

Mancha o1ho-de-r .....................Resistente Pústula hacteriana ....................Resistente

Crestananto bacteriano ................Moderadarnente resistente

1db. ........ .... .............. ... ... .. Suscetível Mosaico conunda soja ... . .......... ... Suscetível Mtncha púrpura ........................ - Ncloidog1ine incog'z-ta ................. Suscetível Meloidog1'r.e javanica ..................Resistente

OBSERVAÇÕES

É de alta rusticidade e elevada capadidade de adaptaço em diferentes regies. Pode apresentar acamamento em solos frteis o que pode ser solocionado com populaç6es e espaçamentos adequados. É resistente ao ncmatide Meloidogyr.e javanica.

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SZ0 GABRIEL (MSBR-17)

Genealogia ............................L0076732 x LOD 76-761 Nome da linhagem ......................ER 1 8071 Origem ................................ E3RAPA-CtPSo

Ano de lançamento ..................... 1987

Semente bimba ..................... ... EMtRAPA-SFSB e EMPAER

CARACTERÍSTICAS

Cor do hipoc6tilo .......... . .......... Verde

Cor da flor ...........................Branca Cor da pubescncia ................. ... Marrom Cor da vagem ..........................Marrom-clara

Cor do tegumento da semente ...............arela -brilhante

Cor do hilo .......... . ... . ............ Marrom Dias para a maturaçao .................121 Estatura de planta ....................53 cm

Acamamento .......................... ..Resistente Deiscncia de vagens ..................Resistente

Peso de 100 grcs .....................14,0 g Qualidade de semente ..................Boa

Teor de Lieo .......................... -Teor de proteÍna ...................... -Reaço a peroxidase ................... -

REAÇÀO ÀS ENFERMIDADES

Mancha olho-de-ra .....................Resistente Pústula bacteriana .............. . ..... Resistente Crestamento bacteriano ........... . ... .!1oderadamente suscetÍvel MÍldio ..................... . .......... - Mosaico comum da soja ........ . ........ -Mancha púrpura .............. . ......... -

Meloidogyrte incognita ................. -Mctoidogyne javcznica .................. -

OBSERVAÇÕES

Apresenta boa adaptaço em solos sob vegetaçao de cerrado, corrigidos; tem porte compatÍvel com a colheita mecinica e hcm potencial prodati vo, podendo ser semeada a partir da primeira cuinsena de outubro.

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TIARAJU

Genealogia . Industrial x Asomusume

Nome da linhagem ...................... JC 101-A

Origem .............. ................. ... IPAGRO

Ano de lançamento .....................1981

Semente bá5ica ............ . ........... -

CARACTEPISTICAS

Cor do hipoctilo .....................Verde Cor da flcr ...........................Branca

Cor da puhescncia ....................Marrom

Corda vagem ..........................Marrom

Ocr do tegumento da semente ..... . ..... Amarela-fosca

Cor do Mio ....................... . ... Preta

Dias mara a maturaçio .................130

Estatura de planta ...................79 cm

Acamamento ................ ............ Resistente

Deiscncia de vagens ..................Resistente

Peso de 10C grios ....... .............. 10,8 g

Qualidade da semente ..................Boa

Teor de Lien .......................... -

Teor de proteína ......................-

Reaçio a ceroxidase ................... -

REAÇ0 ÀS ENFERMIDADES

Mancha olho-de-ri .... . .... . ........... Resistente Pústula bacteriana ....................Resistente

Crestamento bacteriano ................Tolerante

MÍldio ............. . ................ ..Tolerante

Mosaico comum da soja .................

Mancha púrpura ............ ............-

Melcidogyne incognita .... . ............ Resistente Meloidogyr.c javanica .................. Resistente

0BSERVAÇES

Apresenta melhor desempenho em solos -de alta fertilidade natural; em

solos de média fertilidade, quando ccrrigidos, a performance & satis

íatria. Apresenta resistncia ao nemat6ide Melaidogyne javwiica.

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UF'J-1

Genealogia . Mutaçao natural em Viçoja

Nome da linhagem ......... . ....... . .... UFV 72-1

Origem ............... . ................ UFV Ano de lançamento .....................1973

Semente básica ................. . ...... -

CARACTERÍSTICAS

Cor do hipocátilo .................. ... Roxa

Cor da flor ................ .... ....... Roxa

Cor da pubescncia ......... . .......... Marrom

Cor da vagem ................ . ......... Marrom Cor do tegumento da semente ...........Amarela-brilhante

Cor do Mio ...........................Marrom

Dias para a maturaçao; ................141

Estatura de planta ...................80 cm

Acamamento .......................... ..Moderadamente resistente Deiscncia de vagens ........... . ...... Resistente

Peso de 100 gráos .....................12,6 g

Qualidade da semente ..................Ótima Teor de áleo ........ .................. 22,1 %

Teor de proteÍna .................... ..41,4 %

Reaço a peroxidase .... . .............. Positiva

REAÇXO ÀS ENFERMIDADES

Mancha oihc-de-r ......... . ........... SuscetÍvel Pústula bacteriana ..... .... ........... Resistente

Crestamento bacteriano ....... . ........ Moderadamente resistente

Míldio ................................ Moderamamente resistente Mosaico comum da soja .................Moderadamente suscetÍvel

Mancha púrpura ........... . ............ -

Melotdogyne inccgnita ................. Mcderadamente resistente

Meioidogyne javanioa ........ . ......... SuscetÍvel

OBSERVAÇÕES

Por ser tardia deve-se ter cautela coçt o ataque de percevejos. Em so

los de alta fertilidade, pode ocorrer acamamento e apresentar susceti

bilidade aos nematáides formadores de galhds.

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/6

UFV-S (M2NTE FaCe)

Cenealogia . IAC 2 x }-iardee NoLe d li!. zge"' UFV 79-43

Cy'i'en ................................UFV

Ano dc la:ç.amento .....................1C84

Semenfte búsi es ..........................

CAPACTEIRtSTICAS

Cor do hipocotilo .....................Verde

CO --- da fio . ....................... .... Eranca

Cor da. pu.bnscricia ......................ierfl,rn

Car da vae-.... ....................... ..arrcm

Cor do teganto da semente ...........Amarela Cor do hi'ro ...........................F'larrcm-clara

Dias para a rnoturaçao .................144

Eabura '3e olanLa .................... 94 cm Acanarento ............................Resistente

Dei:oncia da vagens ........... . ...... Resistente Peso de 100 graos .....................10 g

Qualidade da seme= ..... .. ........... Boa

Teor de 1co ..........................19,3 %

Teor de prote{na ......................43,6 %

Rcsça a peroxidase ................... -

Às

Mancha olho- de•-r ..................... Suscetível Pústula bcteriana .................... Resistente Crcstaner.to bacteriano ................ - -

M{ldio ............................... Tolerante hcsuieo conurp da soja ................. Moderadamente suscetível Y.ar.cia púrpura ............... ......... -

Neto Tdoyync 'mccgnita ................. -

02 SE°.VAÇO: 5

Aureseneo r2elhor Jescm.enho em scmoadüras entre 20 de outubro a 20 de

novorb:o; entretanto, quando semeada no inÍcio dc dezembro, em solos

dc mdia e alta fertilidade, comporta-se satisfatoriamente.

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UFV-10 (UBERABA)

Cenealogia . Santa Rosa x IJFV 1

Nome da linhagem .............. . ........ UFV 80-96 Origem ... . ............................. UFV

Ano de lançamento ......................1986

Semente bsica ................... . ..... IJFV

CARACTERÍSTICAS

Cor do hipocútilo .....................

Cor da flor ...........................

Ccr da pubescncia ....................

Cor da vagem ..........................

Cor do tegumento da semente ...........

Cor do hilo ...........................

Dias para a maturaço .................

Estatura de p2anta ....................

Acamamento ............................

Deiscncia de vagens ..................

Peso de 100 gros .....................

Qualidade de semente .................. Teor de úleo ..........................

Teor de proteÍna .......................

Reaço a percxidase ...................

REAÇÃO ÀS ENFERMIDADES

Roxa

Roxa

Marrom

Amarela

Amarela-brilhante

Marrom-clara

131

118 cm

r4oderadamente resistente

Resistente 14,0 g

Regular

Mancha olho-de-ri .................... Suscetível Pústula bacteriana ....................Resistente

Crestamento bacteriano .............. SuscetÍvel MÍldio ................................-

Mosaico comum da soja .... . ............ - Mancha púrpura ........................ -

Mctodcgync incogníta ................. SuscetÍvel KcIcidcgyne javanzca ................ .- Resistente

OBSERVAÇÕES

Apresenta ciclo e altura de planta semelhante a TJFV-8 (Monte-Rico). É resistente a Melaidogyne javanica; adequada para solos sob vegeta ço de cerrado, corrigidos.

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UFV/XTM-1

Genealogia . Paran x Viçoja

Nome da linhagem .............. . ....... ITM 84-266 Origem ................................IJFV Ano de lançamento .....................1087 Semente bsica ........................Fazenda Itamarati S.A.

CARACTERÍSTICAS

Cor do hipocti10 .....................Verde

Cor da flor ........................... Branca

Cor da pubescncia ....................Marrom Cor da vagem ......... . .... . ............ Marrom Cor do tegumento da semente ...........Amarela

Cordo hilo ....... ..................... Cinza-escura a preta Dias para a naturaçao .................105 Estatura de planta ....................79 cm Acamamento ...... . ..................... Resistente Deiscncia de vagens ..................Resistente

Peso de 100 grãos .....................13,3 g Qualidade de semente ..................Boa Teor de leo .......................... -

Teor de proteína ...................... -Eeaço a peroxidase .................... -

REAÇÃO ÀS ENFERMIDADE.S

Mancha olho-de r. ...... . .............. Resistente PGstula bacteriana ....................Resistente Crestamento bacteriano ................ - Mildio ................................ - Mosaico comum da soja .................Moderadamente resistente Mancha púrpura ........................- Meloidogyne incognita ................. - Meloidocyne javanica .................. -

OBSERVAÇÕES

Apresenta boa estabilidade de produção de gros e altura de planta. Responde satisfatoriamente a semeadura entre 20 de outubro e 20 de de zembro.

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UNI ÃO

Genealogia . O 65.2874 x Hood

Nome da linhagem ......................CEP 7438 Origem .................................FECOTRIGO Ano de lançamento .....................1979

Semente bsica ........................ -

CARACTERÍSTICAS

Cor do hipocútilo ..... . ............... Roxa

Cor da flor ..... . ..................... Roxa Cor da pubescncia ....................Marrom Cor da vagem ..........................Marrom Cor do tegumento da semente ...........Amarela

Cor do hilo ...........................Marrom Dias para a maturaçao ................107 Estatura de planta ....................61 cm Acamamento ......... . ............. . .... Resistente Deiscncia de vagens ................ ..Resistente

Peso dc 100 gros ............. . ....... 14,0 g Qualidade da semente ........... ... .... Boa Teor de Lleo ........................ ..21,2 % Teor de prote{na ......................40,8 % Reaço a peroxidase ...... . ............ -

REAÇÃO ÀS ENFERMIDADES

Mancha olho-de-ri .....................Suscetível

Pústula bacteriano ............ ... ..... Resistente Crestamento bacteriano ................Tolerante Míldio ................................

Mosaico comum da soja ................. - Mancha púrpura ............... . ........ -

l'fetoidogyne incognita ................. - Meloidogyne javanica .................. -

OBSERVAÇÕES

É de florescimento tardio em seu grupá. de maturaço. Apresenta semen te de formato grande. Melhores rendiméntos 5a0 obtidos quando semeada

no mas de novembro es solos de alta fertilidade.

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[SI'

VIÇOJA

Genealogia . D 49-2491 (= Lee) 2 x Improved Pelican

Nome da linhagem ......................F 61-2890 ou CTS 94 Origem ................................Estaçao Experimental de Gaines

ville, Florida (SUA); UREMG

Ano de lançamento .....................1969

Semente bsica ........................ -

CARACTERÍSTICAS

Cor do hipocotilo ..................... Roxa

Cor da flor .......................... Roxa

Cor da pubesoncia .................... Marrom

Co.- da vagem .......................... Marrom

Cor do tegumento da semente ........... Amarela-brilhante

Cor do hilo ........................... M3rrom

Dias para a maturaço ................. 127

Estatura de planta .................... 64 cm Acamamento ................... . .... . ... Moderadainente resistente Deiscncia de vagens .................. Resistente

Peso de 100 gros ....... . ............. 11,6 g

Qualidade da semente .................. Ótima

Teor de leo ........... . .............. 22,6 Teor de prote{na ....... . .............. 41,4 % Rcaçao a peroxidase ................... Positiva

REAÇÃO ÀS ENFERMIDADES

Mancha olho-de-ri ........ . ........ . ... Resistente Pústula bacteriama ....... . ............ .Resistente Crestamnento bacterano ............... . Moderadamente susoet{vel

Míldio ..................... . .......... Moderadamente suscetível Mosaico comum da soja ................. Moderadamente suscetivel Mancha púrpura .............. . ......... -

MeloidoG'7rc ir.cognCta ................. Resistente

Meloidogyrc javanicci ..................- Suscetível

OS SE E VA ÇÕES

Apresenta sementes de excelente qualidade fisio1gica; & muito sens

vel ao fotoperÍodo podendo apresentar deficincia de altura em semea

duras fora de novembro. Pode acamar em solos frteis.

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MI

importancia.

4. ÉPOCA DE SEMEADURA

A poca ideal para a semeadura de soja determina

da pela interaço dos fatores do ambiente, como tempe

ratura, umidade do ar e do solo e fotoperlodo. Sendo a

soja uma planta de dias curtos, requer condiçes espe

cíficas no que tange ao comprimento do dia, principal

mente durante o perÍodo da emergncia floração.

A temperatura e a umidade so fundamentais para uma

germinaço uniforme, na emergEncia das pintulas e nas

fases vegetativa e reprodutiva.

Em razo dos fatores enumerados, o melhor perÍodo

para a semeadura de soja no Mato Grosso do Sul est&

compreendido entre 15 de outubro e 15 de dezembro. Se

meadura fora desse período faz com que haja encurtamen

to do subperlodo emergncia-floraço, ocorrendo flores

cimento antes que a planta esteja suficientemente de

senvolvida. O florescimento antecipado afeta, alm dc

rendimento, outras caracterÍsticas agronmicas como es

tatura de planta e altura de inserço da primeira va

gem, causando transtornos i colheita mec&nica. Ccnside

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rondo o período 15.10 a 15.12, as cul:ivaros de ciclo

precoce apresentam melhor dasempenho quando se neadas

do 3 a 25 de novembro; as de ciclo mdio, entre 25 de

outubro a 30 de novembro; as cultivares de ciclos se

mi tardio e tardio no apresentam limitaço para semea

dura dentro do perlodo de 15.10 a 15.12, contudo, me

lhoros resultados so obtidos para semeadura nos me

ses de outubro e novembro.

Objetivando assegurar maior estabilidade de produ

ç&o, deve—se semear cultivares dos diferentes grupos

de maturaco. Dessa maneira, a ocorrncia de adversi

dades durante e ciclo da cultura afetar& apenas a cul

tiver que estiver em per{odo cr{tico. O emprego de

cultivares de diferentes grupos de maturaço tambm

farí com que o per{odo de colheita seja diversifica

do. A semeadura de uma mesma cultivar em varias epo

cas no modifica em muito a data de floraço e conse

quentemente no diversifica o período de colheita.

5. ESPAÇArCNTO E DENSIDADE DE SEMEADURA

Dependendo da época de semeadura e da oopu1aço, a

comprr tio.. plantas causa grandes modifica;es

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na sua morfologia. Com o aumento de populaço, a esta

tura de planta, a altura de inserção da primeira va

gem e o acamamento aumentam; o número de ramificaç6es

e o diametro do caule diminuem. Tais modificaç5es de

vem ser manipuladas para estabelecer uma cultura com

o mximo de rendimento e adaptaço estrutural & co

lheita mecnica.

Devem ser evitadas baixas populaç6es, por induzi

rem menor estatura de plantas e baixa inserç&o de pri

meira vagem; as altas populaç6es n&o so recomendadas

em virtude da ocorrncia de acamamento. Nesses dois

extremos ocorrem severas perdas.

A populaço mais utilizada, nas condiç6es brasilei

ras, é de 400.000 plantas por hectare, em espaçamen

tos de 40, 50 e 60 cm entre fileiras, o que correspon

de a 16, 20 e 24 plantas por metro linear, respectiva

mente.

Em condiç5es de baixa fertilidade, deve-se usar

maior densidade, alm de cultivares dos grupos de ma

turaç&o semitardio e tardio.

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5.1. Quantidade de semcntes

As recomendaç6es de •semeadura so feitas com base

no número de plantas por metro linear. A ohtençao de

uma do-terminada populac5o de plantas por hectare é o

resultado r' c.nmbinaçao entre o espaçamento entre li

nhas e a densidade de sementes a ser utilizada.

Para estimar-se a quantidade de sementes a ser ad

quirida, deve-se utilizar a f5rrnula a seguir:

1.000 x P x A x D 0=

G x E

Onde: Q = quantidade de semente a ser utilizada

Oca)

P = peso de 100 sementes (g)

A = &rea a ser semeada (ha)

D = densidade (número de plantas/metro)

G = p.cder germinativo da semente (%)

E = espaçamento entre linhas (cm)

6. TRATAMENTO QUÍMICO DE SEMENTES

A qualidade das sementes e as condiçEes de umida

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OW

de do solo so os aspectos mais relevantes a conside

rar, quando do tratamento de sementes de soja com fun

gicidas.

6.1. Qualidade de sementes

É o somatrio de todos os atributos gen&ticos, fÍ

sicos, fisiolgicos e sanit&rios. Alguns aspectos im

portantes concorrem para determinar a qualidade das se

mentes:

a) poca de colheita;

b) ajustes dos mecanismos da colheitadeira;

c) temperatura de secagem;

d) ajustes nos mecanismos de beneficiamento; e

e) condiç6es de armazenamento.

Por outro lado, o desajuste, quando no de todos

mas de apenas um dos pontos listados, compromete se

riamente a qualidade das sementes.

6.1.1. Danos mecnicos

Sao danos consequentes, na sua maior parte, da me

canizaço nas atividades agrfcolas. 0 conhecimento de

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como eles ocorrem e dos fatores que intervEm na sua

intensidade pode facilitar o seu controle. O dano

mecnico sofrido pela semente afeta a gerninaço e

o vigor; os efeitos desse dano sobre a qualidade

das sementes podem ser divididos em dois tipos:

a) imediatos - o grau de injúria & muito extenso

e so detectados, em an&lise, logo ap&s a co

lheita e/ou beneficiamento;

b) latentes - embora no afetem imediatamente a

qualidade da semente, comprometem-na ap&s de

terminado período de armazenamento. Nesse ca

se, a possibilidade de injúria mecanica ter

s&rias conseqUncias & muito maior. Uma senien

te cujo tegumento foi rompido, torna-se mais

suscetível à deterioraço durante o armazena

mento.

Ap&s considerar-se esses aspectos, evidencia-se

que o uso de sementes de soja de alta qualidade

constitui-se em uma das garantias para a obtenço

de subesso conr a cultura.

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6.2. Condiç3es de umidade do solo

O período 6timo para a semeadura tem duraço deter

minada e, dependendo da dimenso da área e da disponi

bilidade de máquinas, nem sempre possível esperar con

diç6es climáticas ideais.

Se ap6s a semeadura ocorrer um perÍodo seco, as se

mentes poderio deixar de germinar, ou o processo deger

minaçao poderá ser interrompido; nesse caso, durante o

período de permanncia no solo À espera de melhores

condiç6es de umidade, as mesmas podero ser prejudica

das por microorganismos; se nessa situaçÃo encontra

rem-se protegidas por fungicida, serÃo capazes de re

sistir atá que o ambiente se lhes torne favorável.

6.3. Tratamento de semente

O tratamento com fungicida no substitui uma semen

te de alta qualidade, nem devolve o vigor a uma semen

te deteriorada mas, quando realizado adequadamente, as

segura proteço por neutralizar a açÃo de microorganis

mos que podem comprometer a germinaçÃo.

0 tratamento de semente deve ser realizado imediata

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mente antes da semeadura, uma vez cuc, quando efetua

do antes ou durante o per{odo dc armazenagem, alem

de desnecess&rio, impede que os lotes tratados e nao

comercializados sejam destinados 2 industrializaço.

A operaço de tratamento deve ser feita antes da i

noculaco, em equipamentos especÍficos para esse fim.

No caso do tambor giratrio com eixo excntrico, adi

iona-se 200 a 400 ml de &gua por 50 kg de sementes e

d-se algumas voltas na manivela para umedec-las uni

fornemcnte, a seguir, acrescenta-se o fungicida na do

se recomendada (Tabela 4), girando-se novamente o tem

bor para perfeita cobertura das sementes pelo prou

to; por último, adiciona-se o inoculante.

0bsex'vaç6=

a) no utilizar o fungicida captan quando for efe

tuar a ir.oculaço;

b) o tratamento diretamente na caixa da semeadeira

no é recomendado devido à total desuniformida

de de cobertura das serentes, à ineficincia da

operaço e ao risco de contarninaço dos operado

res.

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TABELA 4. Fungicidas indicados para o tratamento de a

semente de soja

Nome tecnico 5

Nome comercial

Dose (q/100

Produto

comercial

kg de senentes)

Ingrediente

ativo

Capton Captan 750 200 150

Captan 50 PM 300 150

Captan 25 Moly 500 125

Orthocide 50 PM 300 150

Carboxin Vitavax 750 EM 200 150

Carboxtn,thiram o

Vitavax 200

(Vitavax • thirarn) PM—BR 200 75 + 75

PCNB + captafol c

Eolseed 400 120 + 120

Thiabendazol Tecto 100 200 20

Thiram Rhodiauran 70 200 140

Fonte: Henning et ai (1986)

Essa listagen no é definitiva. Outros Fungicidas continuam sen

do testados pela EMBRAPA e oportunamente podero vira ser reco

mendados. b

Alem destas, podem existir outras marcas com o mesmo principio a

tivo, que podero ser utilizadas, desde que seja mantida a dose

do princÇpio ativo, c

Misturas ja formadas.

Cuidados: Para a manipulaço dos Fungicidas, devem ser tomadas to

das as precauçes, inclusive evitando a ingcsto de bebi

das aLcoiirss. A utiIizaço de avental, luvas e mscara

contra pó 2 recomendada para evitar o contato com a pele

e a inalaço do p.

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7. CONTROLE DE DOENÇAS

As cultivares de soja recomendadas para oEstadoso

resistentes ou tolerantes às principais doenças folia

res que atingem a cultura. Em caso de alta incidncia

de doenças, reconenda-se a incorporaçio profunda dos

restos culturais logo apos a colheita.

Como medida preventiva, preconiza-se autilizaçao de

sement s sadias, provenientes de campos de produçio 1

sentes de doenças, evitando-se, assim, a introduçio de

patogonos pelas sementes.

Para as doenças do sistema radicular, como por exem

pio, menc'na em reboleira (Rhizoctonia solani). recomen

da-se isolar a &rea e fazer o preparo do solo posterior

ment arocedendo-se dessa forma, evita-se a dissemina

çc do pat6geno pelos implenientos agr{coias.

A oocrrncia de nematides causadores de galhas (Me

Zoic.½cyne spp) tornou-se problema em &reas onde d soja

cultivada ano ap6s ano .Amenocultura e a constante

utilizaçio de produtos surnicos, ocasionaram desequil{

brios dos mi croorganismos do solo, fazendo com que os

nenntidos se transformassem em patgenos importantes

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a!

da cultura da soja, devido ao desaparecimento de seus

inimigos naturais.

A espcie predominante na regiao e Melaidogyne ja

vanica, para a qual existem poucas cultivares resis

tentes. Considerando-se a difÍcil e]in'snaço desse pa

rasito, a principal medida a redução de sua popula

ço a nÍveis no comprometedores & soja.

O controle de plantas daninhas hospedeiras e a ro

taço de culturas so praticas eficazes na redução des

sa popu1aço, assim como o preparo do solo durante as

horas mais quentes do dia e no perÍodo da seca, pois

esses parasitos so bastante sens{veis ao dessecamen

to e a temperaturas elevadas.

A adubação verde pode se constituir num dos mtodos

mais eficientes e econ6micos no combate aos nemati

des, alm de melhorar as propriedades fÍsicas e quÍmi

cas do solo. Entre as espcies recomendadas para esse

fim, destaca-se a mucuna preta (Stizolobiwn aterri

num), pelasua-eficincia, ja comprovada a nÍvel de

produtor.

Considerada como um hospedeiro nao favorvel, essa

leguminosa atua ap6s a penetraço dos nematides nas

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raÍzes, reduzindo a reproduço ou mesmo no permitindo

que o ciclo do mesmo se complete. A incorporação ao so

lo de grande quantidade de nassa verde propicia, com o

aumento da mataria orgnica no solo, o aparecimento de

inimigos naturais patogriicos aos nemabides, reduzin

do assim sua popuiaço.

No & necessrio efetuar a adubaço verde em toda a

&rea de uma s& vez, nem deixar de plantar soja nesse

perÍodo; o agi-ILultor poder& plantar, em um terço da

rea, uma cultivar precoce e, ap&s a colheita, serpear a

mucuna. A incorporaçio da tnassa verde ao solo dever&

ser feita quando as vagens da mucuna estiverem em for

maço. Repetindo-se essa operaço anualmente em um ter

go da &rea, completa-se o tratamento de toda a proprie

dade em trs anos, reduzindo-se significativamente a

população de nematcides. Para minimizar os custos, o a

gricultor poder&, em uma pequena &rea, produzir a se

mente de mucuna para semeadura no pr&ximo ano.

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8. MANEJO DE PRAGAS DA SOJA

O programa de manejo de pragas da soja fundamenta-

se nos seguintes aspectos:

a) na capacidade da planta em suportar, sem preju{

zos, certos nÍveis de desfolhamento causados por

insetos e em conviver com determinada populaço

de percevejos fit6fagos sem que sofra perdas

significativas;

b) no conhecimento da flutuaço e abundancia esta

cional da entomofauna;

c) na caracterizaçao das pragas principais e secun

dirias;

d) no reconhecimento dos inimigos naturais e do po

tencial que eles representam como agentes de

controle natural;

e) na amostragem peri6dica das populaç6es de inse

tos; e

f) na utilizaço oportuna e criteriosa de princÍ

pios ativos e/ou doses seletivas de inseticidas,

visando, no apenas o controle da praga, mas

tambm a preservaço dos inimigos naturais, da

saúde humana e da ecologia em geral.

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ME

Convém ressaltar que o processo representado pelo

programa dinmico e est& sempre aberto para incorpo

rar novos ccmponentes. Um bom exemplo disso tem sido

verificado com o controle microbiano da lagarta da so

ja pelo Baculovirus anticarsia, implantado no Estado.

O mesmo podera ocorrer, brevemente, com relaço aos

percevejos daninhos pela introduço de cultivares re

sistentes. A utí1izaço de cultivares armadilhas con

tra pentaton{deos pragas vem sendo estudada no Paran

e tamb&n representa uma arma potencial que poder& for

talecer, dentro de pouco tempo, o atual programa.

8.1. Aspectos da entomofauna da soja no MS

Como em qualquer outro agroecossistema, o da soja

caracteriza-se por apresentar uma entomofauna compos

ta por dezenas de espécies diferentes. Entre essas, a

penas a lagarta da soja, Anticarsia gemmatalis, HUb

ner, 1818, e o percevejo marrom, Euschistus 7-zeros (Fa

bricius, 1794), apresentam ampla abrangEncia geogrfi

ca, regularidade e abundEncia de ocorrEncia. Outras,

como a lagarta falsa-medideira, Pseudoplusia inclu

dens (Walker, 1857), o percevejo verde, Nezara viridu

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la (Linneu, 1758) e o percevejo verde pequeno, Piezo

dorus guildinii (Westwood, 1837), podem aparecer em

quantidades inportantes, em &reas circunscritas, iso

ladamente das espcies principais ou em conjunto com

as mesmas.

Outros insetos podem causar problemas apenas excep

cionalmente; a condiço predisponente para tal parece

ser a predominância de certas condiçSes ecolgicas

que favorecem a súbita exploso populacional de um in

seto fit6fago, normalmente insignificante do ponto de

vista econ&nico. Um exemplo tÍpico desse fato ocorreu

na safra 1982/83, em que chuvas fortes e constantes

impediram o estabelecimento de Anticarsia gernrnatalis

na cultura. Inesperadamente, apis a &poca normal dos

picos de ocorrncia da mesma (e sem que a praga tives

se marcado presença), as lavouras sofreram fortes ata

ques da lagarta enroladeira Tledylepta indicata (Fabri

cius, 1754).

Outro fator - este mais comum - que pode concorrer

para que uma praga, tradicionalmente tida como secun

diria, torne-se subitamente importante, & ativado pe

lo pr6prio homem. Em certos anos, aps as semeaduras

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realizadas no in{cio ou antes da &poca recomendada,

pode ocorrer urna perÍodo relativamente longo de estia

gern. Essa condiço, aliada temperatura elevada e

ahundncia de alimento, normalmente concorre para o

rpido estabelecimento de geraç6es, sazonal e numeri

carnente anormais, de A. gernrnatalis. Quando isso ocor

re, muitos agricultores so psicologicamente influen

ciados pelo stress hÍdrico e pelo desfolhamento so

fridos pelas plantas; corno resultado, aplicam inseti

cidas para controlar, na maioria das vezes sem neces

sidade, subpopulaç6es de A. gernrnatalis. Em alguns ca

sos, as populaç6es externporneas realmente requerem

medidas saneadoras; isso porque o seu numero aproxi

ma-se perigosarnente daquele em que se recomenda o con

trole, ou, embora a quantidade de lagartas seja relati

vamente pequene ; o dano causado pode passar a ser sig

nificativo em razo do fraco desenvolviernnto das plan

tas. Em qualquer das situaç6es citadas, caso o calor

e a estiagem se mantenham, podem ocorrer ressurgn

cias de A. gerrrnatatis, o que podera exigir aplicaç6es

sucessivas de defensivos para o controle da praga. Es

sas ressurgncias so funço, principalmente, da uti

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lizaço intensiva de inseticidas no seletivos a mi

migos naturais. Como consequncia final da e1iminaço

dos inimigos naturais na lavoura, podem acontecer sur

tos de pragas secundrias; isso ocorreu na regio de

Dourados, safra 1985/86, com a lagarta da vagem, Spo

doptera latifascia (Walker, 1856).

As ressurgncias de A. gemrnatalis e a erupção da

praga secundria teriam sido evitadas, caso a primei

ra aplicaço fosse retardada ao mximo ou, na necessi

dade inadi&vel de faz-la, tivesse sido utilizado o

inseticida mais seletivo possÍvel; isso porque o com

plexo de inimigos naturais muito importante na pre

servaço do "status secundrio de determinadas esp

cies e na manutençao da f1utuaço natural da entomo

fauna de uma cultura. Em alguns casos, os inimigos na

turais, podem, em interação com outros fatores daplan

ta e/ou do meio, impedir que a praga principal atinja

o nÍvel de dano econ&nico. Essa afirmaço aplica-se

frequentemente a A. gernmatalia, pois so comuns os ca

sos de lavouras, conduzidas com as t&cnicas do manejo

de pragas, em que o uso de inseticidas é totalmente

dispensado.

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Há outras situaç6es em que a praga tem abrangncia

geogrfica limitada, mas que pode exigir grandes esfor

gos para o seu controle. Esse é o caso do cascudinho

da soja, Myochrous sp. (Cobeoptera, ChrysorneLidae), que

danifica plantas recm-nascidas, na regido de sao Ga

briel do Oeste. Esse inseto vem sendo alvo de pesqui

sas, esperando-se que em breve os tcnicos envolvidos

uo seu estudo obtenham respostas s interrogaçes que

envolvem o assunto.

Em certos anos, besouros da fam{lia Chrysoraeiidae

(Diabrotica .specioaa, Cerotorna sp., etc.) tem preocupa

do os agricultores nas fases iniciais da cultura; con

tudo, esses insetos raramente causam danos signif,icati

vos.

8.2. Flutuaço estacional das pragas principais e a im

port.ncia do fungo Nornuraea rileyi (Farlow)

Em condiçes normais, a lagarta da soja apresenta

dois picos de ocorrncia que, via de regra, requerem

medidas de controle:

a) na segunda quiizena de dezembro e primeiros dias

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de janeiro: - nessa ocasião, so fortemente ata

cadas as lavouras semeadas do inÍcio ao meio da

poca recomendada. As áreas com plantas mais no

vas escapam deste ataque ; e

b) na segunda quinzena de janeiro: - nessa poca

as reas fortemente atacadas so aquelas que es

caparam do ataque anterior; nas que sofreram in

cidncia severa do inseto em dezembro (plantas

mais velhas), normalmente, o surto menor.

O fungo N. ri7,eyi , praticamente, no & efetivo con

tra as lagartas da geração de dezembro; por&m, atua

com grande agressividade nas do pico de janeiro. Con

tudo, na maioria das vezes, a sua atuação no tem si

do &gil o suficiente para evitar o total desfolhamen

te das plantas. Na pr&tica, caso medidas adicionais

de controle no sejam adotadas, pode-se deparar com

lavouras totalmente desprovidas de folhas, por&m com

hastes, ramos secundários e o chio cobertos •de cadáve

res brancos e endurecidos de A. gernrnatalis, mortas tar

diamente pelo fungo.

Pelo exposto, uma lavoura bem conduzida pode com

pletar o ciclo com uma aplicação de inseticida contra

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a lagarta da soja.

Os percevejos, costumeiramente, começam acausarpro

blemas a partir da colheita das cultivares precoces.

Essas podem ser colhidas sem necessidade de aplicaçao

de inseticidas, visto que, na maioria das vezes, aquan

tidadede pentatomÍdeos presentes nas plantas no cos

tuma ser suficientemente consistente para causar danos

importantes aos grãos. Os cuidados devem ser intensifi

cados em reiaçao s cultivares semi-tardias e princi

palmente s tardias, pois essas podem ter suas popula

çSes de percevejos aumentadas pela migração, a partir

das lavouras de cultivares precoces e tambm pela pro

criação da praga.

Um bom trabalho de amostragem auxilia na tomada de

decis6es para determinar o controle dos percevejos. Se

a amostragem indicar que a infestaço est& em sua fase

inicial pode-se pulverizar inseticidas apenas nas boi-

das da lavoura, pois sabe-se que a invaso começa por

esse local.

8.3. Amostragens e medidas de controle

As amostragens, pelo mtodo do pano, devem ser bem

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distribuÍdas por toda a área da lavoura; os procedi

mentos e os par&rnetros a serem levantados encon

tram-se na ficha do Anexo 1.

Al&m das recomendaç6es contidas na ficha de levan

tamento, sugerem-se algumas açes adicionais. Assim,

existem produtos, como B. anticarsia e diflubenzurom,

que dependem do tamanho da lagarta para funcionarem

bem. Nesses casos, o sucesso da utilização desses de

fensivos depende, fundamentalmente, das amostragens.

Sugere-se que nas datas proximas aos picos anterior

mente descritos, as amostragens sejam intensificadas,

pois assim as chances de 'surpreender-se" as lagartas

no tamanho adequado sero maiores; complementando, &

necess&rio frisar-se que esses insetos, quando ainda

pequenos, nio so facilmente visÍveis nem seus danos

evidentes, por se concentrarem nos terços mdio e in

ferior das plantas. Por outro lado, quando as inji

rias tornam-se visÍveis (grandes danos nas fõlhas do

topo da planta), as lagartas que as causaram j& esta

ro grandes. Deve-se considerar, em separado, para e

feito de amostragem, reas que apresentarem plantas

em est&dios de crescimento distintos (50 ha, rec&m-

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germinadas e 50 ha, prximas a floraco, por exemplo).

8.3.1. Aplicaço a&rea de Baculovirus anticarsia

Pescuisas realizadas nas ti-as Gitimas safras, re

sultaram em tecnologias que possibilitam a aplicaço

a&rea de 2. anticarsia. Assim, controla-se eficiente

mente A. aerratalis com 20 g!ha de lagartas mortas pe

lo B. anticarsia aplicados com 6leo dc soja refinado

ou no (5 1/ha) ou em suspenso aquosa (15 1/ha). As

pesquisas foram feitas com aeronave Ipanema, voando i

altura de 5 ni e a velocidade em torno de 105 milhas!

hora. A largura da faixa de deposiço considerada foi

de 20 m. As ps do equipamento de pulverizaço ("mi

oronair") ar' ajustadas de forma que o tamanho m

dia de gota fosse de 120 p para o óleo e 150 i para a

agua.

8.3.2. Recomendação de inseticidas

A maioria dos inseticidas existentes no mercado é

perigosa para o aplicador, nocivos a outros organis

mos no visados, inclusive aos inimigos naturais, e

dispendioso do ponto de vista econSmico. Em funço

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dessas características, muito importante que a uti

lizaçao desses produtos seja consumada apenas quando a

popu1aço da praga considerada esteja realmente pr&xi

ma ao nÍvel de dano econSmico.

As recomendaç5es de principios ativos e doses (Ta

belas 5 a 7), contidas neste documento, foram alicer

çadas nos estudos das diferentes instituiç6es ofi

ciais de pesquisa que comp6em a Comissao de Entomolo

gia, constituÍda por ocasião das ReuniSes de Pesquisa

de Soja da Regio Central do Brasil.

Alguns dos inseticidas que constavam das listas de

recomendaç5es para as safras anteriores foram retira

dos por falta de seletividade aos predadores.

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TABELA 7. Inseticidas recomendados para o controle de

pragas secundrias na lavoura de soja, sa

fra 1988/89.

- Dose Pragas Nome tecnico

(g i.a./ha)

Pseudoplusia includens Carbaril 320

(lagarta falsa medideira) Clorpirif6s 360 Endossulfam 437

Paratiom metÍlico 300

Spodoptera eridania Spodoptera latifascia Clorpirif6s 480

(lagarta da vagem)

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9. COLHEITA

A colheita da soja 6 realizada, na sua quase tota

lidade, entre os meses de março e abril. A soja è con

siderada em ponto de colheita quando todas as plantas

perdem completamente suas folhas e as hastes e vagens

apresentam coloraço do amarelo-palha ao marrom. Con

sideradas essas caracterÍsticas, o fator que indica a

possibilidade do inÍcio da colheita 6 o teor de umida

de dos grãos. Quando essa umidade estiver em torno de

13 %, está em condição 6tima de colheita; contudo, em

situaç&s energenciais, pode-se colher com at6 18 %

de umidade, desde que haja condiçEes para a secagem

do produto colhido. Acima desse teor, podem ocorrerdi

ficuldades na operação de trilha e incidncia conside

rve1 de danos mecnicos. Tamb6m no 6 recomend6vel

colher com menos de 10 % de umidade, pois podem cccx'

rcr alta incidncia de danos necanicos, quebras e de

bulha antes e durante a colheita.

Os gros de soja trocam umidade com o ambiente de

acordo com as variaç5es de umidade relativa do ar.

Quando a scja estiver muito seca, a colheita devera

ser feita dc 'ante a noite ou, pelo menos, logo ao a

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manhecer e ao anoitecer; em caso de alta unidade rela

tiva do ar, nas horas mais quentes do dia.

Considerando os aspectos de umidade dos grãos, a co

lheitadeira dever& ser regulada duas vezes por dia,

urna pela manhã e uma à tarde, devido à variação de uni

dade do grão nesses perÍodos do dia.

A rotação do cilindro deve ser a menor possÍvel,

desde que faça urn bom trabalho de trilhagem. Para se

mentes com umidade de 13 a 16 %, a rotação de 500 rpm

a mais aconselh&vel. A Tabela 8 da urna boa idia de

como a velocidade de rotação do cilindro pode afetar a

qualidade dos grãos em função do teor de umidade.

TABELA 8. Percentagens mdias de sementes de soja com

tegumento trincado em função do teor de u

midade e da velocidade do cilindro.

Sementes Tegumento trincado (%)

Teor de umidade Velocidade do cilindro (rpm)

( 0/ \ /0

500 700 900

12,9 1,35 3,00 2,42

15,3 1,11 1,23 1,07

19,2 0,85 0,57 0,69

Fonte: Silva (1983)

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A velocidade de caminharnento da m&quina devera ser

de 3 a 5 km/h, em funço do estado de limpeza da la

voura, do acamamento das plantas e da topografia.

Algumas decises tomadas antes da semeadura podem

contribuir para a reduço das perdas totais; entre

las citam-se:

a) utilização de cultivares de ciclos diferentes; e

b) escalonamento da serneadura.

Essas medidas apresentam com vantagem a possibili

dade de planejar-se a colheita, diminuindo os riscos

decorrentes de mudanças climticas e de perÍodos de

colheita muito curtos. A escolha de um bom operador

constitui-se em outro fator preponderante.

9.1. Ava1iaço das perdas

De acordo com a sua natureza, existem trs tipos de

perdas:

a) anteriores colheita - ocorrem por debulha na

tural, antes de qualquer operaço, e uma ca

racterÍstica ligada à cultivar. Essa debulha ad

quire maior importncia quando h& retardamento

na colheita;

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b) no corte e recolhimento - devem-se às falhas na

aço do molinete e da barra de corte e a baixa

adaptaço da lavoura à colheita, podendo alcan

gar 80 % do total de perdas. Quando for utiliza

da uma cultivar suscetível à debulha ou ocorrer

retardamento na colheita, essas perdas podem

ser mais acentuadas. Um agravamento ainda maior

ocorre quando uma cultivar suscetível à debulha

for colhida em horas ou dias com alta temperatu

ra e baixa umidade relativa do ar. Nessas condi

çSes, deve-se operar com menor velocidade da m

quina e do molinete; e

c) na trilha - as perdas devidas à umidade de tri

lha e limpeza constituem-se de vagens inteiras 1

no debulhadas, que atravessam os mecanismos in

ternos da colheitadeira e so eliminadas junto

com a palha; tm como causas a baixa velocidade

do cilindro, muita folga entre o cilindro e o

cSncavo e plantas verdes ou imidas.

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114

9.1.1. M&todos para calcular as perdas

9.1.1.1. Mtodo de arrnaço

a) Escolhe-se urna parte da lavoura, onde já tenha

sido efetuada a colheita, delimitando-se urna

rea com 1 m de largura e comprimento igual ao

da plataforma da colheitadeira, corno mostram as

Fig. 1 e 2. Contam-se os grãos encontrados no

interior da área assim delimitada, repetindo-se

essa operaço em cinco locais diferentes da la

voura. O número mdio de gros encontrados deve

ser reduzido a grãos por metro quadrado, com o

qual calcula-se a perda, em kg/ha;

b) demarca-se una área de 1 m 2 utilizando-se para

isso, quatro estacas de madeira e uma corda fi

na, ou uma armação de madeira. Coletam-se todos

os gros encontrados no interior da arca deli

mitada, incluindo-se os gros das vagens no co

Ihidas e/ou no debulhadas (Fig. 3).

O ciculo da perda, em kg/ha, feito utilizando-

se a seguinte fôrmula:

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ia 1

FIG. 2

Fia 3

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M2 mdio de graos/rn 2 x PCS onde:

Perda em kg/ha = 10

POS = peso mdio de 100 sementes

Exemplo pratico

Suponham-se cinco amostragens, onde cada uma

sido realizada em 1 m 2 , obtendo-se as seguintes

gens:

12 amostragem 353 gros

2 amostragem 290 graos

32 amostragèm 301 gros

4 amostragem 586 grãos

5 9 amostragem 405 gros

Total 1.935 gros

tenha

conta

Numero mudio nas cinco amostragens = 387 grãos

Supondo-se, ainda, que o peso mdio de 100 sementes

(POS) seja de 13 gramas e aplicando-se a frmu1a a se

guir, obtêm-se:

387 x 13

Perda em kg/ha = = 387 x 1,3 = 503,1 kg/ha 10

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9.1.1.2. M&todo volumtrico

Consiste na utilizaçAo de um copo de pl&stico

(Fig. 4) que tem impressos em sua superfície os se

guintes dados:

a) superfÍcie em m2 , correspondente As &reas a

serem delimitadas pelo comprimento da barra de

corte da colheitadeira e por uma largura de

0,5 m. Estas áreas sAo de 1,8, 2,1 e 2,4 m2

b) abaixo de cada um dos números correspondentes

As diversas áreas encontram-se colunas conten

do as respectivas perdas.

O princípio desse mtodo baseado na correlaçAo

entre o peso e o volume das sementes e permite a de

terminaçAo direta de perdas em kg/ha pela simples lei

tura dos nÍveis impressos no praprio copo. Ao utili

zar-se esse m&todo demarca-se uma área no mesmo com

primento da barra de corte da colheitadeira e largu

ra de 0,5 m. Delimita-se a &rea utilizando-se peda

gos de cabo de vassoura e barbante comum. A seguir

coletam-se todos os grAos no interior da área delimi

tada colocando-os no copo medidor.

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118

1 /

!AS Efl SACOS PORL!

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t 1 1 [8JJJ 7,3

í -71 4,6

II ,3 4,

)3,73,2

Cf3,22,8 T. •ii

tkT1 1 2,~

O,7I06L.. 1

FIG. 4. Ilustrw;io em perspectiva de modelo

do copo medidor.

Fonte: Mesquita & Gaudncio (1982).

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9.1.2. Perda aceit&vel

Quando a perda estiver em torno de 3 % do rendimen

to total, a colheita deve prdsseguir normalmente; sen

do maior, & necess&rio verificar se a m&quina & a res

ponsvel e corrigir as regulagens (Anexo 2).

9.1.3. Perda na plataforma de corte

Durante a operago de colheita, estaciona-se a co

lheitadeira em um local representativo da lavoura, des

ligam-se os mecanismos da plataforma, levanta-se a mes

ma e desloca-se a m&quina, de 4 a 5 m, em marcha-&-r&

(Fig. 5 e 6). Delimita-se uma &rea na frente da plâta

forma, por um dos processos j& descritos. Dentro dessa

&rea, sao contados todos os gros debulhados e os que

ainda se encontram no interior das vagens. Repete-se

essa operaço em at& cinco locais diferentes; com o mi mero m&dio de gros encontrados, aplica-se a f&rmula

j& citada. O resultado obtido, em kg/ha, representar&

a perda ocorrida.

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FLG 5

FIG. 6

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9.1.4. Importncia da velocidade do molinete

A rapidez excessiva da rotaçao do molinete em rela

ço velocidade de avanço da colheitadeira a prin

cipal razão das perdas por de±'icincia de recolhimen

to na barra de corte. A velocidade perif'&'ica do rnoli

nete deve ser no rnximo 25 % maior que a de desloca

mento da m&quina.

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10. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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125

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l'ALMEMILI

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129

ANEXO 1 Ficha de levantamento de campo para manejo de pragas da

FICHA DE LEVANTAMENTO DE CAMPO

Propriedade: Data: Cultivar: Município

MANEJO DE PRAGAS DA SOJA

Q Antesdafloracio

Q Flocaçio - 8wÇBRAPA O Desenvolv,mentodeeagen; CENTRO NACIONAL DE

O Matu;açào PESQUISA DE SOJA

PRAGAS PONTOS DE AMOSTRAGEM - -

Lagartas. Pequenas = menores do que 1.5 cm. 1 2 3 4 5 6 7J8 9 lO Total Média Grarssaenmnsa m ome sdo que 15cm.

Pequenas LagartasdaSoja

Anlicarsial Grandes

Laguna Falsa Pequenas - - - -

9fli Meslideira

Gearmd es 1 Pseuelossl u sial

Lagana com Nomueaea IDoencaPretal

Lagarta com Vir um IfloençaPretal

PeecemiejoVerde Ninfa

lNezaeal Auto

- -

-

PerceeejoPequeno Ninfa

-

--

Adulto

- - -- 'Zk' iÇl. lPiezodorsssl

f r5 PercesejoMarrons Ninfa - - -

f) jEuschistusl Adulto -

Ponteiros

-

ReocadosPonteiros Amacauos

-

Epinotial N9 de Plantas - -

Destolhainento

DIFEnENTES NIVEIS DE DESFOLHA

1 \ .

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130

Vigilância da lavoura: Deve ser feita semanalmente percorrendo-se a lavoura fazendo levantamentos da população de pragas e seus danos.

Quando tratar a lavoura de soja?

Emergência F oração Desenvolvimento Maturação de vagens

Tratar a lavoura quando o desfolhamento Tratar a lavoura quando o desfolhamento

for de aproximadamente 30% e o número for de aproximadamente 15% e o número

de lagartas com 1,5cm ou mais de compri- de lagartas com 1,5m ou mais de compri-

mento, for de 40 exemplares por amostra- mento for de 40 exemplares por amestra-

gem. . 1 gem.

Pulverizar contra broca das * Fazer o controle contra

axilas quando constatar que percevejos quando tiver 4

25 a 30% dos ponteiros apre- exemplares com 0,5cm ou

sentaren. danos. 1 mais de comprimento por 1 , trnnn iv,

• Fui lavouras dc produção de semente, pulverizar contra percevejos quando encontrar 2 exemplares com 0,5cm ou moi, de comprimento por amostragem,

Na decisão de quando pulverizar a lavoura, deve-se considerar, ainda:

a) condições climáticas;

b) disponibilidade de equipamentos;

cl condições de uso dos pulverizadores;

d) quais os produtos, doses e preços?

Nümero de amostragens:

Em lavouras de: 01 a 10 ha - fazer 05 pontos de amostragens

Em lavouras de: 11 a 30 ha - fazer 08 pontos de amostragens

Em lavouras de: 31 a 100 ha - fazer 10 pontos de amostragens.

Nos casos de lavouras com mais de 100 ha, aconselha-se dividi-la em talhões menores. a Normalmente a infestação de percevejos inicia pela bordadura da lavoura. Observe este detalhe

e em caso positivo, pulverize apenas a bordadora.

• As variedades tardias exigem mais atenção quanto ao controle de percevejos, visto que, com a

colheita das variedades precoces, há uma rriigração desses insetos para a soja que permanece

no campo.

o Recomenda-se fazer um levantamento da população, 24 a 48 horas após a aplicação do defensi-

vo, a fim de avaliar a eficiência do tratamento

a Para maiores esclarecimentos procure o Eng° Agr° da assistência técnica de seu município.

EU. de Oliveira, DL. Cazzoni - EntomoloyistasdoCNPSo - EMBRAPA.

ACARPA CORMEC/Norte LONDRINA.

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