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Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região, n. 30, 2007 37

José Carlos Arouca*

RECLAMAÇÃO TRABALHISTABRASIL CAMPEÃO

Resumo: O pensamento neoliberal vitorioso com a globalização temcomo princípio básico para a reforma trabalhista não apenas aflexibilização dos direitos, a terceirização da mão-de-obra e adesregulamentação da legislação de proteção ao trabalho, mas tam-bém o desmonte da Justiça do Trabalho, que seria responsável pelaimposição de pesadas condenações às empresas. Não importa, no caso,o significado das condenações, ou seja, descumprimento da legislaçãotrabalhista, cada vez mais reduzida em seu alcance. A ditadura aca-bou com a pálida garantia dos empregos, a Constituição Cidadã per-mitiu a flexibilização dos principais componentes do contrato de tra-balho: salário e jornada. Fernando Henrique Cardoso precarizou a re-lação de emprego, pondo fim ao princípio da continuidade.

Palavras-chave: Justiça do Trabalho. Trabalhador x Empregador, Tra-balho x Capital. Direitos x Flexibilização de direitos.

*Advogado, juiz aposentado do TRT da 2ª Região. Membro da Academia Brasileira de Direito doTrabalho, do Instituto de Direito Social Cesarino Jr.

Há pouco o Estadão com todasua penetração como instrumentode formação da opinião pública di-vulgou matéria assinada por suacolunista defendendo a extinção daJustiça do Trabalho diante de seucusto e inutilidade. Agora informaseus leitores sobre o mal que os di-reitos trabalhistas causam ao paísque se tornou campeão mundial emações trabalhistas, coisa de 2 mi-lhões de processos por ano contraapenas 75 mil nos Estados Unidos,

79 mil na França e só 2,5 mil no Ja-pão. Culpa da legislação trabalhis-ta: “anacrônica, ultrapassada,detalhista e irreal”. Solução: ado-ção de mecanismos de conciliaçãoextrajudicial como arbitragem econciliação prévia.

O texto apoia-se em levanta-mento estatístico do Tribunal Supe-rior do Trabalho: em 2005, paracada 100 mil habitantes: 1.050 res-pondiam por uma ação trabalhista.

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Na Justiça comum, apenasno Estado de São Paulo, tramitamcerca de 17 milhões de ações. 8,5milhões se devem a iniciativa doEstado atrás de tributos e taxas so-negados ou controvertidos1 . Emtroca, não paga o que deve, valen-do-se do precatório, nada menos deR$ 63 bilhões devidos apenas pelosEstados, Distrito Federal e Municí-pios. No Estado de São Paulo, quefica com 49% do movimento naci-onal de processos, débitos que de-veriam ser quitados em 1998 só fo-ram pagos em 20062 .O Conselho Nacionalde Justiça divulgouseu primeiro levanta-mento para compre-ender a crise do Po-der Judiciário, fin-cando-se no ano2005, abrangendo aJustiça Federal, doTrabalho e dos Esta-dos. Constatou umaumento de 2,7 milhões de proces-sos em relação a 2004, que chega-ram a 57,5 milhões e passou para60,2 milhões. A taxa de congestio-namento nos tribunais impressio-na: de cada dez ações, sete ficaramsem solução naquele ano e passa-ram para o exercício seguinte. O ín-dice de congestionamento, obtidocom base na divisão do número desentenças pela quantidade de casosnovos e de causas que já estavampendentes, em 2004 era de 80%,

hoje, já é de quase 70%. Na JustiçaFederal, o índice médio de conges-tionamento foi de 71,1%, ou seja,de cada 100 processos, 71 não tive-ram solução naquele ano”. Na Jus-tiça do Trabalho o congestionamen-to de processos em 2005 foi menorque nos outros dois segmentos, masum pouco mais da metade dasações ficou sem solução. Na primei-ra instância da Justiça Estadual,onde estão mais de 50% dos pro-cessos, a taxa de congestionamen-to foi de 76%”3

Acabar com oPoder Judiciário?Negar a garantiaconstitucional deacesso para a defesade lesão de direito?Privatizá-lo com aarbitragem privada?Ficar com um Judi-ciário único, federalou estadual, comvaras especializa-

das: criminal, civil, tributária, tra-balhista, sem reserva para matériade natureza militar? Mas antes épensar em dar efetividade ao pro-cesso de modo geral, torná-lo segu-ro e acessível a todos, fazer com quetenha solução rápida e eficaz, inclu-sive quando a condenação afetar oPoder Público.

A matéria publicada no jor-nal deixa claro que o trabalhadorbrasileiro é um assumido criador de

“Mas antes é pensar em dar

efetividade ao processo de

modo geral, torná-lo seguro

e acessível a todos, fazer

com que tenha solução rápi-

da e eficaz, inclusive quando

a condenação afetar o Poder

Público.”

1 O Estado de São Paulo, 16.2.2007 e Folha de São Paulo, 15.2.2007.2Calote constitucionalizado, texto de Marcos Cintra, Folha de São Paulo, 19.2.20.3Correio Forense, 20.2.2007.

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casos, em 2006 o número de açõescresceu 13% nas contas do Tribu-nal Superior do Trabalho. Isto teriarepresentado uma “conta astronô-mica para o Pais”; só em 2005 “fo-ram pagos aos reclamantes R$ 7,19bilhões e em 2006 R$ 6,13 bilhõesaté setembro”. Epa! então culpadassão as empresas que não respeitamos direitos dos trabalhadores.

Que nossa legislação ficouanacrônica todos estão cansados desaber. A estabilidade no emprego,surgida timidamente nos idos de1923 com a previdência social dosferroviários4 e generalizada em1935 com a Lei 625 da “EraVargas”, acabou logo na primeiraetapa da ditadura para atender ascorporações transnacionais, maispropriamente, norte-americanas6 .A Constituição Cidadã permitiu aflexibilização dos dois componen-tes principais do contrato de traba-lho: salário e jornada7 , mas a páli-

da garantia do emprego ou a pro-teção contra dispensa sem justacausa ficou imobilizada, como en-feite no artigo dos direitos indivi-duais8 . O presidente FernandoHenrique Cardoso decretou o fimda Era Vargas e mesmo repetindoque nunca foi um neoliberal seguiuo receituário da “Nova Era” e tor-nou ordinária a prática do traba-lho extraordinário, mas gratuito,como moeda de troca nas negocia-ções coletivas, legitimada como umbanco de horas; além dissoprecarizou o contrato de trabalho,acabando com o princípio dadefinitividade, ficando determina-do no prazo e passível de suspen-são. Por pouco um dispositivo daCLT esvaziado, não foi preenchidocom o permissivo para a tercei-rização geral como queriam os Mi-nistros do Trabalho EdwardAmadeo e Francisco Dornelles9.Mas a pálida garantia dos empre-

4Decreto n° 4.682, de 24.1.1923, conhecido como Lei Eloi Chaves.5Lei n° 62, de 5.6.1935.6Já no governo Dutra a Missão Abbink condicionava o investimento de capital americano ao fim daestabilidade. A ditadura saudou o Fundo de Garantia como marco na história do Novo Direitodo Trabalho. Agora, passados mais de quarenta anos desde sua implantação com apoio de umCongresso amordaçado, se calam seus defensores diante da constatação de que os depósitosrenderam quase 20 vezes menos do que as aplicações no mercado financeiro, desde o Plano Real,considerado, assim, o pior investimento no período.

7O art. 7° da Constituição, nos incisos VI, XIII e XIV abriu espaço para a negociação a favor dasempresas, in pejus na linguagem juridiquês.VI - irredutibilidade do salário, salvo o disposto em convenção ou acordo coletivo;XIII - duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta e quatro semanais,facultada a compensação de horários e a redução da jornada, mediante acordo ou convençãocoletiva de trabalho;XIV - jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento,salvo negociação coletiva.

8São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de suacondição social:

I - relação de emprego protegida contra despedida arbitrária ou sem justa causa, nos termos de leicomplementar, que preverá indenização compensatória, dentre outros direitos.

9Francisco Dorneles, hoje senador eleito pelo Estado do Rio de Janeiro, assumiu o Ministério doTrabalho avisando que não era do ramo. Mais tarde, empolgado com a produção de projetos dedesregulamentação da legislação trabalhista, exclamou: “Agora tudo poderá ser flexibilidade”.

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gos, pensada na Convenção nº 154da OIT, teve vida curta e foi denun-ciada. Com ela - e poucos percebe-ram - rolou para a cova rasa a ate-nuação das dispensas coletivas,pois obrigava as empresas a notifi-car o sindicato previamente, dan-do conta do número de dispensasa serem praticadas, pessoas que se-riam atingidas, abrindo espaço paraa negociação e o propósito de re-duzir seus efeitos danosos.

A desregulamentação da le-gislação trabalhista criou a figurado trabalhador precarizado, queantes era caso de multa por infra-ção grave da legislação trabalhista.

Até o Tribunal Superior doTrabalho entrou na onda e come-çou com a quitação com força deliberação total, mesmo dos direitosnão pagos, medida que o Presiden-te Fernando Henrique Cardoso co-piou quando pensou as Comissõesde Conciliação Prévia, e por pouco

10A Súmula n° 41 inicialmente tinha o seguinte texto: A quitação passada pelo empregado, comassistência de Entidade Sindical de sua categoria, ao empregador, com observância dos requisi-tos exigidos nos parágrafos do art. 477 da Consolidação das Leis do Trabalho, tem eficácialiberatória em relação às parcelas expressamente consignadas no recibo. Em 2001, diante dareação dos advogados apesar do silêncio dos sindicatos, foi substituída pela Súmula 330 postanestes termos: Quitação. Validade - A quitação passada pelo empregado, com assistência deentidade sindical de sua categoria, ao empregador, com observância dos requisitos exigidos nosparágrafos do art. 477 da CLT, tem eficácia liberatória em relação às parcelas expressamenteconsignadas no recibo, salvo se oposta ressalva expressa e especificada ao valor dado à parcelaou parcelas impugnadas. I - A quitação não abrange parcelas não consignadas no recibo dequitação e, conseqüentemente, seus reflexos em outras parcelas, ainda que estas constem desserecibo. II - Quanto a direitos que deveriam ter sido satisfeitos durante a vigência do contrato detrabalho, a quitação é válida em relação ao período expressamente consignado no recibo dequitação.A Súmula 331 no item III permite a terceirização na atividade-meio: III - Não forma vínculo deemprego com o tomador a contratação de serviços de vigilância (Lei nº 7.102, de 20.06.1983) ede conservação e limpeza, bem como a de serviços especializados ligados à atividade-meio dotomador, desde que inexistente a pessoalidade e a subordinação direta.A Lei n° 9.958, de 12 de janeiro de 2000 que instituiu as Comissões de Conciliação Prévia, nãodeixou por menos e deu à quitação o que as empresas queriam: efeito liberatório geral, introdu-zindo na CLT o art. 625-E com este parágrafo único: O termo de conciliação é título executivoextrajudicial e terá eficácia liberatória geral, exceto quanto às parcelas expressamente ressalva-das.Antes mesmo da Lei n° 4.066, de 1962, embrião do art. 477 da CLT, o juiz Gabriel MouraMagalhães escreveu em acórdão esta lição lapidar: "Ninguém está obrigado a ressalvar direitossob pena de perdê-los", muito menos, escrevi mais tarde, quitar o que é devido e não é pago.

não levou a culpa pela permissãoda terceirização da mão-de-obraaté na atividade-fim, que o TST per-mitira na atividade-meio10.

Uma coisa está certa no textopublicado pelo Estadão: "cerca de50% das ações terminam com acor-do na primeira instância". Acordodo mais fraco, do proletário, com omais forte, o capitalista, ou nas pa-lavras do mestre Cesarino Jr., dohipo com o hipersuficiente. O textotranscreve dados do TST, que me-recem um desdobramento. Em 2006foram ajuizadas 1.757.966 açõestrabalhistas no País; chegaram aosTribunais Regionais 534.609 e noTST 154.463; no Estado de São Pau-lo foram 514.896, 297.342 na 2ªRegião, 217.554 na 15ª. Nas regi-ões principais contabilizou-se190.727 no Estado do Rio de Janei-ro, 180.106 em Minas Gerais,121.2478 no Rio Grande do Sul,98.074 na Bahia, 71.480 em

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Pernambuco. Segundo o ramo deatividade, nas Varas do Trabalhoforam: 21% da indústria, 14,1% docomércio, 5,6 do transporte, 2,3%do sistema financeiro 5,1% da ad-ministração pública; mas no TSTchegaram 17.735 da indústria,7.963 do comércio, 6.129 do trans-porte, 15.762 - vejam só - do setorfinanceiro e - pasmem -7.023 da ad-ministração pública.

E daí? Só na cidade de SãoPaulo são 242 Varas da Justiça Co-mum, nas quais tramitaram no ano2006 15.995.916 ações, 5.727.457cíveis 8.551.160 executivos fiscais.Pelo Tribunal de Justiça passaram432.670 processos, dos quais 91.270envolvendo a Administração Públi-ca. Então toda a legislação brasilei-ra, mesmo recente, é "anacrônica,ultrapassada, detalhista e irreal";valendo os adjetivos dos comenta-ristas do Estadão e a solução será amesma: adoção de mecanismos deconciliação extrajudicial, como ar-bitragem e conciliação prévia?

No que toca aos direitos tra-balhistas bom será ter presente o co-mando que emerge cristalino e im-perativo do inciso III do art. 8° daConstituição: cabe ao sindicato a de-fesa, não só de interesses coletivosda categoria, mas, também, seus di-reitos individuais e estamos cansa-dos de dar a exata dimensão do gru-po profissional, ramo para o Proje-to de Lei Sindical do governo Lula,categoria a partir da conceituaçãoque se extrai com facilidade da lei-tura do art. 511, § 2° da velha CLT:conjunto de trabalhadores que se

ativam numa mesma atividade ouem atividades afins, sendo, pois, in-diferente a filiação ao sindicato.Mas o sindicato foi seduzido pelaterceirização apregoada pelo pen-samento neoliberal e pouco a pou-co os departamentos jurídicos ouforam extintos ou reduzidos, per-dendo a importância que tiveram,inclusive no enfrentamento da di-tadura militar de 1964.

Conciliação judicial ou extrajudicial não passa de transação dedireitos enquanto arbitragem é ape-nas o cômodo e caro substitutivo dagarantia de acesso ao Poder Judici-ário.

Mas conciliação entre o capi-tal e o trabalho ou a solução arbi-trada por particulares dos litígios econflitos trabalhistas é a negaçãoda atuação sindical.

De fato, a defesa dos direitosindividuais através do sindicato,num primeiro momento deve se darno interior do estabelecimento. Aorganização nos locais de trabalhoconstitui a forma mais apropriadapara a democratização dosindicalismo, significando seu ali-nhamento direto com os trabalha-dores. Daí o equívoco inexplicáveldas centrais que consensuaram (?)com o governo Lula e com os em-pregadores trocá-la pela represen-tação interna.

Se o litígio não é resolvidogera o conflito e passa a interessarnão mais exclusivamente ao traba-lhador individualmente atingido,mas à coletividade que também é

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indiretamente afetada, pois pode-rá pouco a pouco sofrer a mesmalesão11.

Para solucionar o conflito osindicato promoverá a negociaçãocoletiva. Esta, também, no modeloda CLT, alterado na "Era dos Mili-tares" com o Decreto-lei 229 de 1965e depois na "Era Neoliberal" com oPlano Real do Presidente FernandoHenrique Cardoso,não passa de um con-fronto entre desi-guais, de um lado osindicato que só tema seu favor a greve,sempre contida, equase sempre um"caso de polícia" e deoutro o empregadorque concentra emsuas mãos o poder decomando, no qual se contém o di-reito de despedir livremente. A fal-ta de freios para conter a práticaanti-sindical descaracterizou a ne-gociação coletiva, como instrumen-to para a defesa dos interesses cole-

“...a conta astronômica

paga pelas empresas que

descumprem a legislação

trabalhista, mutilada e

contida é ainda pequena

diante do contingente de

trabalhadores que também

foram lesados e por medo

não reclamaram.”

tivos dos trabalhadores, comprome-tendo decisivamente a ação sindical.

Concluindo, a conta astronô-mica paga pelas empresas quedescumprem a legislação trabalhis-ta, mutilada e contida é ainda pe-quena diante do contingente de tra-balhadores que também foram le-sados e por medo não reclamaram.

O tema comofoi colocado pelo jor-nal desinforma a po-pulação e nega o de-ver de bem formar aopinião pública, me-recendo ser melhordiscutido, inclusivepor aqueles que de-fendem os trabalha-dores, ou por quixo-tismo ou por dever deofício. Com a palavra

os dirigentes sindicais, de hoje, espe-cialmente aqueles que subiram maisaté alcançar ministérios e o coman-do das centrais e de ontem, inclusivenosso Presidente Lula.

11Nem por outra razão o Ministro Francisco Fausto, quando presidiu o TST dificultou o acesso aosregistros da distribuição de feitos, com o propósito declarado de impedir com isto a continuaçãodas "listas negras", ou seja, a estigmatização dos trabalhadores que ousassem reclamar outestemunhar em favor de seus companheiros, comprometendo assim a obtenção de novos pos-tos de trabalho.

Muito antes, o Ministro Guimarães Falcão, na presidência do Tribunal, afirmou que menos de40% dos trabalhadores reclamavam contra a lesão de seus direitos trabalhistas.

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