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COLÉGIO ESTADUAL AYRTON SENNA DA SILVA
ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
TOLEDO
2009
COLÉGIO ESTADUAL AYRTON SENNA DA SILVA
ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
GESTÃO 2006/2007/2008/2009
DIRETOR: Antônio Machado
DIRETORA AUXILIAR: Rosana Mara Aleixo Gomes Dechechi
PEDAGOGAS: Zelinda Coles de Castro, Beloni Parolin Bordignon, Mônica Maria Rodrigues
TOLEDO
2009
APRESENTAÇÃO
A nova LDB, Lei nº 9. 394/96, prevê no seu art. 12, inciso I, que “os estabelecimentos de ensino,
respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de ensino, terão a incumbência de elaborar e executar sua
proposta pedagógica”. A proposta pedagógica ou projeto pedagógico relacionase à organização do trabalho
pedagógico da escola.
O projeto pedagógico aponta um rumo, uma direção, um sentido explícito para um compromisso
estabelecido coletivamente. O projeto pedagógico, ao se constituir em processo participativo de decisões,
preocupase em instaurar uma forma de organização do trabalho pedagógico que desvele os conflitos e as
contradições, buscando eliminar as relações competitivas, corporativas e autoritárias, rompendo com a rotina do
mando pessoal e racionalizado da burocracia e permitindo as relações horizontais no interior da escola.
Para que a construção do projeto seja possível, é necessário propiciar aos professores, equipe pedagógica
e funcionários situações que lhes permitam aprender a pensar e a realizar o fazer pedagógico de forma coerente.
O processo de construção do projeto é dinâmico e exige esforço coletivo e comprometido; não se
resume, portanto, à elaboração de um documento escrito por um grupo de pessoas para que se cumpra uma
formalidade. É concebido solidariamente como possibilidade de sustentação e legitimação.
Construílo significa enfrentar o desafio da mudança e da transformação, tanto na forma como a
escola organiza seu processo de trabalho pedagógico como na gestão que é exercida pelos interessados, o que
implica o repensar da estrutura de poder da escola.
No projeto estão explícitos, os fundamentos teóricometodológicos, os objetivos, os tipos de
organizações e as formas de implementação e avaliação da escola. As modificações que se fizerem necessárias
resultam de um processo de discussão, avaliação e ajustes permanentes do projeto pedagógico. Construílo,
executálo e avaliálo é tarefa da escola.
A discussão do projeto políticopedagógico exige uma reflexão acerca da concepção da educação e sua
relação com a sociedade e a escola, o que não dispensa uma reflexão sobre o homem a ser formado, a cidadania
e a consciência crítica.
Ao dar uma nova identidade à escola, deve contemplar a questão da qualidade de ensino, entendida aqui
nas dimensões indissociáveis: a formal ou técnica e a política.
O projeto é político porque pressupõe a opção e compromisso com a formação do cidadão para um
determinado tipo de sociedade; a dimensão política se cumpre na medida em que ela se realiza enquanto prática
especificamente pedagógica; a dimensão pedagógica reside na possibilidade de efetivação da finalidade da
educação escolar: firmação do cidadão crítico, responsável, criativo e participativo.
É pedagógico porque identifica os elementos naturais e culturais necessários à constituição da
humanidade em cada ser humano é a descoberta das formas adequadas aos atendimentos desse objetivo;pela
forma de organização dos elementos necessários à assimilação do saber fazendo a distinção entre o essencial e
o acidental, o principal e o secundário, o fundamental e o necessário.
A legitimidade de um projeto políticopedagógico está devidamente ligado ao grau e ao tipo de
participação de todos os envolvidos com o processo educativo da escola, o que requer continuidade de ações.
A autonomia da escola é uma questão importante para o delineamento de sua identidade. A autonomia é
importante para a criação da identidade da escola. A autonomia é a substância de uma nova organização do
trabalho pedagógico na escola. Para ser autônoma a escola não pode depender somente dos órgãos centrais e
intermediários que definem a política da qual ela não passa de executora. Ela concebe sua proposta pedagógica
ou projeto pedagógico e tem autonomia para executálo e avaliálo ao assumir uma nova atitude de liderança,
no sentido de refletir sobre as finalidades sóciopolíticos e culturais da escola.
A autonomia administrativa consiste na possibilidade de elaborar e gerir seus planos, programas e
projetos, a possibilidade de adequar sua estrutura organizacional à realidade e ao momento histórico vivido.
Referese à organização da escola e nela destacase o estilo de gestão, a direção como coordenadora de um
processo que envolve relações internas e externas.
A autonomia é questão fundamental numa instituição educativa envolvendo quatro dimensões básicas,
relacionadas e articuladas entre si: administrativa, jurídica, financeira e pedagógica. As diferentes dimensões da
autonomia são interdependentes.
É preciso considerar a teoria pedagógica progressista, que parta da prática social e esteja comprometido
em solucionar os problemas da educação, do currículo e do processo ensinoaprendizagem da escola. Os
pressupostos norteadores são: filosóficosociológico, epistemológico e didáticometodológico.
Os pressupostos filosóficosociológicos consideram a educação como compromisso político do Poder
Público para com a população, com vistas à formação do cidadão participativo para um determinado tipo de
sociedade. A escola guarda relação com o contexto social mais amplo. Para sabermos que escola precisa
construir, que cidadãos queremos formar, nós temos que saber para que sociedade está rumando. Definido o
tipo de sociedade queremos construir, discutiremos qual a concepção de educação correspondente. A educação
é um direito de todos e não deve se constituir em um serviço, uma mercadoria, sendo transformada num
processo centrado na ideologia da competição e da qualidade para poucos.
A educação básica deve estar alicerçada nas múltiplas necessidades humanas.
Os pressupostos epistemológicos levam em conta que o conhecimento é construído e transformado
coletivamente. O processo de produção do conhecimento deve pautarse, sobretudo, na socialização e na
democratização do saber. O conhecimento escolar é dinâmico e não mera simplificação do conhecimento
científico, que se adequaria à faixa etária e aos interesses dos alunos.
O projeto políticopedagógico construído pela própria comunidade escolar é o definidor de critérios para a
organização curricular e a seleção de conteúdos, embora o Estado legitimamente constituído assuma o papel de
formulador de políticas integrativas.
Quanto aos pressupostos didáticometodológicos, entendese que a sistematização do processo ensino
aprendizagem precisa favorecer o aluno na elaboração crítica dos conteúdos, por meio de medidas e técnicas de
ensino e pesquisa que valorizem as relações solidárias e democráticas. Pesquisa de campo, oficinas
pedagógicas, trabalhos em grupo, debate e discussão, estudo dirigido, estudo de texto, demonstração em
laboratórios, oficinas escolares, entrevista, observação das práticas escolares, visitas, estágios, cursos, etc.
Devem pautarse em um trabalho interdisciplinar que é muito mais do que a compatibilização de métodos e
técnicas de ensino e pesquisa.
Os movimentos avaliativos partem da necessidade de se conhecer a realidade escolar para explicar e
compreender criticamente as causas de existência dos problemas bem como suas relações e mudanças,
esforçandose para propor ações alternativas.
A avaliação é vista como ação fundamental para a garantia do êxito do projeto, na medida em que é
condição fundamental para as decisões significativas a serem tomadas. É parte integrante do processo de
construção do projeto e compreendida como responsabilidade coletiva. A avaliação interna e sistemática é
essencial para definição, correção e aprimoramento de rumos. É também por meio dela que toda a extensão do
ato educativo, e não apenas a dimensão pedagógica, é considerada.
As relações de planejamento e avaliação políticopedagógico, implicam que as decisões das várias etapas
do planejamento se apoiem em avaliação. A avaliação é ponto de chegada. A construção do projeto político
pedagógico é um ato deliberativo dos sujeitos envolvidos com o processo educativo da escola. Ele é o resultado
de um processo complexo de debate, cuja concepção demanda não só tempo, mas também estudo, reflexão e
aprendizagem de trabalho coletivo.
INTRODUÇÃO
2. Identificação da Escola
O Colégio Estadual Ayrton Senna da Silva – Ensino Fundamental e Médio está situado à rua Carlos
Sbaraini Nº 1789 Loteamento das torres, no município de ToledoParaná, Cep: 85911200. Telefone / Fax:
(45)32779427
2.2. Aspectos Históricos:
O Colégio Estadual Ayrton Senna da Silva Ensino Fundamental e Médio foi criado e autorizado a
funcionar nos termos da legislação vigente pela Resolução nº 1. 031/95, publicado em Diário Oficial nº 4. 489
de 13/04/1995, página nº 16 em 21/03/1995, pelo prazo de dois anos para ministrar o ensino de 5ª à 8ª séries do
extinto 1º Grau, de forma gradativa no período diurno sobre a nomenclatura de Escola Estadual Ayrton Senna
da Silva – Ensino de 1º Grau. A Resolução de nº 232/96, publicado no Diário Oficial nº 4. 686 de 31/01/96,
página 12 em 12/01/96, autoriza o funcionamento do ensino de 1º Grau noturno, pelo prazo de (02) dois anos,
com implantação de forma gradativa. A Resolução nº 2. 482/95, publicado no Diário Oficial nº 45. 561/95,
páginas nº 18, 20, 21, em 21/06/95, reconhece de Difícil Acesso este Estabelecimento de Ensino. Através do
Decreto de nº 988, de 07 de Dezembro de 1994, o Prefeito Municipal de Toledo, concede ao Estado do Paraná,
através da Secretaria de Estado da Educação, a permissão de uso das dependências, incluindo o respectivo
mobiliário da Escola Municipal São Francisco de Assis – Ensino de PréEscolar III e de 1º Grau de 1ª a 4ª
séries, pelo período de quatro (04) anos. O Decreto nº 203 de 18 de junho de 1998, renovou a permissão de uso
até dia 31 de dezembro de 2000.
A resolução nº 3120 de 31/08/98, altera definição de Escola Estadual Ayrton Senna da Silva – Ensino
Fundamental e Médio.
O Parecer 89 e o Ato Administrativo 225 de 30/10/95, aprovam o Regimento Escolar. Parecer nº 188/98
de 24/08/98, aprova o Plano Curricular do Primeiro Grau (5ª a 8ª Séries).
O Projeto Pedagógico foi aprovado pelo Parecer nº 190 de 26/08/98. O Ato Administrativo 499 de
23/12/98, aprovou o Adendo do regimento Escolar da Recuperação, Promoção e Freqüência. A resolução nº
216 de 22/01/99, autorizou o funcionamento do Ensino Médio pelo prazo de dois (02) anos, com a implantação
gradativa a partir do início do ano letivo de 1999. E a Escola Estadual Ayrton Senna da Silva – Ensino
Fundamental, passou a denominarse Colégio Estadual Ayrton Senna da Silva – Ensino Fundamental e Médio.
A instituição recebeu este nome em homenagem ao maior e melhor corredor da Fórmula 1 do Brasil,
pela garra, perseverança e dedicação e também,pela alegria dada ao povo brasileiro nas manhãs de domingo.
Seu nome foi indicado pela comunidade em reunião na Associação de Moradores e Amigos de Bairro no dia
26/11/94. A inauguração oficial aconteceu no dia 19/04/95, com a presença do Excelentíssimo Senhor
Secretário da Educação do Estado Ramiro Wahraftig; Deputados Estadual e Federal; Prefeito Municipal,
Professores, alunos, pais e comunidade em geral.
De 1995 a 1999, o espaço administrativo como secretaria, sala de professores, sala de
supervisão/coordenação e banheiro dos professores funcionavam juntos. No final de 1999, os representantes
municipais solicitaram a separação do Estado de seu espaço físico. Ficando com a parte administrativa somente
para o Município, o Estado no momento atual está ocupando uma (01) sala de aula onde funciona toda a
repartição juntas: Secretaria, Direção, Equipe Pedagógica, Almoxarifado e sala de professores. A Prefeitura
Municipal, através de seu Poder Executivo, construiu cinco (05) salas de aulas e dois (02) banheiros, um
masculino e um feminino, para os alunos, para uso exclusivo do Estado, onde no momento funcionam quatro
(04) salas de aulas nos três períodos e uma (01) sala como biblioteca. Também está sendo construído o espaço
administrativo e uma sala para biblioteca que ficou pronta em 2001. Outra mudança ocorreu com a reforma da
quadra de esporte, onde foi construídos palco e arquibancada.
A sala de laboratório também sofreu mudança. Como era uma sala de 88m², foi dividida no meio,
ficando o laboratório com 44m² e a outra parte para uso do município como sala de reforço. A instituição
ganhou passarelas cobertas, o saguão foi fechado, a cozinha também ganhou ampliação. Com o passar do
tempo à escola aumentou sua demanda, o que fez com que ficasse sem salas para a implantação dos
laboratórios.
O CEASS, completou 10 (dez) anos de existência em 2005, e sentese orgulhoso de fazer parte desta
comunidade, e deste município gentil e altaneiro, sentese orgulhoso de estar contribuindo para a formação de
cidadãos conscientes e responsáveis. São muitas as lutas, as buscas, as dificuldades enfrentadas, mas o que
importa são as conquistas e as vitórias.
O Colégio Estadual funcionou no mesmo prédio da Escola Municipal São Francisco de Assis –
Educação Infantil e Ensino Fundamental até o ano de 2008.
Em Janeiro de 2008,teve inicio a tão esperada construção do prédio, com estrutura física adequada as
necessidades educacionais do colégio Ayrton Senna da silva,para atender a grande procura por vagas.
No ano de 2009, com 08 dias de atraso,no dia 16 de fevereiro do ano de 2009, teve inicio as aulas nas
novas dependências do Colégio Ayrton Senna da Silva.
A inauguração ocorreu no dia 16 de Abril de 2009,com a presença de alunos, pais e da comunidade em
geral e de varias autoridades,entre elas o vice governador em exercício Orlando Pessuti.
No CEASS realizamse as matrículas sem discriminação ou a escolha a não ser para ter alunos
masculino e feminino nas salas de aulas e sempre que possível, por faixa etária, seguindo o cumprimento da
Resolução nº 377/96, da SEED, para composição de turmas.
Espaço físico
A escola conta hoje com uma estrutura de aproximadamente 3216m² de área,com adaptações para
alunos portadores de necessidades especiais, construída, num terreno de 8100m².
Contamos atualmente com 806 alunos matriculados, desde a 5ª série até o 3º ano do Ensino Médio em
funcionamento nos 3 turnos.
O Colégio oferta em forma de parcerias aulas de: musica informática,judô e capoeira. A escola conta
com dois projetos VIVA ESCOLA: Mídias e Esportes.
No projeto CELEM, contamos atualmente com duas turmas no primeiro ano.
O Colégio atualmente dispõe de 18 salas, sendo 12 salas de aulas e 06 utilizadas como ambientes para
laboratórios, sendo:
Laboratório de matemática : sala adaptada para pratica de trabalhos com objetos concretos em matemática e
demais materiais pedagógicos da disciplina.
Laboratório de ciências : Praticas de ciências, biologia, química, física .
Laboratório:Ciências humanas : Pratica de aulas de historia, geografia, sociologia, através de mapas, globos,
maquetes e demais materiais pedagógicos na área.
Laboratório de arte: Praticas artísticas com materiais específicos para produção e expressão da arte e da cultura.
Sala de apoio: Aulas em Português e Matemática combinadas com laboratório de matemática.
Jogos olímpicos: Pratica de modalidades desenvolvidas em sala própria, em conjunto com as modalidades de
capoeira e judô.
Laboratório de informática:Aulas com pesquisa e acesso a internet.
Dispomos ainda de cozinha, refeitório,pátio, Ginásio de Esportes, Biblioteca, Sala de Professores,
Coordenação,sala de espera Direção e Secretaria.
Recursos que o Colégio Dispõe:
70 Equipamentos em Condições de Uso na Escola
Equipamento Quantidad
e Equipamento
Quantidad
e Videocassete 02 Aparelho de televisão 09
Antena Parabólica Digital para TV 01Antena Parabólica Analógica
para TV 01
Antena Parabólica para conexão com a
Internet 00 Retroprojetor 01
Impressora 03 Máquina Copiadora 01Ar Condicionado em salas de aula 00 Mimeógrafo/Duplicador a álcool 01Mimeógrafo/Duplicador elétrico 00 Aparelho de Fax 01
Impressora Braille 00 Aparelho de Som 04Máquina Fotográfica 00 Bebedouro 04
Filmadora 00 Ventilador em sala de aula 12Data Show 00
Organização escolar:
2.4. Oferta de Cursos
O Colégio Ayrton Senna da Silva oferta à sua comunidade o Ensino Fundamental séries finais em dois
turnos: matutino e vespertino e o Ensino Médio e regular nos turnos matutino e noturno
2.5 – Quadro Pessoal
Docentes:
QPM 30
PSS 23
Administrativo:
QPPE 4
PSS 1
Auxiliar de Serviços Gerais:
OPPE 2
PEAD 3
CLAD 3
Equipe Pedagógica:
QPM 03
PSS 1
Direção:
QPM 2
OBJETIVOS GERAIS DA ESCOLA
Os princípios norteadores do Colégio Estadual Ayrton Senna da Silva, visam uma construção
continuada da pessoa humana, dos seus saberes, da sua capacidade de discernir e agir.
A elaboração do Projeto Político Pedagógico vem em busca da renovação, reflexão e readequação da
proposta em função das novas leis e das características sociais da comunidade a que está inserida, tendo por
objetivos básicos:
*Resgatar a intencionalidade da ação educativa.;
*Superar o caráter fragmentado das práticas em educação;
*Racionalizar esforços e recursos para atingir fins do processo educacional;
*Superar imposições ou disputas de vontades individuais;
*Gerar a esperança, a solidariedade e a parceria;
*Fortalecer o grupo para o enfrentamento de conflitos e contradições;
*Contribuir para concretização de umas aprendizagens permanentes, libertas da padronização burocrática, com
propostas pedagógicas próprias e com qualificação permanente;
*Eliminar os obstáculos que afastam o educando da escola, criando todo tipo de incentivo para a permanência
do mesmo no sistema escolar, através de ensino fundamental e médio, universalizando o que desenvolva o
máximo suas potencialidades;
*Estar preparado para atender com qualidade, educando de origens, sociais e aspirações muito diferentes,
tornandoos aptos a assimilar mudanças, com mais autonomia em suas escolhas, superando a segmentação
social;
*Preparar o educando, tendo como princípio organizador o trabalho, fornecendolhe condições de cumprir no
mercado que hoje não mais aceita indivíduos passivos.
As finalidades e o objetivo dos níveis e modalidades de ensino da Educação Básica, segundo o Art. 22
da LDB, são:
Desenvolver o educando; assegurarlhe a formação comum indispensável ao exercício da cidadania e fornecer
lhe meios para progredir no trabalho e nos estudos posteriores.
Como meio de atingir esses objetivos, em consonância com nossa realidade, buscamos pautarnos
seguintes itens:
*responder à necessidade de um novo perfil de qualificação de mãodeobra, onde inteligência e conhecimento
são fundamentais;
*formar um cidadão autônomo e crítico;
*respeitar as diferenças;
*valorizar a pluralidade;
*oportunizar o pleno desenvolvimento, da pessoa humana;
*lidar com novos parâmetros de difusão de conhecimentos dados pela tecnologia e meios de comunicação de
maça;
*qualificar a população para o exercício da cidadania;
*contribuir para recuperar/construir a dimensão social e ética do desenvolvimento econômico.
Como objetivos de aspectos legais expressos em nosso PPP, especificamos acima os princípios norteadores,
objetivos e finalidade que norteiam a Educação Básica.
O Ensino Fundamental, segundo o Parecer 04/98, deverá ter como definições doutrinárias, os Parâmetros
Curriculares Nacional, tendo além disso as Bases Nacionais Comum e a Parte Diversificadas, atendendo ao
direito de alunos e professores terem acesso a conteúdos mínimos de conhecimentos e valores, facilitando,
dessa forma, a organização, o desenvolvimento e a avaliação das propostas pedagógicas das escolas como
estabelecido nos artigos 23 a 28; 32 e 33, da LDB.
A LBD ainda preconiza que o Ensino Religioso é uma prática obrigatória de matrículas facultativas.
“A construção da Base Nacional Comum passa pela constituição dos saberes integrados à ciência e à
tecnologia, criados pela inteligência humana. Por mais instituinte e ousado, o saber terminará por fundar
uma tradição, por criar uma referência. A nossa relação com o instituído não deve ser, portando, de
querer destruílo ou cristalizálo. Sem um olhar sobre o instituído, criamos lacunas, desfiguramos
memórias e identidades, perdemos vínculo com a nossa história, quebramos os espelhos que desenham
nossas formas. A modernidade, por mais crítica que tenha sido da tradição, arquitetouse a partir de
referências e paradigmas seculares. A relação com o passado deve ser cultivada, desde que se exerça uma
compreensão do tempo como algo dinâmico, mas não simplesmente linear e seqüencial. A articulação do
instituído com o instituíste possibilita a ampliação dos saberes, sem retirálos da sua historicidade e, no
caso do Brasil, de interação entre nossas etnias, com as raízes africanas, indígenas”, européias e
orientais.”“.
Fonte: (Parecer 04/98 CEB)
A constituição da Base Nacional Comum busca exatamente a igualdade de direitos, o acesso aos
conhecimentos científicos a todos, a superação das desigualdades, ou seja, sem esquecer dos processos
formativos desconhecidos nos movimentos sociais (04/98). Quanto à cultura local, fazse necessário que todos
tenham acesso ao mínimo dos conhecimentos historicamente acumulados.
A LDBEN/96, no art. 26, estabelece que “os currículos do Ensino Fundamental e Médio devem ter uma
Base Nacional Comum, a ser complementada em cada sistema de ensino e estabelecimento escolar, por parte
diversificada, exigida pelas características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e da
demanda”.
Para isso se faz necessário e legal a readequação da Matriz Curricular para o Ensino Fundamental e Médio.
A carga horária mínima para cada série contemplar no mínimo 02 horas e no máximo 04 horas aulas em
cada área do conhecimento, sendo possível para o Ensino Médio à implantação, como parte Diversificada as
disciplinas de Sociologia, Filosofia e Língua Estrangeira Moderna, sendo esta última conforme Parecer 015/98
– DCN's para o Ensino Médio, como componente curricular obrigatório.
A escola tem por objetivo principal buscar uma educação de qualidade, que assuma seu papel e não
substitua as obrigações parentais que estão ficando cada vez mais nas mãos da sociedade.
Isto só se efetivará se entendermos através, primeiramente, da reflexão desta educação, profissional
capacitado, infraestrutura adequada aos objetivos deste, enfim, buscar a qualidade e a atenção necessária à
educação, primordial à implantação destas mudanças.
Ensino Inclusivo
Os alunos com necessidades especiais foram observados, considerados e integrados no ensino regular,
principalmente após a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9394/96, o que vem provocando no
meio educacional certo desconforto, fruto da falta de recursos especializados para atendimento às
especificidades apresentadas.
Segundo a Secretaria de Estado da Educação, sobre a Educação Especial, entendese que esta deve
assegurar um conjunto de recursos, apoios e serviços educacionais especiais, organizados para apoiar,
complementar e suplementar e em alguns casos substituir os serviços educacionais comuns, de modo a garantir
a educação escolar e promover o desenvolvimento das potencialidades dos educandos.
Entendemos que ainda muitos avanços deverão ser assegurados nesta modalidade, principalmente no
que diz respeito às garantias adequadas para a inclusão de modo a garantir uma formação adequada dentro das
potencialidades de cada educando. Segundo a Declaração de Salamanca/Espanha (1994, Conferência Mundial
sobre Educação Especial, Unesco), em defesa de uma sociedade para todos, partindo do princípio fundamental
de que todos as pessoas devem aprender juntos, independentes de quaisquer dificuldades ou diferenças que
possam apresentar.
Os problemas de desenvolvimento de aprendizagem podem ser de caráter temporário ou permanente,
compreendendo:
I dificuldades acentuadas de aprendizagem ou limitações no processo de desenvolvimento que
dificultem o acompanhamento das atividades curriculares, não vinculadas a uma causa orgânica específica
ou relacionadas a distúrbios, limitações ou deficiências;
II dificuldades de comunicação e sinalização, demandando a utilização de outras línguas,
linguagens e códigos aplicáveis;
III condutas típicas de síndromes e quadros psicológicos, neurológicos ou psiquiátricos;
IV superdotada habilidades.
Os alunos portadores de necessidades especiais, são atendidos no contra turno em salas de recursos.
Entendese ainda que a avaliação para a identificação das necessidades educacionais especiais
deve ser realizada primeiramente por uma análise do professor junto com a equipe técnica pedagógica, a
fim de sondar possíveis barreiras à aprendizagem, no entanto, a avaliação psicoeducacional deve ser
realizada por profissionais especializados de responsabilidade do Estado., ou seja, frente aos avanços
tanto sociais como humanos com a inclusão, no entanto, por se tratar de tão séria e específica abordagem,
não podemos abrir mão do apoio necessário e intransferível da equipe de educação especial
disponibilizada pela Secretaria de Educação
OBJETIVOS DO ENSINO FUNDAMENTAL:
Conforme artigo 32 das Diretrizes Curriculares, o Ensino Fundamental, com duração de no mínimo 8
anos, obrigatório e gratuito na escola pública terá por objetivo a formação básica do cidadão, mediante:
I.desenvolvimento da capacidade de aprender tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, da
escrita e do cálculo;
II.a compreensão do ambiente natural e social do sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores
em que se fundamentam as sociedades.
III.Desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de atitudes e valores;
IV.Fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de tolerância recíproca
em que se assenta a vida social.
OBJETIVOS DO ENSINO MÉDIO
A LDB vem conferir uma identidade ao Ensino Médio, quando estabelece nos seus artigos 21 e 22 que o
Ensino Médio passa a integrar a etapa do processo educacional que a nação considera básica para o exercício da
cidadania, base para o acesso às atividades produtivas, inclusive para o prosseguimento aos níveis mais
elevados e complexos da educação para o desenvolvimento pessoal e sua interrelação com a sociedade,
visando:
*A formação da pessoa de forma a desenvolver os seus valores e as competências necessárias à integração de
seu projeto ao projeto da sociedade em que se situa;
*A preparação e orientação básica para sua integração ao mundo do trabalho, com capacidades de
aprimoramento profissional que lhes permita acompanhar as mudanças que caracterizam a produção no nosso
tempo;
*Fornecendolhes meios para continuar aprendendo de forma autônoma e crítica em níveis mais complexas de
estudos.
Segundo a LDB o Ensino Médio tem como objetivos:
domínio de conhecimentos gerais e dos princípios científicos e tecnológicos que o educando deverá
alcançar ao final do Ensino Médio;
a possibilidade do aproveitamento de experiências, visando a complementação do processo de
escolarização;
a possibilidade de avanço nos cursos e nas séries mediante verificação do aprendizado;
conhecimento das formas contemporâneas de linguagem;
domínio dos conhecimentos de Sociologia e Filosofia necessários ao exercício da cidadania;
promover a interdisciplinaridade superando a organização linear de estudos por disciplinas.
Desenvolver e consolidar conhecimentos nas áreas, de forma contextualizada;
Desenvolver o raciocínio e a capacidade de aprender;
Oferecer a possibilidade da manifestação livre dos ocupantes da escola.
Promover os valores da solidariedade entre os participantes da escola e da comunidade;
Criar um indivíduo com mais autonomia e reconhecedor da identidade do outro.
REALIDADE BRASILEIRA:
Vivemos numa sociedade marcada por profundas transformações tanto na área tecnológica como sociais e
estruturais. Prioriza se a cultura do "ter" e não
do "ser" gerando desigualdades gritantes entre os grupos sociais em todas as sociedades do mundo.
Nesse sentido a escola vem sofrendo um sério conflitos e quem deve oferecer ensino publico, gratuito e de
qualidade a todos os cidadãos, sem levar em consideração que nem todos veem a escola como um lugar de
formação, de aquisição de conhecimentos, e sim um lugar de estar e ficar sob os cuidados de alguém.
A escola se vê pressionada por essa sociedade, vivenciando e se debatendo com situações alheias a seu real
papel e acolhendo alunos sem espaço físico adequado incapaz de oferecer recursos tecnológicos, físicos e
pessoais aos seus alunos.
Devido a esses fatores, percebese que nossos alunos não apresentam perspectivas de melhorar de vida ou até
mesmo transformar sua realidade através de seus estudos. Mostramse desinteressados, carentes afetivamente,
e frequentam a escola para cumprir uma designação da sociedade, pais encaminham seus filhos para sofrer
sanções.
Diante desta realidade, é fundamental que a escola se posicione, no sentido de propicia o acesso às
informações, aquisição dos saberes constituídos ao longo da história, no sentido de preparar o aluno com a
formação da cidadania, fazendo com que se torne capaz de interferir e participar nas conquistas sociais
podendo transformar sua realidade e de sua comunidade, pois a escola surgiu com a finalidade de transmitir os
saberes científicos, étnicos, estéticos, e filosóficos, sempre visando à intervenção dos educadores no meio
social.
Objetivando um maior conhecimento da realidade em que se encontra inserida a escola, realizouse
entre os alunos deste Estabelecimento de Ensino, uma pesquisa que retratasse as reais situações econômicas,
sociais, religiosa, racial, educacional e quanto à moradia não foram todos os moradores que se manifestaram.
Do total de alunos matriculados, seissentos e vinte e três (623) fichas foram computadas.
Concluise que diante da realidade da nossa comunidade escolar que é composta na sua maioria de
estudantes oriundos do próprio bairro, de núcleo familiar entre 4 e 5 pessoas, com grau de escolaridade de nível
básico e na sua maioria trabalhadores assalariados dos mais diversos setores e autônomos de pequeno porte com
renda familiar que permite as condições básicas de vida e pouquíssimas oportunidades de lazer e cultura,
aumenta a expectativa com relação aos serviços prestados pela escola com relação a educação dos seus filhos, o
que nos coloca constantemente em reflexão e em nos posicionarmos na participação da formação de um
cidadão capaz de agir e interagir na sociedade em que vive, de forma consciente, responsável, participativa,
política, crítica e solidária e na aquisição e reelaboração do conhecimento científico possibilitando múltiplas
oportunidades de ação e interação.
REALIDADE DA COMUNIDADE:
Mediante essas fichas, tabulouse a situação seguinte:
RELIGIÃO: 76% são católicos
14% são evangélicos
3,5% outras religiões
3% não seguem nenhuma religião.
COR: 47% cor parda
37% cor branca
11,5% cor preta
0,6% indígena.
COM QUEM O ALUNO VIVE:
69% vivem com o pai/mãe/irmãos
12% vivem com a mãe e irmãos
5% vivem com o padrasto e irmãos
3% vivem com os avós
3% vivem com o pai e mãe (não tem irmãos).
RENDA FAMILIAR:
48% até 3 salários mínimos
25% mais de 3 salários mínimos
18% 1 salário mínimo
8% menos de 1 salário mínimo
1% não possui renda fixa.
MORADIA:
85% moram em casa própria
9,6% moram em casa alugada
4% moram em casa cedida
Hábitos de leitura:
50% dizem possuir o hábito diário da leitura
50% dizem não possuir o hábito diário da leitura
Tempo dedicado aos estudos:
57% estudam horas seguidas
32% estudam alguns minutos
11% dizem não estudar.
Escolaridade dos pais:
75% não concluíram o ensino fundamental
5% são analfabetos
10% concluíram o ensino médio 10% não concluíram o ensino médio.
Rendimento escolarano 2004
Ensino Taxa de aprovação Taxa de reprovação Taxa de abandono fundamental 57,20% 39,00% 3,80% médio 52,10% 6,80% 41,10%
Rendimento escolarano 2005
Ensino Taxa de aprovação Taxa de reprovação Taxa de abandonoFundamental 69,70% 22,80% 7,50%Médio 69,80% 5,80% 24,40%
Rendimento escolarano 2006
Ensino Taxa de aprovação Taxa de reprovação Taxa de abandono
Fundamental 88,40% 11,50% 0,00%
Médio 59,40% 40,50% 0,00%
Rendimento escolarano 2007
Ensino Taxa de aprovação Taxa de reprovação Taxa de abandonoFundamental 84,10% 13,50% 2,20%Médio 65,80% 7,10% 26,90%
Rendimento escolarano 2008
Ensino Taxa de aprovação Taxa de reprovação Taxa de abandonoFundamental 69,10% 26,80% 3,90%Médio 63,80% 13,00% 23,00%
Diante desta realidade. em que a escola esta inserida, fundamentase o presente Projeto
Político Pedagógico.
CONCEPÇÃO DE SOCIEDADE, DE MUNDO, HOMEM E EDUCAÇÃO
Sociedade, Mundo e Homem, são codependentes, inseridos no mesmo processo de crescimento e
melhoria cada qual em sua esfera.
Sendo um ser social o homem se caracteriza pela construção de sua individualidade, através da relação
com o outro, com a sociedade a que está inserida e com o mundo e suas interferências.
A educação deve ser compreendida dentro da sociedade, como também do mundo no qual está inserida
por este prisma, sendo considerado como um processo transformador, é necessário enquadrálo na sociedade,
com seus determinantes e condicionantes mas com a possibilidade de trabalhar pela democratização, estando a
serviço do projeto de liberação das maiorias que são oprimidas.
“A sociedade é toda ela uma situação educativa, dada a vivencia entre os homens e condição da
educação. A ação desenvolvida entre os homens forma a sociedade” (Krupp, 1994).
Contudo, apesar de a educação ocorrer em toda a sociedade, exige a análise de como os homens
produzem sua substância, como transformam a natureza em produtos úteis para sua sobrevivência, ou seja, o
seu modo de produção, para que a mesma venha cumprir com eficácia um papel de mediação num projeto de
democratizado da sociedade.
Segundo Saviani, lutar contra a marginalidade, através da Escola significa engajarse no esforço para
garantir aos das classes menos favorecidas um ensino de melhor qualidade.
Entender o homem como um ser individual e dissociado de seu tempo e de seu lugar, é contribuir para
que a alienação se estabeleça cada vez mais.
Segundo Selma Garrido Pimenta, “Os conhecimentos traduzem nos instrumentos que possibilitam aos
seres humanos a não se submeterem passivamente às leis da natureza, mas interferirem nelas, dominando os
seus princípios e transformandoos a fim de colocálos a serviço da sobrevivência e da melhoria das condições
de vida. Na sociedade complexa a relação homemnatureza deixou de ser direta e imediata. Ao contrário, essa
relação se dá por múltiplas mediações constituídas pelas diversas instâncias sociais, que o seu modo
reinterpretam, transformam, valorizam e utilizam as leis naturais conforme os interesses sociais dos grupos que
têm acesso aos conhecimentos”.
É impossível, portanto, negar dada a diversidades cultural a que pertencemos, reconhecendo nas
diferenças étnicas e sociais a riqueza de nossa cultura. A escola deve, portanto, instrumentalizar este homem,
fazendoo compreenderse como parte integrante deste processo e assim contribuir para a diminuição das
desigualdades e exclusões historicamente perpetuadas, cabe a escola formar um ser dinâmico e crítico, que
descubra, evolua enquanto cresce estando em constante mudança. Para tanto, deve conhecer e vivenciar seus
direitos e deveres, ter clareza, segurança para fazer opções. É necessário, também, que lhe seja dado à
oportunidade e o espaço para o desenvolvimento do senso crítico, pois será essa a consciência que o mesmo
assumirá cada vez mais o papel de sujeito transformador, escolhendo, decidindo com liberdade.
Também é tarefa da Escola saber trabalhar com emoções, motivações, valores e atitudes do sujeito em
relação ao outro, reafirmando, assim, suas responsabilidades e compromissos enquanto agentes sociais,que
busca a transformação de sua realidade visando maior igualdade e imersão no mundo da cultura e do trabalho.
Concepção de conhecimento , aprendizagem e ensino.
O conhecimento é uma atividade humana que busca explicitar as relações entre os homens e a natureza.
É produzido nas relações sociais mediadas pelo trabalhado na medida em que integra em seu contexto, reflete
sobre ele e se compromete tomando consciência de sua historicidade.
A elaboração e desenvolvimento do conhecimento estão ligados ao processo de conscientização. O
conhecimento é elaborado e criado a partir do mútuo condicionamento, pensamento e prática. Como processo é
resultado consiste da superação da dicotomia sujeitoobjeto, não ocorrendo individualmente.
O conhecimento escolar é dinâmico e resultado de fatos, conceitos e generalizações, sendo portanto,
objeto de trabalho do professor.
Ensino é a forma pelo qual os sujeitos adquirem mecanismos para transformar o meio em que vivem
participar das decisões sociais, conscientes e com responsabilidades.
A aprendizagem ocorre até mesmo antes de nascermos e vai acompanhar os indivíduos por toda a vida.
Segundo Edgar Morin, a aprendizagem da vida se dá por duas vias, à interna e a externa. A aprendizagem que
ocorre, via interna passa pelo exame de si, a autoanálise, a autocrítica. O autoexame deve ser ensinado desde
os primeiros anos de escolaridade e perdurar durante toda a vida, já pela via externa seria a introdução aos
conhecimentos da mídia. Como as crianças são imersas, desde muito cedo, na cultura da mídia: televisão,
videogames, anúncios publicitários, etc.
A educação, portanto, deve ter um caráter de instrumentalização ao aluno, para que este esteja também
num patamar de igualdade de conhecimento em relação a seus pares na sociedade.
Entender o ensino/aprendizagem como um processo, fazse necessário no sentido de que todos temos
parte na formação daquele aluno e não apenas em assumir o que me compete neste instante.
Como diz Vasconcelos: “Enquanto a responsabilidade da disciplina estiver depositada sobre o professor,
suas chances de sucesso são pequenas...”.
É necessário que o educando se faça “presente” no momento da aprendizagem, pois, ainda, sob o olhar
de Vasconcelos: “Na medida em que o aluno tem espaço para colocar pessoalmente sua visão, seu
conhecimento, sua perspectiva, seus sentimentos... passa a sentir espaço de sala de aula como sendo também
seu, envolvendose coresponsavelmente na organização de maneira interativa, onde o professor deve ser o elo,
a ponte entre o conhecimento e o potencial dos alunos levandoos a problematizar e vivenciar esse
conhecimento para realmente fazer sentido aos alunos”.
A aprendizagem, portanto, passa do sentido Social ao Coletivo, ao processo onde todos são responsáveis
pelo sucesso.
Pela aprendizagem transpomos barreiras e conquistamos novos horizontes, através dela, que nos
adaptamos ao meio social em que vivemos, uma vez que a vida é um eterno aprendizado.
Sendo assim, a finalidade da instituição de ensino deve ser a de oferecer ao aluno ferramentas [domínio
da norma culta] para que o sujeito possa viver em sociedade e usufruir os conhecimentos adquiridos,
adequandoos a seu cotidiano.Neste processo deve ser englobadas as mais diversas áreas de formação
humana,necessária para viver em sociedades.
Neste sentido, a instituição escolar deve servir como parte do processo de educação do individuo ,
entendido como o espaço de construção do saber racional,conhecimento este que, em conjunto com o convívio
em família e sociedade, deverá nortear toda vida do aluno dandoo condições de participar da sociedade.
CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO
A educação é considerada como processo, como já visto, e como tal à avaliação.
Longe de priorizar a avaliação como “devolução do ensinado” ao professor, esta deve ter um caráter
formativo, ou seja, valorizar e considerar o crescimento do aluno ao longo do processo.
Segundo Hoffman, (2000): não há dúvida de que a avaliação formativa é o melhor caminho para
garantir a evolução de todos os alunos, pois dá ênfase ao aprender. Considera que os alunos possuem ritmos e
processos de aprendizagens diferentes e, por ser contínua e diagnóstica, aponta as dificuldades, possibilitando
assim que a intervenção pedagógica aconteça a tempo. Informa os sujeitos do processo (professor e aluno),
ajudaos a refletirem. Faz com que o professor procure caminhos para que todos alunos aprendam e com que os
alunos participem mais das aulas, envolvendose realmente no processo de ensino e aprendizagem ““.
Sob este enfoque, temos a avaliação como constante retomada do processo, onde juntos, professor e
aluno, possam ter consciências e clareza da direção que estão tomando no ensinoaprendizagem.
A avaliação ainda é vista como “um momento”,e não como, “um registro”, “um olhar", “uma
interação", onde,se procure sanar as dificuldades observadas, incrementar, rever e melhorar a aprendizagem e o
crescimento do grupo e dos indivíduos.
A escola deve buscar uma prática que promova a inserção social, atendendo as diferenças culturais e as
diversidades culturais existentes.
Em suma, Yvelise F. ArcoVerde nos lembra que “os princípios da política pública adotada são: A
educação como direito de todo cidadão; a valorização do professor e de todos os profissionais da educação; o
trabalho coletivo e a gestão democrática em todos os níveis institucionais; o atendimento às diferenças e à
diversidade cultural”, e é isto que a escola deve proporcionar.
Para ser autônoma, a escola não pode depender somente dos órgãos centrais e intermediários que
definem a política da qual ela não passa de executor. Ela concebe sua proposta pedagógica e tem autonomia
para executála e avaliála ao assumir uma nova atitude de liderança, no sentido de refletir sobre as finalidades
sóciopolíticos e culturais da escola. (Veiga, 1998).
Portanto a avaliação se faz necessária em todos os momentos da vida das pessoas, seja no trabalho, no
cotidiano , ela esta sempre presente. E é na escola toma uma dimensão formativa e efetiva .
Dessa forma, a avaliação sendo vista como um termômetro, que fornece ao professor subsídios para
perceber até onde atingiu seus alunos, o que pode e deve ser retomado para superar as dificuldades encontradas
pelos seus alunos.
É essa avaliação que nossa escola deve priorizar, através de uma consciência coletiva onde todos os
profissionais possam estar engajados e comprometidos.
.A avaliação deve ser essencialmente formativa, na medida em que cabe à avaliação subsidiar o trabalho
pedagógico, redirecionando o processo ensinoaprendizagem para sanar dificuldades. A avaliação visto como
um diagnóstico contínuo e dinâmico, tornase um instrumento fundamental para repensar e reformular os
procedimentos e as estratégias de ensino.
Segundo a Deliberação 007/99, em seu artigo 1º, afirma que “a avaliação deve ser entendida como um
dos aspectos do ensino pelo qual o professor estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio
trabalho, com a finalidade de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos e diagnosticar
seu resultado e atribuirlhes valor”.
Este procedimento só se valida na medida em que serve para retomada do processo ensino
aprendizagem, no sentido da reflexão e ação de todo o processo e seus envolvidos: professor e alunos, ou seja,
como nos fala Paulo Freire: “a avaliação não é um ato pelo qual” A “avalia” B “. É o ato por meio do qual A e
B, avaliam juntos uma prática, seu desenvolvimento, os obstáculos encontrados, ou os erros e equívocos
porventura competidos. Daí seu caráter dialógico. Nesse sentido, em lugar de ser um instrumento de
fiscalização, a avaliação é a problematização da própria ação”.
A avaliação em hipótese alguma pode ser preconceituosas, excludentes, parciais, ou seja, caracterizase
por seu caráter participativo, inclusivos, formativos, imparciais e justos. Deve ser, além disso, amplamente
realizada por diferentes meios e momentos; interpretações;registros;auto
avaliação;produções;problematizações;discussões;observações do cotidiano escolar;trabalhos em equipe;testes
de conhecimento;pictográficas.
Sendo a avaliação um processo, ela deve acontecer de modos diversos, visto que, diversos são os meios
pelos quais os estudantes aprendem provas escritas, orais, trabalhos, participação, atividades extracurriculares.
Celso Vasconsellos diz que “a mudança de avaliação é fundamental para que deixe de atrapalhar a
prática pedagógica e ajude a qualificála”.
Segundo Mariana Enguita, “tem de adequarse à natureza da aprendizagem, levando em conta não só os
resultados das tarefas realizadas, o produto, mas também o que ocorreu no caminho, o processo. Para isso é
preciso observar”:Que tentativas o aluno fez para realizar a atividade?Que dúvida manifestou?Como interagiu
com os outros alunos?Demonstrou alguma independência?Revelou progressos em relação ao ponto em que
estava?
E, em tempo, se a metodologia utilizada estava adequada ao objetivo buscado, visto que a avaliação
deve servir para subsidiar a tomada de decisões em relação à continuidade do trabalho pedagógico, não para
decidir quem será excluído do processo.
RECUPERAÇÃO DE CONTEÚDOS
A recuperação se dá de forma paralela aos conteúdos trabalhados, sempre que o aproveitamento do
aluno não for condizente com o mínimo necessário a ser atingido.
As atividades realizadas para este fim, deverão ser diferenciadas e complementares, a serem realizadas
em classes ou extraclasse e/ou nova avaliação ao final do bimestre.
Os resultados da recuperação deverão incorporarse aos das avaliações já efetuadas durante o bimestre;
constituindose em mais um componente na totalidade do aproveitamento escolar.
A recuperação de estudos deve estar atrelada às avaliações para que com isso se estabeleça o modo que
melhor se adeque à situação individual ou do coletivo.
Devese ter claro como anda o processo ensinoaprendizagem para que se faça uma recuperação que
venha de encontro às dificuldades não sanadas.
Dialogar é importante, pois pistas são oferecidas através dele, e, estas permitirão que se encontre a
forma de recuperação adequada a cada situação, além de que o comprometimento dos pais neste processo se faz
necessário, no sentido de contribuir para o sucesso do aluno.
O resultado das avaliações será comunicado aos pais através de reuniões, boletins bimestrais, através de
encontro individual dos pais com o representante da equipe pedagógica, de preferência no horário em que o
filho estuda, o que favorece as informações sobre o mesmo e também o contato com os professores.
Para os alunos que obtiverem as notas na média ou acima dela, permitir que eles mesmos retirem seus
boletins.
Para os que estiverem abaixo da média, conversar com eles, de preferência juntamente com os pais,
fazendo o registro do encontro para levar o aluno a assumir um compromisso com os estudos, bem como
formar consciência do seu baixo rendimento, mediante o acompanhamento dos pais no sentido de buscar a
supervisão de suas “dificuldades”.
Para alunos de 5ª serie com baixo rendimento escolar, contamos com as salas de apoio de português e
matemática para auxiliar os professores regentes das respectivas, visto que o objetivo das salas de apoio é
trabalhar conteúdos que são prérequisitos para a aquisição de conteúdos da 5ª série
Visando sempre a qualidade do ensino e o bom desempenho dos alunos a cada semestre, além da
recuperação concomitante o colégio oferta recuperação semestral.
Avaliação do Projeto político pedagógico
Os planos de ação da escola, pautados no projeto político pedagógico deverão ser periodicamente
reavaliados,visando reflexão constante das ações pedagógicas da escola.
A cada semestre o P.P.P será analisado e discutido com a comunidade e com o corpo docente e
discente e reestruturado os itens que julgados necessários.
Avaliação institucional:
Bem como a própria instituição em todos seus aspectos,pessoais, materiais e pedagógicos serão
avaliados anualmente, os resultados serão computados para análises em reuniões pedagógicas.
FILOSOFIA DA ESCOLA
Promover o desenvolvimento do cidadão consciente, instrumentalizandoo, através do conhecimento e
da prática social para que possa compreender criticamente a realidade, atuando na busca da superação das
desigualdades e do respeito ao ser humano. Desenvolvendo com isso as condições necessárias para se adequar
às transformações e promover as mudanças socialmente necessárias.
PRINCÍPIOS NORTEADORES
Igualdade
O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), Lei 8069 de 13 de Julho de 1990, preconiza que
toda criança deve ter seus direitos respeitados gozando de proteção integral, assegurandolhe todas as
oportunidades e facilidades para seu desenvolvimento físico, mentais, morais, espirituais e sociais em condição
de liberdade e dignidade.
As garantias previstas pelo ECA (1990) nem sempre são atendidas, o que auxilia num dos principais
desafios atuais de nossas escolas; a permanência na escola e a conclusão dos níveis de ensino em idade
adequada.
No entanto as DCN para a Educação Étnico Raciais e para o ensino da história e cultura afro
brasileira e africana através do parecer 03/2204 de 10 de Março de 2004, garantem que a educação constituiuse
um dos principais ativos e mecanismos de transformação de um povo e é papel da escola, de forma democrática
e comprometida com a promoção do ser humano na sua integralidade, estimular a formação de valores, hábitos
e comportamentos que respeitem as diferenças e as características próprias de grupos e minorias. Assim, a
educação é essencial no processo de formação de qualquer sociedade e abre caminhos para a ampliação da
cidadania de um povo. (2004).
É compromisso, portanto, o papel primordial da escola no sentido da luta pela igualdade de direitos,
superação dos preconceitos e discriminação de minorias. Neste sentido, a demanda da comunidade afro
brasileira por reconhecimento, valorização e afirmação de direitos, no que diz respeito à educação, passou a ser
particularmente apoiada com a promulgação da Lei 10.639/2003, que alterou a Lei 9394/96, estabelecendo a
obrigatoriedade do ensino de história e cultura afrobrasileiras e africanas (DCN – 2004).
Segundo GARAUDY, “a função primordial da educação já não pode se adaptar à criança a uma
ordem existente, fazendo com que assimile os conhecimentos e o saber destinados a inserila em tal ordem,
como procederam a gerações anteriores, mas, ao contrário, ajudála a viver num mundo que se transforme em
ritmo sem precedentes históricos, tornandoa assim, capaz de criar o futuro e de inventar possibilidades
inéditas”.
Segundo SARTRE, o ser humano é “condenado à liberdade” e, por isso necessite justificar os seus
atos. Os nossos atos não são justificados por si mesmos. Portanto, somos responsáveis pela liberdade que
alcançamos.
CAPELO nos diz que numa mesma sala de aula estão reunidas crianças e jovens de gêneros diferentes,
religiosidade, pertencimentos, especialidades vividas, temporalidades, concepções, etc. Essa diversidade de
sujeitos complica a prática pedagógica que, evidentemente, não pode ser a mesma para todos. Algumas crianças
conseguem aprender conforme ditames dos padrões didáticos, mas outros necessitam de suportes diferenciados.
PRINCÍPIOS DE IGUALDADE DE ACESSO E PERMANÊNCIA:
Sabemos que há grandes desigualdades de natureza sócioeconômico e cultural. A sociedade brasileira
é marcada pela presença de diferentes etnias, grupos culturais, descendentes de imigrantes de diversas
nacionalidades.
É preciso tomar cuidado para que a desigualdade não se confunda com diversidade, também presente
em nosso país tendo como resultado a injustiça social. Ambas as posturas exigem ações efetivas de superação.
Infelizmente, muitas vezes a escola é um ambiente permeável nos mecanismos de discriminação,e
exclusão existente na sociedade. Diante disso não basta igualdade de acesso e permanência, requer mais que a
expansão quantitativa de oferta, requer, portanto, a ampliação do atendimento com simultânea manutenção da
qualidade, garantindo a permanência dos alunos menos favorecidos.
A escola deve ser a mediadora, respeitando e valorizando a diversidade étnica e cultural que constitui, a
fim de formar cidadãos aptos para viver democraticamente em uma sociedade plural.
Nesse sentido, a escola deve ser o local de aprendizagem de que as regras do espaço público,
democrático, garante a igualdade do ponto de vista da cidadania e ao mesmo tempo a diversificação como
direito. Portanto, a igualdade deve ser vivenciada no interior da escola, no trabalho cotidiano de buscar a
superação de todo e qualquer tipo de discriminação e exclusão social, valorizando cada indivíduo e todos os
grupos que compõem a sociedade em que a escola está inserida.
QUALIDADE E DOMÍNIO DOS CONHECIMENTOS
Segundo Yvelise ArcoVerde, em relação à proposta curricular, “a ênfase nos conteúdos científicos, nos
saberes escolares das disciplinas que compõem a grade curricular, e não em competência e habilidades, como
era anteriormente”.
A qualidade formal não pode ser exclusiva a um professor ou a alunos pertencentes a minorias sociais.
Devese valorizar qualidade para todos, o que vai muito além da meta quantitativa do acesso global. Qualidade
implica consciência crítica e capacidade de ação de saber e de mudar.
A escola de qualidade tem obrigação de evitar todas as maneiras possíveis à repetência e a evasão. Tem
que garantir a meta qualitativa do desempenho satisfatório de todos. Qualidade para todos, portanto, vai além
da meta quantitativa de acesso global no sentido de que as crianças em idade escolar ,ingressem e permaneçam
na escola atingindo sua meta que é a aprendizagem.
É preciso garantir a permanência dos que nela ingressarem. Em síntese, qualidade implica consciência
crítica e capacidade de ação; saber e mudar.
Segundo VEIGA, a capacidade que desejamos e necessitamos, conjuga caráter formal ou técnico,
(enfatiza os instrumentos, os métodos e as técnicas) com o político (voltados para fins, valores e conteúdos).
A qualidade formal significa a habilidade de manejar meios, instrumentos, formas, técnicas,
procedimentos, diante dos desafios do desenvolvimento.
A qualidade política é condição da participação voltada para os fins, os valores e os conteúdos.
Em busca da inversão do quadro social de desigualdades, está investindose na instrumentalização de
todos com qualidade e domínio dos conhecimentos historicamente elaborados, bem como a compreensão,
reflexão, busca de ação e diminuição das desigualdades e preconceitos.
“O ser humano se caracteriza por ser ativo e que ao construir seu mundo, constrói a si mesmo.
Somos, individual e coletivamente, aquilo que nós construímos”. (LUCKESI).
GESTÃO DEMOCRÁTICA E OS INSTRUMENTOS DE AÇÃO COLEGIADA
Gestão democrática é o princípio consagrado na Constituição e abrange as dimensões pedagógicas,
financeiras e administrativas.
Segundo os Indicadores da Qualidade na Educação (2004), a escola democrática se caracteriza pelo
compartilhamento de decisões e informações, a preocupação com a qualidade da educação e com a relação
custobenefício, a transferência (capacidade de deixar claro para comunidade como são usados os recursos da
escola, inclusive os financeiros).
1º) As escolas públicas estão passando por um processo de conquista de autonomia de uma
administração centrada e autoritária para uma administração baseada nos princípios democráticos, onde estes
conceitos precisam ser compreendidos e interpretados no interior da escola para, a partir daí estabelecer um
processo de gestão que, fundamentalmente esteja vinculado aos objetivos pedagógicos, políticos culturais da
escola.
2º) A gestão democrática exige a compreensão em profundidade dos problemas postos pela prática
pedagógica. Ela visa romper com a separação entre concepção e execução, entre o pensar e o fazer, entre teoria
e prática. Busca resgatar o controle do processo e do produto do trabalho pelos educadores.
3º) A gestão democrática implica principalmente o repensar da estrutura de poder da escola, tendo em
vista sua socialização. A socialização do poder propicia a prática da participação coletiva que atenua o
individualismo; da reciprocidade, que elimina a exploração; da solidariedade, que supera a opressão; da
autonomia, que anula a dependência de órgãos intermediários que elaboram políticas educacionais das quais a
escola é mera executora.
4º) Os recursos para a administração e manutenção da escola são os mesmos recebidos por todas as
escolas dependendo de seu porte. Mas, grande parte do que se realiza para a melhoria da qualidade de ensino e
nem estar dos alunos e professores provém de recursos levantados pela APMF através de promoções e das
parcerias.
5º) a busca da gestão democrática inclui, necessariamente, a ampla participação dos representantes dos
diferentes segmentos da escola nas decisões/ações administrativo/pedagógicos ali desenvolvidas como: eleição
de diretores, formação de conselhos escolares, eleição de alunos representantes de turma, redimensionamento
dos conselhos de classes, APMF, Grêmio Estudantil.
A gestão democrática no interior da escola não é princípio fácil de ser consolidado, pois se trata da
participação efetiva de todos os envolvidos no processo educacional. E também não é possível a escola
autoritária desenvolver uma gestão democrática. A escola deve democratizar o conhecimento produzido por ela.
Por fim, é importante saber que numa gestão democrática, é preciso lidar com conflitos e opiniões
diferentes. O conflito faz parte da vida, mas precisamos sempre dialogar com os que pensam diferente de nós e,
juntos, negociar. (Indicadores da Qualidade na Educação, 2004)
ASSOCIAÇÃO DE PAIS, MESTRES E FUNCIONÁRIOS (APMF)
Segundo o Estatuto da Associação de Pais, Mestres e Funcionários, a APMF, ou similares, pessoa
jurídica de direito privado, é um órgão de representação dos pais, mestres e funcionários do Estabelecimento de
Ensino, não tendo caráter político partidário, religioso, social e nem fins lucrativos, não sendo remunerados os
seus dirigentes e conselheiros. Sua duração será por tempo indeterminado, podendo haver eleições a cada 2
anos.
GRÊMIO ESTUDANTIL
O Grêmio Estudantil se caracteriza como a união de alunos de diversas séries e modalidades de uma
mesma escola, a fim, de forma independente, desenvolver atividades culturais e esportivas, produzir jornais,
promover debates de interesse, reivindicar direitos e necessidades dos alunos de modo geral e muitas outras
coisas, conforme a necessidade do grupo.
A Lei nº 7. 398, de 1985, afirma que “aos estudantes dos estabelecimentos de ensino de 1º e 2º
graus, fica assegurada a organização de estudantes como entidades autônomas, representativas dos interesses
dos estudantes secundaristas com finalidades educacionais, culturais, cívicos, esportivos e sociais”.
CONSELHO ESCOLAR
“Os conselhos escolares contribuem decisivamente para a criação de um novo cotidiano escolar, no qual
a escola e a comunidade se identificam no enfrentamento não só dos desafios escolares imediatos, mas dos
graves problemas sociais vividos na realidade escola”. (Conselhos Escolares: Democratização da escola e
construção da cidadania – 2004).
O Conselho Escolar é de natureza deliberativa, avaliativa e fiscalizadora, de toda a organização do
colégio, em conformidade com a Constituição, a LDB, o ECA, o Projeto Político Pedagógico e o Regimento
Escolar, tendo por objetivos.
* Estabelecer políticas e diretrizes, norteadoras da organização do trabalho pedagógico no colégio;
* Promover o exercício da cidadania, articulando a integração e a participação dos diversos segmentos
da comunidade;
*Acompanhar e avaliar o trabalho pedagógico.
O Conselho Escolar será convocado pelo presidente sempre que necessário, além das reuniões por eles
acordadas periodicamente.
CONSELHO DE CLASSE
O Conselho de Classe caracterizase por sua ação coletiva, democrática, reflexiva e inovadora no
processo educacional, visto que são momentos onde se permite a reflexão coletiva dos educandos, bem como as
dificuldades encontradas pelos educadores (metodologia características da turma, indisciplina,
descomprometimento, problemas sociais) em relação ao avanço dos alunos, ou seja, de cunho essencialmente
pedagógico, onde o posicionamento de cada um é que direciona a qualidade deste momento.
Para Paulo Freire “a escola não pode tudo, mas alguma coisa ela pode”, o que caracteriza a visão de
constante busca da melhoria, pois sempre se pode aprimorar o processo educacional, principalmente na troca de
informações, sugestões e ajustes nas posturas de todos de modo geral.
Alunos com até duas disciplinas tendo 50% de aproveitamento,cabe ao o professor regente decidir se
leva para o conselho decidir ou se mantém a reprovação .
No caso do aluno ter sido aprovado por conselho de classe no ano anterior , não poderá ser aprovado nas
mesmas disciplinas dois anos consecutivos.
REPRESENTANTE DE TURMA
O representante de turma será escolhido pelos colegas de turma de modo que este tenha sobre a
demais certa liderança, respeitando o processo democrático da escolha.
Este representante contribuirá para o bem estar da sala de aula, primando pelo crescimento, tanto
social, como de aprendizagem de seus colegas.
Os representantes não terão papel de fiscalizadores e sim mediadores e auxiliares no processo
educacional, fazendo parte de discussões periódicas com a equipe pedagógica e professores, no sentido de
construir juntos concepções de liderança, bem estar comum, bem como assuntos ligados à problemática do
colégio.
O escolhido deverá manter uma postura ética, pois servirá também como um elo de ligação entre os
segmentos da escola e seus colegas de turma, podendo este não esteja agindo de forma a contribuir para o
grupo.
LIBERDADE/AUTONOMIA
A escola é um ambiente de construção de cidadania, espaço onde se pensa, cria, produz e trabalha com o
conhecimento. É também comprometida com a liberdade, pois somente quando existe uma ação reflexiva com
olhos à prática é que se pode efetivamente haver mudanças nos sujeitos envolvidos neste processo.
Segundo Ilma Passos, “a autonomia anula a dependência”, pois se concebe através da construção
coletiva do crescimento e com isso o comprometimento de todos.
“A autonomia não é uns valores absolutos, fechados em si mesmo, mas um valor que se determina numa
relação de interação social”. (Ilma Passos, pág. 15)
A autonomia da escola está ligada, portanto, a instrumentalização de seus sujeitos; a conscientização de
seus objetivos, bem como suas conquistas enquanto grupo
Segundo Demo, “A escola de qualidade tem obrigação de evitar todas as maneiras possíveis à repetência
e a evasão. Tem que garantir a meta qualitativa do desempenho satisfatório de todos. Qualidade para todos,
portanto vai além da meta quantitativa de acesso global”.
A escola, enquanto instituição pública e a serviço deste, tem o dever de zelar e garantir o acesso com
qualidade da comunidade em idade escolar.
É necessário ter clareza da função social da escola, de modo a realizar uma prática competente e concisa
na busca da superação das desigualdades sociais.
Garantir conhecimentos consistentes com reflexão, construindo possibilidades nas relações de
autonomia para que o educando passe a agir criticamente em seu cotidiano.
A autonomia da Gestão Escolar evoluiu nos últimos anos, porém, é preciso que ela aconteça de modo
mais efetivo e não só nas questões internas do diaadia escolar. Para isso é importante a participação da
comunidade que fortalecerá cada vez mais essa autonomia, levandoa para setores externos da escola de onde
nos vem à clientela para a qual voltase toda a gestão escolar.
A participação da comunidade escolar não depende somente da abertura propiciada pela direção da
escola. O importante é que todos saibam da importância que cada participação representa no processo
pedagógico. Fazem parte da ação colegiada: Conselho Escolar, Conselho de Classe, Grêmios estudantis,
Representantes de turma/classe e APMF
AUTONOMIA ADMINISTRATIVA
Segundo Ilma passo, autonomia referese “à organização da escola e nela destacase o estilo de gestão,
a direção como coordenadora de um processo que envolve relações internas e externas, ou seja, como sistema
educativo e com a comunidade na qual a escola está inserida”.
A escola, através do processo de eleição democrática, deve garantir a escolha das lideranças, pautadas
no objetivo do bem estar coletivo, incrementando assim, através do Conselho Escolar, APMF, um constante
espaço de negociações, diálogo, liberdades, onde todos são coautores e coresponsáveis pelas ações da escola.
AUTONOMIA JURÍDICA
A escola está vinculada à legislação dos órgãos centrais, os quais regulamentam as normas e orientações
escolares. Esta existe em função de seus alunos, de seus objetivos pedagógicos, gerando assim um
compromisso primeiro com o crescimento, as conquistas de seus educandos, ou seja, desburocratizar, o que
eventualmente possa atrapalhar estes objetivos.
AUTONOMIA FINANCEIRA
A autonomia financeira engloba duas vertentes: dependência financeira de Poder Público, controle e
previsão de contas “, como nos fala Ilma Passos, cabe ao Estado, desta forma, prover os recursos necessários à
adequada manutenção da unidade escolar e à direção, ao Conselho Escolar, APMF, através de seus membros
com funções consultiva e fiscalizadora; gerenciando de forma democrática e autônoma os recursos destinados à
busca de melhoria do coletivo escolar”.
AUTONOMIA PEDAGÓGICA
A escola se caracteriza primeiramente por sua ação pedagógica, sua função instrumentalizadora,
formativa e transformadora.
A escola como processo coletivo de construção em prol do bem comum, deve estar a serviço deste,
observando as diretrizes gerais do Conselho Nacional de Educação, introdução de novas metodologias,
diferentes processos avaliativos, avaliação e contribuição no desempenho docente e discente; organização e
incentivos a pesquisas; organização e informação de cronograma, horários, etc; auxiliar e acompanhamento de
egressos; emissões de graus, certificados, etc; busca de parcerias com outras instituições da comunidade, ou
outras que venham auxiliar na formação e melhoria do processo pedagógico, delineando sobre problemas
internos relevantes; análises, fiscalização e garantia do cumprimento das ações previstas.
Conforme FREIRE, “O conhecimento é sempre conhecimento de alguma coisa, é intencionado, isto
é, está sempre dirigido para alguma coisa”. (2003, pág. 59)
A escola deve caminhar em busca da humanização, da igualdade, do respeito, da autonomia, pois
não basta ter o conhecimento, é preciso saber para aonde se está indo e com quais objetivos, pois somente a
consciência a caminho da ação autônoma é capaz de modificar a realidade desigual à que estamos inserida
socialmente.
Segundo LEITE, (1994, 1213) “o conhecimento elaborado na escola pode ser visto sob dois
enfoques”:
Na qualidade de produto, o conhecimento parece estático, acabado, evolutivo e acumulativo, pois se
resume a um conjunto de informações neutras, objetivas e impessoais sobre o real elaborado e sistematizado no
trabalho de investigação da realidade.
Na qualidade de processo, o conhecimento é dinâmico, está envolto por um contexto de controvérsias e
divergências, traz subjacente uma série de compromissos, interesses e alternativas de objetividade e
neutralidade.”“.
A autonomia, enquanto construção coletiva, junto à reflexão e a ação “consciente” levam à proposta de
educação que visa sempre formar o cidadão crítico, autônomo, criativo, capaz de agir e transformar a sociedade
em que vive.
CRITÉRIOS PARA FORMAÇÃO DE TURMAS
Para atender a procura da comunidade escolar,diante do espaço físico disponível, farseá a distribuição
priorizando o ensino fundamental no período diurno, se possível ofertase turma de primeiro ano do ensino
médio no período matutino, procurase atender as necessidades da comunidade, podendo variar de um ano para
outro.
De acordo com a necessidade, foram abertas turmas de 1º, 2º e 3º séries noturno, conforme espaço
disponível .
Para a formação de turmas, quando possível, usar critérios de idade, tendo duas turmas ou mais da série
em questão;
Outro critério é respeitar a ordem de matrícula, dando a oportunidade com isso da mudança de turno se
for o interesse do aluno.
FORMAÇÃO CONTINUADA E VALORIZAÇÃO PROFISSIONAL
A educação deve ser entendida como processo, pois dela fazem parte toda a comunidade; com intenção
ou não de educar. É entendida, desta forma, também, por nunca estar completa, acabada, mas sim em constante
transformação e melhoria, Procurando sob este enfoque alicerçar a prática com os educandos na constante
busca de renovação, implementação de seus conhecimentos e valorização pessoal.
Não podemos, portanto, conceber o profissional da educação desvinculado do conhecimento novo; das
novas tecnologias, dos conhecimentos de ponta, o que nos remete, então, à formação continuada, e a
responsabilidade pessoal com seus objetivos educacionais.
Segundo Cristina Gomes Machado (2002), o processo educativo há de se revelar capaz de sistematizar a
tendência, a inovação, solicitando o papel criador do homem. É preciso implementar no Sistema Educacional,
uma pedagogia mediante a qual não apenas se reforme o ensinamento, mas que também se facilite à
aprendizagem.
Fica claro, portanto, que ter em mente uma concepção de transformação, não é suficiente para superação
das desigualdades e uma prática bem intencionada.
“... Tamanha responsabilidade exige boas condições de trabalho, preparo e equilíbrio. Para tanto, é
importante que se garanta formação continuada aos profissionais e também outras condições, tais como
estabilidade do corpo docente, o que incide sobre a consolidação dos vínculos e dos processos de
aprendizagem, uma adequada relação entre número de professores e o número de alunos, salários condizentes
com a importância do trabalho, etc. (Indicadores da Qualidade na Educação, 2004)”.
Fazse necessário, portanto, um investimento em formação, cultura e novas tecnologias educacionais,
para que possamos, efetivamente, contribuir para o desenvolvimento do pensar, sendo a educação de qualidade,
um meio de estabelecer relações entre o conhecimento científico, tecnológico e sóciohistórico, possibilitando
articular ação, teoria e pratica.
PLANOS DE AÇÃO DA ESCOLA
OBJETIVOS
Colocar em prático o que foi estudado e discutido durante a restruturação do projeto político pedagógico.
METODOLOGIA
A proposta metodológica pode se dizer à alma do processo ensinoaprendizagem, visto que a aprendizagem se
dá de diferentes formas no grupo da sala de aula e o que consegue atingilos é a metodologia, ou seja, o método
refletido definido pela escola, a partir da proposta pedagógica, a fim de auxiliar os alunos em suas
especificidades, fazendose entender.
“O conhecimento escolar é dinâmico e não uma mera simplificação do conhecimento científico, que se
adequaria à faixa etária e aos interesses dos alunos.” (VEIGA, 1995). Dessa forma o conhecimento escolar e a
aprendizagem, são resultados de fatos, conceitos, generalizações, reflexões, enfim, tomada de decisão no
sentido de metodologias adequadas.
A proposta inicialmente deve caminhar no sentido do reconhecimento da comunidade escolar e suas
singularidades, para depois a escola ter uma proposta de educação contemplada no PPP, a qual servirá de guia.
Segundo Pimenta (1986) o núcleo do trabalho docente é o ensinar, e ensinar de modo que os alunos
aprendam.
PLANEJAMENTO
Planejamento é o 1º passo do sucesso pedagógico, pois é através dele que se podem observar lacunas,
retornar às dificuldades e avanços no ensino.
A conquista da horaatividade se fez crucial na necessidade de planejamento, pois garantiu momentos de
reflexão ao professor.
Segundo LEITE (1994, pág. 13), “na qualidade de processo, o conhecimento dinâmico, está envolto por um
contexto de controvérsias e divergências, traz subjacente uma série de compromissos, interesses e alternativas
que contestam sua condição de objetividade e neutralidade. Caracterizandose portanto, não linear e
justificando por si só a necessidade do planejamento”.
A horaatividade , é organizada, na medida do possível por áreas a fins, para que os professores troquem
experiências e compartilhem idéias.
SISTEMÁTICA DA AVALIAÇÃO
A avaliação deve ter caráter diagnóstico, contínuo, permanente e processual, o que exige dos educadores o
registro ao longo do bimestre de no mínimo três notas parciais; sendo 50% a nota obtida através de testes de
conhecimentos formais e o restante por meio de atividades diárias,tarefas, trabalhos, participações nas
atividades extraclasse e projetos propostos em cada bimestre.
Organizada em forma de registro bimestral, por notas e por disciplinas, sendo que para a aprovação exigese
média anual igual ou superior a 6,0 (seis) no final do período letivo conforme Resolução nº 3794SEED, e
frequência igual ou superior a 75%.Os resultados serão comunicados aos pais ao final de cada bimestre.
RECUPERAÇÃO DE CONTEÚDOS
A recuperação se dá de forma paralela aos conteúdos trabalhados, sempre que o aproveitamento do
aluno não for condizente com o mínimo necessário a ser atingido.
As atividades realizadas para este fim, deverão ser diferenciadas e complementares, a serem realizadas
em classes ou extraclasse e/ou nova avaliação ao final do bimestre.
Os resultados da recuperação deverão incorporarse aos das avaliações já efetuadas durante o bimestre;
constituindose em mais um componente na totalidade do aproveitamento escolar.
A recuperação de estudos deve estar atrelada às avaliações para que com isso se estabeleça o modo que
melhor se adeque à situação individual ou do coletivo.
Devese ter claro como anda o processo ensinoaprendizagem para que se faça uma recuperação que
venha de encontro às dificuldades não sanadas.
Dialogar é importante, pois pistas são oferecidas através dele, e, estas permitirão que se encontre a
forma de recuperação adequada a cada situação, além de que o comprometimento dos pais neste processo se faz
necessário, no sentido de contribuir para o sucesso do aluno.
O resultado das avaliações será comunicado aos pais através de reuniões, boletins bimestrais, através de
encontro individual dos pais com o representante da equipe pedagógica, de preferência no horário em que o
filho estuda, o que favorece as informações sobre o mesmo e também o contato com os professores.
Para os alunos que obtiverem as notas na média ou acima dela, permitir que eles mesmos retirem seus
boletins.
Para os que estiverem abaixo da média, conversar com eles, de preferência juntamente com os pais,
fazendo o registro do encontro para levar o aluno a assumir um compromisso com os estudos, bem como
formar consciência do seu baixo rendimento, mediante o acompanhamento dos pais no sentido de buscar a
supervisão de suas “dificuldades”.
A escola oferece sala de apoio de matemática e de português para as quintas séries no contra turno para
alunos com defasagem.
Visando sempre a qualidade do ensino e o bom desempenho dos alunos a cada semestre, além da
recuperação concomitante o colégio oferta recuperação semestral.
São atividades avaliativas propostas por disciplina em momento especial , para todos os alunos com rendimento inferior a
100% no semestre, nos seguintes momentos:
1º= O professor de cada disciplina retoma os conteúdos não assimilados , ou seja faz uma revisão de conteúdos.
2º=Desenvolvimento de atividades avaliativas.
Ao final da recuperação semestral o professor deverá entregar um canhoto extra com as notas que serão substituídas.
PROJETOS DA ESCOLA:
Treinamento:
Judô,Capoeira.
Viva Escola: Adequação social através do esportes
Viva Escola: O mundo através da mídia:
CELEM: aulas de Espanhol
Projeto: sala ambiente/Laboratórios:
Laboratório de matemática : sala adaptada para pratica de trabalhos com objetos concretos em matemática e demais materiais
pedagógicos da disciplina
Laboratório de ciências : Praticas de ciências, biologia, química, física .
Laboratório:Ciências humanas : Pratica de aulas de historia, geografia, sociologia, através de mapas, globos, maquetes e demais
materiais pedagógicos na área.
Laboratório de arte: Praticas artísticas com materiais específicos para produção e expressão da arte e da cultura.
Sala de apoio: Aulas em Português e Matemática combinadas com laboratório de matemática.
f) Jogos olímpicos: Pratica de modalidades desenvolvidas em sala própria, em conjunto com as modalidades de capoeira e
judô.
Projeto : Recuperação Semestral:
São atividades avaliativas propostas por disciplina em momento especial , para todos os alunos com rendimento inferior a
100% no semestre.
Projeto: Gincana CEASS 2009
CONSELHO ESCOLAR
Ação:
Apresentação do PPP e o plano de ação aos membros do conselho escolar.
Objetivo:
Instrumentalizar o conselho escolar a fim que exerça sua função pedagógica e possa deliberar de acordo
com a realidade da comunidade escolar.
Detalhamento da ação:
Participação na semana pedagógica
Reuniões ordinárias e definição de metas com agenda de ações
a serem desenvolvidas.
Recursos:
Estatuto do Conselho Escolar, PPP, plano de ação da escola, sala para reuniões retroprojetor e textos.
Responsáveis:
Diretor,equipe pedagógica e membros do conselho escolar.
Cronograma:
Fevereiro e durante o ano letivo.
CONSELHO DE CLASSE
Ação:
Processo do conselho de classe:
objetivo:
Coordenar e organizar os encaminhamentos das etapas do processo do conselho
de classe em vista da qualidade do ensinoaprendizagem de todos os alunos
identificar possíveis defasagens ou problemas de aprendizagem.
Detalhamento da ação
Organização do Conselho de Classe estudos agenda instrumentos de registros
levantamento dos problemas de cada turma e alunos identificandoos e registrando as informações.
Analise de problemas e tomada de decisões
planejar as ações a serem encaminhados apos o conselho de classe
definir a forma de comunicar os resultados aos pais
Recursos
Disponibilidade de horário no calendário
Textos relatos de experiências de pesquisas publicadas regulamento interno papel caneta para registros .
Responsáveis:
Diretor e equipe pedagógica.
Cronograma:
Nos bimestres do ano letivo
REPRESENTANTE DE TURMAS
Ação:
Escolha efetivada democraticamente pelo professor regente;
Escolha dos representantes de turma;
Preparo dos alunos para o exercício de liderança;
Trabalho com todos os alunos nas diversas disciplinas, liderança e outros trabalhos que contemple gestão
democrática.
Objetivo:
Estudar, preparar, e oportunizar o exercício da liderança;
Vivenciar a pratica da democracia através do seu exercício por meio do representante de turma, visando
desenvolver a participação,iniciativa, representatividade, mobilização, criatividade e outros componentes da
pratica da gestão democrática.
Detalhamento da ação:
Após a escolha dos professores regentes, orientar e fornecer material para ser trabalhado.
Tipos de líder, perfil de líder, qualidades do líder.
Após este trabalho, fazer com a turma a escolha do líder e vicelíder.
Discutir com os lideres as ações a serem desenvolvidas pela turma.
Recurso:
Textos, materiais sobre democracia.
Preparar os professores regentes para uso de recursos visuais.
Responsáveis:
Equipe pedagógica e professor regente de classe.
Cronograma:
Durante o ano letivo
REUNIÕES PEDAGÓGICAS
Ação:
Socialização de informações e conhecimentos.
Objetivos:
Ler, estudar e analisar textos relacionados à educação, promovendo aos professores novas possibilidades de
adquirir conhecimentos e compartilhar experiências, a fim de melhorar suas ações educativas.
Detalhamento da ação:
Leitura de textos, análise e discussões dos mesmos relatos e depoimentos;registros das informações.
Recursos:
Textos, papel, caneta, retro projetor.
Responsáveis:
Direção e equipe pedagógica.
Cronograma:
Conforme as datas previstas no calendário escolar.
GRÊMIO ESTUDANTIL
Ação:
Mobilização do Grêmio Estudantil para as necessidades da Escola.
Elaboração da proposta de trabalho do Grêmio Estudantil.
Objetivos :
Melhorar a escola, visando um ambiente acolhedor e propício à aprendizagem.
Desenvolver o senso de responsabilidade nos alunos, fazendo com que percebam a importância de suas ações
para a escola.
Detalhamento da ação:
Divulgação da proposta pelos integrantes do Grêmio, juntamente com a comunidade escolar.
Envolvimento dos discentes da escola: divulgação nas salas de aula, trabalho de
conscientização, fiscalização e conservação.
Envolvimento dos pais, APMF e conselho escolar para efetivação dos trabalhos.
Recursos:
Arrecadação junto à comunidade escolar e demais seguimentos da sociedade;
Promoções.
Responsáveis:
Integrantes do Grêmio Estudantil, Conselho de Representantes de Turmas, Direção e Equipe Pedagógica.
Cronograma:
Durante o ano letivo, horários de contraturnos e em alguns horários de aulas préagendados.
PROPOSTA PEDAGÓGICA
IENSINO FUNDAMENTAL:
Ação:
Analisar as orientações curriculares do ensino fundamental para discussões, proposições e elaboração da
proposta pedagógica, junto ao corpo docente.
Objetivos:
Ouvir o corpo docente sobre a proposição dos conteúdos curriculares contidos na proposta;
Selecionar os conteúdos de acordo com o diagnóstico existente para o atendimento das necessidades dos
educandos;
Implantar a proposta pedagógica considerando a especificidade de cada disciplina, série e turma;
Elaborar a proposta pedagógica da escola.
Detalhamento da ação:
Utilização da horaatividade e espaços a serem disponibilizados diante das necessidades de estudos, analise e
reflexão para a proposição de uma ação voltada para a realidade;
Estudo e análise das orientações curriculares das disciplinas;
Sistematização da proposta a partir da apresentação de um roteiro organizador.
Paradas pedagógicas determinadas pela SEED
Recurso:
Cadernos das orientações curriculares do Estado do Paraná e experiências do corpo docente, tendo como apoio
o livro.
Responsável:
Direção e equipe pedagógica
Cronograma:
final do ano de dois mil e cinco, julho de 2006 e fevereiro de 2007
PROPOSTA PEDAGÓGICA
II ENSINO MÉDIO
Ação:
Organização e implantação da proposta das disciplinas do Ensino Médio.
Objetivo:
Elaborar a proposta pedagógica a partir das diretrizes curriculares da SEED, adequandoas a realidade do
estabelecimento de ensino
Detalhamento da ação:
Leitura e análise do PPP;
Orientações curriculares e planejamento do ano anterior;
Adequar, selecionar e priorizar os conteúdos considerados significativos para a
realidade do estabelecimento de ensino e série.
Recurso:
PPP
Caderno das diretrizes curriculares;
Planejamentos dos anos anteriores;
Formulários e/ou fichas para o plano anual.
Responsável:
Direção, equipe pedagógica e professores.
Cronograma:
Primeira semana pedagógica e julho de 2006.
FORMAÇÃO CONTINUADA
Ação:
Grupo de estudos
Objetivo:
Oportunizar aos docentes o aperfeiçoamento e a atualização dos seus
conhecimentos, levando a uma reflexão prática educativas, buscando mais qualidade.
Detalhamento da ação:
Levantamento de dados da escola quanto ao rendimento escolar e resultados finais;
Selecionar o material de estudos, relacionados ao processo de avaliação da aprendizagem na escola;
Formação de grupo de estudos
organização do período de estudos
Recurso:
Salas do colégio e reprodução do material
Responsável:
Direção e equipe pedagógica.
Cronograma:
Os docentes em suas horas atividades estudarão e discutirão o texto em pequenos grupos e haverá reunião
bimestral para apresentação do estudo
PLANO DE AÇÃO:EQUIPE PEDAGÓGICA
Ação:
Coordenar as capacitações direcionadas pelo C.D.P;
Orientar os professores na elaboração dos Planejamentos;
Atender alunos individualmente, caso ocorra necessidades;
Organizar,direcionar encaminhamentos metodológicos, aos professores;
Coordenar conselho de classe.
Detalhamento da ação:
Estudar, analisar os textos (encaminhamento do NRE CADP). Direcionar e coordenar a capacitação,
envolvendo todos os integrantes da escola, professores e funcionários;
Orientar os professores na elaboração do projeto anual;
No início do ano fazer reunião convocando os pais, para explicar o andamento do ano e apresentar os
professores;
Conversar com alunos que apresentam dificuldades de aprendizagem ou comportamento;
Organizar o conselho de classe, fazer préconselho,levantando as dificuldades, problemas individuais e
coletivos de cada turma,para no dia do conselho tentar, junto com os professores encontrar soluções para as
dificuldades.
Objetivos:
Capacitar professores e funcionários;
Superar dificuldades de aprendizagem;
Oportunizar aos alunos aulas e avaliação, diferenciadas.
Superar dificuldades, individuais e coletivas.
Recursos:
Textos, caneta, papel, retroprojetor, sala, vídeo.
Cronograma:
Durante o ano letivo.
PLANO DE AÇÃO – GESTÃO 2009 – 2011
Direção: Antonio Machado
Direção Auxiliar: Rosana Mara Aleixo Gomes Dechechi
1 Apresentação
O Plano de Ação para a gestão 2009 a 2011 do Colégio Estadual Ayrton Senna da Silva Ensino
Fundamental e Médio, visa uma ação educativa buscada na realidade escolar, no Projeto Político Pedagógico e
na Lei de Diretrizes e Bases de Educação Nacional.
As ações pedagógicas e administrativas, visam dar continuidade no âmbito escolar de todo processo
educacional já implantado, levando em consideração a realidade social e, as experiências acumuladas, os
projetos em desenvolvimento, o compromisso ético político com os alunos da escola pública, a apropriação do
conhecimento e, principalmente, a formação e o desenvolvimento do cidadão crítico.
A integração de todos os segmentos da comunidade escolar, será pressuposto para efetivar as
transformações necessárias para a construção coletiva de uma educação onde alunos e professores sintam a
alegria no aprender e no ensinar.
Com uma gestão democrática, as instâncias colegiadas ( Conselho Escolar, Conselho de Classe. Grêmio
Estudantil, APMF, Líderes) serão fortalecidas ainda mais como espaço de tomadas de decisões coletivas.
2 Elementos constitutivos do Plano de Ação:
Estabelecimento:Colégio Estadual Ayrton Senna da Silva
Município: Toledo
Núcleo: Toledo
Direção: Antonio Machado
Direção Auxiliar: Rosana Mara Aleixo Gomes Dechechi
ll – Objetivos gerais:
Dar Continuidade ao processo educativo e social, com base na Proposta Pedagógica, na Lei de
Diretrizes e bases da Educação e na busca constante da melhoria da qualidade do ensino, através da valorização
do educador e do educando, dentro de um ambiente administrativamente favorável aos diversos segmentos e
instãncias da comunidade escolar.
ll Ações Pedagógicas:
Responsável: Direção e equipe pedagógica.
Colaboradores: Professores; Grêmio Estundantil e comunidade escolar.
Realização: 2009 a 2011
a Desenvolver e aprimorar as ações previstas no PPP com envolvimento de todos os segmentos e
instância da comunidade escolar,
b Implantação de projetos complementares aos estudos/conteúdos previstos em cada área de ensino, a
partir das necessidades e discussões com os professores e alunos.
c Continuidade das salas de apoio para Português e Matemática.
d Organização do espaço de experiências, através do Laboratório de Ciências (Física, Química e
Biologia) ( Com Ciência) .
e Fortalecer o Grêmio Estudantil, através da participação em eventos, ações esportivas, pedagógicas e
políticas, com parcerias sociais através de palestras em temas propostos pelos mesmos.
f Desenvolver projetos ambientais, a partir da estrutura física e humana da escola e da comunidade,
com ênfase em ajardinamentos, horta, espaços de lazer e esportes.
g Treinos esportivos para as diversas categorias e naipes ( Jogos Escolares e Colegiais).
h Jogos intersalas bimestralmente, com apoio do Grêmio Estudantil e dos líderes de salas.
i Sessões cívicas com participações de todos e ênfase ao hino nacional e valores cívicos.
j Visitas aos locais culturais de acordo com o tema proposto em estudo e previsto no PPP.
K Palestras com temas diversos ( Sexualidade, drogas, políticas, empregos...)
l Criação de salas ambientes com funções laboratoriais: Sala de Ciências Humanas; Laboratório de
Matemática; Sala de Leitura e Produções Textuais.
m Viabilização do Projeto Viva Escola.
n Organização de Oficinas de Artes com ênfase em todas as suas representações ( música, dança, teatro,
fantoche, argila, pintura, entre outros) (Fera), organizadas em sala ambiente.
o Utilização do Laboratório de Informática, como complementação de estudos, com projetos dos
professores para aprendizagem dos alunos.
lllAções Administrativas:
Responsável:Direção
Realização:20092011
a)Gerir a ação educativa da escola de acordo com as diretrizes e políticas educacionais públicas, para
implementação de Proposta Pedagógica compromissada com os princípios da democracia e com os métodos
que organizem e criem condições para um ambiente educacional autônomo, de participação, compartilhamento
e autocontrole, envolvendo toda a comunidade escolar.
b)Envolver os segmentos organizados da comunidade escolar através da APMF , Grêmio estudantil,
Conselho Escolar, em eventos e parcerias para auxiliar na aquisição de materiais pedagógicos, melhorias
físicas, enter outras promoções culturais e desportivas.
c)Viabilizar as necessidades físicas da nova estrutura educacional, através de parcerias:
*Encaminhar projetos de readequação da quadra esportiva com pintura das diversas modalidades
esportivas.
*Melhoria do espaço físico do pátio com adequação ao lazer e ao esporte.
*Implementação dos murais coletivos, próximo às salas.
*Viabilizar as reformas necessárias para ajardinamento e os bancos externos.
d)Implantação de cantina com base na Legislação vigente.
e)Melhorias das condições para higienização e limpeza da Escola através de maquinários.
f)Implementação dos treinos de futebol suíço e de futsal.
g)Gerenciar os recursos públicos, conforme necessidades aprovadas pelo Conselho Escolar e APMF.
H)Subsidiar revistas e jornais ao acesso do aluno, através da leitura espontânea nos recreios e intervalos.
i)Viabilização dos Projetos da Secretaria do Estado da Educação: Viva Escola, PPGA, Fera, Olimpíada
de Matemática, Olimpíada de Língua Portuguesa,Com Ciência e Jocop's.
AVALIAÇÃO DA GESTÃO ADMINISTRATIVA
O processo de avaliação será constante, assumido com participação democrática de todos os envolvidos
no meio educacional. A direção não será autoritária, estará aberta ao diálogo e a sugestões apresentadas.
Podendo sempre que necessário consultar a comunidade escolar para um melhor encaminhamento pedagógico e
administrativo.
Desta forma estaremos fazendo um trabalho conjunto, onde todos tm como objetivo a melhoria do
ensino, a preservação do ambiente escolar e principalmente uma integração entre todos. Assim estaremos
desenvolvendo uma escola participativa, crítica e atuante na comunidade escolar, onde todos se sintam bem na
realização de suas atividades cotidianas.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Vivemos a época da “cultura de projetos”, em uma sociedade, onde as condutas de antecipação para
prever e explorar o futuro fazem parte do nosso presente. Essa influência do futuro sobre nossas adaptações
cotidianas só faz sentido se o domínio que tentamos desenvolver sobre os diferentes espaços cumpre a função
de melhorar as condições de vida do ser humano.
Todo projeto supõe ruptura com o presente e promessas para o futuro. Projetar significa tentar quebrar
um estado confortável para arriscarse a atravessar um período de instabilidade e buscar uma estabilidade em
função de promessa que cada projeto contém.
Um projeto educativo pode ser tomado como promessa frente a determinadas rupturas. As promessas
tornamse visíveis nos campos da ação possível, comprometendo seus autores e atores. Significa lançarse para
frente, dando sempre a idéia de mudanças, de movimento.
GADOTTI, ( cit, por Veiga, 2001, p. 18) in TEIXEIRA, Maria Adelaide. Projeto Pedagógico: um estudo
introdutório.
BIBLIOGRAFIA
° BRASIL, Constituição Federal, 1988;
•PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Currículo Básico para Escola Pública do Estado do Paraná.
Curitiba, SEED, 1989;
•ECA, Estatuto da Criança e do Adolescente. Brasília, DF, 1990;
•LDB, Lei de Diretrizes e Bases, Lei 9394/96, MEC;
•MEDINA, Antonia da Silva. Supervisão escolar: da ação exercida à ação repensada. Porto Alegre :
EDIPUCRS, 1995;
•REGIMENTO Escolar do Instituto Maria Auxiliadora de Porto Alegre.Do serviço de Supervisão Escolar.Art.
27 a 29. Porto Alegre, 1984;
•AZEVEDO, J. E GARCIA, R. A orientação educacional e o currículo. In Cadernos de pesquisa. (48) São
Paulo, 1984;
•LIBÂNEO. J.C. Democratização da escola pública a pedagogia críticosocial dos conteúdos. São Paulo,
Loyola, 1987;
•PIMENTA, Selma Garrido. O Pedagogo na escola pública. São Paulo, Loyola,1988;
•BUFFA, Ester. Educação e cidadania. 6ª Ed. Editora Cortez 1996;
•VEIGA, Ilma Passos Projeto Político Pedagógico da Escola: uma construção coletiva Campinas, Ed.
Papiros 1995
•Diretrizes Curriculares nacionais do Ensino Fundamental Parecer nº 022/98 CEB
•Diretrizes Curriculares nacionais do Ensino Médio Parecer nº 015/98 CEB
•MORIN, Edgar Cabeça bem feita: repensar a reforma, reformar o pensamento Tradução: Eloá
Jacobina Rio de Janeiro 2001.
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