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PROJETO PADRE HUBERTO “PRESERVAÇÃO DA ABELHA

JANDAÍRA” 15ª FESTA DO BODE

Meliponicultor: Paulo Menezes

1. Convênio firmado entre a Federação Apícola do Rio Grande do Norte e a Prefeitura Municipal de Mossoró;

1. a) Convênio de 2006 = 05 famílias b) Convênio de 2007 = 10 famílias c) Convênio de 2008 = 10 famílias 2. Direcionado a mulheres da Zona Rural do município,

principalmente em assentamentos rurais, sendo que cada comunidade é contemplada com um meliponário com 10 colméias.

1. Preservar a abelha Jandaíra;

2. Conscientizar a população rural da

importância da defesa do meio ambiente;

3. Resgatar a mata nativa através da polinização

efetuada pelas abelhas;

4. Agregar renda ao orçamento doméstico com a

venda do mel;

5. Fixar o homem no campo evitando o êxodo

rural.

1. Convênio firmado entre a Prefeirura Municipal de Mossoró, e o SEBRAE.

1. a) Convênio de 2010; b) Convênio de 2011; c) Convênio de 2013. 2. Direcionado aos participante do “Projeto Pe. Huberto”

com visitas mensais a fim de manter o pessoal envolvido estimulado e incentivado, conscientizando os mesmos que o segredo do sucesso no manejo da jandaíra é o aumento progressivo das colméias, já que a demanda do mel é superior à oferta.

1. Convênio firmado entre a Associação Caatinga, de Fortaleza, com atuação no Ceará e a empresa Mel Menezes Ltda.

1. a) Firmado em 2010. 2. Direcionado a agricultores dos assentamentos rurais

de Nova Olinda e Santa Terezinha no município de Itatira no sertão do Canindé, sendo cada comunidade contemplada com um meliponário com 10 colméias.

1. Recuperação de áreas devastadas na região

de Itatira, através da introdução da Jandaíra

como agente polinizador;

2. Concientizar a população rural da

importância da defesa do meio ambiente;

3. Agregar renda ao orçamento doméstico com

a venda do mel;

4. Fixar o homem no campo evitando o êxodo

rural.

1. Convênio firmado entre a Fundação Brasil Cidadão em parceria com a Petrobrás Ambiental e a empresa Mel Menezes Ltda.

1. a) Convenio de 2011 = 4 comunidades 2. Direcionado a jovens comprometidos com a

preservação do meio ambiente nas comunidades de Requenguela, Córrego do Sal, Retiro Grande e Peroba, sendo cada comunidade contemplada com 25 colméias de jandaíra.

3. Estudo e pesquisa na Fazenda Belém, comandada pela Professora Dra. Vera Lúcia Imperatriz Fonseca.

1. Treinar e capacitar para o manejo da abelha

jandaíra, homens e mulheres das comunidades

contempladas;

2. Conscientizar aos participantes da importância do

plantio de árvores onde há predominância de

nidificação de abelhas sem ferrão;

3. Oferecer bases de conhecimento para

reeintrodução da jandaíra onde ela desapareceu

por ações do homem;

4. Pesquisar e estudar as diferentes espécies da

abelha jandaíra.

TREINAMENTO PRÁTICO

TREINAMENTO PRÁTICO

SERRA DAS ALMAS

SÃO 6.146 HECTARES DE ÁREA PROTEGIDA QUE RESGUARDAM TRÊS NASCENTES E ESPÉCIES AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO.

MELIPONÁRIO MODELO DE “SERRA DAS ALMAS”

Para não ser extinta a nossa Melipona Nordestina, chamada Jandaíra, necessita

urgentemente de nossa ajuda inteligente e decidida. No caso, ajudar é não

atrapalhar. Como? Muito simples. 1) Preservar a região, polígono das secas,

Nordeste semi-árido do Brasil. 2) Não esquecer que dentro da casa grande do

Nordeste elas preferem o sertão, a caatinga, não o agreste nem litoral. O sertão

é a casa social da Jandaíra. É ali que ela se sente em casa e trabalha. 3) Cada

família precisa de sua casa particular: não se contenta com o continental nem

com o social. E a casa individual das Jandaíras são as árvores, ou antes os

troncos verdes, de preferência imburana e catingueira. Ora, o sertão já está

desmatado, não é reflorestado e nem replantado e dentro de alguns anos será

puro e estéril deserto. As abelhas não acham casa para morar.... Como irão

trabalhar? Em prolongadas estiagens as Jandaíras só encontram alimento em

árvores de grande porte, refratárias à seca, já que possuem reserva d´água nas

raízes. Tais árvores prestam simultaneamente de moradia e alimento às abelhas.

São indispensáveis pois, para a sobrevivência dos meliponíneos. Mas não só as

abelhas precisam das árvores - as árvores também precisam das abelhas.

“Padre Huberto Bruening, no livro Abelha Jandaíra.”

Ao término uma reflexão:

UM GRITO CONTRA A DESTRUIÇÃO...Nossas abelhas estão fadadas à extinção

mais cedo do que se pensa. Sem casa para morar quem é que trabalha ? Se ao

menos cuidassem os homens de replantar, reflorestar...ou ainda parassem de

destruir. A terra mesmo se reveste, recupera e recobre. Sempre perguntei aos

meleiros: porque vocês, quando tiram o mel nos matos, destroem a árvore a

abelha ???? ninguém mata a vaca para tirar o leite... Nem mata a galinha para

repor o ovo... tenho a impressão que o homem ao deixar o campo perde a

sensibilidade. Vira máquina, ferro , asfalto, eletrodoméstico... defunto !!!

Padre Huberto Bruening, no livro “Abelha Jandaíra”

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