qual É a vantagem? - instituto de pesquisas e estudos...
Post on 11-Jan-2019
213 Views
Preview:
TRANSCRIPT
2
Profa. Luciana Duque Silva
Depto. Ciências Florestais ESALQ/USP
ASPECTOS TÉCNICOS DO MANEJO DE
BROTAÇÃO DO EUCALIPTO: Desbrota
precoce e convencional
VIII Simpósio “Técnicas de Plantio e Manejo
de Eucalipto Para Usos Múltiplos”
4
CONTROLE DE BROTO LADRÃO
DESBROTA
COMBATE A FORMIGA MANUTENÇÃO
ADUBAÇÕES DE COBERTURA
ROÇADA BROTAÇÕES
CONTROLE QUIMICO NA LINHA E ENTRELINHA
COMBATE A FORMIGA REPASSE
IRRIGAÇÃO
CONTROLE QUIMICO PRÉ EMERGENTE
MUDAS
PLANTIO
ADUBAÇÃO DE BASE
PREPARO DE SOLO
CONTROLE QUIMICO PRÉ PLANTIO
MANEJO DE RESÍDUOS ( LIMPA TRILHO - ESTROVENGA
CONTROLE QUIMICO CEPAS
REBAIXAMENTO DE TOCOS
CALAGEM
ROÇADA PRÉ CORTE
COMBATE A FORMIGA PRÉ CORTE
CONDUÇÃO REFORMA ATIVIDADES
FONTE: ORIANI (2009) 4
5
A 2ª ROTAÇÃO (CONDUÇÃO) TEM O
POTENCIAL DE PRODUZIR O MESMO QUE
A REFORMA?
Reforma:
42m³/ha/ano
Condução:
45m³/ha/ano
Mas há diversos fatores de manejo que podem interferir na
produtividade da área de condução de brotação. FONTE: Adaptado de HAKAMADA (2011)
Sistemas de colheita x produtividade
0
10
20
30
40
50
60
70
80
0
2
4
6
8
10
12
14
16
18
20
Feller Harvester Motosserra
Ce
pa
s c
om
da
no
s (
%)
Fa
lha
s (
%)
Sistema de colheita
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
Feller Motosserra Harvester
IMA
4 a
no
s (
m³
ha
-1a
no
-1)
Sistema de colheita
aab
International Paper (2013)
Quando há opção, conduzir
Motossera > Harvester > Feller
Redução de 15%
Existem diversas causas para a perda de produtividade,
o número de indivíduos por hectare é um dos principais.
SOBREVIVÊNCIA X PRODUTIVIDADE:
FONTE: Adaptado de HAKAMADA (2011)
32
34
36
38
40
42
44
1 2
IMA
7 a
no
s (
m³/
ha
/an
o)
1a rotação
2a rotação
Com falha Sem falha
Aumento de 8%!!!
X
1ª ROTAÇÃO
2ª ROTAÇÃO
11
12
ESPÉCIE OU CLONE X SOBREVIVÊNCIA:
E.
mic
rocory
s
E.
pell
ita
E.
macula
ta
E.c
itri
odora
E.
pil
ula
ris
E.
clo
ezia
na
E.
gra
ndis
E.
cam
ald
ule
nsi
s
E.
sali
gna
E.
pro
pin
qua
E.
tere
ticorn
is
E.
uro
phyll
a
0
1020
30
40
50
60
70
80
90
100
CAPACIDADE DE REGENERAÇÃO
Sobrevivência (%) Cepas brotadas (%)
(Higa & Sturion, 1991)
CAPACIDADE DE REGENERAÇÃO
OBS: CLONES APRESENTARAM A MESMA CONSTITUIÇÃO
GENÉTICA QUE O CICLO ANTERIOR (ADAPTAÇÃO E DOENÇAS).
(19,5%) (64%) (95%)
OUTROS FATORES IMPORTANTES QUE
INFLUENCIAM A TALHADIA:
. ÉPOCA DE CORTE;
. ALTURA DE CORTE;
. DANOS ÀS CEPAS;
. SOMBREAMENTO DE CEPAS;
. PRAGAS, DOENÇAS E MATOCOMPETIÇÃO;
. FERTILIZAÇÃO;
. DESBROTA ...
13
N.S.Ajuda – Altura Corte, Verão / SP
15
Idade da Brota (meses)
0 2 4 6 8 10 12 14
De
ns
ida
de
(b
roto
s/h
a)
0
200
400
600
800
1000
1200
1400
1600
1800
2 cm
5 cm
10 cm
15 cm
ALTURA DE CORTE – VERÃO/SP - DENSIDADE
FONTE: INTERNATIONAL PAPER
DANOS DE FORMIGAS
• Danos simulados:
• Sem dano
• 1 Corte
• 2 Cortes
• 3 Cortes
17 FONTE: INTERNATIONAL PAPER
Idade da Brota (meses)
0 2 4 6 8 10 12 14
De
nsid
ad
e (
bro
tos
/ha)
0
200
400
600
800
1000
1200
1400
1600
1800
Sem Danos
1 Corte
2 Cortes
3 Cortes
N.S.Ajuda – Dano Formiga, Verão / SP
18
DANO FORMIGA – VERÃO/SP - DENSIDADE
FONTE: INTERNATIONAL PAPER
Idade (meses)
0 2 4 6 8 10 12 14
Alt
ura
Bro
ta (
m)
0
1
2
3
4
5
6
Sem Danos
1 Corte
2 Cortes
3 Cortes
N.S.Ajuda – Dano Formiga, Verão / SP
19
DANO FORMIGA – VERÃO/SP - ALTURA
FONTE: INTERNATIONAL PAPER
SOMBREAMENTO DE CEPAS
• SOMBREAMENTOS
SIMULADOS:
• Sem sombreamento
• Sombreamento galhos
• Sombreamento casca
20 FONTE: INTERNATIONAL PAPER
Idade da Brota (meses)
0 2 4 6 8 10 12 14
De
ns
ida
de
(b
roto
s/h
a)
0
200
400
600
800
1000
1200
1400
1600
1800
Sem Sombream.
Somb. Galhos
Somb. Cascas
N.S.Ajuda – Sombreamento, Inverno / SP
21
SOMBREAMENTO – INVERNO/SP - DENSIDADE
FONTE: INTERNATIONAL PAPER
Idade (meses)
0 2 4 6 8 10 12 14
Alt
ura
Bro
ta (
m)
0
1
2
3
4
5
Sem Sombream.
Somb. Galhos
Somb. Casca
N.S.Ajuda – Sombreamento, Inverno / SP
22
SOMBREAMENTO– INVERNO/SP - ALTURA
FONTE: INTERNATIONAL PAPER
DANOS MECÂNICO ÀS CEPAS
• DANOS SIMULADOS:
• Cepa íntegra
• Deslocamento 1/4 casca
• Deslocamento 1/2 casca
• Deslocamento 3/4 casca
23 FONTE: INTERNATIONAL PAPER
N.S.Ajuda – Dano à Cepa, Verão / SP
24
Idade da Brota (meses)
0 2 4 6 8 10 12 14
De
nsid
ad
e (
bro
tos
/ha)
0
200
400
600
800
1000
1200
1400
1600
1800
Cepa Íntegra
Remoção 1/4 Casca
Remoção 1/2 Casca
Remoção 3/4 Casca
DANO À CEPA – VERÃO/SP - DENSIDADE
FONTE: INTERNATIONAL PAPER
25
Redução do número de brotos:
1 broto por cepa ou 2 se houver falha;
2 brotos nas cepas das bordaduras;
DESBROTA
X
CONVENCIONAL PRECOCE
26
FOTO: ALMADO (2009)
Redução do número de brotos:
realizada entre 12 e 18 meses;
brotos variando de 4 - 6m de altura;
seleção do broto dominante e de melhor
inserção na cepa;
corte: deixar superfície lisa (evitar acúmulo de
água doenças, apodrecimento);
altura do corte na desbrota -> 5cm
DESBROTA CONVENIONAL
FONTE: Adaptado de GERDAU (2013)
EFEITO DA ALTURA NO MOMENTO DA DESBROTA
DESBROTA CONVENCIONAL X PRECOCE
D= 22%
CONVENCIONAL PRECOCE
INFORMAÇÕES: 1 ano de idade
EFEITO DA ALTURA NO MOMENTO DA DESBROTA
DESBROTA CONVENCIONAL X PRECOCE
D= 28% D= 170%
DAP VOLUME (m3/ha)
FONTE: Adaptado de GERDAU (2013)
ALTURA DO BROTO NA CEPA:
Na escolha do broto a ser conduzido,
selecionar aquele mais próximo da base da
cepa, conferindo mais sustentação à planta.
MÉTODO DE DESBROTA:
Gemas Época de controle do broto ladrão:
Até 4 meses após desbrota
FONTE: Adaptado de CENIBRA E VERACEL (2013)
DESBROTA PRECOCE
DESBROTA PRECOCE
• Antecipação do tempo de redução de brotos;
– Realização da desbrota entre 90 e 120 dias após o corte;
– Altura média dos brotos em torno de 1 – 1,5 m;
• Remoção de brotos e gemas com cavadeira;
– Redução da intensidade de brotos ladrões;
• Aumento potencial produtividade;
– Redução da competição por mato;
– Antecipação da adubação;
– Manejo de água no solo.
• Concentração da fertilização
32
AVALIAÇÃO
Após 90 dias de realização da atividade de desbrota
realiza-se análise para verificar a necessidade de
“redesbrota”, neste caso os mesmos procedimentos
são seguidos.
FOTO: ALMADO (2009)
33
Tendência a formação de novo plantio, caso o material
genético plantado:
- Não tenha alcançado a produtividade esperada;
- Possua índice de falhas superior a 10% e que não tenha
atingido a produtividade esperada;
- Registros de alta inaptidão genética e ambiental que
efetivamente inviabilizarão o alcance da produtividade
esperada;
- Registros de ocorrência de pragas e doenças que
efetivamente inviabilizarão o alcance da produtividade
esperada; ...
CRITÉRIOS: REFORMA OU CONDUÇÃO?
RESUMO
FATORES DE SUCESSO PARA A TALHADIA
• Altura da cepa: 10 a 15 cm;
• Manutenção da cepa a descoberto;
• Manutenção de 1 broto por cepa;
• Adubos / calcário:
– Conforme apresentado por Bazani.
– aplicação na ausência de matocompetição.
• Controle de formigas;
• Desbrota convencional ou precoce: seleção adequada
do broto, época e altura, quando for o caso.
34
RESUMO
top related