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Programa: Práticas de Produção Mais Limpa

Indústria de Parafusos Elbrus Ltda

Parceria Fiesp e Universidade São Judas Tadeu

Fachada e logotipo

ApresentaçãoEm 2005 foi criado o Núcleo de P+L e Sustentabilidade da Universidade São Judas

para que fosse possível administrar o crescente número de projetos, criados por alunos e professores, para a conservação do meio ambiente.

Este núcleo presta serviços de consultoria empresariais para incentivar e implementar projetos sustentáveis, além de manter o Portal de Universo Sustentável, publicando notícias, artigos e trabalhos sobre sustentabilidade

Desde 2008 há uma parceria entre a São Judas, através do Núcleo de P+L, e a FIESP com a proposta de interação da Universidade com o setor industrial. No ano de 2011 a FIESP indicou duas empresas para um projeto que consiste em analisar as empresas e apontar potenciais melhorias, visando uma produção mais limpa e sustentável.

Nesta apresentação será demonstrada a empresa Indústria de Parafusos Elbrus Ltda e os dados obtidos pela universidade.

Participantes

Alberto Akio ShigaProfessorEngenharias

Orientador das Alunas: Ludimila, Tatiane e Marjory e Coordenador do Projeto

Gilberto BacarimProfessorAdministração de Empresas

Orientador do Projeto

Raul Fonseca da SilvaProfessorComunicação Social

Participação periódica em reuniões

Antonio Carlos DatteProfessorCiências Econômicas, RH, entre outros

Participação periódica em reuniões e orientador do Aluno Samir

Participantes

Benedito Sérgio Tavares de MeloProfessorAdministração de Empresas e Secretariado Executivo

Orientador dos Alunos: Ana, Angelo, Lúcia, Vinicius Moreira e Vinicius Barros

Norberto Augusto JúniorProfessorEngenharias

Orientador do aluno Wesley

Selmo TorquettoProfessorEngenharias

Orientador do Aluno Felipe no Projeto

Reginaldo PinaEncarregado do LabEmp

Participação em reuniões

Participantes - Alunos

Vinicius Rodrigues BarrosAdministração de Empresas

Coordena a equipe do LabEmp e analisa as pesquisas, propondo ideias e planejamento

Tatiane Santos da SilvaSecretariado Executivo

Participante do Núcleo de P+L e Sustentabilidade.Secretaria e coordena as atividades dos demais membros da equipe

Ludimila Honorato FrutuosoComunicação Social

Redação do Relatório Final

Angelo DiasComunicação Social

Fotografia e criação do book e slides.

Participantes - Alunos

Vinicius Moreira da Cunha FirmoCiências Econômicas

Pesquisas de incentivo fiscal e formação de ONGs.

Marjory Name MuradEngenharia da Computação

Pesquisa de Luminárias

Lúcia dos Reis VieiraAdministração de Empresas

Pesquisas gerais

Felipe Nani de Oliveira SilvaEngenharia Mecânica

Pesquisas Motor, Ar comprimido, Tintas, Óleo e Lubrificantes

Participantes - Alunos

Ana Carolina Mayumi Sena LopesAdministração de Empresas

Pesquisas gerais

Samir SuzumuraCiências Contábeis

Análise de bens e consumos do ponto de vista fiscal.

Wesley Siqueira ParraEngenharia Elétrica

Pesquisa e análise dos sistemas de iluminação, propondo soluções efetivas.

04/07/2011 – Reunião nas dependências da FIESP, com apresentação entre Universidade – Empresas e pré-levantamento de dados.

09/08/2011 – Visita Institucional e coleta de dados

10/08/2011 – Reunião interna identificando pontos a serem melhorados, montando grupo de trabalho e compondo questionário a ser respondido pela empresa.

12/08/2011 – Encaminhado questionário, a fim de obter dados e informações adicionais sobre a empresa.

Cronograma

Cronograma

25/08/2011 – Encaminhado, pela empresa, o questionário respondido.

01/09/2011 – Reunião interna para delegar atividades entre os membros da equipe, relembrar as possíveis melhorias na empresa e compor um novo questionário para as visitas à empresa.

08/09/2011 – Segunda visita à empresa, a fim de identificar pontos que podem ser melhorados, coleta de informações, tendo algumas pendentes, que será encaminhado ao Sr. José Ricardo.

Cronograma

15/09/2011 – Solicitado documentos para serem analisados pela equipe e novo questionário.

22/09/2011 – Nova visita para realizar novas medições nos equipamentos.

28/09/2011 – Reunião interna para declarar as visitas encerradas e convidar a empresa para conhecer a universidade.

05/10/11 – Reunião interna para leitura de relatório e apresentação dos pontos que necessitam de melhoria.

Cronograma

11/10/2011 – Visita dos empresários à universidade, a fim de conhecê-la e explanação quanto ao andamento do projeto.

19/10/11 – Apresentação das pesquisas finais, tomada de decisão, análise e conclusão do projeto.

11/11/11 – Apresentação do projeto aos empresários.

Durante as visitas encontramos alguns pontos que podem ser melhorados, facilitando a produção, além de contribuir para a Produção Mais Limpa.São eles:

• Óleo• Ar comprimido• Água• Iluminação• Ventilação• Motores

Identificação

Óleo

Óleo Lubrificante

A ANP (Agência Nacional do Petróleo) e suas portarias determinam que a reciclagem do óleo lubrificante seja a forma mais correta de gestão ambiental, pois segundo a SABESP, um único litro de óleo derramado no rio é capaz de esgotar um milhão de litros de água.

Óleo

Biolubrificantes

São rapidamente biodegradáveis e não tóxicos para os seres humanos e para o ambiente e tem como base os óleos vegetais e os ésteres sintéticos fabricados a partir de óleos renováveis modificados.

Óleo

Funções Dos Biolubrificantes Vegetais

• Reduzir as perdas de energia mecânica;• Reduzir o desgaste dos componentes sujeitos a fricção;• Proteger os componentes da corrosão;• Diminuir a temperatura de funcionamento das máquinas;• Aumentar a estanquicidade;• Evitar que detritos e sujeiras entupam os depósitos.

Óleo

Vantagens Dos Biolubrificantes Vegetais

• Elevada biodegradabilidade;• Atoxicidade;• Boas propriedades de lubrificação;• Elevado índice de viscosidade;• Elevado ponto de inflamação;• Segurança acrescida para o utilizador;• Aumento da longevidade dos componentes;• Diminuição das perdas por evaporação e de óleo;• Sem nenhum risco de poluição do ambiente.

Óleo

Setores de Aplicação Dos Biolubrificantes Vegetais

Os biolubrificantes são opções adequadas, quando pensamos em riscos para o ambiente. Produtos de lubrificação perdida, como os óleos para correntes de motores, bem como lubrificantes sujeitos a eventual vazamento acidental, tais como os óleos hidráulicos.

Ar Comprimido

Vazamentos de Ar Comprimido:

Todos os sistemas de ar comprimido apresentam perdas da ordem de 40% de todo ar produzido pelo(s) compressor(es).

Identificar, eliminar e reduzir os vazamentos é uma das maneiras mais simples e eficientes de economizar energia.

Ar Comprimido

Elementos pneumáticos responsáveis por vazamentos em virtude de uma manutenção deficiente:

• Engates Rápidos, Mangueiras, Tubos, Conexões, Juntas de Tubulações, Filtros, Reguladores de Pressão, Lubrificadores, Drenos, Válvulas, Flanges, Vedações, Cilindros e Ferramentas Pneumáticas, Pontos fora de uso ligados ao circuito pneumático.

Ar Comprimido

kW W

Ar Comprimido

Para mensurar a grandeza dessas perdas, é necessário interromper o consumo de todo o ar comprimido do sistema, mantendo o compressor em operação. Este procedimento fará com que a pressão da rede pneumática chegue a seu limite máximo, devendo desligar ou entrar em alívio, não havendo consumo.

Ar Comprimido

Para condicionar perfeitamente o ar comprimido é necessário instalar uma unidade de filtragem, regulagem de pressão e lubrificação. Este componente filtra todas as partículas e contaminantes indesejáveis existentes no sistema de ar comprimido, regulando a pressão individual e lubrificando as partes mecânicas dos componentes pneumáticos, prolongando a vida útil e otimizando os custos de manutenção e de produção.

Ar Comprimido

Figura 1:Inclinação da rede de ar comprimido

Deverão ser previstos separadores de condensados, bolsões ou no final de desvios os purgadores automáticos a fim de eliminar o condensado da rede pneumática, conforme ilustrado na figura 2.

Ar Comprimido

Figura 2: Instalação de purgadores automáticos

Ar ComprimidoAlgumas providências são necessárias para otimizar a manutenção na rede de ar comprimido:

• Planta baixa da rede de ar comprimido instalada na fábrica; • Criar núcleos de inspeção (Manutenção e Operadores das

Máquinas); • Iniciar pela planta de compressores; • Reparar o compressor quebrado para usá-lo como “Stand-

By” e alternando o funcionamento. O equipamento parado e na dependência de um único em operação numa eventual quebra poderá parar a empresa;

Ar Comprimido• Atenção aos ruídos que possam ser identificados como

vazamentos;• Usar uma solução de “Água com Detergente” e pincelar todas

as conexões e verificar o aparecimento de “Bolhas de Ar” que é a indicação de pequenos vazamentos;

• Analisar o uso indevido do ar comprimido, “Bicos de Pulverização”, melhor solução “Usar Pincel”.

• Verificar se há máquinas desativadas ou fora de operação conectadas ao circuito pneumático;

• Examinar todos os drenos; • Verificar se há vazamentos em ferramentas e equipamentos;

Ar Comprimido

• Testar os reguladores e ajustar a pressão correta para cada equipamento;

• Verificar os lubrificadores; • Realizar os reparos de vazamentos; • Calcular a economia que será gerada pela prevenção e reparo

dos vazamentos; • Relatar os resultados obtidos; • Fazer as inspeções no sistema de ar comprimido em intervalos

curtos e comparar com os dados da inspeção anterior “Montar uma planilha”.

Água

Redução no Gasto de Água

Arejadores

O arejador é um acessório para torneiras e chuveiros que tem a função de misturar ar à água, dando a sensação de maior volume. Assim, quanto maior a pressão, maior será a economia de água, que pode ser de 25% a 50%.

Água

Como instalar Torneiras que não possuem arejadores, dependendo do modelo e marca, não precisa efetuar a troca para instalar o arejador, sendo possível incluir um arejador independente.

Água

Arejadores Sustentáveis Economizadores de Água

O arejador chuveirinho une economia e conforto. Com um mínimo fluxo de água (1,8 Litro/minuto), espalha a água de maneira a dar uma cobertura completa durante a lavagem das mãos.

ÁguaVálvula de Descarga Ecológica

• Proporciona grande economia de água;• Evita o desperdício de água utilizado nas caixas de descarga, sendo de aproximadamente, 60% do volume de água utilizada na descarga;• Economia de aproximadamente 20 litros de água por pessoa/dia;

Água

Benefícios Ambientais:

• Grande economia de água;• Redução do volume de esgoto;• Redução dos impactos ambientais.

Água

Benefícios Sociais

• Democratização na distribuição da água tratada e do sistema de esgoto;

• Redução de epidemias disseminadas pela falta de saneamento

Água

Benefícios Econômicos

• Redução nos valores da conta de água e esgoto;• Redução dos custos de tratamento e de implantação do

sistema de esgoto;• Menor desperdício de energia no bombeamento e no

tratamento de esgoto.

Água

Tratamentos de Efluentes e Reuso de água

O uso racional da água nos dias de hoje é prioridade para as empresas que buscam competitividade e sustentabilidade em seus mercados.Por razões econômicas, as empresas passaram a conduzir programas de gestão dos recursos hídricos, implementando projetos de reuso, redução de perdas e racionalização do uso, obtendo reduções expressivas do consumo de água e dos lançamentos de efluentes ao meio ambiente.

Água

A Alpina desenvolveu um sistema de tratamento de efluentes biodegradáveis que propicia o reúso de água e traz o tema sustentabilidade ao convívio das pessoas.

Água

Os discos biológicos rotativos, existentes no interior dos equipamentos, funcionam como suporte para o crescimento natural, espontâneo e controlado de microorganismos que são responsáveis pelo tratamento de esgoto. O equipamento funciona sem a necessidade de ajustes ou regulagens após a sua instalação.

Iluminação

Sistema de Iluminação Industrial

A utilização da luz natural é, sob todos os aspectos, o ponto de partida para se obter um sistema de iluminação energeticamente eficiente. A correta integração entre a iluminação natural e artificial pode solucionar o problema da variação da intensidade da luz e contribuir para a redução do consumo de energia.

Iluminação

Escritório

A iluminância do ambiente administrativo, de acordo com as medições, está a um valor próximo de 100 lux em todos os pontos vistoriados. Conforme as recomendações da NBR 5413 são indicadas para ambientes como escritórios iluminâncias entre 750 e 1500 lux. Neste local, foram contabilizadas 26 luminárias com duas lâmpadas fluorescentes compactas (PL) de 26 W cada.

Iluminação

Setor Fabril – Laminação

• Bom sistema de aproveitamento da iluminação natural em função do telhado utilizado para cobertura deste local;

• Realizada medições, quando não havia nenhuma luminária ligada, registramos valores que atingiram até 1600 lux de iluminação natural, oferecendo boas condições para a realização das atividades produtivas.

• Foram contabilizadas 42 luminárias com lâmpadas a multivapores metálicos de 250 W.

Iluminação

Setor Fabril - Estamparia

• Oportunidade de melhoria do sistema de aproveitamento da iluminação natural, de maneira semelhante à utilizada no setor de laminação;

• As medições variaram em pontos nos quais foram obtidos os valores de 100 a 250 lux;

• Foram contabilizadas 32 luminárias semelhantes às utilizadas no setor de laminação.

Iluminação

Almoxarifado

• As medições apresentaram valores de iluminância entre 120 a 190 lux;

• É possível diminuir a utilização de luminárias com um melhor aproveitamento da iluminação natural, mantendo os valores de iluminância medidos que estão de acordo com as recomendações da norma vigente.

Ventilação

A Ventcenter comercializa e distribui exaustores eólicos um sistema que explora a força dos ventos para eliminar problemas de má circulação de ar. Portanto, um processo natural que não afeta o meio ambiente.

Ventilação

Eficiência

Os exaustores eólicos dissipam o calor produzido pela energia radiante, eliminando a diferença entre as temperaturas interna e externa.

Ventilação

Aplicações

Superior a outros sistemas: shed, lanternins, chapéu chinês, nos quais a exaustão natural não se processa em índices desejáveis.Quando desejamos um ambiente saudável e produtivo em fábricas, armazéns, escolas, cozinhas industriais e tantos outros locais onde a atividade humana se vê prejudicada, é através de ventilação adequada, do equilíbrio térmico, da sensação de conforto e de melhores condições ambientais que a produtividade pode ser facilmente alcançada.

Ventilação

Vantagens

• Os exaustores eólicos são de fácil instalação, adaptando-se a qualquer tipo de telhado, com baixo custo e sem alterações estruturais;

• Não produz ruídos e vibrações, sem custos operacionais, funcionamento ininterrupto e absolutamente seguro;

• Por se tratar de um aparelho que utiliza a energia eólica, os exaustores, dispensam gastos com energia ou combustível.

Ventilação

Informações

Os exaustores possuem uma boa resistência em relação à corrosão provocada pelas condições atmosféricas.Suas medidas são 63 cm de altura, 90 cm em sua parte mais larga e 57,5 cm em sua extremidade.Sua capacidade de vazão é de 4.000m³/hora.

Ventilação

Funcionamento

O exaustor eólico utiliza para seu funcionamento, o deslocamento das massas de ar atmosférico e o efeito da convenção da massa de ar interna, proporcionando uma exaustão ininterrupta de gases, fumaça e calor, renovando e circulando o ar ambiente.Exaustores eólicos trabalham a partir de correntes de ar, que incidem sobre o globo, fazendo com que ele se movimente. Mesmo na ausência de ventos, as massas de ar quente internas tendem a começar a subir, provocando uma pressão no interior do globo, fazendo com que o exaustor gire.

Motores

Pesquisas realizadas por concessionárias e fabricantes indicam que a grande maioria dos motores opera com potência abaixo de seu valor nominal.O dimensionamento com excessiva margem de segurança, o desconhecimento do pleno comportamento das cargas, tamanhos preferenciais ou padronizados e requisitos de elevados conjugados de partida são alguns dos fatores que implicam na utilização incorreta dessas máquinas.

MotoresAnálise

A empresa possui uma grande quantidade de motores elétricos de indução trifásicos – MIT no seu processo de fabricação, mas a grande maioria apresentou acesso restrito aos motores elétricos, por estarem acomodadas em locais internos. No entanto, conseguimos obter dados elétricos de quatorze motores dos setores de laminação e estamparia, mas somente quatro foram possíveis de serem analisados, pois, além da dificuldade de acesso, muitas das informações obtidas apresentaram incoerência em relação aos valores registrados durante as medições.

Motores

Motor WEG

O motor desenvolve uma potência de aproximadamente 71 kW, o que representa a utilização de cerca de 94,2% da sua potência nominal, apresentando boas condições de operação, considerando ainda que ele possui um fator de serviço igual a 1.15, ou seja, pode ser aplicado em condições normais de funcionamento com até 15% acima de sua potência nominal.

Motores

Motor WEG

O motor desenvolve uma potência de aproximadamente 6,45 CV (4,75 kW), o que representa uma utilização de cerca de 43 % da sua potência nominal. Estes valores demonstram que o motor encontra-se em condições de operação não ideais, acarretando baixa eficiência e grande carga reativa ao sistema de alimentação.

Motores

Motor TECO

O motor desenvolve uma potência de aproximadamente 16,8 CV (12,53 kW), o que representa uma utilização de cerca de 34 % da sua potência nominal. Estes valores demonstram que o motor também encontra-se em condições de operação não ideais, acarretando baixa eficiência e grande carga reativa ao sistema de alimentação.

Motores

Motor Siemens

O motor desenvolve uma potência de aproximadamente 18,6 CV (13,7 kW), o que representa uma utilização de cerca de 74 % da sua potência nominal. Estes valores demonstram que o motor está operando com um valor de carga abaixo de suas características nominais e que o sistema pode ser melhorado, a fim de obter melhor eficiência de aplicação.

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