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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO- PADRONIZAÇÃO DO CARRINHO DE
EMERGÊNCIA
Data 01/09/2021
Numero POP-36
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Folha 01/12
Data para revalidação 01/09/2023
1. AREA: Enfermagem, Farmácia, Medicina
2. DEFINIÇÃO: O carrinho de emergência é uma composição móvel, sequenciada que apresenta um
conjugado de equipamentos, fármacos e outros materiais, indispensáveis para avaliação e tratamento das
urgências e emergências, entre elas: parada cardiorrespiratória, monitoramento de vias aéreas, vascular e
arterial (SILVA, et al. 2013; PONTES et al., 2010).
3. EXECUTANTES: Auxiliares de Enfermagem, Enfermeiros, Médicos, Técnicos de Enfermagem
4. OBJETIVOS: Facilitar o acesso ao indispensável, de forma a agilizar atendimento de urgências e
emergência, bem como:
Padronizar os medicamentos, materiais e equipamentos constituintes do carrinho de emergência;
Padronizar rotinas de organização, checagem, testagem e limpeza do carrinho de emergência e de
seus componentes acessórios (laringoscópios e outros);
Definir responsabilidades;
Oferecer assistência segura, eficiente e de qualidade aos pacientes atendidos.
Evitar o desperdício
5. PÚBLICO ALVO PARA USO CARRINHO DE ERMERGÊNCIA: Pacientes das unidades básicas de
saúde e pronto atendimentos que necessitem de atendimento emergencial, tais como: parada
cardiorrespiratória; comprometimento nas vias aéreas/ventilação; instabilidade hemodinâmica progressiva;
choque; hemorragia intensa, erupções cutâneas com comprometimento de vias aéreas, perda súbita do
nível de consciência; convulsões; entre outros.
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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO- PADRONIZAÇÃO DO CARRINHO DE
EMERGÊNCIA
Data 01/09/2021
Numero POP-36
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Folha 02/12
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6. ATRIBUIÇÕES
Equipe Multiprofissional
Conhecer o conteúdo e a disposição de materiais e de medicamentos contidos no carro de
emergência;
Realizar educação permanente junto a equipe;
Fazer notificação de qualquer evento adversos relacionados ao carrinho de emergência;
Médico
Prescrever os medicamentos utilizados no atendimento, para a reposição do carro de emergência.
Enfermeiro/Coordenador da unidade
Organizar o carro de emergência e seus componentes acessórios;
Elaborar escala de serviço para limpeza do carro de emergência e de seus componentes acessórios;
Monitorar o cumprimento das atividades pelos técnicos/auxiliares de enfermagem, conforme escala
de serviço;
Realizar a testagem funcional do laringoscópio;
Conferir os lacres do carro de emergência (conferência diária dos medicamentos e dos materiais);
Listar, quantificar e repor os medicamentos e materiais do carro de emergência que foram
utilizados;
Controlar periodicamente os materiais contidos no carro quanto a sua presença, quantidade e
validade;
Propor educação permanente.
Dar baixa no sistema SW os materiais e medicamentos utilizados no atendimento;
Técnico/Auxiliar de Enfermagem
Realizar a limpeza do carro de emergência e do desfibrilador (monitor, cabos e acessórios), conforme
escala de serviço e/ou após o atendimento emergencial;
Auxiliar o enfermeiro na organização do carro de emergência.
Farmacêutico/ Técnico em Farmácia
Dispensar os medicamentos padronizados para reposição do carro, mediante prescrição;
Controlar periodicamente os medicamentos contidos no carro de emergência quanto a sua presença,
quantidade, características físicas e validade.
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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO- PADRONIZAÇÃO DO CARRINHO DE
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Data 01/09/2021
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Folha 03/12
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7. A ORGANIZAÇÃO DO CARRINHO DE EMERGÊNCIA
O carro de emergência deverá constituir-se de um armário móvel com gavetas suficientes para
a guarda de medicamentos, materiais e de equipamentos a serem utilizados em situações de
emergência e de urgência. A composição do carro de emergência quanto a estrutura e componentes
deverá seguir a seguinte sequência
1. Base superior: Desfibrilador, caixa com os laringoscópios; caixa com materiais de intubação
(opcional); impressos de controles;
2. Lateral: Tábua de compressão, suporte de soro e cilindro de oxigênio;
3. Gavetas:
NOMES DAS GAVETAS PRODUTO COR
Medicamentos
Medicação Tarja vermelha
Materiais para acesso
intravascular
Circulação Tarja amarela
Materiais para suporte
ventilatório
Vias Aéreas Tarja verde
Material para cateterismo
vesical e gástrico
Complementares Tarja azul
Soluções e outros
Soros e soluções Tarja azul
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8. PADRONIZAÇÃO DO CARRINHO DE EMERGÊNCIA
É fundamental a padronização dos carros de emergência nas diferentes unidades hospitalares, com o
objetivo de uniformizar o conteúdo, de acordo ao público ao qual se destina. Baseado no The Code Cart
Statement da AHA, o carro de emergência deve ser dividido de acordo com quatro finalidades: avaliação
diagnóstica; controle das vias aéreas; acesso vascular e controle circulatório; e, por último,
medicamentos. O conteúdo deve ser classificado em níveis de prioridades a saber:
Nível 1: itens essenciais, que devem estar disponíveis imediatamente.
Nível 2: itens altamente recomendados, que devem estar disponíveis em, no máximo,15
minutos.
Nível 3: itens recomendados, mas são opcionais.
Caso os fármacos e os equipamentos classificados como nível 2 não possam estar disponíveis na
unidade para acesso em até 15 minutos, devem permanecer nos carros de emergência.
Todas as unidades de atendimento de pacientes devem ter carro de emergência disponível, em local de
fácil acesso, de modo que possa ser deslocado rapidamente, e os profissionais de saúde que atuam no
atendimento devem conhecer a disposição de seu conteúdo e ter habilidade em seu manuseio.
A manutenção do carro de emergência, que sempre deve estar em perfeito estado e pronto para o uso,
é de fundamental importância. Para tal, é imprescindível que, após cada uso, sejam realizadas a
reposição e a conferência de todos os materiais e medicamentos; seja utilizado lacre de segurança, para
assegurar a composição completa do carro de emergência; sejam feitos a conferência e o registro diários
do lacre de segurança, além de teste do monitor/desfibrilador; sejam realizadas manutenções
preventivas periódicas do monitor/desfibrilador; sejam verificadas e conferidas mensalmente as datas de
validade dos materiais e medicamentos, bem como seja feita sua limpeza
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No quadro seguinte está apresentado sugestões e que devem ser planejadas de acordo com a realidade
de trabalho de cada local, dispondo de um estoque mínimo de materiais e medicamentos, uma vez que o excesso
ou a falta deles prejudicam o atendimento (Tabela 1).
Quadro 1- Padronização do carro de emergência em unidades e ambulatórios FINALIDADE PRIORIDADE PACIENTES ADULTOS
Avaliação e
diagnóstico
1
Desfibrilador externo automático;
material de proteção individual (luvas, máscaras e óculos);
monitor/desfibrilador com marca-passo externo (com monitorização nas pás com, no mínimo, três
derivações e onda bifásica)
2 Oxímetro de pulso
3 Gerador de marcapasso; glicosímetro capilar
Controle de
vias aéreas
1
Cânula orofaríngea (números 3 e 4); bolsa-válvula-máscara com reservatório de oxigênio
Tubo endotraqueal (números 6,0 a 9,0); cânula para traqueostomia (números 6,0 a 9,0)
Laringoscópio com lâmina curva números 3 e 4; máscara de oxigênio com reservatório
Cânula nasal, tipo óculos; umidificador; nebulizador.
2 Sonda nasogástrica número 16 ou 18;
capnográfo
3 Máscara laríngea de adulto
Acesso
vascular e
controle
circulatório
1
Cateter intravenoso periférico números 14, 16, 18,
20, 22
Torneirinhas
Agulha de cateter intravenoso central (para caso de
tamponamento e/ou pneumotórax hipertensivo)
Soro fisiológico 1.000 ml
Ringer com lactato 1.000 ml
Soro glicosado 5% 500 ml
Equipo macrogotas; equipo para
hemoderivados
Bureta
Seringa de 3 ml, 5 ml, 10 ml e 20 ml
Agulha 40 ×12 ou 25×12, para
aspiração
Gases
fita microporosa
Medicamento
s
1
Adenosina
Adrenalina 1 mg
Água destilada 10 ml (ampola);
Água destilada 250 ml (frasco)
Água destilada 500 ml (para nitroglicerina), frasco
Amiodarona; lidocaína
Aspirina 300 mg
Atropina 0,5 mg;
Betabloqueador (metoprolol)
Bicarbonato de sódio
Broncodilatador (fenoterol, salbutamol)
Cloreto de cálcio
Diazepam injetáveis
Fenitoína
Furosemida
Glicose 50%
Gluconato de cálcio;
Isossorbida também
Nitroglicerina
Nitroprussiato de sódio
Sulfato de magnésio
2 Sonda nasogástrica número 16 ou 18; capnográfo
3 Naloxone;
Pancurônio
Bloqueador de canal de cálcio
(diltiazeme verapamil); Manitol
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Abaixo segue as orientações para a utilização do carrinho de emergência e materiais pertinentes:
a) O carrinho de emergência equipado deverá estar posicionado em local estratégico e de fácil
acesso e mobilidade;
b) As gavetas do carrinho de emergência
deverão estar indicadas com fitas de cores
padronizadas, com a descrição de suas
receptivas composições;
c) O carro de emergência enquanto não
estiver em uso deverá permanecer sempre
lacrado/fechado. A retirada do lacre deverá
ocorrer mediante situações de atendimento as
urgências e emergências clínicas, ou quando
conferência/e ou auditoria e justificar o rompimento do lacre em planilha específica;
d) Os medicamentos e os materiais com prazo de validade a vencer até 3 meses deverão ser
substituídos;
e) É recomendado que os materiais de oxigenação submetidos à desinfecção de alto nível
(Exemplo: bolsa máscara ventilatória – AMBU; umidificador e máscara de oxigênio) fiquem em uma
caixa específica situada sobre o carro de emergência, pelo fato de possuírem um prazo de validade
menor;
f) O teste funcional do laringoscópio deverá considerar: lâmpada com boa iluminação; ajuste
perfeito do cabo e da lâmina e limpeza;
g) A limpeza e desinfecção concorrente/terminal do carro de emergência deverá ser
realizada com compressa úmida bem torcida com pouco sabão neutro (limpeza), seguido de
Figura 1- Modelo de identificação das gavetas por cores.
Fonte: Mariza Faedrich
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compressa úmida bem torcida (remoção do sabão e resíduos), finalizando com compressa
limpa embebida
em álcool 70% (desinfecção); A desinfecção concorrente do laringoscópio (diária), deverá ser realizada
com compressa embebida com álcool 70%, concomitantemente a sua testagem funcional;
h) A limpeza e desinfecção do laringoscópio contaminado deverá seguir os passos do
Procedimento Operacional Padrão “Limpeza e desinfecção do laringoscópio” (APENDICE B)
i) Os laringoscópios testados e desinfetados deverão ser armazenados em uma caixa limpa e
seca, situada sobre a base superior do carro de emergência, com as pilhas do lado de fora;
j) Os registros de controles de testagem do carro de emergência e de seus componentes
acessórios deverão ser feitos em impressos específicos;
k) A listagem dos itens (descrição e quantidades de medicamentos e materiais) presentes no carro
de emergência, assim como os impressos de controle e testagem, deverão estar em uma pasta,
localizada em sua base superior;
l) Os medicamentos e materiais utilizados no atendimento às urgências/emergências clínicas
deverão ser repostos o mais rápido possível; enquanto os materiais não forem repostos, o enfermeiro
responsável deverá lacrar as gavetas, registrar os materiais e medicamentos repostos e não repostos;
m) A limpeza e desinfecção terminal do carro de emergência e de seus componentes acessórios
deverão ocorrer logo ao término do atendimento.
9. ROTINA DE CONFERÊNCIA E TESTAGEM DO CARRO DE EMERGÊNCIA
O carro de emergência e seus componentes acessórios deverão ser checados periodicamente
quanto à sua integridade/funcionamento: Unidades do carro de emergência Atividade/Periodicidade.
(ANEXO A)
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Quadro 2- Conferência do carrinho de Emergência
UNIDADES DO CARRO DE
EMERGÊNCIA
ATIVIDADE
PERIDIOCIDADE RESPONSÁVEL
Carro de Emergência
Controle diário de
medicamentos e
materiais – quantidade
e validade.
Início de cada plantão
(matutino, vespertino e
noturno).
Servidor da equipe
de enfermagem
conforme escala
Conferência dos lacres
(controle diário de
medicamentos e
materiais).
Início de cada plantão
(matutino, vespertino e
noturno).
Servidor da equipe
de enfermagem
conforme escala
Controle periódicos dos
medicamentos
(quantidade e validade).
Mensal Servidor da equipe
de enfermagem
conforme escala ou
farmacêutico
Laringoscópios
Teste funcional do
laringoscópio.
Início de cada plantão
(matutino, vespertino e
noturno).
Servidor da equipe
de enfermagem
conforme escala
Cilindros de Oxigênio
Conferência
(quantidade e
calibragem).
Início de cada plantão
(matutino, vespertino e
noturno).
Servidor da equipe
de enfermagem
conforme escala
OBS: A conferência do carrinho de emergência nas UBS, podem ser realizados, semanalmente ou
quinzenalmente conforme pactuado com a coordenação de acordo com a utilização do mesmo.
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10. Conferência do Cilindro de Oxigênio Portátil
10.1 Verificar a cada plantão a presença do cilindro de O2, e de seus acessórios
10.2 Verificar a cada plantão a quantidade de gás e a data de validade do cilindro
10.3 Abrir lentamente a válvula do cilindro no sentido anti-horário
10.4 Verificar se existe vazamento aparente. Caso exista, fechar novamente a válvula do cilindro e
comunicar imediatamente a Manutenção
10.5 Verificar o valor indicado no manômetro da válvula reguladora de pressão
10.6 A pressão indicada do manômetro deve ser minimamente de 20 bar (kgf/cm2 ) em cilindros de
oxigênio de 1m3 , para maior segurança no atendimento inicial às emergências e no transporte
intrahospitalar
10.7 Solicitar substituição do cilindro a Manutenção quando a pressão indicada no manômetro estiver
próxima a 20 bar (kgf/cm2 )
10.8 Após a conferência do manômetro, abrir o fluxômetro, para testar saída de gás;
10.9 Após os testes, fechar o fluxômetro e a válvula do cilindro.
Figura 02- Cilindro de oxigênio e acessórios
Fonte: Consermed, 2020.
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11. ROTINA DE LIMPEZA CONCORRENTE E TERMINAL
O carrinho de emergência deverá ser submetido as rotinas de limpeza concorrente e terminal nos prazos
definidos. E quando a limpeza for realizada o profissional deverá anotar em planilha própria a data, o
horário, a limpeza concorrente/terminal, a assinatura/carimbo do profissional. (ANEXO B)
UNIDADES DO CARRO DE
EMERGÊNCIA
LIMPEZA / DESINFECÇÃO
CONCORRENTE
LIMPEZA / DESINFECÇÃO TERMINAL
Carro de Emergência
1 vez ao dia (externamente)
1 vez por mês (externo e interno)
Laringoscópios
1 vez por plantão
_______
OBSERVAÇÃO QUANTO OXIGÊNIO
a) As unidades assistenciais devem dispor de cilindros de oxigênio para transporte de pacientes
b) O fluxômetro é instalado pela enfermagem
c) Pontos de assistência que não dispõe de rede de gazes medicinais precisam de cilindro de
oxigênio para atendimentos emergenciais;
d) Não compete à equipe de Enfermagem a instalação ou troca de válvulas reguladoras de
pressão com manômetro (Parecer COREN-SP 016/2013)
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12. MEDICAÇÕES QUE DEVEM COMPOR O CARRINHO DE EMERGÊNCIA
1º GAVETA - MEDICAÇÃO
Nº ID PRINCÍPIO ATIVO APRESENTAÇÃO QUANTIDADE
1 72 Acido Acetil Salicílico AAS 100mg CPR 10
2 113 Adrenalina 1mg/mL 1mL AMP 10
3 815 Água bidestilada _5mL AMP 20
4 78 Aminofilina 24mg/ml 10mL AMP 2
5 422 Amiodarona 50mg/mL 3mL AMP 3
6 110 Atropina 0,25mg/mL 1mL AMP 5
7 1516 Bicarbonato de sódio 8,4% (1mEq/mL) 10mL
AMP 2
8 101 Clonidina 0,100mg CPR 10
9 112 Deslanosideo 0,2mg/mL 2mL AMP 2
10 114 Dexametasona 4mg/mL 2,5mL FR/A 3
11 1683 Dextrocetamina 50mg/mL 10mL FR/A 1
12 34 Fenitoina 50mg/mL 5mL AMP 5
13 67 Fenobarbital 100mg/mL 2mL AMP 3
14 482 Fentanila 0,05mg/mL 10mL FR/A 1
15 129 Furosemida 10mg/mL 2mL AMP 5
16 393 Gliconato de cálcio 10% 10mL AMP 3
17 138 Glicose hipertônica 25% 10mL AMP 5
18 139 Glicose hipertônica 50% 10mL AMP 5
19 141 Heparina 5000UI/0,25mL SC AMP 2
20 448 Hidralazina 20mg/mL 1mL AMP 2
21 143 Hidrocortisona 500mg pó liofilizado FR/A 3
22 361 Isossorbida 5mg sublingual (Isordil) CPR 10
23 149 Lidocaina 2% s/ vasoconstritor 20mL FR/A 2
24 1547 Metoprolol 1mg/mL 5mL AMP 2
25 296 Midazolan 5mg/mL 3mL AMP 3
26 345 Prometazina 25mg/mL 2mL AMP 3
27 412 Succinilcolina 100mg pó liofilizado FR/A 1
28 109 Sulfato de magnésio 10% 10mL AMP 3
Fonte: Relação Municipal De Medicamentos Essenciais REMUME, 2019
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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO- PADRONIZAÇÃO DO CARRINHO DE
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Data 01/09/2021
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2º GAVETA –CIRCULAÇÃO
Produto Quantidade
Agulha 13 x 4,5 3
Agulha 25 x 7 3
Agulha 25 x 8 3
Agulha 40 x 12 3
Cateter Radiopaco
(Angiocath) 14G
2
Equipo Macrogotas 2
Esparadrapo 1
Gaze Estéril 3
Gel para Transmissão 1
Jelco ou abocath nº 22 1
Jelco ou abocath nº 20 1
Jelco ou abocath nº 18 1
Lâmina de Bisturi 2
Micropore (opcional) 1
Scalp nº 23 1
Scalp nº 21 1
Scalp nº 19 1
Seringa 1 ml 3
Serinha 3 ml 3
Seringa 5 ml 3
Seringa 10 ml 3
Seringa 20 ml 3
Solução Fisiológica
0,9% 100 ml
1
Solução Fisiológica
0,9% 250 ml
1
Solução Fisiológica
0,9% 100 ml
1
3º GAVETA – VIAS AÉREAS
Produto Quantidade
Cânula Guedel 70MM ‘1
1
Cânula Guedel 90MM ‘3
1
Cânula Guedel 110MM ‘5
1
Cadarço 1
Cateter de aspiração nº 12 ou 14
2
Fio Guia 2
Luva Estéril nº 7,5 1
Luva Estéril nº 8,0 1
Luva Estéril nº 8,5 1
Kit Ambu c/ Máscara Adulto
2
Kit Ambu c/ Máscara Infantil
2
Kit Laringoscópio Completo c/ PAS
1
Máscara de Oxigênio (nebulização contínua)
2
Sonda Endotraqueal ‘3,5 S/BL
1
Sonda Endotraqueal ‘5
1
Sonda Endotraqueal ‘7
1
Sonda Endotraqueal ‘9
1
Umidificador 2
4º GAVETA – COMPLEMENTARES
Produto Quantidade
Estetoscópio Infantil
1
Estetoscópio Adulto
2
Esfigmomanômetro Adulto
1
Esfigmomanômetro Infantil
1
Esfigmomanômetro Obeso
1
Fluxômetro O2 1
Oxímetro de Pulso 2
Termômetro Infravermelho
1
COMPLEMENTARES
Produto Quantidade
Estetoscópio Infantil
1
Estetoscópio Adulto
2
Esfigmomanômetro Adulto
1
Esfigmomanômetro Infantil
1
Esfigmomanômetro Obeso
1
Fluxômetro O2 1
Oxímetro de Pulso 2
Termômetro Infravermelho
1
OBS: Essas listas poderão ser construídas/adaptadas conforme a necessidade do serviço.
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ANEXO A
ROTINA DE CONFERENCIA E TESTAGEM DO CARRINHO DE EMERGENCIA
FONTE: EBSERH, 2018
14
ANEXO A
ROTINA DE CONFERENCIA E TESTAGEM DO CARRINHO DE EMERGENCIA
UTILIZADO
FONTE: EBSERH, 2018
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APÊNDICE A
INDICAÇÃO, VIA DE ADMINISTRAÇÃO E CUIDADOS REFERENTES AS MEDICAÇÕES
DO CARRINHO DE EMERGÊNCIA
MEDICAÇÃO INDICAÇÃO VIA DE ADMINISTRAÇÃO/CUIDADOS
AAS Antiplaquetário VO
Adenosina Antiarritmico IV aspirar e injetar em bólus sem diluição.
Adrenalina (epinefrina) Estimulante cardíaco, broncodilatador, vasopressor
SC, IM ou IV diluído em soro. Deve ser feita lentamente. Podem ocorrer isquemia tecidual e necrose se houver infiltração pelo uso endovenoso periférico
Aminofilina Broncodilatador, antiasmático IV diluir em soro fisiológico ou soro glicosado lentamente (5 a 10 minutos)
Amiodarona Antiarrítmico IV diluido em soro glicosado 5% lentamente
Atropina Antiarritmico, antiespasmodico IV aspirar e injetar em bolus
Bicarbonato de Sódio Acidose metabólica por choque ou desidratação
IV direto ou diluir em soro fisiológico ou soro glicosado
Clonidina (atensina) Hipertensor, analgésico Uso oral, anti hipertensivo. Uso injetável , analgésico
Deslanósideo Antiarritmico, cardiotônico IM nas nádegas. Intravenosa direto
Dexametasona (decadron)
Antiflamatório, imunossupressor, antialérgico
IM ou IV
Diazepam Ansiolítico, anticonvulsivante IM, IV direto
Dobutamina Vasopressor, estimulante cardíaco IV diluído em cloreto sódio 0,9%; glicose 5%
Dopamina Vasopressor, estimulante cardiaco, choque IV diluído em cloreto de sódio 0,9% ou glicose 5%
Fenitoína (hidantal) Antiepiléptico, Anticonvulsivante, antiarrítmico
Via intravenosa diluído em cloreto de sódio 0,9%.
Fenobarbital (gardenal)
Anticonvulsivante, sedativo IM, IV: infusão lenta
Fentanila (fentanil) Analgésico Opioide IM, IV . Injeção muito rápida pode provocar rigidez torácica e muscular, broncoconstrição ou laringoespasmo.
Furosemida Diurético, anti-hipertensivo IM, IV
Gluconato de Ca PCR com hipocalcemia IV de administração lenta. Se infiltrar provoca esclorese da veia e necrose tecidual
Heparina Anticoagulante SC, recomenda não aspirar e não massagear o local da aplicação para evitar trauma do tecido
IV, diluir em cloreto de sódio 0,9% ou glicose 5%
Hidralazina Vasodilatador, anti-hipertensivo IM, IV lento
Hidrocortisona Antiflamatório, imunossupressor, antialérgico
IM, IV
Isossorbida (isordil) Antianginoso, vasodilatador VO, IV diluir em cloreto de sódio 0,9% ou glicose 5%
Ketamina (cetamina) Anestésico geral IV diluir em cloreto de sódio 0,9% ou glicose 5% lento
Lidocaína (xylocaina) Antiarrítmico IV lento
Metoprolol Antianginoso, anti-hipertensivo VO, IV
Midazolam (dormonid) Sedativo, anticonvulsivante IM, IV
Prometazina (fenergan) Antialérgico, antiemético, antivertigonoso, sedativo hipnótico
IM profunda. IV não é recomendado
Succinilcolina Bloqueadores e neuromusculares IM nas nádegas. EV direto de 10 a 30 segundos FONTE: Medicina Net / Guia de remédios (substâncias ativas)
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APÊNDICE B- POP LIMPEZA E DESINFECÇÃO DE LARINGOSCÓPIO
Limpeza e Desinfecção do Laringoscópio
Conceito: Processo pelo qual se elimina sujidade e reduz carga microbiana de artigos semicríticos
Responsável pela prescrição:
Enfermeiro
Responsável pela execução:
Enfermeiro, auxiliar/técnico de enfermagem e
acadêmicos de enfermagem sob a supervisão do
professor e/ou responsável.
Finalidades:
Remover sujidades;
Reduzir carga microbiana;
Prevenir infecções relacionadas a
assistência à saúde.
Contraindicações/Restrições
Limpeza da lâmina do laringoscópio com a
lâmpada;
Limpeza dos cabos em água corrente ou
imersão;
Limpeza dos cabos com as pilhas.
Materiais
Equipamentos de Proteção Individual – EPI – (avental, luvas de procedimento (2), máscara cirúrgica
e óculos de proteção)
Bandeja com o laringoscópio (cabo e lâmina) contaminado
Compressas limpas (4)
Sabão líquido
Álcool a 70%
Água corrente
Descrição dos Procedimentos Justificativas
1.Higienizar as mãos. 1.Evitar a transmissão de microorganismo.
2.Reunir os materiais. 2.Economizar tempo.
3.Colocar os materiais na bancada limpa da pia do
expurgo.
3.Facilitar a execução do procedimento.
4.Colocar os EPIs. 4.Proteção do profissional.
5.Retirar as pilhas do cabo do laringoscópio.
Reservar as pilhas em local limpo.
5.Prevenir danos a Lâmpada.
6.Desconetar as partes do laringoscópio: Lâmina,
cabo e lâmpada, mantendo-os no interior da cuba
rim.
6.Facilitar a limpeza da lâmpada.
7.Umedecer 2 compressas, uma somente com água,
e a outra com água e sabão líquido.
7.Permitir a execução do procedimento
8.Friccionar a parte externa do cabo com compressa
úmida ensaboadas, até a remoção de toda a
sujidade.
8.Remover sujidades. Prevenir danos ao cabo.
FONTE: EBSERH, 2018.
17
APÊNDICE C- PLANILHA DE CONTROLE DE ABERTURA DO CARRO DE
EMERGÊNCIA
DATA
Nº LACRE
ROMPIDO
Nº LACRE NOVO
MOTIVO ABERTURA
ASSINATURA/
CARIMBO
18
APÊNDICE D- PLANILHA DE CONTROLE DE LIMPEZA DO CARRO DE
EMERGÊNCIA
DATA
HORÁRIO
LIMPEZA CONCORRENTE/TERMINAL
ASSINATURA/
CARIMBO
19
REFERENCIAS:
1. BERNOCHE, C. et al. Atualização da Diretriz de Ressuscitação Cardiopulmonar e Cuidados Cardiovasculares de Emergência da Sociedade Brasileira de Cardiologia - 2019. Arq. Bras. Cardiol., São Paulo , v. 113, n. 3, p. 449-663, Sept. 2019. Disponível em: ¸http://publicacoes.cardiol.br/portal/abc/portugues/2019/v11303/pdf/11303025.pdf> Acesso em 13/10/2020.
2. CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DE SÃO PAULO. COREN-SP. Parecer n. 037/2013. Disponível em: http://portal.corensp.gov.br/sites/default/files/parecer_coren_sp_2013_37.pdf.
3. Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares – EBSERH. Protocolo Assistencial Multiprofissional Carro de Emergência. 28 p. 2018. Disponível em: http://www2.ebserh.gov.br/documents/147715/0/Protocolo+Carro+de+emerg%2B%C2%ACncia.pdf/edd8c0d1-1ea4-45db-8bbb-7b3e24993a76> Acesso em:16/09/2020
4. Guimarães, HO; et al. Manual de Medicina Intensiva. São Paulo: Atheneu; 2015 5. HC-UFTM. Núcleo de Protocolos Assistenciais Multiprofissionais do HCUFTM
Protocolo Assistencial Multiprofissional: Carro de Emergência – Serviço de Educação em Enfermagem da Divisão de Enfermagem do, Uberaba, 2018. 25p.
6. LONDRINA, Relação Municipal de Medicamentos Essenciais -REMUME, 2019 55p.
7. Neto AS, Dias RD, Velasco IT. Procedimentos em Emergências. 2ª Ed. São Paulo: Manole; 2016
8. PONTES, V. O.; FREIRE, I. L. S.; MENDONÇA, A. E. O.; SANTANA, S. S.; TORRES, G. V. Atualização bibliográfica sobre protocolos para instituição dos carros de emergência. FIEP BULLETIN – V. 80 - Special Edition - ARTICLE II – 2010. Disponível em: http://www.fiepbulletin.net/index.php/fiepbulletin/article/viewFile/1676/3265.
9. SILVA, H. C.; SILVA, A. K. M.; DANTAS, R. A. N.; PESSOA, R. L.; MENEZES, R. M. P. Enfermaria Global. Carros de emergência: disponibilidade dos itens essenciais em um hospital de urgência norteriograndense. v. 31, Jul., p. 187-196, 2013.
10. UNA SUS- Módulo 7: Linha de Cuidado nas Urgências/Emergências Cárdio e Neurovasculares. Unidade 1: Cuidado de Enfermagem nas Emergências Cardiovasculares. Disponível em: < https://unasus2.moodle.ufsc.br/pluginfile.php/14685/mod_resource/content/2/un01/top03p03.html> Acesso em 13/10/2020.
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