questão social - causas da violência na escola

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Slides para Seminário da disciplina "Questão Social" ministrada pela professora Ms. Conceição Batista.

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VIOLÊNCIA NA VIOLÊNCIA NA ESCOLAESCOLA

VIOLÊNCIA NA VIOLÊNCIA NA ESCOLAESCOLA

Componentes:Componentes:Componentes:Componentes:Brenda RafaellyBrenda Rafaelly

Carolina AlvesCarolina Alves

Cristiane MendesCristiane Mendes

Estefânia ArraisEstefânia Arrais

Leonardo martinsLeonardo martins

Luis carlosLuis carlos

Kariane RodriguesKariane Rodrigues

O QUE É VIOLENCIA O QUE É VIOLENCIA NA ESCOLA?NA ESCOLA?

O QUE É VIOLENCIA O QUE É VIOLENCIA NA ESCOLA?NA ESCOLA?

SIGNIFICADO• Qualquer dicionário de português, o

termo violência é descrito como uma "qualidade ou estado do que é violento; força empregada contra o direito natural de outrem; ação que se faz com o uso da força bruta; crueldade; força; tirania; coação". Neste sentido, a violência significa obrigar a fazer algo, utilizando a força, a coagir alguém.

• A violência pode ser revestida de diversas formas, mas num sentido restrito, pode ser definida como uma ruptura brusca da harmonia num determinado contexto, podendo ser sob a forma de utilização da força física, psíquica, moral, ameaçando ou atemorizando os outros.

• A violência pode igualmente ser considerada de âmbito público ou de âmbito privado. A primeira é mais visível, influi e distorce a imagem da sociedade. descendentes.

• É a que mais preocupa o Estado, pois é geradora de polemica. A segunda é mais recôndita, como é o caso da violência familiar ou com o cônjuge.

• Os episódios ocorridos durantes todos esses anos de violência dentro de Escolas em Teresina trouxeram a tona o debate sobre uma questão que não é nova. O tratamento dado às ocorrências de violências em ambiente escolar já é objeto de muitos estudos e da observação cada vez mais obstinada dos meios de comunicação.

• Se é verdadeiro que o problema não é novo, não mente quem afirma que, mesmo havendo algumas iniciativas de enfrentamento à questão,

• não existe resultado nas iniciativas para tratar a violência em Escolas. Policiamento especializado, campanhas de conscientização e outras iniciativas existem com o seu valor, mas não apresentam resultados necessários (ou esperados). Neste contexto pouco se fala a respeito da situação dos profissionais da educação e sua relação com a violência em ambiente escolar.

• Na maioria das vezes aparecem os gestores, também profissionais da educação, como pessoas incompetentes e algumas vezes, responsabilizadas pelos ocorridos.

• As ações violentas no interior da Escola que envolvem espancamentos, tentativa de homicídio e homicídios, assaltos e outros, são manifestações da vulnerabilidade vivida pela sociedade. Se os acontecimentos violentos existem na sociedade, certamente se reproduzem na Escola que, infelizmente, não é mais do que quer a sua sociedade.

• É preciso observar que a Escola é concebida dentro de sua realidade social e é esta mesma realidade que a própria reflete e reproduz. Mas, para além disso, o poder público tenta compensar com premiações em dinheiro para quem enfrenta o desafio de trabalhar em Escolas situadas em regiões consideradas violentas. As jornadas escolares da rede pública no turno da noite são reduzidas justamente porque não se oferece segurança àqueles que constituem o

ambiente escolar.

– Mais de metade dos alunos inqueridos são do sexo feminino (53.0%);

– 25.7% dos jovens afirmaram terem estado envolvidos em comportamentos de violência, tanto como vitimas, provocadores ou duplamente envolvidos;

– As vítimas de violência são majoritariamente masculinas (58.0%);

– Os inqueridos que se envolveram em comportamentos de violência em todas as suas formas situavam-se na média dos 14 anos de idade;

– Os jovens provocadores de violência são aqueles que têm hábitos de consumo de cigarro, álcool e mesmo de embriaguez.

– Quanto às lutas, nos últimos meses anteriores ao inquérito, 19.08% dos jovens envolveram-se em outros comportamentos violentos;

– Os vitimados pela violência, são os que andam com armas (canivetes ou armas de fogo) com o intuito da sua própria defesa;

– Os adolescentes que vêem televisão quatro horas ou mais por dia são os que estão mais frequentemente envolvidos em atos de violência;

– As vítimas e os agentes de violência não gostam de ir à escola, acham aborrecido ter que a frequentar e não se sentem seguros no espaço escolar;

– Para os atores de violência a comunicação com as figuras parentais é difícil;

– 16.05% das vítimas vive em famílias monoparentais e 10.9% dos provocadores vive com famílias reconstruídas;

– Quanto aos professores, os alunos sujeitos e alvos de violência consideram que estes não os encorajam a expressar os seus pontos de vista, não os tratam com justiça, não os ajudam quando eles precisam e não se interessam por eles enquanto pessoas;

– Em relação ao relacionamento entre grupos de pares, estes adolescentes referem a pouca simpatia e préstimo e não-aceitação por parte dos colegas de turma, a dificuldade em obter novas amizades, ausência quase total de amigos íntimos.

• Os comportamentos violentos na escola têm uma intencionalidade lesiva. Podem ser exógenos, ou seja, determinados de fora para dentro, como acontece nos bairros degradados invadidos pela miséria e pela toxicodependência, onde agentes estranhos ao meio o invadem e destroem; pode tratar-se de violência contra a escola, em que alunos problema assumem um verdadeiro desafio à ordem e à hierarquia escolares, destruindo material e impondo um clima de desrespeito permanente;

• ou são simplesmente comportamentos violentos na escola, que ocorrem sobretudo quando esta não organiza ambientes suficientemente tranquilos para a construção de valores característicos a este local. A violência pode ser desencadeada fruto de muitas situações de indisciplina que não foram resolvidas e que constituem a origem de um comportamento mais agressivo.

TIPOS DE VIOLÊNCIATIPOS DE VIOLÊNCIATIPOS DE VIOLÊNCIATIPOS DE VIOLÊNCIA

ALUNO – PROFESSOR/FUNCIONÁRIOUm dos tipos de violência mais comuns, ocorre

da parte dos alunos contra os professores. Métodos violentos de alguns professores eram tradicionalmente mais frequentes no mundo escolar: castigo físico, humilhações verbais, etc. Atualmente, os professores não podem exercer qualquer tipo de castigo aos alunos sob pena de sofrerem sanções disciplinares, mas e os alunos? Que perfil apresentam os adolescentes que se envolvem em atos de violência nas escolas?

A lousa, o caderno, o lápis e a borracha, tão comuns à sala de aula, não é de hoje convivem com o porte de armas, a atuação de gangues e do tráfico de drogas, o furto e a agressão física e verbal.

Ações coercitivas, representadas pelo poder e autoritarismo dos professores, coordenação e direção, numa escala hierárquica, estando os alunos no meio dos conflitos profissionais que acabam por refletir dentro da sala de aula, acabam se sentido ameaçados.

Aumentou o número de professores que são ameaçados de morte, agredidos e vítimas de homicídio no Brasil. Insultos, agressões físicas e furtos são as situações de violência mais frequentes. O pânico é tamanho que fica mais fácil fingir que não há nada acontecendo. A lei do silêncio predomina entre profissionais que trabalham em escolas em áreas de tráfico de drogas.

ALUNO – ALUNOAs mais variadas agressões são comuns na

entrada, no pátio, nos corredores, nas filas, na porta da sala dos professores e até nas salas de aula: socos na cabeça, nas costas, pontapés, rasteiras, boladas, que ocorrem ora em clima de brincadeira, ora em clima de seriedade. Há uma tendência do menino, construir e exibir sua masculinidade, a ser o mais forte, o mais temido, o mais respeitável.

Quando as agressões ocorrem nas salas de aula, muitas das vezes, a professora parece fingir que não ver, sentada em sua mesa, corrigindo deveres. Só depois do ocorrido, quando os alunos reclamam e avisam à professora, é que algo é feito como um pito, levar para a sala do diretor, deixar de costas para a turma, etc. Representa aí, a violência autorizada, de quem detém o poder.

•  

Bullying• A violência da escola e a violência na escola

abrigam uma série heterogênea e complexa de fenômenos, dentre os quais o bullying escolar. Muitos pesquisadores denominam de violência moral, no Brasil, ainda não há uma palavra consensual para designar o problema. Em geral, são situações de maus-tratos, de opressão e humilhação que acontecem entre jovens e crianças.

• Esta é uma forma de violência não física – os insultos, os apelidos cruéis e as gozações que magoam profundamente, as ameaças que ocorrem sobretudo nos recreios e as saídas das escolas, levam muitos estudantes à exclusão, ocasionando danos físicos e materiais – junto a formas de violência física.

ALUNO – ESCOLAViolência praticada pelo aluno contra a

instituição escolar. Esse é um tipo de violência visual e de violência contra o patrimônio. Geralmente, chamamos esse tipo de violência de “Vandalismo”. O vandalismo se  expressa no ato de “pichar” escola e muro, a depredação de móveis, vidros e objetos, como forma de registro (autógrafo) de uma pessoa no imóvel ou móvel público.

PICHAÇÕESAs pichações existentes dão a noção certa

do tipo de vida vivida no interior da escola. Pichações que funcionam como correio, que apresentam mensagens que vão da declaração de amor ao convite às drogas.

Sabem os alunos que as pichações são transgressões, que não são aceitas dentro do convívio social.

O que os educadores parecem não perceber é que elas têm servido como aliviador de tensões, de conquista de espaço, de marcar o território, como um Deus, com um código, um segredo lido e compreendido por poucos. É o estabelecimento do indecifrável através dos estilos de linguagem, dos signos, dos símbolos, dos emblemas e das alegorias.Há uma prática no sentido de usar o espaço mais difícil de acesso, com melhor visualização, com uma tinta que enfeia e transgride o visual da escola.

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.

O que se pode perceber é que há um vinculo grupal entre os diferentes grupos de pichadores, um código de ética que não é compreendido pelos educadores, e que se descoberto e trabalhado pelo levantamento das vivencias, poderia contribuir para melhoria das relações sociais.

OUTRAS FORMAS: Portas arrombadas, fechaduras forçadas, janelas estilhaçadas, paredes rabiscadas, computadores danificados ou mobiliário partido, papéis no chão, vidros partidos e portas

escancaradas.

Causas da Violência Causas da Violência na Escolana Escola

Causas da Violência Causas da Violência na Escolana Escola

““Não mate aula, mate o Não mate aula, mate o professor”professor”

Com relação a Família:Motivos

Desagregação familiar: separações, mortes, consumo de drogas, falta ou inversão de valores morais e éticos, desprestígio da educação, carência afetiva dos filhos;

Pais omissos: ausentes dos problemas escolares, coniventes com os erros dos filhos, não incentivando os estudos, não impondo limites aos filhos, jogando para a escola a responsabilidade da família;

Carências múltiplas: desemprego, miséria, exclusão social, falta de tempo para os filhos.

Com relação aos alunos:Motivos

Falta de perspectivas, descrença nas instituições, desinteresse pela escola, falta de identificação com os professores e com a escola;

Dificuldades de aprendizagem, fracasso escolar;

Influência negativa da mídia e banalização da violência;

Consumo de drogas;

Interpretação errônea do ECA (direitos supervalorizados sem a contrapartida dos deveres), não-obediência às regras e normas de convivência, sentimento de impunidade, leis excessivamente permissivas, falta de padrões comportamentais positivos no grupo;

Ociosidade das crianças e dos adolescentes associada à falta de projetos multi-disciplinares, extra-curriculares.

Com relação aos professores e à escola:Motivos

falta de professores, faltas dos professores, desestímulo, descompromisso, baixos salários, jornada excessiva de trabalho, formação deficiente, falta de habilitação, metodologia inadequada, rotatividade excessiva, falta de treinamento e capacitação;

falta de espaços físicos adequados para as atividades cotidianas.

Com relação ao sistema:Motivos

problemas com o sistema escolar: mudanças bruscas sem o prévio preparo, currículo defasado, inadequado e restritivo, módulo incompleto, descaracterização da progressão continuada em promoção automática, centralização excessiva das decisões (nos órgãos superiores);

Conselho Tutelar pouco atuante ou agindo contra os interesses da escola.

DADOS DA VIOLÊNCIA DADOS DA VIOLÊNCIA EM TERESINAEM TERESINA

DADOS DA VIOLÊNCIA DADOS DA VIOLÊNCIA EM TERESINAEM TERESINA

Os dados obtidos são do primeiro semestre de 2009.Neste período foram notificadas 77 ocorrências tais

como:* 14,28 % foram notificadas como agressão (física e/ou

verbal);* 12,99% foram notificadas por ameaças;* 11,69% foram por assaltos;* 10,39% pelo uso de drogas;* 10,39% por furtos; * 7,79% por arrombamento na escola;

* 6,49% por vandalismo;* 5,19% por lesão corporal;* 3,90% por apedrejamento.Destas 77 ocorrências notificadas:* 42,86% foram cometidas pelos próprios alunos;• 57,14% foram notificadas por outros.

O turno em que ocorre mais ocorrências sobre violência na escola é :

* Turno da tarde com 37,66% de ocorrência;

* Turno da manhã com 32,47% de ocorrência;

* Turno da noite com 29,87% de ocorrência.

 

Relação com o uso de drogas

O uso de drogas dentro da escola mostra que é a própria comunidade que faz com que crianças e adolescentes se envolvam no mundo das drogas e levam para dentro do âmbito escolar;

Outro fato importante com relação ao uso das drogas e a violência são os aliciadores.

Relação da família com a escola

A educação de crianças e adolescentes deve vir em 1º lugar da própria família;

Sendo a escola o principal meio da educação;

Ocorrendo um fato de certa incompreensão:

* Professores sendo perseguidos pela família;

Escolas com maiores números de incidências

Unidade Escolar Conceição Salomé, localizada no Bairro Renascença;

* Com 7 ocorrências notificadas. Unidade Escolar Caique, localizada no Bairro

Renascença II e III; Unidade Escolar Pequena Rubim, localizada

no Bairro Mocambinho; Unidade Escolar João Clímaco de

Almeida, localizada no Centro da cidade.

UNIDADES MAIS UNIDADES MAIS VIOLENTASVIOLENTAS

UNIDADES MAIS UNIDADES MAIS VIOLENTASVIOLENTAS

Unidade Escolar Conceição Salomé

Localizada no bairro Renascença;DIRETORA: BetâniaAtende alunos da 5ª ao 3º ano nos tres

turnos.Os casos de maior incidência são os de

vandalismoA COMUNIDADE É A MAIOR

INCENTIVADORA .

Só existiu assaltos em proximidades da escola;

NÃO HÁ UM ACOMPANHAMENTO ESCOLAR FORA DE SALA DE AULA;

Na escola foi elaborado o Projeto de Paz na Escola.

UNIDADE ESCOLAR ODYLO DE BRITO RAMOS

Localizada no Bairro Dirceu I; DIRETOR: Francisco Araújo; Atende alunos da 5ª ao 3º ano, nos três

turnos; ALTO ÍNDICE DE VIOLÊNCIA POR PARTE DA

COMUNIDADE; HÁ UM ALTO ÍNDICE DE AGRESSÃO

PSICOLÓGICA POR PARTE DE ALUNOS AOS PROFESSORES;

Fórum da Violência na Escola; Instalada numa região de risco; Drogas e armas já foram

encontradas na unidade; Alto índice de vandalismo.

FORMAS DE FORMAS DE ENFRENTAMENTO ENFRENTAMENTO

EM TERESINAEM TERESINA

FORMAS DE FORMAS DE ENFRENTAMENTO ENFRENTAMENTO

EM TERESINAEM TERESINA

PELOTÃO ESCOLAR• É uma implantação do novo

esquema de segurança da Secretaria de Educação e Cultura do Estado (SEDUC). Com um objetivo de inibir a ação de vândalos nas proximidades das escolas da rede estadual em Teresina.

• O tenente Abdias, subcomandante do Pelotão Escolar, comemora a diminuição do número de ocorrências nas escolas de Teresina. Até o momento foram registradas 77 ocorrências, sendo que em todo o ano passado foram 215.

• Segundo as estatísticas da entidade, a maior parte dessas ocorrências registradas este ano corresponde à agressão, que atingiu 14,28%. Em seguida vem ameaça, com 12,99%; assalto, que atingiu 11,69%; e furto, com 10,39%.

Sugestões para o enfrentamento do problema.

REAÇÃO• A primeira reação, de cunho puramente

emocional, É a de trazer a polícia para dentro da escola, com a sistemática realização de revistas em alunos, na expectativa de impedir a entrada de armas no recinto escolar.

• Deixando de lado a questão da legalidade de tais abordagens, que é no mínimo altamente questionável por provocar um indevido e injustificado constrangimento a alunos que são na imensa maioria das vezes as verdadeiras vítimas da mesma violência que se pretende reprimir, reputa-se deveras evidente que não é dessa forma que o problema será solucionado.

 

EFEITO • Com efeito, o combate à violência deve buscar

primordialmente suas raízes, que obviamente se encontram além dos limites da escola, que acima de tudo precisa assumir sua missão legal e constitucional de promover, junto aos educadores, "o pleno desenvolvimento da pessoa" e "seu preparo para o exercício da cidadania" (art.205)

• Da Constituição Federal, não se tornar mais um foco de opressão; e desrespeito aos direitos fundamentais da crianças e do adolescentes.

 

• RESPALDO• Com respaldo nos dispositivos constitucionais que

tratam da educação, tanto o Estatuto da Criança e do Adolescente.

• A educação (Lei nº 9.394/96) traz a fórmula mais adequada para o combate à violência nas escolas: o envolvimento dos alunos, de suas famílias e da comunidade, com sua integração cada vez maior ao ambiente escolar e participação efetiva no debate acerca dos problemas relacionados à escola e em sua solução.

• Nesse sentido, a Constituição Federal, em seus arts. 205 e 227, caput, estabelece claramente a necessidade da integração entre família, sociedade, comunidade e Estado.

• No processo de educação da criança e do adolescente, bem como na sua proteção contra toda forma de violência, crueldade ou opressão, sendo que disposições semelhantes são encontradas no Estatuto da Criança e do Adolescente.

POSTURA• Ao invés de se fechar cada vez mais, assumindo uma

postura opressora e; Intransigentes em relação a seus alunos, não raro tratados como "delinqüentes em potencial”.

• E não como pessoas em formação, que assim merecem ser considerados e respeitados, deve a escola cumprir a lei e abrir suas portas à comunidade, que precisa nela encontrar um ambiente saudável, onde se ensina e se pratica a CIDADANIA, que a todos pertence e

que por todos precisa ser preservado.

• SUGESTÕES • Como sugestões, podemos citar a realização

periódica de seminários a fim de ministrar lições básicas sobre direitos constitucionais, legislação em geral, ética, cidadania, através das quais serão Pais e alunos conscientizados de seus direitos e deveres, ficando cada qual ciente de seu papel na sociedade.

• Resolver o problema de violência fora do ambiente escolar.

• Sabemos que o discurso é mais fácil que a prática, notadamente em função da resistência apresentada por alguns dirigentes de escolas, que não estabelecem um canal de comunicação acessível aos educadores e não permitem o envolvimento de seus pais nos assuntos relacionados à escola, sendo comum o chamamento destes apenas quando seus; filhos apresentam graves problemas disciplinares.

OBRIGAÇÃO• É de suma obrigação a participação das famílias, dos

educandos e da comunidade, que precisa ser estimulada, quando não convocada, a participar da definição das propostas pedagógicas.

• A partir de então, diretores, educadores, pais, alunos e pessoas de outras comunidade interessadas, a reuni-se num conselho escolar representativo e atuante, que poderão discutir abertamente sobre o problema da violência infanto-juvenil dentro e fora da escola,

• Enfrentando-a em suas origens, e não apenas criando mecanismos de defesa paliativos que pouco ou nenhum efeito positivo surtirão.

ESCOLA• Escola, não devem permanecer isoladas, mas sim fazer

parte de todo um programa de combate à violência infanto-juvenil que deve ser desencadeado em cada município.

• A ser discutido, aprovado e patrocinado pelo Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente, onde deverão ser articuladas ações entre as

secretarias municipais da educação,

de segurança pública (ou similar), bem como com os demais órgãos públicos municipais e mesmo estaduais.

• Alunos, professores e pessoas da própria comunidade podem nos ajudar informando qualquer tipo de irregularidade e ação suspeita. O telefone do Pelotão Escolar para denúncias e outras informações é 3216-3333.

UFPI NO COMBATE DA UFPI NO COMBATE DA VIOLÊCIA NA CAPITALVIOLÊCIA NA CAPITALUFPI NO COMBATE DA UFPI NO COMBATE DA VIOLÊCIA NA CAPITALVIOLÊCIA NA CAPITAL

• Um grupo de professores da Universidade Federal do Piauí, por meio do Observatório da Juventude, está buscando soluções para o problema da violência nas escolas. Eles participam do projeto "Educadores e agentes comunitários fazendo cultura: combate à violência por uma cultura de paz", aprovado pelo Ministério da Educação.

• O projeto foi desenvolvido no período de março a dezembro de 2008, através de oficinas e cursos de capacitação para agentes comunitários e professores das redes municipal e estadual de Educação. Segundo a coordenadora, Professora Maria do Carmo Bomfim, o objetivo era habilitar profissionais para a compreensão do fenômeno das violências nas escolas e operacionalização de práticas de paz na cultura escolar.

ESCOLA ESCOLA COMUNIDADECOMUNIDADE

ESCOLA ESCOLA COMUNIDADECOMUNIDADE

• Para a implantação do Programa diversas atividades foram desenvolvidas, tais como: sensibilização com as escolas e sua comunidade, criação de equipes gestoras locais, mapeamento de talentos com vistas à sua participação no Programa, capacitação da coordenação e equipes locais e planejamento das atividades a serem desenvolvidas nas escolas, além de ter sido constituída uma equipe de supervisão para acompanhamento e avaliação das atividades nos finais de semana na escola.

CONCLUSÕESCONCLUSÕESCONCLUSÕESCONCLUSÕESO sentido da violência é de O sentido da violência é de fora pra dentro da escola, fora pra dentro da escola,

não o contrário.não o contrário.

• O combate a violência é responsabilidade da sociedade com suas instituições que, por coerência deve tratar a Escola com mais atenção e tomar para si a responsabilidade sobre eventos violentos. Deve seguir a esse raciocínio a atenção necessária para o fortalecimento do ambiente escolar e valorização dos profissionais da educação. Também deve pautar os projetos de formação continuada dos trabalhadores em educação estudos e preparação para situações de violência.

SUGESTÕES PARA UMA EDUCAÇÃO MENOS VIOLENTA

• “Dar um ombro pro aluno”, resolver através do diálogo;

• Despertar a sensibilidade;• Mais abertura, mais estímulo;• Trabalhar pelo todo e não pela

particularidade;• Trazer a comunidade pra dentro da

escola, mesmo pessoas que não estudem nela;

• Mais orientadores educacionais;• Disponibilidade de neurologista, de médico;• Elaborar um projeto;• Conquistar o aluno/ criar vínculo;• Trabalhos diferenciados;• Fazer com que o aluno se sinta melhor na

escola;• Estimular a afetividade entre os alunos;• Ouvir mais, apoiar mais, falar mais.

CONSTRUINDO UMA ESCOLA DE PAZ

OBRIGADO(A) PELA OBRIGADO(A) PELA ATENÇÃO DE TODOS!ATENÇÃO DE TODOS!OBRIGADO(A) PELA OBRIGADO(A) PELA

ATENÇÃO DE TODOS!ATENÇÃO DE TODOS!

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