problemas cardiovasculares 3... · aspectos anatômicos e fisiológicos na uti • o coração é...

Post on 19-Nov-2018

220 Views

Category:

Documents

0 Downloads

Preview:

Click to see full reader

TRANSCRIPT

PROBLEMAS CARDIOVASCULARES

Prof. Enf. Esp. Diógenes Trevizan

Aspectos anatômicos e fisiológicos na UTI

• O coração é um órgão constituído de músculo estriado especial e oco, situado no centro do tórax, entre os dois pulmões, no espaço denominado mediastino, ficando apoiado sobre o diafragma.

• Vasos que constituem o coração• Artérias – vasos que transportam sangue no sentido centrífugo em relação

ao coração (para fora);• Veias – vasos que transportam sangue no sentido centrípeto em relação ao

coração (em direção ao coração);• Capilares – arteríola e vênula.

• Paredes• As paredes do coração são formadas por três túnicas:

• Pericárdio – camada externa de serosa dupla que recobre o miocárdio;• Miocárdio – camada média muscular, estriada e involuntária;

• Endocárdio – camada interna mucosa que forra o interior das câmaras, ficando em contato direto com o sangue.

• Cavidades• O coração possui quatro câmaras distintas, separadas por membranas

denominadas septos, sendo:• Duas superiores, denominadas átrios (direito e esquerdo);

• Duas inferiores, denominadas ventrículos (direito e esquerdo).• Cada câmara cardíaca comunica-se com vasos sanguíneos

diferentes. Assim, do lado direito do coração circula sangue venoso e, do lado esquerdo, sangue arterial

• No átrio direito, abrem-se duas veias cavas (superior e inferior), recebe sangue venoso sistêmico. Na porção inferior, localiza-se a válvula

tricúspide, controla a passagem do sangue para o VD.• Do ventrículo direito, sai a artéria pulmonar, levando o sangue venoso até

os pulmões para ser oxigenado. No local de saída da artéria pulmonar, há uma válvula pulmonar.

• No átrio esquerdo, abrem-se as quatro veias pulmonares, trazendo o sangue oxigenado dos pulmões. Na porção inferior do AE, está localizada a válvula mitral ou bicúspide, controlando a passagem do sangue para o VE.

• Do ventrículo esquerdo sai a artéria aorta, leva o sangue arterial para todo o organismo. No local de saída, há uma válvula denominada aórtica. A função dessas válvulas é possibilitar o fluxo sanguíneo sempre em uma

mesma direção, impedindo o refluxo do sangue que acabou de sair.

• Irrigação sanguínea• O coração é irrigado pelas artérias coronárias direita e esquerda, que

normalmente nascem dos seios aórticos ventral e esquerdo, respectivamente.• O coração é drenado por numerosas veias, algumas das quais se esvaziam

diretamente em seus compartimentos, enquanto outras drenam para o seio coronário, que desemboca no átrio direito.

• As artérias coronárias e suas primeiras poucas ordens de ramos percorrem e suprem o pericárdio. Os ramos subsequentes penetram no miocárdio. As artérias coronárias são inervadas por fibras sensoriais e autônomas dos plexos coronários.

• Grande circulação e pequena circulação• O coração tem a função básica de bombear o sangue para todo o

corpo, pela artéria aorta, e os pulmões, pela artéria pulmonar.• Na grande circulação ou circulação sistêmica, o sangue retorna ao

coração pelas veias cavas, (o sangue sai do VE, levando O2 para os tecidos, retira CO2 e retorna ao AD).

• Na pequena circulação ou circulação pulmonar, o sangue volta ao coração através das veias pulmonares, (pequena circulação leva o sangue rico em CO2 para ser oxigenado nos pulmões e esse sangue

oxigenado retorna direto para o coração).

• Sistema de condução• O batimento cardíaco depende, não do sistema nervoso, mas, sim, de

um conjunto de nódulos, feixes, ramos e rede de tecido muscular cardíaco primitivo, que inicia e distribui os impulsos excitadores da musculatura cardíaca comum: é o sistema de condução do coração.

• Distribuição do tecido condutor• O sistema de condução do coração adulto compreende o nó

sinoatrial, o nó atrioventricular e o feixe atrioventricular, com seus dois ramos, e os plexos subendocárdicos de fibras de Purkinje.

• Nó sinoatrial• Nódulo de tecido condutor, subendocárdico, que se situa na parede atrial direita, junto ao óstio da veia cava superior, na parede póstero-

medial.

• Nó atrioventricular• Também situado na parede do átrio direito, mas junto à parte membranosa de septo interventricular. Entre os dois nós, foram descritos três tratos internodais, de condução especial, e outro,

semelhante, entre o nó sinoatrial e o miocárdio do átrio esquerdo (feixe de Bachmann).

Feixe de His• Do nó atrioventricular sai, para adiante e para baixo, o fascículo atrioventricular (feixe de His), de tecido condutor, que se subdivide

em ramos direito e esquerdo, na “margem” superior da porção muscular do septo interventricular. Nesta altura, o fascículo é a única conexão muscular entre as partes atrial e ventricular do miocárdio;

estas partes são, de resto, inteiramente separadas no nível do esquerdo fibroso.

Fibras de Purkinje• Fibras de Purkinje são os ramúsculos terminais do fascículo atrioventricular, em posição subendotelial que, já em tamanho microscópio, transicionaram para fibras miocárdicas comuns.

• Sua ação bombeadora é exercida pela contração e relaxamento rítmico do miocárdio. Durante a contração (sístole), ocorre o

esvaziamento das cavidades do coração e, durante o relaxamento (diástole), ocorre o enchimento das mesmas. Esses movimentos

(sístole e diástole) correspondem a um batimento cardíaco denominado pulso apical.

• O coração adulto apresenta em média, de 60 a 80 batimentos por minuto (bpm) e, a cada batimento, envia cerca de 70 ml (volume de

ejeção) de sangue para cada um dos ventrículos, produzindo, em média, um débito de 5 litros por minuto. O débito cardíaco (DC) é a quantidade de sangue bombeada por qualquer um dos ventrículos

durante um determinado período de tempo.

• DC = volume de ejeção x FC

• O volume de ejeção representa a quantidade de sangue ejetado por batimento cardíaco.

• A frequência cardíaca e o volume de sangue afetam diretamente o débito cardíaco. Como a função sua (coração) é fornecer sangue a

todos os tecidos do corpo, seu débito terá de variar de acordo com as mudanças ocorridas nas necessidades metabólicas dos próprios

tecidos. Por exemplo: durante um exercício, o débito cardíaco total pode aumentar quatro vezes e alcançar 20l/min. Normalmente esse

aumento é acompanhado de uma duplicação tanto da frequência cardíaca quanto do volume de esvaziamento.

Calcule o débito cardíaco através da fórmula DC = volume de ejeção x FC

1) FC : 902) FC: 1203) FC: 604) FC: 745) FC: 506) FC: 1007) FC: 1108) FC: 80

Fim!!!

top related