recomendações sobre acessibilidade em instalações portuárias · art. 1o as pessoas portadoras...

Post on 09-Nov-2018

216 Views

Category:

Documents

0 Downloads

Preview:

Click to see full reader

TRANSCRIPT

Recomendações sobre Acessibilidade em Instalações

Portuárias

Agência Nacional de Transportes Aquaviários – ANTAQ

GTT – Náutico, 12 de novembro de 2014

Marco Legal de Acessibilidade

Lei 10.048

Lei 10.098

Decreto 5.296

NBR ABNT 9.050

NBR ABNT 14.450

Resolução ANTAQ 3.290

3

Lei 10.048

Dá prioridade de atendimento às pessoas que especifica, e dá outras providências.

4

Art. 1o As pessoas portadoras de deficiência, os idosos com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos, as gestantes, as lactantes e as pessoas acompanhadas por crianças de colo terão atendimento prioritário, nos termos desta Lei. (Redação dada pela Lei nº 10.741, de 2003)

Art. 2o As repartições públicas e empresas concessionárias de serviços públicos estão obrigadas a dispensar atendimento prioritário, por meio de serviços individualizados que assegurem tratamento diferenciado e atendimento imediato às pessoas a que se refere o art. 1o.Parágrafo único. É assegurada, em todas as instituições financeiras, a prioridade de atendimento às pessoas mencionadas no art. 1o.

Art. 3o As empresas públicas de transporte e as concessionárias de transporte coletivo reservarão assentos, devidamente identificados, aos idosos, gestantes, lactantes, pessoas portadoras de deficiência e pessoas acompanhadas por crianças de colo.

Lei 10.048

5

Art. 4o Os logradouros e sanitários públicos, bem como os edifícios de uso público, terão normas de construção, para efeito de licenciamento da respectiva edificação, baixadas pela autoridade competente, destinadas a facilitar o acesso e uso desses locais pelas pessoas portadoras de deficiência.

Art. 5o Os veículos de transporte coletivo a serem produzidos após doze meses da publicação desta Lei serão planejados de forma a facilitar o acesso a seu interior das pessoas portadoras de deficiência.

Lei 10.048

6

7

Lei 10.098 / 2000

Estabelece normas gerais e critérios básicos

para a promoção da acessibilidade das

pessoas portadoras de deficiência ou com

mobilidade reduzida, e dá outras

providências.

8

Art. 1o Esta Lei estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, mediante a supressão de barreiras e de obstáculos nas vias e espaços públicos, no mobiliário urbano, na construção e reforma de edifícios e nos meios de transporte e de comunicação.

Art. 2o Para os fins desta Lei são estabelecidas as seguintes definições:

I – acessibilidade: possibilidade e condição de alcance para utilização, com segurança e autonomia, dos espaços, mobiliários e equipamentos urbanos, das edificações, dos transportes e dos sistemas e meios de comunicação, por pessoa portadora de deficiência ou com mobilidade reduzida;

Lei 10.098

9

II – barreiras: qualquer entrave ou obstáculo que limite ou impeça o acesso, a liberdade de movimento e a circulação com segurança das pessoas, classificadas em:

a) barreiras arquitetônicas urbanísticas: as existentes nas vias públicas e nos espaços de uso público;

b) barreiras arquitetônicas na edificação: as existentes no interior dos edifícios públicos e privados;

c) barreiras arquitetônicas nos transportes: as existentes nos meios de transportes;

Lei 10.098

10

Decreto 5.296 / 2004

Regulamenta as Leis nos 10.048, de 8 de

novembro de 2000, que dá prioridade de

atendimento às pessoas que especifica, e 10.098,

de 19 de dezembro de 2000, que estabelece

normas gerais e critérios básicos para a promoção

da acessibilidade das pessoas portadoras de

deficiência ou com mobilidade reduzida, e dá

outras providências.

11

Art. 6o O atendimento prioritário compreende tratamento diferenciado e atendimento imediato às pessoas de que trata o art. 5o.

§ 1o O tratamento diferenciado inclui, dentre outros:I - assentos de uso preferencial sinalizados, espaços e instalações acessíveis;II - mobiliário de recepção e atendimento obrigatoriamente adaptado à altura e à condição física de pessoas em cadeira de rodas, conforme estabelecido nas normas técnicas de acessibilidade da ABNT;

Art. 26. Nas edificações de uso público ou de uso coletivo, é obrigatória a existência de sinalização visual e tátil para orientação de pessoas portadoras de deficiência auditiva e visual, em conformidade com as normas técnicas de acessibilidade da ABNT.

Decreto 5.296

12

Seção IDas Condições Gerais

Art. 10. A concepção e a implantação dos projetos arquitetônicos e urbanísticos devem atender aos princípios do desenho universal, tendo como referências básicas as normas técnicas de acessibilidade da ABNT, a legislação específica e as regras contidas neste Decreto.

§ 1o Caberá ao Poder Público promover a inclusão de conteúdos temáticos referentes ao desenho universal nas diretrizes curriculares da educação profissional e tecnológica e do ensino superior dos cursos de Engenharia, Arquitetura e correlatos.

§ 2o Os programas e as linhas de pesquisa a serem desenvolvidos com o apoio de organismos públicos de auxílio à pesquisa e de agências de fomento deverão incluir temas voltados para o desenho universal.

Decreto 5.296

13

Art. 11. A construção, reforma ou ampliação de edificações de uso público ou coletivo, ou a mudança de destinação para estes tipos de edificação, deverão ser executadas de modo que sejam ou se tornem acessíveis à pessoa portadora de deficiência ou com mobilidade reduzida.

§ 1o As entidades de fiscalização profissional das atividades de Engenharia, Arquitetura e correlatas, ao anotarem a responsabilidade técnica dos projetos, exigirão a responsabilidade profissional declarada do atendimento às regras de acessibilidade previstas nas normas técnicas de acessibilidade da ABNT, na legislação específica e neste Decreto.

Decreto 5.296

14

Decreto 5.296

§ 1o Para concessão de alvará de funcionamento ou sua renovação para qualquer atividade, devem ser observadas e certificadas as regras de acessibilidade previstas neste Decreto e nas normas técnicas de acessibilidade da ABNT.

§ 2o Para emissão de carta de "habite-se" ou habilitação equivalente e para sua renovação, quando esta tiver sido emitida anteriormente às exigências de acessibilidade contidas na legislação específica, devem ser observadas e certificadas as regras de acessibilidade previstas neste Decreto e nas normas técnicas de acessibilidade da ABNT.

15

Decreto 5.296

Seção II

Das Condições Específicas

Art. 14. Na promoção da acessibilidade, serão observadas as regras gerais previstas neste Decreto, complementadas pelas normas técnicas de acessibilidade da ABNT e pelas disposições contidas na legislação dos Estados, Municípios e do Distrito Federal.

Art. 15. No planejamento e na urbanização das vias, praças, dos logradouros, parques e demais espaços de uso público, deverão ser cumpridas as exigências dispostas nas normas técnicas de acessibilidade da ABNT.

16

17

NBR 9.050 – Exemplo de caso –desníveis no piso

18

19

20

21

22

23

24

Pontos Principais em Acessibilidade

• Rampas de acesso; inclinação máxima, largura, guarda-corpo, rigidez mínima.

• Toaletes; localização, largura da porta, largura do corredor de acesso, barras de apoio.

• Salas, espaços para congressos, bibliotecas.

• Refeitórios, cantinas e lanchonetes; mesas com espaços para cadeirantes, integração com outras pessoas.

• Elevadores x Localização.

• Disponibilidade de funcionários acompanhantes, em especial no caso de cegos.

25

Pontos a Considerar

• Pequenas mudanças no projeto, muitas vezes sem acréscimos de custos, causam grandes benefícios.

• Um imóvel com acessibilidade é mais valorizado.

• Muitos indivíduos capacitados estão presos em casa por falta de acessibilidade.

• Em turismo, muitas vezes atrás de um idoso cadeirante ou cego vem filhos, filhas e netos.

26

Obrigado !

27

top related