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1 ANO DO ENSINO MDIO
PROVA DE LNGUA PORTUGUESA
INSTRUES AOS CANDIDATOS
N DE INCRIO: _____________ NOME: _____________________________________
1. Esta prova contm: a capa e 15 (quinze) pginas impressas, divididas em duas partes,
incluindo 01 (uma) folha de rascunho (frente e verso) e 01 (uma) folha de redao (s frente).
1a parte (pginas 01 a 10) itens objetivos de 01 a 20 (marcar no carto-resposta).
2a parte (pginas 11 a 15) item 21 produo textual.
2. Verifique se sua prova est completa.
3. Escreva nos locais indicados na capa seu nmero de inscrio e nome.
4. Alm da capa, APENAS A PGINA 11 dever ser identificada no local indicado: nmero de
inscrio, nome completo e assinatura.
5. No faa nenhum tipo de identificao ou marcao na Folha de Redao.
6. Assine o carto-resposta, escreva o seu nome e o nmero de inscrio e marque-o no local
indicado. Em caso de erro ou dvida na identificao do carto-resposta, consulte o fiscal.
7. S sero aceitas as respostas contidas no local indicado no carto-resposta e assinaladas com
caneta de tinta azul ou preta.
8. S ser aceito o texto redigido com caneta de tinta azul ou preta.
9. No ser permitida a consulta a quaisquer documentos, nem a outro candidato.
10. O tempo mximo para a resoluo de toda a prova (1a e 2a partes) de 3 (trs) horas.
11. S ser permitida a sada do candidato aps 45 (quarenta e cinco) minutos do incio da prova.
12. Tire suas dvidas quanto impresso da prova nos 10 (dez) primeiros minutos.
13. Ao trmino da prova, entregue tudo ao fiscal: 1a parte, 2a parte (com folha de rascunho) e
carto-resposta.
MINISTRIO DA DEFESA
EXRCITO BRASILEIRO
DECEx DEPA COLGIO MILITAR DE FORTALEZA
CASA DE EUDORO CORRA
CONCURSO DE ADMISSO 2013/ 2014
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CONCURSO DE ADMISSO - 1 ANO/ENS MDIO - LNGUA PORTUGUESA 2013/14 - P. 1
LEIA O TEXTO 1 PARA RESPONDER AOS ITENS DE 1 A 8.
TEXTO 1
NOSSO ESPAO
(Lus Fernando Verssimo)
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31
J somos 6 bilhes, no contando o milho e pouco que nasceu desde o comeo
desta frase. Se fosse um planeta bem administrado, isto no assustaria tanto. Mas , alm
de tudo, um lugar mal frequentado. Temos a fertilidade de coelhos e o carter de chacais,
que, como se sabe, so animais sem qualquer esprito de solidariedade. As megacidades,
que um dia foram smbolos da felicidade bem distribuda que a cincia e a tcnica nos
trariam um helicptero em cada garagem e caloria sinttica para todos, segundo as projees futuristas de anos atrs , se transformaram em representaes da injustia sem remdio, cidadelas de privilgio cercadas de misria, uma rplica exata do mundo feudal,
s que com monxido de carbono. Nosso futuro a aglomerao urbana, e as sociedades
se dividem entre as que se preparam conscientemente ou no para um mundo desigual e apertado e as que confiam que as cidadelas resistiro s hordas sem espao. Os jornais
ficaram mais estreitos para economizar papel, mas tambm porque diminui a rea para
expanso dos nossos cotovelos. Chegaremos ao tabloide radical, duas ou trs colunas
magras onde tudo ter que ser dito com conciso desesperada. Adeus advrbios de modo
e frases longas, adeus frivolidades e divagaes superficiais como esta. A tendncia de
tudo feito pelo homem para a diminuio dos telefones e computadores portteis aos assentos na classe econmica. O prprio ser humano trata de perder volume, no por
razes estticas ou de sade, mas para poder caber no mundo.
No Japo, onde muita gente convive h anos com pouco lugar, o espao
sagrado. Surpreende a extenso dos jardins do palcio imperial no centro de Tquio, uma
cidade onde nem milionrio costuma ter mais de dois quartos, o que dir um quintal.
que o espao a suprema deferncia japonesa. O imperador sacralizado ele e sua imensa
circunstncia. J nos Estados Unidos, reverencia-se o espao com o desperdcio. Para
entender os americanos voc precisa entender a sua classificao de camas de acordo com
o tamanho: queen size, tamanho rainha, king size, para reis, e, era inevitvel, emperor
size, do tamanho de jardins imperiais. o espao como suprema ostentao, pois a no ser para orgias e piqueniques nada mais suprfluo do que espao sobrando numa cama, exatamente o lugar onde no se vai a lugar algum.
Os americanos ainda no se deram conta de que, quando chegar o dia em que
haver chineses embaixo de todas as camas do mundo, quanto maior a cama, mais
chineses.
Disponvel em: http://www.sinprors.org.br/extraclasse/jun07/verissimo.asp
Acesso em: 30 de set. de 2013.
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CONCURSO DE ADMISSO - 1 ANO/ENS MDIO - LNGUA PORTUGUESA 2013/14 - P. 2
1.
2. 1. Pela leitura da crnica, infere-se que ela objetiva
3.
a. ( ) argumentar sobre o alto ndice demogrfico mundial e a ausncia de espao.
b. ( ) ironizar como os homens organizam o espao, comparando-os a animais.
c. ( ) narrar fatos do cotidiano que envolvem o espao urbano contemporneo.
d. ( ) comparar as distintas formas como os EUA e o Japo organizam seus espaos.
e. ( ) explicar as diferenas e as semelhanas entre as cidades atuais e as feudais.
4.
5.
6. 2. [...] quando chegar o dia em que haver chineses embaixo de todas as camas do mundo, quanto
maior a cama, mais chineses. (l. 29 a 31). Essa afirmao do cronista se justifica porque o (a)
7.
a. ( ) China vem se tornando uma nova potncia mundial e em breve superar os
EUA.
b. ( ) nmero de imigrantes chineses nos EUA vem crescendo nos ltimos anos.
c. ( ) China um dos pases mais populosos do mundo, apesar das polticas de
controle de natalidade.
d. ( ) poltica de controle de natalidade da China impe o envio de recm-nascidos
para os EUA.
e. ( ) quantidade de camas produzidas nos EUA inversamente proporcional ao
nascimento de chineses.
3. As megacidades, que um dia foram smbolos da felicidade bem distribuda que a cincia e a
tcnica nos trariam um helicptero em cada garagem e caloria sinttica para todos, segundo as
projees futuristas de anos atrs , se transformaram em representaes da injustia sem remdio,
cidadelas de privilgio cercadas de misria, uma rplica exata do mundo feudal, s que com
monxido de carbono. (l. 4 a 9). Quanto aos termos em negrito, pode-se afirmar que
a. ( ) retomam a expresso As megacidades e introduzem oraes com valor
adjetivo.
b. ( ) referem-se cincia e tcnica e introduzem oraes com valor substantivo.
c. ( ) funcionam como sujeito da orao substantiva que introduzem.
d. ( ) funcionam, respectivamente, como sujeito e objeto direto das oraes
adjetivas que introduzem.
e. ( ) explicam os termos anteriores aos quais fazem referncia.
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CONCURSO DE ADMISSO - 1 ANO/ENS MDIO - LNGUA PORTUGUESA 2013/14 - P. 3
8.
9. 4. Em: Adeus advrbios de modo e frases longas, adeus frivolidades e divagaes superficiais
como esta. (l. 14 e 15), o cronista faz referncia a uma classe de palavras que, sintaticamente,
possui funo acessria, teoricamente, dispensvel. Assinale a alternativa em que o termo destacado
NO adjunto adverbial de modo:
a. ( ) Se fosse um planeta bem administrado, isto no assustaria tanto. (l. 2)
b. ( ) Mas , alm de tudo, um lugar mal frequentado. (l. 2 e 3)
c. ( ) As megacidades que um dia foram smbolos da felicidade bem distribuda
que a cincia e a tcnica nos trariam .... (l. 4 a 6)
d. ( ) ... e as sociedades se dividem entre as que se preparam conscientemente ou
no.... (l. 9 e 10)
e. ( ) Os jornais ficaram mais estreitos para economizar papel .... (l. 11 e 12)
5. Em: Se fosse um planeta bem administrado, isto no assustaria tanto. (l. 2), o pronome
destacado refere-se ao fato de
a. ( ) sermos mais de seis bilhes de habitantes.
b. ( ) nosso planeta ser bem administrado.
c. ( ) nosso planeta ser um lugar mal frequentado.
d. ( ) termos a fertilidade de coelhos e o carter de chacais.
e. ( ) sermos animais sem qualquer esprito de solidariedade.
6. Leia o fragmento: ... nada mais suprfluo do que espao sobrando numa cama, exatamente o
lugar onde no se vai a lugar algum. (l. 27 e 28)
Observe as proposies acerca do perodo:
I Substituindo a forma verbal vai por uma locuo verbal, obtm-se ... no se deve ir.....
II Utilizando o termo jamais em substituio ao no, mantm-se a mesma colocao
pronominal.
III Passando o verbo ir do presente do indicativo para o futuro do pretrito do indicativo, a
nova colocao pronominal ... no ir-se-ia....
correto o que se afirma em
a. ( ) I apenas.
b. ( ) II apenas.
c. ( ) I e II apenas.
d. ( ) I e III apenas.
e. ( ) I, II e III.
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CONCURSO DE ADMISSO - 1 ANO/ENS MDIO - LNGUA PORTUGUESA 2013/14 - P. 4
7. Na frase ... se transformaram em representaes da injustia sem remdio... (l. 7 e 8), os
termos destacados assumem a funo, respectivamente, de
a. ( ) adjunto adnominal, complemento nominal e adjunto adnominal.
b. ( ) objeto indireto, adjunto adnominal e complemento nominal.
c. ( ) complemento nominal, objeto indireto e adjunto adnominal.
d. ( ) complemento nominal, adjunto adnominal e objeto indireto.
e. ( ) objeto indireto, complemento nominal e adjunto adnominal.
8. Estabelea a correta relao entre os termos destacados na primeira coluna e o respectivo valor
semntico, na segunda.
(A) Mas , alm de tudo, um lugar mal
frequentado. (l. 2 e 3)
( ) Adversidade
(B) ... um helicptero em cada garagem e caloria
sinttica para todos, segundo as projees
futuristas de anos atrs ... (l. 6 e 7)
( ) Finalidade
(C) ... cidadelas de privilgio cercadas de misria,
uma rplica exata do mundo feudal, s que com
monxido de carbono. (l. 8 e 9)
( ) Explicao
(D) Para entender os americanos voc precisa
entender a sua classificao de camas de acordo
com o tamanho ... (l. 23 a 25)
( ) Adio
(E) o espao como suprema ostentao, pois a
no ser para orgias e piqueniques nada mais
suprfluo do que espao sobrando numa cama...
(l. 26 a 28)
( ) Proporo
(F) ... quando chegar o dia em que haver chineses
embaixo de todas as camas do mundo, quanto
maior a cama, mais chineses. (l. 29 a 31)
( ) Conformidade
A sequncia correta :
a. ( ) C E B A F D
b. ( ) C D E A F B
c. ( ) B D C F A E
d. ( ) B E C F A D
e. ( ) C D F A B E
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LEIA O TEXTO 2 PARA RESPONDER AOS ITENS DE 9 a 14.
TEXTO 2
MOBILIDADE URBANA 19/08/2013
Fortaleza, Detroit do Cear?
"Jane Jacobs afirmava que o aumento do nmero de vias proporcional ao aumento do nmero de
veculos"
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Detroit, cidade-meca de automveis, vive o desencanto do modelo carrocntrico.
Antes lugar prspero. Hoje, 700 mil habitantes, 100 mil terrenos vazios, escombros de
antigas estruturas e falncia municipal. A indstria automotiva foi tanto o seu motor como
a sua runa. Na dcada de 90, as montadoras iniciaram as migraes aos pases (ditos) em
desenvolvimento, onde salrios mais baixos e polticas de incentivos fiscais ofereciam
maior rentabilidade. Eis que veio o declnio de Detroit, contada no documentrio
Detropia.
Com a vinda das montadoras, o Brasil, que at a dcada de 50 investia em
transportes pblicos, reconfigura sua poltica de trnsito e transportes e faz altos
investimentos em vias terrestres. Como aconteceu com a educao e sade, o transporte
pblico precarizado torna-se servio bsico populao de menor renda. Outras camadas
da populao optam pelo carro prprio, smbolo de ascenso econmica e social. Por
adotarmos um modelo urbano reconhecidamente falido, sustentamos at hoje o nus dessa
escolha perversa expressa na degradao do espao pblico, no empobrecimento das
paisagens urbanas, na desvalorizao das caladas, do caminhar, do pedalar, de nos
aproximar.
Compramos a ideia de liberdade de movimento e ficamos presos em
congestionamentos, receosos de assaltos, de acidentes, perda de entes queridos, irritao,
estresse, gastos, adoecimentos, vazios e solides. E chegamos ao ponto do cruzamento
mais badalado de Fortaleza! Jane Jacobs, jornalista e grande urbanista de Nova York, na
dcada de 50 afirmava que o aumento do nmero de vias irremediavelmente
proporcional ao aumento do nmero de veculos. Ento, por que Fortaleza pretende adotar
o mesmo modelo sabidamente falido como soluo para um trnsito em fase terminal? A
quem de fato interessa?
Dias atrs, li entrevista ao presidente da Fenabrave-CE, feliz da vida porque, ao
contrrio de outras capitais, Fortaleza sinaliza para o aumento das vendas de automveis.
Enquanto isso, grupos prs ou contra viadutos tencionam sobre o uso do espao como se
no vivssemos todos sujeitos mesma quota de dissabores no cotidiano dos
deslocamentos. Ao que parece, desconhecemos nossas prioridades como integrantes desse
coletivo chamado cidade. Penso que nenhum projeto bom o suficiente se colocar a vida
de pessoas e ambientes em risco e degradao.
Gislene M. de Macdo
Disponvel em: http://www.opovo.com.br/app/opovo/opiniao(Adaptado)
Acesso em: 30 de set. de 2013.
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CONCURSO DE ADMISSO - 1 ANO/ENS MDIO - LNGUA PORTUGUESA 2013/14 - P. 6
9. Reescrevendo o primeiro perodo do texto, a nova organizao lingustica mantm o sentido original
em:
a. ( ) Detroit, a cidade-templo de automveis, vive a decepo de um modelo
centrado nos carros.
b. ( ) Detroit, megacidade automobilstica, vive o desencanto de um modelo
centrado nos carros.
c. ( ) A cidade mstica de Detroit convive com um modelo cujo centro so os carros.
d. ( ) A enorme cidade de Detroit desiludiu-se com seu modelo carrocntrico.
e. ( ) A cidade de Detroit, templo de encontro automobilstico, vive a desiluso.
10. Em: Outras camadas da populao optam pelo carro prprio, smbolo de ascenso econmica e
social. (l. 11 e 12), o termo destacado foi utilizado entre aspas para
a. ( ) indicar que a palavra de origem estrangeira e sugere ascenso social.
b. ( ) citar uma expresso j proferida por outro, num contexto de artigo de opinio.
c. ( ) polemizar com os que escolhem um transporte que lhes promove ascenso
social.
d. ( ) sugerir que a ao de escolha no se d de forma autnoma pela populao.
e. ( ) advertir para o uso especfico do termo em contextos de artigo de opinio.
11. A pontuao permite-nos determinar pausas, expressar a entonao e certas reaes. Dentre os
sinais de pontuao aplicados no texto, observamos o constante uso das vrgulas. Assinale a alternativa
que apresenta a justificativa correta para o uso delas no seguinte perodo: Jane Jacobs, jornalista e
grande urbanista de Nova York, na dcada de 50 afirmava que o aumento do nmero de vias
irremediavelmente proporcional ao aumento do nmero de veculos. (l. 20 a 22).
a. ( ) Indicar elipse de uma expresso.
b. ( ) Isolar o aposto explicativo.
c. ( ) Isolar o aposto especificador.
d. ( ) Separar uma orao subordinada.
e. ( ) Separar uma orao intercalada.
12. Observe o perodo: O documentrio Detropia contou o declnio de Detroit. Transpondo a orao
para a voz passiva sinttica, obtm-se:
a. ( ) O declnio de Detroit foi contado.
b. ( ) O declnio de Detroit foi contado pelo documentrio Detropia.
c. ( ) Conta-se o declnio de Detroit pelo documentrio Detropia.
d. ( ) Contou-se o declnio de Detroit.
e. ( ) Contou-se o declnio de Detroit pelo documentrio Detropia.
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13. Em: Compramos a ideia de liberdade de movimento e ficamos presos em congestionamentos...
(l. 17 e 18), observa-se como recurso bastante utilizado em textos argumentativos, o uso de
a. ( ) sujeito indeterminado, para no dizer exatamente de quem seria aquela ideia.
b. ( ) primeira pessoa do plural, para convencer o leitor de que ele tambm partilha
daquela opinio.
c. ( ) futuro do indicativo, para indicar que aquele fato acontecer em um futuro
certo.
d. ( ) palavras pejorativas, para ressaltar negativamente a ideia dos
congestionamentos.
e. ( ) pronomes indefinidos, para que suas explicaes paream verdades gerais.
14. Assinale a alternativa em que o transcrito NO apresenta uma opinio.
a. ( ) Por adotarmos um modelo urbano reconhecidamente falido, sustentamos at
hoje o nus dessa escolha perversa expressa na degradao do espao pblico,
no empobrecimento das paisagens urbanas, na desvalorizao das caladas, do
caminhar, do pedalar, de nos aproximar. (l. 12 a 16)
b. ( ) Compramos a ideia de liberdade de movimento e ficamos presos em
congestionamentos, receosos de assaltos, de acidentes, perda de entes
queridos, irritao, estresse, gastos, adoecimentos, vazios e solides. (l. 17 a
19)
c. ( ) Jane Jacobs, jornalista e grande urbanista de Nova York, na dcada de 50
afirmava que o aumento do nmero de vias irremediavelmente proporcional
ao aumento do nmero de veculos. (l. 20 a 22)
d. ( ) Ao que parece, desconhecemos nossas prioridades como integrantes desse
coletivo chamado cidade. (l. 29 e 30)
e. ( ) Penso que nenhum projeto bom o suficiente se colocar a vida de pessoas e
ambientes em risco e degradao. (l. 30 e 31)
A QUESTO 15 REFERE-SE AOS TEXTOS 1 e 2.
15. A leitura dos textos 1 e 2 permite-nos afirmar que o (os)
a. ( ) dois tratam da questo da mobilidade urbana em Fortaleza.
b. ( ) texto 2 explora todas as questes levantadas no texto 1, tendo a cidade de
Fortaleza como cenrio.
c. ( ) dois textos esperam diagnosticar as causas do aumento da venda de
automveis no planeta.
d. ( ) texto 2 vai de encontro s ideias do texto 1, j que este prev, alm de carros,
helicpteros na garagem.
e. ( ) dois textos dialogam, sendo que o segundo especifica um dos problemas
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CONCURSO DE ADMISSO - 1 ANO/ENS MDIO - LNGUA PORTUGUESA 2013/14 - P. 8
levantados no primeiro, relacionado mobilidade urbana.
LEIA O TEXTO 3 PARA RESPONDER AOS ITENS 16 e 17.
TEXTO 3
Disponvel em: https://www.google.com.br/search?q=dia+mundial+sem+carro
Acesso em: 30 de set. de 2013.
16. Sobre o anncio publicitrio, atente para as assertivas:
I Tem uma finalidade comercial, na medida em que visa anunciar um produto.
II Impe o uso de bicicleta no Dia Mundial Sem Carro.
III Utiliza a linguagem conotativa por meio da expresso cidade de sonho.
IV Faz uso da forma verbal do imperativo, para estimular o leitor a aderir campanha.
correto o que se afirma em:
a. ( ) I e II.
b. ( ) I e III.
c. ( ) II e III.
d. ( ) II e IV.
e. ( ) III e IV.
17. Sobre o perodo Deixe seu sonho de consumo em casa para viver numa cidade de sonho.,
correto se afirmar que o
a. ( ) pronome voc sujeito desinencial na primeira orao.
b. ( ) sintagma nominal seu sonho funciona como sujeito simples da primeira orao.
c. ( ) substantivo sonho funciona, respectivamente, como ncleo de objeto direto e de
objeto indireto.
d. ( ) substantivo cidade ncleo de objeto indireto.
e. ( ) pronome tu o sujeito desinencial das duas oraes que compem o perodo.
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CONCURSO DE ADMISSO - 1 ANO/ENS MDIO - LNGUA PORTUGUESA 2013/14 - P. 9
LEIA O TEXTO 4 PARA RESPONDER AOS ITENS 18 E 19.
TEXTO 4
Disponvel em: http://www.google.com.br/url?sa=i&source=images&cd=&cad=rja&docid
Acesso em: 30 de set. de 2013.
18. A charge um gnero textual que objetiva apresentar uma crtica a fatos do cotidiano por meio do
humor. Pela leitura da charge, observa-se uma crtica
a. ( ) situao dos motoristas paulistanos submetidos a engarrafamentos constantes.
b. ( ) falncia das polticas pblicas de estruturao de trnsito em So Paulo.
c. ( ) baixa adeso dos motoristas paulistanos ao Dia Mundial Sem Carro.
d. ( ) ausncia de divulgao da campanha do Dia Mundial Sem Carro.
e. ( ) resistncia dos paulistanos a obedecerem s leis municipais.
19. Quanto construo lingustica no primeiro balo da charge Que raio de congestionamento
esse?, observe as asseres.
I Constitui-se de um perodo simples cujo ncleo do predicado nominal est representado por
um pronome substantivo.
II O pronome demonstrativo cumpre uma funo ditica, na medida em que faz referncia ao
contexto no qual esto inseridos os interlocutores.
III O sujeito da orao tem como ncleo um pronome interrogativo substantivo.
IV Foi utilizado o registro informal da linguagem, adequado ao gnero textual charge.
correto o que se afirma em:
a. ( ) I, II e III apenas.
b. ( ) I, II e IV apenas.
c. ( ) I, III e IV apenas.
Que raio de
congestionamento
esse?
Dia Mundial
Sem carro.
Em So Paulo...
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CONCURSO DE ADMISSO - 1 ANO/ENS MDIO - LNGUA PORTUGUESA 2013/14 - P. 10
d. ( ) II, III e IV apenas.
e. ( ) I, II, III e IV.
LEIA O TEXTO 5 PARA RESPONDER AO ITEM 20.
O grfico a seguir parte da apresentao da pesquisa Nossa So Paulo/ Ibope, realizada em janeiro de
2013.
TEXTO 5
Disponvel em: http://www.nossasaopaulo.org.br/portal/pesquisas (Adaptado).
Acesso em: 30 de set. de 2013.
20. Com base na leitura do grfico, atente para as seguintes afirmaes:
I 11% dos paulistanos que gastam menos tempo em seus deslocamentos so beneficiados pelo
sistema de transporte pblico.
II 38% dos paulistanos gastam mais de duas horas em seus deslocamentos dirios.
III O percentual daqueles que gastam mais de duas horas em seus deslocamentos dirios
aproxima-se do percentual dos que gastam entre uma e duas horas.
IV O fato de 4% dos entrevistados afirmarem que no saem ou no precisam sair de casa
indica que realizam suas atividades profissionais em suas prprias residncias.
correto o que se afirma em:
a. ( ) I e II.
b. ( ) I e III.
19
13
6
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CONCURSO DE ADMISSO - 1 ANO/ENS MDIO - LNGUA PORTUGUESA 2013/14 - P. 11
c. ( ) I e IV.
d. ( ) II e III.
e. ( ) II e IV.
PROVA DE LNGUA PORTUGUESA 2a PARTE
21. PRODUO TEXTUAL
LEIA ATENTAMENTE A COLETNEA DE TEXTOS QUE SEGUE E PRODUZA UM
TEXTO DISSERTATIVO-ARGUMENTATIVO SOBRE O TEMA:
DESAFIOS URBANOS PARA O SCULO XXI
OBSERVAES:
A redao no dever conter fragmentos dos textos da prova.
Deve se limitar a, no mnimo, 15 linhas e, no mximo, 30.
Ser atribudo grau zero ao texto que no atender ao tema.
Voc dispe de uma Folha de Rascunho para planejar seu texto, porm, para efeito de
avaliao, s ser considerado o que voc escrever na FOLHA DE REDAO, usando
caneta de tinta azul ou preta.
IDENTIFICAO
N DE INSCRIO: _______________________________________________
NOME: _________________________________________________________
N CDIGO ESCORES
1 PARTE: __________________
2a PARTE: __________________
(No escreva neste espao) TOTAL: ____________________
___________________________
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CONCURSO DE ADMISSO - 1 ANO/ENS MDIO - LNGUA PORTUGUESA 2013/14 - P. 12
COLETNEA
A) ndice de Medo do Desemprego aumenta 1,7% em setembro
02/10/2013 - 11h36
Da Agncia Brasil
Braslia - A Confederao Nacional da Indstria (CNI) informou hoje (2) que o ndice de Medo do
Desemprego aumentou 1,7% em setembro na comparao com junho. a segunda alta consecutiva
do indicador, de acordo com a pesquisa trimestral Termmetros da Sociedade Brasileira.
Para a CNI, o resultado repercute o desempenho da economia, que no d sinais de crescimento mais robusto. O ndice, no entanto, continua em um patamar muito baixo e est 3,7% menor do que o de setembro do ano passado.
O levantamento indica que o medo do desemprego maior entre as pessoas com renda at um
salrio mnimo. Nessa faixa da populao, de acordo com a pesquisa, o ndice aumentou 4,7% em
setembro na comparao com junho.
O ndice de Satisfao com a Vida ficou estvel em setembro, com uma pequena elevao de 0,3%
na mesma comparao, interrompendo a sequncia de trs quedas.
Edio: Talita Cavalcante Disponvel em: http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013
Acesso em: 02 de out. de 2013.
B) As moradias precrias, como as favelas, so acompanhadas pela ausncia de infraestrutura. Para
o crescimento de qualquer cidade se faz necessria a expanso de todo servio pblico, como
distribuio de gua, rede de esgoto, energia eltrica, pavimentao, entre outros.
As reas urbanas onde vivem as famlias pobres, geralmente, so desprovidas de escolas, postos de
sade, policiamento e demais infraestruturas. Em geral, favelas e demais bairros marginalizados
surgem de modo gradativo em reas de terceiros, especialmente do governo. Segundo o IBGE
(Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica), os oito municpios detentores do maior nmero de
favelas so: So Paulo, com 612; Rio de Janeiro, com 513; Fortaleza, 157; Guarulhos, 136; Curitiba,
122; Campinas, 117; Belo Horizonte, 101; e Osasco, 101. Disponvel em: http://www.mundoeducacao.com/geografia
Acesso em: 02 de out. de 2013.
C) D)
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CONCURSO DE ADMISSO - 1 ANO/ENS MDIO - LNGUA PORTUGUESA 2013/14 - P. 13
Disponvel em: http://www.contraocorodoscontentes.com.br
Acesso em: 02 de out. de 2013.
Disponvel em: http://viatrolebus.com.br
Acesso em: 02 de out. de 2013.
FOLHA DE RASCUNHO
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E AI DOUTOR, VAMO
OPERAR AQUI NO
CORREDOR MESMO?
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CONCURSO DE ADMISSO - 1 ANO/ENS MDIO - LNGUA PORTUGUESA 2013/14 - P. 14
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CONCURSO DE ADMISSO - 1 ANO/ENS MDIO - LNGUA PORTUGUESA 2013/14 - P. 15
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N CDIGO
(No escreva neste espao)
FOLHA DE REDAO
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CONCURSO DE ADMISSO - 1 ANO/ENS MDIO - LNGUA PORTUGUESA 2013/14 - P. 16
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PARMETROS PARA CORREO Apresentao Contedo Tipo de texto Gramaticalidade Coerncia Coeso Total Nota 0 1 2 0 1 2 3 0 1 2 0 1 2 3 4 0 1 2 0 1 2
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