produção de peixes nativos: vocação do estado mato-grossense sebrae/ufs/mt/darci forn… ·...

Post on 18-Oct-2020

2 Views

Category:

Documents

0 Downloads

Preview:

Click to see full reader

TRANSCRIPT

Darci Carlos Fornari --------------------- Genetic Fish Rise

Produção de peixes nativos: vocação do estado

mato-grossense

Fonte: BNDS setorial, FAO, MPA e USDA

** Dados da FAO refere-se aos países membros da ONU.

Produto Produção (Mil ton) Exportação** (mil

ton)

Consumo (mil ton)

Pescados 145.100 32.348 116.960

Suínos 100.399 12.066 100.268

Aves 72.293 10.733 71.860

Bovinos 57.027 9.607 56.116

Caprinos e ovinos 13.236 1.007 13.139

Produção de proteína no mundo:

Fonte: BNDES setorial, FAO, MPA e USDA - 2013.

Produto Produção (Mil ton) Exportação (mil

ton)

Consumo (mil ton)

Aves 11.023 3.265 8.023

Bovinos 9.180 1.422 7.410

Suínos 3.130 643 2.423

Pescados 1.241 30 1.723

Caprinos e ovinos 110 0.048 110

Produção de proteína no Brasil:

Figura 1. Produção de pescado nos cinco continentes.

Fonte: FAO (2013)

Perspectivas para a piscicultura de peixes nativos no estado do Mato Grosso

- Água

- Clima

- Topografia

- Grãos

- Espécies

Potencial Hídrico

13% da água doce do planeta

- Sistemas de cultivo

Tanques rede Convencional baixa

renovação

Precipitação pluviométrica Alta renovação

Convencional com

aeradores

Topografia,

solo e

disponibilidade

de água

Sustentabilidade

Grãos

Transformar proteína vegetal em proteína animal

Recuperação de área degrada

Construção

• Projetos técnicos

Área limpa - sistema semi intensivo

Piscicultura em ambiente, antes

degradado

Ambiente degradado

Sistemas de cultivos com tecnologia – ambiente, antes

degradado

Estudo e planejamento na otimização do uso da água

Recria

Raceway

Raceway

Raceway

Projeto Delicious Fish

Principais espécies cultivadas

- Tambaqui e híbridos

- Pintado Amazônico

- Pirarucu

- Matrinchã

- Piau

- Lambari

= Focar na espécie,

desenvolver tecnologia!

Pirarucu “ o gigante das águas tropicais”

Espécie desperta interesse de investidores pelo potencial de

crescimento, rendimento e qualidade do filé!

- Características zootécnicas

- Crescimento ponderal

- Rusticidade

- Bom rendimento de filé

- Qualidade da carne

- Outros produtos de valor >

Aspectos da nutrição e alimentação do pirarucu

• Hábitos carnívoro

• Condicionamento alimentar ( zooplâncton ou Artêmias), 10 a 15 dias

• A necessidade nutricional do pirarucu – poucos estudos,

– Pesquisas INPA: Exigências em proteína; relação energia proteína; atividade

enzimática...

• Melhor resposta às rações de alta palatabilidade que normalmente são elaboradas

com o uso de alguns ingredientes de origem animal.

• Rações comerciais destinadas aos peixes carnívoros ainda não atendem às

necessidades da espécie.

Conhecimento básico sobre

tudo em reprodução

Manejo nutricional para Pirarucu

Reprodução – primeira desova em cativeiro 1939

• O pirarucu é uma espécie heterossexual, com fecundação externa,

• Se aclimata com facilidade nos ambientes artificiais,

• O aparelho reprodutor, tanto do macho como o da fêmea, tem uma particularidade

única, ou seja, apresentam uma gônada funcional localizada no lado esquerdo da

cavidade abdominal.

• Alcançam sua maturidade sexual a partir de quatro anos de idade, quando atingem

um comprimento total de 1,60 a 1,85 m e um peso de 40 a 60 Kg.

Reprodução

• São animais que formam casais monogâmicos para a reprodução e cuidam da prole?.

• A época de desova varia com a vazante dos rios em cada localidade, com um período

de maior intensidade de novembro a abril, com um incremento maior em dezembro e

janeiro.

• Porém a reprodução ainda é baseada na coleta de larvas/alevinos

Reprodução-Desova

- Sua desova é parcelada, com o mesmo ovário apresentando múltiplos diâmetros dos

ovócitos. Além disso, seus ovócitos mudam de aspecto conforme evolui o

desenvolvimento, e sua maturação é muito irregular. Em um ovário maduro se tem

encontrado até três classes de ovócitos:

- Um grupo de coloração verde escuro, e maiores, ovóides e com o diâmetro maior de

4,2 mm, e o menor de 2,8 mm, representam 25% do número total.

- O segundo grupo apresenta coloração verde claro, são menores que os anteriores e

representam também 25% do total.

- O terceiro grupo de óvulos menores é amarelado e representam 50% do total.

- Segundo

Reprodução-Desova

• Em cativeiros, o pirarucu pode ter ate três desovas por ano, com média de 2000

juvenis por desova.

• A retirado do cardume de alevinos dos pais “força” uma nova desova, a partir do dia

que foi observado o cardume de alevinos no máximo em sete dias deve-se realizar a

captura para levar ao laboratório e proceder o treinamento alimentar.

Reprodução-Formação do ninho

• O casal de pirarucu constrói ninhos de 60 cm de diâmetro e 20 cm de profundidade,

no fundo do tanque sobre o solo duro, sem vegetação e sem material orgânico.

• A fecundação é externa, onde o macho coloca seu sêmen nos óvulos depositados

pela fêmea no ninho, agitando a água em volta dos ovos para uma melhor

oxigenação.

Reprodução-Eclosão

• A eclosão dos ovos ocorrer entre 3 a 5 dias após a arrumação do ninho

• Esta diferença de tempo está correlacionada com a temperatura.

• Acredita-se que as larvas de pirarucu deixam o ninho cerca de 6 dias após a desova

e que, somente são visíveis em cardumes 9 a 10 dias após a desova.

Idade Comprimento (mm) Observação

0 horas

11,6 Permanecem no ninho

24 horas 13,5 Permanecem no ninho

6 dias 18 Formam cardumes e

nadam sobre da cabeça do progenitor

7 dias 18 Se alimentam de

plâncton

Reprodução-Larvas

• Denominados de larvas, a etapa de desenvolvimento até a eclosão em larvas,

reabsorção do saco vitelínico,8 a 9 dias depois de eclodidos.

• Até os 3 a 4 meses de idade ou quando se separam dos pais, são chamados de

alevinos – o treinamento alimentar pode acontecer no laboratório.

• Juvenis até atingirem a maturidade sexual.

Estratégia futura e demanda de pesquisa

• Estudar a variabilidade genética;

• Fazer sexagem

• Construir ambientes adequados para o “estimulo”

• Continuar com as pesquisas de indução

• Ajustar a alimentação

• Monitorar qualidade de água

• Realizar um programa de melhoramento genético do Pirarucu

Plantel de 345 animais com peso médio de 75 kg

Tanques e água no manejo dos reprodutores

1800 m² por casal

- Obs. Podendo ser dividido por telas

Qualidade da água em viveiros de pirarucu

- pH 7

- Alcalinidade acima de 30

- Dureza acima de 30

- Oxigênio acima de 5

- Co² abaixo de 6

Indução hormonal:

- Os testes não funcionaram

- Existe a possibilidade da indução com hipófise

da mesma espécie

OBRIGADO

Dr. Darci Carlos Fornari

Genetic Fish Rise

geneticfish.darcifornari@geneticfish.com.br

www.geneticfish.com.br

www.deliciousfish.com.br

top related