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ZOOLOGIA E PARASITOLOGIA

Professora: Luciana Alves de Sousa

A Taxonomia e a nomenclatura em animais Aula I-

VARIEDADE DOS SERES VIVOS

MONERA: procariontes.

Algas azuis e bactérias

PROTISTA: unicelulares, eucariontes.

Protozoários

FUNGI: multicelulares, eucariontes.

Fungos

METAPHITA OU PLANTAE: eucariontes com

pigmentos fotossintetizantes, multicelulares

ANIMMALIA: multicelulares, eucariontes, se

desenvolvem a partir de embriões e os

gametas se desenvolvem a partir de órgãos

sexuais multicelulares

VÍRUS: núcleo central de RNA ou DNA,

circundada por capa protéica

Reino Monera

Reino Protista

Reino Fungi

Reino Plantae

Reino Animmalia

Em 1735, define como o de “objetos

naturais que crescem, vivem e sentem” em contraste com as

plantas, que “crescem, vivem, mas não sentem”, e os minerais como

os que “crescem, mas não vivem e nem sentem”.

Atualmente, considera-se como animal o organismo eucarioto:

Multicelular (constituídos por mais de uma célula, com

diferentes funções e dependentes entre si)

Heterotrófico (não sintetizam seu próprio alimento)

Provido de células gaméticas (aquelas geneticamente

diferenciadas que são responsáveis pela reprodução sexuada

do organismo

Diversidade Animal

Diversidade

Zoologia Zoo = animal

Logos = estudo

- Organização morfológica e funcional, distribuição

geográfica, hábitos, relações com o ambiente, filogenia

(história evolutiva) e a classificação dos animais.

A TAXONOMIA E A NOMENCLATURA EM ANIMAIS

- Taxonomia ou Sistemática fazem parte do ramo das

ciências naturais que se ocupam com a classificação dos

organismos;

Taxonomia Animal X Taxonomia Vegetal

- Estudo descritivo de todas as espécies de seres vivos e

sua classificação dentro de uma verdadeira hierarquia de

grupamentos.

A TAXONOMIA E A NOMENCLATURA EM ANIMAIS

Nomenclatura zoológica:

- Sistema para dar nome aos animais;

OBJETIVO PRINCIPAL

Promover a ESTABILIDADE e a máxima

UNIVERSALIDADE dos nomes científicos; assegurar que

cada nome seja único e distinto.

A TAXONOMIA E A NOMENCLATURA EM ANIMAIS

Histórico:

- John Ray (1627 - 1705) → Foi o primeiro a

desenvolver um conceito moderno de espécie;

- Karl von Linné (1707 – 1787) → Lançou as bases da

classificação biológica em sua obra “Sistema

Naturae”

O trabalho classificatório processa-se em 2 etapas:

Trabalho analítico → Descrição do organismo

(estabelecimento da espécie)

Trabalho sintético → Formação de grupos mais

amplos (categorias taxonômicas)

Categorias taxonômicas:

→ Reino, Filo, Classe, Ordem, Família,

Gênero e Espécie.

→ Subfilo, Superclasse, Subclasse,

Infraclasse, Superordem, Subordem, Infraordem,

Superfamília, Subfamília, Tribo, Subtribo, Subgênero,

Subespécie.

- São níveis hierárquicos nos quais populações naturais

são classificadas:

Categorias

taxonômicas

Reino Animal

Filo Arthropoda

Superclasse Hexapoda

Classe Insecta

Ordem Hymenoptera

Subordem Apocrita

Superfamília Formicoidea

Família Formicidae

Subfamília Myrmicinae

Tribo Attini

Gênero Acromyrmex

Subgênero Moellerius

Espécie Acromyrmex landolti

Subespécie fracticornis

O procedimento biológico classificatório obedece aos

seguintes parâmetros:

Observações empíricas (observações experimentais)

Observações biológicas

Observações genéticas

Conceito de espécie

Biológico (Mayr, 1953) → Espécies são grupos de populações

naturais que estão ou têm o potencial de estar se

intercruzando, e que estão reprodutivamente isolados de

outros grupos.

Semelhanças estruturais e funcionais, similaridades

bioquímicas e mesmo cariótipo, além da capacidade de

reprodução entre si.

Conceito de TIPO

Nos tempos de Linnaeu as espécies eram constituídas

com base em determinado espécime “tipo” (a

classificação dava-se segundo coincidências)

Tipo é o objeto zoológico que serve de base

ao nome de um táxon.

TIPO na moderna taxonomia

- Série-tipo : conjunto de todos os exemplares nos quais

o autor baseou a descrição da espécie;

- Holótipo- Espécime único considerado como o tipo de

uma espécie;

- Parátipo- Qualquer espécime de uma série-tipo, além

do holótipo;

- Síntipo- Qualquer espécime de uma série-tipo da

qual não foi designado um holótipo;

- Lectótipo- Espécime dentre os síntipos designado a

posteriori como espécime-tipo de uma espécie;

- Paralectótipo- Qualquer espécime dentre os

síntipos, além do lectótipo;

- Neótipo- Espécime único designado como

espécime-tipo de uma espécie cujos tipos (holótipo,

lectótipo, parátipos ou síntipos) tenham sido perdidos

- Até o séc. XVIII os manuscritos e livros impressos eram

obrigatoriamente escritos em latim;

- O surgimento do nacionalismo, nas diversas regiões da

Europa, levou a necessidade de se criar nomes técnicos

internacionais para os animais

Nomenclatura

- 1758 (Sistema Naturae) → Lançou as bases da

moderna nomenclatura zoológica

- 1898 (Congresso Internacional de Zoologia) → Criação

do Código Internacional de Nomenclatura Zoológica

- 1901 → Entraram em vigor as normas do Cód. Intern.

de Nomencl. Zool.

Promover a estabilidade e a universalidade de nomes

científicos dos animais e assegurar que cada nome seja

único e distinto. Suas disposições não restringem a

liberdade de pensamento ou ação taxonômica.

Código Internacional de Nomenclatura Zoológica

O mesmo grupo animal pode apresentar vários

nomes populares

O mamífero Chrysocyon brachyurus é

chamado de lobo-guará, guará, lobo-

de-crina, lobo-vermelho, aguará,

aguaraçu e jaguaperi.

As formigas operárias do gênero Atta são

chamadas de cabeçuba, caçapó, formiga-cabeçuda,

formiga-carregadeira, formiga-cortadeira, formiga-de-

mandioca,saúva. As fêmeas aladas de Atta são chamadas de içá

e tanajura e seus machos de bitu, cabitu, escumana,

içabitu, sabitu, savitu e vitu.

A onça-pintada Panthera onca é

chamada ainda de acanguçu, canguçu,

jaguar, jaguarapinima, jaguaretê, onça,

pintada.

Odonata são chamados de canzil, cavalinho-

de-judeu, cavalinho-do-diabo, cavalo-de-judeu,

cavalo-judeu, donzelinha, jacina, lava-bunda,

lavadeira, lavandeira, libelinha, libélula,

odonato, macaquinho-de-bambá, pito,

ziguezigue etc.

- Os nomes científicos devem ser escritos com raízes

gregas ou latinas (ou, na falta delas, com palavras

latinizadas)

-Anthropoidea (gr.: anthropus → homem)

-Marsupialia (lat.: marsupium → bolsa)

-Homo (lat.: homo → homem)

Algumas das principais regras de nomenclatura zoológica

Algumas das principais regras de nomenclatura zoológica

Os nomes dos táxons podem ser:

- Uninominais: categorias taxonômicas de gênero para cima:

Ex:Perissodactyla

Canidae

Mollusca

Para os gêneros → com maiúscula e grifados.

Ex: Apis ; Musca; Homo ou Apis; Musca; Homo

- Binomiais: Para as espécies:

Ex.: Apis mellifera

Binômio

- Tetranominais

Algumas das principais regras de nomenclatura zoológica

- Trinominais:

Adotam-se em 2 casos:

- Táxons de categoria de Subgênero

- Táxons de categoria de Subespécie

Ex: Australopithecus (Plesianthropus) transvalensis

Ex: Homo sapiens neanderthalensis

Formados por 4 termos, quando se combinam nomes das

categorias do Subgênero e da Subespécie.

Ex.: Taricanus (Microcanus) truquii mexicanus

Algumas das principais regras de nomenclatura zoológica

- Nomes de subespécie, espécies, subgêneros e

gêneros devem aparecer sempre grifados no texto

“Aparentemente deste mesmo estoque de

Australopithecus anamensis ancestral evoluiu

o Australopithecus bahrelghazali, aparentado

e contemporâneo do Australopithecus

afarensis”

Algumas das principais regras de nomenclatura zoológica

Alguns nomes devem ser escritos com terminações

fixas:

* Tribo → ini (Hominini)

* Subfamília → inae (Homininae)

* Família → idae (Hominidae)

* Superfamília → oidea (Hominoidea)

Em publicação científica, deve-se acrescentar o nome

do autor, uma vírgula e o ano da publicação

Parapanochthus jaguaribensis Moreira, 1971

Algumas das principais regras de nomenclatura zoológica

Nomina nuda (nome nulo) → Nome não está em

concordância com o Código Internacional de

Nomenclatura Zoológica

Homonímia → O nome escolhido já foi usado para

denominar outro táxon (O nome mais recente deve ser

rejeitado)

Exemplo:

Tulcus Pizzano, 1940 – inseto (rejeitar)

Tulcus Buck, 1810 – peixe (nome mantido)

Algumas das principais regras de nomenclatura zoológica

Sinonímia → Um mesmo animal recebe duas

denominações distintas

Exemplo:

Prionus Fabricius, 1798 syn. sênior (mantido)

Separada Dalman, 1840, syn. n.

Tomopterus Bates, 1900, syn. n.

Incertae Sedis→ Grupo com posição taxonômica

ainda não determinada

Algumas das principais regras de nomenclatura zoológica

Lei da Prioridade

Considera-se autor de um nome científico, quem

publicou em primeiro lugar aquele nome,

acompanhado da descrição do animal

Algumas das principais regras de nomenclatura zoológica

Panthera leo

Panthera tigris

Glenea (Paraglenea) tigrinata

Homo sapiens neanderthalensis

Atta sexdens rubropilosa Pantherinae

Felidae

Chordata

Panthera tigris Jacksoni

Toxoplasma gondii

Fusarium Oxysporum Macrophomina phaseolina

rizoctonia solani Plasmodium vivax

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