projeto estagio ii
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Projeto de Atividades para a Disciplina
METODOLOGIAS DE ENSINO DE MATEMÁTICA E
ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO II
Licenciatura em Matemática – UNESP/ IBILCE - 2015
Prof. Dr. Ricardo Scucuglia R. da Silva
Nome: Marlon Arzani Origuela
Orientador1: Prof. Dr. Ricardo Scucuglia Rodrigues da Silva
Introdução
Neste texto, enquanto estudante da disciplina “Metodologias de Ensino
de Matemática e Estágio Curricular Supervisionado I” (Estágio I), apresenta-se
aspectos que orientarão o desenvolvimento de atividades em ambientes
escolares da disciplina “Metodologias de Ensino de Matemática e Estágio
Curricular Supervisionado II” (Estágio II).
Na realidade, resumidamente, este texto pode ser entendido como um
“pré-projeto” ou “projeto-piloto” para a disciplina de Estágio II, visto que um
Projeto mais elaborado será apresentado ao se iniciar efetivamente a disciplina
de Estágio II. Como este “pré-projeto” está sendo elaborado como uma
atividade de caráter avaliativo necessária no contexto da disciplina de Estágio I,
considera-se que diversos aspectos deste projeto inicial poderão/poderão ser
modificados visando o aprimoramento do futuro Projeto de Estágio II. Dentre
estes aspectos estão fatores como: (a) a necessidade de adequação do Projeto
ao contexto/realidade escolar (conteúdo programático); (b) o processo dialógico
entre estagiário e orientador; (c) outros fatores.
1 O prof. Ricardo é o orientador “provisório” do projeto. Ao iniciar a disciplina de Estágio II, o estagiário será orientado por um professor que desenvolva trabalhos voltados ao Ensino e/ou Educação matemática (ensino, pesquisa ou extensão).
Principais Atividades
A seguir, apresenta-se uma síntese sobre principais atividades a serem
realizadas em ambientes escolares durante a disciplina de Estágio II,
indicando-se as respectivas cargas horárias (Total: 165 horas)2.
1. Preparação de Aulas para o Ensino Fundamental II: 10 horas;
2. Regência no Ensino Fundamental II: 10 horas;
3. Preparação de aulas para o Ensino Médio: 10 horas;
4. Regência no Ensino Médio: 10 horas;
5. Participação em Reunião de Professores/atividades de gestão: 20 horas;
6. Aplicação de Projetos de Orientação para Alunos: 25 horas;
7. Elaboração do relatório final: 45 horas
8. Reuniões com a comissão de estágio e orientador: 35 horas.
1. Preparação de Aulas para o Ensino Fundamental II
O projeto será desenvolvido na “E. E. Prof.º Darcy Federici Pacheco”,
onde já atuei como aluno bolsista do “Programa Institucional de Bolsas de
Iniciação à Docência” (PIBID), e onde realizei o estágio de observação.
Quando consultado a diretoria, obtive um parecer informal favorável quanto a
realização deste projeto na escola.
1.1 Plano de Aula
Anexo I
2. Regência no Ensino Fundamental II
2 A disciplina tem 165 horas como carga horária total (60 horas de caráter teórico).
6o ano
7 o ano
8 o ano X (Sistema de equações e resolução de problemas)
9 o ano
Aula expositiva X
Resolução de Problemas
Tecnologias Informáticas. Especifique. X (Uso do software GeoGebra)
Jogos.
Modelagem Matemática
História da Matemática
Artes
Outras. Quais?
2.1 Fundamentação teórica
Este projeto visa uma metodologia de ensino baseada no uso de
tecnologias e mídias digitais, para que assim, os alunos possam ter uma
alternativa além do método tradicional de ensino. Nas últimas décadas muito se
tem falado em novas tecnologias, também designadas Tecnologias de
Informação (TI’s), e da inserção desses recursos nas escolas. A esse respeito
Borba, Scucuglia e Gadanidis (2014) afirmam,
A noção de seres-humanos-com-mídias tenta enfatizar que vivemos sempre em conjunto de humanos e que somos frutos de um momento histórico, que tem as tecnologias historicamente definidas como coparticipes dessa busca pela educação. As tecnologias digitais são partes do processo de educação do ser humano, e também partes constituintes da incompletude e da superação dessa incompletude ontológica do ser humano. (BORBA, SCUCUGLIA E GADANIDIS 2014, p. 133)
Diante disso acredito que o uso do software GeoGebra pode trazer para
a compreensão geométrica dos sistemas de equações lineares com duas
equações e duas variáveis, assim como, a aquisição do conhecimento para a
interpretação da resolução algébrica dos mesmos.
2.2 Avaliação
O processo de avaliação se dará ao longo de todo o estágio, ou seja, os
alunos estarão em constante avaliação através da participação nas aulas,
dessa maneira busco um outro significado para uma avaliação em matemática
em contraste com o método de verificar se os alunos decoraram formas e
regras para se chegar ao resultado obtido. Nesse sentido (Brasil, 1998) afirma
que,
Na atual perspectiva de um currículo de Matemática para o
ensino fundamental, novas funções são indicadas à avaliação,
na qual se destacam uma dimensão social e uma dimensão
pedagógica. No primeiro caso, atribui-se à avaliação a função
de fornecer aos estudantes informações sobre o
desenvolvimento das capacidades e competências que são
exigidas socialmente, bem como auxiliar os professores a
identificar quais objetivos foram atingidos, com vistas a
reconhecer a capacidade matemática dos alunos, para que
possam inserir-se no mercado de trabalho e participar da vida
sociocultural. No segundo caso, cabe à avaliação fornecer aos
professores as informações sobre como está ocorrendo a
aprendizagem: os conhecimentos adquiridos, os raciocínios
desenvolvidos, as crenças, hábitos e valores incorporados, o
domínio de certas estratégias, para que ele possa propor
revisões e reelaborações de conceitos e procedimentos ainda
parcialmente consolidados. (BRASIL,1998, p. 54)
Assim buscarei avaliar não apenas provas, mas trabalhos, registros do
comportamento dos alunos, como usam a linguagem matemática para
expressar suas ideias, e como desenvolvem raciocínio e analises, e como
integram esses aspectos no conhecimento matemático.
3. Preparação de aulas para o Ensino Médio
O projeto será desenvolvido na “E. E. Prof.º Darcy Federici Pacheco”,
onde já atuei como aluno bolsista do “Programa Institucional de Bolsas de
Iniciação à Docência” (PIBID), e onde realizei o estágio de observação.
Quando consultado a diretoria, obtive um parecer informal favorável quanto a
realização deste projeto na escola.
1o ano X (Funções – Construção de Graficos)
2 o ano
3 o ano
3.1 Plano de Aula
Anexo II
4. Regência no Ensino Médio
Aula expositiva X
Resolução de Problemas
Tecnologias Informáticas X (Uso do software GeoGebra)
Jogos
Modelagem Matemática
História da Matemática
Artes
Outras
4.1 Fundamentação teórica
Este projeto visa uma metodologia de ensino baseada no uso de
tecnologias e mídias digitais, para que assim, os alunos possam ter uma
alternativa além do método tradicional de ensino. Nas últimas décadas muito se
tem falado em novas tecnologias, também designadas Tecnologias de
Informação (TI’s), e da inserção desses recursos nas escolas, a esse respeito
Borba, Scucuglia e Gadanidis (2014) afirmam,
A noção de seres-humanos-com-mídias tenta enfatizar que vivemos sempre em conjunto de humanos e que somos frutos de um momento histórico, que tem as tecnologias historicamente definidas como coparticipes dessa busca pela educação. As tecnologias digitais são partes do processo de educação do ser humano, e também partes constituintes da incompletude e da superação dessa incompletude ontológica do ser humano. (BORBA, SCUCUGLIA E GADANIDIS 2014, p. 133)
Diante disso acredito que o uso do software GeoGebra pode trazer para
a compreensão geométrica de Funções,
4.2 Avaliação
O processo de avaliação se dará ao longo de todo o estágio, ou seja, os
alunos estarão em constante avaliação através da participação nas aulas,
dessa maneira busco um outro significado para uma avaliação em matemática
em contraste com o método de verificar se os alunos decoraram formas e
regras para se chegar ao resultado obtido. Nesse sentido (BRASIL,1998)
afirma que,
Na atual perspectiva de um currículo de Matemática para o ensino fundamental, novas funções são indicadas à avaliação, na qual se destacam uma dimensão social e uma dimensão pedagógica. No primeiro caso, atribui-se à avaliação a função de fornecer aos estudantes informações sobre o desenvolvimento das capacidades e competências que são exigidas socialmente, bem como auxiliar os professores a identificar quais objetivos foram atingidos, com vistas a reconhecer a capacidade matemática dos alunos, para que possam inserir-se no mercado de trabalho e participar da vida sociocultural. No segundo caso, cabe à avaliação fornecer aos professores as informações sobre como está ocorrendo a aprendizagem: os conhecimentos adquiridos, os raciocínios desenvolvidos, as crenças, hábitos e valores incorporados, o domínio de certas estratégias, para que ele possa propor revisões e reelaborações de conceitos e procedimentos ainda parcialmente consolidados. (Brasil, 1998, p. 54)
Assim buscarei avaliar não apenas provas, mas trabalhos, registros do
comportamento dos alunos, como usam a linguagem matemática para
expressar suas ideias, e como desenvolvem raciocínio e analises, e como
integram esses aspectos no conhecimento matemático.
P5. Participação no acompanhamento de atividades de gestão escolar
Participarei de atividades que envolvam não somente o ensino (HTPC), mas
também reuniões de planejamento, conselhos de classe, reuniões com os pais,
procurando me atentar a certos aspectos como:
Que tipo de atividades são realizadas nessas reuniões?
Que implicações as decisões tomadas nessas reuniões têm sobre o
ambiente escolar?
Como são discutidos assuntos relacionados a indisciplina/punição de
alunos ou o bom desempenho de alunos?
Que tipo de questões sociais, culturais e econômicas sobre a
comunidade escolar são discutidas?
Os pais (responsáveis) pelos estudantes são considerados agentes
significativamente atuantes da comunidade escolar?
Como são tratados assuntos como realização do SARESP e o uso de
materiais confeccionados pelo governo estadual?
Como a relação de poder entre professores e gestores pode ser
caracterizada nas reuniões?
6. Elaboração e aplicação de projetos de orientação para alunos
A orientação aos alunos será feita dentro de sala de aula, realizando um
trabalho individualizado para suprir mais diretamente as dificuldades
apresentadas, reforçando o conteúdo apresentado, tirando suas dúvidas e
orientando seu raciocínio nas questões abordadas em sala.
6.1 Ensino Fundamental e Médio
Acompanhamento individualizado aos alunos, reforçando aquilo que
está sendo visto em sala de aula e o que foi visto durante as regências no
laboratório de informática para que possa haver uma integração entre os
conceitos.
Comentários Finais 1
No relatório final de Estágio II apresentarei uma reflexão crítica das
atividades realizadas, buscando relacionar teoria e prática (práxis docente)
enquanto futuro professor de matemática.
Comentários Finais 2
A realização de todas as atividades serão comprovadas por meio de
“fichas controle”.
Preparação das aulas: Orientador
Regência das aulas: Professor Supervisor
Reuniões de gestão: coordenador ou diretor da escola
Projetos de orientação: Professor responsável da disciplina
Bibliografia
BORBA, Marcelo de Carvalho; SCUCUGLIA, Ricardo; GADANIDIS, George.
Fases das tecnologias digitais em educação Matemática: sala de aula e
internet em movimento. 1ª ed. – Belo Horizonte : Autêntica editora, 2014. –
(Coleção Tendências em Educação Matemática)
Brasil. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares
nacionais: Matemática/Secretaria de Educação Fundamental. Brasília:
MEC/SEF, 1998.
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