projeto polÍtico pedagÓgico volume i - notícias · colÉgio estadual brasmadeira ensino...
Post on 10-Nov-2018
218 Views
Preview:
TRANSCRIPT
COLÉGIO ESTADUAL BRASMADEIRA ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICOVOLUME I
2007
COLÉGIO ESTADUAL BRASMADEIRA ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICOVOLUME II
2007
SUMÁRIO
1 APRESENTAÇÃO ................................................................................................................................... 7
2 DADOS DO ESTABELECIMENTO ...................................................................................................... 8
2.1 IDENTIFICAÇÃO ............................................................................................................................................... 8 2.2 CARACTERIZAÇÃO ........................................................................................................................................... 8 2.3 CARGA HORÁRIA DO CURSO ............................................................................................................................ 8 2.4 ORGANIZAÇÃO DAS TURMAS/2007 ................................................................................................................... 9 2.5 RECURSOS HUMANOS/2007 ............................................................................................................................ 9 2.6 HISTÓRICO DO ESTABELECIMENTO .............................................................................................. 17
3 OBJETIVOS GERAIS ........................................................................................................................... 19
4 MARCO SITUACIONAL ...................................................................................................................... 21
5 MARCO CONCEITUAL ....................................................................................................................... 26
5.1 A CULTURA ................................................................................................................................................ 32 5.2 A ESCOLA ENQUANTO ESPAÇO SOCIAL ........................................................................................................... 35 5.3 CIDADÃO E CIDADANIA ................................................................................................................................. 39 5.4 AVALIAÇÃO ................................................................................................................................................. 49 5.5 ENSINO APRENDIZAGEM ................................................................................................................................ 54 5.6 GESTÃO DEMOCRÁTICA NA EDUCAÇÃO EDUCAR QUEM, PARA QUÊ? .................................................................. 56 5.7 QUE EDUCAÇÃO SERVE A ESSE MUNDO? ......................................................................................................... 61 6.2 CONSELHO DE CLASSE .................................................................................................................................. 69 6.3 REUNIÃO PEDAGÓGICA .................................................................................................................................. 71
7 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DO PROJETO POLÍTICOPEDAGÓGICO ........................... 76
ANA NEUSA FOVIS DIRETORA ..................................................................................................................... 86 ANA NEUSA FOVIS DIRETORA ..................................................................................................................... 87
ART. 171– ATENDER AS PESSOAS ESTRANHAS AO SERVIÇO, NO LOCAL DE TRABALHO, PARA TRATAR DE ASSUNTOS PARTICULARES. .................................................................................... 127
ART.172 – EMPREGAR MATERIAIS E BENS DO ESTADO, EM SERVIÇO PARTICULAR, OU, SEM AUTORIZAÇÃO SUPERIOR, RETIRAR OBJETOS DE ÓRGÃOS ESTADUAIS. ...................... 127
ART.173– VALERSE DE SUA QUALIDADE DE FUNCIONÁRIO PARA MELHOR DESEMPENHAR ATIVIDADES ESTRANHAS À S SUAS FUNÇÕES OU PARA LOGRAR QUALQUER PROVEITO, DIRETA OU INDIRETAMENTE, POR SI OU POR INTERPOSTA PESSOA. ..................................................... 127
ART. 174– MINISTRAR AULAS PARTICULARES, SOB QUALQUER PRETEXTO, A ALUNOS DE TURMAS SOB SUA REGÊNCIA. ......................................................................................................................... 127
ART.175 – APLICAR PENALIDADES SUBMETENDO A CRIANÇA OU ADOLESCENTE A VEXAME OU CONSTRANGIMENTO. ........................................................................................................................ 127
CAPÍTULO I ............................................................................................................................................ 132
DA INSTITUIÇÃO, SEDE E FORO .......................................................................................................... 132
CAPÍTULO II .......................................................................................................................................... 132
DA NATUREZA ......................................................................................................................................... 132
CAPÍTULO III ......................................................................................................................................... 132
DOS OBJETIVOS ....................................................................................................................................... 132
CAPÍTULO IV ......................................................................................................................................... 133
DAS ATRIBUIÇÕES .................................................................................................................................. 133
CAPÍTULO V .......................................................................................................................................... 136
DA CONTRIBUIÇÃO SOCIAL ................................................................................................................. 136
CAPÍTULO VI ......................................................................................................................................... 137
DO PATRIMÔNIO ...................................................................................................................................... 137
CAPÍTULO XII ....................................................................................................................................... 138
DA CAPTAÇÃO E APLICAÇÃO DOS RECURSOS ............................................................................... 138
CAPÍTULO VIII ...................................................................................................................................... 139
DOS INTEGRANTES ................................................................................................................................. 139
CAPÍTULO IX ......................................................................................................................................... 141
DA ADMINISTRAÇÃO ............................................................................................................................. 141
CAPÍTULO X .......................................................................................................................................... 149
DAS ELEIÇÕES, POSSE, EXERCÍCIO E MANDATO ........................................................................... 149
CAPÍTULO XII ....................................................................................................................................... 153
DA APURAÇÃO DE IRREGULARIDADES ............................................................................................ 153
CAPÍTULO XIII ...................................................................................................................................... 154
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS .................................................................................. 154
CAPÍTULO II .......................................................................................................................................... 156
DA NATUREZA E DOS FINS ............................................................................................................... 156
CAPÍTULO III ......................................................................................................................................... 158
SEÇÃO I ................................................................................................................................................... 160
DAS ELEIÇÕES, POSSE E EXERCÍCIO ............................................................................................ 160
CAPÍTULO II .......................................................................................................................................... 163
CAPÍTULO IV ............................................................................................................................................ 170 DOS CONSELHEIROS ......................................................................................................................................... 170 SEÇÃO I .......................................................................................................................................................... 170
Seção IV ..................................................................................................................... 171 CAPÍTULO VI ............................................................................................................................................ 172
CAPÍTULO I ............................................................................................................................................ 174
DA DENOMINAÇÃO, SEDE E OBJETIVOS ................................................................................................................. 174
CAPÍTULO II .......................................................................................................................................... 175
DO PATRIMÔNIO, SUA CONSTITUIÇÃO E UTILIZAÇÃO ............................................................................................. 175
CAPÍTULO III ......................................................................................................................................... 176
DA ORGANIZAÇÃO DO GRÊMIO ESTUDANTIL ........................................................................................................ 176
SEÇÃO I ................................................................................................................................................... 176
DA ASSEMBLÉIA GERAL ................................................................................................................................... 176
SEÇÃO II .................................................................................................................................................. 177
DO CONSELHO DE REPRESENTANTES DE TURMAS .................................................................................................. 177
CAPÍTULO IV ......................................................................................................................................... 180
DO CONSELHO FISCAL ...................................................................................................................................... 180
CAPÍTULO V .......................................................................................................................................... 180
DOS ASSOCIADOS ............................................................................................................................................. 180
CAPÍTULO VI ......................................................................................................................................... 181
DO REGIME DISCIPLINAR .................................................................................................................................. 181
CAPÍTULO VII ....................................................................................................................................... 181
DO REGIME ELEITORAL .................................................................................................................................... 182
SEÇÃO I ................................................................................................................................................... 182
DOS ELEGÍVEIS ELEITORES ................................................................................................................................ 182
SEÇÃO II .................................................................................................................................................. 182
DA COMISSÃO ELEITORAL ................................................................................................................................. 182
SEÇÃO III ................................................................................................................................................ 182
DA PROPAGANDA ELEITORAL ............................................................................................................................. 182
SEÇÃO IV ................................................................................................................................................ 183
DA VOTAÇÃO .................................................................................................................................................. 183
CAPÍTULO VIII ...................................................................................................................................... 184
DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS ................................................................................................................. 184
6 PROJETOS .......................................................................................................................................... 216
6.1 PROJETO: DO CAMPO PARA A ESCOLA .......................................................................................................... 216 6.2 PROJETO: ORATÓRIA ................................................................................................................................... 218 6.3 PROJETO: MOSTRA CULTURAL ..................................................................................................................... 219
DESENVOLVIMENTO .......................................................................................................................... 220
6.4 PROJETO: FECOBRAS ............................................................................................................................. 220 6.5 PROJETO: AGENDA 21 ................................................................................................................................ 221
DESENVOLVIMENTO .......................................................................................................................... 222
6.6 PROJETO: XADREZ 2006 ............................................................................................................................. 223
A DENOMINAÇÃO DAS COLUNAS TAMBÉM NÃO É DIFÍCIL: CADA COLUNA DESIGNASE COM O NOME DA PEÇA QUE OCUPA A CASA A PRIMEIRA HORIZONTAL, NA POSIÇÃO INICIAL. 230
PRIMEIRAMENTE DIVIDIMOS O TABULEIRO EM DUAS PARTES, SENDO A ALA DO REI A METADE DO TABULEIRO DO LADO DO REI, E ALA DA DAMA A METADE DO TABULEIRO DO LADO DA DAMA. E ASSIM O BISPO DA ALA DO REI CHAMASE DE BISPO DO REI OU BR. O CAVALO DA ALA DO REI CHAMASE DE CAVALO DO REI OU CR. A TORRE DA ALA DO REI CHAMASE DE TORRE DO REI OU TR. E ASSIM TAMBÉM PARA O LADO DA DAMA, SENDO BD, CD, D. ................................... 230
+ OU XQ.......................................................DEPOIS DE UM LANCE SIGNIFICA XEQUE ........... 231
?..................................................................DEPOIS DE UM LANCE SIGNIFICA MAL ................... 231
ABD.............................................................ABANDONO ....................................................................... 232
1 APRESENTAÇÃO
A construção do Projeto PolíticoPedagógico do Colégio Estadual Brasmadeira se justifica pela
exigência em termos da Lei de Diretrizes e Bases da Educação – LDB 9394/96, o que responde ao
cumprimento de uma das determinações específicas de estabelecimentos de ensino no Brasil.
E para além da necessidade legal, contemplase o Projeto PolíticoPedagógico como um
documento capaz de reunir os anseios e necessidades da comunidade escolar Brasmadeira.
O mesmo concentra a possibilidade de projetar, de organizar e de nortear as ações essenciais
para atingir as metas e fins da escola, inseridas no que se propõe para a Educação em Âmbito Nacional.
A proposta pedagógica elaborada pela comunidade escolar deve ser o instrumento norteador das
atividades do cotidiano deste estabelecimento de ensino, disciplinando a gestão escolar, os alunos, as
atividades pedagógicas do corpo docente, da equipe pedagógica, dos funcionários e da direção.
2 DADOS DO ESTABELECIMENTO
2.1 Identificação• Colégio Estadual Brasmadeira Ensino Fundamental e Médio;
0Rua Ibema, 129;
• CEP 85814140;
• Fone (45) 33233005;
0Cascavel Paraná;
• Entidade Mantedora: Governo do Estado do Paraná;
2.2 CaracterizaçãoModalidade da Educação Básica:
0Ensino Fundamental regular;
1Ensino Médio regular;
2.3 Carga Horária do CursoEnsino Fundamental:
0Diurno 3.300 3.960 h/aula;
Ensino Médio:
1Diurno 2.500 3.000 h/aula;
2Noturno 2.500 3.000 h/aula;
Horário de funcionamento:
0Matutino: das 7h30 às 11h45;
1Vespertino: das 13h15 às 17h30;
2Noturno: das 19h às 23h;
2.4 Organização das Turmas/2007
Matutino Vespertino Noturno07h30/11h45 13h15/17h30 19h/23hSérie/Turma N.º de alunos Série/Turma N.º de alunos Série/Turma N.º de alunos7ª A 40 5ª A 38 8ªD 187ª B 38 5ª B 38 1ª C 547ª C 39 5ª C 38 2ª B 508ªA 40 5ª D 39 3ª B 438ª B 41 5ª E 398ª C 41 6ª A 401ª A 47 6ª B 411ª B 46 6ª C 382ª A 55 6ª D 393ª A 34 7ª D 35
2.5 Recursos Humanos/2007
DIREÇÃO E EQUIPE PEDAGÓGICANOME FUNÇÃO FORMAÇÃO
Ana Neusa Fóvis Diretora
Hab. Ciências/Matemática
Pós Met. do Ens. da
Matemática
Silvano Caires Silva Professor/DiretorAuxiliarHab. Matemática
Pós Ensino da Matemática
Débora Cristina Mascarello Professora PedagogaHab. Pedagogia
Ednéia Dias Martins Professora Pedagoga Hab. Pedagogia
Pós – Ed. Infantil e
Alfabetização Fundamentos da
Educação
Janete Otília Sebben Professora PedagogaHab. Pedagogia
Pós – Educação Especial
Sheila Mendes Jeske Professora PedagogaHab. Pedagogia
CORPO DOCENTENOME FUNÇÃO FORMAÇÃO
Albertina Mezavila Professora Hab. Letras
Ana Claudia Bueno de
AndradeProfessora
Hab. Matemática
Pós – Ensino de Matemática
Ana Paula Canton Chu Professora Hab. – Física
Angelisa Maria Zyger Professora Hab. Artes
Arlete Munaro Professora
Hab. Biologia Pós – Ensino
de Física e Microbiologia
Aplicada.
Beatriz Scheibe Professora Hab. Matemática
Carlos Roberto Guedes ProfessorHab. – História
Pós História
Carlos Roberto Vieira Professor
Hab. Educação Física.
Pós – Orientação e
Administração Escolar.
Cezar da Silva Professor Hab. Ciências Biológicas.
Cibele Faria Rodrigues dos
SantosProfessora Hab. Geografia
Edna Lizotti Ricci Professora
Hab. – Geografia
Pós –Geografia e metodologia
de Ensino
Edson Marroque Professor
Hab. Educação Física.
Pós – Orientação e
Administração Escolar.
Elisabeth Mehret Professora
Hab. História
Pós – História e Geografia,
Educação Especial.
Fernanda Pamplona Ramão Professora Hab. Sociologia
Fernanda Pedrita Vicenti ProfessoraHab. – Letras Português
Inglês
Flávia dos Santos Poerschke Professora
Hab. – Ciencias
Pós – Metodologia do Ensino
da Matemática
Flávio Marcante Professor Hab. – Educação Física
Francielli Serafini Professora Hab. Química
Gessyeli Ferreto de Lima Professora Hab. Química
Iria Limberger ProfessoraHab. Letras
Português/Inglês.
Ivone Maria Battistela ProfessoraHab. Letras
Ms. Língua Inglesa.
Ivone Stteinwandt Professora
Hab. – Química
Pós – Especialização em
matemática
Jaqueline Sedor Professora
Hab. Ciências.
Pós – Meio Ambiente e
Desenvolvimento.
Jeremias Ariza Professor Hab. Filosofia
Jucelia Rosane B. Gallant Professora Hab. Artes Visuais
Jocemara Rodrigues da Silva Professora Hab. – Filosofia
Judith da Silva Lima ProfessoraHab. – Letras
Pós Literatura
Kelly Cristina Irukane
MirandaProfessora
Hab. História
Pós – Administração,
supervisão e orientação
escolar.
Lázaro Batista da Silva Professor Hab. – Sociologia
Leonardo Luiz de Mattos Professor Hab. – Ed. Física
Lilian Rogéria da Silva ProfessoraHab. Ciências.
Pós Biotecnologia
Loni T. R. Dalla’Palma Professora
Hab. Matemática/
Biologia/Ciências
Pós – Gestão Escolar
Lucy Terezinha de Castro
CampanaProfessora
Hab. – Educação Física
Pós – Didática Fund. Teóricos
da Prática Pedagógica
Luiza Rigo Ito Professora
Hab. Ciências com
habilitação em biologia
Pós – Educação Especial
Margarida Miolla Professora
Hab. Matemática
Pós – Administração,
supervisão e orientação escolar
Maria de Lurdes Pereira da
SilvaProfessora
Hab. Filosofia.
Pós – Fundamentos da
Filosofia
Maria do Horto Soares Monte
BlancoProfessora Hab. Matemática
Maria Janete Formigoni ProfessoraHab. História
Pós – História do Brasil
Maria Renilda da Silva Professora
Hab. – Letras Português –
Inglês
Pós – Metodologia do Ensino
Maria Salete Zanin ProfessoraHab. Pedagogia.
Pós Psicopedagogia.
Marinez Terezinha da Cruz
PereiraProfessora
Hab. – Letras – Português
Espanhol
Pós – Linguagem e literatura
hispanoamericana
Marli de Souza Professora Hab. Matemática.
Michele Cristiane Stumpf ProfessoraHab. Pedagogia
Nadir Portela da Silva ProfessoraHab. – Pedagogia
Pós – Educação Especial
Nanci Nogueira Teste Professora Hab. Ciências com habilitação
em Biologia
Pós Morfofisiológica
Nanci Teresinha Caramori Professora Hab. – Letras Português/Inglês
Paula Cristiane Marcante ProfessoraHab. Ciências Sociais.
Pós – Políticas Públicas.
Paulo Luiz Crauss Professor Hab. – História
Rosemary Aparecida Delgado ProfessoraHab. – Geografia, Sociologia e
História
Rosely de Fátima Worm Professora Háb. Matemática
Roseni de Fátima Pereira
PainelliProfessora
Hab. – Pedagogia
Pós – Educação Especial
Rozinei de Fátima Dal Bosco ProfessoraHab. Ciências Biológicas
Pós Supervisão Escolar
Susana de Toni Professora Hab. Química
Terezinha Aparecida Theinl Professora
Hab. – Letras Português Inglês
Pós – Metodologia do Ensino
da Língua Inglesa
Valdemar Augusto de Souza ProfessoraHab. Educação Física.
Pós – Treinamento Desportivo.
APOIO TÉCNICO/ADMINISTRATIVO
Adriana de Souza Silva Técnico Administrativo Ensino Médio
Anna Joyce Pereira Costa Técnico Administrativo
Licenciada Pedagogia
PósGraduação em Recursos
Humanos
Jaqueline de Andrade Técnico AdministrativoBacharel em Turismo e
Hotelaria
Marisa Rocha Camargo Técnico Administrativo Ensino Médio
Roberto Augusto Ludke Técnico Administrativo Ensino Médio
Zulmira da Rosa Auxiliar de Laboratório Ensino Médio
AUXILIAR DE SERVIÇOS GERAISAnidraci Louback Simão
NunesAuxiliar de Serviços Gerais Hab. Ensino Fundamental
Cristina Silva Mendonça Auxiliar de Serviços Gerais Hab. Ensino Fundamental
Emílio Stocker Inspetor de Alunos Hab. Ensino Fundamental
Fabiana Regina Morbach Auxiliar de Serviços Gerais Hab. – Ensino Médio
Hilda Costa da Silva Auxiliar de Serviços Gerais Hab. Ensino Médio
Leonilda Martins Auxiliar de Serviços Gerais Hab. Ensino Fundamental
Margarete Silva dos Santos Auxiliar de Serviços Gerais Hab. Fundamental
Maria Ladir Dias Gonçalves Auxiliar de Serviços Gerais Hab. Ensino Fundamental
Marines Favreto Machado Auxiliar de Serviços Gerais Hab. Ensino Médio
Mirtes Terezinha Dullius
ZanattaAuxiliar de Serviços Gerais Hab. Ensino Fundamental
Vilma Aparecida Moreira Auxiliar de Serviços Gerais Hab. Ensino Médio
2.6 HISTÓRICO DO ESTABELECIMENTO
O surgimento da Escola Estadual de Brasmadeira deuse (em decorrência da Resolução
491/90) que suspendeu as atividades escolares relativas ao ensino das 4 (quatro) últimas séries do 1º
grau da Escola Nossa Senhora da Salete – EPG, localizada no Bairro Brasmadeira no Município de
Cascavel, entidade mantida pela Fundevel (Fundação Educacional de Cascavel). Esta mudança se
efetivou após um longo trabalho desenvolvido pela Secretaria Municipal de Educação, que objetivou
melhor atender a comunidade com os recursos advindos do Governo do Estado que ao expedir em
13/02/90 a Resolução 461/90 criou e autorizou o funcionamento da Escola Estadual de Brasmadeira –
Ensino de 1º grau na conformidade da Resolução 062/89, nos termos da Lei Federal 5692 de agosto de
1971 e das Deliberações nº 30/80 e 51/82 do CEE.
Inicialmente a Escola funcionou provisoriamente no prédio da Escola Nossa Senhora da Salete
– Ensino de pré à 4ª série, localizada à Rua Guilherme Piovesan nº 98, Bairro Brasmadeira, visando
atender em primeira mão a comunidade do Bairro Brasmadeira, Jardim Interlagos, Tarumã, Piatti e
regiões adjacentes.
O reconhecimento enquanto Ensino Fundamental deuse em 14/11/90 através da Resolução nº
3495/90. Já o Ensino Médio foi reconhecido somente em 03/12/1992 através da Resolução nº 4446/92,
onde a implantação do Curso de Educação Geral, ocorreu de forma gradativa a partir do ano letivo de
1993, no período noturno.
No primeiro ano de funcionamento em 1990, a Escola esteve sob a direção do professor Otávio
Ramos de Oliveira, quando da instalação das cinco 5ªs séries, duas 6ª séries e uma 7ª e uma 8ª séries,
atendeu a 336 alunos, expandindo para mais três turmas no ano seguinte, sendo todas no período
diurno. Tendo em vista a socialização do espaço físico com a Escola Nossa Senhora da Salete que
ofertava o ensino de pré a 4ª série no período da tarde.
Em 1992, assumiu a direção da Escola a professora Olga Maria Maysa de Souza, neste período
freqüentavam o estabelecimento 522 alunos distribuídos em 12 turmas sendo cinco 5ªs séries, no
período da tarde, três 6ªs séries, três 7ªs séries e uma 8ª série, no período da manhã. Neste contexto tem
início a proposta de expansão para o Ensino Médio. A autorização para o funcionamento veio ao final
do ano permitindo a implantação gradativa do Ensino Médio no período noturno em 1993. Desta forma
a Escola passa a denominarse Colégio Estadual de Brasmadeira – Ensino de 1º e 2º graus.
Em 1994, a direção do Colégio passa para a professora Edeni de Fátima Araújo Ársego, quando
freqüentavam o Colégio 860 alunos distribuídos entre as 17 turmas do Ensino Fundamental ofertadas
no período da manhã e da noite, e três turmas do Ensino Médio no noturno.
Em 1996 o Colégio mudou de endereço, transferiuse para o novo prédio que o Governo do
Estado havia construído, à Rua Boa Vontade s/nº. no Bairro Brasmadeira.
Neste momento a professora Edeni, se afasta da direção, passando o cargo para a professora
Loni Terezinha Reginatto Dalla Palma, frequentaram o Colégio neste ano 844 alunos, que ocuparam as
9 salas de aula da nova estrutura. O estabelecimento ainda contava com biblioteca, laboratório de
ciências, sala de multiuso, sala para os professores, sala de reuniões, sala para a direção, uma sala para
coordenação, secretaria, cozinha e ainda banheiros.
Com a nova estrutura, o Colégio no ano seguinte teve um aumento na sua demanda saltando de
844 para 965 alunos.
No ano de 1997 entram em funcionamento duas turmas de supletivo de 5ª a 8ª séries, que foram
autorizadas pela lei 2640 de 01/08/1997, e o Programa de Adequação Idade Série PAIS, com 5 turmas.
Com estas alterações o colégio passou a denominarse Colégio Estadual de Brasmadeira Ensino de 1º
Grau Regular e Supletivo e de 2º Grau Regular.
O programa de correção de fluxo, estendeuse apenas para o ano seguinte, com as mesmas 5
turmas. Já em 15/06/2000 a resolução 2099, cessou definitivamente a proposta de supletivo.
Em 31 de agosto de 1998, pautado na resolução 3120, o colégio passou a se denominar Colégio
Estadual Brasmadeira – Ensino Fundamental e Médio.
Em 2000, foram construídas mais duas salas de aula.
Em 2004, assumiu a direção a professora Ana Neusa Fóvis, neste ano freqüentaram o colégio
872 alunos, distribuídos em 15 turmas do Ensino Fundamental e 7 turmas do Ensino Médio.
No ano seguinte entrou em funcionamento no colégio, no período da manhã, a Sala de Recurso
a qual foi autorizado pela Secretaria de Estado da Educação, através da resolução 1960 de 18 de julho
de 2005, visando atender os alunos com Deficiência Mental e Distúrbios de Aprendizagem do Ensino
Fundamental, sendo o atendimento realizado no contraturno.
Em 2006 expandiuse esse atendimento para os alunos do período da manhã, quando foi
implantado a segunda Sala de Recurso no turno da tarde.
3 OBJETIVOS GERAIS
No movimento da construção de uma prática pedagógica inserese uma dada concepção de
homem, sociedade e escola, à qual é determinante da ação dos envolvidos e conseqüentemente da
constituição de uma escola. Assim, é mister definir a partir de uma concepção quais são as finalidades
da escola e como atingílas.
Finalidades precisam ser definidas e ter, no caso da escola, uma intencionalidade compartilhada
pela comunidade escolar (SEVERINO, 1992). As finalidades de uma escola podem ser sistematizadas
em forma de objetivos e estes são partes fundamentais do Projeto PolíticoPedagógico. Neste sentido, o
Projeto Político Pedagógico pode ser suporte para a organização do trabalho pedagógico.
Este estabelecimento de ensino tem por objetivo a formação humana em sua plenitude, visando
trabalhar todas as dimensões humanas da Ciência, da Cultura e da Arte. Para a realização deste objetivo
é necessário uma proposta pedagógica1.
Na proposta pedagógica desta escola desejase primar por uma educação de qualidade que
busque chegar aos seguintes objetivos:
• Oferecer igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
• Desenvolver ações que promovam a qualidade na formação humana, técnica e
política;
1 Conforme define o inciso do art. 12 da Lei 9394 que os estabelecimentos de ensino, respeitando as normas comuns e a dos seus estabelecimentos de ensino, terão a incumbência de elaborar e executar a sua proposta pedagógica.
• Garantir a gestão democrática como princípio consagrado na constituição vigente e
como diretriz nas dimensões pedagógicas, administrativa e financeira;
• Resgatar os conceitos e vivências da autonomia e liberdade;
• Valorizar os trabalhos da educação para que na escola todos sintam se
estimulados e tenham um espaço para realizar um trabalho de qualidade.
4 MARCO SITUACIONAL
Vivemos numa sociedade marcada pelas desigualdades sociais e diferenças culturais. Fato este
que está permeado por uma falsa democracia que vem manipulando historicamente os indivíduos.
Desta forma, idealizamos uma sociedade sem desigualdades, que valorize a todos enquanto seres
humanos, uma sociedade com ideais, objetivos, determinação, sem preconceitos, que oportunize
condições básicas de sobrevivência a todas as pessoas, independentemente de sua cor, raça ou nível
social.
Uma sociedade democrática que leve o indivíduo a questionar e não ficar no esquecimento nem
repetir os mesmos erros do passado. Indivíduos que sejam críticos, que saibam escolher, que tenham
uma opinião própria. Que a sociedade oportunize a todos mostrar o seu trabalho. Que reconheça a
escola como uma instituição educativa importante. Que desempenha a construção dos conhecimentos
historicamente acumulados e sistematizados.
Neste contexto, a educação ao longo da história sofreu e ainda sofre conseqüências desta
dualidade. Quando se fala em dualismo das classes sociais, não se pode deixar de citar as diferenças
nas formas de acesso aos bens e serviços produzidos pelo conjunto da sociedade, sendo esta a grande
dificuldade enfrentada nos últimos anos pela educação como um todo, sendo também um desafio.
Almejase então, uma escola transformadora, aberta, democrática, que garanta uma
aprendizagem de qualidade para todos. Para isso, fazse necessário condições de trabalho adequadas
para todos, e que os pais assumam seu papéis tanto familiar quanto escolar, visando motivar alunos a
aprender. Uma escola alegre, atraente e que dê conta dos conteúdos científicos, garantindo a
apropriação pelos alunos de forma crítica.
A escola pública, gratuita, como elemento básico da vida social e cultural do grupo social a qual
pertence de direito, conforme KRAMER, 1998, deve se organizar sobre os quatro elementos básicos
para sua ação: cidadania deve forjar a consciência da qualidade da escola pública para todos; cultura
destacar a importância da tradição cultural de cada grupo, de seus valores, suas trajetórias, suas
experiências, seu saber, e do acesso ao acervo cultural disponível a cada momento da história;
conhecimento destacar a importância do saber científico e do direito de todos e dele tomar posse e
com ele produzir e criar; por fim a paixão pelo conhecimento para a formação.
Sabese que ainda há muito a avançar para se poder considerar a escola livre de qualquer
exclusão. Um dos maiores desafios devese ao elevado número de alunos que apresentam baixos
rendimentos, pouca produtividade em sala e desinteresse pelo que a escola tem a oferecer. Temse um
sujeito carente, sem limites, sem amor, sem família, sem perspectivas, sem acesso a meios de
comunicação e lazer.
Neste contexto, a escola busca a participação de toda a comunidade escolar na construção de
um projeto pedagógico que vise resgatar valores, estimular a pesquisa, a busca por novos
conhecimentos, enfim, o prazer pelo estudo tendo como partida a realidade sócioeconômica dos
educandos e dos seus familiares.
Outro problema apresentado na educação atualmente devese ao fato de que poucos professores
se posicionam frente às políticas que norteiam o processo ensinoaprendizagem. Professores que estão
nesta profissão por falta de opção, com formação inadequada e defasada. Desta maneira não percebem
a necessidade de redimensionar a prática. Na educação precisase de professores que busquem novos
conhecimentos, que sejam mais críticos frente às políticas educacionais, assumindo realmente seu papel
de educador.
Quanto aos demais funcionários envolvidos na educação, alguns encontramse descontentes
com a remuneração, com a quantidade de trabalho, sendo muitas vezes desrespeitados por alguns
alunos, sem capacitação suficiente para desenvolver a função, sem amparo legal de seus direitos e
desestimados. Precisase de funcionários com remuneração justa, distribuição adequada de quantidade
de trabalho e capacitados para o desenvolvimento do trabalho e aquisição do conhecimento legal de
seus direitos. Necessitase de funcionários estimulados a participarem das tomadas de decisões no
âmbito escolar. Assim, o Colégio buscará o diálogo com os alunos, pais, professores e funcionários
para que juntos possam buscar soluções para os diversos problemas apontados:
Formar alunos mais críticos, conscientes, cientes de seus deveres e direitos e da sua condição social.
Trabalhar com diversos projetos envolvendo os alunos através de parcerias com empresas como
globoaves, psicólogos e psicopedagogos de universidades como Unioeste, Unipar, Unipan e Fag.
Incentivar os alunos a participarem dos programas e modalidades diferenciadas ofertadas pela escola,
como a sala de apoio de Português e Matemática, para os alunos da 5ª série com defasagem de
conteúdo e sala de Recursos para os alunos que necessitam de recurso especial, que apresentam
dificuldades de aprendizagem.
Manter o diálogo permanente com os professores a fim de incentiválos a buscar novos
conhecimentos e melhorar sua prática como educadores.
Também incentivar os funcionários a buscarem mais especialização, conhecimentos para que possam
conhecer e compreender o local de trabalho e melhorar a convivência com colegas e alunos.
Desenvolver projetos com a comunidade escolar, pais, alunos, professores, funcionários, visando
trabalhar temas como drogas, desemprego, alcoolismo, evasão escolar, faltas, atrasos, brigas, baixo
rendimento escolar, visando a melhoria do rendimento escolar e da qualidade de vida.
O Colégio Estadual Brasmadeira localizase no bairro Brasmadeira e recebe alunos dos bairros
em seu entorno tais como Melissa II, Julieta Bueno, Interlagos e Tocantins.
A maioria das famílias da comunidade é constituída de pai e mãe perfazendo um percentual de
67%, onde 20,6% dos alunos moram apenas com as mães.
Com relação ao índice de natalidade das famílias dos alunos matriculados, contatase que 28,7%
das famílias possuem apenas 2 filhos, 21,2% possuem apenas 1 filho.
Outra constatação que 28,5% dos pais possuem apenas as séries iniciais do Ensino
Fundamental, enquanto que 35,2% das mães possuem esta mesma escolaridade. Já 27,5% dos pais
possuem como formação o Ensino Fundamental completo, enquanto as mães 31,2%. Enquanto que
10,7% dos pais possuem o Ensino Médio completo e as mães 10,5%. Já no ensino superior apenas
0,8% dos pais possuem 3º grau e 2,1% das mães possuem tal formação.
Considerando estes dados, percebese que as mães possuem maior formação, comparado aos
pais dos alunos matriculados.
Quanto a profissão dos pais dos alunos matriculados, percebese que 27,9% dos pais trabalham
como serviços gerais, 10,9% trabalham como motoristas, 7,7% como seguranças, 4,2% como
mecânicos, 2,7% como vendedores, 2,3% eletricistas, 16,8% pedreiros e diaristas dentre outras. Neste
aspecto, podemos inferir que os baixos rendimentos declarados pelos mesmos devemse a profissões
exercidas pelos pais, onde 46,3% dos pais declararam ter um rendimento de 0 a 2 salários mínimos, e
29,4% declaram ter rendimento entre 2 a 5 salários, 5,7% recebem de 5 a 8 salários, 4% recebem mais
de 8 salários e 14,6% não responderam a esta questão.
Em contra partida, percebese que a grande maioria, ou seja, 67,3% possuem casa própria, e
8,6% moram em casa alugada, 4,2% em casa cedida e 19,9% não responderam a esta questão. Nestas
moradias, 82,6% possuem água tratada, 8,4% não possuem e 9% não responderam.
Quanto ao acesso aos meios de comunicação, a grande maioria das famílias, com um índice de
89,3%, tem a televisão como meio de informação, 61,6% possuem telefone em casa, 19,1% lêem
jornais impressos e somente 6,7% tem acesso à Internet.
Dadas estas informações, podemos concluir que a maioria de nossos alunos são oriundos da
classe trabalhadora, de baixa renda e sem acesso a meios de comunicação, cultura e lazer.
Devido a isso, se faz necessário uma educação que venha a contribuir com o crescimento
intelectual, cultural de nossos alunos, para que se sintam parte do processo de transformação social.
Quanto à natalidade, as famílias com 2 filhos correspondem a 28,7%, e 21,2% são famílias com
1 filho. Estes dados são considerados baixos devido ao nível de instrução dessas famílias. O nível de
distribuição de renda é baixo, 46,3% recebem de 0 a 2 salários, e 29,4% de 2 a 5 salários mínimos. Isso
reflete na qualidade de vida dos alunos que freqüentam a escola.
Concluímos pelos dados que o índice de reprovação está elevado, pois 31,2% é um numero
muito alto de fracasso.
Com sugestão, podese elaborar um “curso” para pais, a fim de orientar na cobrança de seus
filhos em relação à responsabilidade quanto aos estudos.
Estes dados justificam a falta de instrução das famílias, que estão alienadas aos problemas dos
filhos, e ocupam seus tempos vagos assistindo TV, ouvindo rádio ou com outra diversão.
Justifica, de certa forma, o alto grau de reprovação, o fato dos alunos não estudarem em casa o
mínimo necessário.
Constatouse que 72,5% dos entrevistados não trabalha ou não exerce outra atividade além dos
estudos. Concluímos que o índice de rendimento escolar poderia ser melhor se houvesse uma dedicação
maior por parte dos mesmos, já que só 23,7% exerce atividade extra escolar.
Em relação à saúde, 82,6% dos alunos tem água tratada em casa, e apenas 8,4% não possuem.
Desta forma, a água não é um problema para a saúde de nossos alunos.
Diante desta realidade, a escola buscou junto a comunidade parcerias com uma empresa que
desenvolve um projeto esportivo com os alunos e também com os acadêmicos de psicologia e
informática que ofertaram atendimento individualizado e cursos.
Além disso, a escola oferta ainda os programas e modalidades diferenciadas, como sala de apoio
de português e sala de apoio de matemática para os alunos da 5ª série com defasagem de conteúdo e
sala de recurso para os casos de alunos que necessitam de um atendimento especial, que apresentam
dificuldades de aprendizagem.
5 MARCO CONCEITUAL
As mudanças ocorridas no modo produtivo e nas formas de acumulação do capital, na sociedade
capitalista em que vivemos, tanto no âmbito nacional como internacional, trouxe novos
direcionamentos para a educação formal, de maneira que se adaptasse a estas mudanças.
Este processo mutatório alinhouse ao fato de que historicamente, a educação formal estatal2
esteve direcionada ao atendimento da classe trabalhadora brasileira, prescrevendo a formação para o
2 Entendemos por educação formal estatal a oferecida pelo Estado, que a partir da década de 90 no Brasil, foi em muitos aspectos direcionadas à instituições “públicas não estatais”, ou seja, a obrigação do Estado foi repassado em grande parte para a sociedade civil, com a implementação das chamadas políticas neoliberais.
mercado de trabalho, principalmente no nível de ensino médio, e para a contenção da pobreza, no nível
fundamental.
A função da educação formal apenas ganhou, desta forma, novas roupagens que muitas vezes
dissimularam os seus objetivos formativos para o mercado de trabalho, tendo na década de 90, com a
implementação de políticas econômicas e públicas de corte neoliberal por parte do Estado brasileiro,
uma nova leitura dos conceitos liberais, como o da igualdade de condições, da liberdade de escolha e
democracia.
Desta forma, se pensarmos numa escola transformadora, esta deve desempenhar um papel que
não vai de encontro às premissas do mercado capitalista de trabalho, sendo o rompimento deste
pensamento alienante à lógica do capital, o grande desafio que se impõe à escola.
Uma formação ampla e totalitária do aluno, executada através do conhecimento adquirido pelo
estudo das várias disciplinas, será buscada por nossa escola, não preconizando o mercado de trabalho
como o fim último da formação do aluno, mas sim a instrumentalização pelos conhecimentos
científicos, de modo que o aluno possa conviver e intervir nesta sociedade que se mostra cada vez mais
excludente e injusta.
Sem desconsiderar as determinações sociais, políticas e econômicas lançadas sobre a escola, o
trabalho conjunto e coletivo que convergem aos objetivos da formação plena do educando, será
perseguido pelo conjunto da comunidade escolar que compõe nossa escola.
Se o conjunto dos envolvidos diretamente no processo pedagógico tiver a compreensão de que
as políticas sociais, dentre elas a política educacional, é constituída a partir das forças sociais de
determinado momento histórico, poderemos direcionar o processo de ensinoaprendizagem para
promover ao máximo a possibilidade de intervenção do educando na sociedade, de modo a transformá
la, uma vez que uma sociedade mais justa e igualitária é prescritiva básica para uma vida digna.
A partir deste pressuposto, a escola não deve representar somente um espaço assistencialista e
formativo para o consenso da exploração capitalista, mas possa ser direcionada aos objetivos das
classes trabalhadoras, de maneira a libertálas da situação de exploração.
A instrumentalização do aluno, por meio dos diversos conhecimentos que constituem a grade
curricular, poderá formar uma vez que todos da comunidade escolar tenham claros os objetivos
propostos de formação, e compartilhem de ações coletivas para implementála indivíduos capazes de
interagirem de maneira transformadora na sociedade, começando pelo próprio espaço social e físico
onde vivem, extrapolando este espaço, atingindo a sociedade como um todo.
Nesta sociedade capitalista, onde o emprego é raro e a exclusão social é realidade vivenciada
pela maioria dos trabalhadores, a escola não deve pautarse na formação para o mercado, e sim para
uma formação plena que possibilite ao enfrentamento dos desafios explicitados acima.
O esvaziamento de conteúdos que as políticas de cunho neoliberal causou (ou tem causado) na
escola, deve ser superado, até como condição básica de valorização do espaço escolar por parte do
aluno, uma vez que o discurso da facilitação do estudo para a classe trabalhadora acaba por minar as
reais possibilidades de transformação social, de maneira a desmobilizar as classes trabalhadoras.
O ingresso antecipado no mercado de trabalho é um dos implicantes nos índices de faltas e
evasão da escola, pois muitos alunos necessitam buscar as condições mínimas de subsistência, sua, e da
família.
A falta de uma cultura de valorização da educação por parte das famílias de baixa renda,
atrelada à disfunção do papel da educação e da desatualização em no que diz respeito ao
acompanhamento dos avanços tecnológicos, são elementos colaboradores no desestimulo do aluno em
freqüentar o ambiente escolar.
Estes aspectos citados confirmam os desafios impostos à comunidade escolar, que deve
considerar tais fatores, mas também necessita buscar alternativas coletivas para sua superação.
O coletivo atuante no trabalho escolar, representado pela comunidade escolar, necessita
proporcionar ao educando a possibilidade de aquisição dos conhecimentos historicamente acumulados
pela humanidade, de maneira que tais conhecimentos, sistematizados cientificamente nas diversas
disciplinas lecionadas, possam instrumentalizar os alunos para intervenções transformadoras em sua
realidade e na sociedade como um todo.
Os esforços de nossa comunidade escolar vão no sentido de proporcionar ao educando o poder
de lutar pelo exercício pleno de sua cidadania.
Porém, o conceito de cidadania deve ser entendido não como um conceito vazio, que as
políticas neoliberais tanto utilizam nas políticas sociais na educação, mas no sentido de acesso ao
mínimo de condições materiais necessárias a uma vida digna de ser humano, como emprego, moradia,
saúde, educação de qualidade, e outros elementos básicos para a manutenção da vida.
Neste sentido, a comunidade escolar direcionará seus esforços norteados por objetivos
contrários à lógica mercadológica do capitalismo, buscando instrumentalizar seus alunos com o
conhecimento científico, para que estes possam ter a criatividade e criticidade necessárias para o
enfrentamento da exclusão social a qual estão submetidos, bem como para a superação da situação de
explorados.
Com tais pressupostos, a perspectiva de futuro, hoje até mesmo ausente em grande parte dos
educandos, pode ganhar novo significado, pois como sujeitos interativos do meio social, podem
visualizar possibilidades concretas e reais de intervenção, uma vez que o conhecimento para a
transformação retira o indivíduo de sua condição de alienado.
O educando necessita, no universo da escola e contextualizado com a prática social na qual é
sujeito, vivenciar situações que o leve a estimular todas as suas potencialidades de sujeito humano e
interativo com o meio que o cerca, afim de compreendêlo melhor e transformálo.
A prática social deve ser o ponto de partida do trabalho pedagógico desenvolvido no âmbito
escolar, para que haja uma leitura crítica desta, por parte dos alunos e envolvidos neste trabalho.
Os conhecimentos são produzidos através do trabalho do homem sobre a natureza,
transformandoa de acordo com as necessidades que vão se configurando com a evolução de sua
humanização, esta última, resultado do próprio processo de trabalho e das relações estabelecidas com
outros seres humanos.
A escola caracterizase como o principal espaço para a transmissão sistematizada destes
conhecimentos criados pelo homem, de maneira que o trabalho no âmbito escolar visa a apropriação
por parte do educando, dos conhecimentos historicamente acumulados.
A principal função da escola é, desta forma, a socialização do conhecimento científico, que não
deve ser propriedade de poucos, apesar de ser um grande desafio dar aos alunos de escola pública, o
mesmo conhecimento que os alunos pertencentes à classe dominante têm acesso.
Como resultado da luta da classe trabalhadora, a escola pública caracterizase como local
privilegiado (senão único), de acesso universalizado ao conhecimento científico sistematizado por parte
dos trabalhadores, sendo a superação do esvaziamento do saber científico, um dos principais desafios
impostos hoje na educação escolar pública.
O processo de ensinoaprendizagem abrange dois principais sujeitos: o professor e o educando.
A estrutura da escola deve proporcionar, através de outros envolvidos com este processo, condições
para que o aprendizado aconteça.
Assim, os esforços por parte do diretor, equipe pedagógica, professores de projetos de apoio e
reforço, zeladoras, secretários e os pais, cada qual com sua parcela de contribuição, proporcionarão
situações propícias para o êxito do aprendizado por parte do aluno.
O professor tem como principal papel, o de sistematizar, organizar e mediar o processo ensino
aprendizagem. Para este trabalho, como afirmado acima, é importante o alinhamento do trabalho
coletivo dos demais envolvidos neste processo.
Ao aluno, cabe o papel de construir ativamente e de forma intrapessoal o seu conhecimento,
analisando, indagando e participando, a fim de se apropriar dos conhecimentos científicos.
A mediação entre o aluno (sujeito) e o conhecimento (objeto) é condição básica para que a
aprendizagem ocorra, tendo o professor como principal mediador, uma vez que o simples contato entre
sujeito e objeto, não proporciona a aprendizagem.
Esta mediação feita pelo professor relacionase à transmissão dos conceitos científicos aos
alunos, uma vez que a humanidade concebeu a escola como principal lugar onde possa haver a
transmissão dos conceitos científicos, sendo estes, resultado da produção histórica dos homens.
A partir da necessidade de repensar o tipo de aluno a ser formado, para que tipo de sociedade,
em determinado momento histórico, leva à necessidade de repensar o processo avaliativo, como
constituinte do processo ensinoaprendizagem, bem como repensar o trabalho pedagógico desenvolvido
na escola como um todo.
Criar estratégias capazes de utilizar a avaliação de forma qualitativa e não quantitativa, estão
entre os desafios propostos para a Comunidade Escolar.
A valorização do trabalho em sala de aula como um todo, além da formação de grupos de
estudo e discussões teóricas entre os professores, podem levar ao encontro de melhores metodologias
avaliativas, evitando a exclusão de alunos que não consigam alcançar determinadas notas.
A necessidade histórica da classificação entre indivíduos mais capazes dos menos capazes,
inerente à sociedade capitalista, separando os indivíduos mais produtivos dos menos produtivos, é
instituída no interior da escola através do ato avaliativo.
Não obstante, o ato avaliativo, se visto como inerente ao ato de humanização e/ou pela
perspectiva do crescimento humano, pode representar importante elemento de contribuição para a
melhoria da socialização, o que permite a vida em sociedade e avanços na qualidade desta vida.
Tratase pois, de utilizar a capacidade diagnóstica do ato avaliativo, para então interferir nas
ações didáticas para adequar estas ações ao êxito do processo ensinoaprendizagem.
O plano de aula e a metodologia utilizada podem ser revistas durante o processo de ensino
aprendizagem, através da avaliação, promovendo melhores resultados que garantam a apreensão, por
parte do educando, dos conhecimentos transmitidos.
Através da avaliação, o professor pode modificar, reencaminhar e melhorar seus atos de
mediação, direcionando para o aprendizado por parte do aluno.
5.1 A Cultura
A educação é um processo social. Imbricados nesse contexto estão os aspectos comuns aos
homens, ou seja, a política, a economia e a cultura. Seríamos ingênuos se disséssemos ou se
propuséssemos que cada qual destes termos fosse visto separadamente sem uma contextualização, pois
não há economia sem política, política sem cultura, cultura sem educação, e assim por diante.
Quando verificamos que fazemos parte de um todo e não de fragmento como propõe o
cartesianismo, compreendemos que nossas atitudes dizem respeito ao “outro”. Mais gritante no que
concerne à ecologia, onde visivelmente o todo precisa se manter.
Iremos neste item, tratar da cultura na educação. Todavia, é primordial termos em mente que a
cultura, assim como a educação, é um processo. Logo sem início, meio e fim, e que hoje passa pelas
nossas mãos, nos pertence e cabe a nós, assim como coube aos nossos antepassados levála adiante da
melhor forma possível. Na cultura também perpassa o papel do dominante e do dominado. Isso posto,
entendemos que para não sermos dominados é necessário entendermos a linguagem do dominador.
Falando desta forma, temse a impressão de que no mundo, há justiceiros, dominantes e sevos.
Não podemos cometer os mesmos erros de nossos antepassados acreditando que só existe o “bem e o
mal”, e ainda que eles estão separados. Somos todos dominantes, dominados e justiceiros, dadas
proporções de tempo, lugar, necessidade, indignação, entre outros. Em suma somos humanos, todos
sujeitos às mesmas adversidades.
Falemos de educação e cultura, a partir do prisma da diversidade. Compreender o outro
significa entender os vários tipos de cultura existentes sem exacerbar ou menosprezar nenhuma.
A cultura popular representa os costumes da nova sociedade urbana, que se formou a partir do
processo de urbanização. A cultura popular, na verdade compreende os costumes de nossos
antepassados (interior do país). Exemplo: bumba meu boi, capoeira, reizado, entre outros.
A cultura erudita para a classe dominante, se entende exclusivamente como artes. A partir da
segunda guerra mundial, ela passa a ser ou pertencer a outro grupo menos influente que necessitavam
de críticos (os socialistas em ascensão).
Com a ascensão da burguesia, uma nova cultura se formou: a cultura de massa. Os burgos
tinham dinheiro. Todavia, não tinham cultura, pois compravam a cultura erudita, (daí a necessidade dos
críticos) e por fim, perceberam que ela poderia reverterse em lucro. Desta forma surge a cultura de
massa, que é a banalização tanto da erudita, quanto da popular, numa nova versão que hoje entendemos
por pop e comercial.
A necessidade de retomar a cultura em seu aspecto original, tanto a erudita quanto a popular, e
preencher o vazio do ser humano, dá lugar à uma ação compreendida como a redefinição daquilo que é
expressão de um povo que tanto pode ser erudito, quanto popular.
Essa característica de manutenção da cultura é diferencial no mundo globalizado, o que não
significa fechar os olhos ao novo, ao diferente, mesmo porque, como já dissemos, para não sermos
dominados é preciso conhecer a cultura do dominador. Não é possível perder de vista, por mais que
tentem, em um mundo cujo predomínio seja da cocacola, que sempre haverá guaraná. As diferenças
que existem entre os homens, portanto não podem ser explicadas simplesmente por limitações que nos
são impostas pela lei biológica, social ou ambiental. Esses traços e diferenças são também de cunho
cultural e é aí que uma raça se sobrepõe a outra, ou seja, quando conserva sua cultura, sua identidade.
A cultura condiciona a visão de mundo. Atentemos, entretanto ao etnocentrismo, a idéia de que
apenas aquilo que nos cerca é correto. “Narciso acha feio o que não é espelho” (Caetano Veloso).
A noção dada aqui para a cultura passa por todos os aspectos sociais; como podemos verificar.
Há ainda a agravante de ser ela um instrumento da ideologia dominante. Segundo Gramsci, existe uma
hegemonia pregada pelo dominante que faz com que o proletariado Gramsci concorda com Marx,
quando diz que o proletário é realmente a força produtiva da sociedade e conseqüentemente o maior
consumidor de cultura sintase participante da cultura do país, todavia ela é instrumento da
conservação dessa elite, quando incute idéias errôneas e instigam atitudes populares que atendam à
interesses de terceiros, como por exemplo, a televisão e sua influência na população. A hegemonia
consiste em transformar a cultura em instrumento à acefalia coletiva.
5.2 A Escola Enquanto Espaço Social
Não é possível compreendermos a escola fora do contexto social, logo podemos dizer que ela
tem um papel importante a se cumprir com o indivíduo que lhe é confiado. O aluno deve, no universo
da escola, vivenciar situações que o leve a estimular todas as suas potencialidades de sujeito social,
afora o fato da garantia por lei de que esse sujeito deverá conhecer, estar integrado ao trabalho e
principalmente estar instigado, engajado a dar continuidade ao seu estudo por si só.
Mas a realidade é bem diferente. A escola acaba servindo como agente de discriminação social,
uma vez que não cumpre seu papel e conseqüentemente aceita o que lhe é imposto, com isso, o que
ocorre é que só terá sucesso escolar o aluno que por mérito próprio (meritocracia) esforçarse
desumanamente ou que ter uma condição de vida (financeiro) razoável. Do contrário, esse indivíduo
estará fadado ao fracasso.
Quando dizemos que a escola deve ser vista pelo prisma social, não podemos ignorar o que dela
advém. Os fatores econômicos, culturais e políticos estão também implícitos aí. Se a escola consciente
ou não acaba por acentuar a desigualdade social, uma vez que instiga ao sucesso ou ao fracasso dos
seus alunos, seus instrumentos para isso são os meios pedagógicos, os objetivos, os planejamentos, os
conteúdos, as avaliações, enfim, não há construção, tão pouco efetivação do Projeto Político
Pedagógico.
Fazse necessário atentarmos ainda para o fato de que, se a escola também é responsável pela
formação do indivíduo, mesmo ele não pertencendo mais ao seu seleto grupo de alunos, é claro que seu
desenvolvimento exterior será de suma importância para saber se seu papel foi cumprido ou não.
Estamos nos referindo aqui aos alunos que já passaram pela escola, tendo concluído ou não seus
estudos, visto que, caso não os tenha terminado, fica claro que a escola falhou em seu papel de
educação igualitária Todavia, outros fatores devem ser considerados para efetivar essa desistência do
aluno, do contrário corremos o sério risco de ver a escola como a única opção de salvação do mundo e
que tudo que acontecer com esse indivíduo poderá ser visto simplesmente a partir de seu prima, ou
seja, voltamos à perspectiva não crítica que atenta Saviani.
Neste contexto é que voltamos aos instrumentos pedagógicos. Quando o aluno cumpre todas as
etapas préestabelecidas por nós e consegue atingir “nosso” objetivo, isso significa que ele se dará bem
na vida? Não necessariamente o saber educacional vem acompanhado do saber prático.
O professor deverá saber distinguilo e exercitálo em sala de aula com dois intuitos: o primeiro
referese ao respeito que se deve ter com as múltiplas inteligências que povoam a sala de aula, o
segundo diz respeito à necessidade de exercitar os alunos que por ventura não tenham determinadas
habilidades. Atentemos para o fato de que o termo habilidade neste contexto serve tão somente para
definir de forma mais clara as múltiplas inteligências e não aquele empregado por Tyer.
Esse espaço social e político implica a reflexão sobre a pertinência e relevância histórica,
contextualizada de nossa prática educativa escolar. A função primordial da gestão da escola é garantir a
contundência histórica da prática pedagógica na escola. A reflexão sobre a gestão democrática da
escola é um exercício constrangedor de um lado, e gratificante de outro. De um lado, desafia nossos
brios e nos faz ferver em virulenta indignação diante das condições concretas das escolas brasileiras e
diante dos resultados reais do trabalho. De outro lado, as conquistas da humanidade em nossos dias, os
avanços são pequenos.
Além disto, os programas de recursos humanos deste país só têm lembrado do professor para
incluílo ou não em programas de demissão “voluntária” ou não, para propostas de racionalização do
sistema escolar que não são motivadas por razões pedagógicas de ordem alguma. Isto tudo ocorre numa
época em que a negação da educação é causa preocupante.
A evolução da humanidade, os avanços da ciência e da tecnologia e o desenvolvimento, que nos
enchiam de esperança, acabara por confirmar que “o que dá para rir, dá para chorar”.
Entretanto, as razões das lágrimas são as mesmas dos sorrisos. A globalização e a tecnologia,
que fundam e dão base para a exclusão e para o neoliberalismo, também fundam e dão base para a
inclusão e para o estatuto da partilha e da companheirice.
Em síntese, vivemos uma época explosiva e numa terra minada. De nada adianta brincarmos de
“democraciazinha” no interior das escolas. A gestão compartilhada na escola só faz sentido com uma
prática social que qualifica o processo educativo na construção da revolução sócioantropológica
emancipadora. Este é o processo histórico em construção que faz sentido, superando o autoritarismo,
fundada na irresponsabilidade coletiva.
Há experiências que constituem avanços significativos tanto no conhecimento quanto na prática
da gestão compartilhada, participativa e coresponsável, educação escolar, e, principalmente, na relação
mutuamente fecundante entre o repensar teórico e o inovar na prática. Estes avanços já foram
demonstrados em muitas experiências inovadoras.
Portanto, a indignação crescente da sociedade civil com o estado da educação brasileira vem
acompanhada de uma enorme e fundada esperança. Esta esperança resgata o próprio e real sentido da
intervenção educativa escolar. A escola é o espaça historicamente construído para a concretização da
prática social da educação.
Neste sentido, ela é a intervenção intencional no processo histórico da produção concreta da
existência humana. Portanto, o sentido radical e último da escola e de sua prática é a percussão social, o
impacto e o significado concreto dessa intervenção. Num momento de mudanças profundas, em que a
dimensão efetivamente humana de todos e de cada uma das pessoas está sendo chamada ao palco da
história, a intervenção educativa escolar se torna mais decisiva e fundamental. Dois eixos ou dois
determinantes fundam e alicerçam uma gestão democrática conseqüente:
a) O sentido social da educação, sua contribuição com o novo que emerge e já esta posto,
com suas novas demandas para a educação.
b) A concepção de aprendizagem e conhecimento, fundada nas recentes e experiências
pedagógicas; e
c) As características concretas do devir humano.
No atual contexto histórico, vivemos um momento de mudanças profundas nas relações de
produção. No chão da fábrica começam a surgir necessidades e interesses objetivos de participação
inteligente, coresponsável e partilhada dos agentes envolvidos com a produção de bens materiais.
Insto significa que estão sendo construídas as condições objetivas para a implosão das relações
objetivas, para a implosão das relações de dominação e subordinação, porque os novos processos de
produção exigem, cada vez mais, a parceria coresponsável e o trabalho em equipe, tornando caduca a
exnecessária divisão entre quem manda e quem obedece, entre quem, de um lado planeja, decide,
controla, no exercício do trabalho intelectual, e, de outro lado, quem produz, executa e faz, no trabalho
manual, rotineiro, desumanizador da produção em série. As máquinas automáticas substituem com
vantagem de tempo e de qualidade o trabalho humano manual.
O progressivo descarte do trabalho manual está trazendo desemprego estrutural, e, com o
descarte de pessoas, com sua formação reduzida ao trabalho manual, esta criando os chamados
“inempregáveis”. Cresce a necessidade de pessoas mais “qualificadas” para a nova configuração dos
trabalhos no campo, na indústria e nos serviços.
Para inscrever neste mundo novo do trabalho é indispensável a capacidade de pensar e de
trabalhar em equipe. As aptidões cognitivas e atitudinais requeridas neste novo mundo do trabalho
rompem com as aptidões de subordinação política e submissão ideológica.
Em decorrência, a dimensão sóciopolítica da escola tornase mais exigente e complexa e exige
parceria e coresponsabilidade em sua gestão. A tradicional função de esfriar as aspirações da maioria
para ser obediente e esquentar as aspirações da minoria para dirigir, está superada, e não faz mais
sentido em um mundo em que todos são conclamados a uma competente participação.
5.3 Cidadão e Cidadania
As relações entre as pessoas, grupos e povos se fundavam no músculo ou na força, na
capacidade de impor sua vontade, pelo seu poder de punição e castigo.
Esta base de relação foi substituída pela riqueza, que além de potencializar e agigantar, o poder
de impor podia e pode premiar pelo poder de recompensa. Estas bases de relação são desgastantes e
perigosas porque se esvaem na medida de sua utilização. O uso da força ou da riqueza implica na
diminuição de sua posse. Quanto mais alguém as usa, menos as terá. Além disso, ninguém é tão forte
que pode impor sua vontade a todos que quiser e pelo tempo que quiser; ninguém tem tanta riqueza que
pode comprar tudo o que quiser.
Com o avanço e evolução da humanidade, foi se construindo o conhecimento como nova base
da relação. Hoje, as “guerras” são guerras subreptícias e complexas pela informação, pelo “know
how” e pelo conhecimento. Este potencializa a força e a riqueza. A posse da tecnologia mais avançada
é a garantia de qualidade e quantidade de produção.
Portanto, o conhecimento é uma base mais avançada e superior de relação das pessoas com o
mundo, com os outros e consigo mesma. Além disso, esta base não se desgasta com o uso. Quanto mais
conhecimento for usado, maior e mais denso e consistente ele pode ficar.
Pode a humanidade estar construindo uma base material de relação que não implica, pela sua
natureza, em seu risco, ao contrário da força e do dinheiro, cuja utilização implicava no
“enfraquecimento” de quem se utilizava ou se utiliza deles.
Entretanto, com o avanço do conhecimento na base da produção material, a humanidade está se
construindo a exclusão social de um crescente número de pessoas. Vem crescendo o desemprego, a
miséria, a marginalidade, o seqüestro, a droga, a humanidade constrói a barbárie ou seu “suicídio
coletivo”.
De outro lado, o conhecimento como base das relações, constitui uma real e objetiva
oportunidade para a construção de uma nova sociedade, fundada num estatuto de parceria ou
“companheirice”, uma vez que não traz consigo o risco de diminuição com seu uso.
Esta alternativa, que se opõe à barbárie e ao “suicídio coletivo”, implica na transformação
estrutural da sociedade e na produção histórica de pessoas humanas não demitidas de si mesmas ou
alienadas aos interesses objetivos da acumulação capitalista. Exige pessoas, sujeitos de construção
histórica, e não predicados do senhor nosso deus capital.
A escola é o lugar privilegiado para a construção e o exercício da parceria e “companheirice”
oportunizados pelo conhecimento, como base das relações humanas. O objetivo específico do trabalho
escolar é o próprio conhecimento.
Portanto, a função sóciopolítica da escola está diretamente vinculada ao cerne ou eixo ou base
da relação no mundo novo que emerge. A função sóciopolítica da escola, hoje, é trabalhar
competentemente com seu próprio objeto de trabalho. Cabe à administração compartilhada da escola o
acompanhamento, a vigilância e a orquestração desta competência.
Como educadores de apoio, os responsáveis pela administração devem garantir as condições e o
apoio necessários para que, no ato pedagógico, na relação professoraluno, os alunos ampliem seu
conhecimento e, ao mesmo tempo, sejam produzidas em todos e em cada um, as aptidões cognitivas e
atitudinais necessárias neste novo mundo, humanamente cada vez mais exigente.
A convivência com o outro é um indispensável processo de construção de si. A escola é o
espaço em que, pela intervenção educativa, as pessoas se qualificam para a aventura humana da
permanente transcendência para a riqueza da fraternura na convivência. A função sóciopolítica da
escola, no processo pedagógico da alfabetização sóciocultural, inclui, mas não se esgota no
conhecimento da sociedade em que se vive, suas contradições, mazelas e chances. Esta alfabetização
implica a construção das aptidões atitudinais necessárias para uma fecunda convivência humana e se
concretiza na gestão democrática da escola.
O avanço da tecnologia, especialmente através da informática, robótica e automação, está
garantido melhor qualidade e maior quantidade na produção de bens materiais. Este avanço vem
diminuindo a necessidade de que as pessoas de intoxiquem ou se bestializem nas tarefas rotineiras às
quais estava e continuam estando submetidas no cumprimento de tarefas do trabalho manual.
Estes processos de substituição do trabalho manual por máquinas estão expulsando ou liberando
as pessoas da ocupação desgastante. As pessoas estão tendo cada vez mais desemprego ou mais “tempo
livre”. São recentes alguns sintomas de liberação das pessoas da rotina do trabalho, como por exemplo,
a implantação da jornada de oito horas de trabalho, a ampliação da folga semanal, a aposentadoria, o
retardamento do ingresso no mundo do trabalho pelo aumento do tempo da escolaridade obrigatória, o
salário desemprego, formas de redução da jornada de trabalho etc. Está sendo produzida ou a exigência
de as pessoas se envolverem sempre mais com aquilo que as máquinas não podem fazer. Entretanto, até
pouco tempo atrás, a maioria das pessoas “tinha que ser” reduzida ao trabalho manual, para garantir a
produção.
Em conseqüência, não desenvolveram aptidões necessárias para este novo mundo que emerge.
Não conseguem se entender sem estarem ocupadas. Esta “ocupação” que consome inexoravelmente
todas as horas, minutos e segundos da vida, é um recurso estratégico fundamental para garantir a
alienação das pessoas. Sem tempo para pensar, para conviver e para curtir, as pessoas estavam
“condenadas” a servir o senhor nosso deus capital.
Na sofreguidão de acumular a si mesmo, este nosso deus produziu a eliminação da base da
subordinação das pessoas, substituindoas por máquinas, reunificando o trabalho intelectual e manual
na máquina. Na sua lógica, este processo leva a exclusão dos descartáveis. Entretanto esta não é a única
lógica viável. Cresce a consciência da possibilidade da lógica oposta, a lógica da inclusão universal de
todas as pessoas numa sociedade diferente desta que está aí. Esta sociedade não é eterna e imutável, ela
foi historicamente produzida. Portanto, ela pode ser transformada, porque está em construção. Segundo
esta lógica, o que seria “descarte” do ponto de vista do capital, é de fato, uma liberação do ponto de
vista sócioantropológico ou humano.
Em resumo, com tempo livre as pessoas e a sociedade se defrontam com o desafio da alternativa
entre o suicídio e a metamorfose. Ou não tolerarão a vida porque o oceano da miséria crescente
invadirá e destruirá as pequenas ilhas de fartura ou as pessoas se transformam em novas pessoas
humanas. Está posta a possibilidade de ter tempo para que as pessoas sejam sujeitos e não predicados;
sejam gente, devires livres, pensantes, companheiras e com sentido para viver, e não objetos, como
instrumentos ou mercadorias do capital. Esta metamorfose exige a ruptura com a mediocridade dos
autoritarismos e democratites, porque demanda a competência da gestão compartilhada e co
responsável.
Educação, no sentido amplo, é o processo concreto na produção histórica da existência humana.
Neste sentido, todas as relações estabelecidas da pessoa com o mundo, com os outros e consigo mesma
são partes do processo educativo. No processo histórico de forjamento das pessoas há intervenções
educativas, que constituem a prática social educativa.
Educação, no sentido estrito, é uma prática social que tem o objetivo de contribuir, direta e
indiretamente, no processo de construção histórico das pessoas. São intervenções educativas no
forjamento histórico e concreto das pessoas. Em nossa época a forma mais conhecida de intervenção
educativa é a escola. Nós somos profissionais desta prática. O centro, a razão de ser e o sentido da
educação, como prática social, é a aprendizagem.
O ato pedagógico é a relação interpessoal, entre profissionais da educação e educandos, com o
objetivo explícito de educar, de intervir no processo de aprendizagem. O objeto específico desta
aprendizagem é o conhecimento. Portanto, a compreensão ou o sentido de conhecimento é fundamental
e determinante para o ato pedagógico e para a administração da escola.
O conhecimento pode ser entendido como produto, como informação, ou pode ser entendido
como processo, como construção. Estas duas compreensões implicam em formas opostas e antagônicas
de administração da educação, nos seus processos de política, planejamento, gestão e avaliação.
O conhecimento como informação, como produto, é chamado “saber historicamente acumulado
pela humanidade”. Se o objeto do trabalho pedagógico é o conhecimento como informação, a função e
o objetivo do ato pedagógico é a socialização deste saber para que ele seja incorporado pelos
educandos. O “conteúdo”, as informações, ou o “saber historicamente acumulado pela humanidade”
devem ser “transmitidos” pelos profissionais da educação e devem ser “assimilados” pelos educandos.
O importante é que o aluno “repita” o saber existente, memorize, tornese uma enciclopédia
ambulante. Neste sentido, um computador e uma enciclopédia “saberiam” muito mais do que as
pessoas. Uma educação com esta visão de conhecimento, no máximo, contribui para a produção de
pessoas eruditas. Com esta compreensão de “conhecimento”, pode ser justificada uma prática
pedagógica e uma gestão escolar autoritárias. Nada impede que o conteúdo seja imposto e a prática
educativa seja autoritariamente gerida. A heterogestão é inerente a relação entre os que sabem e devem
transmitir e os que não sabem assimilar.
O conhecimento como processo, como produção, é a construção do saber. Se o objeto do
trabalho pedagógico é o conhecimento como construção, a função e o objetivo do ato pedagógico é a
ampliação do saber dos educandos sobre determinada realidade. O conteúdo, as informações ou o saber
historicamente acumulado pela humanidade deve ser trabalhado (não assimilado) no ato pedagógico.
No confronto entre o saber do educando e o saber da humanidade, o educando amplia o seu
saber e constrói aptidões cognitivas. O importante é que o aluno compreenda, construa o seu dizer, a
sua própria palavra e desenvolva a sua competência para exercer o direito de se pronunciar. O ato
pedagógico centrado no conhecimento como construção é, por exigência intrínseca, interativo,
interpessoal, participante e democrático. Ele exige uma gestão compartilhada. A autogestão é inerente à
relação entre as pessoas envolvidas na aventura humana de ampliar o saber e construir aptidões
cognitivas.
A prática democrática da gestão da escola na elaboração, execução e avaliação do Projeto
Político Pedagógico decorrem do caráter fundamental do processo educativo, que é o objeto da relação
pedagógica: o conhecimento como processo, como construção, como ampliação do saber e produção
das estruturas mentais avançadas, exigidos para a inscrição competente no novo mundo que emerge e
para a efetiva emancipação humana.
A “objetivação” ou a fetichização do conhecimento o transforma em mercadoria, em produto a
ser guardado em “patentes”, privatizado e usado como mecanismo de dominação e de exclusão. As
escolas se transformaram em mini ou supermercados de “venda” desta mercadoria. A compreensão do
conhecimento como processo, construção, implica a intersubjetividade, a parceria, a partilha e se opõe
a toda forma de redução à mercadoria.
As pessoas se produzem historicamente no encontro com outras pessoas. É pelo rosto do outro
que construímos nosso próprio rosto. A importância do outro na construção de si mesmo é tão decisiva
e fundamental que tem até uma dimensão interiorizada.
Cada pessoa, quando pensa, se surpreende falando consigo mesma, com o outro imbuído em si
mesmo. É o fecundo dialogo entre o desejo e a pessoa histórica em construção, entre a base e o nome,
entre quem sou e quem faço.
Esta construção concreta da existência humana se produz no permanente conforto entre o desejo
e a chance ou condição histórica, entre os impulsos e as possibilidades e limitações de sua
concretização.
As conquistas de nosso tempo oportunizam e demandam a competência do prazer de aprender,
de pensar, de conviver e de curtir. Estas conquistas da humanidade são o fundamento para tornar a
escola um espaço social, um lugar de celebração da aprendizagem, onde se vive o encanto do sempre
novo no processo de permanentes reequilibrações majorantes na construção da emancipação humana.
Diante destas conquistas, as precariedades da educação brasileira não só não fazem mais
sentido, mas se tornaram definitivamente injustificáveis.
Uma competente administração da prática social da educação, no espaço sóciopolítico escolar,
responde às exigências de um novo, já posto na produção material da existência humana. Ela consolida
a nova base material das relações, que é o próprio objeto do trabalho escolar. Contribui decisivamente
para que a humanidade se qualifique com e para o tempo livre que está conquistando, oportunizando a
todos e a cada um a se construir efetivamente como gente, com direito e poder para a celebração de
pensar e aprender, para a riqueza do convívio e do encontro de parceiros e para o encantamento da
administração.
A gestão democrática da escola é uma contribuição indispensável, é uma garantia e uma prática
concreta desta construção emancipadora da existência das pessoas e da humanidade.
O resultado concreto deste trabalho não é conclusivo, mas com certeza se encaminha muito
mais pela identificação de que a questão maior não é, portanto, a veiculação ou não da educação
escolar, capacitação emocional, física e mental ao novo modo de produção que se inaugura, como
condição de existência ou prosperidade desse processo de acumulação, denominado de flexível. Mas,
como esses conhecimentos serão apropriados pelo conjunto de segmentos excluídos, que a considerar a
lógica do sistema que o determina, será bastante desigual e até desumano.
Se o olhar se dirigir ao que está acontecendo hoje nos Estados Unidos e, particularmente no
Brasil, verificase que as elites dirigentes não estão se encaminhando na direção da sociedade do
conhecimento, via escolarização e intelectualização de todos os partícipes sociais e, em especial das
classes menos favorecidas.
Vejase o que esta acontecendo, por exemplo, nas escolas elementares e secundárias de Los
Angeles, onde estão sendo eliminadas dos currículos áreas não consideradas essenciais (o contrário do
que esta sendo dito e escrito hoje, pelo menos no Brasil) como arte, música, línguas estrangeiras, ao
mesmo tempo em que esta sendo veiculado nas salas de aula um programa de notícias de televisão
comercial Canal Um, dividido entre dez minutos de notícias nacionais e internacionais e dois minutos
de propaganda.
Ora, exigese tanto do novo trabalhador e perguntase como este alcançará níveis tão altos de
exigências intelectuais e operativas se a educação que lhe é oferecida fica tanto a desejar até nos países
mais desenvolvidos como o exemplo dos Estados Unidos, em que a cultura humanística é dispensável
em troca da instrumental.
Vejase o caso do Brasil na profissionalização do ensino médio, preconizada pelo MEC, em que
se pretende eliminar do currículo desse ensino as disciplinas consideradas dispensáveis, por não
estarem diretamente relacionadas a profissão à qual o estudante se destina, enquanto que para uma
minoria se aumenta o nível de exigências para ingresso nos cursos superiores de boa qualidade.
Sabese que informações precisam ser processadas, criticadas e selecionadas para cumprirem
um papel importante na formação dos homens e que para isso acontecer, há necessidade do domínio de
uma ferramenta intelectual, capaz de fazêlos avançar e não apenas assumir tais informações como
verdades absolutas, o que se exerce pelo poder da crítica, que só a cultura humanística é capaz de
propiciar.
Por outro lado, numa sociedade competitiva, injusta e solitária como humanizar o homem, sem
que tenha acesso à cultura “inútil”, do ponto de vista capitalista, sem desenvolver e estimular a
sensibilidade advinda do convívio enriquecedor com as artes.
No Brasil, basta ver o que aconteceu com a nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Brasileira, produto de amplos debates nacionais, mutilada por forças conservadoras no que havia de
maior interesse para a classe trabalhadora: gratuidade do ensino em todos os níveis, autonomia das
universidades, melhores condições gerais para os professores, dentre outros.
Ao longo deste trabalho procurouse examinar como a educação se situa no espaço da transição
do FordismoKeynesiano para a acumulação flexível, globalizada.
O acesso ao conhecimento científico, técnico, administrativo, é fundamental ao
desenvolvimento da sociedade, só que a nenhum mercado é viável a distribuição democrática de seus
produtos, sob pena de deixar de ser mercado. Ainda mais, todo mercado tem de oferecer mercadorias
de qualidade e preços diferenciados, para atender a todos que procuram, o que na verdade, é
indispensável para a sua manutenção e expansão.
5.4 Avaliação
“A avaliação precisa ser espelho e lâmpada, precisa não apenas refletir a realidade, mas
iluminála, criando enfoques e perspectivas, mostrando relações e atribuindo significados ás ações e
resultados” DILVO RISTOFF.
A avaliação é um processo fundamental para fornecer informações sobre como esta se
realizando o processo ensinoaprendizagem como um todo. Tanto para professor e equipe pedagógica
conhecerem e analisarem os resultados do seu trabalho, como para o aluno verificar o seu desempenho.
E não simplesmente focalizar o aluno, seu desempenho cognitivo e o acúmulo de conteúdos para
classificálo em aprovado e reprovado.
Segundo LIBÂNEO “a avaliação é uma reflexão sobre o nível de qualidade do aluno”. Dentro
desta perspectiva percebese que a avaliação deve desenvolver os sujeitos do processo ensino
aprendizagem e encaminhálos a prática reflexiva sobre as atividades educacionais. Na visão em que
educar é formar, e formar é construir saber, a avaliação assume dimensões abrangentes, ela não se
reduz apenas a atribuir notas. Sua conotação se amplia no sentido de verificar se a aprendizagem está
sendo significativa, se o saber elaborado é real e usual.
As concepções e práticas de educação devem estar relacionadas com a função que a instituição
educativa cumpre na sociedade. As posições que se adotam frente à avaliação, devem estar inter
relacionados com as concepções que se tem de sociedade, homem, ensinoaprendizagem, cidadania,
trabalho.
No atual contexto histórico e social, considerandose o momento vivido pelos educadores e
educandos, é necessário rever paradigmas, oferecendo critérios referenciais para uma prática
educacional que vise a formação de indivíduos conscientes, críticos, autônomos, criativos e agentes da
história. Sujeitos inseridos no seu grupo social e comprometidos com o seu tempo e os seus
semelhantes, cientes do seu papel na construção de si mesmos, do mundo e da sociedade, são os
personagens que um processo educativo de qualidade de projetos.
Para garantir que a atividade se desenvolva de modo adequado, o homem precisa averiguar
permanentemente se o processo está de acordo com os objetivos que se pretende atingir. É nisso que
consiste a avaliação, que se mostra ao mesmo tempo algo específico do ser humano e como processo
imprescindível à realização do projeto de existência histórica do mesmo.
Sendo a avaliação um ato complexo importante dentro do processo ensinoaprendizagem fazse
necessário que os envolvidos conheçam as funções, características, instrumentos de avaliação e que os
instrumentos de aplicação se realizem dentro de um processo pedagógico onde se priorize as
aprendizagens significativas, atrativas por si mesmo, em que a importância do conhecimento tenha
primazia sobre o aspecto classificatório.
Para que a avaliação assuma sua real função dentro do processo ensinoaprendizagem ela deve
levar em conta algumas características, citadas por LIBÂNEO (1998):
Reflete a unidade objetivosconteúdosmétodos: sendo parte integrante do processo
educacional deve estar relacionada com objetivos, conteúdos, métodos expressos no
planejamento e desenvolvidos no decorrer das aulas.
Possibilita a revisão do plano de ensino: os indícios de progresso e deficiência na
assimilação de conteúdos são elementos que possibilitam a revisão e um
redimensionamento do trabalho.
Ajuda a desenvolver capacidades e habilidades: ajuda a conhecer as individualidades,
os lentos, os ativos e estabelecer bases para as atividades.
Voltase para as atividades dos alunos: não se restringe somente as provas escritas,
trabalhos com datas marcadas, observase e avalia todas as atividades realizadas pelos
alunos.
Ser objetiva: deve comprovar os conhecimentos realmente assimilados pelos alunos de
acordo com os conteúdos objetivos trabalhados.
Ajuda na auto percepção do professor: analisa o rendimento do aluno e o trabalho
realizado e os encaminhamentos a serem dados.
Considerando as características propostas por LIBÂNEO como necessárias para um processo
avaliativo que promova melhorias no processo ensino aprendizagem, elegemse as mesmas como
premissas direcionadas da avaliação neste estabelecimento de ensino.
Segundo a LDB 9394/96 artigo “para que avaliação cumpra com sua finalidade educativa,
deverá ser contínua, permanente e cumulativa” e assim procuramos definir:
Avaliação contínua: é aquela que acontece de forma regular, continuamente. Não se
espera chegar ao final de um trabalho para proceder a uma avaliação, ela se dá durante
todo o processo de aprendizagem. Quando se deixa para avaliar apenas ao final de um
processo, correse o risco de em não se alcançar os resultados desejados, perderemse os
recursos e desperdiçarse o tempo despendido no decurso da ação. A avaliação se faz
continuamente, alimentando permanentemente as decisões e ações orientadas para a
correção dos rumos e superação dos problemas detectados.
Avaliação diagnóstica: mapeia os conhecimentos prévios dos participantes em relação
aos conteúdos que serão abordados. Situa as capacidades, necessidades, interesses e
dificuldades do grupo, para viabilizar o planejamento de estratégias de ações
apropriadas.
Avaliação somativa: é pontual, acontecendo no final de uma unidade de aprendizagem,
de um bimestre, para determinar o grau de domínio de objetivos previamente
estabelecidos. Propõe fazer um balanço somatório de uma seqüência de trabalhos. É
realizada num processo cumulativo, levando em consideração verificações parciais.
Informa, situa e classifica o aluno.
Avaliação funcional: os objetivos são elementos norteadores da avaliação. Avaliar o
aproveitamento do aluno consiste em verificar se está alcançando os objetivos
propostos.
Avaliação orientadora: indica os avanços e dificuldades do aluno, ajudandoo a
progredir na aprendizagem, orientando no sentido de atingir os objetivos propostos.
numa perspectiva orientadora, a avaliação também ajuda o professor a replanejar o seu
trabalho.
Pautado nestes princípios que norteiam a avaliação da aprendizagem e que são regidos pela
legislação educacional vigente, que a instituição adota sua postura filosófica.
Desta forma, a avaliação do Colégio Estadual Brasmadeira será um processo contínuo e
permanente e cumulativo para o estudo e interpretação dos dados obtidos na docência e na
aprendizagem, realizandoa em função de objetivos propostos e desenvolvidos. E ela expressará a
totalidade do rendimento escolar, englobando contínua e periodicamente.
A avaliação permitirá verificar de forma integrada a capacidade e o rendimento do educando e
desempenho do educador. Será um processo contínuo de pesquisas, procurando interpretar os
conhecimentos, habilidades e atitudes dos alunos, considerando a realidade do meio social em que
vivem e respeitando o seu processo de construção do conhecimento.
Com a análise dos resultados obtidos pelos alunos, cabe à Equipe Pedagógica interpelar o
respectivo docente sobre o insuficiente ou excessivo grau de Dificuldades aplicado na avaliação, assim
como a exígua ou demasiada extensão de conteúdo.
Analisar e avaliar a participação, o desempenho e a eficiência do professor através do
planejamento do conteúdo trabalhado, dos métodos de ensino aplicados na dinâmica de suas aulas, e
pelo nível de aprendizagem (progresso e desenvolvimento) dos seus alunos, além de considerar a sua
postura de educador, comprometido com a sua realidade.
Assim, os recursos utilizados como instrumentos de avaliação se apresentam de diferentes
formas, tais como, provas orais e escritas, trabalhos individuais e em grupos, pesquisas, experiências,
apresentações de seminários e debates.
Dentro desta perspectiva, a avaliação será permanente, contínua e cumulativa, isto é,
diagnóstica e somativa.
A avaliação diagnóstica será contínua, permitindo ao professor detectar os aspectos defasados
do educando, oportunizando a realização do processo ensinoaprendizagem.
A avaliação somativa será feito com espaço de tempo mais longo, realizado durante o período
letivo, e a atribuição de notas deverá ser conseqüência da forma de avaliar.
O resultado da avaliação será expresso através de nota 0 (zero) a 10,0 (dez vírgula zero, não lhe
acrescentando décimo ou frações.
O rendimento escolar mínimo exigido pelo estabelecimento para aprovação é 6,0 (seis vírgula
zero) por matéria ou disciplina, respeitando a freqüência mínima de setenta e cinco por cento do total
de horas letivas para a aprovação de acordo com o Capítulo II, Seção I, Art. 24, item IV da Lei
9394/96.
O estabelecimento adotará o regime de registro bimestral de notas para controle da vida escolar
do aluno.
Os resultado bimestrais e finais das avaliações, bem como as faltas, deverão ter o registro no
Livro de Classe e encaminhados à secretaria nos prazos estipulados, para fins de transcrição nos
documentos de escrituração escolar e nos instrumentos de comunicação.
A aluno que apresentar o rendimento escolar insuficiente será fornecido condições que lhe
possibilite a apreensão dos conteúdos básicos necessários para o acompanhamento da turma.
Isto ocorrerá através da recuperação paralela, que é oportunizada a cada avaliação, na qual não
for atingido o objetivo proposto com a assimilação do conteúdo.
5.5 Ensino Aprendizagem
Em todos os momentos da vida ocorre aprendizagem. A aprendizagem escolar é peculiar, por se
produzir dentro de uma instituição com função social, onde a aprendizagem dos conteúdos do currículo
transformase no fim específico das atividades escolares e das relações entre os indivíduos que formam
o grupo social.
Ao se tratar de educação no âmbito de formação escolar, acontecem vários debates a respeito da
forma mais adequada de promover as relações que permeiam o conhecimento. Educador consagrado,
Paulo Freire revela que “ensinar não é transferir conhecimento, mas criar possibilidades para a sua
produção ou sua construção”, surgem então desafios para quem deseja construir estratégias
educacionais de forma adequada para a concretização do processo.
O ensino e aprendizagem se concretizam na interligação de dois momentos indissociáveis
transmissão/assimilação ativa de conhecimentos e habilidades. Há uma relação recíproca e necessária
entre a atividade do professor (ensino) e do aluno (aprendizagem), esta relação é dinâmica e se dá num
processo coordenado de ações. “Ensino e aprendizagem são duas faces da mesma moeda. Não pode
existir uma, se não existe a outra. Não há ensino se não se deu aprendizado” PARO (1998).
O professor planeja, dirige o processo de ensino, tendo em vista estimular a atividade dos
alunos para a aprendizagem. A tarefa do professor é complexa, uma vez que são muitos os fatores
intervenientes, por isso tem de ser muito bem preparada. Não basta o docente saber, dominar bem o
assunto, é preciso saber o que se pretende atingir e organizar as informações de maneira significativa.
As teorias de aprendizagem, mesmo compreendendo a influencia dos elementos pessoais que
intervêm na escola, devem reconhecer um elevado grau de indeterminação nas interações e
aprendizagem, pois tanto o docente como o discente se envolvem de forma particular numa situação,
cuja dinâmica é difícil prever. Isso ocorre porque a aprendizagem encontrase influenciada por
inúmeras incidências, freqüentemente provocados por fatores externos. A teoria da aprendizagem que o
professor precisa para orientar seu trabalho deve levar em conta todas essas dimensões.
O vínculo aprendizagem meio social traz implicações ao grau de compreensividade das matérias
em relação às possibilidades reais do aluno. A sólida aprendizagem decorre da consolidação de
conhecimentos, métodos, sua aplicação em situações de aula ou diaadia, da capacidade do aluno de
lidar de modo criativo com os conhecimentos que assimilou. A aprendizagem é um processo gradativo.
A unidade entre o ensino e a aprendizagem fica comprometida quando o ensino se caracteriza
pela memorização, quando o professor concentra na sua pessoa a exposição da matéria e não busca o
envolvimento com o aluno. O processo deve estabelecer exigências e expectativas que os alunos
possam cumprir e mobilizem energia para alcançar a aprendizagem.
“A aprendizagem cria uma área de desenvolvimento potencial, estima e ativa processos internos
no marco das interrelações, que transformam em aquisições internas” VYGOSTSKY (1973).
Alguns métodos facilitam o processo ensino aprendizagem e devem ser levados em conta
dinâmicas de grupo, discussão e construção do saber, elaboração criativa de apresentações sobre
determinados conteúdos, usando recursos didáticos e tecnológicos.
A elaboração de um bom planejamento pode dar maior estabilidade e segurança, sem perder de
vista a flexibilidade, a observação dos detalhes como fonte de informação e reflexão.
5.6 Gestão Democrática na Educação Educar quem, para quê?
Gestão, de acordo com o Dicionário Aurélio, significa “Ato de gerir gerência, administração”,
no entanto, esse termo tem sido freqüentemente utilizado não com esse significado de “gerir” mas o de
“participar da gestão”, que é bem diferente. Muitas vezes observamos situações que são relacionadas
como iniciativas de gestão democrática, onde existe um poder decisório externo cabendo aquele espaço
apenas um papel de assessoramento ou aconselhamento, ou seja, não existe realmente gestão e muito
menos democracia.
Ao discutir educação e qualidade, PEDRO DEMO (2003, p.22), trata do conceito de qualidade
de vida que, para ele, sobretudo a humanização da realidade da vida.
Dentro desse ponto de vista, o contrário de qualidade é principalmente a “pobreza política”
entendida como destruição/repressão da capacidade de saberse injustamente pobre. Pobre lascado “é
quem sequer sabe que é. Ou que é coibido de reagir, mantido como massa de manobra. Quer dizer,
pobreza é, sobretudo, estar tolhido de construir e participar, mais do que apenas não Ter. Carência (não
Ter) é a manifestação quantitativa da miséria política de base (não ser)”.
Um dos pontos altos do processo educativo é precisamente a competência forma e política para
tomar consciência crítica da pobreza e, com isso, forjar saída prática em cujo contexto a figura mais
central é o pobre, não o professor, o governo ou a escola. Se o pobre não elaborar na teoria e na prática,
que pobreza é injustiça, não tem como sair dela, porque é coibido de conceber saída. Assim, a
fabricação da ignorância formal e política é o cerne da pobreza (DEMO, 2003, p.22).
Esse conceito é complementado por SUZANA ALBORNOZ STEIN,falando sobre Paulo Freire
“para quem a educação é o processo de problematização da realidade, do enfrentamento (e do
questionamento) dos problemas que envolvem o individuo; o diálogo com o meio, sobre os desejos, as
necessidades, as perspectivas de mudanças, os instrumentos, as dificuldades, as características, os
detalhes de um mundo percebido e carente de transformações”. (STEIN, 1977, pg 56). Assim, para
discutir gestão democrática na educação é necessário situar o indivíduo que será alvo dessa educação e
deverá ser parte desse processo de gestão democrática no espaço, tempo e circunstâncias em que ele
(ou ela) vive.
A exclusão é a opção do capitalismo nesse início do século XXI. É a receita neoliberal que se
consolida como alternativa para as classes dominantes nas principais potências do mundo capitalista
para fazer frente á crise do modelo do Estado do Bem Estar Social, fornecendo as estratégias políticas,
jurídicas, ideológicas e econômicas para garantir o êxito de uma “nova ordem social” baseada no livre
mercado, no estado mínimo e ainda conseguindo criar um senso comum de que essa é a única saída
possível.
Lembra GAUDÊNCIO FRIGOTTO (2003, p. 7071), que o estado de Bem Estar Social se
consolidou após a Segunda guerra mundial, procurando se apresentar como uma opção entre o
capitalismo selvagem e os projetos socialista e comunista. Incorpora idéias da planificação socialista e
principia um quadro de recuperação e estabilidade.
“O Estado de BemEstar vai desenvolver políticas sociais que visam à estabilidade no emprego,
políticas de rendas com ganhos de produtividade e de previdência social, incluindo seguro desemprego,
bem como direito a educação, subsídio no transporte, etc” Os limites desse modelo começam a se fazer
sentir já na década de 60 e se agravam na década de 70, com a “progressiva saturação dos mercados
internos de bens de consumo duráveis, concorrência intercapitalista e a crise fiscal e inflacionária”
(FRIGOTTO, 2003, pg 73). A crise é estrutural uma vez que deriva de contradições do próprio modelo
ao tentar atender simultaneamente ás demandas sociais e públicas e ás necessidades privadas do capital.
Diante desse quadro, a interferência do Estado, considerada fundamental para superar a crise da
década de 30, passa a ser a grande culpada e se afirmam as teorias neoliberais que pregam a volta às
chamadas “leis naturais do mercado”, o Estado mínimo e o fim das políticas sociais. Cabe considerar
ainda nesse contexto o fim do chamado “socialismo real” no leste europeu, simbolizado pela queda do
Muro de Berlim e o esfacelamento da União Soviética, que levam ao surgimento da teoria do “Fim da
História”, de que o capitalismo não tem opositores válidos de que o socialismo e o comunismo
morreram e com a eles a teoria marxista que os inspirou. Não acreditamos nisso, é visível que o
capitalismo não tem conseguido resolver os problemas da grande maioria da população.
Para fazer frente a sua mais recente crise, a arma de que o capitalismo lança mão é a
globalização. O que produzir, como, quando, onde e para quem passam a ser decisões transnacionais. A
opção é produzir mercadorias altamente sofisticadas, para um público pequeno, exigente, e que pode
pagar. Para atender esse público as empresas precisam estar sempre criando produtos novos, mas não
precisa produzir muitas unidades de cada produto.
É muito mais seguro produzir (de automóveis a serviços bancários), sem risco, para um
mercado garantido, porque elitizado. Para satisfazer essa relação produtoconsumo, os trabalhadores
empregados (e, portanto consumidores) devem ser especializados e não precisam ser muitos.
Graças a essa opção capitalista pela exclusão do trabalhador do mercado de trabalho e de
consumo, cerca de 24 milhões de pessoas estão atualmente sem trabalho nos 24 países industrializados
do mundo. Em paralelo, cresce o subemprego: trabalhadores altamente treinados recorrem a trabalhos
que requerem um mínimo de suas potencialidades, outros fazem trabalhos temporários, ganhando
muito menos do que recebiam em seus empregos anteriores.
É claro que com a utilização de máquinas cada vez mais modernas a produtividade cresce. Ou
seja, cada trabalhador, trabalhando o mesmo número de horas e com o mesmo salário produz muito
mais. É por isso que, ao mesmo tempo em que “crise” é a palavra chave nos dias atuais, os lucros das
grandes empresas multinacionais e, principalmente, do setor financeiro só fazem crescer. O conceito de
mais valia fica bem evidente: um trabalhador faz o serviço de dez, ganha por um, o patrão embolsa a
diferença e os outros nove fazem o possível e o impossível para sobreviver.
A palavra chave no mercado de trabalho é a flexibilização, que consiste em retirar da legislação
todas as garantias e direitos do trabalhador que passariam a ser “negociados diretamente”. É bem
simples, o patrão tem a “liberdade” de manter o empregado ou demitilo e o empregado tem a
“liberdade” de aceitar ou não as condições estabelecidas pelo patrão, se quiser manter o emprego, é
claro.
Durante muitos anos foi interessante para o capitalismo manter um exercito reserva de mão de
obra a postos para forçar os trabalhadores empregados a aceitar as imposições patronais sob ameaça de
serem rapidamente substituídos, no entanto, como esse contingente cresce cada vez mais rápido, e no
modelo que hoje o capitalismo adota, não há como nem mesmo subempregálos, os governantes
começam a se assustar com o correspondente crescimento da miséria, com todo o seu potencial de
complicações.
Como, pelo menos momentaneamente, não existem guerras mundiais ou grandes epidemias
capazes de reduzir significativamente o excesso de habitantes que engordam as estatísticas de
desemprego em todo o mundo, o capital precisa encontrar formas de mantêlos sob controle, agora que
eles não têm para a burguesia a mesma importância como exércitoreserva para chantagear os demais e
começam a se configurar num exército de bárbaros em potencial.
No Brasil, continuamos a conviver com o velho problema da “Belíndia”. Enquanto na parte
Bélgica se informatiza tudo fingindo estar no primeiro mundo, com alta tecnologia, poucos empregos
bem pagos, fica para a parte Índia, muito subemprego, muito desemprego e continua a ser utilizado o
trabalho escravo e o trabalho infantil.
Um exemplo típico dessa informatização e elitização do mercado e do emprego são os bancários
que em 89 eram 830 mil em todo país, hoje são cerca de 350 mil, sendo que mais de 100 mil estão em
São Paulo. A agricultura mecanizase rapidamente, expulsa mão de obra do campo e concentra a
propriedade, gerando em contrapartida o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra – MST, que se
expande por todo o país, contando com crescente apoio de amplos setores da população.
O IBGE nos apresenta dados de um aspecto ainda mais perverso dessa opção econômica: a
exploração do trabalho infantil. São 7,5 milhões de crianças de 10 a 17 anos que trabalham de oito a
doze horas por dia. No Brasil, 56.3% dos assalariados trabalha sem carteira assinada, ou seja, sem
vínculo empregatício formal e sem qualquer direito trabalhista – entre eles o de sindicalização. Será
que os postos de trabalho extintos em conseqüência do emprego crescente de novas tecnologias e novas
técnicas de gerenciamento de recursos humanos não voltam mais? Não voltam porque o capitalismo
adotou como estratégia de sobrevivência do seu modelo o darwinismo econômico: quem sobreviver
terá produtos melhores, mais caros, mais sofisticados... e terá oportunidade de emprego.
Esse é o Mundo do Trabalho desse início do século XXI: com um número cada vez menor de
trabalhadores e um número cada vez maior de máquinas.
5.7 Que Educação serve a esse Mundo?
Até aqui, acreditamos que alguns pontos ficaram definidos: estamos discutindo educação, numa
conjuntura em que o neoliberalismo e a globalização geram exclusão num país, o Brasil, onde essa
exclusão se acentua por se tratar de economia periférica.
É nesse mundo em que vivemos, alunos e professores: o mundo dos excluídos, ou seja, onde
centenas de milhares de pessoas vivem a margem do mercado de trabalho, do mercado consumidor, da
educação, da saúde, da habitação digna. No entanto, a exclusão tem seu limite na resistência humana a
não ser que venham a ser adotados métodos mais radicais para aniquilar fisicamente os setores
excluídos.
No entanto, esses milhares de trabalhadores, mesmo sem teorizar sobre isso, não estão dispostos
a desaparecer apenas para tranqüilidade da classe dominante e lançam mão de todos os meios ao seu
alcance para sobreviver. E é a própria classe dominante que mostra o caminho: competição e
individualismo. Se o que vale é a lei do mais forte, o tráfico paga bem, não exige curso superior e
permite que os setores que o capitalismo quer excluir entrem, a seu modo, na competição pela inclusão.
Nenhuma saída coletiva está sendo apresentada a esses setores, exceto as talvez bem
intencionadas, mas pouco eficazes ações assistencialistas, estilo “Amigos da Escola”, que se propõe a
“unir” jovens em atividades de teatro, cinema, capoeira, que distraem, mas na verdade, abstrai
(consciente ou inconsciente) que o centro da questão é a luta de classes.
Nesse mundo, em que o neoliberalismo empurra para a exclusão setores cada vez mais
expressivos da população, “é o mercado de trabalho quem emite sinais que permitem orientar as
decisões em matéria de política orientar as decisões em matéria de política educacional” (GENTILI,
2001, pg. 24). E são os mesmos autores que complementam:
(...) quando os neoliberais enfatizam que a educação deve estar subordinada às necessidades do
mercado de trabalho, estão se referindo a uma. Como evidentemente, no mundo do neoliberalismo,
com ou sem qualificação não existem empregos para todos, é preciso encontrar mecanismos
ideológicos para que cada vez mais o trabalhador não se revolte, continue acomodado e se convença de
que ele é o culpado pela sua situação, ele é que não foi devidamente educado, que é um cidadão de
segunda categoria.
Nunca se falou tanto em “educar para a cidadania”, conceito freqüentemente confundido, e não
por acaso, com defesa do consumidor, mais uma vez dentro da lógica de mercado. Nesse aspecto
concordamos com as idéias expressas por Miguel Arroyo ao lembrar que essa definição sempre tem
como o objeto as camadas populares que devem na escola a “educação” que não trouxeram do berço.
“O que deve ser ensinado não é o uso esclarecido da liberdade, dos direitos, mas a prática das
obrigações, dos deveres, para o respeito à ordem. O que deles se espera não é que participem como
sujeitos, agentes dessa ordem, mas que a respeitem, que controlem os instintos”. (ARROYO, 2002,
pg.59).
O pensamento pedagógico, muitas vezes, mesmo sob roupagens aparentemente progressistas,
insiste na visão de que preparar para a cidadania significa preparar a criança para um convívio social
harmônico, não para transformar a sociedade, mas para melhor se adaptar a ela, ou seja, não passa de
uma forma de disfarçar mecanismos de exclusão: quem não recebeu a educação, os cidadãos de
segunda categoria, devem ser “treinados” para se tornarem “cidadãos cooperativos” capazes de manter
a ordem democrática. Essa visão elitista considera como baderna qualquer comportamento popular, não
admitindo que possa ter qualquer sentido político ou motivação de defesa de direitos. No entanto, é
bom lembrar que as garantias democráticas foram obtidas apenas como resultados de pressões dos
movimentos populares e não por benesses do Estado liberal.
“A democracia política se expande principalmente graças ao movimento socialista. A
democracia tem sido mais uma conquista feita pelas pressões populares do que um invento e uma
conseqüência da revolução burguesa. O capitalismo nunca foi nem pode ser igualitário, democrático e
participativo, ao contrário, a desigualdade e o controle do poder são necessários ao movimento de
acumulação de capital. A extensão da cidadania”.
A democracia não é um fim em si mesma, mas uma forma de avançar no sentido de ampliar a
consciência e as formas de organização populares visando à transformação da sociedade, a conquista
do poder. Numa concepção mais tradicional e aparentemente consensual existe democracia “onde há
vários grupos em concorrência pela conquista do poder através de uma luta que tem por objeto o voto
popular”. (BOBBIO, NORBERTO et alli, in GENRO, 1997, pg. 19).
No entanto, a realidade de exclusão social verificada tanto nos países com regimes ditos
democráticos quanto nos autoritários, aponta para a necessidade de avançar na definição (e na prática),
evoluindo para um novo conceito de democracia capaz de fazer coexistir, pelo menos durante algum
tempo, dois focos de poder democrático, um oriundo do voto depositado na urna para eleger o
governante e outro oriundo das instituições diretas de participação, para que os trabalhadores possam
ter a experiência de disputar o poder e não apenas entregar a outros, via os tradicionais mecanismos
eleitorais, essa responsabilidade.
“O que se trata é de democratizar radicalmente a democracia, de criar mecanismos para que ela
corresponda aos interesses da ampla maioria da população e de criar instituições novas, pela reforma ou
ruptura, que permitam que as decisões sobre o futuro sejam sempre compartilhadas”. (GENRO, 1997,
pg. 19).
No campo da educação a perspectiva de radicalizar a democracia remete ao debate sobre a
gestão democrática, não a sua definição do dicionário, mas ao seu conteúdo, tomando como ponto de
partida a experiência prática de Paulo Freire, quando esteve à frente da Secretaria de Educação do
Município de São Paulo, de 89 a 91, que ele mesmo diz que significa:
“(...) trabalhar lucidamente em favor da escola pública, em favor da melhoria dos padrões de ensino, em defesa da dignidade dos docentes, de sua formação permanente. Significa lutar pela educação popular, pela participação crescente das classes populares nos conselhos de comunidade, de bairro, de escola. Significa incentivar a mobilização e a organização não apenas em sua própria categoria, mas dos trabalhadores em geral
como condição fundamental da luta democrática com vistas a transformação necessária e urgente da sociedade brasileira”. (FREIRE, 2001, pg. 50).
E isso não se dá por decreto. Como afirma Paulo Freire, “não se muda a cara da escola por um
ato de vontade do secretário” (1991, pg. 35), é preciso envolver professores, alunos, funcionários, os
pais e os membros da comunidade.
É nesse sentido que a gestão democrática passa a se constituir no elemento essencial para
definir qual o tipo de educação que esta sendo praticada e para quê, ou seja, para garantir, como prevê a
constituição, padrão de qualidade e igualdade de acesso permanência na escola. O primeiro passo é a
gestão democrática que só será obtida com muita luta, já que, como foi visto até agora, o único
interesse da classe dominante no contexto do neoliberalismo é educar para o trabalho e para a
submissão.
Qualquer debate sobre educação precisa levar em consideração esse contexto, já que para as
crianças e jovens das camadas menos favorecidas da população, que se destina majoritariamente ao
ensino público, uma vez que a lógica neoliberal transfere também para a educação os princípios do
estado mínimo e da competição mercadológica, “que, digase de passagem, é sempre desigual e tende a
perpetuar uma distribuição diferencial de poder que reproduz o privilégio daquela minoria que tem
acesso às instituições educacionais de qualidade” (GENTIL, 1996, pg. 45), ou seja, as escolas privadas,
embora não tivesse sido essa, originariamente a perspectiva estabelecida na Constituição Brasileira ao
estabelecer em seu artigo 205 que: “A educação, direito de todos e dever do estado e da família, será
promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da
pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”.
A Constituição prevê também, igualdade de condições de acesso e permanência na escola,
gestão democrática do ensino público e garantia de padrão de qualidade. Ora, como estabelecer esses
preceitos legais no contexto que analisamos acima?
Isso pode ser feito de duas maneiras, podese optar mais uma vez pelo citado Paulo Freire por
“acomodar, adaptar os educandos ao mundo dado” ou “inquietar os educandos, desafiandoos para que
percebam que o mundo dado é um mundo dandose e que, por isso mesmo, pode ser mudado,
transformado, reinventado”. (FREIRE, 2001, pg. 30).
Ou seja, tratase de pensar a educação não como um espaço para formar indivíduos dóceis e
facilmente adaptáveis às exigências do mercado de trabalho, mas sim com uma possibilidade de
construir indivíduos capazes de analisar criticamente o mundo onde vivem, de se compreenderem
enquanto instrumentos de transformação desse mundo e de se tornarem capazes de se organizarem para
transformar esse mundo. Em resumo, tratase de forjar agentes conscientes da luta de classes.
“Não será brincando de democracia na escola que o cidadão aprenderá a construir a democracia;
não será desprezando o poder que se fortalecerá o povo para a conquista e o exercício do poder. Se os
pensadores clássicos da ciência política não caíram em propostas ingênuas, menos ainda aderiu a essas
propostas o proletariado. Por mais explorador e desumano que seja o convívio social, é aí que ele tenta
travar suas lutas, sem fugir para utopias” (ARROYO, 2002, pg. 70).
Adotando o materialismo histórico como método, não podemos compreender a educação como
uma atividade diletante, tendo claro que deve, necessariamente, estar a serviço da prática, levar à ação
transformadora. Considerando que os avanços obtidos até o momento no rumo das transformações
sociais foram devido à luta dos próprios trabalhadores, tratase de garantir a ocupação de todos os
espaços de participação popular assim conquistados.
É nesse sentido que cabe localizar na legislação educacional existente a tradução desses
espaços, a possibilidade ou não de ocupálos e, uma vez ocupados, avaliar se é possível que venham a
se traduzir em organização real dos trabalhadores. Nesse contexto, está tanto a eleição da direção,
quanto a participação nos Conselhos Nacional, Estadual e Municipal de Educação e, principalmente,
nos Conselhos Escola Comunidade, compreendidos aqui como espaços privilegiados de construção do
poder popular, a partir das contradições que esses espaços podem engendrar, considerando ainda que
quanto maior o nível hierárquico, maior é a dificuldade de participação popular e de disputa de poder.
Não consideramos plausível esperar que a comunidade escolar, aí considerando professores,
alunos, funcionários, pais e responsáveis, enfrente espontaneamente, além das dificuldades do seu dia a
dia, todos os mecanismos burocráticos e ideológicos utilizados para transformar em ficção a “gestão
democrática” e lute para fazer valer os direitos que existem legalmente hoje e ainda para ampliálos.
Esse papel estimulador e de agente ativo na construção dessa luta, a nosso ver, cabe às organizações
sindicais, estudantis e associações de moradores, desde que realmente comprometidas com uma visão
de educação voltada para estimular o espírito crítico, construir uma postura ética, preparar para a vida e
não só para o trabalho e com uma concepção de mundo democrática, perseguidora de transformações,
em busca de uma sociedade mais justa.
Nossa hipótese original era de que seria possível usar a legislação existente e todas as brechas
legais na construção da gestão democrática, contando com a iniciativa do governo municipal, ou na
falta desta, com a participação e mobilização das diversas organizações envolvidas nesse processo em
busca de melhor qualidade na educação, mas, principalmente, para levar a classe trabalhadora a
experimentar a disputa pelo poder e capacitarse para tornarse agente efetivo da luta de classes na
construção de uma sociedade justa, fraterna e socialista.
6 MARCO OPERACIONAL
A partir de todos os aspectos e conceitos já apontados neste documento, cabe agora traçar as
grandes linhas de ação a serem desenvolvidas, tendo em vista uma reorganização do trabalho
pedagógico escolar numa perspectiva de crescimento, uma vez que todo o trabalho vem sendo
construído a partir das necessidades e condições reais, diante de vários dificultadores, tanto nos
aspectos políticos, financeiro, físico, humano etc... mas sobretudo em relação a avanços e desafios, uma
vez que se fala em seres humanos e um sistema complexo de idéias e ideais.
6.1 Gestão democrática e colegiados
Com o intuito de melhorias para toda a comunidade escolar, buscar a participação efetiva dos
colegiados que envolvem Conselho escolar, Grêmio estudantil, representantes de turma, APMF e
outros é um grande desafio.Visto que esta prática tem muito a ser estudada e trabalhada para que as
ações até aqui expostas possam ser colocadas em prática. Quando esta participação é, de maneira
integral e efetiva, o trabalho pedagógico tem mais significado e resultados. Uma vez que estará
atendendo diretamente todos os anseios e perspectivas dos envolvidos neste processo de ensino e
aprendizagem de alunos, pais, docentes, funcionários e comunidade em geral.
A construção de práticas coletivas, tende a horizontalização das relações de poder, se tratando
assim de uma gestão democrática, onde todos são sujeitos do processo educativo. Gestão esta capaz de
intermediar as relações e contradições existentes em todo sistema, envolvendo as condições sociais,
econômica, política, filosófica, etc.
A gestão democrática, com vista à formação plena do aluno, deve ser corroborar as práticas
pressupostas no Projeto Político Pedagógico, tornandoo possível de ser implantado de maneira
concreta, uma vez que fora construído a partir da realidade concreta.
No decorrer do ano letivo são vários os momentos em que a comunidade escolar participa das
decisões do coletivo do colégio, reuniões, palestras, atividades culturais, etc...
6.2 Conselho de Classe
O conselho de classe, consiste em um momento para a reflexão sobre prática educativa como
um todo, tratase de um processo para a construção da aprendizagem significativa, a partir da qual as
visões dos segmentos envolvidos demonstram relevante compreensão da atividade pedagógica, tendo
em vista o encontro de vários segmentos da escola.
Realizar um conselho de classe participativo implica em um grande desafio, contudo, a
mudança é necessária, pois não se consegue êxito com práticas isoladas. A superação do trabalho
fragmentado no interior da escola é uma meta importante. Todavia, isto não acontecerá de maneira
espontânea, é preciso um esforço coletivo, decidido e planejado. Os modelos de conselho de classe
realizados por setores isolados não apresentam resultados significativos. Devese procurar criar e
participar do trabalho coletivo.
É interessante notar que o conselho de classe “guarda em si a possibilidade de articular os
diversos segmentos da escola e tem por objeto de estudo o processo ensinoaprendizagem, que é eixo
central em torno do qual desenvolvese o processo de trabalho escolar” DALBEN (1997).
As afirmações de DALBEN (1997) enfatizam dois pontos básicos: o primeiro relacionase ao
seu caráter articulador dos diversos segmentos da escola, preocupase com a redução do individualismo
e da fragmentação. O segundo é direcionado para o processo de ensino em relação com a
aprendizagem.
Fazse necessário esclarecer que o objetivo do conselho de classe é o ensino e suas relações com
a aprendizagem. Não se trata de verificar que notas ou conceitos os alunos obtiveram embora não se
possa negar que as notas servem, de certa forma, como indicadores do desempenho do aluno. O esforço
é pesquisar as causas, que dificultaram os objetivos propostos, e não simplesmente relatar fatos
ocorridos durante o período e relatar notas
O conselho de classe deve ser encarado como um processo capaz de evidenciar informações
precisas para o estabelecimento de ações conjuntas, que visem o desenvolvimento do aluno, levandoo
a progredir e atingir patamares de conhecimento esperados.
As reuniões de conselho contam com a presença de direção, pedagogos, professores,
administrativo, representante do grêmio e da APMF. O diretor é o mediador e tem a função de conduzir
o conselho de forma democrática, o qual deverá ser realizado em vários momentos, com o
encaminhamento de relatório. A retomada da história dos conselhos (através dos relatórios feitos) dá a
exata dimensão dos avanços ou estagnação do percurso educativo.
1º Momento – o professor preenche uma ficha contendo diagnóstico da classe, relação dos
alunos, sugestões e ações para propor atividades que auxiliem na superação das dificuldades. A
atividade é realizada pelos professores individualmente utilizando a horaatividade.
2º Momento – conversa para levantar as dificuldades que os alunos encontram no processo
ensino aprendizagem. Será realizado pelos pedagogos em cada turma separadamente.
3º Momento – com o coletivo dos professores, equipe pedagógica e direção, elencar os
problemas que estão interferindo neste processo. Analisar hipóteses de causas dos problemas:
influência da metodologia adotada, significância dos conteúdos, formas de avaliação, relações
interpessoais ... Cabe aqui também abrir um espaço para comentar sobre as observações feitas pelos
alunos e linhas de ações com os casos relevantes da turma.
4º Momento – discutir com os alunos os encaminhamentos que serão dados para que as
mudanças se efetivem. Terá a participação de alunos, pais, professores, pedagogos e direção. Fazer
anotações na ficha individual, onde deve ser apontados os progressos já conquistados, as dificuldades
que ainda precisam ser sanadas e as orientações dadas aos alunos nos aspectos que devem estar mais
atentos, e aos pais sobre o tipo de acompanhamento que deve ser feito em todos os momentos será feito
relatório. Após as etapas do conselho, serão elaborados gráficos de rendimento escolar que permitam
uma visão geral do resultado, para redimensionamento das ações pedagógicas. O procedimento de
análise permite que a equipe escolar procure novos cominhos e estabeleça ações, para que todos
tenham oportunidades de aprender, garantindo ao aluno o direito de um ensino de qualidade e o
cumprimento da função social da escola.
6.3 Reunião Pedagógica
“A prática educativa quando refletida coletivamente é a melhor fonte de ensinamento teórico e,
sobretudo de práticas mais comprometidas” ARROYO (1982).
A reunião pedagógica é um espaço para refletir crítica e coletivamente a prática educativa. Esta
atividade oferece a consolidação de uma continuidade educativa, bem como a formação de uma equipe
de trabalho, dando maior coesão e interação.
O espaço constante de trabalho coletivo na escola é fundamental para as mudanças necessárias
na instituição, tanto em termos de motivar, qualificar, como avaliar a intervenção já realizada. Sem este
espaço fica difícil concretizar projetos coletivos da instituição.
Este espaço de trabalho que congrega professores, pedagogos e direção está previsto no
calendário escolar, porém se fizer necessário, deve abrirse espaço para a realização do mesmo se o
grupo achar necessário.
As reuniões devem ser momentos de partilha de dúvidas, trocas de experiências, descobertas,
sistematização da prática educativa, avaliação do trabalho, replanejamento. Pode ser dirigida pelos
pedagogos, ou professor que desejar fazer, podendo ser convidados palestrantes para realizar as
atividades propostas.
As reuniões são fundamentais para despertar ou enraizar uma postura pedagógica e possibilitar
a reflexão dos problemas reais da escola. Sendo uma maneira de avaliar as práticas educativas e as
possíveis ações a serem adotadas pelos profissionais.
6.4 Avaliação e Recuperação Paralela
A avaliação é parte integrante do processo ensinoaprendizagem, e se apresenta como momento
privilegiado deste processo, na forma de reflexão sobre o trabalho didáticopedagógico e posteriores
mudanças para melhorias. Ela é um dos elementos do processo de construção e reconstrução da
aprendizagem, por isso, o processo de ensinoaprendizagem deve ocorrer de forma diagnóstica,
contínua, permanente, cumulativa, criteriosa e qualitativa.
Estes critérios por sua vez, devem ser elaborados a partir das expectativas políticosociais com
relação à finalidade do trabalho pedagógico escolar, à função social do conjunto de conteúdos, à
abordagem metodológica e à especificidade da área do conhecimento, do nível e modalidade de ensino.
A avaliação deve buscar não somente a classificação do aluno, e sim uma maneira de
contemplar avanços no conhecimento dos alunos e nas práticas educativas.
O aluno deverá ter rendimento mínimo de 6,0 (seis virgula zero) para aprovação, sendo esta por
disciplina, respeitando a freqüência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) do total de hora letivas.
Isto se dá em regime bimestral, sendo sistematizada de forma de somatória da seguinte maneira:
atividades em sala de aula: valor 2,0 (dois); trabalhos sistematizados: valor 3,0 (três); avaliações
(provas) valor 5,0 (cinco); totalizando 10,0 (dez) pontos no final de cada bimestre.
Ao aluno que apresentar o rendimento escolar insuficiente será ofertado recuperação paralela,
dos conteúdos básicos necessários para o acompanhamento da turma.
6.5 Formação continuada
A formação docente é um processo contínuo e em constante transformação. Faz – se necessário
portanto, que professores e funcionário participem de estudos continuados com vistas ao seu
aperfeiçoamento profissional.
Esta formação contínua pode ocorrer em momentos destinados a hora atividadee, contudo, deve
– se considerar a realização de cursos em horários que o professor e funcionário não se encontram na
escola.
Para que isto se concretize, é necessário a readequação e planejamento do tempo disponível no
ambiente escolar, possibilitando no calendário escolar anual, momentos para esta formação continuada
para os profissionais da educação.
6.6 Qualificação dos espaços e equipamentos pedagógicos
Com o auxilio da comunidade escolar, buscaremos possibilidades de melhorias para o ambiente
escolar, inclusive cobrando da mantenedora ampliação e readequação dos espaços existente, construção
de novos ambientes, bem como a aquisição de materiais didáticopedagógicos.
Expomos aqui algumas das principais necessidades do colégio, que poderão ser superadas a
partir do compromisso e trabalho coletivo entre escola, pais, comunidade e governo:
Aquisição de livros didáticos para todos os alunos;
Ampliação do acervo da biblioteca (livros, gibis, revistas, jogos didáticos, mapas...);
Aquisição de materiais pedagógicos para sala de recursos;
Instalação e concretização do laboratório de informática, bem como os demais setores que
necessitam de informatização (secretaria, direção, equipe pedagógica, professores e biblioteca);
Aquisição e ampliação dos laboratórios de química, física e biologia;
Melhorias nas salas de aula (carteiras, cadeiras, ventiladores...);
Cobertura da quadra;
Construção de almoxarifado;
Linhas gerais:
Trabalhar em conjunto com a comunidade escolar para sanar os problemas existentes e a
prevenção, referentes a evasão, indisciplina, aproveitamento, descompromisso familiar, drogas,
violência, trabalho infantil...;
Buscar atender os anseios e necessidades da comunidade local, uma vez que a escola se volta
para a realidade;
Discutir, elaborar e desenvolver projetos juntamente com a comunidade escolar de maneira a
envolver e comprometer todos no processo e ensinoaprendizagem;
Envolver nas atividades cotidianas assuntos referentes à Inclusão, Agenda 21, Estudos sobre o
Paraná, Cultura Afro. De tal maneira que isso ocorra paralela aos conteúdos programáticos, bem
como com possibilidades de projetos específicos;
Possibilitar ao educando as melhores condições possíveis para que este processo de construção
do saber ocorra de maneira significativa;
Promover movimentos de integração e confraternização entre funcionários, professores, equipe
pedagógica, direção pais e alunos;
Garantir aos alunos atividades atrativas, pedagógicas, vinculadas a uma postura política critica e
emancipadora, tanto no cotidiano da sala de aula quanto nos eventos periódicos da escola, sendo
estes últimos momentos de integração e união de toda comunidade escolar;
Garantir aos educandos qualidade na merenda escolar;
Trabalhar em conjunto com o Conselho Tutelar, Patrulha Escolar e outras intuições, de maneira
a garantir um melhor atendimento,
Zelar pelo patrimônio público, uma vez que isto é responsabilidade de todos;
7 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DO PROJETO POLÍTICOPEDAGÓGICO
Primeiramente é necessário demarcar o campo da avaliação que aqui se discute. Os primórdios
da avaliação foram na China, há mais de 2 mil anos, com os exames de seleção para os serviços
públicos e, na Grécia com a docimasia, que é a verificação de aptidões morais para os que se
candidatassem para as funções públicas. Não é desta avaliação com foro individual que aqui se
pretende discutir. Nem tampouco da avaliação realizada na indústria, como base para classificar e
racionalizar a gestão ou ampliar a capacidade produtiva dos indivíduos e da empresa que irá se deter.
Também não se trata da avaliaçãomedição (psicometria), usada na década de 1920 pela
psicologia na área escolar. Não se entrará no mérito da avaliação da aprendizagem, pois este também
não se inscreve no interesse da pesquisa.
Diante deste leque de possibilidade para pensar a avaliação, tratarseá da avaliação
institucional, analisandoa como um empreendimento proposto pelo estado do Paraná, para propiciar a
melhoria da qualidade das instituições educacionais e das premissas que constituição a avaliação
institucional no Colégio Estadual Brasmadeira.
Implementar a avaliação institucional não deve significar apenas a utilização de um meio, a
serviço das políticas públicas educacionais para realizar a fiscalização e o controle do planejamento. Se
assim fosse, apenas identificaria dimensões e indicadores do nível de desempenho das escolas, o que
certamente resultaria apenas em uma forma de contenção e ou liberação do Estado sobre o sistema
educacional.
Por meio de uma avaliação institucional contínua, global e formativa surge a possibilidade das
escolas transformarem as suas relações políticas, sociais e pedagógicas. Desta forma, é necessário
atribuir á avaliação institucional o sentido formativo que pode contribuir continuamente para a melhor
definição dos papéis e dos compromissos dos indivíduos nas relações da escola com o Estado e a
sociedade.
De acordo com os movimentos e as mudanças sociais, a avaliação foi se constituindo
historicamente e se transformando. Isto caracteriza a avaliação como uma questão complexa.
[...] inserida nos núcleos de poder, portanto dinâmica e atravessada de contradições. Não se trata de um jádado, e sim de um conjunto de práticas, formas e conceitos variados, que encontram justificativas e fundamentos nos diversos momentos da sociedade. Esse conjunto vário e eivado de tensões não se oferece isolado, mas certamente se articula com outros fenômenos vigentes em distintos setores da atividade da vida social. Não podemos, portanto, compreender a avaliação em abstrato. È uma produção social e a história conectada a outras produções sociais e histórias com as quais mantém relações interativas. (Sobrinho, 2003,p.136).
A avaliação é necessária e é justificada como benéfica para o processo de modernização de um
país. Assim, as instituições educativas devem adotar as exigências provindas do Estado, para viabilizar
os seus processos avaliativos, nos quais também devem ser inseridas as especificidades do contexto
local, bem como as necessidades e anseios da escola.
Elencar proposições para uma para uma prática social da avaliação na perspectiva da
emancipação dos indivíduos, das instituições e da sociedade, não significa negar a responsabilidade do
Estado em assegurar as condições de existência de acesso, gratuidade e qualidade na educação, como
um serviço público. Para tal, o próprio Estado precisa alicerçarse de mecanismos para fazer a escola
pública oportunizar o que se estabelece como sua função social.
Uma avaliação emancipatória, com sentido filosófico e ético imprimese numa intencionalidade
educativa, concebida e praticada como ação social formativa e construtiva, tendo como premissa a
globalidade e a integração.
Para SOBRINHO (2003), a avaliação da educação superior deve desenvolverse a partir das
seguintes premissas: educação é um bem público, direito do cidadão e dever do Estado; formação e
conhecimento são capitais da sociedade. Segundo o autor:
Disso decorre o sentido público e social também da avaliação. Educação.[...] deverá, portanto, ser concebida como um amplo processo de conhecimento, interpretação, atribuição de juízos de valor, organização instauração de ações e metas para melhorar o cumprimento das finalidades públicas e sociais das instituições. Essas atividades de
discussão, análise, valoração, tomadas de decisão e ação relativamente às prioridades de cada instituição devem ter caráter social. Em grande parte, devem ser realizadas coletivamente e segundo as práticas institucionais. A avaliação não deverá ser realizada, então, como um processo de controle, punição ou premiação; mais propriamente, deve ser um processo integrado às estruturas pedagógicas, científicas e administrativas, com a finalidade principal de melhorar o cumprimento da responsabilidade social [...] (2003, pg. 43).
Diante das proposições expostas, firmase a necessidade de avaliar. Entretanto, é pertinente que
neste processo se questione e analise as práticas avaliativas e os seus fins como algo que se constitua
em uma avaliação educativa e conseqüentemente formativa, cujo propósito possa ser a melhoria, não o
simples controle das escolas públicas.
A avaliação institucional não tem um valor em si mesma, não é um fim institucional. Ela é um
meio a serviço do planejamento educacional. Por isso, identifica dimensões e indicadores sobre a
instituição, a partir dos quais, não se pode simplesmente medir o desempenho da escola em questão,
para considerálo satisfatório ou não.
Para o Estado, o planejamento deverá, com base nos resultados da avaliação, traçar o caminho
para a manutenção e a melhoria do desempenho nas dimensões e indicadores considerados
satisfatórios, bem como encaminhar medidas para o saneamento das deficiências (onde o desempenho é
considerado insatisfatório).
Desta forma, é importante destacar a avaliação institucional3 se constituí da análise de vários
momentos da escola, com vistas no Projeto Político Pedagógico, nas suas diferentes especificidades,
através de diversas estratégicas e visando sua função social. Ela depende não só de um banco de
informações sobre o desempenho da escola em várias dimensões e indicadores, mas também do Estado
como financiador desta instituição, portanto também responsável pelos resultados da avaliação e dos
fins que a mesma possa desencadear para a educação paranaense.3 Em avaliação Institucional referencia-se o conceito de Belloni (2001): “[...] na avaliação institucional busca-se tratar, de modo global e sistemático uma instituição. São analisados as políticas institucionais e os programas e projetos desenvolvidos para a implementação das políticas institucionais; é examinado o atendimento aos objetivos de cada uma das políticas e projetos, assim como a consecução dos objetivos e finalidades da instituição, isto é sua missão institucional” (p.10).
As informações qualitativas e quantitativas sobre o desempenho da instituição, são apenas um
pressuposto para a avaliação. A avaliação propriamente dita consistem em analisar e determinar o que
significam estas informações para o desenvolvimento institucional.
Devese direcionar os resultados da avaliação institucional, num esforço permanente que possa
desencadear um processo de açãoreflexãoação (práxis) da escola. Neste sentido, segundo
SOBRINHO e BALZAN (2000 pg.3334):
(...) A instituição precisa saber, de forma permanente e integrada, quais são os valores dominantes nas suas atividades [...] e nas suas práticas administrativas. [...] Deve ser uma atividade sistemática e permanente que resulte em uma compreensão global e integrada [...] produza conhecimento sobre as diversas estruturas [...], seja um processo enriquecedor da vida comunitária, instaurandose como instrumento de melhoria da qualidade de todos os aspectos e setores científicos, pedagógicos, políticos e administrativos. A avaliação, em suas dimensões internas e externas, deve procurar apreender a multiplicidade das faces e os sentidos normalmente escondidos e tentar reconstruir significativamente as partes integrandoas [...].
Através de um processo de avaliação institucional contínua, global e formativa, existe a
possibilidade de a escola adensar as suas relações sociais e pedagógicas. Esse processo de forte sentido
formativo, pode provocar no interior da escola uma ampla discussão sobre as especificidades locais,
bem como agregar as necessidades e anseios, a força da comunidade escolar, em uma instituição em
que todas as questões e dinamismos estão inter relacionados e assumem dimensões globais se a eles
atribuímos os significados constitutivos da vontade coletiva.
SUMÁRIO
1 CALENDÁRIO ESCOLAR...................................................................................................................02
2 MATRIZ CURRICULAR ...................................................................................................................... 04
3 REGIMENTO ESCOLAR.....................................................................................................................06
4 ESTATUTOS .......................................................................................................................................... 72
4 .1 ESTATUTO: APMF ......................................................................................................................... 75 4 .2 ESTATUTO: CONSELHO ESCOLAR ......................................................................................... 100 4 .3 ESTATUTO: GRÊMIO ESTUDANTIL ........................................................................................ 121
5 PROPOSTAS CURRICULARES ....................................................................................................... 132
5 .1 PROPOSTAS CURRICULARES DE PORTUGUÊS .....................................................................132 5 .1 PROPOSTAS CURRICULARES DE MATEMATICA .................................................................136 5 .1 PROPOSTAS CURRICULARES DE CIÊNCIAS ......................................................................... 140 5 .1 PROPOSTAS CURRICULARES DE GEOGRAFIA .................................................................... 143 5 .1 PROPOSTAS CURRICULARES DE EDUCAÇÃO ARTÍSTICA ............................................... 152 5 .1 PROPOSTAS CURRICULARES DE EDUCAÇÃO FÍSICA ....................................................... 157 5 .1 PROPOSTAS CURRICULARES DE INGLÊS ............................................................................ 159 5 .1 PROPOSTAS CURRICULARES DE EDUCAÇÃO ESPECIAL ................................................ 161
6 PROJETOS ........................................................................................................................................... 164
6.1 PROJETO: DO CAMPO PARA A ESCOLA ................................................................................................... 164 6.2 PROJETO: ORATÓRIA ............................................................................................................................ 167 6 .3 PROJETO: MOSTRA CULTURAL .............................................................................................................. 168 6.4 Projeto: FECOBRAS....................................................................................................................... 169 6.5 PROJETO :AGENDA 21............................................................................................ .........................170 6.6 PROJETO : XADREZ.......................................................................................... .................................173 6.7 PROJETO : O USO DA CALCULADORA EM SALA DE AULA.............................................. ....................189 6.8 PROJETO: LEITURA............................................................................................................. ...............203 6.9 PROJETO SALA DE RECURSOS................................................................................................... .........204
7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................................................ 202
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
CALENDÁRIO ESCOLAR 2007 PARA O PERIODO
COLÉGIO ESTADUAL BRASMADEIRA ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
JANEIRO FEVEREIRO MARÇOD S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S
1 2 3 4 5 6 1 2 3 1 2 37 8 9 10 11 12 13 4 5 6 7 8 9 10 13 4 5 6 7 8 9 10 2214 15 16 17 18 19 20 11 12 13 14 15 16 17 dias 11 12 13 14 15 16 17 dias21 22 23 24 25 26 27 18 19 20 21 22 23 24 18 19 20 21 22 23 2428 29 30 31 25 26 27 28 25 26 27 28 29 30 31
1 Dia Mundial da Paz 20 Carnaval
ABRIL MAIO JUNHOD S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S
1 2 3 4 5 1 21 2 3 4 5 6 7 19 6 7 8 9 10 11 12 22 3 4 5 6 7 8 9 198 9 10 11 12 13 14 dias 13 14 15 16 17 18 19 dias 10 11 12 13 14 15 16 dias15 16 17 18 19 20 21 20 21 22 23 24 25 26 17 18 19 20 21 22 2322 23 24 25 26 27 28 27 28 29 30 31 24 25 26 27 28 29 3029 30 1 Dia do Trabalho 7 Corpus Christi
6 Paixão de Cristo21 Tiradentes
JULHO AGOSTO SETEMBROD S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S
5 1 2 3 4 11 2 3 4 5 6 7 dias 5 6 7 8 9 10 11 23 2 3 4 5 6 7 8 198 9 10 11 12 13 14 12 13 14 15 16 17 18 dias 9 10 11 12 13 14 15 dias15 16 17 18 19 20 21 7 19 20 21 22 23 24 25 16 17 18 19 20 21 2222 23 24 25 26 27 28 dias 26 27 28 29 30 31 23 24 25 26 27 28 2929 30 31 30
7 Independência
OUTUBRO NOVEMBRO DEZEMBROD S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S
1 2 3 11 2 3 4 5 6 21 4 5 6 7 8 9 10 19 2 3 4 5 6 7 8 11
7 8 9 10 11 12 13 dias 11 12 13 14 15 16 17 dias 9 10 11 12 13 14 15 dias14 15 16 17 18 19 20 18 19 20 21 22 23 24 16 17 18 19 20 21 2221 22 23 24 25 26 27 25 26 27 28 29 30 23 24 25 26 27 28 2928 29 30 31 02 Finados 30 31
12 N. S.Aparecida 15 Proclamação da República 14 Aniversário do Município15 Dia do Professor 20 Dia Nacional da Consciência Negra 19 Emancipação Política do PR
Dias letivos Férias Discentes 25 Natal1º semestre 100 dias janeiro 31 dias Férias Docentes2º semestre 101 dias fevereiro 11 dias janeiro / férias 30 dias
Subtotal 201 dias julho 17 dias jan/fev /reces. 05 diasFeriado Mun. 01 dia dezembro 12 dias julho/reces. 14 dias
Total 200 dias total 71 dias dez / reces. 12 diasoutros recessos 03 dias
Início/Término total 64 diasPlanejamento
FériasRecesso
CapacitaçãoConselho de classe
Reunião pedagógica
Reposição correspondente aos dias destinados a formação continuadaMostra Cultural (16/06 4 horas rep)Concurso de oratória (06/10 4 horas rep)Torneio de volei (27/10 4 horas rep)Concurso de desenho (24/11 4 horas rep)
Fecobras (01/12 4 horas rep)Torneio de futebol (08/12 4 horas rep)
COLÉGIO ESTADUAL BRASMADEIRA ENSINO FUNDAMENTAL REGULAR DE 5ª A 8ª
SÉRIE
MATRIZ CURRICULAR – ENSINO FUNDAMENTAL REGULAR DE 5ª A 8ª SÉRIE NRE: CASCAVEL MUNICÍPIO: CASCAVEL
ESTABELECIMENTO: COLÉGIO ESTADUAL BRASMADEIRA ENSINO FUNDAMENTAL E
MÉDIO
ENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do Paraná
CURSO: 4000 – ENSINO FUND. 5/8 SER TURNO: MATUTINO/VESPERTINO
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2006 – SIMULTÂNEA MÓDULO: 40 SEMANAS
BASE
NACIONAL
COMUM
5ª série 6ª série 7ª série 8ª sérieCiências 4 4 3 4Educação Artística
2 2 2 2
Educação Física
3 3 3 2
Ensino Religioso*
1 1 0 0
Geografia 3 3 4 3História 3 3 3 4Língua Portuguesa
4 4 4 4
Matemática 4 4 4 4SUBTOTAL 23 23 23 23
PARTE
DIVERSIFI
CADA
Língua Estrangeira/ Inglês**
2 2 2 2
SUBTOTAL 2 2 2 2
TOTAL GERAL
25 25 25 25
* Oferta obrigatória e de matrícula facultativa, não computada nas 800 horas.
** O idioma será definido pelo estabelecimento de ensino.
___________________________________Ana Neusa Fovis diretora
COLÉGIO ESTADUAL BRASMADEIRA ENSINO MÉDIO
ESTADO DO PARANÁSECRETARIA DE ESTADO DA
EDUCAÇÃO
NRE: CASCAVEL MUNICÍPIO: CASCAVEL
ESTABELECIMENTO: COLÉGIO ESTADUAL BRASMADEIRA
ENTIDADE MANTENEDORA:
GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
CURSO: ENSINO MÉDIO TURNO: MATUTINO/ NOTURNOANO DE IMPLANTAÇÃO 2006 MÓDULO:
BASE NACIONA
L COMUM
DISCIPLINAS
1ª Série 2ª Série 3ª Série
ARTE 2 2BIOLOGIA 2 2 3EDUCAÇÃO FÍSICA 2 2 2FÍSICA 2 2 2GEOGRAFIA 2 2 2HISTÓRIA 2 2 2LÍNGUA PORTUGUESA 4 3 4MATEMÁTICA 3 4 4QUÍMICA 2 2 2
SUBTOTAL 21 21 21PD FILOSOFIA 2 2
L.E.M / INGLÊS * 2 2 2SOCIOLOGIA 2SUBTOTAL 4 4 4TOTAL GERAL 25 25 25
Nota: Matriz Curricular de acordo com a LDBEN nº 9394/96
* O idioma será definido pelo Estabelecimento de Ensino.
Data de emissão: 03/12/05
___________________________________Ana Neusa Fovis diretora
REGIMENTO ESCOLAR
PREÂMBULO
Atendendo a Lei 9394/96, que fixa diretrizes e bases para o Ensino Fundamental e Médio e dá
ênfase à necessidade da existência de um Regimento Escolar, o Colégio Estadual Brasmadeira, elabora
o presente documento que se destina a reger e orientar sua vivência escolar entre corpo docente e
discente, bem como administrativo, A.P.M (Associação de Pais e Mestres), e outros ligados à mesma.
A Resolução 491/90 de 1º de março de 1990 cria e autoriza o funcionamento da Escola Estadual
de Brasmadeira, situada à Rua Guilherme Piovesan, nº 98, no Bairro Brasmadeira, na Cidade de
Cascavel, Estado do Paraná.
O curso de 1º Grau regular foi autorizado e reconhecido através da Resolução nº 3495/90 de 7
de dezembro de 1990.
Foi autorizado o ensino de 2º Grau regular, com o curso de 2º Grau EducaçãoGeral
PreparaçãoUniversal, quando a Escola Estadual de Brasmadeira pela Resolução 446/92, de 03 de
dezembro de 1992, passou a denominarse Colégio Estadual Brasmadeira, Ensino de 1º de 2º Graus. A
partir de março de 1996, o Colégio Estadual de Brasmadeira passou a funcionar em prédio próprio,
situado à Rua Ibema nº 129, Bairro Brasmadeira.
Pela Resolução 2.640/97 de 01 de agosto de 1997, foi autorizada a implantação gradativa do
Curso de 1º Grau Supletivo – Função Suplência de Educação Geral – Fase II – Estruturado em Blocos
de Disciplinas, quando o estabelecimento passou a denominarse Colégio Estadual Brasmadeira Ensino
de 1º Grau Regular e Supletivo e de 2º Grau Regular. Pela Resolução 2.099/00 de 15 de junho de 2000
ficam cessadas definitivamente as atividades Escolares do Curso de 1º Grau Supletivo – Função
Suplência de Educação geral – Fase II – Estruturado em Blocos de disciplinas. Após a cessação, o
Estabelecimento passou a denominarse Colégio Estadual Brasmadeira Ensino de 1º e 2º Graus.
Através da Lei 9394/96 de 20 de dezembro de 1996, o Estabelecimento passou a denominarse
Colégio Estadual Brasmadeira – Ensino Fundamental e Médio.
TÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
CAPITULO I
IDENTIFICAÇÃO, LOCALIZAÇÃO E MANTENEDORA
Art. 1º O Colégio Estadual Brasmadeira – Ensino Fundamental e Médio, situado à Rua Ibema,
nº 129, no bairro Brasmadeira, CEP 85,814140 telefonefax (0xx45) 33233005 mantida pelo poder
público Estadual.
CAPÍTULO II
DAS FINALIDADES E OBJETIVOS
Art. 2º O Colégio Estadual Brasmadeira tem a finalidade de efetivar o processo de apropriação
do conhecimento, respeitando os dispositivos constitucionais Federal e Estadual, a Lei de Diretrizes e
Bases da Educação Nacional LDBEN nº 9.394/96, o Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA,
Lei nº 8.069/90 e a Legislação do Sistema Estadual de Ensino.
Art. 3º O estabelecimento de ensino garante o princípio democrático de igualdade de condições
de acesso e de permanência na escola, de gratuidade para a rede pública, de uma Educação Básica com
qualidade em seus diferentes níveis e modalidades de ensino, vedada qualquer forma de discriminação
e segregação.
Art. 4º O estabelecimento de ensino objetiva a implementação e acompanhamento do seu
Projeto PolíticoPedagógico, elaborado coletivamente, com observância aos princípios democráticos, e
submetido à aprovação do Conselho Escolar.
TÍTULO II
ORGANIZAÇÃO ESCOLAR
CAPÍTULO I
DA ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO
A organização do trabalho pedagógico deve ser compreendida numa perspectiva democrática,
pautada no trabalho coletivo da comunidade escolar, com observância dos dispositivos constitucionais,
da LDBEN nº 9.394/96 e da Legislação do Sistema Estadual de Ensino.
Art. 5º O trabalho pedagógico compreende todas as atividades teóricopráticas
desenvolvidas pelos profissionais do estabelecimento de ensino para a realização do processo educativo
escolar.
Art. 6º A organização democrática no âmbito escolar fundamentase no processo de
participação e coresponsabilidade da comunidade escolar na tomada de decisões coletivas, para a
elaboração, implementação e acompanhamento do Projeto PolíticoPedagógico.
Art. 7º A organização do trabalho pedagógico é constituída pelo Conselho Escolar, equipe de
direção, órgãos colegiados de representação da comunidade escolar, Conselho de Classe, equipe
pedagógica, equipe docente, equipe técnicoadministrativa e assistente de execução e equipe auxiliar
operacional.
Art. 8º São elementos da gestão democrática a escolha do(a) diretor(a) pela comunidade
escolar, na conformidade da lei, e a constituição de um órgão máximo de gestão colegiada, denominado
de Conselho Escolar.
Seção I
Do Conselho Escolar
Art. 9º O Conselho Escolar é um órgão colegiado de natureza deliberativa, consultiva,
avaliativa e fiscalizadora sobre a organização e a realização do trabalho pedagógico e administrativo do
estabelecimento de ensino, em conformidade com a legislação educacional vigente e orientações da
SEED.
Art. 10º O Conselho Escolar é composto por representantes da comunidade escolar e
representantes de movimentos sociais organizados e comprometidos com a educação pública, presentes
na comunidade, sendo presidido por seu membro nato, o(a) diretor(a) escolar.
§ 1º A comunidade escolar é compreendida como o conjunto dos profissionais da educação
atuantes no estabelecimento de ensino, alunos devidamente matriculados e freqüentando regularmente,
pais e/ou responsáveis pelos alunos.
§ 2º A participação dos representantes dos movimentos sociais organizados, presentes na
comunidade, não ultrapassará um quinto (1/5) do colegiado.
Art. 11 O Conselho Escolar poderá eleger seu vicepresidente dentre os membros que o
compõem, maiores de 18 (dezoito) anos.
Art. 12 O Conselho Escolar tem como principal atribuição, aprovar e acompanhar a efetivação
do Projeto PolíticoPedagógico do estabelecimento de ensino.
Art. 13 Os representantes do Conselho Escolar são escolhidos entre seus pares, mediante
processo eletivo, de cada segmento escolar, garantindose a representatividade dos níveis e
modalidades de ensino.
Parágrafo Único As eleições dos membros do Conselho Escolar, titulares e suplentes, realizar
seão em reunião de cada segmento convocada para este fim, para um mandato de 2 (dois) anos,
admitindose uma única reeleição consecutiva.
Art. 14 O Conselho Escolar, de acordo com o princípio da representatividade e da
proporcionalidade, é constituído pelos seguintes conselheiros:
I. diretor (a);
II. representante da equipe pedagógica;
III. representante da equipe docente (professores);
IV. representante da equipe técnicoadministrativa;
V. representante da equipe auxiliar operacional;
VI. representante dos discentes (alunos);
VII. representante dos pais ou responsáveis pelo aluno;
VIII. representante do Grêmio Estudantil;
IX. representante dos movimentos sociais organizados da comunidade
(APMF, Associação de Moradores, Igrejas, Unidades de Saúde etc.).
Art. 15 O Conselho Escolar é regido por Estatuto próprio, aprovado por 2/3 (dois terços) de
seus integrantes.
Seção II
Da Equipe de Direção
Art. 16 A direção escolar é composta pelo diretor(a) e diretor(a) auxiliar, escolhidos
democraticamente entre os componentes da comunidade escolar, conforme legislação em vigor.
Art. 17 A função de diretor(a), como responsável pela efetivação da gestão democrática, é a de
assegurar o alcance dos objetivos educacionais definidos no Projeto PolíticoPedagógico do
estabelecimento de ensino.
Art. 18 Compete ao diretor(a):
I. cumprir e fazer cumprir a legislação em vigor;
II. responsabilizarse pelo patrimônio público escolar recebido no ato da posse;
III. coordenar a elaboração e acompanhar a implementação do Projeto PolíticoPedagógico da
escola, construído coletivamente e aprovado pelo Conselho Escolar;
IV. coordenar e incentivar a qualificação permanente dos profissionais da educação;
V. implementar a proposta pedagógica do estabelecimento de ensino, em observância às
Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais;
VI. coordenar a elaboração do Plano de Ação do estabelecimento de ensino e submetêlo à
aprovação do Conselho Escolar;
VII. convocar e presidir as reuniões do Conselho Escolar, dando encaminhamento às decisões
tomadas coletivamente;
VIII. elaborar os planos de aplicação financeira sob sua responsabilidade, consultando a
comunidade escolar e colocandoos em edital público;
IX. prestar contas dos recursos recebidos, submetendoos à aprovação do Conselho Escolar e
fixandoos em edital público;
X. coordenar a construção coletiva do Regimento Escolar, em consonância com a legislação em
vigor, submetendoo à apreciação do Conselho Escolar e, após, encaminhálo ao NRE para a devida
aprovação;
XI. garantir o fluxo de informações no estabelecimento de ensino e deste com os órgãos da
administração estadual;
XII. encaminhar aos órgãos competentes as propostas de modificações no ambiente escolar,
quando necessárias, aprovadas pelo Conselho Escolar;
XIII. deferir os requerimentos de matrícula;
XIV. elaborar, juntamente com a equipe pedagógica, o calendário escolar, de acordo com as
orientações da SEED, submetêlo à apreciação do Conselho Escolar e encaminhálo ao NRE para
homologação;
XV. acompanhar, juntamente com a equipe pedagógica, o trabalho docente e o cumprimento
das reposições de dias letivos, carga horária e de conteúdo aos discentes;
XVI. assegurar o cumprimento dos dias letivos, horasaula e horasatividade estabelecidos;
XVII. promover grupos de trabalho e estudos ou comissões encarregadas de estudar e propor
alternativas para atender aos problemas de natureza pedagógicoadministrativa no âmbito escolar;
XVIII. propor à Secretaria de Estado da Educação, via Núcleo Regional de Educação, após
aprovação do Conselho Escolar, alterações na oferta de ensino e abertura ou fechamento de cursos;
XIX. participar e analisar da elaboração dos Regulamentos Internos e encaminhálos ao
Conselho Escolar para aprovação;
XX. supervisionar a cantina comercial e o preparo da merenda escolar, quanto ao cumprimento
das normas estabelecidas na legislação vigente relativamente a exigências sanitárias e padrões de
qualidade nutricional;
XXI. presidir o Conselho de Classe, dando encaminhamento às decisões tomadas
coletivamente;
XXII. definir horário e escalas de trabalho da equipe técnicoadministrativa e equipe auxiliar
operacional;
XXIII. articular processos de integração da escola com a comunidade;
XXIV. solicitar ao NRE suprimento e cancelamento de demanda de funcionários e professores
do estabelecimento, observando as instruções emanadas da SEED;
XXV. organizar horário adequado para a realização da Prática Profissional Supervisionada do
funcionário cursista do Programa Nacional de Valorização dos Trabalhadores em Educação –
Profuncionário, no horário de trabalho, correspondendo a 50% (cinqüenta por cento) da carga horária
da Prática Profissional Supervisionada, conforme orientação da SEED, contida no Plano de Curso;
XXVI. participar, com a equipe pedagógica, da análise e definição de projetos a serem inseridos
no Projeto PolíticoPedagógico do estabelecimento de ensino, juntamente com a comunidade escolar;
XXVII. cooperar com o cumprimento das orientações técnicas de vigilância sanitária e
epidemiológica;
XXVIII. viabilizar salas adequadas quando da oferta de ensino extracurricular e plurilingüista
de Língua Estrangeira Moderna, pelo Centro de Línguas Estrangeiras Modernas – CELEM;
XXIX. disponibilizar espaço físico adequado quando da oferta de Serviços e Apoios
Pedagógicos Especializados, nas diferentes áreas da Educação Especial;
XXX. assegurar a realização do processo de avaliação institucional do estabelecimento de
ensino;
XXXI. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e famílias;
XXXII. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas, com
alunos, pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;
XXXIII. assegurar o cumprimento dos programas mantidos e implantados pelo Fundo Nacional
de Desenvolvimento da Educação/MEC – FNDE;
XXXIV. cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.
Art. 19 Compete ao(à) diretor(a) auxiliar assessorar o(a) diretor(a) em todas as suas atribuições
e substituílo(a) na sua falta ou por algum impedimento.
Seção III
Dos Órgãos Colegiados de Representação da Comunidade Escolar
Art. 20 Os segmentos sociais organizados e reconhecidos como Órgãos Colegiados de
representação da comunidade escolar estão legalmente instituídos por Estatutos e Regulamentos
próprios.
Art. 21 A Associação de Pais, Mestres e Funcionários APMF ou similar, pessoa jurídica de
direito privado, é um órgão de representação dos Pais, Mestres e Funcionários do estabelecimento de
ensino, sem caráter político partidário, religioso, racial e nem fins lucrativos, não sendo remunerados os
seus dirigentes e conselheiros, sendo constituída por prazo indeterminado.
Parágrafo Único – A APMF é regida por Estatuto próprio, aprovado e homologado em
Assembléia Geral, convocada especificamente para este fim.
Art. 22 O Grêmio Estudantil é o órgão máximo de representação dos estudantes do
estabelecimento de ensino, com o objetivo de defender os interesses individuais e coletivos dos alunos,
incentivando a cultura literária, artística e desportiva de seus membros.
Parágrafo Único – O Grêmio Estudantil é regido por Estatuto próprio, aprovado e homologado
em Assembléia Geral, convocada especificamente para este fim.
Seção IV
Do Conselho de Classe
Art. 23 O Conselho de Classe é órgão colegiado de natureza consultiva e deliberativa em
assuntos didáticopedagógicos, fundamentado no Projeto PolíticoPedagógico da escola e no
Regimento Escolar, com a responsabilidade de analisar as ações educacionais, indicando alternativas
que busquem garantir a efetivação do processo ensino e aprendizagem.
Art. 24 A finalidade da reunião do Conselho de Classe, após analisar as informações e dados
apresentados, é a de intervir em tempo hábil no processo ensino e aprendizagem, oportunizando ao
aluno formas diferenciadas de apropriarse dos conteúdos curriculares estabelecidos.
Parágrafo Único É da responsabilidade da equipe pedagógica organizar as informações e
dados coletados a serem analisados no Conselho de Classe.
Art. 25 Ao Conselho de Classe cabe verificar se os objetivos, conteúdos, procedimentos
metodológicos, avaliativos e relações estabelecidas na ação pedagógicoeducativa, estão sendo
cumpridos de maneira coerente com o Projeto PolíticoPedagógico do estabelecimento de ensino.
Art. 26 O Conselho de Classe constituise em um espaço de reflexão pedagógica, onde todos os
sujeitos do processo educativo, de forma coletiva, discutem alternativas e propõem ações educativas
eficazes que possam vir a sanar necessidades/dificuldades apontadas no processo ensino e
aprendizagem.
Art. 27 O Conselho de Classe é constituído pelo(a) diretor(a) e/ou diretor(a) auxiliar, pela
equipe pedagógica, por todos os docentes e os alunos representantes que atuam numa mesma turma
e/ou série, por meio de:
I. PréConselho de Classe com toda a turma em sala de aula, sob a coordenação do professor
representante de turma e/ou pelo(s) pedagogo(s);
II. Conselho de Classe Integrado, com a participação da equipe de direção, da equipe
pedagógica, da equipe docente, da representação facultativa de alunos e pais de alunos por turma e/ou
série.
Art. 28 A convocação, pela direção, das reuniões ordinárias ou extraordinárias do Conselho de
Classe, deve ser divulgada em edital, com antecedência de 48 (quarenta e oito) horas.
Art. 29 O Conselho de Classe reunirseá ordinariamente em datas previstas em calendário
escolar e, extraordinariamente, sempre que se fizer necessário.
Art. 30 As reuniões do Conselho de Classe serão lavradas em Ata, pelo(a) secretário(a) da
escola, como forma de registro das decisões tomadas.
Art. 31 São atribuições do Conselho de Classe:
I. analisar as informações sobre os conteúdos curriculares, encaminhamentos metodológicos e
práticas avaliativas que se referem ao processo ensino e aprendizagem;
II. propor procedimentos e formas diferenciadas de ensino e de estudos para a melhoria do
processo ensino e aprendizagem;
III. estabelecer mecanismos de recuperação de estudos, concomitantes ao processo de
aprendizagem, que atendam às reais necessidades dos alunos, em consonância com a Proposta
Pedagógica Curricular da escola;
IV. acompanhar o processo de avaliação de cada turma, devendo debater e analisar os dados
qualitativos e quantitativos do processo ensino e aprendizagem;
V. atuar com coresponsabilidade na decisão sobre a possibilidade de avanço do aluno para
série/etapa subseqüente ou retenção, após a apuração dos resultados finais, levandose em consideração
o desenvolvimento integral do aluno;
VI. analisar pedidos de revisão de resultados finais recebidos pela secretaria do estabelecimento,
no prazo de até 72 (setenta e duas) horas úteis após sua divulgação em edital.
Seção V
Da Equipe Pedagógica
Art. 32 A equipe pedagógica é responsável pela coordenação, implantação e implementação no
estabelecimento de ensino das Diretrizes Curriculares definidas no Projeto PolíticoPedagógico e
no Regimento Escolar, em consonância com a política educacional e orientações emanadas da
Secretaria de Estado da Educação.
Art. 33 A equipe pedagógica é composta por professores graduados em Pedagogia.
Art. 34 Compete à equipe pedagógica:
I. coordenar a elaboração coletiva e acompanhar a efetivação do Projeto PolíticoPedagógico e
do Plano de Ação do estabelecimento de ensino;
II. orientar a comunidade escolar na construção de um processo pedagógico, em uma
perspectiva democrática;
III. participar e intervir, junto à direção, na organização do trabalho pedagógico escolar, no
sentido de realizar a função social e a especificidade da educação escolar;
IV. coordenar a construção coletiva e a efetivação da proposta pedagógica curricular do
estabelecimento de ensino, a partir das políticas educacionais da SEED e das Diretrizes Curriculares
Nacionais e Estaduais;
V. orientar o processo de elaboração dos Planos de Trabalho Docente junto ao coletivo de
professores do estabelecimento de ensino;
VI. promover e coordenar reuniões pedagógicas e grupos de estudo para reflexão e
aprofundamento de temas relativos ao trabalho pedagógico visando à elaboração de propostas de
intervenção para a qualidade de ensino para todos;
VII. participar da elaboração de projetos de formação continuada dos profissionais do
estabelecimento de ensino, que tenham como finalidade a realização e o aprimoramento do trabalho
pedagógico escolar;
VIII. organizar, junto à direção da escola, a realização dos PréConselhos e dos Conselhos de
Classe, de forma a garantir um processo coletivo de reflexãoação sobre o trabalho pedagógico
desenvolvido no estabelecimento de ensino;
IX. coordenar a elaboração e acompanhar a efetivação de propostas de intervenção decorrentes
das decisões do Conselho de Classe;
X. subsidiar o aprimoramento teóricometodológico do coletivo de professores do
estabelecimento de ensino, promovendo estudos sistemáticos, trocas de experiência, debates e oficinas
pedagógicas;
XI. organizar a horaatividade dos professores do estabelecimento de ensino, de maneira a
garantir que esse espaçotempo seja de efetivo trabalho pedagógico;
XII. proceder à análise dos dados do aproveitamento escolar de forma a desencadear um
processo de reflexão sobre esses dados, junto à comunidade escolar, com vistas a promover a
aprendizagem de todos os alunos;
XIII. coordenar o processo coletivo de elaboração e aprimoramento do Regimento Escolar,
garantindo a participação democrática de toda a comunidade escolar;
XIV. participar do Conselho Escolar, quando representante do seu segmento, subsidiando
teórica e metodologicamente as discussões e reflexões acerca da organização e efetivação do trabalho
pedagógico escolar;
XV. orientar e acompanhar a distribuição, conservação e utilização dos livros e demais
materiais pedagógicos, no estabelecimento de ensino, fornecidos pelo Fundo Nacional de
Desenvolvimento da Educação/MEC – FNDE;
XVI. coordenar a elaboração de critérios para aquisição, empréstimo e seleção de materiais,
equipamentos e/ou livros de uso didáticopedagógico, a partir do Projeto PolíticoPedagógico do
estabelecimento de ensino;
XVII. participar da organização pedagógica da biblioteca do estabelecimento de ensino, assim
como do processo de aquisição de livros, revistas, fomentando ações e projetos de incentivo à leitura;
XVIII. acompanhar as atividades desenvolvidas nos Laboratórios de
Química, Física e Biologia e de Informática;
XIX. propiciar o desenvolvimento da representatividade dos alunos e de sua participação nos
diversos momentos e Órgãos Colegiados da escola;
XX. coordenar o processo democrático de representação docente de cada turma;
XXI. colaborar com a direção na distribuição das aulas, conforme orientação da SEED;
XXII. coordenar, junto à direção, o processo de distribuição de aulas e disciplinas, a partir de
critérios legais, didáticopedagógicos e do Projeto PolíticoPedagógico do estabelecimento de ensino;
XXIII. acompanhar os estagiários das instituições de ensino quanto às atividades a serem
desenvolvidas no estabelecimento;
XXIV. acompanhar o desenvolvimento do Programa Nacional de Valorização dos
Trabalhadores em Educação – Profuncionário, tanto na organização do curso, quanto no
acompanhamento da Prática Profissional Supervisionada dos funcionários cursistas da escola e/ou de
outras unidades escolares;
XXV. promover a construção de estratégias pedagógicas de superação de todas as formas de
discriminação, preconceito e exclusão social;
XXVI. coordenar a análise de projetos a serem inseridos no Projeto PolíticoPedagógico do
estabelecimento de ensino;
XXVII. acompanhar o processo de avaliação institucional do estabelecimento de ensino;
XXVIII. participar na elaboração do Regulamento de uso dos espaços pedagógicos;
XXIX. orientar, coordenar e acompanhar a efetivação de procedimentos didáticopedagógicos
referentes à avaliação processual e aos processos de classificação, reclassificação, aproveitamento de
estudos, adaptação e progressão parcial, conforme legislação em vigor;
XXX. organizar e acompanhar, juntamente com a direção, as reposições de dias letivos, horas e
conteúdos aos discentes;
XXXI. organizar registros de acompanhamento da vida escolar do aluno;
XXXII. organizar registros para o acompanhamento da prática pedagógica dos profissionais do
estabelecimento de ensino;
XXXIII. solicitar autorização dos pais ou responsáveis para realização da Avaliação
Educacional do Contexto Escolar, a fim de identificar possíveis necessidades educacionais especiais;
XXXIV. coordenar e acompanhar o processo de Avaliação Educacional no Contexto Escolar,
para os alunos com dificuldades acentuadas de aprendizagem, visando encaminhamento aos serviços e
apoios especializados da Educação Especial, se necessário;
XXXV. acompanhar os aspectos de sociabilização e aprendizagem dos alunos, realizando
contato com a família com o intuito de promover ações para o seu desenvolvimento integral;
XXXVI. acompanhar a freqüência escolar dos alunos, contatando as famílias e encaminhando
os aos órgãos competentes, quando necessário;
XXXVII. acionar serviços de proteção à criança e ao adolescente, sempre que houver
necessidade de encaminhamentos;
XXXVIII. orientar e acompanhar o desenvolvimento escolar dos alunos com
necessidades educativas especiais, nos aspectos pedagógicos, adaptações físicas e curriculares e no
processo de inclusão na escola;
XXXIX. manter contato com os professores dos serviços e apoios especializados de alunos com
necessidades educacionais especiais, para intercâmbio de informações e trocas de experiências, visando
à articulação do trabalho pedagógico entre Educação Especial e ensino regular;
XL. assessorar os professores do CELEM e acompanhar as turmas, quando o estabelecimento
de ensino ofertar o ensino extracurricular e plurilingüista de Língua Estrangeira Moderna;
XLI. assegurar a realização do processo de avaliação institucional do estabelecimento de
ensino;
XLII. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com colegas, alunos, pais e
demais segmentos da comunidade escolar;
XLIII. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e famílias;
XLIV. elaborar seu Plano de Ação;
XLV. cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.
Seção VI
Da Equipe Docente
Art. 35 A equipe docente é constituída de professores regentes, devidamente habilitados.
Art. 36 Compete aos docentes:
I. participar da elaboração, implementação e avaliação do Projeto PolíticoPedagógico do
estabelecimento de ensino, construído de forma coletiva e aprovado pelo Conselho Escolar;
II. elaborar, com a equipe pedagógica, a proposta pedagógica curricular do estabelecimento de
ensino, em consonância com o Projeto PolíticoPedagógico e as Diretrizes Curriculares Nacionais e
Estaduais;
III. participar do processo de escolha, juntamente com a equipe pedagógica, dos livros e
materiais didáticos, em consonância com o Projeto PolíticoPedagógico do estabelecimento de ensino;
IV. elaborar seu Plano de Trabalho Docente;
V. desenvolver as atividades de sala de aula, tendo em vista a apreensão crítica do
conhecimento pelo aluno;
VI. proceder à reposição dos conteúdos, carga horária e/ou dias letivos aos alunos, quando se
fizer necessário, a fim de cumprir o calendário escolar, resguardando prioritariamente o direito do
aluno;
VII. proceder à avaliação contínua, cumulativa e processual dos alunos, utilizandose de
instrumentos e formas diversificadas de avaliação, previstas no Projeto PolíticoPedagógico do
estabelecimento de ensino;
VIII. promover o processo de recuperação concomitante de estudos para os alunos,
estabelecendo estratégias diferenciadas de ensino e aprendizagem, no decorrer do período letivo;
IX. participar do processo de avaliação educacional no contexto escolar dos alunos com
dificuldades acentuadas de aprendizagem, sob coordenação e acompanhamento do pedagogo, com
vistas à identificação de possíveis necessidades educacionais especiais e posterior encaminhamento aos
serviços e apoios especializados da Educação Especial, se necessário;
X. participar de processos coletivos de avaliação do próprio trabalho e da escola, com vistas ao
melhor desenvolvimento do processo ensino e aprendizagem;
XI. participar de reuniões, sempre que convocado pela direção;
XII. assegurar que, no âmbito escolar, não ocorra tratamento discriminatório em decorrência de
diferenças físicas, étnicas, de gênero e orientação sexual, de credo, ideologia, condição sóciocultural,
entre outras;
XIII. viabilizar a igualdade de condições para a permanência do aluno na escola, respeitando a
diversidade, a pluralidade cultural e as peculiaridades de cada aluno, no processo de ensino e
aprendizagem;
XIV. participar de reuniões e encontros para planejamento e acompanhamento, junto ao
professor de Serviços e Apoios Especializados, da Sala de Apoio à Aprendizagem, da Sala de Recursos
e de Contraturno, a fim de realizar ajustes ou modificações no processo de intervenção educativa;
XV. estimular o acesso a níveis mais elevados de ensino, cultura, pesquisa e criação artística;
XVI. participar ativamente dos PréConselhos e Conselhos de Classe, na busca de alternativas
pedagógicas que visem ao aprimoramento do processo educacional, responsabilizandose pelas
informações prestadas e decisões tomadas, as quais serão registradas e assinadas em Ata;
XVII. propiciar ao aluno a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do
pensamento crítico, visando ao exercício consciente da cidadania;
XVIII. zelar pela freqüência do aluno à escola, comunicando qualquer irregularidade à equipe
pedagógica;
XIX. cumprir o calendário escolar, quanto aos dias letivos, horasaula e horasatividade
estabelecidos, além de participar integralmente dos períodos dedicados ao planejamento, à avaliação e
ao desenvolvimento profissional;
XX. cumprir suas horasatividade no âmbito escolar, dedicandoas a estudos, pesquisas e
planejamento de atividades docentes, sob orientação da equipe pedagógica, conforme determinações da
SEED;
XXI. manter atualizados os Registros de Classe, conforme orientação da equipe pedagógica e
secretaria escolar, deixandoos disponíveis no estabelecimento de ensino;
XXII. participar do planejamento e da realização das atividades de articulação da escola com as
famílias e a comunidade;
XXIII. desempenhar o papel de representante de turma, contribuindo para o desenvolvimento do
processo educativo;
XXIV. dar cumprimento aos preceitos constitucionais, à legislação educacional em vigor e ao
Estatuto da Criança e do Adolescente, como princípios da prática profissional e educativa;
XXV. participar, com a equipe pedagógica, da análise e definição de projetos a serem inseridos
no Projeto PolíticoPedagógico do estabelecimento de ensino;
XXVI. comparecer ao estabelecimento de ensino nas horas de trabalho ordinárias que lhe forem
atribuídas e nas extraordinárias, quando convocado;
XXVII. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e
famílias;
XXVIII manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas, com
alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;
XXIX. participar da avaliação institucional, conforme orientação da SEED;
XXX. cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.
Seção VII
Da Equipe TécnicoAdministrativa e dos Assistentes de Execução
Art. 37 A função de técnicos administrativos é exercida por profissionais
que atuam nas áreas da secretaria, biblioteca e laboratório de Informática do
estabelecimento de ensino.
Art. 38 A função de assistente de execução é exercida por profissional que
atua no laboratório de Química, Física e Biologia do estabelecimento de ensino.
Art. 39 O técnico administrativo que atua na secretaria como secretário(a) escolar é indicado
pela direção do estabelecimento de ensino e designado por Ato Oficial, conforme normas da SEED.
Parágrafo Único O serviço da secretaria é coordenado e supervisionado pela direção.
Art. 40 Compete ao Secretário Escolar:
I. conhecer o Projeto PolíticoPedagógico do estabelecimento de ensino;
II. cumprir a legislação em vigor e as instruções normativas emanadas da SEED, que regem o
registro escolar do aluno e a vida legal do estabelecimento de ensino;
III. distribuir as tarefas decorrentes dos encargos da secretaria aos demais técnicos
administrativos;
IV. receber, redigir e expedir a correspondência que lhe for confiada;
V. organizar e manter atualizados a coletânea de legislação, resoluções, instruções normativas,
ordens de serviço, ofícios e demais documentos;
VI. efetivar e coordenar as atividades administrativas referentes à matrícula, transferência e
conclusão de curso;
VII. elaborar relatórios e processos de ordem administrativa a serem encaminhados às
autoridades competentes;
VIII. encaminhar à direção, em tempo hábil, todos os documentos que devem ser assinados;
IX. organizar e manter atualizado o arquivo escolar ativo e conservar o inativo, de forma a
permitir, em qualquer época, a verificação da identidade e da regularidade da vida escolar do aluno e da
autenticidade dos documentos escolares;
X. responsabilizarse pela guarda e expedição da documentação escolar do aluno, respondendo
por qualquer irregularidade;
XI. manter atualizados os registros escolares dos alunos no sistema informatizado;
XII. organizar e manter atualizado o arquivo com os atos oficiais da vida legal da escola,
referentes à sua estrutura e funcionamento;
XIII. atender a comunidade escolar, na área de sua competência, prestando informações e
orientações sobre a legislação vigente e a organização e funcionamento do estabelecimento de ensino,
conforme disposições do Regimento Escolar;
XIV. zelar pelo uso adequado e conservação dos materiais e equipamentos da secretaria;
XV. orientar os professores quanto ao prazo de entrega do Livro Registro de Classe com os
resultados da freqüência e do aproveitamento escolar dos alunos;
XVI. cumprir e fazer cumprir as obrigações inerentes às atividades administrativas da secretaria,
quanto ao registro escolar do aluno referente à documentação comprobatória, de adaptação,
aproveitamento de estudos, progressão parcial, classificação, reclassificação e regularização de vida
escolar;
XVII. organizar o livroponto de professores e funcionários, encaminhando ao setor competente
a sua freqüência, em formulário próprio;
XVIII. secretariar os Conselhos de Classe e reuniões, redigindo as respectivas Atas;
XIX. conferir, registrar e/ou patrimoniar materiais e equipamentos recebidos;
XX. comunicar imediatamente à direção toda irregularidade que venha ocorrer na secretaria da
escola;
XXI. participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por iniciativa própria,
desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento profissional de sua função;
XXII. organizar a documentação dos alunos matriculados no ensino extracurricular (CELEM,
Atividades Complementares no Contraturno ), quando desta oferta no estabelecimento de ensino;
XXIII. auxiliar a equipe pedagógica e direção para manter atualizado os dados no Sistema de
Controle e Remanejamento dos Livros Didáticos;
XXIV. fornecer dados estatísticos inerentes às atividades da secretaria escolar, quando
solicitado;
XXV. participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;
XXVI. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e famílias;
XXVII. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas, com
alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;
XXVIII. participar das atribuições decorrentes do Regimento Escolar e exercer as específicas da
sua função.
Art. 41 Compete aos técnicos administrativos que atuam na secretaria dos estabelecimentos de
ensino, sob a coordenação do(a) secretário(a):
I. cumprir as obrigações inerentes às atividades administrativas da secretaria, quanto ao registro
escolar do aluno referente à documentação comprobatória, necessidades de adaptação, aproveitamento
de estudos, progressão parcial, classificação, reclassificação e regularização de vida escolar;
II. atender a comunidade escolar e demais interessados, prestando informações e orientações;
III. cumprir a escala de trabalho que lhe for previamente estabelecida;
IV. participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por iniciativa própria,
desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento profissional de sua função;
V. controlar a entrada e saída de documentos escolares, prestando informações sobre os mesmos
a quem de direito;
VI. organizar, em colaboração com o(a) secretário(a) escolar, os serviços do seu setor;
VII. efetivar os registros na documentação oficial como Ficha Individual, Histórico Escolar,
Boletins, Certificados, Diplomas e outros, garantindo sua idoneidade;
VIII. organizar e manter atualizado o arquivo ativo e conservar o arquivo inativo da escola;
IX. classificar, protocolar e arquivar documentos e correspondências, registrando a
movimentação de expedientes;
X. realizar serviços auxiliares relativos à parte financeira, contábil e patrimonial do
estabelecimento, sempre que solicitado;
XI. coletar e digitar dados estatísticos quanto à avaliação escolar, alimentando e atualizando o
sistema informatizado;
XII. executar trabalho de mecanografia, reprografia e digitação;
XIII. participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;
XIV. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e famílias;
XV. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas, com alunos,
com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;
XVI. exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento Escolar e aquelas que concernem
à especificidade de sua função.
Art. 42 Compete ao técnico administrativo que atua na biblioteca escolar, indicado pela direção
do estabelecimento de ensino:
I. cumprir e fazer cumprir o Regulamento de uso da biblioteca, assegurando organização e
funcionamento;
II. atender a comunidade escolar, disponibilizando e controlando o empréstimo de livros, de
acordo com Regulamento próprio;
III. auxiliar na implementação dos projetos de leitura previstos na proposta pedagógica
curricular do estabelecimento de ensino;
IV. auxiliar na organização do acervo de livros, revistas, gibis, vídeos, DVDs, entre outros;
V. encaminhar à direção sugestão de atualização do acervo, a partir das necessidades indicadas
pelos usuários;
VI. zelar pela preservação, conservação e restauro do acervo;
VII. registrar o acervo bibliográfico e dar baixa, sempre que necessário;
VIII. receber, organizar e controlar o material de consumo e equipamentos da biblioteca;
IX. manusear e operar adequadamente os equipamentos e materiais, zelando pela sua
manutenção;
X. participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por iniciativa própria,
desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento profissional de sua função;
XI. auxiliar na distribuição e recolhimento do livro didático;
XII. participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;
XIII. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e famílias;
XIV. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas, com alunos,
com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;
XV. exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento Escolar e aquelas que concernem
à especificidade de sua função.
Art. 43 Compete ao técnico administrativo indicado pela direção para atuar no laboratório de
Informática do estabelecimento de ensino:
I. cumprir e fazer cumprir Regulamento de uso do laboratório de Informática, assessorando na
sua organização e funcionamento;
II. auxiliar o corpo docente e discente nos procedimentos de manuseio de materiais e
equipamentos de informática;
III. preparar e disponibilizar os equipamentos de informática e materiais necessários para a
realização de atividades práticas de ensino no laboratório;
IV. assistir aos professores e alunos durante a aula de Informática no laboratório;
V. zelar pela manutenção, limpeza e segurança dos equipamentos;
VI. participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por iniciativa própria,
desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento profissional de sua função;
VII. receber, organizar e controlar o material de consumo e equipamentos do laboratório de
Informática;
VIII. participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;
IX. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e famílias;
X. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas, com alunos,
com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;
XI. exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento Escolar e aquelas que concernem à
especificidade de sua função.
Art. 44 Compete ao assistente de execução que atua no laboratório de Química, Física e
Biologia do estabelecimento de ensino:
I. cumprir e fazer cumprir o Regulamento de uso do laboratório de Química, Física e Biologia;
II. aplicar, em regime de cooperação e de coresponsabilidade com o corpo docente e discente,
normas de segurança para o manuseio de materiais e equipamentos;
III. preparar e disponibilizar materiais de consumo e equipamentos para a realização de
atividades práticas de ensino;
IV. receber, controlar e armazenar materiais de consumo e equipamentos do laboratório;
V. utilizar as normas básicas de manuseio de instrumentos e equipamentos do laboratório;
VI. assistir aos professores e alunos durante as aulas práticas do laboratório;
VII. zelar pela manutenção, limpeza e segurança dos instrumentos e equipamentos de uso do
laboratório, assim como pela preservação dos materiais de consumo;
VIII. participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por iniciativa própria,
desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento profissional de sua função;
IX. comunicar imediatamente à direção qualquer irregularidade, incidente e/ou acidente
ocorridos no laboratório;
X. manter atualizado o inventário de instrumentos, ferramentas, equipamentos, solventes,
reagentes e demais materiais de consumo;
XI. participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;
XII. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e famílias;
XIII. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas, com alunos,
com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;
XIV. participar das atribuições decorrentes do Regimento Escolar e exercer as específicas da
sua função.
Seção VIII
Da Equipe Auxiliar Operacional
Art. 45 O auxiliar operacional tem a seu encargo os serviços de conservação, manutenção,
preservação, segurança e da alimentação escolar, no âmbito escolar, sendo coordenado e
supervisionado pela direção do estabelecimento de ensino.
Art. 46 Compete ao auxiliar operacional que atua na limpeza, organização e preservação do
ambiente escolar e de seus utensílios e instalações:
I. zelar pelo ambiente físico da escola e de suas instalações, cumprindo as normas estabelecidas
na legislação sanitária vigente;
II. utilizar o material de limpeza sem desperdícios e comunicar à direção, com antecedência, a
necessidade de reposição dos produtos;
III. zelar pela conservação do patrimônio escolar, comunicando qualquer irregularidade à
direção;
IV. auxiliar na vigilância da movimentação dos alunos em horários de recreio, de início e de
término dos períodos, mantendo a ordem e a segurança dos estudantes, quando solicitado pela direção;
V. atender adequadamente aos alunos com necessidades educacionais especiais temporárias ou
permanentes, que demandam apoio de locomoção, de higiene e de alimentação;
VI. auxiliar na locomoção dos alunos que fazem uso de cadeira de rodas, andadores, muletas, e
outros facilitadores, viabilizando a acessibilidade e a participação no ambiente escolar;
VII. auxiliar os alunos com necessidades educacionais especiais quanto a alimentação durante o
recreio, atendimento às necessidades básicas de higiene e as correspondentes ao uso do banheiro;
VIII. auxiliar nos serviços correlatos à sua função, participando das diversas atividades
escolares;
IX. cumprir integralmente seu horário de trabalho e as escalas previstas, respeitado o seu
período de férias;
X. participar de eventos, cursos, reuniões sempre que convocado ou por iniciativa própria,
desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento profissional;
XI. coletar lixo de todos os ambientes do estabelecimento de ensino, dandolhe o devido
destino, conforme exigências sanitárias;
XII. participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;
XIII. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e famílias;
XIV. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas, com alunos,
com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;
XV. exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento Escolar e aquelas que concernem
à especificidade de sua função.
Art. 47 São atribuições do auxiliar operacional, que atua na cozinha do estabelecimento de
ensino:
I. zelar pelo ambiente da cozinha e por suas instalações e utensílios, cumprindo as normas
estabelecidas na legislação sanitária em vigor;
II. selecionar e preparar a merenda escolar balanceada, observando padrões de qualidade
nutricional;
III. servir a merenda escolar, observando os cuidados básicos de higiene e segurança;
IV. informar ao diretor do estabelecimento de ensino da necessidade de reposição do estoque da
merenda escolar;
V. conservar o local de preparação, manuseio e armazenamento da merenda escolar, conforme
legislação sanitária em vigor;
VI. zelar pela organização e limpeza do refeitório, da cozinha e do depósito da merenda escolar;
VII. receber, armazenar e prestar contas de todo material adquirido para a cozinha e da merenda
escolar;
VIII. cumprir integralmente seu horário de trabalho e as escalas previstas, respeitado o seu
período de férias;
IX. participar de eventos, cursos, reuniões sempre que convocado ou por iniciativa própria,
desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento profissional;
X. auxiliar nos demais serviços correlatos à sua função, sempre que se fizer necessário;
XI. respeitar as normas de segurança ao manusear fogões, aparelhos de preparação ou
manipulação de gêneros alimentícios e de refrigeração;
XII. participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;
XIII. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e famílias;
XIV. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas, com alunos,
com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;
XV. participar das atribuições decorrentes do Regimento Escolar e exercer as específicas da sua
função.
Art. 48 São atribuições do auxiliar operacional que atua na área de vigilância da movimentação
dos alunos nos espaços escolares:
I. coordenar e orientar a movimentação dos alunos, desde o início até o término dos períodos de
atividades escolares;
II. zelar pela segurança individual e coletiva, orientando os alunos sobre as normas disciplinares
para manter a ordem e prevenir acidentes no estabelecimento de ensino;
III. comunicar imediatamente à direção situações que evidenciem riscos à segurança dos alunos;
IV. percorrer as diversas dependências do estabelecimento, observando os alunos quanto às
necessidades de orientação e auxílio em situações irregulares;
V. encaminhar ao setor competente do estabelecimento de ensino os alunos que necessitarem de
orientação ou atendimento;
VI. observar a entrada e a saída dos alunos para prevenir acidentes e irregularidades;
VII. acompanhar as turmas de alunos em atividades escolares externas, quando se fizer
necessário;
VIII. auxiliar a direção, equipe pedagógica, docentes e secretaria na divulgação de comunicados
no âmbito escolar;
IX. cumprir integralmente seu horário de trabalho e as escalas previstas, respeitado o seu
período de férias;
X. participar de eventos, cursos, reuniões sempre que convocado ou por iniciativa própria,
desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento profissional;
XI. zelar pela preservação do ambiente físico, instalações, equipamentos e materiais didático
pedagógicos;
XII. auxiliar a equipe pedagógica no remanejamento, organização e instalação de equipamentos
e materiais didáticopedagógicos;
XIII. atender e identificar visitantes, prestando informações e orientações quanto à estrutura
física e setores do estabelecimento de ensino;
XIV. participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;
XV. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e famílias;
XVI. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas, com alunos,
com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;
XVII. participar das atribuições decorrentes do Regimento Escolar e exercer as específicas da
sua função.
As atribuições do permissionário, caseiro ou zelador e seus direitos e deveres de uso e
ocupação de residência no estabelecimento de ensino estão dispostos e ordenados juridicamente
em regulamentação própria, com observância às normas do Programa de Segurança Escolar.
CAPÍTULO II
DA ORGANIZAÇÃO DIDÁTICOPEDAGÓGICA
Art. 49 A organização didáticopedagógica é entendida como o conjunto de decisões coletivas,
necessárias à realização das atividades escolares, para garantir o processo pedagógico da escola.
Art. 50 A organização didáticopedagógica é constituída pelos seguintes componentes:
I. dos níveis e modalidades de ensino da Educação Básica;
II. dos fins e objetivos da Educação Básica em cada nível e modalidade de ensino;
III. da organização curricular, estrutura e funcionamento;
IV. da matrícula;
V. do processo de classificação;
VI. do processo de reclassificação;
VII. da transferência;
VIII. da progressão parcial;
IX. da freqüência;
X. da avaliação, da recuperação de estudos e da promoção;
XI. do aproveitamento de estudos;
XII. da adaptação;
XIII. da revalidação e equivalência;
XIV. da regularização da vida escolar;
XV. do calendário escolar;
XVI. dos registros e arquivos escolares;
XVII. da eliminação de documentos escolares;
XVIII. da avaliação institucional;
XIX. dos espaços pedagógicos.
Seção I
Dos Níveis e Modalidades de Ensino da Educação Básica
Art. 51 O estabelecimento de ensino oferta:
I. Ensino Fundamental: 5ª a 8ª séries/ regime de 8 anos;
II. Ensino Médio;
III. Educação Especial – apoio especializado = Sala de Recursos.
Inciso 1° Organização da Sala de Recursos: o número máximo de alunos para 20
(vinte) horas semanais é de 30 alunos sendo o atendimento realizado por intermédio de cronograma. O
horário de atendimento deverá ser em período contrário ao que o aluno está freqüentando a classe
comum. O aluno da sala de recursos deverá ser atendido individualmente ou em grupos até 10 alunos,
com atendimento por meio de cronograma preestabelecido. O aluno deverá receber atendimento de
acordo com as suas necessidades, podendo ser de 2(duas) a 4(quatro) vezes por semana não
ultrapassando 2 (duas) horas diárias. O professor da Sala de Recursos deverá prever o controle de
freqüência do aluno, fazer contato com professores da sala comum e equipe pedagógica e participar do
conselho de classe.
IV. Sala de apoio – 5ª série
Inciso 1º Visando atender e garantir a permanência e o desenvolvimento da capacidade
intelectual do aluno, com o da leitura, escrita e do cálculo, foi implementada a sala de apoio. Os alunos
serão encaminhados ao apoio a partir de uma avaliação diagnóstica descritiva realizada pelos
professores. Serão atendidos os alunos da 5ª série no contraturno em 4 (quatro) horas aulas semanais,
divididas em duas aulas seguidas de Português e duas de Matemática. É dever do professor da sala de
apoio prever o controle de freqüência dos alunos, trabalhar as dificuldades diagnosticadas, manter
contato com os professores da sala comum e equipe pedagógica sobre as dificuldades e participar do
conselho de classe.
Seção II
Dos Fins e Objetivos da Educação Básica de Cada Nível e Modalidade de Ensino
Art. 52 O estabelecimento de ensino oferece a Educação Básica com base nos seguintes
princípios das Constituições Federal e Estadual:
I. igualdade de condições para o acesso e a permanência na escola, vedada qualquer forma de
discriminação e segregação;
II. gratuidade de ensino, com isenção de taxas e contribuições de qualquer natureza vinculadas à
matrícula;
III. garantia de uma Educação Básica igualitária e de qualidade.
IV. celem de acordo com a legislação vigente.
Art. 53 O Ensino Fundamental, obrigatório e gratuito, tem por objetivo a formação básica do
cidadão, mediante:
I. o desenvolvimento da cognição, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, da
escrita e do cálculo;
II. a compreensão do ambiente natural e sociocultural, dos espaços e das relações
socioeconômicas e políticas, da tecnologia e seus usos, das artes e dos princípios em que se
fundamentam as sociedades;
III. o fortalecimento dos vínculos de família e da humanização das relações em que se assenta a
vida social;
IV. a valorização da cultura local/regional e suas múltiplas relações com os contextos
nacional/global;
V. o respeito à diversidade étnica, de gênero e de orientação sexual, de credo, de ideologia e de
condição socioeconômica.
Art. 54 O Ensino Médio, etapa final da Educação Básica, com duração mínima de três anos,
tem como finalidade:
I. a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no
Ensino Fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos;
II. a formação que possibilite ao aluno, no final do curso, compreender o mundo em que vive
em sua complexidade, para que possa nele atuar com vistas à sua transformação;
III. o aprimoramento do aluno como cidadão consciente, com formação ética, autonomia
intelectual e pensamento crítico;
IV. a compreensão do conhecimento historicamente construído, nas suas dimensões filosófica,
artística e científica, em sua interdependência nas diferentes disciplinas.
Art. 55 Ao final do Ensino Médio o aluno deve demonstrar:
I. domínio dos princípios científicos, tecnológicos e do legado filosófico e artístico da
sociedade, que possibilite a compreensão da complexidade históricosocial da mesma;
II. conhecimento das formas contemporâneas de linguagem;
III. compreensão crítica das relações e da estrutura social, das desigualdades e dos processos de
mudança, da diversidade cultural e da ideologia frente aos intensos processos de mundialização,
desenvolvimento tecnológico e aprofundamento das formas de exclusão;
IV. percepção própria, como indivíduo e personagem social, com consciência, reconhecimento
da identidade social e uma compreensão crítica da relação homemmundo.
Art. 56 A Resolução 461/90 de 01 de março de 1990 criou e autorizou o funcionamento das
séries do Ensino de 1° Grau Regular (5ª a 8ª séries) e a Resolução 446/92 de 03 de dezembro de 1992
autorizou o funcionamento do Ensino de 2° Grau Regular – Educação Geral – Preparação Universal e
pela Lei 9394/96 de 20 de dezembro de 1996, passou denominarse Ensino Fundamental (5ª a 8ª séries)
e Ensino Médio.
Art. 57 O Estabelecimento manterá o Ensino Médio em turnos diurno e noturno, obedecendo as
Leis vigentes.
Art. 58 A estrutura dos cursos ministrados achase explicitada nas Propostas Pedagógicas
aprovados pelo órgão competente.
Art. 59 As classes são organizadas de conformidade com a Resolução 864/01, devido a
necessidade de aprimorar a gestão do espaço físico na rede Estadual de Educação Básica, obedecendo
os critérios de 1m2 (um metro quadrado) por aluno conforme a Deliberação 04/99 do Conselho
Estadual de Educação, mais de 3m2 (três metros quadrados) para o professor.
Art. 60 O Estabelecimento adota o regime de seriação anual, considerando período letivo
aquele cuja duração mínima são de 800 horas, distribuídas em 200 dias de efetivo trabalho escolar,
conforme estabelecido na Lei 9394/96 Art. 24, parágrafo I.
Art. 61 A partir do ano letivo de 2004, este estabelecimento passa a ofertar a disciplina de
Educação Física como componente curricular da Educação Básica da escola, sendo obrigatória sua
freqüência no período noturno.
Art. 62 A qualquer tempo, poderá ser dispensado da prática de Educação Física, desde que
apresente documentação comprobatória, o aluno:
• Que cumpra jornada de trabalho igual ou superior a seis horas;
• Maior de trinta anos;
• Que estiver prestando serviço militar inicial ou que, em situação similar, estiver obrigado à
prática de Educação Física;
• Amparado pelo Decreto – Lei n° 1.044, de 21 de outubro de 1969;
• Que tenha prole.
Art. 63 Aos alunos dispensados da prática de Educação Física, nos termos do artigo 59°, o
professor deverá possibilitar atividades alternativas de modo a garantir a integralização da carga
horária, devendo ser registrado, na documentação escolar, o resultado das avaliações efetuadas nas
referidas atividades.
Art. 64 A Educação Especial tem como finalidade assegurar educação de qualidade a todos os
alunos com necessidades educacionais especiais, em todas as etapas da Educação Básica, oferecendo
apoio, complementação, suplementação e/ou substituição dos serviços educacionais regulares.
Seção III
Da Organização Curricular, Estrutura e Funcionamento
Art. 65 A organização do trabalho pedagógico em todos os níveis e modalidades de ensino
segue as orientações expressas nas Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais.
Art. 66 O regime da oferta da Educação Básica é de forma presencial, com a seguinte
organização:
I. por séries no Ensino Fundamental;
II. por série, no Ensino Médio
III. por serviços e apoios especializados, conforme especificidade de cada área, na modalidade
da Educação Especial;
Art. 67 Os conteúdos curriculares na Educação Básica observam:
I. difusão de valores fundamentais ao interesse social, aos direitos e deveres dos cidadãos, de
respeito ao bem comum e à ordem democrática;
II. respeito à diversidade;
III. orientação para o trabalho.
Art. 68 Os conteúdos e componentes curriculares estão organizados na Proposta Pedagógica
Curricular, inclusa no Projeto PolíticoPedagógico do estabelecimento de ensino, em conformidade
com as Diretrizes Nacionais e Estaduais.
Art. 69 O estabelecimento de ensino oferta o Ensino Fundamental organizado em:
I. anos finais, em regime de série/ano, com 4 (quatro) anos de duração, perfazendo um total de
3.200 horas.
Art. 70 Na organização curricular para os anos finais do Ensino Fundamental consta:
I. Base Nacional Comum constituída pelas disciplinas de Artes, Ciências, Educação Física,
Ensino Religioso, Geografia, História, Matemática e Língua Portuguesa e de uma Parte Diversificada,
constituída por Língua Estrangeira Moderna Inglesa;
II. Ensino Religioso, como disciplina integrante da Matriz Curricular do estabelecimento de
ensino, assegurado o respeito à diversidade cultural religiosa do Brasil, vedadas quaisquer formas de
proselitismo;
III. História e Cultura AfroBrasileira e Africana, Prevenção ao Uso Indevido de Drogas,
Sexualidade Humana, Educação Ambiental, Educação Fiscal e Enfrentamento à Violência contra a
Criança e o Adolescente, como temáticas trabalhadas ao longo do ano letivo, em todas as disciplinas;
IV. conteúdos de História do Paraná na disciplina de História.
Art. 71 O estabelecimento de ensino oferta o Ensino Médio, com duração de três anos,
perfazendo um mínimo de 2.400 horas.
Art. 72 Na organização curricular do Ensino Médio consta:
I. Base Nacional Comum constituída pelas disciplinas de Arte, Biologia, Química, Física,
História, Geografia, Educação Física, Filosofia, Sociologia, Língua Portuguesa e Matemática e de uma
Parte Diversificada constituída por Língua Estrangeira Moderna Inglesa;
II. História e Cultura AfroBrasileira e Africana, Prevenção ao Uso Indevido de Drogas,
Sexualidade Humana, Educação Ambiental, Educação Fiscal e Enfrentamento à Violência contra a
Criança e o Adolescente, como temáticas trabalhadas ao longo do ano letivo, em todas as disciplinas;
III. conteúdos de História do Paraná na disciplina de História.
Art. 73 Oferta do atendimento educacional especializado aos alunos com necessidades
educacionais especiais, nas áreas da deficiência intelectual, surdez, deficiência física neuromotora,
condutas típicas de síndromes e quadros psicológicos, neurológicos ou psiquiátricos.
Parágrafo Único As necessidades educacionais especiais são definidas pelos distúrbios de
aprendizagem apresentados pelo aluno, em caráter temporário ou permanente, e pelos recursos e apoios
proporcionados, objetivando a remoção das barreiras para a aprendizagem e participação e o
enriquecimento curricular para alunos com superdotação ou altas habilidades.
Art. 74 A organização da Proposta Pedagógica Curricular toma como base as normas e
Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais, observando o princípio da flexibilização e garantindo o
atendimento pedagógico especializado para atender às necessidades educacionais especiais de seus
alunos.
Seção IV
Da Matrícula
Art. 75 A matrícula é o ato formal que vincula o aluno ao estabelecimento de ensino,
conferindolhe a condição de aluno.
Parágrafo Único É vedada a cobrança de taxas e/ou contribuições de qualquer natureza
vinculadas à matrícula;
Art. 76 O estabelecimento de ensino assegura matrícula inicial ou em curso, conforme normas
estabelecidas na legislação em vigor e nas instruções da SEED.
Art. 77 A matrícula deve ser requerida pelo interessado ou seu responsável, quando menor de
18 (dezoito anos), sendo necessária a apresentação dos seguintes documentos:
I. Certidão de Nascimento e Carteira de Identidade – RG, para alunos maiores de 16 (dezesseis)
anos, cópia e original;
II. Comprovante de residência, prioritariamente a fatura de energia elétrica, cópia e original;
III. Carteira de Vacinação para séries/anos iniciais do Ensino Fundamental;
IV. Histórico Escolar ou Declaração de escolaridade da escola de origem, esta com o Código
Geral de Matrícula – CGM, quando aluno oriundo da rede estadual;
V. Matriz Curricular, quando a transferência for para o 2º ou 3º ano do Ensino Médio.
§ 1º O aluno oriundo da rede estadual de ensino deve apresentar também a documentação
específica, disposta nas Instruções Normativas de matrícula
emanadas anualmente da SEED.
§ 2º Na impossibilidade de apresentação de quaisquer documentos citados neste artigo, o
aluno ou seu responsável será orientado e encaminhado aos órgãos competentes para as devidas
providências.
Art. 78 A matrícula é deferida pelo diretor, conforme prazo estabelecido na legislação vigente.
Art. 79 No ato da matrícula, o aluno ou seu responsável será informado sobre o funcionamento
do estabelecimento de ensino e sua organização, conforme o Projeto PolíticoPedagógico, Regimento
Escolar, Estatutos e Regulamentos Internos.
Art. 80 No ato da matrícula, o aluno ou seu responsável deverá autodeclarar seu pertencimento
ÉtnicoRacial.
Art. 81 O período de matrícula será estabelecido pela SEED, por meio de Instruções
Normativas.
Art. 82 Ao aluno não vinculado a qualquer estabelecimento de ensino assegurase a
possibilidade de matrícula, desde que se submeta a processo de classificação, aproveitamento de
estudos e adaptação, previstos no presente Regimento Escolar. O ingresso no Ensino Fundamental será
de acordo com a legislação vigente no Estado.
§ 1º O controle de freqüência farseá a partir da data da efetivação da matrícula, sendo
exigida freqüência mínima de 75% do total da carga horária restante da série.
§ 2º O contido no caput desse artigo é extensivo a todo estrangeiro, independentemente de sua
condição legal, exceto para a primeira série/ano do Ensino Fundamental. Art. O ingresso, no Ensino
Fundamental será de acordo com a legislação vigente no estado.
Art. 83 O ingresso no Ensino Médio é permitido:
I. aos concluintes do Ensino Fundamental ou seu correspondente legal, ofertado por
estabelecimento de ensino regularmente autorizado a funcionar;
II. aos concluintes de estudos equivalentes aos de Ensino Fundamental reconhecidos pelo
Conselho Estadual de Educação.
Art. 84 Os alunos com necessidades educacionais especiais serão matriculados em todos os
níveis e modalidades de ensino, respeitado o seu direito a atendimento adequado, pelos serviços e
apoios especializados.
Seção V
Do Processo de Classificação
Art. 85 A classificação no Ensino Fundamental e Médio é o procedimento que o
estabelecimento de ensino adota para posicionar o aluno na etapa de estudos compatível com a idade,
experiência e desenvolvimento adquiridos por meios formais ou informais, podendo ser realizada:
I. por promoção, para alunos que cursaram, com aproveitamento, a série ou fase anterior, na
própria escola;
II. por transferência, para os alunos procedentes de outras escolas, do país ou do exterior,
considerando a classificação da escola de origem;
III. independentemente da escolarização anterior, mediante avaliação para posicionar o aluno na
série, ciclo, disciplina ou etapa compatível ao seu grau de desenvolvimento e experiência, adquiridos
por meios formais ou informais.
Art. 86 A classificação tem caráter pedagógico centrado na aprendizagem, e exige as seguintes
ações para resguardar os direitos dos alunos, das escolas e dos profissionais:
I. organizar comissão formada por docentes, pedagogos e direção da escola para efetivar o
processo;
II. proceder avaliação diagnóstica, documentada pelo professor ou equipe pedagógica;
III. comunicar o aluno e/ou responsável a respeito do processo a ser iniciado, para obter o
respectivo consentimento;
IV. arquivar Atas, provas, trabalhos ou outros instrumentos utilizados;
V. registrar os resultados no Histórico Escolar do aluno.
Art. 87 É vedada a classificação para ingresso no ano inicial do Ensino Fundamental.
Seção VI
Do Processo de Reclassificação
Art. 88 A reclassificação é o processo pelo qual o estabelecimento de ensino avalia o grau de
experiência do aluno matriculado, preferencialmente no início do ano, levando em conta as normas
curriculares gerais, a fim de encaminhálo à etapa de estudos compatível com sua experiência e
desenvolvimento, independentemente do que registre o seu Histórico Escolar.
Art. 89 Cabe aos professores, ao verificarem as possibilidades de avanço na aprendizagem do
aluno, devidamente matriculado e com freqüência na série/disciplina, dar conhecimento à equipe
pedagógica para que a mesma possa iniciar o processo de reclassificação.
Parágrafo Único – Os alunos, quando maior, ou seus responsáveis, poderão solicitar aceleração
de estudos através do processo de reclassificação, facultando à escola aproválo ou não.
Art. 90 A equipe pedagógica comunicará, com a devida antecedência, ao aluno e/ou seus
responsáveis, os procedimentos próprios do processo de reclassificação a ser iniciado, a fim de obter o
devido consentimento.
Art. 91 A equipe pedagógica do estabelecimento de ensino, assessorada pela equipe do Núcleo
Regional de Educação, instituirá Comissão, conforme orientações emanadas da SEED, a fim de discutir
as evidências e documentos que comprovem a necessidade da reclassificação.
Art. 92 Cabe à Comissão elaborar relatório dos assuntos tratados nas reuniões, anexando os
documentos que registrem os procedimentos avaliativos realizados, para que sejam arquivados na Pasta
Individual do aluno.
Art. 93 O aluno reclassificado deve ser acompanhado pela equipe pedagógica, durante dois
anos, quanto aos seus resultados de aprendizagem.
Art. 94 O resultado do processo de reclassificação será registrado em Ata e integrará a Pasta
Individual do aluno.
Art. 95 O resultado final do processo de reclassificação realizado pelo estabelecimento de
ensino será registrado no Relatório Final, a ser encaminhado
à SEED.
Art. 96 A reclassificação é vedada para a etapa inferior à anteriormente cursada.
Seção VII
Da Transferência
Art. 97 A matrícula por transferência ocorre quando o aluno, ao se desvincular de um
estabelecimento de ensino, vinculase, ato contínuo, a outro, para prosseguimento dos estudos em
curso.
Art. 98 A matrícula por transferência é assegurada no estabelecimento de ensino, aos alunos
que se desvincularam de outro, devidamente integrado ao sistema de ensino, mediante apresentação da
documentação de transferência, com aproveitamento e assiduidade do aluno, com observância da
proximidade residencial.
Art. 99 Os registros do estabelecimento de ensino de origem serão transpostos ao
estabelecimento de destino, sem modificações.
§ 1º Antes de efetivar a matrícula, se necessário, solicitar à escola de origem os dados para a
interpretação dos registros referentes ao aproveitamento escolar e assiduidade do aluno.
§ 2º No Ensino Fundamental, nos regimes de 8 (oito) e 9 (nove) anos de duração, os registros
do aluno do estabelecimento de origem, referentes ao aproveitamento escolar e à assiduidade, serão
transpostos conforme legislação em vigor.
Art. 100 As transferências de alunos provenientes de outro estabelecimento de ensino com
Progressão Parcial serão aceitas, sendo as dependências realizadas conforme o previsto na Seção VIII,
Capítulo II, Título II, deste Regimento.
Art. 101 As transferências de alunos com dependência em até três disciplinas serão aceitas e
deverão ser cumpridas mediante plano especial de estudos.
Art. 102 O aluno, ao se transferir do estabelecimento de ensino, receberá a documentação
escolar necessária para matrícula no estabelecimento de destino, devidamente assinada.
§ 1º No caso de transferência em curso, será entregue ao aluno:
I. Histórico Escolar das séries ou períodos, etapas, disciplina(s), concluídas;
II. Ficha Individual referente à série ou período, etapa, disciplina(s) em curso.
§ 2º Na impossibilidade da emissão dos documentos, no ato da solicitação da transferência, o
estabelecimento fornecerá Declaração de Escolaridade, anexando cópia da Matriz Curricular e
compromisso de expedição de documento definitivo no prazo de 30 (trinta) dias.
§ 3º À documentação dos alunos que freqüentam os serviços de Apoios da Educação Especial,
além dos documentos da classe comum, deverão ser acrescentadas cópias do relatório da avaliação
pedagógica no contexto escolar e cópia do último relatório de acompanhamento semestral realizado
pelo professor do Serviço ou Apoio Especializado.
Seção VIII
Da Progressão Parcial
Art. 103 O estabelecimento de ensino não oferta aos seus alunos matrícula com Progressão
Parcial.
Parágrafo Único As transferências recebidas de alunos com dependência em até três
disciplinas serão aceitas e deverão ser cumpridas mediante plano especial de estudos.
Seção IX
Da Freqüência
Art. 105 É obrigatória, ao aluno, a freqüência mínima de 75% do total da carga horária do
período letivo, para fins de promoção.
Art. 106 É assegurado o regime de exercícios domiciliares, com acompanhamento pedagógico
do estabelecimento de ensino, como forma de compensação da ausência às aulas, aos alunos que
apresentarem impedimento de freqüência, conforme as seguintes condições, previstas na legislação
vigente:
I. portadores de afecções congênitas ou adquiridas, infecções, traumatismos ou outras condições
mórbidas;
II. gestantes.
Art. 107 É assegurado o abono de faltas ao aluno que estiver matriculado em Órgão de
Formação de Reserva e que seja obrigado a faltar a suas atividades civis, por força de exercícios ou
manobras, ou reservista que seja chamado para fins de exercício de apresentação das reservas ou
cerimônias cívicas, do Dia do Reservista.
Parágrafo Único – As faltas tratadas no caput deste artigo deverão ser assentadas no Livro
Registro de Classe, porém, não serão consideradas no cômputo geral das faltas.
Art. 108 A relação de alunos, quando menores de idade, que apresentarem quantidade de faltas
acima de 50% do percentual permitido em lei, será encaminhada ao Conselho Tutelar do Município, ou
ao Juiz competente da Comarca e ao Ministério Público.
Seção X
Da Avaliação da Aprendizagem, da Recuperação de Estudos e da Promoção
Art. 109 A avaliação é uma prática pedagógica intrínseca ao processo ensino e aprendizagem,
com a função de diagnosticar o nível de apropriação do conhecimento pelo aluno.
Art. 110 A avaliação é contínua, cumulativa e processual devendo refletir o desenvolvimento
global do aluno e considerar as características individuais deste no conjunto dos componentes
curriculares cursados, com preponderância dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos.
Parágrafo Único Darseá relevância à atividade crítica, à capacidade de síntese e à elaboração
pessoal, sobre a memorização.
Art. 111 A avaliação é realizada em função dos conteúdos, utilizando métodos e instrumentos
diversificados, coerentes com as concepções e finalidades educativas expressas no Projeto Político
Pedagógico da escola.
Parágrafo Único É vedado submeter o aluno a uma única oportunidade e a um único
instrumento de avaliação.
Art. 112 Os critérios de avaliação do aproveitamento escolar serão elaborados em consonância
com a organização curricular e descritos no Projeto PolíticoPedagógico.
Art. 113 O rendimento escolar mínimo exigido pelo Estabelecimento para aprovação é 6,0 (seis
vírgula zero), por matéria ou disciplina, respeitando a freqüência mínima de 75% (setenta e cinco por
cento) do total de horas letivas para aprovação.
Art. 114 O aluno com freqüência igual ou superior a 75% do total de horas aulas e rendimento
igual ou superior a 6,0 (seis virgula zero) será considerado aprovado.
Art. 115 É considerado reprovado o aluno que apresentar média final menor que 6,0 (seis
vírgula zero) e frequência inferior a 75% (setenta e cinco por cento) do total de horas aulas anuais.
Art. 116 Para o aluno com freqüência (75%), a nota mínima apresentada no canhoto bimestral
será 3,0 (três vírgula zero).
Art. 117 A partir do ano de 2006, o estabelecimento passa a adotar o regime bimestral de
registro de notas para verificação do rendimento escolar do aluno.
Art. 118 Os resultados bimestrais e finais do rendimento do aluno e as faltas são registrados no
Diário de Classe, diariamente, e encaminhados à Secretaria nos prazos estipulados, para fins de
transcrição na Documentação Escolar.
Art. 119 A média final é igual a soma dos resultados dos quatro bimestres dividida por quatro:
MF = 1°B+2°B+3°B+4°B4
Art. 120 O aluno tem o dever de:
• Justificar, mediante apresentação de atestado médico ou declaração de trabalho, faltas
quando houver avaliação, a fim de requerer 2ª chamada;
• Cumprir as normas de utilização da biblioteca e do laboratório de informática dispostas em
Regulamento próprio.
Art. 121 A avaliação deverá utilizar procedimentos que assegurem o acompanhamento do pleno
desenvolvimento do aluno, evitandose a comparação dos alunos entre si.
Art. 122 O resultado da avaliação deve proporcionar dados que permitam a reflexão sobre a ação
pedagógica, contribuindo para que a escola possa reorganizar conteúdos/instrumentos/métodos de
ensino.
Art. 123 Na avaliação do aluno devem ser considerados os resultados obtidos durante todo o
período letivo, num processo contínuo, expressando o seu desenvolvimento escolar, tomado na sua
melhor forma.
Art. 124 Os resultados das atividades avaliativas serão analisados durante o período letivo, pelo
aluno e pelo professor, observando os avanços e as necessidades detectadas, para o estabelecimento de
novas ações pedagógicas.
Art. 125 A recuperação de estudos é direito dos alunos, independentemente do nível e
apropriação dos conhecimentos básicos.
Art. 126 A recuperação de estudos darseá de forma permanente e concomitante ao processo
ensino e aprendizagem.
Art. 127 A recuperação será organizada com atividades significativas, por meio de
procedimentos didáticometodológicos diversificados.
Parágrafo Único A proposta de recuperação de estudos deverá indicar a área de estudos e os
conteúdos da disciplina.
Art. 128 Os resultados das avaliações dos alunos serão registrados em documentos próprios, a
fim de que sejam asseguradas a regularidade e autenticidade de sua vida escolar.
Parágrafo Único Os resultados da recuperação serão incorporados às avaliações efetuadas durante o
período letivo, constituindose em mais um componente do aproveitamento escolar, sendo obrigatória
sua anotação no Livro Registro de Classe.
Art. 129 A promoção é o resultado da avaliação do aproveitamento escolar do aluno, aliada à
apuração da sua freqüência.
Art. 130 Na promoção ou certificação de conclusão, para os anos finais do Ensino Fundamental
e Ensino Médio, a média final mínima exigida é de 6,0 (seis vírgula zero), observando a freqüência
mínima exigida por lei.
Art. 131 Os alunos dos anos finais do Ensino Fundamental e do Ensino Médio, que
apresentarem freqüência mínima de 75% do total de horas letivas e média anual igual ou superior a 6,0
(seis vírgula zero) em cada disciplina, serão considerados aprovados ao final do ano letivo.
Art. 132 Os alunos dos anos finais do Ensino Fundamental e do Ensino Médio serão
considerados retidos ao final do ano letivo quando apresentarem:
I. freqüência inferior a 75% do total de horas letivas, independentemente do aproveitamento
escolar;
II. freqüência superior a 75% do total de horas letivas e média inferior a 6,0 (seis vírgula zero) em cada
disciplina.
Art. 133 A disciplina de Ensino Religioso não se constitui em objeto de retenção do aluno, não
tendo registro de notas na documentação escolar.
Seção XI
Do Aproveitamento de Estudos
Art. 135 Os estudos concluídos com êxito serão aproveitados.
Parágrafo Único – A carga horária efetivamente cumprida pelo aluno, no estabelecimento de
ensino de origem, será transcrita no Histórico Escolar, para fins de cálculo da carga horária total do
curso.
Seção XII
Da Adaptação
Art. 136 A adaptação de estudos de disciplinas é atividade didáticopedagógica desenvolvida
sem prejuízo das atividades previstas na Proposta Pedagógica Curricular, para que o aluno possa seguir
o novo currículo.
Art. 137 A adaptação de estudos farseá pela Base Nacional Comum.
Parágrafo Único – Na conclusão do curso, o aluno deverá ter cursado, pelo menos, uma Língua
Estrangeira Moderna.
Art. 138 A adaptação de estudos será realizada durante o período letivo.
Art. 139 A efetivação do processo de adaptação será de responsabilidade da equipe pedagógica
e docente, que deve especificar as adaptações a que o aluno está sujeito, elaborando um plano próprio,
flexível e adequado ao aluno.
Parágrafo Único – Ao final do processo de adaptação, será elaborada Ata de resultados, os quais
serão registrados no Histórico Escolar do aluno e no Relatório Final.
Seção XIII
Da Revalidação e Equivalência
Art. 140 O estabelecimento de ensino (credenciado pelo CEE) realizará a revalidação (estudos
completos cursados no exterior) referente ao Ensino Fundamental e ao Ensino Médio.
Art. 141 O estabelecimento de ensino, para a equivalência e revalidação de estudos completos e
incompletos, observará:
a) as precauções indispensáveis ao exame da documentação do processo, cujas peças,
quando produzidas no exterior, devem ser autenticadas pelo Cônsul brasileiro da
jurisdição ou, na impossibilidade, pelo Cônsul do país de origem, exceto para os
documentos escolares encaminhados por via diplomática, expedidos na França e
nos países do Mercado Comum do Sul MERCOSUL;
b) a existência de acordos e convênios internacionais;
c) que todos os documentos escolares originais, exceto os de língua espanhola,
contenham tradução para o português por tradutor juramentado;
d) as normas para transferência e aproveitamento de estudos constantes na legislação
vigente.
Art. 142 Alunos que estudaram em estabelecimentos de ensino brasileiros sediados no exterior,
desde que devidamente autorizados pelo Conselho Nacional de Educação, não precisam submeterse
aos procedimentos de equivalência e revalidação de estudos.
Parágrafo Único – A documentação escolar do aluno oriundo de escola brasileira sediada no
exterior deverá conter o número do parecer do Conselho Nacional de Educação que autorizou o
funcionamento da escola no exterior e o visto consular.
Art. 143 Para proceder à equivalência e revalidação de estudos incompletos e completos, o
estabelecimento de ensino seguirá as orientações contidas nas instruções emanadas da Secretaria de
Estado da Educação.
Art. 144 O estabelecimento de ensino expedirá certificado de conclusão ao aluno que realizar a
revalidação de estudos completos do Ensino Fundamental.
Art. 145 A matrícula no Ensino Médio somente poderá ser efetivada após a revalidação de
estudos completos do Ensino Fundamental.
Art. 146 A matrícula do aluno proveniente do exterior, que não apresentar documentação escolar,
farseá mediante processo de classificação, previsto na
legislação vigente.
Art. 147 A matrícula de alunos oriundos do exterior, com período letivo concluído após
ultrapassados 25% do total de horas letivas previstas no calendário escolar, farseá mediante
classificação, aproveitamento e adaptação, previstos na legislação vigente, independentemente da
apresentação de documentação escolar de estudos realizados.
Art. 148 O estabelecimento de ensino, ao realizar a equivalência ou revalidação de estudos,
emitirá a respectiva documentação.
Art. 149 Efetuada a revalidação ou declarada a equivalência, o ato pertinente será registrado
junto ao NRE e os resultados integrarão a documentação do aluno.
Art. 150 O aluno oriundo de país estrangeiro, que não apresentar documentação escolar e
condições imediatas para classificação, será matriculado na série compatível com sua idade, em
qualquer época do ano.
Parágrafo Único A escola elaborará plano próprio para o desenvolvimento dos conhecimentos
necessários para o prosseguimento de seus estudos.
Seção XIV
Da Regularização de Vida Escolar
Art. 151 O processo de regularização de vida escolar é de responsabilidade do diretor do
estabelecimento de ensino, sob a supervisão do Núcleo Regional de Educação, conforme normas do
Sistema Estadual de Ensino.
§ 1º Constatada a irregularidade, o diretor do estabelecimento dará ciência imediata ao Núcleo
Regional de Educação.
§ 2º O Núcleo Regional de Educação acompanhará o processo pedagógico e administrativo,
desde a comunicação do fato até a sua conclusão.
§ 3º Ao Núcleo Regional de Educação cabe a emissão do ato de regularização.
§ 4º Tratandose de transferência com irregularidade, caberá à direção da escola registrar os
resultados do processo na documentação do aluno.
Art. 152 No caso de irregularidade detectada após o encerramento do curso, o aluno será
convocado para exames especiais a serem realizados no estabelecimento de ensino em que concluiu o
curso, sob a supervisão do Núcleo Regional de Educação.
§ 1º Na impossibilidade de serem efetuados os exames especiais no estabelecimento de ensino
em que o aluno concluiu o curso, o Núcleo Regional de Educação deverá credenciar estabelecimento
devidamente reconhecido.
§ 2º Sob nenhuma hipótese a regularização da vida escolar acarretará ônus financeiro para o
aluno.
Art. 153 No caso de insucesso nos exames especiais, o aluno poderá requerer nova
oportunidade, decorridos, no mínimo, 60 (sessenta) dias, a partir da publicação dos resultados.
Seção XV
Do Calendário Escolar
Art. 154 O Calendário Escolar será elaborado anualmente, conforme normas emanadas da
SEED, pelo estabelecimento de ensino, apreciado e aprovado pelo Conselho Escolar e, após, enviado
ao órgão competente para análise e homologação, ao final de cada ano letivo anterior à sua vigência.
Art. 155 O calendário escolar atenderá ao disposto na legislação vigente, garantindo o mínimo
de horas e dias letivos previstos para cada nível e modalidade.
Seção XVI
Dos Registros e Arquivos Escolares
Art. 156 A escrituração e o arquivamento de documentos escolares têm como finalidade
assegurar, em qualquer tempo, a verificação de:
a identificação de cada aluno;
b regularidade de seus estudos;
c autenticidade de sua vida escolar.
Art. 157 Os atos escolares, para efeito de registro e arquivamento, são escriturados em livros e
fichas padronizadas, observandose os Regulamentos e disposições legais aplicáveis.
Art. 158 Os livros de escrituração escolar conterão termos de abertura e encerramento,
imprescindíveis à identificação e comprovação dos atos que se registrarem, datas e assinaturas que os
autentiquem, assegurando, em qualquer tempo, a identidade do aluno, regularidade e autenticidade de
sua vida escolar.
Art. 159 O estabelecimento de ensino deverá dispor de documentos escolares para os registros
individuais de alunos, professores e outras ocorrências.
Art. 160 São documentos de registro escolar:
I. Requerimento de Matrícula;
II. Ficha Individual;
III. Parecer Descritivo Parcial e Final (somente Educação Especial);
IV. Histórico Escolar;
V. Relatório Final;
VI. Livro Registro de Classe.
Seção XVII
Da Eliminação de Documentos Escolares
Art. 161 A eliminação consiste no ato de destruição por fragmentação de documentos escolares
que não necessitam permanecer em arquivo escolar, com observância às normas de preservação
ambiental e aos prazos dispostos na legislação em vigor.
Art. 162 A direção do estabelecimento de ensino, periodicamente, determinará a seleção dos
documentos existentes nos arquivos escolares, sem relevância probatória, a fim de serem retirados e
eliminados.
Art. 163 Podem ser eliminados os seguintes documentos escolares:
I. pertinentes ao estabelecimento de ensino:
a) Livro Registro de Classe, após 5 (cinco) anos;
b) planejamentos didáticopedagógicos após 2 (dois) anos;
c) calendários escolares, com as cargas horárias anuais efetivamente cumpridas após 2 (dois)
anos.
II. referentes ao corpo discente:
a) instrumentos utilizados para avaliação 2 anos;
b) documentos inativos do aluno: Requerimento de Matrícula, após 1 (um) ano; Ficha
Individual, após 5 (cinco) anos; e Ficha Individual com requerimento de transferência, após 1 (um) ano.
Art. 164 Para a eliminação dos documentos escolares será lavrada Ata, na qual deverão constar
a natureza do documento, o nome do aluno, o ano letivo e demais informações que eventualmente
possam auxiliar na identificação dos documentos destruídos.
Parágrafo Único A referida Ata no caput deste artigo deve ser assinada pelo diretor, secretário
e demais funcionários presentes.
Seção XVIII
Da Avaliação Institucional
Art. 165 A avaliação institucional ocorrerá por meio de mecanismos criados pelo
estabelecimento de ensino e/ou por meio de mecanismos criados pela SEED.
Parágrafo Único – A avaliação institucional ocorrerá anualmente, preferencialmente no fim do
ano letivo, e subsidiará a organização do Plano de Ação da Escola no ano subseqüente.
Seção XIX
Dos Espaços Pedagógicos
Art. 166 A biblioteca é um espaço pedagógico democrático com acervo bibliográfico à
disposição de toda a comunidade escolar.
Art. 167 A biblioteca tem Regulamento específico, elaborado pela equipe pedagógica e
aprovado pelo Conselho Escolar, no qual consta sua organização e funcionamento.
Parágrafo Único A biblioteca estará sob a responsabilidade de integrante do quadro técnico
administrativo, indicado pela direção, o qual tem suas atribuições especificadas na Seção VII, Capítulo
I, Título II, deste Regimento Escolar.
Art. 168 O laboratório de Química, Física e Biologia é um espaço pedagógico para uso dos
professores e alunos, com Regulamento próprio, aprovado pelo Conselho Escolar, que tem por
finalidade auxiliar a compreensão de conteúdos trabalhados nas disciplinas.
Parágrafo Único O profissional responsável pelo laboratório de Química, Física e Biologia tem
suas atribuições especificadas na Seção VII, Capítulo I, Título II, deste Regimento Escolar.
Art. 169 O laboratório de Informática é um espaço pedagógico para uso dos professores e
alunos, com Regulamento próprio aprovado pelo Conselho Escolar, que tem por finalidade auxiliar a
compreensão de conteúdos trabalhados nas diferentes disciplinas do Ensino Fundamental, Médio e
Educação Profissional, como uma alternativa metodológica diferenciada.
Parágrafo Único O laboratório de Informática é de responsabilidade de integrante do quadro
técnicoadministrativo, indicado pela direção, com domínio básico da ferramenta, e suas atribuições
estão especificadas na Seção VII, Capítulo I, Título II, deste Regimento Escolar.
TÍTULO III
DIREITOS E DEVERES DA COMUNIDADE ESCOLAR
CAPÍTULO I
DOS DIREITOS, DEVERES E PROIBIÇÕES DOS DOCENTES, EQUIPE
PEDAGÓGICA E DIREÇÃO
Seção I
Dos Direitos
Art. 170 Aos docentes, equipe pedagógica e direção, além dos direitos que lhes são assegurados
pelo Estatuto dos Funcionários Públicos do Estado do Paraná Lei nº 6.174/70 e Estatuto do
Magistério Lei Complementar nº 07/76, são garantidos os seguintes direitos:
I. ser respeitado na condição de profissional atuante na área da educação e no desempenho de
suas funções;
II. participar da elaboração e implementação do Projeto PolíticoPedagógico da escola,
Regimento Escolar e Regulamentos Internos;
III. participar de grupos de estudos, encontros, cursos, seminários e outros eventos, ofertados
pela SEED e pelo próprio estabelecimento de ensino, tendo em vista o seu constante aperfeiçoamento
profissional;
IV. propor aos diversos setores do estabelecimento de ensino ações que viabilizem um melhor
funcionamento das atividades;
V. requisitar ao setor competente o material necessário à sua atividade, dentro das
possibilidades do estabelecimento de ensino;
VI. propor ações que objetivem o aprimoramento dos procedimentos de ensino, da avaliação do
processo pedagógico, da administração, da disciplina e das relações de trabalho no estabelecimento de
ensino;
VII. utilizarse das dependências e dos recursos materiais da escola para o desenvolvimento de
suas atividades;
VIII. ter assegurado o direito de votar e/ou ser votado como representante no Conselho Escolar
e associações afins;
IX. participar de associações e/ou agremiações afins;
X. participar da definição da Proposta Pedagógica Curricular da escola e sua Matriz Curricular,
conforme normas emanadas da SEED;
XI. ter assegurado, pelo mantenedor, o processo de formação continuada;
XII. ter acesso às orientações e normas emanadas da SEED;
XIII. participar da Avaliação Institucional, conforme orientação da SEED;
XIV. tomar conhecimento das disposições do Regimento Escolar e do(s) Regulamento(s)
Interno(s) do estabelecimento de ensino;
XV. compor equipe multidisciplinar, para orientar e auxiliar o desenvolvimento das ações
relativas à Educação das Relações ÉtnicoRaciais e ao Ensino de História e Cultura AfroBrasileira e
Africana, ao longo do período letivo;
XVI. ter assegurado gozo de férias previsto em lei.
Seção II
Dos Deveres
Art. 171 Aos docentes, equipe pedagógica e direção, além das atribuições previstas no Capítulo
I do Título II, deste Regimento Escolar, compete:
I. possibilitar que o estabelecimento de ensino cumpra a sua função, no âmbito de sua
competência;
II. desempenhar sua função de modo a assegurar o princípio constitucional de igualdade de
condições para o acesso e a permanência do aluno no estabelecimento de ensino;
III. elaborar exercícios domiciliares aos alunos impossibilitados de freqüentar a escola, em
atendimento ao disposto na Seção IX, do Capítulo II, do Título II, deste Regimento Escolar;
IV. colaborar com as atividades de articulação da escola com as famílias e a comunidade;
V. comparecer às reuniões do Conselho Escolar, quando membro representante do seu
segmento;
VI. manter e promover relações cooperativas no âmbito escolar;
VII. cumprir as diretrizes definidas no Projeto PolíticoPedagógico do estabelecimento de
ensino, no que lhe couber;
VIII. manter o ambiente favorável ao desenvolvimento do processo pedagógico;
IX. comunicar aos órgãos competentes quanto à freqüência dos alunos, para tomada das ações
cabíveis;
X. dar atendimento ao aluno independentemente de suas condições de aprendizagem;
XI. organizar e garantir a reflexão sobre o processo pedagógico na escola;
XII. manter os pais ou responsáveis e os alunos informados sobre o Sistema de Avaliação da
Escola, no que diz respeito à sua área de atuação;
XIII. informar pais ou responsáveis e os alunos sobre a freqüência e desenvolvimento escolar
obtidos no decorrer do ano letivo;
XIV. estabelecer estratégias de recuperação de estudos, no decorrer do ano letivo, visando à
melhoria do aproveitamento escolar;
XV. receber e analisar o pedido de revisão de notas dos alunos, recebido no prazo estabelecido
de 72 (setenta e duas) horas, após divulgação das notas;
XVI. cumprir e fazer cumprir os horários e calendário escolar;
XVII. ser assíduo, comparecendo pontualmente ao estabelecimento de ensino nas horas efetivas
de trabalho e, quando convocado, para outras atividades programadas e decididas pelo coletivo da
escola;
XVIII. comunicar, com antecedência, eventuais atrasos e faltas;
XIX. zelar pela conservação e preservação das instalações escolares;
XX. cumprir as disposições do Regimento Escolar.
Parágrafo Único: A equipe pedagógica deverá acompanhar o trabalho docente quando das
reposições de conteúdos e carga horária aos discentes.
Seção III
Das Proibições
Art. 172 Ao docente, a equipe pedagógica e a direção é vedado:
I. tomar decisões individuais que venham a prejudicar o processo pedagógico;
II. ministrar, sob qualquer pretexto, aulas particulares e atendimento especializado remunerado
a alunos do estabelecimento de ensino;
III. discriminar, usar de violência simbólica, agredir fisicamente e/ou verbalmente qualquer
membro da comunidade escolar;
IV. expor colegas de trabalho, alunos ou qualquer membro da comunidade a situações
constrangedoras;
V. retirar e utilizar, sem a devida permissão do órgão competente, qualquer documento ou
material pertencente ao estabelecimento de ensino;
VI. ocuparse com atividades alheias à sua função, durante o período de trabalho;
VII. receber pessoas estranhas ao funcionamento do estabelecimento de ensino, durante o
período de trabalho, sem a prévia autorização do órgão competente;
VIII. ausentarse da escola, sem prévia autorização do órgão competente;
IX. transferir para outras pessoas o desempenho do encargo que lhe foi confiado;
X. utilizarse em sala de aula de aparelhos celulares, recebendo e fazendo chamadas telefônicas;
XI. divulgar, por qualquer meio de publicidade, assuntos que envolvam direta ou indiretamente
o nome da escola, sem prévia autorização da direção e/ou do Conselho Escolar;
XII. promover excursões, jogos, coletas, lista de pedidos, vendas ou campanhas de qualquer
natureza, envolvendo o nome da escola, sem a prévia autorização da direção;
XIII. comparecer à escola embriagado ou com indicativos de ingestão e/ou uso de substâncias
químicas tóxicas;
XIV. fumar nas salas de aula do estabelecimento de ensino;
Art. 173 Os fatos ocorridos em desacordo com o disposto no Regimento Escolar serão apurados
ouvindose os envolvidos e registrandose em Ata, com as respectivas assinaturas.
CAPÍTULO II
DOS DIREITOS, DEVERES E PROIBIÇÕES DA EQUIPE TÉCNICOADMINISTRATIVA,
ASSISTENTES DE EXECUÇÃO E DA EQUIPE AUXILIAR
OPERACIONAL
Seção I
Dos Direitos
Art. 174 A equipe técnicoadministrativa, assistentes de execução e a equipe auxiliar
operacional, além dos direitos que lhes são assegurados em lei, têm, ainda, as seguintes prerrogativas:
I. ser respeitado na condição de profissional atuante na área da educação e no desempenho de
suas funções;
II. utilizarse das dependências, das instalações e dos recursos materiais do estabelecimento,
necessários ao exercício de suas funções;
III. participar da elaboração e implementação do Projeto PolíticoPedagógico da escola;
IV. colaborar na implementação da Proposta Pedagógica Curricular definida no Projeto
PolíticoPedagógico da escola;
V. requisitar o material necessário à sua atividade, dentro das possibilidades do estabelecimento
de ensino;
VI. sugerir aos diversos setores de serviços do estabelecimento de ensino ações que viabilizem
um melhor funcionamento de suas atividades;
VII. ter assegurado o direito de votar e/ou ser votado como representante no Conselho Escolar e
associações afins;
VIII. participar de associações e/ou agremiações afins;
IX. tomar conhecimento das disposições do Regimento Escolar e do(s) Regulamento(s)
Interno(s) do estabelecimento de ensino;
Seção II
Dos Deveres
Art. 175 Além das outras atribuições legais, compete:
I. cumprir e fazer cumprir os horários e Calendário Escolar;
II. ser assíduo, comunicando com antecedência, sempre que possível, os atrasos e faltas
eventuais;
III. contribuir, no âmbito de sua competência, para que o estabelecimento de ensino cumpra sua
função;
IV. desempenhar sua função de modo a assegurar o princípio constitucional de igualdade de
condições para o acesso e a permanência do aluno no estabelecimento de ensino;
V. manter e promover relações cooperativas no ambiente escolar;
VI. manter e fazer manter o respeito e ambiente favorável ao desenvolvimento do processo de
trabalho escolar;
VII. colaborar na realização dos eventos que o estabelecimento de ensino proporcionar, para os
quais for convocado;
VIII. comparecer às reuniões do Conselho Escolar, quando membro representante do seu
segmento;
IX. zelar pela manutenção e conservação das instalações escolares;
X. colaborar com as atividades de articulação da escola com as famílias e a comunidade;
XI. cumprir as atribuições inerentes ao seu cargo;
XII. tomar conhecimento das disposições contidas no Regimento Escolar;
XIII. cumprir e fazer cumprir as disposições do Regimento Escolar, no seu âmbito de ação.
Seção III
Das Proibições
Art. 176 À equipe técnicoadministrativa, assistente de execução e à equipe auxiliar operacional
é vedado:
I. tomar decisões individuais que venham a prejudicar o processo pedagógico e o andamento
geral da escola;
II. retirar e utilizar qualquer documento ou material pertencente ao estabelecimento de ensino,
sem a devida permissão do órgão competente;
III. discriminar, usar de violência simbólica, agredir fisicamente e/ou verbalmente qualquer
membro da comunidade escolar;
IV. ausentarse do estabelecimento de ensino no seu horário de trabalho sem a prévia
autorização do setor competente;
V. expor alunos, colegas de trabalho ou qualquer pessoa da comunidade a situações
constrangedoras;
VI. receber pessoas estranhas ao funcionamento do estabelecimento de ensino durante o período
de trabalho, sem prévia autorização do órgão competente;
VII. ocuparse, durante o período de trabalho, de atividades estranhas à sua função;
VIII. transferir a outra pessoa o desempenho do encargo que lhe foi confiado;
IX. divulgar assuntos que envolvam direta ou indiretamente o nome da escola , por qualquer
meio de publicidade, sem prévia autorização da direção e/ou do Conselho Escolar;
X. promover excursões, jogos, coletas, lista de pedidos, vendas ou campanhas de qualquer
natureza, que envolvam o nome da escola, sem a prévia autorização da direção;
XI. comparecer ao trabalho e aos eventos da escola embriagado ou com sintomas de ingestão e/
ou uso de substâncias químicas tóxicas;
XII. fumar nas salas de aulas do estabelecimento de ensino;
Art. 177 Os fatos ocorridos em desacordo com o disposto no Regimento Escolar serão
apurados, ouvindose os envolvidos e registrandose em Ata, com as respectivas assinaturas.
CAPÍTULO III
DOS DIREITOS, DEVERES, PROIBIÇÕES E AÇÕES DISCIPLINARES DOS
ALUNOS
Seção I
Dos Direitos
Art. 178 Constituemse direitos dos alunos, com observância dos dispositivos constitucionais
da Lei Federal nº 8.069/90 Estatuto da Criança e do Adolescente ECA, da Lei nº 9.394/96
Diretrizes e Bases da Educação Nacional LDBEN, Decreto Lei nº 1.044/69 e Lei nº 6.202/75:
I. tomar conhecimento das disposições do Regimento Escolar e do(s) Regulamento(s) Interno(s)
do estabelecimento de ensino, no ato da matrícula;
II. ter assegurado que o estabelecimento de ensino cumpra a sua função de efetivar o processo
de ensino e aprendizagem;
III. ter assegurado o princípio constitucional de igualdade de condições para o acesso e
permanência no estabelecimento de ensino;
IV. ser respeitado, sem qualquer forma de discriminação;
V. solicitar orientação dos diversos setores do estabelecimento de ensino;
VI. utilizar os serviços, as dependências escolares e os recursos materiais da escola, de acordo
com as normas estabelecidas no Regulamento Interno;
VII. participar das aulas e das demais atividades escolares;
VIII. ter assegurada a prática, facultativa, da Educação Física, nos casos previstos em lei;
IX. ter ensino de qualidade ministrado por profissionais habilitados para o exercício de suas
funções e atualizados em suas áreas de conhecimento;
X. ter acesso a todos os conteúdos previstos na Proposta Pedagógica Curricular do
estabelecimento de ensino;
XI. participar de forma representativa na construção, acompanhamento e avaliação do Projeto
PolíticoPedagógico da escola;
XII. ser informado sobre o Sistema de Avaliação do estabelecimento de ensino;
XIII. tomar conhecimento do seu aproveitamento escolar e de sua freqüência, no decorrer do
processo de ensino e aprendizagem;
XIV. solicitar, pelos pais ou responsáveis, quando criança ou adolescente, revisão do
aproveitamento escolar dentro do prazo de 72 (setenta e duas) horas, a partir da divulgação do mesmo;
XV. ter assegurado o direito à recuperação de estudos, no decorrer do ano letivo, mediante
metodologias diferenciadas que possibilitem sua aprendizagem;
XVI. contestar critérios avaliativos, podendo recorrer às instâncias escolares superiores, ao
Conselho Escolar e ao Núcleo Regional de Educação;
XVII. requerer transferência ou cancelamento de matrícula por si, quando maior, ou através dos
pais ou responsáveis, quando menor;
XVIII. ter reposição das aulas quando da ausência do professor responsável pela disciplina;
XIX. solicitar os procedimentos didáticopedagógicos previstos na legislação vigente e
normatizados pelo Sistema Estadual de Ensino;
XX. sugerir, aos diversos setores de serviços do estabelecimento de ensino, ações que
viabilizem melhor funcionamento das atividades;
XXI. ter assegurado o direito de votar e/ou ser votado representante no Conselho Escolar e
associações afins;
XXII. participar de associações e/ou organizar agremiações afins;
XXIII. representar ou fazerse representar nas reuniões do PréConselho e do Conselho de
Classe;
XXIV. realizar as atividades avaliativas, em caso de falta às aulas, mediante justificativa e/ou
atestado médico;
XXV. receber atendimento de regime de exercícios domiciliares, com acompanhamento da
escola, sempre que compatível com seu estado de saúde e
mediante laudo médico, como forma de compensação da ausência às aulas, quando impossibilitado de
freqüentar a escola por motivo de enfermidade ou gestação;
XXVI. receber atendimento educacional hospitalar, quando impossibilitado de freqüentar a
escola por motivos de enfermidade, em virtude de situação de internamento hospitalar.
Seção II
Dos Deveres
Art. 179 São deveres dos alunos:
I. manter e promover relações de cooperação no ambiente escolar;
II. realizar as tarefas escolares definidas pelos docentes;
III. atender às determinações dos diversos setores do estabelecimento de ensino, nos respectivos
âmbitos de competência;
IV. participar de todas as atividades curriculares programadas e desenvolvidas pelo
estabelecimento de ensino;
V. comparecer às reuniões do Conselho Escolar, quando membro representante do seu
segmento;
VI. cooperar na manutenção da higiene e na conservação das instalações escolares;
VII. compensar, junto com os pais, os prejuízos que vier a causar ao patrimônio da escola,
quando comprovada a sua autoria;
VIII. cumprir as ações disciplinares do estabelecimento de ensino;
IX. providenciar e dispor, sempre que possível, do material solicitado e necessário ao
desenvolvimento das atividades escolares;
X. tratar com respeito e sem discriminação professores, funcionários e colegas;
XI. comunicar aos pais ou responsáveis sobre reuniões, convocações e avisos gerais, sempre
que lhe for solicitado;
XII. comparecer pontualmente a aulas e demais atividades escolares;
XIII. manterse em sala durante o período das aulas;
XIV. apresentar os trabalhos e tarefas nas datas previstas;
XV. comunicar qualquer irregularidade de que tiver conhecimento ao setor competente;
XVI. apresentar justificativa dos pais ou responsáveis, quando criança ou adolescente, para
poder entrar após o horário de início das aulas;
XVII. apresentar atestado médico e/ou justificativa dos pais ou responsáveis, quando criança ou
adolescente, em caso de falta às aulas;
XVIII. responsabilizarse pelo zelo e devolução dos livros didáticos recebidos e os pertencentes
à biblioteca escolar;
XIX. observar os critérios estabelecidos na organização do horário semanal, deslocandose para
as atividades e locais determinados, dentro do prazo estabelecido para o seu deslocamento;
XX. respeitar o professor em sala de aula, observando as normas e critérios estabelecidos;
XXI. cumprir as disposições do Regimento Escolar no que lhe couber.
Seção III
Das Proibições
Art. 180 Ao aluno é vedado:
I. tomar atitudes que venham a prejudicar o processo pedagógico e o andamento das atividades
escolares;
II. ocuparse, durante o período de aula, de atividades contrárias ao processo pedagógico;
III. retirar e utilizar, sem a devida permissão do órgão competente, qualquer documento ou
material pertencente ao estabelecimento de ensino;
IV. trazer para o estabelecimento de ensino material de natureza estranha ao estudo;
V. ausentarse do estabelecimento de ensino sem prévia autorização do órgão competente;
VI. receber, durante o período de aula, sem a prévia autorização do órgão competente, pessoas
estranhas ao funcionamento do estabelecimento de ensino;
VII. discriminar, usar de violência simbólica, agredir fisicamente e/ou verbalmente colegas,
professores e demais funcionários do estabelecimento de ensino;
VIII. expor colegas, funcionários, professores ou qualquer pessoa da comunidade a situações
constrangedoras;
IX. entrar e sair da sala durante a aula, sem a prévia autorização do respectivo professor;
X. consumir ou manusear qualquer tipo de drogas nas dependências do estabelecimento de
ensino;
XI. fumar nas dependências do estabelecimento de ensino;
XII. comparecer às aulas embriagado ou com sintomas de ingestão e/ou uso de substâncias
químicas tóxicas;
XIII. utilizarse de aparelhos eletrônicos, na sala de aula, que não estejam vinculados ao
processo ensino e aprendizagem;
XIV. danificar os bens patrimoniais do estabelecimento de ensino ou pertences de seus colegas,
funcionários e professores;
XV. portar armas brancas ou de fogo e/ou instrumentos que possam colocar em risco a
segurança das pessoas;
XVI. portar material que represente perigo para sua integridade moral, física ou de outrem;
XVII. divulgar, por qualquer meio de publicidade, ações que envolvam direta ou indiretamente
o nome da escola, sem prévia autorização da direção e/ou do Conselho Escolar;
XVIII. promover excursões, jogos, coletas, rifas, lista de pedidos, vendas ou campanhas de
qualquer natureza, no ambiente escolar, sem a prévia autorização da direção.
Seção IV
Das Ações Educativas, Pedagógicas e Disciplinares
Art. 181 O aluno que deixar de cumprir ou transgredir de alguma forma as disposições contidas
no Regimento Escolar ficará sujeito às seguintes ações:
I. orientação disciplinar com ações pedagógicas dos professores, equipe pedagógica e direção;
II. registro dos fatos ocorridos envolvendo o aluno, com assinatura;
III. comunicado por escrito, com ciência e assinatura dos pais ou responsáveis, quando criança
ou adolescente;
IV. encaminhamento a projetos de ações educativas;
V. convocação dos pais ou responsáveis, quando criança ou adolescente, com registro e
assinatura, e/ou termo de compromisso;
VI. esgotadas as possibilidades no âmbito do estabelecimento de ensino, inclusive do Conselho
Escolar, será encaminhado ao Conselho Tutelar, quando criança ou adolescente, para a tomada de
providências cabíveis.
Art. 182 Todas as ações disciplinares previstas no Regimento Escolar serão devidamente
registradas em Ata e apresentadas aos responsáveis e demais órgãos competentes para ciência das ações
tomadas.
CAPÍTULO IV
DOS DIREITOS, DEVERES E PROIBIÇÕES DOS PAIS OU RESPONSÁVEIS
Seção I
Dos Direitos
Art. 183 Aos pais ou responsáveis, além dos direitos outorgados por toda a legislação aplicável,
têm ainda as seguintes prerrogativas:
I. serem respeitados na condição de pais ou responsáveis, interessados no processo educacional
desenvolvido no estabelecimento de ensino;
II. participar das discussões da elaboração e implementação do Projeto PolíticoPedagógico do
estabelecimento de ensino;
III. sugerir, aos diversos setores do estabelecimento de ensino, ações que viabilizem melhor
funcionamento das atividades;
IV. ter conhecimento efetivo do Projeto PolíticoPedagógico da escola e das disposições
contidas neste Regimento;
V. ser informado sobre o Sistema de Avaliação do estabelecimento de ensino;
VI. ser informado, no decorrer do ano letivo, sobre a freqüência e rendimento escolar obtido
pelo aluno;
VII. ter acesso ao Calendário Escolar do estabelecimento de ensino;
VIII. solicitar, no prazo de 72 horas, a partir da divulgação dos resultados, pedido de revisão de
notas do aluno;
IX. assegurar autonomia na definição dos seus representantes no Conselho Escolar;
X. contestar critérios avaliativos, podendo recorrer às instâncias escolares superiores: Conselho
Escolar e Núcleo Regional de Educação;
XI. ter garantido o princípio constitucional de igualdade de condições para o acesso e a
permanência do aluno no estabelecimento de ensino;
XII. ter assegurado o direito de votar e/ou ser votado representante no Conselho Escolar e
associações afins;
XIII. participar de associações e/ou agremiações afins;
XIV. representar e/ou ser representado, na condição de segmento, no Conselho Escolar.
Seção II
Dos Deveres
Art. 184 Aos pais ou responsáveis, além de outras atribuições legais, compete:
I. matricular o aluno no estabelecimento de ensino, de acordo com a legislação vigente;
II. exigir que o estabelecimento de ensino cumpra a sua função;
III. manter relações cooperativas no âmbito escolar;
IV. assumir junto à escola ações de coresponsabilidade que assegurem a formação educativa do
aluno;
V. propiciar condições para o comparecimento e a permanência do aluno no estabelecimento de
ensino;
VI. respeitar os horários estabelecidos pelo estabelecimento de ensino para o bom andamento
das atividades escolares;
VII. requerer transferência quando responsável pelo aluno menor;
VIII. identificarse na secretaria do estabelecimento de ensino, para que seja encaminhado ao
setor competente, o qual tomará as devidas providências;
IX. comparecer às reuniões e demais convocações do setor pedagógico e administrativo da
escola, sempre que se fizer necessário;
X. comparecer às reuniões do Conselho Escolar de que, por força do Regimento Escolar, for
membro inerente;
XI. acompanhar o desenvolvimento escolar do aluno pelo qual é responsável;
XII. encaminhar e acompanhar o aluno pelo qual é responsável aos atendimentos especializados
solicitados pela escola e ofertados pelas instituições públicas;
XIII. respeitar e fazer cumprir as decisões tomadas nas assembléias de pais ou responsáveis para
as quais for convocado;
XIV. cumprir as disposições do Regimento Escolar, no que lhe couber.
Seção III
Das Proibições
Art. 185 Aos pais ou responsáveis é vedado:
I. tomar decisões individuais que venham a prejudicar o desenvolvimento escolar do aluno pelo
qual é responsável, no âmbito do estabelecimento de ensino;
II. interferir no trabalho dos docentes, entrando em sala de aula sem a permissão do setor
competente;
III. retirar e utilizar, sem a devida permissão do órgão competente, qualquer documento ou
material pertencente ao estabelecimento de ensino;
IV. desrespeitar qualquer integrante da comunidade escolar, inclusive o aluno pelo qual é
responsável, discriminandoo, usando de violência simbólica, agredindoo fisicamente e/ou
verbalmente, no ambiente escolar;
V. expor o aluno pelo qual é responsável, funcionário, professor ou qualquer pessoa da
comunidade a situações constrangedoras;
VI. divulgar, por qualquer meio de publicidade, assuntos que envolvam direta ou indiretamente
o nome do estabelecimento de ensino, sem prévia autorização da direção e/ou do Conselho Escolar;
VII. promover excursões, jogos, coletas, lista de pedidos, vendas ou campanhas de qualquer
natureza, em nome do estabelecimento de ensino sem a prévia autorização da direção;
VIII. comparecer a reuniões ou eventos da escola embriagado ou com sintomas de ingestão e/ou
uso de substâncias químicas tóxicas;
IX. Conforme Lei 14743 de 05 de Junho de 2005 é proibido fumar nas dependências do
Estabelecimento.
Art. 186 Os fatos ocorridos em desacordo com o disposto no Regimento Escolar serão
apurados, ouvindose os envolvidos e registrandose em Ata, com as respectivas assinaturas.
Parágrafo Único Nos casos de recusa de assinatura do registro, por parte da pessoa envolvida,
o mesmo será validado por assinaturas de testemunhas.
TÍTULO IV
DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 187 A comunidade escolar deverá acatar e respeitar o disposto no Regimento Escolar,
apreciado pelo Conselho Escolar e aprovado pelo Núcleo Regional de Educação, mediante Ato
Administrativo.
Art. 188 O Regimento Escolar pode ser modificado sempre que o aperfeiçoamento do processo
educativo assim o exigir, quando da alteração da legislação educacional em vigor, sendo as suas
modificações orientadas pela Secretaria de Estado da Educação.
Art. 189 O Regimento Escolar poderá ser modificado por Adendo de Alteração e/ou de
Acréscimo, devendo ser submetido à apreciação do Conselho Escolar, com análise e aprovação do
Núcleo Regional de Educação.
Art. 190 Todos os profissionais em exercício no estabelecimento de ensino, os alunos
regularmente matriculados e respectivos pais ou responsáveis devem tomar conhecimento do disposto
no Regimento Escolar.
Art. 191 Os casos omissos no Regimento Escolar serão analisados pelo Conselho Escolar e, se
necessário, encaminhados aos órgãos superiores competentes.
Art. 192 O Regimento Escolar entrará em vigor no período letivo subseqüente à sua
homologação pelo Núcleo Regional de Educação.
__________________________, __________________________________Cascavel 01 de Fevereiro de 2008
______________________________Ana Neusa Fovis
4. ESTATUTOS
4.1 Estatuto da APMF
CAPÍTULO I
DA INSTITUIÇÃO, SEDE E FORO
Art. 1º A Associação de Pais, Mestres e Funcionários – APMF – do Colégio Estadual Brasmadeira – Ensino Fundamental e Médio, com sede e foro no Município de Cascavel, Estado do Paraná, localizado à Rua Ibema nº 129, regerseá pelo presente Estatuto e pelos dispositivos legais ou regulamentares que lhe forem aplicados.
CAPÍTULO II
DA NATUREZA
Art. 2º A APMF, pessoa jurídica de direito privado, é um órgão de representação dos Pais, Mestres e Funcionários do Estabelecimento, não tendo caráter político partidário, religioso, racial e nem fins lucrativos, não sendo remunerados os seus Dirigentes e Conselheiros, sendo constituído por prazo indeterminado.
CAPÍTULO III
DOS OBJETIVOS
Art. 3º Os objetivos da APMF são:
I. Discutir, no seu âmbito de ação, sobre as ações de assistência ao educando, de aprimoramento do ensino e integração famíliaescolacomunidade, enviando sugestões, em consonância com a proposta pedagógica para apreciação do Conselho Escolar e equipepedagógicaadministrativa.
II. Prestar assistência aos educandos, professores e funcionários, asseguradolhes melhores condições de eficiência escolar em consonância com a proposta pedagógica do estabelecimento.
III. Buscar a integração dos segmentos da sociedade organizada, no contexto escolar, discutindo a política educacional, visando sempre a realidade desta comunidade.
IV. Proporcionar condições ao educando, para participar de todo o processo escolar, estimulando sua organização em Grêmio Estudantil com o apoio da APMF e o Conselho Escolar.
V. Representar os reais interesses da comunidade escolar, contribuindo desta forma, para a melhoria da qualidade do ensino, visando uma escola pública, gratuita e universal.
VI. Promover o entrosamento entre pais, alunos, professores e toda a comunidade, através de atividades sócioeducativaculturaldesportivas, ouvido o Conselho Escolar.
VII. Gerir e administrar os recursos financeiros próprios e os que lhe forem repassados através de convênios, de acordo com as prioridades estabelecidas em reunião conjunta com o Conselho Escolar, com registro em livro ata.
VIII. Colaborar com a manutenção e conservação do prédio escolar e suas instalações, conscientizando sempre a comunidade para a importância desta ação.
CAPÍTULO IV
DAS ATRIBUIÇÕES
Art. 4º Compete a APMF:
I. Acompanhar o desenvolvimento da proposta pedagógica, sugerindo as alterações que julgar necessárias ao Conselho Escolar do estabelecimento, para deferimento ou não;
II. Observar as disposições legais e regulamentares vigentes, inclusive Resoluções da Secretaria de Estado da Educação, no que concerne à utilização das dependências do colégio para realização de eventos próprios do estabelecimento;
III. Estimular a criação e o desenvolvimento de atividades para pais, alunos, professores, funcionários, assim como para a comunidade, após análise do Conselho Escolar;
IV. Promover palestras, conferências e grupos de estudos, envolvendo pais, professores, alunos, funcionários e comunidade, a partir de necessidades apontadas por esses segmentos, podendo ou não ser emitido certificado, de acordo com os critérios da SEED;
V. Colaborar, de acordo com as possibilidades financeiras da entidade, com as necessidades dos alunos comprovadamente carentes;
VI. Convocar, através de edital e envio de comunicado, a todos os integrantes da comunidade escolar, com o mínimo 2 (dois) dias de antecedência, para a Assembléia
Geral Ordinária, e com no mínimo 1 (um) dia útil para a Assembléia Geral Extraordinária, em horário compatível com o da maioria da comunidade escolar, com pauta claramente definida na convocatória;
VII. Reunirse com o Conselho Escolar para definir o destino dos recursos advindos de convênios públicos mediante a elaboração de planos de aplicação, bem como, reunirse para prestação de contas desses recursos, com registro em ata;
VIII. Apresentar balancete semestral aos integrantes da comunidade escolar, através de editais e em Assembléia Geral;
IX. Registrara em livro ata da APMF, com as assinaturas dos presentes, as reuniões de Diretoria, Conselho Deliberativo e Fiscal, preferencialmente com a participação do Conselho Escolar;
X. Registrar em Assembléias Gerais Ordinárias, em livro ata próprio e as assinaturas dos presentes, no livro presença (ambos livros da APMF);
XI. Registrar em livro próprio a prestação de contas de valores e inventários de bens (patrimônio) da associação, sempre que uma nova Diretoria e Conselho Deliberativo e Fiscal tomarem posse, dandose conhecimento à direção do estabelecimento;
XII. Aplicar as receitas oriundas de qualquer contribuição voluntária ou doação, comunicando irregularidades, quando constatadas, à Diretoria da Associação e a Direção do Estabelecimento;
XIII. Receber doações e contribuições voluntárias, fornecendo o respectivo recibo, preenchido em 02 vias;
XIV. Promover a locação de serviços de terceiros para prestação de serviços temporários na forma prescrita no Código Civil ou Consolidação das Leis do Trabalho mediante prévia informação à Secretaria de Estado da Educação;
XV. Mobilizar a comunidade escolar, na perspectiva de sua organização enquanto órgão representativo para que esta comunidade expresse suas expectativas e necessidades;
XVI. Enviar cópia da prestação de contas da Associação à Direção do Estabelecimento, depois de aprovada pelo Conselho Deliberativo e Fiscal e, em seguida, tornála pública;
XVII. Apresentar, para aprovação, em Assembléia Geral Extraordinária, atividades com ônus para os pais, alunos, professores, funcionários e demais membros da APMF, ouvido o conselho Escolar do Estabelecimento;
XVIII. Indicar entre os seus membros, em reunião da Diretoria, Conselho Deliberativo e Fiscal, o (os) representante (s) para compor o Conselho Escolar;
XIX. Celebrar convênios com o Poder Público para o desenvolvimento de atividades curriculares, implantação e implementação de projetos e programas nos Estabelecimentos de Ensino da rede Pública Estadual, apresentando plano de aplicação dos recursos públicos eventualmente repassados e prestação de contas ao Tribunal de Contas do Estado do Paraná dos recursos utilizados;
XX. Celebrar contratos administrativos com o Poder Público, nos termos da Lei Federal nº 8.666/93, prestandose contas ao Tribunal de Contas do Estado do Paraná, dos recursos utilizados com o acompanhamento do Conselho Escolar;
XXI. Celebrar contratos com pessoas jurídicas de direito privado ou com pessoas físicas para a consecução seus fins, nos termos da legislação civil pertinente, mediante prévia informação à Secretaria de Estado da Educação;
XXII. Manter atualizada, organizada e com arquivo correto toda a documentação referente a APMF, obedecendo a dispositivos legais e normas do Tribunal de Contas;
XXIII. Informar aos órgãos competentes, quando do afastamento do presidente por 30 dias consecutivos anualmente, dandose ciência ao Diretor do Estabelecimento.
Parágrafo Único – Manter atualizado o Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) junto à Receita Federal, a RAIS, junto ao Ministério do Trabalho, a Certidão Negativa de Débitos do INSS, o cadastro da Associação junto ao Tribunal de Contas do Estado do Paraná, para solicitação da Certidão Negativa, e outros documentos da legislação vigente, para os fins necessários.
CAPÍTULO V
DA CONTRIBUIÇÃO SOCIAL
Art. 5º A contribuição social voluntária será:
I. Fixada em reunião de Diretoria, Conselho Deliberativo e Fiscal, e Conselho Escolar, com a maioria de seus membros, no final do ano letivo. Tal contribuição não poderá ultrapassar anualmente a 10% do salário mínimo vigente;
II. Recolhida mediante recibos numerados, emitidos em duas vias, sendo uma via para o integrante contribuinte e a outra para tesouraria da Associação de Pais, Mestres e Funcionários;
III. Fixada por família, independente do número de filhos matriculados, por professores e funcionários;
§ 1º Aos pais, responsáveis legais ou responsáveis pelo acompanhamento da vida escolar do(a) aluno(a), professores e funcionários que contribuírem com valores maiores que o limite fixado, será fornecido, além do recibo de contribuição social, outro recibo a título de doação, com a diferença de valor;
§ 2º O total arrecadado com as contribuições voluntárias, será depositado em estabelecimento bancário, em conta vinculada da APMF, ou similares, a ser movimentada conjuntamente pelo Presidente e Tesoureiro da Associação, devendo ser endossada por um dos pais do Conselho Deliberativo e Fiscal escolhido pelos demais;
§ 3º Os recursos arrecadados serão utilizados para a melhoria da qualidade do ensino e atendimento do aluno carente, ouvido o Conselho Escolar, em consonância com a proposta pedagógica do Estabelecimento;
§ 4º A contribuição voluntária não poderá ser vinculada ao ato de matrícula, podendo acontecer em qualquer época do ano letivo.
§ 5º A contribuição social voluntária, poderá ser moeda corrente ou outras formas de arrecadação, tais como: materiais de consumo, de expediente e serviços.
§ 6º O descumprimento dos dispositivos elencados neste capítuloensejará responsabilidade civil dos membros da Diretoria e Conselho Deliberativo e Fiscal da APMF ou similares, cabendo a defesa com recursos;
CAPÍTULO VI
DO PATRIMÔNIO
Art. 6º O patrimônio da APMF é constituído pelos bens móveis e imóveis, incorporando qualquer título:
I. Os bens móveis e imóveis, assim como os valores da APMF, devem ser obrigatoriamente contabilizados e inventariados em livro próprio, integrando seu patrimônio e ficando sob responsabilidade da Diretoria e Conselho Deliberativo e Fiscal, permanecendo uma cópia atualizada do registro com a Direção do Estabelecimento;
II. A APMF deve manter em dia o cadastro de seu patrimônio;
III. A compra, venda ou doação de todo ou de parte do patrimônio da APMF, deverá ser decidida em Assembléia Geral pela maioria dos votos;
IV. Manter escrituração completa de suas receitas e despesas em livros próprios, assegurando a respectiva exatidão dos registros contábeis.
Parágrafo Único – O patrimônio público não integrará o patrimônio da APMF, ou similares, em nenhuma hipótese.
CAPÍTULO XII
DA CAPTAÇÃO E APLICAÇÃO DOS RECURSOS
Art 7º Os recursos da APMF serão provenientes de:
I. Contribuição social voluntária dos integrantes;
II. Auxílios, subvenções e doações eventualmente concedidos pelos poderes públicos e pessoas físicas jurídicas
III. Campanhas e promoções diversas em conformidade com a legislação vigente;
IV. Juros bancários e correções monetárias provenientes de aplicações em Caderneta de Poupança e/ou Conta Corrente;
V. Investimentos e operações monetárias previamente autorizadas pelo Conselho Deliberativo e Fiscal e o Conselho Escolar;
VI. Recursos auferidos a partir de celebração de convênios e contratos, administrativos e civis, com pessoas de direito público e privado, observandose a legislação em vigor;
VII. Exploração da Cantina Comercial, respeitandose a legislação específica;
Art. 8º A Diretoria, Conselho Deliberativo e Fiscal da APMF, no início do ano letivo, deverão elaborar, com base em s eus objetivos, um plano de ação, aplicação de recursos, atendendo ao desenvolvimento de ações que representem os reais interesses da comunidade escolar, ouvida a Asssessoria Técnica conforme Proposta Pedagógica;
§ 1º As despesas mensais da APMF, acima de 3 (três) salários mínimos, deverão ser autorizadas em primeira instância, pela Diretoria e Conselho Deliberativo e Fiscal, Conselho Escolar e em segunda instância pela Assembléia Geral ouvido o Conselho Escolar do estabelecimento;
§ 2º As despesas mensais da APMF, compreendidas entre 2 (dois) e 3 (três) salários mínimos serão autorizadas em primeira instância, pelo Conselho Deliberativo e Fiscal e, em segunda instância pela Assembléia Geral ouvido o Conselho Escolar, atendendose preferencialmente o disposto no inciso V, do Art. 3º, deste estatuto;
§ 3º As despesas mensais da APMF até o limite de 2 (dois) salários mínimos serão autorizadas pelo Presidente e Tesoureiro, conforme prioridades estabelecidas no inciso V do artigo 3º;
§ 4º As despesas efetuadas com recursos provenientes de convênios e contratos celebrados com entidades públicas, deverão ser submetidas, também, à aprovação do Conselho Escolar, conforme determinado no instrumento específico;
CAPÍTULO VIII
DOS INTEGRANTES
Art. 9º O quadro social da APMF será constituído com número ilimitado das seguintes categorias de integrantes efetivos: colaboradores e honorários.
§ 1º Serão integrantes efetivos todos os pais, ou responsáveis legais, mestres e funcionários do Colégio.
§ 2º Serão integrantes colaboradores, exalunos, exprofessores, exfuncionários e membros da comunidade que manifestarem o desejo de participar.
§ 3º Serão integrantes honorários, por indicação dos integrantes efetivos, com a aprovação da Assembléia Geral, todos aqueles que tenham prestado relevantes serviços à educação e à APMF.
§ 4º São considerados Mestres, para efeito deste estatuto, todos os professores e especialistas em exercício neste estabelecimento;
Art. 10 Constituem direitos dos integrantes efetivos:
I. Votar e ser votado;
II. Apresentar novos integrantes para ampliação no quadro social;
III. Apresentar sugestões e oferecer colaboração à APMF;
IV. Convocar Assembléia Geral Extraordinária, observando o disposto no Parágrafo Único do Artigo 18;
V. Solicitar em Assembléia Geral, esclarecimentos acerca do controle dos recursos e encaminhamentos da APMF;
VI. Verificar a qualquer momento que se fizer necessário, livros e documentos da APMF;
VII. Participar das atividades promovidas pela APMF, bem como, solicitar utilização das dependências do estabelecimento nos termos do artigo 4º do inciso II deste Estatuto.
Art. 11 – Constituem deveres dos integrantes efetivos:
I. Participar e estimular o envolvimento dos demais componentes nas atividades propostas pela APMF;
II. Conhecer, respeitar e fazer cumprir este Estatuto assim como as deliberações da APMF;
III. Comparecer às Assembléias Gerais e às reuniões da APMF;
IV. Desempenhar cargos e as atribuições que lhe forem confiadas;
V. Colaborar na solução dos problemas do aluno, professor, funcionário e do estabelecimento;
VI. Tratar com respeito os alunos e demais integrantes.
Parágrafo Único – Os integrantes que não compõem o quadro da Diretoria e Conselho Deliberativo e Fiscal não respondem subsidiariamente pelas obrigações da Associação.
Art. 12 – Constituem direitos e deveres dos integrantes colaboradores:
I. Apresentar sugestões à Diretoria, Conselho Deliberativo e Fiscal, em Assembléia Geral, oferecendo colaboração à APMF;
II. Solicitar, em Assembléia Geral, esclarecimentos acerca dos recursos e encaminhamentos da APMF;
III. Participar das atividades promovidas pela APMF, conhecendo, respeitando e fazendo cumprir este Estatuto;
IV. Tratar com respeito os alunos e demais integrantes.
Art. 13 – Constituem direitos e deveres dos integrantes honorários:
I. Apresentar sugestões à Diretoria, Conselho Deliberativo e Fiscal, em Assembléia Geral, oferecendo colaboração à APMF;
II. Participar das atividades promovidas pela APMF, conhecendo, respeitando e fazendo cumprir este Estatuto;
III. Tratar com respeito os alunos e demais integrantes.
CAPÍTULO IX
DA ADMINISTRAÇÃO
Art. 14 – São órgãos da administração da APMF:
I. Assembléia Geral;
II. Conselho Deliberativo e Fiscal;
III. Diretoria;
IV. Assessoria Técnica. Art. 15 – A Assembléia Geral Ordinária, constituída pela totalidade dos integrantes, será convocada e presidida pelo presidente da APMF
Parágrafo Único – A convocação farseá por edital, em local visível e de passagem, com no mínimo 2 (dois) dias úteis de antecedência, e por comunicado enviado a todos os integrantes.
Art. 16 – As Assembléias Gerais realizarseão em primeira convocação, com presença de mais da metade dos integrantes efetivos, ou em segunda convocação, meia hora depois, com qualquer número de integrantes.
Parágrafo Único – As deliberações da Assembléia Geral Ordinária ou Extraordinária, serão aprovadas por maioria simples dos integrantes presentes com registro em ata.
Art. 17 – Compete à Assembléia Geral Ordinária:
I. Eleger, bianualmente a Diretoria e o Conselho Deliberativo e Fiscal;
II. Discutir e aprovar o plano anual de trabalho da APMF;
III. Aprovar o relatório anual e prestação de contas referentes ao exercício anterior, com base em parecer do Conselho Deliberativo e Fiscal e parecer do Conselho Escolar;
IV. Deliberar sobre assuntos gerais de interesse da APMF, constantes do edital de convocação.
Art. 18 – Compete a Assembléia Geral Extraordinária:
I. Deliberar sobre os assuntos motivadores da convocação;
II. Deliberar sobre as modificações deste Estatuto e homologálas em Assembléia Geral convocada para este fim;
III. Deliberar sobre a dissolução da APMF, em Assembléia convocada especificamente para este fim;
IV. Decidir sobre a prorrogação do mandato de Diretoria e Conselho Deliberativo e Fiscal, que não poderá exceder a 30 (trinta) dias consecutivos, nos casos em que esteja vencido e as eleições regularmente não tenham sido realizadas, em Assembléia convocada para este fim;
V. Definir e aplicar as penalidades para os ocupantes de cargos de Diretoria e Conselho Deliberativo e Fiscal em Assembléia Geral designada para este fim;
VI. Cumprir o disposto no § 1º do artigo 8º deste Estatuto;
VII. Na vacância e/ou ausência do Presidente e vicepresidente por mais de 30 (trinta) dias consecutivos, a Assembléia Geral extraordinária elegerá os substitutos, em reunião convocada pelo Conselho Deliberativo e Fiscal, para tal finalidade.
Parágrafo Único – Sempre que justificado, poderá ser convocada Assembléia Geral Extraordinária da APMF, pelo Presidente, pelo Conselho Deliberativo e Fiscal ou por 1/5 (um quinto) dos integrantes, com 1 (um) dia útil de antecedência, por meio de editais afixados em locais visíveis e do envio de comunicado a todos os integrantes.
Art. 19 – O Conselho Deliberativo e Fiscal será constituído por 2 (dois funcionários e 04 (quatro) pais, desde que não sejam Mestres ou Funcionários.
Art. 20 – Compete ao Conselho Deliberativo e Fiscal:
I. Examinar, obrigatoriamente a cada semestre ou a qualquer tempo, os livros e documentos fiscais da Diretoria, registrando o parecer no livro ata da APMF;
II. Apreciar os balancetes semestrais e dar parecer aos relatórios semestrais e anuais, a prestação de contas e ao plano anual de atividades da Diretoria, registrando o parecer no livro ata da APMF;
III. Emitir parecer sobre a observância dos preceitos do presente Estatuto pelas chapas concorrentes às eleições, previamente à sua votação pela Assembléia Geral;
IV. Autorizar investimentos e operações monetárias dos recursos provenientes da APMF, registrando o (s) parecer (es) em livro ata da APMF;
V. Receber sugestões provenientes dos integrantes efetivos;
VI. Convocar, sempre que justificado, Assembléia Geral Extraordinária;
VII. Analisar e aprovar as decisões tomadas pela Diretoria nos casos de emergência não previstas no presente Estatuto;
VIII. Dar parecer quanto à aceitação de doações com encargos para a APMF;
IX. Dar parecer sobre contratos e convênios a serem firmados com outros órgãos e entidades;
X. Todas as deliberações do Conselho Deliberativo e Fiscal, deverão ser aprovadas por maioria simples, em reunião, da qual será lavrada ata, em livro próprio da APMF, ou similares;
XI. Indicar um Conselheiro representante do segmento de Pais, para endossar toda movimentação financeira da APMF;
Art. 21 – A Diretoria da Associação de Pais, Mestres e Funcionários será composta de:
I. Presidente;
II. VicePresidente;
III. 1º Secretário;
IV. 2º Secretário;
V. 1º Tesoureiro;
VI. 2º Tesoureiro;
VII. 1º Diretor SócioEsportivo;
VIII. 2º Diretor SócioCulturalEsportivo
Art. 22 – Os Cargos de Diretoria serão ocupados somente por integrantes efetivos, eleitos em Assembléia Geral, convocada especificamente para este fim.
§ 1º Os cargos de Presidente, VicePresidente, 1º Tesoureiro e 2º Tesoureiro, serão privativos de pais, e/ou, responsáveis legais de alunos matriculados com freqüência regular, vedados aos Servidores Públicos Estaduais.
§ 2º Os cargos de 1º e 2º Secretário e 1º e 2º Diretor SócioCulturalEsportivo, serão privativos de professores e ou funcionários do estabelecimento de ensino, desde que respeitada a paridade.
Art. 23 Compete à Diretoria:
I. Elaborar o plano anual de atividades, submetendose à aprovação do Conselho Deliberativo e Fiscal, Assembléia Geral, ouvido o Conselho Escolar;
II. Elaborar os relatórios semestrais, encaminhandoo à apreciação do Conselho Deliberativo e Fiscal Assembléia Geral Extraordinária, convocada para tal fim e, após, enviar cópia à Direção;
III. Elaborar o relatório anual, encaminhandoo para apreciação do Conselho Deliberativo e Fiscal, Conselho Escolar e da Assembléia Geral;
IV. Gerir os recursos da APMF, no cumprimento de seus objetivos;
V. Colocar em execução o plano anual de atividades e as deliberações aprovadas em Assembléia Geral, bem como as atividades necessárias para o cumprimento da Proposta Pedagógica;
VI. Decidir sobre a aceitação de doações com encargos, ouvido o parecer do Conselho Deliberativo e Fiscal e Conselho Escolar;
VII. Apresentar balancetes semestrais ao Conselho Deliberativo e Fiscal e Conselho Escolar, colocando à sua disposição os livros e os documentos;
VIII. Executar e fazer executar as atribuições constantes do artigo 4º deste Estatuto;
IX. Reunirse ordinariamente a cada 03 (três) e extraordinariamente, por convocação do Presidente ou 2/3 (dois terços) de seus membros;
X. Adotar procedimentos de emergência não previstos neste Estatuto, submetendoos à posterior aprovação do Conselho Deliberativo e Fiscal e Assembléia Geral;
XI. Responsabilizarse pelo patrimônio da Associação de Pais, Mestres e Funcionários;
XII. Responsabilizarse pela elaboração e entrega das obrigações e documentos fiscais, nos prazos previstos em Lei, aos órgãos competentes da Administração Pública.
Parágrafo Único – Todas as deliberações da Diretoria deverão ser tomadas em reunião conjunta dos seus membros e constar em livro ata próprio da APMF.
Art. 24 – Compete ao Presidente:
I. Administrar a Associação de Pais , Mestres e Funcionários, representadoa em juízo ou fora dele;
II. Estimular a participação de toda a comunidade escolar nas atividades da Associação de Pais, Mestres e Funcionários;
III. Assinar, juntamente com o tesoureiro, as obrigações mercantis, cheques, balanços e outros documentos com o endosso do Conselho Fiscal que importem em responsabilidades financeiras, ou patrimoniais para a Associação de Pais, Mestres e Funcionários, bem como vistar os livros de escrituração;
IV. Cumprir o disposto no inciso XVIII do artigo 4º deste Estatuto;
V. Aprovar aplicações, observando o disposto nos § 2º e 3º do artigo deste Estatuto;
VI. Convocar e presidir reuniões ordinárias e extraordinárias da Diretoria e Assembléia Geral;
VII. Promover atividades diversificadas que possam interessar a todos os integrantes efetivos;
VIII. Analisar e apreciar o balanço anual e prestação de contas ao término de seu exercício, com parecer em livro ata da APMF;
IX. Informar, com 3 (três) dias de antecedência, à Diretoria e Conselho Deliberativo e Fiscal da APMF, seu afastamento da Associação, que não poderá exceder a 30 (trinta) dias consecutivos.
Art. 25 – Compete ao VicePresidente:
I. Auxiliar o Presidente em todas as suas atribuições e substituílo em seus impedimentos por até 30 (trinta) dias consecutivos;
II. Assumir o cargo do Presidente em caso de vacância, por renúncia e/ou destituição, ou saída da escola, do(a) filho(a) do (a) Presidente da APMF no máximo 30 (trinta) dias consecutivos.
Art. 26 – Compete ao 1º Secretário:
I. Lavrar as atas das reuniões de Diretoria, Assessoria Técnica e das Assembléias Gerais;
II. Organizar relatório semestral e anual de atividades;
III. Manter atualizados e em ordem os documentos da APMF, observando o disposto do inciso XIV, do artigo 4º deste Estatuto;
IV. Encaminhar os comunicados da APMF aos integrantes.
Art. 27 – Compete ao 2º Secretário:
I. Auxiliar o 1º Secretário em todas as suas atribuições e substituílo em seus impedimentos por até 30 (trinta) dias consecutivos.
Art. 28 – Compete ao 1º Tesoureiro:
I. Assinar, junto com o Presidente da APMF, as obrigações mercantis, cheques, balanços e outros documentos, que importem responsabilidade financeira ou patrimonial para a APMF, segundo o artigo. 24 inciso III;
II. Promover arrecadação e fazer escrituração contábil das contribuições dos integrantes e demais receitas da APMF, em livros próprios, assegurando a respectiva exatidão dos registros;
III. Depositar todos os recursos financeiros da APMF, em estabelecimento bancário (Conta Bancária em nome da APMF)
IV. Controlar os recursos da APMF;
V. Realizar pagamentos através de cheque nominal ou em espécie, observando o disposto nos § 1º, 2º e 3º do artigo 8º deste Estatuto, solicitando as respectivas notas fiscais e/ou recibos;
VI. Realizar inventário anual dos bens da APMF, responsabilizandose pela guarda e conservação dessa documentação;
VII. Fazer balanço anual e prestação de contas ao término de cada exercício, submetendoos à análise e à apreciação do Presidente, do Conselho Deliberativo e Fiscal e Assembléia Geral, respectivamente;
VIII. Arquivar notas fiscais, recibos e documentos relativos aos valores recebidos e pagos pela APMF, devidamente preenchidos, responsabilizandose por sua guarda;
IX. Responsabilizarse pela elaboração e entrega das obrigações e documentos fiscais, nos prazos previstos em Lei, aos órgãos competentes da Administração Pública;
X. Apresentar para aprovação em Assembléia Geral, a prestação de contas da APMF;
XI. Fazer a prestação de contas perante a Administração Pública, quando houver solicitação;
XII. Fazer cotação de preços e licitação, quando necessário, no mínimo 3 (três).
Art. 29 – Compete ao 2º Tesoureiro:
I. Auxiliar o 1º Tesoureiro em todas as suas atribuições, substituindoo em seus impedimentos por até 30 (trinta) dias consecutivos.
Art. 30 Compete ao 1º Diretor SócioCulturalEsportivo:
I. Promover a integração escolacomunidade através do planejamento e execução de atividades sociais, culturais e esportivas.
Art. 31 – Compete ao 2º Diretor SócioCulturalEsportivo:
I. Auxiliar o 1º Diretor SócioCulturalEsportivo em todas as suas atribuições, substituindoo em seus impedimentos por até 30 (trinta) dias consecutivos.
Art. 32 – O Diretor Social, Cultural e Esportivo, deverá colaborar para a elaboração do plano anual de atividades e relatórios semestral e anual, fornecendo subsídios de suas respectivas áreas de atuação.
Art. 33 – A Assesssoria Técnica é constituída pelo(a) diretor(a) e representantes da equipe pedagógicaadministrativa , independente do mandato da Diretoria da APMF.
Art. 34 – Compete à Assessoria Técnica:
I. Orientar quanto às normas para criação, funcionamento e registro da APMF;
II. Apreciar projetos a serem executados pela Associação visando sempre a garantia da execução da Proposta Pedagógica e da assistência ao aluno;
III. Participar na implantação e complementação do Estatuto da APMF;
IV. Participar das Assembléias Gerais, reuniões da Diretoria e do Conselho Deliberativo e Fiscal da APMF;
V. Opinar sobre a aplicação de recursos de acordo com as finalidades da APMF;
VI. Providenciar a lista de votantes (só para consulta/controle) e a cédula eleitoral da APMF.
CAPÍTULO X
DAS ELEIÇÕES, POSSE, EXERCÍCIO E MANDATO
Art. 35 – As eleições para Diretoria e Conselho Deliberativo e Fiscal realizarseão bianualmente podendo ser reeleitos por mais de 2 (dois) mandatos observandose o disposto no Capítulo X.
Art. 36 – Convocarseá a Assembléia Geral para:
I. Escolher durante a Assembléia Geral a comissão eleitoral que será composta por Presidente, Secretário e Suplentes, sendo os cargos preenchidos por pais, mestres e funcionários paritariamente.
e) cabe à comissão eleitoral designar os componentes da(s) mesa(s) apuradora(s) e escrutinadora(s) que serão compostas por Presidente,, sendo os cargos preenchidos por pais, mestres e funcionários, paritariamente.
f) Os componentes da mesa apuradora/escrutinadora não poderão fazer parte de nenhuma das chapas concorrentes.
g) Cada chapa poderá indicar um fiscal por mesa apuradora/escrutinadora para acompanhar os trabalhos.
II. Definir na Assembléia, data, horário e local para as eleições com antecedência mínima de 10 (dez) dias úteis;
III. Apresentar e/ou compor durante a Assembléia Geral as chapas que concorrerão às eleições, incluindo os elementos do Conselho Deliberativo e Fiscal, devendo ser apresentadas por escrito à comissão eleitoral.
§ 1º Compondose, no mínimo, uma chapa completa na Assembléia, não haverá prazo para apresentação de novas chapas;
§ 2º A partir da composição das chapas será enviado comunicado aos integrantes, apresentando os seus componentes;
§ 3º Uma mesma pessoa não poderá compor mais de uma chapa, mesmo em cargos distintos;
§ 4º Havendo participação do casal na composição da mesma chapa, os mesmos não poderão ocupar concomitantemente o cargo de Presidente, VicePresidente e 1º e 2º Tesoureiro;
IV. Definir os critérios para a campanha eleitoral;
V. O pleito eleitoral poderá ser acompanhado pelo NRE.
Art. 37 – A solicitação de impugnação do processo eleitoral deverá ser apresentada, por escrito, embasada em documentos e motivos explicativos relevantes ao Presidente da Comissão Eleitoral ou a quem por ele designado, até às 18 horas do 1º dia útil subseqüente ao pleito.
Parágrafo Único – A decisão, quanto à impugnação do processo eleitoral, será de responsabilidade da Comissão Eleitoral prevista no artigo 36, devendo ser dada ciência por escrito à parte interessada, imediatamente após a decisão, no prazo máximo de 3 (três) dias úteis.
Art. 38 – A campanha eleitoral terá início a partir da composição das chapas, até 24 (vinte e quatro) horas antes da realização do pleito.
Art. 39 – O pleito será realizado por voto secreto e direto, sendo considerada vencedora a chapa que obtiver maior número de votos válidos, não sendo computados os votos brancos ou nulos.
§ 1º Ocorrendo empate entre as chapas concorrentes, procederseá uma nova votação entre as chapas empatadas, no prazo de até 7 (sete) dias úteis da primeira votação.
§ 2º Ocorrendo a inscrição de apenas uma chapa, o pleito será realizado por voto secreto e direto e a chapa será considerada eleita, se obtiver número maior de votos válidos do que a soma dos votos nulos e brancos.
§ 3º Caso a chapa única não seja eleita, conforme o citado no § 2º, deste artigo, novas eleições serão convocadas no prazo de até 7(sete) dias úteis.
Art. 40 – O mandato da Diretoria e do Conselho Deliberativo e Fiscal da APMF será cumprido integralmente, no período para o qual seus membros foram eleitos, exceto em casos de destituição ou renúncia, em que os cargos deverão ser preenchidos até o prazo máximo de 30(trinta) dias consecutivos, mediante convocação de Assembléia Geral Extraordinária.
Art. 41 – A Assessoria Técnica deverá providenciar a lista dos votantes para consulta/controle e a cédula eleitoral.
Art. 42 – Terão direito a voto somente os integrantes efetivos.
§ 1º Cada família terá direito a um voto (pai ou mãe ou responsável) independente do número de filhos matriculados.
§ 2º O professor que possuir 2 (dois) padrões, terá direito a 1(um) voto. § 3º O mestre e o funcionário com filhos freqüentando regularmente o estabelecimento
poderão votar na categoria de pais, ou na categoria de mestres e funcionário, tendo direito a apenas um voto.
Art. 43 – A Diretoria e Conselho Deliberativo e Fiscal, eleitos, tomarão posse imediatamente após a apuração.
§ 1º A Diretoria anterior terá prazo de até 5 (cinco) dias úteis para a prestação de contas de sua gestão, bem como para proceder a entrega de toda a documentação referente à Associação, sendo obrigatória a presença do Presidente, 1º Tesoureiro, 1º Secretário e Conselho Deliberativo e Fiscal de ambas as Diretorias, com registro em ata.
§ 2º A nova Diretoria deverá analisar em reunião toda a documentação recebida e dar parecer da aceitação das contas em caso de dúvidas ou detectadas irregularidades, solicitar esclarecimentos e/ou providências à gestão anterior, mediante ofício, em duas vias, com recebimento em até 15 (quinze) dias registrando em ata as conclusões.
Art. 44 – O Conselho Deliberativo e Fiscal será considerado eleito em virtude da eleição da Diretoria da APMF com a qual compôs a chapa.
Art. 45 – Constitui infração disciplinar dos membros da Diretoria:
I. Deixar de prestar contas à Assembléia Geral dentro dos prazos previstos;
II. Exercer funções quando estiver legalmente impedido de fazêlo;
III. Valerse da função exercida para lograr proveito pessoal em detrimento dos interesses da APMF;
IV. Favorecer a terceiros em detrimento dos interesses da APMF;
V. Utilizar os bens da APMF, e similares, em assuntos particulares, sem autorização dos membros da Diretoria;
VI. Constranger ou impedir que os membros da Diretoria exerçam plenamente suas funções;
VII. Praticar usura em todas as suas formas;
VIII. Deixar de atender aos dispositivos do presente Estatuto.
Art. 46 – As penas disciplinares aplicáveis são:
I. Destituição da função, nos casos previstos no Art. 45, incisos II, VI, VII;
II. Repreensão por escrito, nos casos previstos no Art. 45, nos incisos I, IX.
III. Suspensão até noventa dias, nos casos previstos no Art. 45, no inciso V;
IV. Expulsão, nos casos previstos no Art. 45, nos incisos III, IV, VIII;
Parágrafo Único – Nos casos de reincidência, será aplicada a pena de Expulsão.
CAPÍTULO XII
DA APURAÇÃO DE IRREGULARIDADES
Art. 47 – A denúncia de irregularidade será recebida, por escrito, pelo presidente da APMF e/ou Conselho Deliberativo e Fiscal.
Art. 48 – A apuração das irregularidades se dará mediante procedimento de sindicância realizada por três membros indicados pelo Conselho Deliberativo e Fiscal.
Art. 49 – A comissão será presidida conforme a indicação do Conselho Deliberativo e Fiscal.
Art. 50 – Instaurada a sindicância, a Comissão terá o prazo de 15 (quinze) dias para concluir as diligências que entender necessárias para os esclarecimentos dos fatos, devendo encaminhar ao Conselho Deliberativo e Fiscal relatório circunstanciado.
Art. 52 – O Conselho Deliberativo e Fiscal se reunirá para analisar o relatório e a defesa, conforme o disposto no Artigo 20, inciso XI.
§ 1º Julgando as denúncias improcedentes determinará o arquivamento do processo.
§ 2º Julgando procedente as denúncias, o Presidente do Conselho Deliberativo e Fiscal convocará a Assembléia Geral Extraordinária e comunicará por escrito o denunciado.
Art. 53 – Reunida a Assembléia Geral Extraordinária, será lido o relatório da comissão e a defesa, na presença do denunciado.
Art. 54 – O denunciado terá direito de apresentar defesa oral por 20 minutos.
Art. 55 – A Assembléia Geral Extraordinária decidirá a penalidade a ser imposta ao denunciado, dentre as previstas no Art.16 do presente Estatuto.
CAPÍTULO XIII
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS
Art. 56 – A Associação de Pais, Mestres e Funcionários poderá ser dissolvida quando assim deliberar a Assembléia Geral Extraordinária, convocada especificamente para este fim:
I. Em virtude da lei, emanada do Poder competente;
II. Por decisão de 2/3 (dois terços) dos participantes efetivos, manifestado em Assembléia Geral Extraordinária, especialmente convocada para este fim.
Parágrafo Único – Em caso de dissolução, todos os bens móveis, imóveis e valores de qualquer espécie reverterão em benefício do Colégio.
Art. 57 – A Associação de Pais, Mestres e Funcionários não distribuirá lucros, bonificações e vantagens a dirigentes, conselheiros mantenedores ou integrantes, sob nenhum pretexto, e empregará
suas rendas, exclusivamente no Colégio, atendendo a Proposta Pedagógica e na manutenção de seus objetivos institucionais.
Art. 58 – No exercício de suas atribuições a APMF manterá rigoroso respeito às disposições legais, de modo a assegurar observância aos princípios fundamentais da política educacional vigente no Estado.
Art. 59 – O mandato da Diretoria e do Conselho Deliberativo e Fiscal, poderá ser prorrogado por até 30 (trinta) dias, quando tomará posse a chapa eleita.
Parágrafo Único – A decisão quanto à prorrogação do mandato será de competência da Assembléia Geral convocada para este fim.
Art. 60 – A diretoria da Associação de Pais, Mestres e Funcionários, providenciará a sua regulamentação junto aos órgãos competentes, a saber;
I. Segundo Ofício do Distribuidor;
II. Ministério da FazendaReceita Federal;
III. Banco (os);
IV. Secretaria Estadual da Educação;
V. Outros Órgãos.
Art. 61 – Em qualquer dos casos previstos neste Estatuto, será vedada a dupla representatividade.
Art. 62 – Os casos omissos deste Estatuto serão dirimidos pela Diretoria e Conselho Deliberativo e Fiscal da APMF, em reunião conjunta e aprovados em Assembléia Geral pela maioria dos presentes.
4.2 Estatuto do Conselho Escolar
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
SUPERINTENDÊNCIA DE EDUCAÇÃOCOORDENAÇÃO DE APOIO À DIREÇÃO E EQUIPE PEDAGÓGICA
ESTATUTO DO CONSELHO ESCOLAR
TÍTULO I Das Disposições Preliminares
CAPÍTULO I Da Instituição, Sede e Foro
Art. 1º O presente Estatuto dispõe sobre o Conselho Escolar do Colégio Estadual Brasmadeira Ensino Fundamental e Médio, sendo constituído segundo as disposições contidas na Resolução nº 2124/05 da SEED e no Parecer nº 19/06, homologado pelo Ato Administrativo nº 290/06do Núcleo Regional de Educação de Cascavel, que aprova o Estatuto do Conselho Escolar deste Estabelecimento de Ensino.
Art. 2º O Conselho é denominado “Conselho Escolar do Colégio Estadual Brasmadeira Ensino Fundamental e Médio.
Art. 3º O Conselho Escolar do Colégio Estadual Brasmadeira Ensino Fundamental e Médio, tem sede na rua Ibema, nº 129, Bairro Brasmadeira, no Município de Cascavel, Estado do Paraná e será regido pelo presente Estatuto bem como, pelos dispositivos legais que lhe forem aplicáveis.
CAPÍTULO II
Da Natureza e Dos Fins
Art. 4º O Conselho Escolar é um órgão colegiado, representativo da Comunidade Escolar, de natureza deliberativa, consultiva, avaliativa e fiscalizadora, sobre a organização e realização do trabalho pedagógico e administrativo da instituição escolar em conformidade com as políticas e diretrizes educacionais da SEED, observando a Constituição, a LDB, o ECA, o Projeto PolíticoPedagógico e o Regimento da Escola/ Colégio, para o cumprimento da função social e específica da escola.§ 1º A função deliberativa, referese à tomada de decisões relativas às diretrizes e linhas
gerais das ações pedagógicas, administrativas e financeiras quanto ao direcionamento das políticas públicas, desenvolvidas no âmbito escolar.
§ 2º A função consultiva referese à emissão de pareceres para dirimir dúvidas e tomar decisões quanto às questões pedagógicas, administrativas e financeiras, no âmbito de sua competência.
§ 3º A função avaliativa referese ao acompanhamento sistemático das ações educativas desenvolvidas pela unidade escolar, objetivando a identificação de problemas e alternativas para melhoria de seu desempenho, garantindo o cumprimento das normas da escola bem como, a qualidade social da instituição escolar.
§ 4º A função fiscalizadora referese ao acompanhamento e fiscalização da gestão pedagógica, administrativa e financeira da unidade escolar, garantindo a legitimidade de suas ações.
Art. 5º O conselho escolar não tem finalidade e/ou vínculo políticopartidário, religioso, racial, étnico ou de qualquer outra natureza, a não ser aquela que diz respeito diretamente à atividade educativa da escola, prevista no seu Projeto PolíticoPedagógico.
Art. 6º Os membros do Conselho Escolar não receberão qualquer tipo de remuneração ou benefício pela participação no colegiado, por se tratar de órgão sem fins lucrativos.
Art. 7º O Conselho Escolar é concebido, enquanto um instrumento de gestão colegiada e de participação da comunidade escolar, numa perspectiva de democratização da escola pública, constituindose como órgão máximo de direção do Estabelecimento de Ensino.
Parágrafo único A comunidade escolar é compreendida como o conjunto de profissionais da educação atuantes na escola, alunos devidamente matriculados e freqüentando regularmente, pais e/ou responsáveis pelos alunos, representantes de segmentos organizados presentes na comunidade, comprometidos com a educação.
Art. 8º O Conselho Escolar, órgão colegiado de direção, deverá ser constituído pelos princípios da representatividade democrática, da legitimidade e da coletividade, sem os quais perde sua finalidade e função políticopedagógica na gestão escolar.
Art. 9º O Conselho Escolar abrange toda a comunidade escolar e tem como principal atribuição, aprovar e acompanhar a efetivação do projeto políticopedagógico da escola , eixo de toda e qualquer ação a ser desenvolvida no estabelecimento de ensino.
Art. 10 Poderão participar do Conselho Escolar representantes dos movimentos sociais organizados, comprometidos com a escola pública, assegurandose que sua representação não ultrapasse 1/5 (um quinto) do colegiado.
Art. 11 A atuação e representação de qualquer dos integrantes do Conselho Escolar visará ao interesse maior dos alunos, inspirados nas finalidades e objetivos da educação pública, definidos no seu Projeto PolíticoPedagógico, para assegurar o cumprimento da função da escola que é ensinar.
Art. 12 A ação do Conselho Escolar deverá estar fundamentada nos seguintes pressupostos:a) educação é um direito inalienável de todo cidadão;b) a escola deve garantir o acesso e permanência a todos que pretendem ingressar no ensino público;c) a universalização e a gratuidade da educação básica é um dever do Estado;d) a construção contínua e permanente da qualidade da educação pública está diretamente vinculada a um projeto de sociedade;e) qualidade de ensino e competência políticopedagógica são elementos indissociáveis num projeto democrático de escola pública;f) o trabalho pedagógico escolar, numa perspectiva emancipadora, é organizado numa dimensão coletiva;
g) a democratização da gestão escolar é responsabilidade de todos os sujeitos que constituem a comunidade escolar;h) a gestão democrática privilegia a legitimidade, a transparência, a cooperação, a responsabilidade, o respeito, o diálogo e a interação em todos os aspectos pedagógicos, administrativos e financeiros da organização de trabalho escolar.
CAPÍTULO III
Dos Objetivos
Art. 13 Os objetivos do Conselho Escolar são:
I realizar a gestão escolar numa perspectiva democrática , contemplando o coletivo, de acordo com as propostas educacionais contidas no Projeto PolíticoPedagógico da Escola;
II constituirse em instrumento de democratização das relações no interior da escola, ampliando os espaços de efetiva participação da comunidade escolar nos processos decisórios sobre a natureza e a especificidade do trabalho pedagógico escolar; III promover o exercício da cidadania no interior da escola, articulando a integração e a participação dos diversos segmentos da comunidade escolar na construção de uma escola pública de qualidade, laica, gratuita e
universal;IV estabelecer políticas e diretrizes norteadoras da organização do trabalho pedagógico na escola,a partir dos interesses e expectativas históricosociais, em consonância com as orientações da SEED e a legislação vigente;V acompanhar e avaliar o trabalho pedagógico desenvolvido pela comunidade escolar, realizando as intervenções necessárias, tendo como pressuposto o Projeto PolíticoPedagógico da escola;VI garantir o cumprimento da função social e da especificidade do trabalho pedagógico da escola, de modo que a organização das atividades educativas escolares estejam pautadas nos princípios da gestão democrática.
TÍTULO II
Do Conselho Escolar
CAPÍTULO I
Da Constituição e Representação
Art. 14 O Conselho Escolar é constituído por representantes de todos os segmentos da comunidade escolar, previstos no artigo 18.
Art. 15 O Conselho Escolar terá como membro nato o Diretor do estabelecimento de ensino, eleito para o cargo, em conformidade com a legislação pertinente, constituindose no Presidente do referido Conselho.
Parágrafo Único O Conselho Escolar constituído poderá eleger seu vicepresidente, dentre os membros que o compõe, maiores de 18 (dezoito) anos.
Art. 16 Os representantes do Conselho Escolar serão escolhidos entre seus pares, mediante processo
eletivo, de cada segmento escolar, garantido a representatividade de todos os níveis e modalidades de ensino.
Parágrafo Único No ato de eleição, para cada membro será eleito também, um suplente.
Art. 17 O Conselho Escolar, de acordo com o princípio da representatividade que abrange toda a comunidade escolar, terá assegurada na sua constituição a paridade (número igual de representantes por segmento) e a seguinte proporcionalidade:
I – 50% (cinqüenta por cento) para a categoria profissionais da escola : professores, equipe pedagógica e funcionários;
II 50% (cinqüenta por cento) para a categoria comunidade atendida pela escola: alunos, pais de alunos e movimentos sociais organizados da comunidade.
Art. 18 – O Conselho Escolar, de acordo com o princípio da representatividade e proporcionalidade, previsto nos artigos 16 e 17, é constituído pelos seguintes conselheiros:
a) diretor;b) representante da equipe pedagógica;c) representante do corpo docente (professores);d) representante dos funcionários administrativos;e) representante dos funcionários de serviços gerais;f) representante do corpo discente (alunos);g) representante dos pais de alunos;h) representante do Grêmio Estudantil;i) representante dos movimentos sociais organizados da comunidade ( APMF,
Associação de Moradores, Igrejas, Unidades de Saúde, etc).Seção I
Das Eleições, Posse e Exercício
Art. 19 As eleições dos membros do Conselho Escolar, titulares e suplentes, realizarseão em reunião de cada segmento convocada para este fim, para um mandato de 2 ( dois) anos , admitindose uma única reeleição consecutiva.
§ 1º As datas, horários e locais das reuniões para as eleições dos representantes serão estabelecidas pelos respectivos segmentos, sob a coordenação de um Conselheiro indicado pelo seu segmento, para encaminhar o processo de eleição, com registro em livro ata.
§ 2º No caso do segmento dos alunos, os mesmos poderão ser orientados e assessorados pelos membros da equipe pedagógica .
§ 3º Para cada Conselheiro será eleito um suplente que o substituirá em suas ausências ou vacância do cargo.
§ 4º Assegurar que sejam cumpridas todas as etapas do processo de eleições de cada segmento.
Art. 20 O edital de convocação para as eleições dos representantes de cada segmento será expedido pelo Presidente do Conselho, com antecedência nunca inferior a 30 (trinta) dias, antes do término da gestão e fixará o período destinado ao pleito eleitoral.
Art. 21 Havendo segmento(s) composto(s) por um só funcionário, esse será automaticamente Conselheiro, devendo tal condição ser observada na ata de posse.
Parágrafo Único No caso de afastamento e licenças do Conselheiro citado neste artigo, esse será representado pelo profissional designado para sua função.
Art. 22 O edital de convocação para as reuniões de eleição dos representantes do Conselho Escolar deverá ser afixado em local visível na unidade escolar, no mínimo 02 (dois) dias úteis,ou seja 48 (quarenta e oito) horas, antes da sua realização, durante o período letivo.
Art. 23 A eleição dos representantes dos segmentos da comunidade escolar que integrarão o Conselho Escolar, deverá ocorrer mediante votação direta e secreta e o seu resultado será lavrado em ata.
Art. 24 Têm direito a voto os profissionais da educação em efetivo exercício na escola, alunos matriculados com freqüência regular, pais e/ou responsáveis dos alunos e representantes dos movimentos sociais organizados da comunidade local.
§ 1º Considerarseão, ainda em efetivo exercício, portanto, com direito a voto, os servidores que estiverem afastados com amparo da lei nº 6.174/70. (licençagala, férias, licençanojo, licença prêmio, licença para tratamento de saúde, licença gestação).
§ 2º Os servidores substitutos terão direito a voto desde que não estejam em substituição a servidores afastados em decorrência da lei nº 6.174/70.: férias, licençaprêmio, licença para tratamento de saúde (a partir de trinta dias) e licença gestação.
§ 3º No segmento dos professores, Integrante do Quadro Próprio do Magistério detentor de dois padrões na mesma Unidade Escolar, este terá direito a um único voto.
§ 4º Cada membro do Conselho Escolar somente poderá representar um segmento da comunidade escolar.
§ 5º Os cargos de Conselheiros serão preenchidos, por profissionais da educação em exercício no próprio estabelecimento de ensino.
§ 6º No segmento dos pais, o voto será um por família (pai ou mãe ou representante legal), independente do número de filhos matriculados na escola.
§ 7º O segmento dos alunos, terá igualmente direto a voz e voto, observando o contido no artigo 39, em seu parágrafo 1º.
Art. 25 No caso de vacância do cargo de qualquer um dos Conselheiros e não havendo mais suplentes, serão convocadas novas eleições de representante do respectivo segmento, para complementação do mandato em vigor, obedecidas as disposições deste Estatuto, no artigo 19.
Art. 26 Nenhum dos membros da comunidade escolar poderá acumular voto, não sendo também permitidos os votos por procuração.
Art. 27 Os membros do Conselho Escolar que se ausentarem 03* (três) reuniões consecutivas ou 05* (cinco) intercaladas serão destituídos, assumindo os respectivos suplentes.
Parágrafo Único As ausências deverão ser justificadas, por escrito ou verbalmente, em reunião do Conselho e serão analisadas pelos Conselheiros, cabendolhes a decisão da aceitação ou não da justificativa apresentada.
Art. 28 O mandato será cumprido integralmente, no período para o qual os representantes foram eleitos, exceto em caso de destituição ou renúncia.
Parágrafo Único O Conselheiro representante do segmento dos pais, em caso de transferência do aluno, não poderá permanecer no Conselho até o final do período para o qual foi eleito sendo substituído automaticamente.
Art. 29 A posse dos representantes eleitos darseá em reunião especialmente convocada pelo Presidente do Conselho para esse fim.
§ 1º A posse dos representantes eleitos darseá no dia imediatamente subseqüente ao término da gestão anterior. § 2º O ato de posse dos Conselheiros consistirá de:
a) ciência do Estatuto, mediante leitura do mesmo; b) ciência do Regimento Escolar;
b c) ciência do Projeto PolíticoPedagógico da Escola; d) assinatura da Ata e Termo de Posse;
CAPÍTULO II
Do Funcionamento do Conselho Escolar
Art. 30 O Conselho Escolar será um fórum permanente de debates, de articulação entre os vários setores da escola, tendo em vista o atendimento das necessidades educacionais e os
encaminhamentos necessários à solução de questões pedagógicas, administrativas e financeiras, que possam interferir no funcionamento da mesma.
Art. 31 O Conselho Escolar encaminhará ações que visem a organização e o funcionamento da escola, de acordo com o Projeto PolíticoPedagógico e as políticas educacionais da SEED, responsabilizandose pelas suas deliberações.
Art. 32 No desenvolvimento de suas ações, o Conselho Escolar deve evitar:
a) burocratizar o desenvolvimento da ação pedagógica e administrativa da escola;b) deliberar sobre aspectos corporativistas.
Art. 33 A presidência do Conselho Escolar será exercida pelo Diretor da escola, cabendo a este diligenciar pela efetiva realização de suas decisões, para a consolidação do Projeto PolíticoPedagógico da Escola.
Art. 34 – O Conselho Escolar deverá reunirse periodicamente a fim de propor, renovar, acompanhar e avaliar, permanentemente, as ações implementadas na escola, os projetos desenvolvidos, os obstáculos encontrados e o nível de alcance das metas bem como, os objetivos estabelecidos no Projeto PolíticoPedagógico da Escola.
Parágrafo Único Após a convocação e divulgação da pauta de reunião do Conselho Escolar, cada representante de segmento procederá reunião específica para que seja ouvida e respeitada a opinião de seus pares.
Art. 35 As reuniões do Conselho Escolar poderão ser ordinárias e extraordinárias.
I as reuniões ordinárias serão bimestrais, convocadas pelo Presidente do Conselho ou vicepresidente, no seu impedimento, por representante designado pelo mesmo, dentre os seus componentes, com 72* (setenta e duas) horas de antecedência, com pauta claramente definida no edital de convocação;
II as reuniões extraordinárias serão convocadas com 24 (vinte e quatro) horas de antecedência, com pauta claramente definida e por solicitação :
a) do Presidente ou vicepresidente do Conselho;b) da maioria simples de seus membros, através de requerimento dirigido ao Presidente do
Conselho especificando o motivo da solicitação.
Art. 36 As reuniões serão realizadas, em primeira convocação, com quórum mínimo de maioria simples (metade mais um), ou em segunda convocação, 30 (trinta) minutos após, com 1/3 (um terço) de seus membros.
§ 1º Não havendo quórum estabelecido, cancelase a reunião e registrase a ocorrência em ata assinada pelos presentes.
§ 2º É permitida a participação de pessoas integrantes da comunidade escolar nas reuniões do Conselho Escolar, com direito a voz e sem direito a voto, quando constar da pauta assunto de seu interesse.
Art. 37 As reuniões do Conselho Escolar serão lavradas em Atas, por Secretários “ad hoc”, em livro próprio para registros, comunicações e/ou divulgações.
Art. 38 As deliberações do Conselho Escolar serão tomadas por consenso após esgotadas as argumentações de seus membros .
§ 1º Entendese por consenso a unanimidade de opiniões ou, para efeito deste Estatuto, a proporção de 2/3 (dois terços) dos Conselheiros presentes.
§ 2º Não havendo o consenso previsto no § 1º, a matéria será adiada, visando a estudos que embasem a argumentação dos Conselheiros, em busca do consenso.
Art. 39 Os Conselheiros eleitos ou seus suplentes, em caso de substituição, terão direito a voz e voto.
§ 1º Os alunos terão igualmente direito a voz e voto, salvo nos assuntos que, por força legal, sejam restritivos aos que não estiverem no gozo da capacidade civil.
§ 2º Não serão permitidos votos por procuração.
Art. 40 Para a divulgação das deliberações do Conselho Escolar que devam ser tornadas públicas, serão utilizados editais ou livroaviso, garantindo um fluxo de comunicação permanente, de modo que as informações pertinentes sejam divulgadas em tempo hábil.
Art. 41 – Os membros titulares e suplentes do Conselho Escolar devem participar de cursos de capacitação/ formação continuada, promovidos pela Secretaria de Estado da Educação , Núcleos Regionais de Ensino e pela própria escola.
CAPÍTULO III
Das Atribuições do Conselho Escolar
Art. 42 As atribuições do Conselho Escolar são definidas em função das condições reais da escola, da organização do próprio Conselho e das competências dos profissionais em exercício na unidade escolar.
Art. 43 São atribuições do Conselho Escolar: I aprovar e acompanhar a efetivação do projeto políticopedagógico da escola;II analisar e aprovar o Plano Anual da Escola, com base no projeto políticopedagógico da
mesma;III – criar e garantir mecanismos de participação efetiva e democrática na elaboração do
projeto políticopedagógico bem como do regimento escolar, incluindo suas formas de funcionamento aprovados pela comunidade escolar;
IV acompanhar e avaliar o desempenho da escola face às diretrizes, prioridades e metas estabelecidas no seu Plano Anual, redirecionando as ações quando necessário;
V definir critérios para utilização do prédio escolar , observando os dispositivos legais emanados da mantenedora e resguardando o disposto no Artigo 10 da Constituição do Estado do Paraná, sem prejuízo ao processo pedagógico da escola;
VI analisar projetos elaborados e/ou em execução por quaisquer dos segmentos que compõem a comunidade escolar, no sentido de avaliar sua importância no processo educativo;
VII – analisar e propor alternativas de solução à questões de natureza pedagógica, administrativa e financeira, detectadas pelo próprio Conselho Escolar, bem como as encaminhadas, por escrito, pelos diferentes participantes da comunidade escolar, no âmbito de sua competência;
VIII articular ações com segmentos da sociedade que possam contribuir para a melhoria da qualidade do processo ensinoaprendizagem;
IX elaborar e/ou reformular o Estatuto do Conselho Escolar sempre que se fizer necessário, de acordo com as normas da Secretaria de Estado da Educação e legislação vigente;
X – definir e aprovar o uso dos recursos destinados à escola mediante Planos de Aplicação, bem como prestação de contas desses recursos, em ação conjunta com a Associação de Pais, Mestres e Funcionários – APMF;
XI discutir, analisar, rejeitar ou aprovar propostas de alterações no Regimento Escolar encaminhadas pela comunidade escolar ;
XII apoiar a criação e o fortalecimento de entidades representativas dos segmentos escolares;
XIII promover, regularmente, círculos de estudos, objetivando a formação continuada dos Conselheiros a partir de necessidades detectadas, proporcionando um melhor desempenho do seu trabalho;
XIV– aprovar e acompanhar o cumprimento do Calendário Escolar observada a legislação vigente e diretrizes emanadas da Secretaria de Estado da Educação;
XV – discutir e acompanhar a efetivação da proposta curricular da escola, objetivando o aprimoramento do processo pedagógico, respeitadas as diretrizes emanadas da Secretaria de Estado da Educação;
XVI estabelecer critérios para aquisição de material escolar e/ou de outras espécies necessárias à efetivação da proposta pedagógica da escola;
XVII – zelar pelo cumprimento e defesa aos Direitos da Criança e do Adolescente, com base na Lei 8.069/90 – Estatuto da Criança e do Adolescente;
XVIII – avaliar, periodicamente e sistematicamente, as informações referentes ao uso dos recursos financeiros, os serviços prestados pela Escola e resultados pedagógicos obtidos;
XIX – encaminhar, quando for necessário, à autoridade competente, solicitação de verificação, com fim de apurar irregularidades de diretor, diretorauxiliar e demais profissionais da escola, em decisão tomada pela maioria absoluta de seus membros, em Assembléia Extraordinária convocada para tal fim, com razões fundamentadas, documentadas e devidamente registradas;
XX assessorar, apoiar e colaborar com a direção em matéria de sua competência e em todas as suas atribuições, com destaque especial para:
a) o cumprimento das disposições legais; b) a preservação do prédio e dos equipamentos escolares; c) a aplicação de medidas disciplinares previstas no Regimento Escolar quando
encaminhadas pela Direção , Equipe Pedagógica e/ou referendadas pelo Conselho de Classe;
d) comunicar ao órgão competente as medidas de emergência, adotadas pelo Conselho Escolar, em casos de irregularidades graves na escola;
XXI estabelecer anualmente um cronograma de reuniões ordinárias.
Art. 44 Para fins deste Estatuto considerarseão irregularidades graves:
a)aquelas que representam risco de vida e/ou integridade física das pessoas; b) aquelas que caracterizem risco ao patrimônio escolar; c) desvio de material de qualquer espécie e/ou recursos financeiros; d)aquelas que, comprovadamente, se configurem como trabalho inadequado,
comprometendo a aprendizagem e segurança do aluno.
Seção I
Das Atribuições dos Conselheiros
Art.45 A ação de todos os membros será sempre visando ao coletivo e à qualidade de ensino, evitandose o trato de interesses individuais.
Art. 46 A atuação dos Conselheiros será restrita às reuniões do Conselho, ficando vedada sua interferência no trabalho de qualquer profissional ou aluno.
Parágrafo Único Os Conselheiros poderão, individual ou coletivamente, agir junto a órgãos externos quando tal tarefa lhes for delegada em reunião do Conselho.
Art. 47 São atribuições do Presidente do Conselho:
I convocar, através de edital e envio de comunicado, todos os Conselheiros,com 72 (setenta e duas) horas de antecedência, para reunião ordinária, em horário compatível com o da maioria destes, com pauta claramente definida na convocatória;
II convocar, sempre que justificadas, reuniões extraordinárias com 24 (vinte e quatro) horas de antecedência e pauta claramente definida;
III – planejar, organizar, coordenar e presidir a realização de assembléias e reuniões do Conselho Escolar;
IV diligenciar pela efetiva realização das decisões do Conselho Escolar, tomando medidas que visem a garantir seu bom funcionamento;
V estimular a participação de todos os Conselheiros em todas as reuniões do Conselho Escolar;
VI providenciar as comunicações e divulgações das decisões tomadas pelo Conselho Escolar; constatadas em ata com a assinatura dos presentes;
VII estar inteirado, quanto ao andamento do processo pedagógico, acompanhando a implementação do projeto políticopedagógico;
VIII submeter à análise e à aprovação o Plano Anual da Escola;IX diligenciar para o efetivo registro das reuniões do Conselho, indicando secretário “ad
hoc”;X desencadear o processo de eleição do Conselho de acordo com o previsto neste Estatuto;XI encaminhar ao NRE relação nominal dos componentes do Conselho Escolar, seus
respectivos suplentes e o prazo de vigência de seu mandato, logo após a sua constituição ou alteração;
XII – representar o Conselho Escolar , quando designado pelos conselheiros para qualquer finalidade;
XIII exercer o voto para fins de desempate, somente quando esgotadas as possibilidades de consenso das deliberações;
XIV cumprir e exigir o cumprimento do presente Estatuto.
Art. 48 São atribuições dos Conselheiros:
I cabe ao Conselheiro representar seu segmento discutindo, formulando e avaliando internamente propostas a serem apresentadas nas reuniões do Conselho;
II representar seus segmentos, expressando as posições de seus pares, visando sempre à função social da escola;
III promover reuniões com seus segmentos, a fim de discutir questões referentes à organização e ao funcionamento da escola, bem como o encaminhamento de sugestões e proposições ao Conselho Escolar;
IV participar das reuniões ordinárias e extraordinárias sempre que convocados;V coordenar os seus segmentos, realizando entre seus pares a eleição de representantes do
Conselho;VI divulgar as decisões do Conselho a seus pares;VII colaborar na execução das medidas definidas no Conselho Escolar, desenvolvendo
ações no âmbito de sua competência;VIII cumprir e exigir o cumprimento do presente Estatuto.
CAPÍTULO IV
Dos Direitos, Deveres, Proibições e Medidas Disciplinares
Dos Conselheiros
Seção I
Dos Direitos
Art. 49 Os Conselheiros, além dos direitos assegurados por toda a legislação aplicável, terão os seguintes direitos:
I participar das reuniões do Conselho , opinando, argumentando e representando seus segmentos;
II articular com os demais Conselheiros, solicitando convocação de reunião extraordinária do Conselho em conformidade com o artigo 34, inciso II deste Estatuto;
III receber no ato de posse, informações sobre as disposições contidas neste Estatuto;IV ser informado, em tempo hábil, de todas as reuniões do Conselho Escolar;V solicitar, em reunião do Conselho, esclarecimentos de qualquer natureza acerca das
atividades da escola;
VI consultar, quando se fizer necessário, atas e livros do Conselho Escolar;VII votar durante as reuniões do Conselho Escolar quando não houver consenso;VIII solicitar a direção da Escola o uso de um espaço físico no estabelecimento escolar, a
fim de reunirse com seus segmentos de forma autônoma, para deliberar assuntos indicados em pauta de reunião do Conselho, sem prejuízo das atividades pedagógicas, responsabilizandose por sua limpeza e conservação.
Seção II
Dos Deveres
Art. 50 Aos Conselheiros, além de outras atribuições legais, compete:
I representar as idéias e reivindicações de seus segmentos;II manter discrição sobre assuntos tratados que não devam ser divulgados;III organizar seu segmento promovendo eleições de representantes nos prazos previstos no
artigo 18 contidos no presente Estatuto;IV conhecer e respeitar o referido Estatuto bem como as deliberações do Conselho Escolar;V participar das reuniões do Conselho Escolar e estimular a participação dos demais
Conselheiros nas mesmas;VI justificar, oralmente ou por escrito, suas ausências nas reuniões do Conselho;VII orientar seus pares quanto a procedimentos a serem adotados para o encaminhamento
de problemas referentes à Escola;VIII atualizar seu endereço, sempre que necessário, junto à secretaria da escola.
Seção III
Das Proibições
Art. 51 Aos Conselheiros é vedado:
I tomar decisões individuais que interfiram no processo pedagógico e administrativo da escola;
II expor pessoa ou grupo a situações vexatórias;III transferir a outra pessoa o desempenho do encargo que lhe foi confiado;IV interferir no trabalho de qualquer profissional no âmbito escolar;V divulgar assuntos que não se destinem a domínio público, assuntos estes, tratados nas
reuniões do Conselho Escolar.
Seção IV
Das Medidas Disciplinares
Art. 52 O conselheiro que deixar de cumprir as disposições deste Estatuto ficará sujeito às seguintes medidas disciplinares:
a) advertência verbal, em particular, aplicada pelo Presidente do Conselho;b) advertência verbal, em reunião do Conselho, com registro em ata e ciência do advertido;c) repreensão, por escrito. Aplicada pelo Presidente e ciência do advertido;d) afastamento do Conselheiro, por meio de registro em ata, em reunião do Conselho
Escolar.
Art. 53 – Nenhuma medida disciplinar poderá ser aplicada, sem prévia defesa, por parte do conselheiro.
CAPÍTULO V
Dos Direitos dos Segmentos
Art. 54 Os membros dos segmentos, além dos direitos assegurados por toda a legislação aplicável, terão os seguintes direitos:
I ter conhecimento do Estatuto do Conselho Escolar;IIdestituir o representante de seu segmento quando este não cumprir as atribuições dos
Conselheiros previstas no artigo 48 deste Estatuto.
Art. 55 A destituição de um Conselheiro só poderá ocorrer em Assembléia do segmento, especialmente convocada para este fim, com quorum mínimo de maioria simples (metade
mais um) de seus integrantes, em conformidade com o artigo 36.
§1º A Assembléia de destituição será convocada por 1/5 ( um quinto) dos membros do segmento, desde que dada ciência ao Conselheiro e assegurado o seu direito de defesa.
§2º A Assembléia deverá ser registrada, em ata, com assinatura de todos os membros presentes, constando o motivo da destituição.
CAPÍTULO VI
Das Disposições Gerais e Transitórias.
Art. 56 O presente Estatuto será alterado, quando necessário, pelo Conselho Escolar, em assembléia extraordinária convocada para este fim, e mediante a aprovação de 2/3 (dois
terços) dos seus integrantes, entrando em vigor após sua aprovação.
Art.57 Os casos omissos neste Estatuto serão resolvidos pelo próprio Conselho, ou se for o caso, terão sua solução orientada pela Secretaria de Estado da Educação.
Art. 58 O presente Estatuto entrará em vigor após sua aprovação pela Secretaria de Estado da Educação.
Cascavel, 06 de julho de 2006.
Ana Neusa FóvisPresidente do Conselho Escolar
Composição do Conselho Escolar
SEGMENTO CONSELHEIROSDiretora Ana Neusa Fóvis
Pedagogia Sheila Mendes JeskeDocente Loni T. R. Dalla PalmaDocente Silvano Caires Silva
Administrativo Marisa Rocha CamargoServiços Gerais Leonilda MartinsServiços Gerais Hilda Costa da Silva
Discente Sirlei PelegrinoMãe de aluno E. M. Margarida Gessi BarbosaMãe de Aluno E. M. Marta Aparecida BottinPai de Aluno E. F. Emílio Stocker
A.P.M.F Marinês Favreto Machado
4.3 Estatuto do Grêmio Estudantil
ESTATUTO DO GRÊMIO ESTUDANTIL BRASMADEIRA
CAPÍTULO I
Da denominação, sede e objetivos
Art. 1° O Grêmio Estudantil Brasmadeira é o órgão máximo de representação dos estudantes do Colégio Estadual Brasmadeira – EFM localizado na cidade de Cascavel, estado do Paraná e fundado em _______com sede neste estabelecimento de ensino.
Parágrafo único: as atividades do grêmio regerseão pelo presente estatuto aprovado em Assembléia Geral convocada para este fim.
Art.2° O Grêmio Estudantil tem por objetivo: Representar condignamente o corpo discente O grêmio Defender os interesses individuais e coletivos dos alunos do colégio Incentivar a cultura literária artística e esportiva de seus membrosPromover a cooperação entre administração funcionários professores e alunos no trabalho
escolar buscando seus aprimoramentos Lutar pela democracia permanente na escola através do direito de participação nos fóruns
internos de deliberação da escolaManter contatos e colaboração de caráter cultural e educacional com outras instituições de caráter educacional assim como a filiação ás entidades gerais como: Upes (União Paranaense dos Estudantes Secundaristas), Ubes (União Brasileira dos Estudantes Secundaristas).
CAPÍTULO II
Do Patrimônio, sua Constituição e Utilização
Art. 3º O patrimônio do Grêmio se constituirá por:I – Contribuição voluntária de seus membros;II Contribuição de terceiros;III Subvenções , juros , correções ou dividendos resultantes das contribuições;IV Rendimentos de bens móveis e imóveis que Grêmio venha a possuir;V Rendimentos auferidos em promoções da entidade.
Art. 4º A Diretoria será responsável pelos bens patrimoniais do Grêmio e responsável por eles perante as instâncias deliberativas
§ 1º Ao assumir a diretoria do Grêmio, o Presidente e o Tesoureiro deverão assinar um recibo para o Conselho Fiscal;
§ 2º Ao final de cada mandato, o CF conferirá os bens e providenciará outro recibo para o Conselho Fiscal, discriminando todos os bens da entidade;
§ 3º Em caso de ser constatada alguma irregularidade na gestão dos bens, o CF fará um relatório e o entregará ao CRT( Conselho de Representantes de Turma) e à Assembléia Geral para serem tomadas as providências cabíveis.
§ 4º O Grêmio não se responsabilizará por obrigações contraídas por estudantes ou grupos sem ter havido prévia autorização da Diretoria.
CAPÍTULO III
Da Organização do Grêmio Estudantil
Art. 5º São instâncias deliberativas do Grêmio:
a) Assembléia Geral dos Estudantes;b) Conselho de Representantes de Turma (CRT);c) Diretoria do Grêmio.
SEÇÃO I
Da Assembléia Geral
Art. 6º A Assembléia Geral é o órgão máximo de deliberação da entidade nos termos deste Estatuto e compõese de todos os sócios do Grêmio e excepcionalmente, por convidados do Grêmio, que se absterão do direito de voto.
Art. 7º A Assembléia Geral se reunirá ordinariamenteI – Nas datas estipuladas pelos estudantes na própria Assembléia;II – Ao término de cada mandato para deliberar sobre a prestação de contas da Diretoria,
parecer do CF e formação da Comissão Eleitoral (CE) que deliberará sobre as eleições para a nova Diretoria do Grêmio.
Parágrafo Único – A convocação para a Assembléia será feita em Edital com antecedência mínima de quarenta e oito horas (48), sendo esta de competência da Diretoria do Grêmio.
Art. 8º A Assembléia Geral se reunirá extraordinariamente quando convocada por 2/3 do CF ou 2/3 do Conselho de Representantes de Turmas ou 50% + 1 da Diretoria do Grêmio. Em qualquer caso, a convocação será feita com o mínimo de antecedência de 24 horas, com discriminação completa e fundamentada dos assuntos a serem tratados em casos não previstos neste Estatuto.
Art. 9º As Assembléias Gerais Ordinárias e Extraordinárias devem ser realizadas, em primeira convocação, com a presença de mais da metade dos alunos da Escola ou, em segunda convocação, trinta minutos depois, com qualquer número de alunos. A Assembléia Geral vai deliberar com maioria simples dos votos, sendo obrigatório o quorum mínimo de 10% dos alunos da Escola para sua instalação.
Parágrafo Único A Diretoria será responsável pela manutenção da limpeza e da ordem quando for realizado qualquer evento, assembléias ou reunião do Grêmio.
Art. 10 Compete a Assembléia Geral:
a) Aprovar e reformar o Estatuto do Grêmio:b) Eleger a Diretoria do Grêmio:c) Discutir e votar as teses, recomendações, moções. Adendos e propostas apresentados por
qualquer um de seus membros;d) Denunciar, suspender ou destituir diretores do Grêmio de acordo com resultados de
inquéritos procedidos, desde que comunicado e garantido o direito de defesa do acusado, sendo que qualquer decisão tomada neste sentido seja igual ou superior a 2/3 dos votos;
e) Receber e considerar os relatórios da Diretoria do Grêmio e sua prestação, apresentada juntamente com o CF;
f) Marcar, caso necessário, Assembléia Extraordinária. Com dia, hora e pautas fixadas;g) Aprovar a constituição da Comissão Eleitoral, sempre composta com alunos de todos os
turnos em funcionamento na Escola, com número e funcionamento definidos na Assembléia.
SEÇÃO II
Do Conselho de Representantes de Turmas
Art. 11 O Conselho de Representantes de Turmas (CRT) é a instância intermediária de deliberação do Grêmio, é o órgão de representação exclusiva dos estudantes, e será constituído somente pelos representantes de turmas, eleitos anualmente pelos estudantes de cada turma.
Art. 12 O CRT se reunirá ordinariamente uma vez por bimestre e extraordinariamente quando convocado pela Diretoria do Grêmio.
Parágrafo Único – O CRT funcionará com a presença da maioria absoluta de seus membros, deliberando por maioria simples do voto.
Art. 13 O CRT será eleito anualmente no início de cada ano letivo, em data a ser deliberada pelo Grêmio e/ou equipe pedagógica.
Art. 14 Compete ao CRT:
a) Discutir e votar sobre propostas da Assembléia Geral e da Diretoria do Grêmio:b) Velar pelo cumprimento do Estatuto do Grêmio e deliberar sobre os casos omissos;c) Assessorar a Diretoria do Grêmio na execução de seu programa administrativo;d) Apreciar as atividades da Diretoria do Grêmio, podendo convocar para esclarecimentos
qualquer um de seus membros;e) Deliberar, dentro dos limites legais, sobre assuntos do interesse do corpo discente de cada
turma representada;f) Deliberar sobre a vacância de cargos da Diretoria do Grêmio.
Art. 16 Compete ao Presidente:
a) Representar o Grêmio na Escola e fora dela;b) Convocar e presidir as reuniões ordinárias e extraordinárias do Grêmio;c) Assinar, juntamente com o TesoureiroGeral, os documentos relativos ao movimento
financeiro;d) Assinar, juntamente com o SecretárioGeral;e) Representar o Grêmio no Conselho Escolar;f) Cumprir e fazer cumprir as normas do presente Estatuto;g) Desempenhar as demais funções inerentes a seu cargo.
Art. 17 Compete ao VicePresidente:
a) Auxiliar o Presidente no exercício de suas funções; b) Substituir o Presidente nos casos de ausência ou impedimento temporário e nos casos de
vacância do cargo.
Art. 18 – Compete ao SecretárioGeral:
a) Publicar avisos e convocação de reuniões, divulgar editais e expedir convites;b) Lavrar atas das reuniões de Diretoria;c) Redigir e assinar com o Presidente a correspondência oficial do Grêmio;d) Manter em dia os arquivos da entidade.
Art. 19 Compete ao 1º Secretário auxiliar o SecretárioGeral em todas as suas funções e assumir o cargo em caso de vacância do mesmo.
Art. 20 – Compete ao TesoureiroGeral:
a) Ter sob seu controle todos os bens do Grêmio;b) Manter em dia a escrituração de todo o movimento financeiro do Grêmio.
c) Assinar com o Presidente os documentos e balancetes, bem como os relativos à movimentação financeira;
d) Apresentar, juntamente com o Presidente, a prestação de contas ao Conselho Fiscal.
Art. 21 – Compete ao 1º Tesoureiro auxiliar o TesoureiroGeral em todas as suas funções, e assumir o cargo em caso de vacância.
Art. 22 – Compete ao Diretor de Relações Públicas e Imprensa:
a) Coordenar o serviço de Relações Públicas do Grêmio;b) Organizar os colaboradores de sua Diretoria;c) Zelar pelo bom relacionamento do Grêmio com os gremistas, com a Escola e com a
comunidade;d) Responder pela comunicação da Diretoria com os sócios e do Grêmio com a comunidade;e) Editar o órgão oficial de imprensa do Grêmio;d) Escolher os colaboradores.
Art. 23 – Compete ao Diretor Cultural:
a) Promover a realização de conferências, exposições, concursos, recitais, festivais de música e outras atividades de natureza cultural;
b) Manter relações com entidades culturais;c) A organização de grupos musicais, teatrais, etc;d) Organizar festas promovidas pelo Grêmio;e) Escolher os colaboradores de sua Diretoria.
Art. 24 – Compete ao Diretor de Esportes:
a) Coordenar e orientar as atividades esportivas do corpo discente;b) Incentivar a prática de esportes organizando campeonatos internos;c) Escolher os colaboradores de sua Diretoria.
Art. 25 – Compete ao Diretor de Saúde e Meio Ambiente:
a) Promover a realização de palestras, exposições e concursos, sobre saúde e meio ambiente, sexualidade, DSTs e drogas;
b) Manter relações com entidades e saúde e meio ambiente;c) Incentivar hábitos de higiene e conservação do ambiente escolar;d) Escolher os colaboradores de sua Diretoria.
CAPÍTULO IV
Do Conselho Fiscal
Art. 26 – O Conselho Fiscal se compõe de 03 membros efetivos escolhidos na reunião do CRT entre seus membros.
Art. 27 – Ao Conselho Fiscal compete;
a) Examinar os livros contábeis e papéis de escrituração da entidade, a sua situação de caixa e os valores em depósito:
b) Lavrar o Livro de “Atas e Pareceres” do CF com os resultados dos exames procedidos:c) Apresentar na última Assembléia Geral Ordinária, que antecede a eleição do Grêmio,
relatório sobre as atividades econômicas da Diretoria;d) Colher do Presidente e do TesoureiroGeral eleitos, recibo discriminando os bens do Grêmio:e) Convocar Assembléia Geral Extraordinária sempre que ocorrerem motivos graves e urgentes
dentro da área de sua competência.
CAPÍTULO V
Dos Associados
Art. 28 – São sócios do Grêmio todos os alunos matriculados e freqüentes.
Art. 29 – São direitos do Associado:a) Participar de todas as atividades do Grêmio:b) Votar e ser votado, observadas as disposições deste Estatuto;c) Encaminhar observações, moções e sugestões à Diretoria do Grêmio;d) Propor mudanças e alterações parciais ou totais neste Estatuto.
Art. 30 – São deveres dos Associados:
a) Conhecer e cumprir as normas deste Regimento:b) Informar à Diretoria do Grêmio sobre qualquer violação dos direitos dos estudantes cometida
na área da Escola ou fora dela;c) Manter luta incessante pelo fortalecimento do Grêmio.
CAPÍTULO VI
Do Regime Disciplinar
Art. 31 – Constitui infração disciplinar:
a) Usar o Grêmio para fins diferentes dos seus objetivos, visando o privilégio pessoal ou de grupos;
b) Deixar de cumprir as disposições deste Estatuto;c) Prestar informações referentes ao Grêmio que coloquem em risco a integridade de seus
membros;d) Praticar atos que venham a ridicularizar a entidade, seus sócios ou seus símbolos;e) Atentar contra a guarda e o emprego dos bens do Grêmio.
Art. 32 – São competentes para apurar as infrações dos itens “a” a “d” o CRT, e do item “e” o Conselho Fiscal.
Parágrafo Único – Em qualquer das hipóteses do artigo será facultado ao infrator o direito de defesa ao infrator o direito de defesa ao CRT, ao CF ou à Assembléia Geral.
Art. 33 – Apuradas as infrações, serão discutidas na Assembléia Geral e aplicadas as penas de suspensão ou expulsão do quadro de sócios do Grêmio, conforme a gravidade da falta.Parágrafo Único – O infrator, caso seja membro da Diretoria, perderá seu mandato, devendo responder pelas perdas e danos perante as instâncias deliberativas do Grêmio.
CAPÍTULO VII
Do Regime Eleitoral
SEÇÃO I
Dos Elegíveis Eleitores
Art. 34 – São elegíveis os cargos da Diretoria todos os brasileiros natos ou naturalizados matriculados e freqüentes.
Parágrafo Único – Para o cargo de Presidente o aluno não pode estar cursando o 3º ano do Ensino Médio ou a 5ª série do Ensino Fundamental.
Art. 35 – São considerados eleitores todos os estudantes matriculados e freqüentes.
SEÇÃO II
Da Comissão Eleitoral
Art. 36 – A Comissão Eleitoral deve ser escolhida em Assembléia Geral pelo menos um mês antes do final da gestão. A Comissão deve ser composta por alunos de todos os turnos em funcionamento na Escola. Os alunos da Comissão não poderão concorrer às eleições. A Comissão definirá o calendário e as regras eleitorais que devem conter:
a) Prazo de inscrição de chapas;b) Período de campanha;c) Data da eleição;d) Regulamento das eleições.
Art. 37 – As inscrições de chapas deverão ser feitas com os membros da Comissão Eleitoral, em horários e prazos previamente divulgados, não sendo aceitas inscrições fora do prazo ou horário.
Art. 38 – Somente serão aceitas inscrições de chapas completas.
SEÇÃO III
Da Propaganda Eleitoral
Art. 39 – A propaganda das chapas será feita através de material conseguido ou confeccionado pela própria chapa
Parágrafo Único – É vedada a ajuda de qualquer pessoa que trabalhe na Escola, na criação confecção, ou fornecimento de material ou dinheiro para a propaganda eleitoral.
Art. 40 – É expressamente proibida a campanha eleitoral fora do período estipulado pela Comissão Eleitoral bem com a boca de urna no dia das eleições.
Parágrafo Único – Toda decisão de impugnação de chapas só poderá ser tomada por maioria absoluta da Comissão Eleitoral, após exame de provas e testemunhas.
SEÇÃO IV
Da Votação
Art. 41 – O voto será direto e secreto, sendo que a votação será realizada em local previamente escolhido pela Comissão Eleitoral e aprovado pela Direção, no horário normal de funcionamento de cada turno.
Art. 42 – Cada chapa deverá designar um fiscal, identificado com crachá, para acompanhar todo o processo de votação e apuração dos votos.
Art. 43 – Só votarão os estudantes presentes em sala na hora da votação.
Art. 44 – A apuração dos votos deverá ocorrer logo após o término do processo de votação, em sala isolada em que permanecerão apenas os membros da Comissão Eleitoral e os fiscais de chapa. Nenhum outro estudante poderá entrar ou permanecer nesta sala durante o processo de apuração.
Parágrafo Único Fica assegurado às entidades o direito de acompanhar todo o processo eleitoral.
Art. 45 – todo ato de anulação de votos ou urnas será efetivado a partir da decisão soberana do Presidente da Comissão Eleitoral, baseado na comprovação do ato que implicou na anulação.
Art. 46 – Não será aceito nenhum pedido de recontagem de votos ou recursos de qualquer chapa após a divulgação dos resultados oficiais das eleições, salvo nos casos em que se comprove inobservância deste regulamento por parte da Comissão Eleitoral.
Art. 47 – O mandato da Diretoria do Grêmio será de 1 (um) ano letivo, sendo a tomada de posse no 1º dia de aula do ano seguinte à eleição.
Art. 48 – Cabe à Comissão Eleitoral dar posse à Diretoria eleita no primeiro dia de aula de cada ano letivo.
CAPÍTULO VIII
Disposições Gerais e Transitórias
Art. 49 – O presente Estatuto poderá ser modificado mediante proposta de qualquer membro do Grêmio, do CRT ou pelos membros em Assembléia Geral.
Parágrafo Único – As alterações serão discutidas pela Diretoria, pelo CRT e aprovadas em Assembléia Geral através da maioria absoluta de votos.
Art. 50 – As representações dos sócios do Grêmio só serão consideradas pela Diretoria ou pelo CRT quando formuladas por escrito e devidamente fundamentadas e assinadas.
Art. 51 – Nenhum sócio poderá se intitular representante do Grêmio sem a devida autorização, por escrito, da Diretoria.
Art. 52 – Revogadas as disposições em contrário, este Estatuto entrará em vigor na data de sua aprovação pela Assembléia Geral do corpo discente.
5. PROPOSTAS CURRICULARES
5.1 Propostas Curriculares de Português
PROPOSTA CURRICULAR DE PORTUGUÊS PARA O ENSINO FUNDAMENTAL 5ª À 8ª SÉRIES
Fundamentação Teórica
Uma vez que as práticas de linguagem são uma totalidade e que o sujeito expande sua capacidade de uso da linguagem e de reflexão sobre ela em situações significativas de interlocução, as propostas didáticas de ensino de Língua Portuguesa devem organizarse tornando o texto (oral ou escrito) como unidade básica de trabalho, considerando a diversidade de textos que circulam socialmente. Propõese que as atividades planejadas sejam organizadas de maneira a tornar possível a análise crítica dos discursos para que o aluno possa identificar pontos de vista, valores e eventuais preconceitos neles veiculados.
OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA
A Língua Portuguesa deve focalizar a atenção sobre o domínio da língua e da linguagem que é a aprendizagem fundamental para o exercício da cidadania.
• Ler e escrever conforme seus propósitos e demandas sociais;• Expressarse apropriadamente em situações de interação ora, diferentes daquelas
próprias de seu universo imediato;• Refletir sobre fenômenos da linguagem, particularmente os que tocam a questão da
variedade lingüística, combatendo a estigmatização, discriminação e preconceitos relativos ao uso da língua.
CONTEÚDO POR SÉRIE /ANO
5ª SÉRIE A 8ª SÉRIEDomínio da Língua Oral:
• Relatos (experiências pessoais, histórias familiares, brincadeiras, acontecimentos, eventos, textos lidos, (literários ou informativos ), programas de TV, filmes, entrevistas, etc);
• Debates (assuntos lidos, acontecimentos, situações polêmicas contemporâneas, filmes, programas, etc);
• Criação (histórias, quadrinhos, piadas, charadas, adivinhações etc.);• Clareza na exposição de idéias;• Seqüência na exposição de idéias;• Objetividade na exposição de idéias;• Consistência argumentativa na exposição de idéias;• Adequação vocabular;• Reconhecer as intenções e objetivos;• Julgar a fala do outro na perspectiva da adequação às circunstâncias, da clareza e
consistência argumentativa;• Concordância verbal e nominal;• Regência verbal e nominal;• Conjugação verbal;• Emprego de pronomes, advérbios, conjunções;
Domínio da Leitura• Prática de leitura de textos informáticos e ficcionais, curtos e longos;• Identificar as idéias básicas apresentadas no texto;• Reconhecer nos textos as suas especificidades (texto narrativo ou informativo);• Identificar o processo e o contexto de produção; • Confrontar as idéias contidas no texto e argumentar com elas;• Atribuir significado que extrapolam o texto lido; • Proceder à leitura contrastiva (vários textos sobre o mesmo tema: o mesmo tema em
linguagens diferentes; o mesmo tema tratado em épocas diferentes, o mesmo tema sob perspectivas diferentes).
• Avaliar o nível argumentado;• Avaliar o texto na perspectiva da unidade temática;• Avaliar o texto na perspectiva da unidade estrutural (paragrafação e recursos coesivos);• Ler com fluência, entonação e ritmo, percebendo o valor expressivo do texto e sua
relação com os sinais de pontuação.
Domínio da Escrita• Produção de textos ficcionais(narrativos);
• Produção de textos informáticos e dissertativos;• Clareza;• Coerência;• Argumentação• Processos de coordenação e subordinação na construção das orações;• Uso de recursos coesivos;• Organização de parágrafos;• Pontuação;• Adequação à norma padrão;• Ortografia• Acentuação• Recursos gráficos visuais• Reconhecer e refletir sobre a estruturação do texto: os recursos coesivos, a conectividade
seqüencial e a estruturação temática;• Refletir e reconhecer as funções sintáticas centrais: sujeito, objeto direto, indireto e
predicativo;• Reconhecer as categorias sintáticas;• A posição da sentença do sujeito verbo e objeto e as possibilidades de inversão;• A estrutura da oração com verbos, ser, ter, e haver;• A sintagma verbal nominal e sua flexão;• A complementação verbal: verbos transitivos e intransitivos• As sentenças simples e complexas;• A adjunção;• A coordenação e a subordinação;
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
O espaço da Língua Portuguesa na escola é garantir o uso ético e estético da linguagem verbal; fazer compreender que pela e na linguagem é possível transformar /reiterar o social, o cultural, o pessoal; aceitar a complexidade humana, o respeito pelas falas, como parte das vozes possíveis necessárias para o desenvolvimento humano, mesmo que, no jogo comunicativo, haja avanços/ retrocessos próprios dos usos da linguagem; enfim fazer o aluno se compreender como um texto em diálogo constante com outros textos.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA
Importante para o professor é não perder de vista a função diagnóstica da avaliação, ou seja, ela deve ser usada como subsídio para revisão do processo ensinoaprendizagem, como instrumento de diagnóstico do próprio trabalho. Para tal são diversos os tópicos a serem avaliados e, respeitando a gradação do processo, o Professor pode considerar, por exemplo:
• Debates orais: exposição clara de idéias, fluência, participação organizada e nas séries finais, bom nível argumentativo;
• A capacidade de recontar o que foi lido ou ouvido;A avaliação é uma atividade ampla e complexa. È importante que, ao exercêla, o professor
tenha sempre em vista mais do que um instrumento de dar nota: o domínio gradativo das atividades verbais por parte dos seus alunos.
5.2 Propostas Curriculares de Matemática
PROPOSTA CURRICULAR DE MATEMÁTICA PARA O ENSINO FUNDAMENTAL 5ª À 8ª SÉRIES
Sabese que desde os primórdios usavase a Matemática independente do conhecimento escolar nas mais diversas atividades humanas. No decorrer dos tempos, conforme a necessidade, o homem precisou aprimorálo e aperfeiçoálo para acompanhar o desenvolvimento científico, tecnológico e político da sociedade.
Sendo assim, com estes conhecimentos acumulados, produziuse os conceitos, leis e aplicações matemáticas que compõe a matemática como ciência universal, um bem cultural da humanidade. Sendo organizada por meio de signos, a matemática tornase uma linguagem e instrumento importante para resolução e compreensão dos problemas e necessidades sociais dentro de cada contexto.
O papel da escola é desenvolver um conhecimento sistematizado para alunos que já possuem conhecimentos informais da matemática. Utilizandose da tendência históricocrítica presente no contexto educacional atual.
A ação do professor é de articular o processo para obtenção do conhecimento matemático para que seja possível o estudante criticar questões sociais, políticas, econômicas e históricas, despertando uma nova visão de mundo e melhores opções de vida e do seu cotidiano.
OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA
Utilizandose de um conjunto de métodos, procedimentos, algoritmos e resultados, o aluno deve construir por intermédio desse conhecimento, valores e atitudes de natureza diversa visando
a formação integral do ser humano, tornandose cidadão crítico, capaz de agir com autonomia nas suas relações sociais.
Desenvolver a Educação matemática, enquanto campo de investigação, produção de conhecimento e natureza científica.
CONTEÚDOS POR SÉRIE
5ª SérieNúmeros, Operações e Álgebra:
• Números Naturais e Sistemas de Numeração;• Resolução de Problemas;• Múltiplos e Divisores;• Frações e Porcentagens;• Números Decimais;• Potenciação e Expressões Numéricas.
Os conteúdos por série obedecem aos conteúdos estruturantes organizados pelas Diretrizes Curriculares.
Medidas:• Perímetro, área, volume;• Sistema de Medidas.
Geometria:• Formas Geométricas;• Simetria;• Ângulos, polígonos e circunferência.
Tratamento da Informação:• Possibilidades e probabilidade;• Estatística.
6ª SérieNúmeros, Operações e Álgebra:
• Números Naturais;• Frações e decimais;• Números Inteiros;• Equações.
Medidas:
• Grandezas e medidas;• Perímetros, áreas e volumes.
Geometria:• Formas Geométricas;• Ângulos, polígonos, e circunferências;• Construções Geométricas;• Simetria.
Tratamento da Informação:• Proporcionalidade.
7ª SérieNúmeros, Operações e Álgebra:
• Números e aplicações;• Divisibilidade e frações;• Potências e raízes;• Expressões Algébricas, equações e inequações;• Cálculo algébrico;• Sistemas de equação do 1º grau.
Medidas:• Propriedade das figuras geométricas;• Perímetros, áreas e volumes;• Proporcionalidade em geometria.
Geometria:• Representação de formas geométricas espaciais no plano;• Construções Geométricas.
Tratamento da Informação:• Estatística.
8ª SérieNúmeros, Operações e Álgebra
• Conjuntos Numéricos e Inequações;• Equações e Sistema de Equações do 2º grau;• Idéia de Função;
Medidas:
• Semelhança;• Relações Métricas no Triângulo Retângulo;• Perímetro, áreas e volumes.
Geometria:• Trigonometria;• Circunferências e Círculos.
Tratamento da informação:• Probabilidade e Estatística;• Matemática Financeira.
METODOLOGIA
Os recursos didáticos que serão utilizados durante o ano letivo serão os mais diversos possíveis, atendendo a uma clientela que está em constante desenvolvimento, sóciopolíticocultural, levando o aluno ao exercício da análise e da reflexão conscientizandoo a respeito da transformação de onde vive.
Nas exposições orais, será feito um trabalho em busca do conhecimento que já possuem no assunto para poder explorálo e aprofundálo, com o auxilio de alguns materiais páradidáticos e didáticos, tais como cartazes, retroprojetor, livros, periódicos, etc. Também será inserido no contexto além de trabalhos mimeografados, jogos matemáticos, contando com o auxilio de calculadoras e até mesmo o computador.
Nas resoluções de problemas, as situações criadas poderão ser elaboradas e resolvidas em sala ou em casa, no quadro ou no caderno, pelo professor ou pelo coletivo, individual ou em grupo.
Serão privilegiadas as atividades em grupo, visando pesquisas, monitorias e projetos interdisciplinares ou não.
Utilizaremos os ambientes: Laboratório de Química, Física e Biologia, de Informática, sala de vídeo – ou o vídeo, televisão e/ou rádio.
AVALIAÇÃO
A avaliação deverá ser contínua, diagnóstica e qualitativa. Utilizandose dos seguintes instrumentos: atividades, trabalhos e provas escritas.
Será ofertado também provas ou trabalhos paralelos aos iniciais para dar a oportunidade do aluno recuperar seu conhecimento, sendo sua nota substitutiva sempre pela maior.
Através da presença de “erros” dos educandos é importante fazer uma análise para compreender a origem das elaborações.
5.3 Propostas Curriculares de Ciências
PROPOSTA CURRICULAR DE CIÊNCIAS PARA O ENSINO FUNDAMENTAL5ª A 8ª SÉRIE
A) APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
Para o ensino das Ciências, os PCNS propõe conhecimentos em função de sua importância social, de seu significado para os alunos e de sua relevância científicatecnológica organizandoos nos eixos temáticos “Vida e Ambiente”, “Ser Humano e Saúde”, “Tecnologia e Sociedade” e “Terra e Universo”
O desenvolvimento de atitudes e valores é tão essencial quanto o aprendizado de conceitos e de procedimentos. Nesse sentido, é responsabilidade da escola e do professor promoverem o questionamento, o debate, a investigação, visando o entendimento da ciência como construção histórica e como saber prático superando as limitações do ensino passivo, fundado na memorização de definições e de classificações sem qualquer sentido para o aluno.
B) OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINACompreender a cidadania como participação social e política, assim como exercício de direitos
e deveres políticos, civis e sociais, adotando no diaadia atitudes de solidariedade, cooperação e repúdio às injustiças, respeitando o outro e exigindo para si o mesmo respeito;
Conhecer e valorizar a pluralidade do patrimônio sóciocultural brasileiro, bem como aspectos socioculturais de outros povos e nações, posicionandose contra qualquer discriminação baseada em diferenças culturais, de classe social, de crenças, de sexo,de etnia ou outras características individuais e sociais.Desenvolver o conhecimento ajustado de si mesmo e o sentimento de confiança em suas capacidades afetivas, física, cognitiva, ética, estética, de inter relação pessoal e de inserção social, para agir com preservação na busca de conhecimento e no exercício da cidadania.
Saber utilizar diferentes fontes de informação e recursos tecnológicos para adquirir conhecimentos.
C) CONTEÚDOS POR SÉRIE/ANO5ª SÉRIEI Noções de Astronomia
AstronomiaMatéria e energiaSistema Solar
GaláxiasConstelações
II Transformações e Interações de Matéria e Energia Biosfera – matéria no ecossistema
III Saúde: Melhoria da Qualidade de VidaAspectos político, sociais e econômicosInfluência da água Substância tóxica de uso caseiro.Acidentes de trabalho.
6ª SÉRIEI Noções de Astronomia
Sistema SolarII Transformação e Interação de Matéria e Energia
Biosfera Seres Vivos – Animais e vegetais III Saúde: Melhoria da Qualidade de Vida.
Aspectos políticos, sociais e econômicos.Plantas tóxicas e medicinais.AgrotóxicosAdubação orgânica e inorgânicaPreservação da flora
Parasitoses Preservação da Fauna
7ª SÉRIE
I Noções de AstronomiaO Planeta Terra
Posição da terra no sistema solarEsferas inorgânicasRelação entre os movimentos da terra e a lua: marés
II Transformação e Interação de Matéria e energiaTransformações físicas, químicas e biológicas na biosfera.
Água no ecossistemaÁgua solvente universal Solo no ecossistemaComposição do solo: inorgânico e orgânicoAgentes de transformação do solo DesidrataçãoPrimeiros socorros Solo e a saúde do homem
Ar e a saúde do Homem8ª SÉRIEI – Noções de Astronomia
SolDesenvolvimento da Astronáutica e suas aplicações.
II Transformação e Interação de Matéria e EnergiaHomemNíveis de organização do organismo humano AlimentaçãoNecessidade de substâncias químicas ao organismo.Tipos e funções dos alimentos.Transformação física e química do alimento.RespiraçãoCirculaçãoExcreçãoCoordenaçãoReprodução e HereditariedadeGenética
III SaúdeAspectos políticos, sociais e econômicos.
Efeitos de radiação solarAlimentaçãoRespiraçãoCirculaçãoExcreçãoCoordenaçãoEducação sexual
D) METODOLOGIA DA DISCIPLINAOs eixos norteadores propostos devem oportunizar a apropriação do conteúdo numa perspectiva
de totalidade, ou seja desenvolver o trabalho com os conceitos fundamentais e suas interrelações.Os eixos propostos são os seguintes:Noções de astronomia Transformação e interação da matéria e energiaSaúde melhoria da qualidade de vida
Para explicitar o critério a ser adotado para a seleção de conteúdos da ciência da natureza, devemos ter como pressuposto que o princípio, alguns indicativos podem ser levantados: Explicitação do dinamismo das transformações da matéria e da energia, com o objetivo de demonstrar a possibilidade de domínio do homem sobre estas transformações e da ação transformadora do homem sobre a natureza.
Desvendamento do que as transformações são fenômenos da natureza, porém as transformações dirigidas pelo homem, através do conhecimento científico e tecnológico, ocorrem no tempo e no espaço em contextos históricos que determinem efeitos vários, seja no aspecto social, político, de saúde e ecológico.
Necessidade de se possibilitar ao aluno uma leitura e compreensão da totalidade, isto é, um trabalho crítico do conteúdo, que possa levantar questionamento e discussões sobre a prática social global.
Organização da prática pedagógica a partir de eixos norteadores que sustentem a direção, a articulação e a avaliação dos mesmos.
E) CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ESPECÍFICOS DA DISCIPLINAAo refletir sobre a avaliação é preciso ter como pressuposto: A definição explícita da concepção de ensino e de escola que sustenta a proposta curricular.A concepção de ciência que norteia a fundamentação teórica.Assim teremos subsídios para compreender a avaliação como sendo uma diagnose do processo
de trabalho.A avaliação se caracteriza apenas por cobrar conceitos já determinados, sem a preocupação de
contextualizálos e que devem ser incorporados por memorização. Isto se verifica, quando a avaliação é feita no sentido de exigir do aluno a devolução mecânica do conteúdo que lhe foi ensinado.
5.4 Propostas Curriculares de Geografia
PROPOSTA CURRICULAR DE GEOGRAFIA PARA O ENSINO FUNDAMENTAL 5ª À 8ª SÉRIES
A Geografia é uma área de conhecimento comprometida em tornar o mundo compreensível para os alunos, aplicável e possível de transformação, nesse sentido assume grande relevância dentro de um contexto, em sua meta de buscar um ensino para a conquista da cidadania brasileira. As temáticas com as quais a geografia trabalha na atualidade encontramse permeadas por essa preocupação.
É importante dizer também, que a Geografia abrange as preocupações fundamentais, identificandose, portanto, com aquele corpo de conhecimentos considerados como questões emergenciais para conquista da cidadania.
METODOLOGIA
É fundamental que o professor crie, planeje situações de aprendizagem em que os alunos possam conhecer e utilizar os procedimentos de estudos geográficos. A observação, descrição, analogia e sínteses são procedimentos importantes e podem ser praticados para que os alunos possam aprender e representar os processos de construção dos diferentes tipos de paisagens, territórios e lugares. O
espaço vivido pelos alunos continua sendo importante para a compreensão da realidade local relacionada com o global. Para realmente trabalhar e valorizar o imaginário do aluno, não se pode reter a idéia de que seu espaço esteja limitado apenas a sua paisagem imediata. É essencial que se aprofundem as mediações de seu lugar com o mundo, percebendo como o local e o global interagem.
O estudo da paisagem local /global não se deve restringir a mera constatação, e, sem explicar e compreender os processos de interações entre a sociedade e a natureza, situandoas em diferentes escalas espaciais e temporais, compreendendoas, conferindolhes significados.
Os problemas sócioambiental e econômico podem ser abordados a fim de promover um estudo mais amplo de questões sociais, econômicas, políticas e ambientais relevantes na atualidade. O próprio processo de globalização demanda maior compreensão das relações e de interdependência entre os lugares, bem como das nações de territorialidade intrínsecas a esse processo.
Ao pretender tais estudos das paisagens, territórios, lugares e regiões, a Geografia busca um trabalho interdisciplinar através de produções musicais, fotografia, cinema, literatura, etc. , obtendo informações para interpretar as paisagens e construir conhecimento sobre os espaços geográficos.
OBJETIVO GERAL
O ensino da Geografia tem como objetivo intensificar ainda mais a compreensão, por parte dos alunos, dos processos envolvidos na construção das paisagens, territórios e lugares.
Tal abordagem visa favorecer também a compreensão por parte do aluno, de que ele próprio e parte integrante do ambiente e também agente ativo e passivo das transformações das paisagens terrestres. Contribui para a formação de uma consciência conservacionista e ambiental não somente em seus aspectos naturais, mas também culturais, econômicos e políticos.
• Compreender a cidadania como participação social e política, assim como exercício de direitos e deveres políticos, civis e sociais, adotando, no diaadia, atitudes de solidariedade, cooperação e repudio ás injustiças respeitando o outro e exigindo para se o mesmo respeito;
• Posicionarse de maneira crítica, responsável e construtiva nas diferentes situações sociais, utilizando o diálogo como forma de mediar conflitos e de tomar decisões coletivas.
• Conhecer características fundamentais do Brasil nas dimensões sociais, materiais e culturais como meio para construir progressivamente a noção de identidade nacional e pessoal e o sentimento de pertinência ao país;
• Conhecer e valorizar a pluralidade do patrimônio sóciocultural brasileiro, bem como aspectos socioculturais de outros povos e nações, posicionandose contra qualquer discriminação baseada em diferenças culturais, de classe social, de crenças, de sexo, de etnia ou outras características individuais e sociais;
• Perceberse integrante, dependente e agente transformador do ambiente, identificando seus elementos e as interações entre eles, contribuindo ativamente para a melhoria do meio ambiente;
• Desenvolver o conhecimento ajustado de si mesmo e o sentimento de confiança em suas capacidades afetiva, física, cognitiva, ética, estética, de interrelação pessoal e de inserção social, para agir com perseverança na busca de conhecimento e no exercício da cidadania;
• Conhecer o próprio corpo e dele cuidar, valorizando e adotando hábitos saudáveis como um dos aspectos básicos da qualidade de vida e agindo com responsabilidade em relação à sua saúde e à saúde coletiva;
• Utilizar as diferentes linguagens (verbal, musical, matemática, gráfica, plástica e corporal) como meio para produzir, expressar e comunicar suas idéias, interpretar e usufruir das produções culturais em contextos públicos e privados , atendendo a diferentes intenções de comunicação;
• Saber utilizar fontes de informação e recursos tecnológicos para adquirir e construir conhecimentos;
• Questionar a realidade formulandose problemas e tratamento de resolvêlos, utilizando para isso o pensamento lógico, a criatividade, a intuição, a capacidade de análise crítica, selecionando procedimentos e verificando sua adequação.
OBJETIVO ESPECÍFICO
O ensino da Geografia tem por objetivo conduzir os alunos a desenvolver a capacidade de observar, analisar, interpretar e pensar criticamente a realidade em que estão inseridos.Tais como:
• Conhecer o mundo atual em sua diversidade favorecendo a compreensão de como as paisagens, ou lugares e os territórios se constroem;
• Identificar e avaliar as ações dos homens em sociedade e suas conseqüências em diferentes espaços e tempos;
• Conhecer o funcionamento da natureza em suas múltiplas relações;• Conhecer a espacialidade e temporalidade dos fenômenos geográficos;• Conhecer as melhorias nas condições de vida, os direitos e conquistas não usufruídas por
todos;• Orientálos a compreender a importância das diferentes linguagens na leitura da paisagem;• Saber utilizar linguagem gráfica para obter informações e representar a espacialidade dos
fenômenos geográficos; • Valorizar o patrimônio sóciocultural e respeitar a sóciodiversidade, reconhecendoos como
direitos dos povos e indivíduos e elementos de fortalecimento da democracia;• Reconhecer que a sociedade e a natureza possuem princípios e leis próprios e que o espaço
geográfico resulta das interações entre elas, historicamente definidas;
• Distinguir grande unidades de paisagens em seus diferentes graus de humanização da natureza, inclusive a dinâmica de suas fronteiras, sejam elas naturais ou históricas, a exemplo da grandes paisagens naturais, as sóciopolíticas como dos estados nacionais e cidade e campo;
• Perceber a paisagem local e no lugar em que vivem, as diferentes manifestações da natureza, sua apropriação e transformação pela ação da coletividade, de seu grupo social;
• Conhecer e utilizar fontes de informações escritas e imaginárias, utilizando para tanto alguns procedimentos básicos;
• Compreender as múltiplas interações entre a sociedade e a natureza nos conceitos de território, lugar e região, explicitando que, de sua interação, resulta a identidade das paisagens e lugares;
• Identificar a avaliação das ações dos homens em sociedade e suas conseqüências em diferentes espaços e tempos, de modo que construa referencias que possibilitem uma participação propositiva e reativa nas questões sociais, culturais e ambientais;
• Utilizar a linguagem gráfica para obter informações e representar a espacialidade dos fenômenos geográficos;
• Valorizar o patrimônio sociocultural e respeitar a sóciodiversidade, reconhecendoos como direitos dos povos e indivíduos e elementos de fortalecimento da democracia;
• Criar condições para que ao aluno possa começar, a partir de sua localidade e do cotidiano do lugar, a construir sua idéia do mundo, valorizando inclusive o imaginário que tem dele.
CONTEÚDOS
5ª Série• O espaço do homem;• As paisagens terrestres;• A orientação no espaço;• A representação no espaço.• A Terra no sistema solar:
o O sistema solar: uma família solar;o Os movimentos da Terra;o Lua o satélite natural da Terra;o A contagem do tempo;
• A Terra: origem e construção:o Formação e estrutura da Terra;o As rochas e os minerais;o O relevo terrestre;o Agentes formadores e modificadores do relevo terrestre;
• As águas da Terra:o Como se apresenta distribuída;o Oceanos e mares;o Os rios.
• A atmosfera e os climas:o A temperatura do ar;o A umidade do ar e as precipitações;o A pressão atmosférica e os ventos;o O tempo e o clima.
• Biosfera: o espaço da vida na Terra:o A paisagem vegetal e os ambientes marinhos;o A degradação da Biosfera.
• A sociedade constrói o espaço:o O homem e a natureza;o O trabalho humano.
6ª Série• A produção do espaço geográfico brasileiro:
o O Brasil indígena já existia antes do Brasil português;o A apropriação do espaço indígena e a construção do espaço geográfico;o A construção do espaço geográfico no Brasil;o Nordeste: a construção de espaços geográficos;o Sudeste: a mineração e a cafeicultura;o Sul e centrooeste: a construção e a reconstrução de espaços geográficos;o Norte ou Amazônia: a construção de espaços geográficos.
• Da sociedade agrária para a urbanoindustrial:o Brasil: país de industrialização tardia ou retardatária;o As fontes de energia utilizadas na produção e nos transportes;o A urbanização brasileira no século XX e seus problemas;o Panorama da agropecuária no Brasil;
• O território brasileiro e as condições ambientais:o Domínios morfoclimáticos;o Domínios morfoclimáticos e o ambientalismo;o A população brasileira.
7ª Série1º Bimestre
• A divisão do espaço mundial;
• O mundo após a 2ª Guerra Mundial;• O capitalismo hoje: uma economia globalizada;• O fortalecimento dos organismos supranacionais;• O relevo e a hidrografia;• A variedade de climas.
2º Bimestre• As paisagens vegetais;• A ocupação indígena;• A conquista européia;• As desigualdades regionais;• Os EUA;• O Canadá;
3º Bimestre• México;• O Nafta;• América Central: aspectos gerais;• América central: jogo geopolítico.
4º Bimestre• Os países andinos;• Os países andinos II;• Os países platinos;• O Mercosul;
AVALIAÇÃO
• Reconhecer conceitos e categorias, tais como espaço geográfico, território, paisagem e lugar, e operar com eles identificandoos com a área;
• Reconhecer a importância dos mapas temáticos para a leitura das paisagens e suas diferentes escalas;
• Conceituar os elementos caracterizados das paisagens geográficas urbanas e rurais;• Construir por meio da linguagem escrita e oral, um discurso articulado sobre as diferenças
entre o seu lugar e a pluralidade de lugares que constituem o mundo;• Ler diferentes cartas em diferentes escalas, apropriandose da representação cartográfica em
seu cotidiano;
• Particularizar a dinâmica do tempo e espaço nos processos da organização das paisagens rurais e urbanas, inclusive das formas de interações com o tempo da natureza e da sociedade;
• Perceber no seu cotidiano como as pessoas se apropriam e se identificar com os lugares;• Reconhecer conceitos e categorias, tais como formação socioespacial, território, região,
paisagem e lugar, e operar com eles identificandoos com a área;• Reconhecer que as paisagens e os lugares são produtos de ações propositivas dos homens
em sociedade;• Reconhecer nas paisagens a espacialidade e a temporalidade dos fenômenos geográficos;• Conceituar os elementos espaciais e saber utilizálos na linguagem gráfica para obter
informações e representar as paisagens geográficas em mapas, croquis, etc.• Reconhecer e destingüir as grandes unidades de paisagens em seus diferentes graus de
humanização;• Saber utilizar procedimentos da pesquisa geográfica;saber fazer leituras de imagens, de dados e de documentos de diferentes fontes de informação;• Saber utilizar a linguagem gráfica para obter informações e representar a espacialidade dos
fenômenos geográficos;• Saber expressarse oralmente e na escrita sobre a natureza do espaço como território e lugar;• Saber desenvolver pesquisas sobre temáticas geográficas;• Construir, por meio de linguagem escrita e oral, um discurso articulado sobre as diferenças
entre seu lugar e a pluralidade de lugares que constituem o mundo;• Ler diferentes cartas escalas, apropriandose da representação cartográfica em seu cotidiano;• Agir e reagir diante das questões sociais, culturais e ambientais de modo propositivo e
participativo;• Valorizar o patrimônio sociocultural e respeitar a pluralidade cultural, reconhecendoos
como direitos dos povos e indivíduos e elementos de fortalecimento da democracia. 8ª série1º Bimestre
• Modernização, Globalização e Sociedade de Consumo:o O desenvolvimento técnicocientíficoinoformacional e as mudanças na geografia
mundial;o O espaço geográfico e os fluxos da globalização;o A era do consumo e a globalização dos costumes.
2º Bimestre• Modernização, Meio Ambiente e Cidadania:
o A Geografia das cidades globais;o Problemas ambientais urbanos;o Modernização agropecuária e fome;
o Problemas ambientais nas ares rurais;o Os acordos internacionais sobre o meio ambiente e as mudanças climáticas.
3º Bimestre• As Potências do Atlântico Norte, A Europa e a CEI:
o O Canadá: espaço integrado ao dos Estados Unidos;o Os Estados Unidos: a potência mundial;o A Europa Ocidental: em busca de sua unidade;o A Europa Oriental e a Comunidade dos Estados Independentes (CEI): espaços em
transição.
4º Bimestre• O Japão e as potências emergentes da AsiaPacífico:
o O Japão e os Tigres Asiáticos;o China: o dragão asiático;o Oceania: um continente de grande diversidade natural, econômica e cultural;o Antártida: na terra do gelo, o calor da cooperação internacional.
5.5 Propostas Curriculares de Educação Artística
PROPOSTA CURRICULAR DE ARTES PARA O ENSINO FUNDAMENTAL
A proposta de Educação Artística sistematizada no presente texto têm dupla função. De um lado, analisar o papel na formação da percepção e da sensibilidade do aluno através do trabalho criador, da apropriação do conhecimento artístico e do contato com a produção cultural existente. E, de outro lado, colher a significação do homem, visto que este, como ser criador, se transforma, e transforma a natureza através do trabalho, produzindo assim, novas maneiras de ver e sentir.
A arte surge hoje como instrumento necessário para a formação integral, cultural e estético do aluno. A área referese as artes visuais, música, teatro e dança.
O aluno desenvolve sua iniciação ao conhecimento artístico, produzindo, conhecendo e apreciando as produções culturais que integram o perceber, o pensar, o aprender, o recordar, o imaginar, o sentir, o expressar e o comunicar.
Produzindo seus trabalhos e reconhecendo suas produções nas outras culturas, o aluno poderá compreender a diversidade de valores que orientam tanto o seu modo de pensar, agir, como os da sociedade, para que ele possa ser um cidadão atuante, participativo nas manifestações culturais, tornandose capazes de perceber sua realidade reconhecendo e decodificando formas, sons, gestos, movimentos que os cercam.
A arte é conhecimento, estabelece o diálogo visual, sonoro e cênico entre o aluno e estes objetos, possibilitando ser um leitor do mundo, mais crítico, e mais determinante em seu posicionamento, bem como em um novo agente cultural.
A arte tem de sr entendida e percebida em sua totalidade. Trabalhando coma essência do ser humano, em que o sensível, e perceptível e o reflexivo atuam e interagem com as mesmas propriedades, por meio da Educação Artística e da estética.
A arte permite a expressividade de sentimentos, idéias e emoções, pensamentos, percepções, imaginação e reflexão; buscando ajudar o homem a compreender a realidade e a transformála com criatividade, tornando a humanidade mais sensível e construtiva.
Tais objetivos são alcançados por meio da confecção e da reflexão das atividades artísticas dos sons, das imagens, das representações e dos movimentos presentes nas linguagens plásticas, teatrais e musicais.
Esta disciplina propõe possibilitar ao aluno a compreensão do saber estético e a construção dos novos saberes artísticos, por meio da estética (leitura da realidade, dos objetos humanizados pelo homem, da natureza e das obras de arte), da compreensão dos elementos formais, intelectuais em sua contextualidade.
A Educação Artística pretende, desenvolver os aspectos cognitivo, criativo e expressivo nas linguagens corporais, visuais, musicais e cênicos, por intermédio do fazer, da leitura, deste fazer e de sua inserção no tempo, levando o indivíduo a realizar com eficiência o diálogo com o mundo: ler, compreender, refletir, expressar, fazer.
Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais, a área de arte tem uma função tão importante quanto as demais disciplinas no processo de ensino aprendizagem, propiciando o desenvolvimento da sensibilidade, da percepção e da imaginação, tanto no ato criador quanto na apreciação de obras de arte, e da própria natureza.
A presença de elementos e rituais das culturas de matriz africana nas manifestações populares brasileiras: com a contribuição artística da cultura africana na forma de música popular brasileira: a origem do batuque, do lundu e do samba, entre outras.
A poética musical envolvendo a temática do negro.Nossos cantores e compositores negros. A cultura africana e afrobrasileira e as artes plásticas: e
a presença e influência da arte africana nas obras de artistas contemporâneos.As sugestões devem ultrapassar a condição de conteúdos, para que possam ser analisadas
esteticamente por meio dos elementos do movimento, do som, dos elementos plásticos: da cor, da forma, etc.
O HOMEM SO SERÁ HOMEM, QUANDO SE TRANSFORMAR EM UM SER CRIADOR E SUPERAR SUAS PRÓPIAS LIMITAÇÕES.
OBJETIVOS GERAIS• Expressar por meio das atividades artísticas, as vivências emocionais;• Desenvolver uma forma pessoal de expressão;• Desenvolver a habilidade de descobrir e apreciar os valores estéticos; • Desenvolver a criatividade;• Desenvolver censo de individualidade e confiança no seu discernimento ao experimentar, criar,
julgar e avaliar;
• Adquirir uma linguagem própria desenhando, pintando, construindo, modelando, esculpindo, cantando gesticulando ou representando;
• Adquirir e desenvolver a habilidade de identificar as cores, formas, dimensões, espaços, e harmonia proporcionando elaborados projetos plásticos.
• Desenvolver a “desibinição” através de suas criações, canto, dança, coreografias.• Relacionarse e interagir dentro da sociedade de maneira criativa e crítica, caminhar para uma
verdadeira humanização.• Conhecer os produtos artísticos, formas e conteúdos que constituem o significado das
representações artísticas;• Participar de exposições coletivas dos trabalhos desenvolvidos.• Desenvolver o censo de respeito mútuo as diversas manifestações artísticas.
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICOA Educação Artística, instrumento para apreensão do saber estético, implica tanto na formação
dos sentidos humanos, quantos na compreensão mais afetivas da realidade humano social. Isto significa que a distinção entre as obras de artes e os demais objetos e a especificação das atitudes estéticas adequadas para a compreensão artístico, são resultados de convenções, cuja legitimidade é dada pelas necessidades do sistema de produção das atitudes consagradas como estéticas.
Esta nova postura frente a análise da obra de arte, implica, de um lado, em uma abordagem do valor estético do produto artístico, a partir das reações entre os modos de compor e as relações sociais de produção. De outro lado, implica em superar esta padronização imposta pela classe dominante, no sentido de perceber que nenhum modo de compor pode ser absoluto, e que o conjunto de conhecimentos técnicos sistematizados, por cada um desses modos, servem de base para toda a criação artística.
De modo, é fundamental considerar as determinações econômicas e sociais que interferem nas relações entre os homens, os objetos e os outros homens, para compreender a relatividade do valor estético e as diversas funções que a arte tem cumprido historicamente e que se relacionam com o modo de organização da sociedade.Nas sociedades e nas feudais a arte serve predominantemente como instrumento da religião, traduzindo simbolicamente do homem com o sobrenatural. Isto se dá, através de signos estéticos, reveladores da aspiração por uma vivência puramente espiritual, em contraposição racional, ao naturalismo e aos valores sociais, morais e políticos romanos. Estes aspectos permeiam também a música que neste momento é denominada música modal.
AVALIAÇÃOAvaliar é uma ação pedagógica guiada pela atribuição de valor apurada e responsável que o
professor realiza das atividades desenvolvidas pelos educandos.Avaliar implica conhecer como os conteúdos de Artes são assimilados pelos educandos a cada
momento da escolaridade e reconhecer os limites e a flexibilidade necessária para dar a oportunidade a coexistência de distintos níveis de aprendizagem, num mesmo grupo de alunos. Para isso, o professor
deve saber que é adequado dentro de um largo campo de aprendizagem para cada nível escolar, ou seja, o que é relevante o aluno praticar e saber nessa área.
A avaliação precisa ser realizada com base nos conteúdos, objetivos e orientação no projeto educativo em Arte e dispõem de três momentos para sua real efetivação.
A avaliação pode diagnosticar o nível de conhecimento dos alunos. Nesse caso costuma ser prévia a uma atividade.
A avaliação pode ser realizada durante a própria situação de aprendizagem, quando o professor identifica como o aluno interage com os conteúdos.
A avaliação pode ser realizada ao término de um conjunto de atividades que compõem uma unidade didática para analisar como a aprendizagem ocorreu.
Tornarse de fundamental importância que o professor discuta seus instrumentos, métodos e procedimentos de avaliação junto com todas as pessoas envolvidas no processo.
O professor também precisa ser avaliado sobre avaliado sobre as avaliações que desenvolve, pois a prática pedagógica é social, de equipe de trabalho da escola e da comunidade educacional como um todo.
5ª SÉRIE
OBJETIVO – Entender os conceitos que fundamentam a Arte e o processo Artístico.AVALIAÇÃO – Avaliar continuamente, observando o processo criado do aluno, o comportamento disciplinar e freqüência do mesmo.OBS. Desenvolver e adequar as atividades, aqui citadas de acordo com a realidade da escola e dos alunos.
CONTEÚDO• Conceituar Arte (linha, ponto,volume, cor e forma);• Definir cor primárias e secundárias• Cores quentes e frias• Desenhar os objetos aplicando proporções – Perspectivas;• Histórias da arte Brasileira – Releitura do Abapuru Tarsila do Amaral;• Recorte e colagem – confecção de embalagens;• Folclore conhecer lendas, costumes e tradições;• Música – trabalho o que foi Bossa Nova;• Técnicas de desenho – desenho de observação;• História da arte – Cubismo – Vida e obra de Pablo Picasso;• Abstrato – Conceituar abstrato, levando os alunos a fazer uma releitura de uma imagem
abstrata;• Trabalhos de artesanato, datas comemorativas;• Desenho geométrico;• Confecção Slong• Expressões fisionômicas.
6ª SÉRIE
OBJETIVO – Entender os conceitos que fundamentam a arte e o processo artístico.AVALIAÇÃO – Avaliar continuamente, observando o processo criativo do aluno, comportamento disciplinar e freqüência do mesmo.OBS. Desenvolver e adequar as atividades aqui citadas de acordo com a realidade da escola e dos alunos.
CONTEÚDO• Estudos das cores: primárias /secundárias/ terciárias.• Cores quentes e frias;• Tipos de desenhos;• Experimentações artísticas;• Elementos artísticos – (ponto, linha, plano);• A cor – texturas;• Proporções e perspectivas• Recorte e colagens;• Folclore – conhecer lendas, costumes e tradições.• Música;• História da arte – vida e obra (releitura)• Anita Malffati;• Tarsila do Amaral;• Di Cavalcanti;• Portinari;• Lasar Segal;• Trabalhos artesanais – Datas comemorativas com cartões e cartazes;• Leitura de imagens;• Confecção de slong• Luz e sombra;• Caricaturas;• Máscaras;• Histórias em quadrinhos;:• Expressão fisionômicas.
7ª SÉRIE
OBJETIVO – Entender os conceitos que fundamentam a arte e o processo artístico.AVALIAÇÃO – Avaliar continuamente, observando o processo criativo do aluno, comportamento disciplinar e freqüência do mesmo.
OBS. Desenvolver e adequar as atividades aqui citadas de acordo com a realidade da escola e dos alunos.
CONTEÚDO• Revisão: cores primárias e secundárias;• Tipos e desenho: memorização/ observação/ criatividade;• Imagens artísticas – obras de arte – releituras;• Ícones (símbolos);• Estudos das cores (nuances matizes);• História da arte brasileira – vida e obra de artistas – Tarcila do Amaral, Anita Malffati, Di
Cavalcanti, Portinari, Lasar Segal;• Folclore brasileiro – lendas, costumes, tradições;• Arte Contemporânea;• Recorte/colagens;• Múscia;• Mosaico;• História da arte – geral;• Trabalhos artesanais – datas comemorativas;• Desenho geométrico – ângulos bissetriz e mediatriz construções de arcos;• Logotipos – slong;• Cores quentes e frias;• Complementares;• Análogas;• Matrizes/ nuances /monocromia/ isocromia/ policromia;• Redução, ampliação e redução de ilustração.
8ª SÉRIE
OBJETIVO Entender os conceitos que fundamentam a arte e o processo artístico.
AVALIAÇÃO – Avaliar continuamente, observando o processo criativo do aluno, comportamento disciplinar e freqüência do mesmo.
OBS. Desenvolver e adequar as atividades aqui citadas de acordo com a realidade da escola e dos alunos.
CONTEÚDOS• Estudo de cores: primárias /secundárias/ terciárias; • Análogas/ complementares/ neutras/ pastel;
• Matizes e nuances;• Monocromia/ Policromia;• Cores quentes e frias;• Tipos de desenho: memorização e observação;• Perspectivas tridimensional;• Texturas;• Desenho de observação releitura de desenho;• Recorte e colagens;• Folclore brasileiro – etnias;• Música, teatro e dança;• Movimentos artísticos – História da Arte Brasileira, vida e obra de artistas: Tarcila do Amaral,
Anita Malffati, Di Cavalcanti, Portinari, Lasar Segal;• Barroco – Neoclossicismo Realismo Impressionismo Expressionismo;• Movimento de artes contemporâneas;• Trabalhos artesanais – datas comemorativas;• Revisão das cores complementares;• Cor e matizes;• Linguagem visual (ex: placas de trânsito);• Estilização;• Faixas decorativas;• Ampliação e redução de desenhos;
Publicidade: logotipos
5.5 Propostas Curriculares de Educação Física
PROPOSTA CURRICULAR DE EDUCAÇÃO FÍSICA PARA O ENSINO FUNDAMENTAL 5ª À 8ª SÉRIES
A Educação Física, dentro do que propõe á área do conhecimento que introduz e integra os alunos na cultura corporal do movimento, com finalidades de lazer, de expressão de sentimentos, afetos e emoções, da manutenção e melhoria da saúde. Para tanto, rompe com o tratamento tradicional dos
conteúdos que favorece os alunos que já tem aptidões, adotando como eixo estrutural da ação pedagógica o princípio da inclusão, apontando para uma perspectiva metodológica de ensino e aprendizagem que busca o desenvolvimento da autonomia, da cooperação, da participação social e da afirmação de valores e princípios democráticos. Nesse sentido, busca garantir a todos a possibilidade de usufruir de jogos, esportes, danças, lutas e ginástica em benefício do exercício crítico da cidadania.
OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA
Proporcionar ao educando um meio de conhecer a Educação Física dentro do contexto educacional, oportunizando o mesmo em varias situações de aprendizagem, executando o movimento proposto sentindo prazer, sabendo o seu significado e refletindo sobre a sua importância dentro da sociedade e do seu cotidiano.
METODOLOGIA
Educação Física na sua finalidade objetiva regras de convivência, capacidade física básica e alongamento. Na ginástica, danças, jogos e esportes como fator educativo para o desenvolvimento da criança como ser social, não a conduzindo ao adestramento como um corpo, instrumento. A valorização da criança inserida num contexto social.
CONTEÚDOS
Aulas práticas, teóricas, palestras, filmes, trabalhos individuais e grupos de pesquisa, leitura e interpretação. Durante as aulas os alunos terão momentos para esclarecer suas dúvidas em relação aos conteúdos que estão sendo trabalhados. Ao iniciar as aulas práticas serão realizados alongamentos direcionados aos conteúdos que serão desenvolvidos.
AVALIAÇÃO
O educando será avaliado no seu diaadia respeitando sua individualidade e motivação salientando que toda e qualquer atividade será observada na sua totalidade. Onde serão aplicadas provas das aulas teóricaspráticas referente o texto da pauta trabalhando para desenvolvimento do aluno.
5.6 Propostas Curriculares de Inglês
PROPOSTA CURRICULAR DE LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA PARA O ENSINO FUNDAMENTAL 5ª À 8ª SÉRIES
A função social é o alicerce para o aprendizado de língua estrangeira. A aprendizagem de LE possibilita o aumento da percepção do aluno como ser humano e como cidadão.
Os conteúdos da LE se articulam com os temas transversais pela possibilidade que a aprendizagem de línguas traz para a compreensão das várias maneiras de se viver a experiência humana.
OBJETIVOS GERAISRepresentação e Comunicação:
• Conhecer e usar as LE modernas como instrumento de acesso as informações e outras culturas e grupos sociais.
Investigação e Compreensão:• Compreender de que forma determinada expressão pode ser interpretada em razão de
aspectos sociais e ou culturais.
CONTEÚDOS POR SÉRIE
5ª SÉRIE• Greetings/Nationalities/Aze;• Physical descriptions/Human body/Clothes/Professions;• Simple Present: Wishes;• Parts of the House;• Animals;• Sports;• Countries;• Directions.
6ª SÉRIE• Foods/Supermarket/Recipes• imperative/Asking a favor;• Invitations;• Writings: Letters, Messages, initiations;• Simple Past.
7ªSÉRIE• Interviews;
• Future;• Foods – Parte 2;• Telling Stories in the Past ;• Review of Simple Present and Simple Future;• Question Words;• Direction Books (manuais).
8ª SÉRIE• Present Simple x Present Continuers;• Modal Verbs (CanCould);• Conditional (Would);• Points of View;• Test Comprehension;• Tourist Guide.
METODOLOGIA
Propõese uma prática de ensino que contemple especialmente a habilidade discursiva e interpretativa veiculada por textos diversos (bilhetes, mensagens, cartas, rótulos, etc). As habilidades auditiva e oral serão trabalhadas paralelamente, mas de forma a enfatizar a habilidade escrita, uma vez que é esta a abordagem que subsidia grande parte das necessidades sociais da prática de LE.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
• Verificar a construção dos significados na interação com textos e nas produções textuais dos alunos, considerando que vários significados são possíveis e válidos, desde que aproximadamente justificados;
• Incorporar à avaliação trabalhos de pesquisa referentes à cultura de países em que se fala a LE;
• Avaliar as habilidades lingüísticodiscursivas em exercícios gramaticais e interpretações de texto.
5.7 Propostas Curriculares de Educação Especial
PROPOSTA CURRICULAR DE EDUCAÇÃO ESPECIAL PARA O ENSINO FUNDAMENTAL 5ª À 8ª SÉRIES
Quanto ao histórico da Educação Especial apontar os avanços considerando:a) Concepção dos sujeitos com necessidades educacionais especiais.
b) O atendimento educacional.c) O papel da Educação Especial nos diferentes contextos.
Os sujeitos com necessidades educativas especiais começam a ser incluídos nas instituições nas instituições privadas a partir do século XVII, mas eram vistos como anormais, incapazes de viverem em sociedade, isso nas escolas para cegos e escolas para surdos, em alguns países da Europa e logo depois no Brasil.
O currículo prioriza as expressões básicas, com ensino das letras e noções aritméticas, com caráter de trabalhos manuais. Foi um avanço a implantação das instituições privadas para alunos com deficiência aqui no Brasil, embora com o tempo passou a ser atribuído como espaços segregadores. No contexto paranaense na década de 60 institui a Educação Especial com escolas especiais, com caráter institucional. Já em 70, com a estruturação da DEE, integrando a SEED, intensificam as ações nas escolas públicas, havendo avanços com a implantação de classes especiais voltadas ao atendimento de deficiências por área, porém atendendo ainda a uma demanda pequena de alunos. Já em 2000 a 2002, iniciase uma discussão sobre a inclusão e publicações acerca deste tema, havendo polemização por parte de educadores, pais de alunos com necessidades especiais e outros seguimentos da educação, devido a esta proposta estar sem respaldo político. A partir de 2003 a SEED retoma sua função social, implantando políticas públicas em relação especial, tendo um avanço significativo em 2005 com a realização do concurso público para Educação Especial com a contratação de 4.555 professores especializados, ampliandose assim o atendimento especial para alunos com dificuldades de aprendizagem acentuadas e/ou deficiências. Desta forma os apoios pedagógicos foram intensificados com a autorização de funcionamento de Salas de Recurso, a contratação de intérpretes de Libras e professores de apoio permanente entre outros.
Houve também uma remoção gradativa das barreiras físicas na escola com a construção e reforma dos prédios, a produção de materiais de apoio adaptados, a substituição da legislação que normatiza a Educação Especial (Deliberação N.º 020/86 pela Deliberação N.º 02/03), entre outros.
Na visão do grupo de que modo o processo de flexibilização curricular vem conduzindo no contexto escolar a respeito do empenho dos profissionais envolvidos para, em equipe, enfrentar o desafio da inclusão educacional?
Papel dos Professores• Manter vínculo e proximidade quanto aos professores da rede regular, acompanhando assim o
trabalho pedagógico com os alunos inseridos no ensino regular;• Realizar trocas de informações sobre os alunos que apresentam deficiências e ou dificuldades
acentuadas na aprendizagem, procurando assim alternativas que facilitem a aprendizagem do aluno com deficiência;
• Realizar prática coerente com a proposta curricular observando os objetivos a serem alcançados de acordo com o ritmo de aprendizagem de cada aluno;
• Efetuar o acompanhamento dos alunos observando o desenvolvimento através de registros minuciosos;
• Manter articulação dos trabalhos juntamente com a participação da equipe pedagógica;• Orientar práticas docentes metodológicas aos professores da rede regular, dando assim
subsídios para o trabalho com o aluno com dificuldades acentuadas na aprendizagem;
Papel da Equipe TécnicoPedagógico• Promover articulação entre professores da rede regular e da educação especial, não havendo
barreiras com a prática docente entre as duas modalidades;• Orientar e acompanhar a efetivação curricular, verificando a organização dos trabalhos se estão
coerentes com a fundamentação teórica, a metodologia de acordo com as individualidades do aluno para que os objetivos sejam alcançados, ou seja, a aprendizagem;
• Orientar e acompanhar o processo burocrático que se faz necessário no processo da educação especial;
• Acompanhar o empenho e desenvolvimento da aprendizagem dos alunos;• Orientar familiares de alunos no que se refere ao tratamento, aprendizagem e outros
relacionados ao aluno;• Conscientizar e orientar professores da rede regular quanto aos procedimentos de
encaminhamento e metodologias aplicadas aos alunos que apresentem dificuldades acentuadas na aprendizagem e/ou deficiências.
ASPECTOS POSITIVOS
Papel da Direção• Possibilitar a articulação entre os sujeitos envolvidos na educação especial e ensino regular;• Propiciar espaço para alunos com necessidades especiais (matricula);• Propiciar condições de permanência dos alunos com necessidades educativas especiais:
estrutura física com adaptações necessárias, aquisição de materiais. Ex: Braile e outros necessários;
• Acompanhar a prática (docente) da equipes pedagógicas, verificando se os objetivos propostos da Educação Especial estão sendo alcançados;
• Articular com a comunidade proporcionando conscientização da mesma acerca das políticas inclusivas.
ASPECTOS NEGATIVOS
Equipe Pedagógica:• Isenção de práticas de articulação entre os professores da rede regular e da educação especial;• Relapso do que diz respeito à orientação e acompanhamento da efetivação curricular;• Falta de acompanhamento do empenho e desenvolvimento da aprendizagem do aluno;
• A não orientação dirigida aos familiares dos alunos no que se refere ao tratamento, aprendizagem e outros;
• Ignorar atitudes de conscientização e orientação aos professores da rede regular.
Papel da Direção:• Impossibilita a articulação entre os envolvidos na educação especial e regular;• Não propicia espaço para alunos com necessidades especiais, ou seja, veta a matricula;• Dificulta a permanência destes alunos, não oferece estrutura física com as adaptações
necessárias e materiais adequados as suas necessidades;• O não acompanhamento a prática (docente) das equipes pedagógicas, a falta de verificação de
os objetivos propostos pela Educação Especial estão alcançados;• A falta de articulação com a comunidade, não proporcionando conscientização da mesma
acerca das políticas inclusivas.
Papel dos Professores• Manter atitudes que distanciam a articulação da Educação Especial e a rede regular;• Não reservar horas destinadas a trocas de informações sobre os alunos que apresentam
deficiências;• Incoerência entre a prática docente com a proposta curricular, falta de observação em relação
aos objetivos se estão ou não sendo alcançados;• Não acompanhar o desenvolvimento através de registros minuciosos;• Falta de orientação aos professores de ensino regular no que diz respeito à prática docente, para
o subsídio para o trabalho com o aluno com dificuldades acentuadas na aprendizagem.
6 PROJETOS
6.1 Projeto: Do Campo para a Escola
Empresa patrocinadora: Globoaves Agro Avícolas Ltda.Objetivo do projeto
O projeto denominado “Do Campo para a Escola”, tem como objetivo estimular a mudança de comportamento de crianças e adolescentes através da prática de esportes no próprio bairro em que moram, integrandoos na sociedade.
Área de abrangênciaEste projeto atende aos filhos de funcionários e a comunidade vizinha a Globoaves, sendo os
Bairros Brasmadeira, Jardim Alvorada, Tarumã, Consolata, Clarito e Brasília III. O projeto tem parcerias com os colégios estaduais Brasmadeira, Consolata e escolas municipais Maria Fumiko Tominaga e Nossa Senhora da Salete.
Estrutura e Recursos• Duas canhas de futebol para treino;• Quadra poliesportiva;• Salão social;• Vestiário;• Uniforme;• Material esportivo;• Área para treinamento físico;• Ônibus contratado para o transporte dos alunos;• Monitor esportivo.
Prérequisito para participar do projetoÉ prérequisito que o aluno esteja estudando e em conformidade com suas médias escolares e
assiduidade às aulas, servindo assim como fator motivador no combate a evasão escolar. O desenvolvimento do projeto Do Campo para a Escola acontece nas segundas e sextasfeiras, nos períodos matutino e vespertino, e aos sábados e domingos a equipe de futebol participa de campeonato de futebol de campo e futsal na cidade de Cascavel, ocupando o tempo das crianças e adolescentes, fazendo com que os mesmos se afastem das ruas e das drogas.
O projeto não tem fins lucrativos e nenhuma mensalidade é cobrada dos alunos para a manutenção, pois a Globoaves busca parcerias e doações junto a outras empresas.
Requisito para a inclusão de alunos• Disponibilidade de vagas;• Idade entre 7 e 14 anos;• Ser filho de funcionário da empresa ou• Ser morador dos bairros da comunidade vizinha a Globoaves;• Ser indicado pelos colégios que participam do projeto.
Critério para o desligamento dos alunos• Reprovação escolar;• Idade acima do limite (14 anos).
Atividades desenvolvidas1 Atividades esportivas
• Preparação física das crianças;• Treinamento e preparação tática e coletiva;• Jogos amistosos na região;• Disputa de campeonato de futsal, futebol de campo e suíço;• Avaliação corporal e fisioterapia.
2 Atividades sociais• Desfile de Sete de Setembro;• Natal das Crianças;• Dia das Crianças;• McDia Feliz;• Lanche diário após treinamentos;• Assistência Médica;• Assistência Odontológica;• Auxilio para a realização de exames e compre de medicamentos;• Entrevistas e encaminhamentos para trabalho aos alunos que atingem a idade de
trabalho;• Reuniões com os pais de alunos e diretores das escolas;• Acompanhamento escolar;• Acompanhamento social/familiar.
3 Atividades Educativas• Palestras de combate às drogas;• Palestras de higiene bucal;• Palestras de prevenção sobre saúde;
Histórico do projetoO projeto teve início no ano de 1995, com crianças e adolescentes tendo por objetivo o
incentivo à prática de atividades físicas e desportivas.Na época, foi contratada uma exatleta profissional do futebol para ministrar as aulas três vezes
por semana no campo da AERG (Associação Esportiva e Recreativa Globoaves). No início do segundo semestre de 1996 o profissional responsável, transferiuse para outra cidade, sendo então contratado um monitor esportivo que deu continuidade ao projeto, que se estende até os dias de hoje.
6.2 Projeto: Oratória
1. Identificação1.1 Colégio Estadual Brasmadeira1.2 Professores: Albertina, Judite, Michele, Nanci Tondo, Shirley, Terezinha.1.3 Disciplina: Português1.4 Turmas / Turno: 5ª, 6ª, 7ª, 8ª, E Ensino Médio –Manhã, Tarde, Noite.
2. Tema: Livre
Justificativa
A fim de desenvolver a dicção. A apresentação dos alunos perante o público proporcionando a desinibição e aumentando assim, a sua autoconfiança, ao mesmo tempo em que aprimora a capacidade crítica frente aos temas expostos, decidimos envolvêlos numa atividade oral e diferenciada. Desta forma o Concurso de Oratória do Colégio Estadual Brasmadeira é uma atividade cultural realizada para auxiliar no desenvolvimento dos conteúdos das disciplinas curriculares e contribuição para o bom desempenho dos relacionamentos extra classe.
Objetivos• Privilegiar a leitura de diferentes textos despertando o gosto e o hábito da produção escrita e
oral.• Estimular os alunos e valorizar a oratória como forma de crescimento individual,
aprimoramento intelectual, desenvolvendo a capacidade e o gosto pela oratória dos estudantes.
6.CONTEÚDOLeitura;Produção de texto dissertativo;Reestruturação;Ortografia;Coesão e coerência. Desenvolvimento
Este projeto é desenvolvido com os alunos do Ensino Fundamental e Ensino Médio através da disciplina de língua portuguesa.
Os alunos desenvolvem suas idéias através de textos, orientados pelos professores da disciplina, com atividades de leitura para embasamento da proposta verificando os interesses individuais de temática, os quais poderão ser realizados por meio de discussões em sala de aula. Posteriormente, faremos a seleção dos textos produzidos elegendo as produções destinadas ao evento.
Em data determinada pela escola os alunos participantes apresentam seus textos em forma de oratória, e avaliados por uma banca composta por professores de língua portuguesa e outros convidados.
Avaliação
A avaliação acontece no mesmo dia, de acordo com a ficha em anexo, sendo classificados os 3 primeiros lugares em duas categorias: Ensino Fundamental e Ensino Médio, estes serão premiados.
Todos os demais recebem certificado de participação. Os dois primeiros lugares são encaminhados a outra instituição para representarem o colégio.
6.3 Projeto: Mostra Cultural
ObjetivosMostrar a comunidade escolar os trabalhos desenvolvidos pelos alunos durante o período letivo;Promover a integração entre alunos das diversas séries e a comunidade escolar;Desenvolver atividades rítmicas, motoras e cênicas;Executar de maneira prática os conteúdos estudados nas diversas disciplinas.
JustificativaDurante o período de aula os alunos desenvolvem diversas atividades teóricas, aliando sob a
orientação dos professores este conhecimento à prática, isto é, desenvolvendo atividades nos cotidiano escolar. Desta forma o processo de ensinoaprendizagem se torna mais fácil e concreto.
DesenvolvimentoEste projeto iniciase no começo do ano letivo onde os professores das diversas disciplinas
estabelecem objetivos no planejamento integrando os conteúdos programáticos com a prática do diaadia da sala de aula.
Em data determinada no calendário escolar, estes trabalhos são organizados e expostos pelos alunos, com auxílio dos professores e equipe pedagógica, para a comunidade escolar.
Avaliação
A avaliação será feita no decorrer do ano, onde cada professor avaliará o envolvimento, o desenvolvimento e a aprendizagem do aluno de acordo com cada disciplina
6.4 Projeto: FECOBRAS
ApresentaçãoO Festival do Colégio será composto com diferentes modalidades: oratória, música, teatro e
dança.O FECOBRAS é um evento importante para a escola, idealizado por professores deste
estabelecimento e realizado todos os anos envolvendo todos os profissionais desta escola. Este evento consiste nas apresentações de produções artísticas idealizadas, ensaiadas pelos professores durante o ano. Seu objetivo é propiciar apreciação dos trabalhos pela comunidade escolar estamos criando oportunidades para que os jovens desenvolvem seus potenciais artísticos.
O evento permitirá o encontro de todos os alunos da escola, criando um momento de troca e integração.
Objetivos
Oportunizar aos alunos um momento para apresentar a comunidade escolar suas habilidades artísticas.
Consolidar as relações de amizade, companheirismo entre os componentes da comunidade escolar.
Estimular os alunos a se manifestarem das mais diferentes formas, a produzir e partilhar suas produções artísticas.
Apresentar é comunidade escolar produções artísticas desenvolvidas pelos alunos e professores durante o ano letivo.
Organização
A oratória apresenta regulamento próprio.Ensaios e escolhas de números será de responsabilidade dos professores regente de cada turma.
Os recursos utilizados para a apresentação deverão ser solicitados no ato da inscrição.As inscrições serão realizadas pelo professor responsável, na coordenação pedagógica.O evento acontecerá no período noturno com apresentações de todos os turnos da escola.As apresentações acontecerão por modalidades:1ª oratória; 2ª teatro; 3ª música; 4ª dança.
6.5 Projeto: Agenda 21
Objetivo Geral
Perceberse integrante, dependente e agente transformador do ambiente.
Objetivos Específicos
• Respeitar e cuidar da comunidade dos seres vivos;• Construir uma aliança global nos cuidados com o meio ambiente;• Aplicar um enfoque interdisciplinar aproveitando o conteúdo específico de cada área;• Insistir no valor e na necessidade da cooperação local, nacional e internacional para prevenir os
problemas ambientais.
Justificativa
Agenda 21 Escolar é a proposta que resulta do estudo das Agendas 21 Global, Brasileira, Estadual e Local e dos diagnósticos, para ser implementada no meio de influência da escola, tanto nos recintos escolares quanto no meio familiar e social onde tal influência é exercida.
A escola é um lugar de possibilidades... e assim é possível inscrevêla em um amplo projeto de mudança social, cultural, estrutural (DCE Educação Física Versão Preliminar 2005/ Ensino Fundamental pág. 45 ). A escola é e deve ser cada vez mais um lugar de valorização das necessidades de diferentes contextos comunitários.
O ensino, inclusive o ensino formal, a consciência pública e o treinamento devem ser reconhecidos como um processo pelo qual os seres humanos e as sociedades podem desenvolver plenamente suas potencialidades. O ensino tem fundamental importância na promoção do desenvolvimento sustentável e para aumentar a capacidade do povo para abordar questões de meio ambiente e desenvolvimento. Ainda que o ensino básico sirva de fundamento para o ensino em matéria de ambiente e desenvolvimento, este último deve ser incorporado como parte essencial do aprendizado.... O ensino é também fundamental para conferir consciência ambiental e ética, valores e atitudes, técnicas e comportamentos ...que favoreçam a participação pública. ( Agenda 21 Global, cap. 36 pág. 239)
A escola tem influência efetiva não apenas dentro de seus muros, nos momentos formais de formação a seus alunos, mas também em toda a comunidade formada pelos respectivos familiares dos alunos e moradores de seu entorno. A escola influencia mas também é influenciada pelos movimentos sociais.
Desenvolvimento
Os requisitos básicos para a elaboração da Agenda 21 Escolar
1 – A adoção de uma metodologia de trabalho que deverá ser estabelecida por consenso pelos representantes do estabelecimento escolar, dos alunos, da coletividade em sua área de influência, do poder público e de organismos nãogovernamentais, voluntários, técnicos, líderes comunitários e religiosos, em reuniões previamente designadas para tanto.
1.º passo: realização de fórum, convocado de maneira oficial, para início dos trabalhos de planejamento e implementação da Agenda 21 do estabelecimento educacional. Este fórum deverá contar, na medida do possível, com representantes da escola – tanto do corpo discente como do corpo docente, da comunidade, do poder público, das lideranças locais, entidades nãogovernamentais, etc.
O professor que participou da 1ª etapa do Evento Construindo a Agenda 21 Escolar será o coordenador técnico da elaboração da Agenda, e em conjunto com os demais participantes elegerá o relator, que será o responsável pela sistematização dos resultados das discussões e decisões.2.º passo: buscar a participação popular nas reuniões do fórum, para o auxílio na detecção de problemas e apresentação de possíveis soluções.
3.º passo: identificar os problemas a partir dos eixos norteadores: água, resíduos sólidos e esgotamento sanitário dentro do contexto de bacia hidrográfica. No caso desses eixos não contemplarem todos os problemas identificados nas reuniões, outros poderão ser elaborados. Os problemas levantados deverão ser incluídos na Agenda 21 Escolar da Escola e no documento a ser elaborado pelo fórum. Os problemas deverão se limitados a dez ou doze, para que não se impossibilite a realização de tarefas.4.º passo: elaboração de plano de ação visando possíveis soluções dos problemas detectados, discriminando, passo a passo, as atividades previstas.5.º passo: a implementação dos planos de ações.
Avaliação
O plano de ação contribuirá para melhorar a compreensão sócioambiental dos envolvidos e orientar as suas ações, através de questionamentos e debates dos participantes da agenda 21,
Os professores através das atividades e conteúdos trabalhados em sala de aula.Os alunos através da mudança comportamental relacionada com o respeito e preservação da
escola.Os pais através de palestras de esclarecimentos e orientações sobre a preservação, saúde,
higiene relacionados ao meio.Os funcionários da Escola através de participação ativa na conscientização dos alunos sobre a
preservação e conservação da escola.Comunidade escolar através de envolvimento dos pais nas ações propostas na construção da
Agenda 21.
6.6 Projeto: Xadrez 2006
1º BimestreHistorico do Xadrez (Jogo Préhist´rico, chaturanga, lenda de Sissa, etc).Definições e objetivos;Tabulerio;Peças (colocação inicial e movimentação de todas as peças).
2º BimestreMovimentos especiais: En Passant, Roque, Promoção.Empates;Xeques: Xeque mate, xeque descoberto, xeque duplo.
3º BimestreAnotação: Sistema descritivo, Sistema Algébrico, Notação Forsisty.Sinais Gráficos e Abreviaturas;O Tempo
A Súmula.
4º BimestreFases da Partida;Aberturas;Meio do Jogo;Finais de partidas;Regulamento Internacional do Jogo do Xadrez;Tipos de Partidas.
Histórico do Xadrez
D’AGOSTINE (s/d), coloca que o jogo de xadrez foi inventado por Eva e Adão, apenas para se consolarem da perda de Abel, isso segundo alguns autores árabes. Outros dizem que os egípcios já praticavam, outros que o xadrez foi inventado na China, muito antes de nossa era. Portanto, sua criação é um símbolo do poder criador do homem, e foi transmitido sem que saibamos ao certo quem o inventou. Sabese que é um jogo muito antigo.
Foram encontradas figuras em sepulturas préhistóricas que segundo arqueólogos representaram o jogo de xadrez . E segundo BRAGA (1993), alguns historiadores acreditam que o xadrez foi inventado na região nordeste da índia em torno do século VI d.c, mas antes do mesmo deste século, segundo descobertas arqueológicas, o jogo já estava sendo levado da Índia para a China, com o nome de “chaturanga” e era praticada pelos oficiais como exercício de guerra, com 4 armas de um exército indiano, sendo elefante, cavalos, carros e infantaria. Jogavase entre 4 adversários, cada um por vez lançava o dado para indicar a peça a ser obrigatoriamente jogada.
Na Índia esse jogo ainda é jogado, mas sem dados, de dois a dois jogadores e as peças foram colocadas lado a lado.
Depois Da Índia, espalhouse pela Pérsia e Arábia e no século XI, o jogo já era conhecido por toda a Europa.
Em 1924, foi fundada em Paris a “Fedération Internacionale dês Échecs – FIDE”, que possui atualmente 150 países filiados. E junto com a UNESCO – Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura, em 1986, criam a “Comissão para Xadrez nas Escolas” visando a difusão do xadrez como instrumento pedagógico e cultural.
No Brasil, foi introduzido no início do século XIV, com a mudança da corte portuguesa para o Brasil. Em 1877, no Rio de Janeiro foi fundado o primeiro Clube do Xadrez, sua diretoria foi composta por Arthur Napoleão, Caldas Viana e Machado de Assis. Em 6 de Novembro de 1924, é criado a CBX – Confederação Brasileira de Xadrez. Em 1925, acontece o primeiro campeonato nacional.
Definição e objetivo do Xadrez
Segundo D’AGOSTINE (s/d), o xadrez se joga entre duas pessoas, que dispõem de forças iguais, seja em quantidade seja em qualidade, denominada peças e que têm cores diferentes, geralmente brancas e pretas (claras e escuras). BECKER (1990), coloca que jogar sobre um tabuleiro de 64 quadros, alternadamente claros e escuros.
As peças se movimentam segundo leis ou regras convencionais, tendo como finalidade o mate, que acontece após um numero variável de movimentos, também denominados lances ou jogadas, sendo que o rei fica em uma situação em xeque, que não é possível escapar. (D’AGOSTINE, s/d).
Para BECKER (1990), o objetivo supremo do jogo de xadrez é dar mate ao rei adversário, sendo que, quem dá mate vence a partida. E quando o mate não é possível, para nenhuma das partes a partida está empatada.
Os elementos do jogo são: o tabuleiro e as peças.
2.3.1 – O tabuleiro
Para D’AGOSTINE (s/d), o tabuleiro é um quadrado, dividido em 64 quadros ou casas menores, alternadamente brancos e pretos ou claros e escuros.
Segundo CARVALHO JÚNIOR (1968), chamase de coluna as 8 casas que estão na vertical. E de linha as 8 casas que estão na horizontal. E que esta combinação de coluna e linha forma as diagonais, que é uma seqüência de casas da mesma cor, e pode variar de 2 a 8 casas.
O tabuleiro, segundo BECKER (1990), deve colocarse entre duas pessoas de forma que a casa do canto inferior no lado direito seja branca.
2.3.2 – As peças, sua colocação e movimentação
Para BECKER (1990), o jogo de xadrez é composto por 32 peças, sendo 16 pretas e 16 brancas, então cada jogador possui um rei, uma dama, duas torres, dois cavalos, dois bispos e oito peões.
Segundo D’AGOSTINE (s/d), colocase as torres nas casas angulares, os cavalos junto as torres horizontalmente, os bispos ao lado dos cavalos. A dama ocupa uma das casas que restam na primeira horizontal, sendo que a casa da dama deve ser da mesma cor que ela, e o rei ocupa a outra casa. Os peões estendemse da mesma cor que ela, e o rei ocupa a outra casa. Os peões estendemse pela segunda horizontal.
Cada peça movimenta de um jeito específico. Obedecendo, colunas, horizontais e diagonais existentes no tabuleiro. Existe peça que movimenta igual a combinação de duas peças. (D’AGOSTINE, S/D).
A – O rei
É a peça essencial do jogo, sua própria razão de ser. O movimento do rei é igual a da dama, mas reduzido. Apesar de sua importância, seu deslocamento só pode ser nas casas contíguas àquelas em que estiver colocado, em qualquer direção, desde que não estejam dominadas, isto é, sob o raio de ação, de
uma peça adversária. Uma regra do jogo determina que o rei não pode permanecer sob o raio de ação de qualquer casa que se encontre nessas condições. O rei não pode ser capturado e não pode se encontrar sob o raio de ação de seu semelhante, então ele é a única peça que não pode dar xeque. Do mesmo jeito que se movimenta ele pode capturar qualquer outra peça, onde deverão remover do tabuleiro a peça capturada e instalarse em seu lugar. (CARVALHO JÚNIOR, 1982).
B – A dama
Também conhecida como rainha, a dama é a peça que alcança mais pontos no tabuleiro, é a mais poderosa e mais importante depois do rei. Ela faz os movimentos iguais da torre e do bispo. Deslocase ao longo das colunas e fileiras, vertical e horizontal, e ao longo das diagonais de cor igual a da casa onde estiver estacionada. Captura como se desloca. (CARVALHO JÚNIOR, 1982).
C – A torre
Seu movimento é mais simples que todas as peças: deslocase horizontal e verticalmente, pelas filas e colunas. Pode movimentarse em todas as partes do tabuleiro, passando pelas casas brancas e pretas, desde que não tenha que pular peças. Captura como se movimenta. (CARVALHO JÚNIOR, 1982).
D – O cavalo
Para BECKER (1990), o movimento do cavalo forma um arco imaginário. Imaginando um retângulo de 6 casas (3 x 2), o cavalo pula de uma vértice a outra. Ele se movimenta uma casa igual o bispo (diagonal) e outra em seguida igual a torre (vertical ou horizontal) ou viceversa. O movimento dele forma um L.
SETERS (1972), o cavalo, em seus movimentos, muda constantemente de cor: de casa branca salta para casa preta e desta para casa branca. Numa posição central ele pode ir a 8 casas diferentes.
Segundo CARVALHO JÚNIOR (1982), o cavalo é uma peça surpresa, com movimentos que pegam desprevenidos bons jogadores. Já que ele pode pular as peças, aliadas ou contrárias, ao executar seus lances. Então um xeque de cavalo não pode ser coberto, pois não é possível interceptar seu raio de ação.
Do mesmo jeito que se movimenta ele captura.
E – O bispo
O bispo é uma peça de longo alcance. Quando é colocado em uma casa do canto do tabuleiro, atinge até o outro extremo do tabuleiro se o caminho estiver desimpedido, pois ele se desloca em diagonal, sempre da mesma cor. Neste caso cada bispo só pode agir na metade do tabuleiro. O bispo
que se desloca na casa branca, recebe o nome de bispo branco e o que se desloca na casa preta, recebe o nome de bispo preto. Do mesmo jeito que se movimenta ele captura. (CARVALHO JÚNIOR, 1982).
F – O peão
Apesar e ser a peça de menor valor, ele pode causar terríveis ameaças. Inicialmente ele fica na 2ª fila a contar da margem. Deslocase passo a passo, uma só casa por vez, só para frente, nunc apode deslocarse para trás. Quando encontra um peão adversário, fica paralisado. É a única peça que não captura como se movimenta, ele captura na diagonal dianteiro, mudandose de coluna. Pode dar um passo duplo em seu movimento inicial, ou seja, se estiver na segunda casa, pode pular sobre a terceira e ir parar na casa, se estiver desimpedida.
Movimentos especiais
A En passant
Segundo D’AGOSTINE (s/d), o peão desfruta de um privilégio especial. Quando existe um peão na quinta horizontal e um peão adversário em sua casa inicial, em colunas vizinhas. O peão da quinta horizontal domina as diagonais vizinhas e assim quando o peão adversário sair de sua casa inicial, se pular para a quarta casa, vai passar pela casa dominada. Então o peão da quinta horizontal captura este peão, ficando na casa que estava dominada. Este é o único caso que uma peça captura outra e não fica no lugar da peça retirada.
B – Roque
O roque é o único caso que duas peças podem ser movidas ao mesmo tempo. É realizado com o rei e qualquer uma das duas torres.
Faz o roque movendo o rei duas casas em direção a torre que vai roçar, e em seguida passando por cima do rei coloca a torre na casa vizinha a casa que o rei está. O roque menor é realizado na ala do rei. O roque maior é realizado na ala da dama.
Para fazer o roque o rei e a torre devem estar em suas casas iniciais, sem terem se movido anteriormente. Entre o rei e a torre não pode ter nenhuma peça. O rei não pode estar em xeque. Ao roçar o rei não pode passar ou parar em casa que esteja dominada por peça adversária. (D’AGOSTINE S/D).
C – Promoção de Peão
Segundo D’AGOSTINE (s/d), o peão não se move para trás, e por esse motivo, quando ele atinge a oitava casa de sua coluna, ou seja, ao chegar na primeira horizontal de seu adversário, ele será promovido, transformandose em qualquer peça de sua cor, menos o rei e o peão. Este é um recurso muito comum nas finais de partidas, onde já existem insuficiências de peças, então a peça mais
sofisticada é a dama, por ter maior raio de ação, mas pode acontecer situação que peças como torre, cavalo ou bispo decide uma partida.
O fato de existir uma dama no tabuleiro não impede a promoção de outras, e assim com torre, bispos e cavalos.
2.1.3 – Empates
Para CARVALHO JUNIOR (1968), para vencer no xadrez é preciso que o adversário desista ou dê xeque mate, e se isso não for possível por nenhuma das partes a partida está empatada.
Segundo D’AGOSTINE (s/d), o rei está afogado, quando ele não está em xeque, é sua vez de movimentar, e é impossível fazer um lance respeitando as regras, ou seja, toda casa que o rei poderia ir está dominada pelo adversário e as outras peças não tem como se movimentar. Esse empate geralmente é provocado para evitar uma derrota.
O mesmo autor colocar que empate por xeque perpétuo é quando um dos jogadores demonstra que pode dar uma série de xeques, continuamente ao rei adversário.
Para SETERS (1972), empate em comum acordo é uma decisão entre os dois jogadores, e acontece geralmente em competições, quando para ambos é bom um empate, mas a Federação Internacional de Xadrez autoriza só após o trigésimo lance.
Segundo CARVALHO JÚNIOR (1982), o empate por insuficiência de material, acontece quando fica rei contra rei, rei contra rei e bispo ou rei contra rei e cavalo, e nesses casos é impossível chegar ao xeque mate.
BECKER (1990), coloca que o empate por cinqüenta lances acontece quando cada lado tiver executado cinqüenta lances sem captura de uma só peça nem movimento de peão. E só deve ser reclamado nesse momento, não podendo deixar para mais tarde, pois após cada captura ou movimento do peão, começa a contagem de novo.
Ele coloca que, de acordo com o regulamento internacional, um jogador pode em qualquer momento da partida exigir que o adversário de mate em cinquenta lances, casso isso não aconteça sera declamado empate. Não havendo captura nem movimento de peão.
Segundo D’AGOSTINE (s/d), quando a mesma posição repetir se consecutivamente por três vezes, o interessado deverá reclamar o empate antes que a situação se modifique.2.3.4 – Xeques
Para FREIRE (s/d), em qualquer momento que a casa que o rei está é atacada por uma peça adversária, o rei está em xeque. E o jogador que receber o xeque deve neutralizar este ataque imediatamente, e isto pode ser feito de três maneiras que são:
• Captura a peça que está atacando o rei;• Deslocar o rei para uma casinha que não se encontra atacada por peças adversárias;• Interpor uma peça entre a que está atacando e o rei, ou seja, cobrir o xeque. O único xeque que
não pode cobrir é o xeque com cavalo, pois ele pula peça.
A – Xeque Mate
Segundo o autor, quando o rei não pode ser neutralizado dizse que aconteceu o xeque mate.Para WINKELMAN (s/d), xeque mate é quando o rei se encontra colocado em uma situação
que não se pode mover para sair do xeque, capturar a peça inimiga que o dá ou interpor uma entre ele e a atacante, acontecendo isso a partida terminou.
B – Xeque Descoberto
HOROWITZ (1979), coloca que o xeque descoberto é o que se dá ao mover uma peça que abre a ação de outra, e ao desaparecer o impedimento age sobre o rei adversário, ou seja, uma peça passa a dar xeque sem ser movida. Geralmente a peça que abriu o xeque passa atacar uma peça adversária e a melhor coisa que o adversário tem a fazer é ver se a peça que foi atacada pode cobrir o xeque.
C – Xeque Duplo
O xeque duplo para o autor é um resultado do xeque descoberto, que quando mover uma peça para descobrir o xeque, pode colocar ela também dando xeque. Neste Caso, nenhuma das peças que está dando xeque pode ser capturada, a não ser com o rei, pois, se capturar uma peça deixando o rei no lugar a outra continua dando xeque. Também não dá para interpor com uma peça fica outra peça dando xeque.Anotação
A fim de anotar jogadas, posições de peças sobre o tabuleiro existe a anotação que é a maneira pela qual se registra para depois verificar, quaisquer partidas ou posições de xadrez. É uma coisa bastante simples, muito semelhante a uma partitura musical. A linguagem ou anotação enxadrísticas, como é chamada, permite a recomposição ou leitura subseqüentes de partidas ou posições enxadrísticas. (CARVALHO JÚNIOR, 1982).
Os sistemas de anotações mais empregados são o sistema descritivo e o sistema algébrico.
A – Sistema Descritivo
É o mais usado na América Latina. Para D’AGOSTINE (s/d), dado o nome a cada casa do tabuleiro será fácil registrar todas as
jogadas de uma partida, ou fixarmos uma determinada posição.No sistema descritivo, as casas são delimitadas pelo encontro de uma horizontal com uma
coluna.A denominação da horizontal é a seguinte: da um número de 1 a 8 das brancas para as pretas e
de 1 a 8 das pretas para as brancas. Sendo que a primeira de ambas é aquela que fica as peças maiores e a segunda é a dos peões. E assim a 1 de uma é a 8 da outra.
A denominação das colunas também não é difícil: cada coluna designase com o nome da peça que ocupa a casa a primeira horizontal, na posição inicial.
Primeiramente dividimos o tabuleiro em duas partes, sendo a Ala do Rei a metade do tabuleiro do lado do rei, e Ala da Dama a metade do tabuleiro do lado da Dama. E assim o bispo da ala do rei chamase de bispo do rei ou BR. O cavalo da ala do rei chamase de cavalo do rei ou CR. A torre da ala do rei chamase de torre do rei ou TR. E assim também para o lado da dama, sendo BD, CD, D.
Estas denominações valem tanto para as brancas como para as pretas. Feito isso é fácil saber os nomes das colunas, que se apresentam como nomes das peças.
Sendo assim a casa que o rei ocupa é 1 do rei ou 1R, da dama 1D, do bispo da ala do rei 1Br, do cavalo 1CR, da torre 1TR e do bispo da dama 1BD, do cavalo 1 CD, da torre 1TD. Os peões estão na seguinte posição P2TR, P2CR, P2BR, P2R, P2D, P2BD, P2CD, P2TD.
Ao movimentar uma peça colocase a sua inicial maiúscula, depois para que número da horizontal vai e o nome da coluna.
B – Sistema Algébrico
É o mais usado no continente europeu. As oito horizontais do tabuleiro enumeramse de 1 a 8, a partir do lado das brancas. Na posição inicial, as peças brancas ocupam a primeira e a segunda horizontal, ao passo que as peças pretas, a oitava e a sétima.
As colunas, olhandose o tabuleiro do lado das brancas, da esquerda para a direita, são designadas pelas primeiras oito letras minúsculas do alfabeto: a, b, c, d, e, f, g, h.
Não há, pois como diferenciar as casas das peças brancas com as pretas, pois a mesma denominação que é para uma é para outra. As peças são representadas por sua inicial maiúscula, onde deve colocar a inicial da peça que se move, casa de onde partiu a peça e casa que recebe a peça jogada. Um pequeno traço horizontal separa de onde partiu par aonde vai.
No sistema algébrico abreviado, dispensase anotar a casa de onde saiu a peça, anotando a coluna de onde saiu, somente quando duas peças podem ocupar a mesma casa.
C – Notação Forsyty
Consiste em se registrarem as peças existentes em cada horizontal preta, a partir da casa angular branca, em direção a última horizontal preta. O nome das casas vazias é representado por um número, as peças brancas por sua inicial maiúscula enquanto as peças pretas, pela inicial minúscula. As horizontais são separadas por um traço horizontal.
2.3.6 – Sinais Gráficos e Abreviaturas
00..............................................................roque menor000...........................................................roque maiorX ................................................................captura
+ ou xq.......................................................depois de um lance significa xeque++ ou mate ................................................depois de um lance significa xeque mate!..................................................................depois de um lance significa bom!! ................................................................depois de um lance significa ótimo, brilhante.?..................................................................depois de um lance significa mal??................................................................depois de um lance significa péssimoep................................................................”em passant” ou ao passar( ) ou = ..................................................... promoção+d ............................................................ depois de um lance significa xeque duplo+desc.........................................................depois de um lance significa xeque descobertoabd.............................................................abandono
2.3.7 – Anotação de partidas
Há três tipos de agrupar as notações, sendo:
ColunarBrancas Pretas1 – P4R P4R2 – C3BR C3BD3 – B5C P3TD
Fracionário1 – P4R P4R2 – C3BR C3BD3 – B5C P3TDLinear
1. P4R, P4R; 2. C3BR, C3BD, 3. B5C, P3TD
2.3.8 O tempo
Segundo BARDEN (1980), usase em competições um relógio para cada tabuleiro, contendo duas partes, uma que funciona para as brancas e outra para as pretas. Quando inicia uma partida as pretas acionam o relógio, começando a funcionar o relógio das brancas. Depois que a branca move o jogador aciona o relógio e o relógio das pretas funciona e o seu pára.
Para o jogo relâmpago o tempo é 5 minutos, para o ativo é 30 minutos e para o convencional é 1 hora e 30 minutos para cada jogador. Mesmo sem dar mate pode se vencer uma partida por tempo, pois se o tempo terminar o jogador perdeu a partida.
2.3.9 – A súmula
Cada jogador usa uma súmula fazendo a anotação de suas jogadas e do adversário. Sendo que geralmente o jogador faz a jogada, aciona o relógio e depois anota. O exemplo de súmula está em anexo.
Fases da partida
Para CAPABLANCA (s/d), no estudo e prática do xadrez convém dividir o jogo em três partes, a saber: a abertura, o meio jogo e a final. Estas três partes estão intimamente ligadas umas às outras, e seria um grave erro estudar a abertura sem levar em conta o meio jogo e o final. Da mesma forma seria um erro estudar o meio do jogo sem ter em conta o final.
A – Aberturas
Para D’AGOSTINE (s/d), as brancas levam a vantagem de fazer o primeiro lance, e sua preocupação está em assegurar a melhor posição, ao passo que as pretas são garantir a igualdade.
Nas abertas existem dois conceitos fundamentais: o desenvolvimento e o centro. O desenvolvimento é tirar as peças de suas casas iniciais ampliandolhes o raio de ação. O centro consiste nas quatro casas ao redor do centro geométrico do tabuleiro.
O princípio básico é essencial, na abertura, é o desenvolvimento harmonioso das peças, da maneira a garantir posição a mais favorável possível no centro. Todo movimento de peça na abertura, aproximandose e exercendo a ação sobre as casas centrais. Então no momento da abertura o objetivo é tirar as peças das casas iniciais, ampliandolhes o raio de ação,para que se tire o maior proveito possível de sua potência de luta.
Há, portanto nas aberturas, princípios gerais, cujo conhecimento é indispensável, por constituírem a estrutura, a base das aberturas, os movimentos de peças, os lances, nada mais sendo do que menos instrumento de sua realização. Assim, o conhecimento dos princípios gerais das aberturas não só permite a economia do esforço mental, que se dispense numa partida, senão também proporciona aos enxadristas elementos proveitosos desde que seu adversário, por sua vez, os ignora, ou desprezaos.
B – Meio jogo
Segundo BONDAREWSKY (1981), termina a abertura, ou seja, quando liberou as peças que irão para o ataque, começa o meio jogo, onde começa a aparecer os resultados de uma boa abertura, podendo acontecer o xeque mate, ganhar material, ou simplesmente melhora a posição das próprias peças ou levar o adversário a uma posição mais fraca
Depois que consegue a vantagem de peças, nesta hora é vantagem trocar peça de iguais valores, pois elimina pelas do tabuleiro e fica mais fácil chegar ao mate
C – Finais de Partida
Segundo AVERBACH (1979), quando a partida se desenrola, as forças das peças vão se diminuindo e as posições simplificamse, o jogo está em sua fase decisiva. É nesse momento os objetivos do jogador é explorar as vantagens que obteve durante as fases anteriores e convertêla em ganho, neutralizar a vantagem do adversário com uma defesa cuidada para conseguir o empate, não tendo obtido vantagem durante o meio jogo, tentar conseguíla agora.
É nessa hora que o rei entra em ação, protegendo suas poucas peças ou atacando as do adversário. É importante estar com pelas de melhor ataque, e pro isso é aconselhável promover peão.
O cavalo, por se uma peça de pouco alcance e o bispo, por moverse somente na diagonal, uma delas sozinha não consegue dar mate, por isso é preciso duas peças junto com o rei dar mate.
A dama e a torre são peças de longo alcance, então uma só delas consegue dar mate ao rei adversário, elas também se estiverem sozinhas precisa do apoio de seu rei.
2.4 – Regulamento internacional do jogo de xadrez
Segundo D’AGOSTINE (s/d), o regulamento internacional do jogo de xadrez foi adotado em 1928, com os seguintes preceitos:
Da saída: na primeira partida, determinase por sorteio a cor e depois segue alternadamente. Das partidas anuladas: 1 – comprovandose que o arranjo inicial das peças foi colocado de
maneira incorretamente. 2 – se durante a partida modificarse incorretamente o número ou posição de peças. E a partida deverá recomeçar a partir do ponto onde aconteceu a irregularidade. 3 – se não for possível refazer, a partida deverá ser jogada novamente.
Execução dos lances: o lance será completo quando, a mão do jogador tiver largado da peça, após movêla de uma casa para outra. Em uma captura a peça tomada houver sido retirada do tabuleiro e a mão do jogador tiver soltado a própria peça. No roque o jogador tiver largado da torre. na promoção do peão, o jogador houver colocado na casa a peça por ele escolhida.
Da arrumação das peças nas suas casas: 1 – o jogador, a quem couber o lance, pode arrumar as próprias peças nas respectivas casas, desde que previna o adversário pedindo para arrumar. 2 – é proibido arrumar as peças do adversário, mas pode pedir para ele arrumar.
Da peça tocada: se o jogador a quem compete efetuar o lance tocar: 1 – uma das peças deverá jogála. 2 – uma das peças do adversário deverá tomála. 3 – uma de suas peças e outra do rival, deverá tomar esta com aquela. Quando não for possível a captura o adversário pode pedir para jogar aquela peça que tocou ou tomar a peça que tocou com outra que seja possível e esta é escolhida pelo jogador que tocou nas peças. 4 – se tocar em várias de suas peças, o adversário terá o direito de designar a peça que deverá ser jogada. Se forem várias peças tocadas do adversário, este determinará qual deverá ser capturada. Se nestes itens não for possível nenhum movimento ou captura a falta ficará impune.
Dos lances irregulares: se o jogador efetuar um lance irregular e for observado pelo adversário antes de tocar em qualquer peça como resposta, voltarseá o lance errado, procedendose como segue: 1 – não se tratando de captura, o parceiro culposo deverá jogar outra vez e de modo regular e peça movida. Mas, se essa peça não puder executar jogada legal, o lance ficará sem conseqüências. 2 – tratandose, porém de captura, o jogador ou deverá tomar regularmente a peça adversária ou efetuar outro lance com a peça tocada, a escolha do adversário. Se nenhuma das alternativas for possível, o erro não terá importância maior. 3 – verificandose que, no decurso de uma partida, foi jogado lance irregular, será restabelecida a posição no movimento da irregularidade; a partida deverá recomeçar, então, desse ponto. Contudo, se a posição não puder ser reconstituída, nula será considerada a partida.
Das penalidades: 1 – um jogador só poderá exigir penalidades enquanto não tocar em nenhuma de suas peças. 2 – lance prescrito como penalidade nunca poderá ser o roque.
Do abandono obrigatório: A partida será declarada perdida par ao jogador: 1 – que, deliberadamente, derrubar o tabuleiro ou desarranjar as peças. 2 – que se recusar a atender a uma exigência regulamentar do adversário.
Da conduta dos jogadores: 1 – no decurso de uma partida é proibido ao jogador servirse de notas manuscritas ou impressas, que se refiram à partida; também lhe é vedado recorrer aos conselhos ou à opinião de terceiros. 2 – os jogadores devem absterse de qualquer comentário acerca dos lances feitos de uma parte e de outra. 3 – é proibido tocar, ou indicar com o dedo, as casas do tabuleiro a fim de facilitar o cálculo dos lances possíveis. 4 – em xadrez nunca se volta um lance legal. 5 – executase o lance, conduzindose diretamente à nova casa a peça tocada; a peça dever ser imediatamente solta. 6 – no roque o movimento do rei será o da torre. 7 – na promoção, o peão será imediatamente substituído pela nova peça. 8 – na captura, o jogador retirará imediatamente a peça capturada. 9 – é proibido distrair ou incomodar de qualquer maneira o adversário. O enxadrista derrotado deve, por um dever de cavalheirismo, cumprimentar e felicitar o vencedor.
2.5 – Definição de termos
CARVALHO JÚNIOR (182), coloca o significado de alguns termos, sendo: Abertura: os dez primeiros lances de uma partida, quando as peças são posta em movimento. Adouber: tocar em uma peça sem intenção de jogála. Afogamento: posição que não está em xeque, mas não tem saída para nenhuma peça, empate. Ala: cada uma das metades do tabuleiro, o mesmo que flanco. Blitz: partida de 5 a 10 minutos. Boucliers: peões do roque ou peões escudo. C.B.X: Federação Brasileira de Xadrez. Caíssa: musa protetora do xadrez. Challerger: desafiante. Cravada: ocorre quando uma peça não pode ser acionada sem expor o rei ou uma peça mais valiosa ao ataque adversário. Estratégia: formulação de um plano de jogo. Fianchetto: abertura com um bispo, movendo o peão da frente do cavalo.
Gambito: abertura com sacrifício de uma peça em troca de um desenvolvimento rápido. Garfo: ataque duplo, uma peça atacando duas peças. J’adouber: pedir para ajeitar uma peça no tabuleiro. Open – torneio aberto não oficial. Peão atrasado: o que se encontra à retaguarda de seus vizinhos. Peão dobrado: situado em coluna onde já existe outro do mesmo bando. Peão isolado: que não conta com outro em coluna contígua. Peão passado: não tem mais peão contrário para detêlo. Peça leve: bispo ou cavalo. Peça pesada: dama ou torre. Rating: posição numérica em que está situado o enxadrista. Relâmpago final: lances finais de uma partida são decididos pela queda da agulha no relógio. Sacrifício: entrega de material para fins de ataque. Sissa: figura lendária, ou literária, a quem alguns escritores atribuíram a invenção do xadrez. Suíço: sistema de emparceiramento para torneio com grande número de competidores (no mínimo 1), em que se deseje economizar rodadas. Variante: linha de jogo produto de análise, própria ou estanha.
2.6 – Tipos de partidas
Para SETERS (s/d), as partidas podem ser: Livre: hobby, com a família como lazer. Simultâneas: um mestre enfrenta vários adversários ao mesmo tempo. Simultâneas as cegas: joga com vários adversários, sendo que não sai do lugar que está, deve memorizar todas as partidas e somente falar o lance que deseja fazer sem a visão do tabuleiro. Com consultas: pode analisar e discutir o lance em conjunto. Por correspondência: cada carta corresponde um lance. Por telefone: não exige deslocamento dos participantes. Por telégrafo e telex: usado pelos Estados Unidos contra a URSS. Relâmpago ou blitz: 5 ou 10 minutos.
6.7 Projeto: O uso da calculadora em sala de aula
1. Identificação1.1 Colégio Estadual Brasmadeira1.2 Professora: Angélica Samsel1.3 Disciplina: Matemática1.4 Turmas / Turno: 6ª, 7ª, 8ª, E Ensino Fundamental –Manhã e Tarde.
Justificativa:
Ao usar a calculadora em sala, percebi que os alunos não estavam aptos para tal, pois faziam cálculos simples e não conheciam as teclas, ou seja, não tinham consciência de como e para quê usar este recurso.
“Nos dias de hoje, tornouse primordial saber analisar situações e encontrar soluções para os problemas surgidos. Neste contexto, a calculadora é um instrumento que vem auxiliar o trabalho do professor, de acordo com o National Concil of Teachers of Mathematics: As calculadores permitem às crianças a exploração de idéias numéricas e de regularidades, a realização de experiências importantes para o desenvolvimento de conceitos e a investigação de aplicações realistas, ao mesmo tempo que colocam a ênfase nos processos de resolução de problemas. O uso inteligente das calculadoras pode aumentar, quer a qualidade do currículo, quer a qualidade da aprendizagem.” (Strassacappa, 1998:2)
Em nossa tradição pedagógica desenvolveuse o mau hábito de “esconder o perigo”, isto é, a realidade é apresentada de forma artificial, assim os texto didáticos, em sua maioria, evitam colocar seus leitores frente à situações atualizadas e realísticas. Entretanto, os indivíduos deste nosso mundo real, ao abrirem um jornal, consultarem uma tabela ou lerem um relatório, o que encontram pela frente são números como 365 dias (número de dias do ano); preço como R$ 3,72 por quilo de um certo corte de carne, porcentagens do tipo 0,038% que é o desconto do CPMF, ou ainda fatores como 1,0234 para corrigir um determinado número de prestações.
Precisamos então, mudar a visão de uma matemática teórica e conteudista e transformála numa matemática prática e contextualizada. A modelagem matemática é uma metodologia que pode ganhar muito com o uso da calculadora, visto que, Ubiratan D’Ambrósio diz:
“A modelagem matemática é matemática por excelência... Os sistemas educacionais têm sido dominado nos últimos duzentos anos pelo que se poderia chamar de uma fascinação pelo teórico e abstrato. Teorias e técnicas são muitas vezes apresentadas e desenvolvidas sem um relacionamento com fatos reais e, mesmo quando são ilustradas com exemplos apresentamse de maneira artificial.” (Bassanezi, 2002:11)
“O desafio não é fácil, a introdução de qualquer inovação acarreta sempre constrangimentos de diversa ordem, nomeadamente o peso da opinião pública, que ao falar de Educação toma quase sempre o seu tempo com o óptimo, mas tratase de uma oportunidade de renovação do ensino e aprendizagem da Matemática, que urge, e... haverá algo mais belo que os processos que se vive quando somos protagonistas dos nossos próprios desafios?” (Silva, apud Guimarães 1989:6)
“É consenso entre os educadores matemáticos e indicado pelos PCNs que é preciso iniciar o aluno no uso de novas tecnologias, e a calculadora é uma delas.Uma razão é social: a escola não pode se distanciar da vida do aluno, e sua vida em sociedade está impregnada do uso da calculadora. Outra razão é pedagógica: usando a calculadora para
efetuar cálculos, o aluno terá mais tempo livre para raciocinar, criar e resolver problemas. Portanto, o que se discute hoje é quando e como utilizar a calculadora.” (Dante, 2002:22)
Objetivos Gerais: O objetivo do uso da calculadora é melhorar a aprendizagem da matemática. Então, é
importante que o aluno consiga: aprender a conhecer sua natureza, compreender seus mecanismos e tirar o máximo proveito
de suas funções; saber quando usar este instrumento.
Objetivos Específicos: Há uma grande diversidade de calculadores disponíveis, logo, para conhecer suas
possibilidades, recomendase explorar certas atividades, cada uma com objetivos específicos, detalhados posteriormente em sugestões para aplicar em sala de aula. Aplicarei algumas e deixarei outras sugestões para que outras pessoas possam utilizar este projeto.
Encaminhamento Metodológico
Independente da série, é necessário que os alunos passem por um período de familiarização com a máquina. Assim, proponho primeiramente, atividades para os alunos manusearem a calculadora e conhecerem suas principais funções. A seguir, foram expostas outras atividades sob a forma de situaçõesproblemas para propiciar ao aluno maior contextualização, seguindo o raciocínio de Beatriz S. D’Ambrósio, que diz:
“...a resolução de problemas... visa a construção de conceitos matemáticos pelo aluno através de situações que estimulam a sua curiosidade matemática.” (Strassacappa, 1998:28)
Atividades propostas
As atividades de 1 a 7 são sobre o funcionamento da calculadora, de 8 a 18 são relacionados ao conteúdo de 5ª a 8ª séries.
Na próxima aula, pedirei aos alunos que tragam a calculadora que têm em casa para a sala de aula.
Num primeiro momento, abordaremos atividades que dizem respeito a situações do cotidiano dos alunos. Conforme o andamento da turma, cada conjunto de duas ou mais atividades, podem ser reproduzidas em uma aula de cinquenta minutos.
Atividade 1
Este exercício tem por principio fazer com que o aluno observe que cada calculadora tem seu próprio funcionamento, que embora seja diferente na marca, o princípio de operação é o mesmo em todas. E após adaptarse à sua calculadora, o aluno possa resolver vários problemas.
Em grupo, os alunos devem manusear e observar semelhanças e diferenças, analisar as marcas, as teclas, o tamanho, fonte de energia, etc, entre as várias calculadoras que trouxeram.
Os mesmos detalhes serão expostos pelo professor e explicadas as suas funções.
Atividade 1a) Qual é a maca da sua calculadora?b) Quantas teclas numéricas ela possui?c) Quantas teclas de operação ela possui?d) Quantas casas decimais aparecem no visor?e) Quantas teclas de memória ela possui? Quais são? Qual seu significado?f) Sua calculadora possui tecla(s) de limpeza? Quai(s)?g) Quais as outras teclas que possui?h) Quais as teclas que você não sabe usar?
Atividade 2
Esta atividade tem por objetivo observar se a calculadora em mãos obtém seu método de aproximação de casa decimais por truncamento ou arredondamento.
Atividade 2
Sua calculadora trunca ou arredonda? Faça um exemplo e registreo aqui para responder.
Atividade 3
Esta atividade é para aprender a utilizar as memórias M+, M e MR.
Atividade 3
Imagine a seguinte situação:Hoje há uma grande liquidação na livraria: cada lápis R$ 0,30, um bloco de papel R$ 0,75, uma calculadora R$ 1,20.
a) Suponha que você precisa comprar três dúzias de lápis, quinze blocos de papel e dezoito calculadoras para um curso sobre “o uso inteligente das calculadoras de bolso”. O cálculo que deve ser feito para encontrar o gasto total é:
(utilize M+ e MR para responder)
Resposta:
b) Se você deu uma nota de R$ 50,00 e pretende saber quanto vai receber de troco. Como fazer na calculadora?
(Use M e MR na resposta)
Resposta:
c) Como apagar os cálculos sem desligar a calculadora?
Atividade 4
Esta tem por objetivo utilizar as teclas C (ou CE) e AC (ou ON/C ou ON/CE)
Atividade 4
a) Faça 6 + 4 AC. O que AC faz? Se sua calculadora não possui AC, tecle C (ou ON/C ou ON/CE)
Resposta:
b) Você está resolvendo a seguinte adição, 504 + 201 + 89, e, ao invés de teclar 89, você tecla 98. E agora? Como apagar apenas o último registro?
Resposta:
Atividade 5
O objetivo aqui, é aprender a ordem das operações na calculadora.
Atividade 5
a) Faça manualmente: 3 + 2 X 5 = ______b) Agora faça na calculadora: 3 + 2 X 5 = _____c) Sua calculadora, obedece a ordem das operações aritméticas?
Resposta:
d) Então qual a ordem que ela obedece?
Atividade 6
O objetivo é verificar a ordem das operações na calculadora, realizando operações com as memórias.
Atividade 6
Imagine um conferencista que controla os valores de uma tabela com cinco colunas de entrada, definidas a seguir. Calcule o preço P dado.
A B C D Preço147,28 23,47 237 378 P = (A + B)/
(C + D)
Atividade 7
O objetivo é aprender a utilizar a tecla do operador constante.
Atividade 7
Registre todos os dados a cada [=] que você teclar.
a) O que acontece se você teclar 2 + 3 = = = = = ?b) Se trocarmos a operação 2 X 3 = = = = = ?c) E se trocarmos as parcelas 3 X 2 = = = = = /d) Qual a tecla que torna um operador constante?e) Qual a parcela constante em cada caso?
Atividade 8
Explorando os conceitos de operações numéricas, em especial a divisão.
Atividade 8
Uma loja resolveu bonificar igualmente seus trezes empregados com R$ 1432,00. O que sobrar volta para o caixa como bônus para fim do ano que vêm.
a) Encontrar o resto, utilizando a estrutura do algoritmo da divisão da seguinte forma:D = Q X d + R logo, R = D – Q X R.
Resposta:
b) Encontre o resto, multiplicando a parte decimal pelo dividendo e aproximando o resultado.
Resultado:
c) Quanto volta para o caixa?Atividade 9
O objetivo é aprender potenciação, modelando uma situação.
Atividade 9
Na aula anterior, o professor pede aos alunos fazerem uma pesquisa sobre “A gripe”.Com os dados que os alunos trouxerem, elaborar um texto com alguns dados, como por
exemplo:A gripe é um vírus transmitido pelo ar e ataca o aparelho respiratório. Uma pessoa contaminada
pode contaminar outras.Cada pessoa gripada pode contaminar outras duas em uma semana.
a) Copie o texto do quadro.
b) Com os dados do texto, monte a seguinte tabela:
Semana Pessoas Gripadas 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
c) Quantas pessoas contraíram gripe na sexta semana?d) Quantas pessoas contraíram gripe ao final da décima semana?e) Depois de quantas semanas teremos mais de 10 000 pessoas contaminadas?f) Numa população de 50 000 habitantes, em quanto tempo toda a população pode contrair a
gripe?g) Acrescente uma coluna à tabela dada, de nome Cálculo, e coloque nesta, os dados dos cálculos
realizados para ver quantas pessoas gripadas em suas respectivas semanas.
h) Reescreva a definição de potenciação.i) Monte uma nova coluna de nome Potência, e reescreva os dados sob forma de potência.
Atividade 10 e 11
Estas atividades estão interligadas numa mesma situaçãoproblema envolvendo operações multiplicação e divisão e ainda proporção.
Atividade 10
A fábrica “A casa do Uniforme”, confecciona uniformes. Produz normalmente cerca de 50 camisetas, 40 bermudas, 20 calças, 10 jaquetas por dia. Verificouse que ao chegar o início das aulas a produção do mês posterior dobra em relação ao mês anterior, e essa relação se mantém até a produção máxima. Sabese que o nível máximo de produção é cerca de 600 camisetas, 400 bermudas, 400 calças e 200 jaquetas.
a) Quantas peças mensais são produzidas normalmente?b) Quantas peças mensais são produzidas na produção máxima?c) Quantos meses há entre a produção normal e a produção máxima?
Atividade 11
Agora pense o contrário:
A fábrica “A casa do Uniforme”, que confeccionam uniformes foi pesquisada e observouse:No início das aulas a produção aumenta bastante. Sabese que o nível máximo de produção é
cerca de 600 camisetas, 400 bermudas, 400 calças e 200 jaquetas. Verificouse que a produção no mês seguinte, caiu pela metade, no mês seguinte, caiu pela metade do que tinha no mês anterior, e assim sucessivamente. Até chegar à produção normal de 50 camisetas, 40 bermudas, 20 calças, 10 jaquetas por dia.
a) Quantas peças mensais são produzidas normalmente?b) Quantas peças mensais são produzidas na produção máxima?c) Quantos meses há entre a produção normal e a produção máxima?
Atividade 12
Problema envolvendo taxas.
Atividade 12
Imagine um país que tem inflação mensal média de 20% aproximadamente, de quando em quando os preços dobram?
Atividade 13
O objetivo aqui é através do cálculo mental obter valores aproximados de raízes quadradas, e ao fim, o uso da calculadora para confirmar a estratégia.
Atividade 13
Dê o valor aproximado de 78,35 ou um intervalo que o contém.
Atividade 14
Usaremos calculadoras para estimar uma raiz cúbica.
Atividade 14
Um pedreiro tem que avaliar as dimensões de um reservatório aproximadamente cúbico com 2000 m³ de capacidade.
a) Preencha a seguinte tabela: 1ª tentativa a³ Resultado Comentário
b) Quais seriam as dimensões do reservatório?
Atividade 15
Queremos que os alunos possam tomar decisões sobre qual a melhor opção de compra.
Atividade 15
Uma loja de eletrodomésticos está anunciando uma liquidação:
Fogão R$ 600,00Formas de pagamento:
em 3 prestações: 40% na entrada e o restante em duas vezes, ou à vista: com 15% de desconto.
Qual a melhor opção?
Atividade 16
Trabalhar com frações.
Atividade 16
Numa banca de frutas 6 dúzias de laranjas custam R$ 4,00, na outra 4 dúzias custam R$ 3,00 e na última 10 dúzias por R$ 6,00. Em qual das bancas o preço está mais em conta?
Atividades 17 e 18
Estas atividades têm por objetivo explorar os conteúdos de porcentagem e probabilidade.Começamos com loterias e concursos fraudulentos.Como avaliar a chance de ser sorteado?Como saber se as chances são iguais para todos?Qual é a esperança de ganho?
As três situações acima representam apenas uma pequena amostra do universo de eventos em que o uso da calculadora potencializa tomadas de decisão rápida e seguras. Saber calcular porcentagens, proporções e probabilidades faz parte do acervo de capacidades intelectuais do novo tempo e é essencial para o exercício da cidadania.
Atividade 17
Num lote de 200 peças de uma pequena indústria, observouse que 14 são defeituosas. Que % do lote corresponde às peças defeituosas?
Atividade 18
Observe as situações:
a)
Chances de ganhar
Se você jogar um bilhete de
Dezenas Chances de 1 em:
6 50 milhões7 7,1 milhões8 1,8 milhões9 595,9 mil
10 36,4 mil15 10 mil
Para ser premiado não significa ganhar sozinho.Fonte: Matemático Oswald Souza e Caixa Econômica Federal
b) A chance de um raio cair sobre alguém é de 1 em 1,1 milhão (apud Bianchini, 2000:295)
Agora compare as chances de ganhar na Mega Sena e de um raio cair sobre uma pessoa e escreva suas conclusões.
6.8 Projeto:Leitura
Justificativa
A escola é um espaço ao qual são atribuídas, sob perspectivas múltiplas e contemporâneas de ensino, algumas responsabilidades. Estas vão muito além da tradicional concepção de ensino que prevê a mera sistematização do conhecimento produzido e acumulado historicamente. Nesta visão de escola, as orientações metodológicas centram – se e objetivam eficiência na reprodução de um dado conteúdo e avaliam a capacidade mnemônica do educando. Em uma perspectiva mais contemporânea , e sobretudo interessada em uma formação humanística, a escola liga o educando a um conjunto de conhecimentos científicos das mais diferentes áreas do conhecimento, desde as ciências, as letras e artes, e, além disso, instiga, provoca e favorece os conflitos tão necessários no processo de aprendência.
Ensinar e aprender, tornam – se atitudes conflituosas justamente na medida em que proporcionam os entrechoques internos, os questionamentos: na medida em que seja capaz de pô – los em evidência e convocar para uma nova postura diante das questões existenciais. Cada área do
conhecimento humano o faz à sua maneira, com os instrumentos e especificidades que lhe asseguram o estatuto de “ciência”, e isso só se torna possível pela condições de sistematização do acúmulo de conhecimento. Mas realizar ciência também é transpor estes limites, e isto é reflexo de uma outra capacidade imanente do homem, algo que está em sua essência: a imaginação.
Imaginar é abrir – se filosoficamente para um tempo futuro, para um campo de possibilidades, para aquilo que ainda não foi criado materialmente, como ocorre social e coletivamente quando são criados os mitos e as imagens simbólicas, por exemplo, ou como é criada o novo nas letras, artes ou nas ciências, combinando elementos afetivos, cognitivos ou culturais e outros, como a memória e as práticas sociais. Enfim, a imaginação guarda, por vários fatores, uma íntima relação com o conhecimento do mundo e do estar no mundo.
De todas as práticas socialmente conhecidas, a leitura, seja ela do campo científico ou na esfera do imaginário, é um dos instrumentos mais eficientes para provocar inquietudes, propor deduções, construir sonhos. Por isso, se uma das características mais essenciais da escola for à leitura do humano e a construção de sua alteridade, seu relacionamento com o mundo e seu permanente debate social, então, a escola também deve, como instituição, promover pedagógica e operacionalmente condições para uma “atitude do ato de ler”.
Nossa escola, concisa deste papel, tanto quanto sabedora dos desafios cotidianos próprios da atualidade que não raramente contribuem na rarefação dos momentos de leitura, deseja implantar e mais que isso, construir não meramente uma “rotina” de leitura, mas, paulatinamente, uma “cultura do ato de ler”. Ainda que operacionalmente uma rotina seja um expediente para administrar uma questão tão essencialmente pedagógica, nossa escola aspira a algo que possa significar uma afinidade, uma fruição e inevitavelmente, um aprendizado.
6.8.2Objetivos gerais
O interesse principal, então, deste projeto de leitura é contribuir na construção de uma cultura de leitura em nossa escola, é proporcionar momentos que isso seja possível dentro do espaço escolar. Com isso, objetivamos atingir a todos que o compõem, alunos, professores e funcionários, principalmente porque isso traduz socialização e igualdade.
6.8.3Objetivo específico
Promover, estabelecer e inserir este Projeto de Leitura com atividade prevista no calendário escolar.
6.8.4Encaminhamento metodológico
O Projeto de Leitura será desenvolvido considerando – se o calendário anual escolar, a partir do qual será previsto semanalmente um dia reservado para a leitura. O público – alvo serão os alunos, professores, funcionários técnico – administrativos, coordenação e direção da escola. O
material será composto de livros periódicos, revista, jornais e será disponibilizado previamente a cada professor no dia previsto para o Projeto de Leitura se desenvolverá concomitantemente em todas as dependências da escola prevendo a suspensão de todas as atividades escolares para sua realização.
6.9 Projeto Sala de Recursos
De acordo com os dispositivos legais, o Colégio Estadual Brasmadeira desde 2005 oferta a Educação Especial através do serviço de apoio especializado, no qual há o funcionamento de duas Salas de Recursos atendendo atualmente 48 alunos com necessidades educativas especiais.
A oferta do atendimento educacional aos educandos com necessidades educativas neste estabelecimento de ensino vem sendo orientada de acordo com a legislação vigente, com os princípios de tais documentos:
•Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, nº 9394/96 – Cap. V, art 58, 59 e 60.•Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica – Parecer nº17/01 CNE e Resolução CNE nº 02/01.•Deliberação nº02/03 – CEE.Assegura assim, o direito de igualdade à educação, oferecendo possibilidade com o acesso a
formas diferenciadas de ensino, com métodos e estratégias, respeitando a individualidade, tempo e ritmo de aprendizagem de cada aluno.
Sendo assim, o serviço de apoio especializado na Sala de Recursos é destinado aos alunos do Ensino Fundamental de 5 ª a 8º série, que apresentam deficiência mental, dificuldades acentuadas na aprendizagem, condutas típicas e superdotação / habilidades. Este atendimento ocorre no período contrário ao Ensino Regular, com o professor da Educação Especial, em espaço físico adequado. O trabalho pedagógico específico, se da individualmente ou em pequenos grupos, com cronograma de atendimento, visando o desenvolvimento global dos alunos que apresentam dificuldade no processo de aprendizagem, com a utilização de métodos, estratégias e extracurriculares.
A identificação das necessidades educacionais especiais se dá no contexto escolar, contando com a participação do professor da Educação Especial, equipe técnico pedagógica da escola, professores do Ensino Regular, de forma processual e contínua., objetivando avaliar os conhecimentos prévios, o potencial, como também as necessidades que dificultam o processo de aquisição da aprendizagem.
Desta forma, esse processo avaliativo, auxilia o professor a investigar e acompanhar o desenvolvimento de ensino e da aprendizagem, sendo possível refletir sobre a prática pedagógica, aprimorando – a se preciso. Faz com que o professor, também aponta os diferentes recursos educacionais para a escola disponibilizar quando forem requisitados.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ANTUNES, Ricardo. Adeus ao trabalho? Ensaio sobre as metamorfoses e a centralidade do mundo do trabalho. São Paulo: Cortez; Campinas SP: Editora da Universidade Estadual de Campinas, 1995.
APPLE, Michel W. O que os pósmodernistas esquecem: capital cultural e conhecimento oficial. In GENTILI, Pablo & SILVA, Tomas Tadeu da. (org). Neoliberalismo, Qualidade total e educação: Visões críticas: PetrópolisRJ: Vozes, 1994.
ARAÚJO, Regina et al. Construindo a Geografia. São Paulo: Moderna, 1999.
ASSMANN, Hugo. PósModernidade e agir pedagógico. Palestra proferida no VIII.B 823 p Brasil, Secretaria de Educação Fundamental Parâmetros Curriculares Nacionais: Geografia/ Secretaria de Educação Fundamental – Brasília: MEC/ SEF 1998 156 P.
BALZAN, N. C., SOBRINHO, J. D. (orgs). Avaliação institucional. 2ª ed. São Paulo: Cortez, 2000.
BASSANEZI, Rodney C. EnsinoAprendizagem em Modelagem Matemática. São Paulo: Contexto, 2002.
BELLONI, I; MAGALHÃES, H.; SOUSA, L.C. Metodologia de avaliação: em políticas públicas. 2ª ed. São Paulo: Cortez, 2001.
BIANCHINI, Edwaldo. Construindo conhecimentos em Matemática. São Paulo: Moderna, 2000.
BOAL, A, 200 exercícios e jogos par ao ator eo não ator com vontade de dize algo através do teatro. 6 ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1985.
BOSI,A, Reflexões Sobre a Arte. São Paulo:Ática , 1985.
BRASIL, Secretaria de Educação Fundamental, Parâmetros Curriculares Nacionais: terceiro e quarto ciclos do Ensino Fundamental: Matemática, Brasília, MEC/SEF, 1998.
_____. Constituição da República Federativa do Brasil: promulgada em 5 de outubro de 1998. Disponível em: www.mec.gov.br/legis/default.shtm. Acesso em 20 out. 2004.
_____. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional: Lei n. 9.394/96. Disponível em: www.mec.gov.br/legis/default.shtm. acesso em: 20 out. 2004.
CANCLINI,N.G. A Produção Simbólica: Teoria e Metodologia em Sociologia da Arte. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1979.
CASTELLANI FILHO, Luno. Educação Física no Brasil: a História que não se conta. 2ª edição; Campinas; Papirus, 1991.
CAVALCANTI, Fernando Celso Uchoa & Pedro Celso Uchoa. Primeiro Cidadão, depois consumidor. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1994.
CIGNOLLI, Alberto. Estado e força de trabalho. (tradução Julio Assis Simões) São Paulo: Editora Brasiliense, 1985.
Currículo Básico para a Escola Pública do Estado do Paraná. Curitiba, 1992
D’AMBRÓSIO, Ubiratan. Da realidade à ação: reflexões sobre Educação e Matemática. São Paulo: Summus: Unicamp, 1986.
DA LIVRE Expressão ao Conhecimento Artístico. Escola Aberta, Curitiba, n.11, jul. 1988.
DANTE, Luiz R. Tudo é Matemática. São Paulo: SP: Ática, 2002.
DIMENSTEIN, Gilberto. Folha de São Paulo, caderno Mundo22, 04.08.96.
Diretrizes Curriculares de Ciências para o Ensino Fundamental – Versão Preliminar – Julho 2006.
Diretrizes Curriculares de Língua Estrangeira para o Ensino Fundamental – Núcleo de Educação Paraná, 2006.
Diretrizes Curriculares de Língua Portuguesa Para o Ensino Fundamental
DOURADO, Luiz F. Gestão democrática da escola: movimentos, tensões e desafios. Brasília: CNTE, 2004.
DOWBOR, Ladislau. O espaço do conhecimento. INTERNET. 11.04.96.
EDUCAÇÃO,Artística. Escola Aberta, Curitiba, n.12, ago. 1988.
Escobar, Cultura Corporal na Escola: Tarefas da Educação Física, Revista Motrivivência ,n.º 08, p. 9
FAZER Arte ou fazer com Arte? Escola aberta, Curitiba, n. jul.1988.
FERRETTI, Celso João (et al). PetrópolisRJ: Vozes, 1994.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1997.
FRIGOTTO, Gaudêncio. Educação e a crise do capitalismo real. São Paulo: Cortez, 1995.
GAINZA,V.H. La Improvisacion Musical, Buenos Aires : Ricordi, 1983.
GASPARIN, João Luiz. Uma didática para a pedagogia históricocrítica. 3ª. Ed. Campinas, SP: Autores Associados, 2005.
GENTILI, Pablo (org). Pedagogia da exclusão: crítica ao neoliberalismo em educação. PetrópolisRJ: Vozes, 1995.
GHIRALDELLI JUNIOR, Paulo. História da educação. São Paulo: Cortez, 1992.
GREEN, Bill & BIGUN, Chris. Alienígenas na sala de aula. In Silva, Tomás Tadeu da. (org) Alienígenas na sala de aula: uma introdução aos estudos culturais em educação. PetrópolisRJ:Vozes, 1995.
GUIMARÃES, Henrique M. A propósito da utilização da máquina de calcular – uma entrevista – Revista Educação e Matemática . Lisboa, n . 11, p. 1316, jul./set. 1989.
HARVEY, David. Condição PósModerna. (tradução Adail Ubirajara Sobral e Maria Stela Gonçalves) São Paulo: Edições Loyola, 1992.
HOFFMANN, Jussara. Avaliação Mediadora. Uma prática em construção da préescola à universidade. Porto Alegre: Mediação, 2005.
_____. Um olhar sensível e reflexivo sobre a criança. Cadernos de Educação Infantil. Porto Alegre: Mediação, 2006.
TEIXEIRA, Hudison Ventura. Educação Física e Desportes. São Paulo 3ª edição 1997.
JOZZOLINO, L.A. O Que É Arte: educação.Curitiba: SEED, 1988. Mimeografado.
LEMKE, J. L. Educação, Ciberespaço e Mudança. (tradução Sérgio P. Lopes). INTERNET, 17.03.96.
LIBÂNEO, José Carlos. Democratização da escola pública: a pedagogia críticosocial dos conteúdos. São Paulo: Loyola, 1985.
_____. Pedagogia e Modernidade: Presente e futuro da escola. Curitiba, maio/95.
LIMA, Maria Elizabeth Antunes. Os equívocos da excelência. PetrópolisRJ: Vozes, 1996.
LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da Aprendizagem Escolar. São Paulo: Editora Cortez, 1994.
MANACORDA, Mario Alighiero. História da educação: da antiguidade aos nossos dias. (tradução Gaetano Lo Monaco). São Paulo: Cortez, 1996.
MED,B Teoria da música. 2 ed. Brasília: Thesaurus, 1980. (Série Pedagógica Musical).
MELLO, Guiomar Namo. Cidadania e Competitividade.
MONTEIRO, Terezinha de Fátima Andrade. Educação e trabalho nos Planos Nacionais de Desenvolvimento no período 1970/80.
OSTROWER, Fayga. Universos da arte, 4ª ed. Rio de Janeiro: Campus, 1987.
Parâmetros Curriculares Nacionais Introdução – 5ª a 8ª séries, Brasília, 1998.
PARANÁ. Assembléia Legislativa. Projeto Lei. Fixa normas para criação de conselhos escolares nos termos do Art. 178, inciso VII da Constituição Estadual. [s.1.]:[19]. Mimeo.
_____. Conselho Estadual de Educação. Deliberação 020/91, 18 de outubro de 1991.
_____. Secretaria de Estado da Educação. Resolução 4.839/94, 13 de outubro de 1994.
PARO, Vitor H. Escritos sobre educação. São Paulo: Xamã, 2001.
_____. Gestão democrática da escola pública. São Paulo: Ática, 1997.
PORCHER, Louis (org). Educação Artística: Luxo ou Necessidade? 2ª ed. São Paulo:Summus, 1982.
PUCCI, Bruno. (org). Teoria crítica e educação: a questão da formação cultural na Escola de Frankfurt. PetrópolisRJ: Vozes; São CarlosSP: EDUFISCAR, 1994.
RECRIANDO a Vida com Arte. Escola Aberta, Curitiba, n.9 ago. 1987.
REGO, Tereza Cristina. Vygotsky: Uma perspectiva históricocultural da educação. Petrópolis: Editora Vozes, 1995.
SADER, Emir (org.). Pósneoliberalismo: as políticas sociais e o Estado democrático. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1995.
SAVIANI, Dermeval. Pedagogia históricocrítica: Primeiras aproximações. 5ª. Ed. São Paulo: Autores Associados, 1995.
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO (Curitiba). Currículo Básico. Curitiba, 1988.
SED/MS. Proposta Políticopedagógica para o Ensino Fundamental. Governo Popular de Mato Grosso do Sul. Escola Guaicuru. Campo Grande – MS, 2000.
SEMED, Prefeitura Municipal de Cascavel. Proposta Curricular para a rede municipal de ensino de Cascavel. Versão Preliminar. Outubro de 2006
SEVERINO, A. J. O diretor e o cotidiano da escola. In: Idéias, São Paulo: FDE, 1992.
SILVA, Albano V. Calculadoras na Educação Matemática: contributos para uma reflexão. Revista Educação e Matemática. Lisboa, n.11, p. 36, jul./set. 1989.
SOBRINHO, J. D. Avaliação: políticas educacionais e reforma de educação superior. São Paulo: Cortez, 2003.
STRASSACAPPA, Adriana. Usando a calculadora no diaadia de uma sala de aula de “correção de fluxo”, CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS – DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA, UEL: Monografia de Especialização em Educação Matemática, 1986: 76p.
SUDAM, Dissertação de Mestrado. Rio de Janeiro, Fundação Getúlio Vargas, 1986.
Teatro do oprimido e outras poéticas políticas. 2 ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira , 1980. (Coleção Teatro Hoje, v.27).
TOFFLER, Alvin. A empresa flexível. Rio de Janeiro, Record, 1985.
_____. A terceira onda. Rio de Janeiro, Record, 1980.
_____. Paradigmas educacionais e corporeidade. PiracicabaSP. Editora UNIMEP, 1995.
_____. Treze colocações sobre a qualidade cognitiva e social da educação. Palestra promovida no V seminário de Pedagogia, na Universidade do Extremo Sul Catarinense, 22.06.96.
VEIGA, Ilma Passos Alencastro. Projeto Político Pedagógico: uma construção possível. 14ª ed. São Paulo. Papirus, 2002.
_____. Projeto PolíticoPedagógico da escola – Uma construção possível. 13ª ed. Campinas: Papirus, 1995.
VESENTINI, José Willian, 1950 Geografia Crítica: livro do Professor/ José Willian Vesentini, Vânia Ulach São Paulo Ática , 2002.
WISNIK,José Miguel. O Som e o Sentido, São Paulo: Editora Schwarcz, 1989.
top related