pragas na cultura do trigo

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Insetos pragas na cultura do trigoPaulo Roberto V. da S. Pereira

entomologia

Importância do Trigo

Insetos-praga na cultura do trigo

Insetos-praga na cultura do trigoAfídeos

Pulgões (Hemiptera: Aphididae)

Pulgões do trigo

- insetos pequenos (em média 2,5 mm comprimento);- corpo piriforme;- aparelho bucal: sugador;- reprodução: partenogênese telítoca;- temperatura: 20 a 22º C;- períodos de estiagem (altas populações)

Insetos-praga na cultura do trigoPulgões Pulgão-da-aveia Rhopalosiphum padi - áptero

Insetos-praga na cultura do trigoPulgões Pulgão-da-aveia Rhopalosiphum padi - alado

Insetos-praga na cultura do trigoPulgões Pulgão-verde-dos-cereais Schizaphis graminum - áptero

Insetos-praga na cultura do trigoPulgões Pulgão-verde-dos-cereais Schizaphis graminum - alado

Insetos-praga na cultura do trigoPulgões Pulgão-da-espiga-do-trigo Sitobion avenae - áptero

Insetos-praga na cultura do trigoPulgões Pulgão-da-espiga-do-trigo Sitobion avenae - alado

Insetos-praga na cultura do trigoPulgões Pulgão-da-folha-do-trigo Metopolophium dirhodum- áptero

Insetos-praga na cultura do trigoPulgões Pulgão-da-folha-do-trigo Metopolophium dirhodum- alado

Insetos-praga na cultura do trigoPulgões Pulgão-preto-dos-cereais Sipha maydis - áptero

Insetos-praga na cultura do trigoPulgões Pulgão-preto-dos-cereais Sipha maydis - alado

DANOS - PULGÕES DO TRIGO

- Danos diretos: alimentação

O ataque por afídeos pode reduzir substancialmente a produção de grãos e os efeitos sistêmicos de sua saliva retardam o crescimento de raízes e prejudicam o perfilhamento, sendo número de espigas, número de grãos por espiga e peso total de grãos os principais componentes de produção afetados.

DANOS - PULGÕES DO TRIGO

- Danos diretos: alimentação - redução na produção

10 pulgões/afilho/20 dias - 1% redução

Pulgões do trigoPulgões (Hemiptera: Aphididae)

10% infestação 10 pulgões/afilho 10 pulgões/espigaNIVEL DE CONTROLE

DANOS - PULGÕES DO TRIGO

- Danos indiretos: transmissão do Barley Yellow Dwarf Virus (BYDV)

Barley Yellow Dwarf Virus (BYDV)

- distribuição mundial.- perdas de produtividade de 20 - 30 %.- mais de 100 spp. plantas hospedeiras, cultivadas o u não.

Aquisição

Transmissão

Ciclo da doença

Doença Dano (%)Ferrugem 80

Oídio 62VNAC 60Brusone 50

Estria bacteriana 40Giberela 27

Podridão de raízes 20Manchas foliares 38-80

Fonte: Carlos Alberto Forcelini

Tabela 1 – Redução potencial no rendimento de grãos por doenças de trigo

Nanismo amarelo

Nanismo amarelo em cereais/RS/2007

População viral

Schons & Dalbosco, 1999

Região Sul - 1998

Determinações por ELISA

Nanismo amarelo em cereais/RS/2007%

de

oco

rrê

nci

a n

o p

erí

od

o

População viral 2007

Fonte: Lau et al., 2009

Fonte: Lau et al., 2009

Fonte: Lau et al., 2009

Pulgões do trigoPulgões (Hemiptera: Aphididae)

10% BYDV Dano na espiga

Insetos-praga na cultura do trigoCorós (Coleoptera: Scarabaeidae)

Diloboderus abderusCoró-das-pastagens

Phyllophaga triticophagaCoró-do-trigo

Insetos-praga na cultura do trigoCorós (Coleoptera: Scarabaeidae)

Diloboderus abderuscoró-das-pastagens

Phyllophaga triticophagacoró-do-trigo

Phyllophagatriticophaga

Cyclocephalaflavipennis

P. R. PEREIRA

Diloboderusabderus

Insetos-praga na cultura do trigoCorós (Coleoptera: Scarabaeidae)

Insetos-praga na cultura do trigoCorós

DANOS

Insetos-praga na cultura do trigoCorós (Coleoptera: Scarabaeidae)

Insetos-praga na cultura do trigoCorós (Coleoptera: Scarabaeidae)

Insetos-praga na cultura do trigoOutras larvas de solo (Coleoptera)

Insetos-praga na cultura do trigoCorós (Coleoptera: Scarabaeidae)

Corós e outras larvas de solo

Insetos-praga na cultura do trigoLagartas (Lepidoptera: Noctuidae)

Pseudaletia sequaxPseudaletia adultera

Insetos-praga na cultura do trigoLagartas (Lepidoptera: Noctuidae) Spodoptera frugiperda

Insetos-praga na cultura do trigoLagartas (Lepidoptera: Noctuidae)

Insetos-praga na cultura do trigoLagartas (Lepidoptera: Noctuidae)

Insetos-praga na cultura do trigoLagartas (Lepidoptera: Noctuidae)

Pseudaletia spp.

Spodoptera frugiperda

Insetos-praga na cultura do trigoPercevejos

PentatomidaePercevejo barriga-verde Dichelops furcatus (Fabricius, 1775)Percevejo barriga-verde Dichelops melacanthus (Dallas, 1851)percevejo-verde, Nezara viridula (Linneaus, 1758), percevejo-do-trigo, Thyanta perditor (Fabricius, 1756)

Miridaepercevejo-do-capim ou percequito, Collaria scenica (Stal, 1859)

Insetos-praga na cultura do trigoPercevejos

Insetos-praga na cultura do trigoPercevejos

Gassen, 1984

Fonte: Roza-Gomes, 2010

Fonte: Roza-Gomes, 2010

Fonte: Roza-Gomes, 2010

Insetos-praga na cultura do trigoPercevejo-barriga-verde

Dichelops furcatus

Dichelops melacanthus

Insetos-praga na cultura do trigoPercevejo-barriga-verde Dichelops melacanthus, D. furcatus (Hemiptera: Pentatomidae)

- morte de plantas (redução no stand)- redução número de grãos (along./embor.)

Fonte: Manfredi-Coimbra, 2005

Fonte: Manfredi-Coimbra, 2005

Insetos-praga na cultura do trigo

NC – não disponível

Percevejos

Insetos-praga na cultura do trigoBrocas

broca-da-coroa-do-azevém, Listronotus bonariensis (Kuschel, 1955)(Coleoptera: Curculionidae)

ovo larva adulto

Insetos-praga na cultura do trigoBrocas

broca-do-colo, Elasmopalpus lignosellus (Zeller, 1848) (Lepidoptera, Pyralidae)

Adulto macho larvaAdulto fêmea

Controle biológico de pragas do trigo

Parasitóides

Parasitóides são parasitos que, além de utilizarem apenas um indivíduo hospedeiro para completarem o desenvolvimento, leva m este hospedeiro àmorte.

Microimenópteros: Aphelinidae e Braconidae: Aphidiinae (2 mm comp.)

Parasitóides

Parasitóides

Aphelinus sp.

França

Checoslovaquia, França,Espanha

Md

Md

França, Israel

França, Checoslovaquia

França

Checoslovaquia, Itália, Hungria

Checoslovaquia, Chile, França

Itália

Checoslovaquia, França

Chile

Praon gallicum

Praon volucre

Md, Sav

Md, Sav

Sg

Sg

Md, Sav,Sg

Md, Sav

Md, Sav

Sg

Aphidius pascuorum

Aphidius piscipes

Aphidius rhopalosiphi

Aphidius uzbekistanicus

Ephedrus plagiator

Lysiphlebus testaceipes

França

França

Hungria, França

Hymenoptera, Braconidae, Aphidiidae

Aphidius colemani

Aphidius ervi

Aphelinus asychis

Aphelinus flavipes

Aphelinus varipes

Md

Md, Sav

Sg

Sg, Md

Parasitóides introduzidos no país de 1978 a 1980, pelo projeto de controle biológico de

pulgões de trigo, Embrapa Trigo

Espécie Hospedeiro Procedência

Hymenoptera, Aphelinidae

Aphelinus abdominalis Chile

Controle biológico de pulgões

Situação pós-introdução dos parasitóides

Situação pós-introdução dos parasitóides

0

0,5

1

1,5

2

Núm

ero

por

plan

ta

População de pulgões em 1997

Santo Ângelo 0,8 1 0,7

Cruz Alta 0,9 1,1 1,1

Não-Me-Toque 0,1 2 0,5

15 DAP 30 DAP 45 DAP

Situação pós-introdução dos parasitóides

M.T.B.da Silva

0

0,05

0,1

0,15

0,2

0,25

0,3N

úmer

o po

r pla

nta

População de pulgões em 1998

Santo Ângelo 0,1 0,1 0,1 0,3 0,2

Cruz Alta 0,3 0,1 0,1 0,1 0

10 DAP 20 DAP 30 DAP 40 DAP 50 DAP

Situação pós-introdução dos parasitóides

M.T.B.da Silva

Controle biológico de pragas do trigo

Predadores

Controle biológico de pragas do trigo

Entomopatógenos

Nematóides entomopatogênicos

fêmea machojuvenil infectivo

Steinernema carpocapsae

- Estágio de vida livre- 0,4 a 1,1 mm comprimento

- Mais tolerante ao meio ambiente

- Busca inseto alvo, especialmente no solo:

EmboscadaCaminhada

Juvenil infectivo

Controle biológico de pragas do trigo

O que são nematóides entomopatogênicos?

MUTUALISMO - bactérias

Steinernema: XenorhabdusHeterorhabditis: Photorhabdus

- substância tóxica - mata inseto

- proteína anti-imune - protege nematóide

- agente antimicrobiano - evita saprófitos

Controle biológico de pragas do trigo

O que são nematóides entomopatogênicos?

juvenil infectivo

MANEJO INTEGRADO DAS PRAGAS-CHAVE

MANEJO INTEGRADO DAS PRAGAS-CHAVE

Pulgões do trigo- Controle biológico microimenópteros – redução da po pulação

- Manter população de IN

Pulgões do trigoPulgões (Hemiptera: Aphididae)

10% infestação 10 pulgões/afilho 10 pulgões/espigaNIVEL DE CONTROLE

Fonte: RCBPTT, 2009/2010

MANEJO INTEGRADO DAS PRAGAS-CHAVE

Corós e outras larvas de solo

Insetos-praga na cultura do trigoCorós

Monitoramento de áreas- Infestações e danos

Amostragem

em zigue-zagueem zigue-zague

em Uem U

em cruzem cruz

em pontosem pontos

Amostragem: prospecção ou confirmação

25 cm50 a100 cm

20 cm

Amostragem de insetos de solo (Scarabaeidae)

Gassen, 1992

Phyllophagatriticophaga

Cyclocephalaflavipennis

P. R. PEREIRA

Diloboderusabderus

Insetos-praga na cultura do trigoCorós (Coleoptera: Scarabaeidae)

Corós (Coleoptera: Scarabaeidae)

300

200

100

00 5 10 15 20 25 30 35 40

Larvas / m 2

Pro

dutiv

idad

e g/

m

2

Y = 266,14 - 4,27 + X R2 = 0,59

NC (5,40 : 243,08)

TRIGO

Nível de controle (NC) - 5 larvas/m2

Silva (1995)

Insetos-praga na cultura do trigo

NC - 5 corós/m 2

Corós (Coleoptera: Scarabaeidae)

Insetos-praga na cultura do trigoCorós (Coleoptera: Scarabaeidae)

Fonte: RCBPTT, 2009/2010

NC – não disponível

MANEJO INTEGRADO DAS PRAGAS-CHAVE

Percevejos

MANEJO INTEGRADO DAS PRAGAS-CHAVE

Lagartas desfolhadoras

Insetos-praga na cultura do trigoLagartas (Lepidoptera: Noctuidae)

Insetos-praga na cultura do trigo

NC - 10 lagartas > 2cm/m 2

Lagartas (Lepidoptera: Noctuidae)

Pseudaletia spp.

Spodoptera frugiperda Contagem de lagartas – NC não disponível

Fonte: RCBPTT, 2009/2010

Fonte: RCBPTT, 2009/2010

Manejo Integrado de Pragas de Produtos Armazenados

Manejo Integrado de Pragas de Produtos Armazenados

Alta tecnologia na produção (lavoura)

Pouca tecnologia para o pós-colheita

Limpeza

Fumigação

Aeração

Secagem

TRATAMENTODE GRÃOS

Tipo de estrutura

Temperaturaambiente

CONDIÇÕESAMBIENTAIS

Umidaderelativa Atmosfera

Fungos FORÇASINVASORAS

Roedores

Bacteria

Insetos e ácaros Aves

Impurezas

Grãos quebradose danificados

Teor de umidade

Maturidade

CONDIÇÃO DO GRÃO

Temperatura

Tipo de grão

ALTERAÇÕESNO

ARMAZENAMENTO

Efeito Total do Armazenamento: Ecologia Complexa

Fonte: Jayas, 1995

Limpeza

Fumigação

Aeração

Secagem

TRATAMENTODE GRÃOS

Tipo de estrutura

Temperaturaambiente

CONDIÇÕESAMBIENTAIS

Umidaderelativa Atmosfera

Fungos FORÇASINVASORAS

Roedores

Bacteria

Insetos e ácaros Aves

Impurezas

Grãos quebradose danificados

Teor de umidade

Maturidade

CONDIÇÃO DO GRÃO

Temperatura

Tipo de grão

ALTERAÇÕESNO

ARMAZENAMENTO

Efeito Total do Armazenamento: Ecologia Complexa

Fonte: Jayas, 1995

Características dos insetos que atacam produtos armazenados

ELEVADO POTENCIAL BIÓTICO• alta fecundidade• elevado número degerações

Alta densidade populacional em curto

espaço de tempo

POLIFAGIA• alimentação de diversos produtos

INFESTAÇÃO CRUZADA• infestação no campo e no armazém

Insetos que atacam produtos armazenados

Lepidoptera (traças, mariposas) Coleoptera (carunchos, gorgulhos)

Insetos que atacam produtos armazenados

Lepidoptera (traças, mariposas) Coleoptera (carunchos, gorgulhos)

ovo

Insetos que atacam produtos armazenados

Lepidoptera (traças, mariposas)

larva

Coleoptera (carunchos, gorgulhos)

Insetos que atacam produtos armazenados

Lepidoptera (traças, mariposas)

pupa

Coleoptera (carunchos, gorgulhos)

Insetos que atacam produtos armazenados

Lepidoptera (traças, mariposas)

adulto

Coleoptera (carunchos, gorgulhos)

Insetos que atacam produtos armazenados

Lepidoptera (traças, mariposas)

larva pupa adulto

Coleoptera (carunchos, gorgulhos)

ovo

Insetos que atacam produtos armazenados

Lepidoptera (traças, mariposas)

larva pupa adulto

Coleoptera (carunchos, gorgulhos)

ovo

TIPOS DE PRAGAS:primárias : atacam grãos sadios, rompendoa casca dos mesmos e alimentando-se do conteúdo interno.

Insetos que atacam produtos armazenados

Sitophilus zeamais (L.)S. oryzae (Mots.)Curculionidae(gorgulho)

- coloração castanho-escuro- tamanho 2,5 a 4,5 mm- cosmopolita - grãos de cereais sadios- 300 ovos/fêmea (30 o C)- ciclo evolutivo: 35 dias (25 o C)- longevidade do adulto: 4 a 12 meses

Sitophilus zeamais (L.)S. oryzae (Mots.)Curculionidae(gorgulho)

Rhyzopertha dominica (F.)BostrichidaeCaruncho, besourinho

- coloração castanho-escuro- tamanho 2,0 a 3,0 mm- cosmopolita - grãos de trigo, cevada, arroz- 500 ovos/fêmea (30 o C)- ciclo evolutivo: 30 dias (34 o C)- longevidade do adulto: 8 meses

Rhyzopertha dominica (F.)BostrichidaeCaruncho, besourinho

Sitotroga cerealella(Lepidoptera:Gelechiidae)traça

Sitotroga cerealella(Lepidoptera:Gelechiidae)traça

Sitotroga cerealella(Lepidoptera:Gelechiidae)traça

- coloração amarelo-palha- tamanho 1,0 a 1,5 mm- cosmopolita - grãos de trigo, cevada, arroz, milho- 150 ovos/fêmea (30 o C)- ciclo evolutivo: 35 dias (30 o C)- longevidade do adulto: 25 dias

TIPOS DE PRAGAS:primárias : atacam grãos sadios, rompendoa casca dos mesmos e alimentando-se do conteúdo interno.

secundárias: não rompem a casca de grãos sadios, atacando grãos danificados.

Insetos que atacam produtos armazenados

Tribolium castaneum (Herbst) aT. confusum (J. du Val) bTenebrionidae

a b

- coloração castanho claro- tamanho 3,0 a 4,0 mm- cosmopolita - grãos e seus subprodutos- 600 ovos/fêmea (32 o C)- ciclo evolutivo 26 dias (35 o C)- longevidade do adulto: 1 ano

Tribolium castaneum (Herbst) aT. confusum (J. du Val) bTenebrionidae

Oryzaephilus surinamensis (F.)Silvanidae

- tamanho 2,5 - 3,0 mm- ciclo evolutivo 30 dias (25 o C)

Cryptolestes spp. (F.)Cucujidae

- tamanho 2,5 mm- ciclo evolutivo 23 dias (33 o C)

Ephestia sp.Lepidoptera: Pyralidaetraças

Plodia interpunctellaLepidoptera: Pyralidaetraças

TIPOS DE DANOS:

diretos : perda de peso, perda do valor nutritivo, contaminação do produto.

Insetos que atacam produtos armazenados

DANOS DIRETOS

Insetos que atacam produtos armazenados

Insetos que atacam produtos armazenados

Insetos que atacam produtos armazenados

TIPOS DE DANOS:

diretos : perda de peso, perda do valor nutritivo, contaminação do produto.

indiretos: crescimento fúngico, migraçãode umidade, aquecimento, micotoxinas.

Insetos que atacam produtos armazenados

DANOS INDIRETOS

Insetos que atacam produtos armazenados

DANOS INDIRETOS

Insetos que atacam produtos armazenados

DANOS INDIRETOS

Insetos que atacam produtos armazenados

DINÂMICA DOS DANOS

Insetos que atacam produtos armazenados

DINÂMICA DOS DANOS

Insetos que atacam produtos armazenados

DINÂMICA DOS DANOS

Insetos que atacam produtos armazenados

DINÂMICA DOS DANOS

Insetos que atacam produtos armazenados

DINÂMICA DOS DANOS

Insetos que atacam produtos armazenados

DINÂMICA DOS DANOS

Insetos que atacam produtos armazenados

DINÂMICA DOS DANOS

Insetos que atacam produtos armazenados

DINÂMICA DOS DANOS

Insetos que atacam produtos armazenados

DINÂMICA DOS DANOS

Insetos que atacam produtos armazenados

Desenvolvimentofúngico avançado

Insetos migram para novas áreasda massa de grãos

Representação simplificada dos efeitos da deterioração na qualidade do grão

Fonte: Jayas, 1995

INFESTAÇÃODE INSETOS

Rejeição do cliente Contaminação de grão sadio

Recusa doproduto

Perda de germinação

Qualidade destruída

Auto-combustão

Coloraçãoescura

DESENVOLVIMENTOFÚNGICO

AQUECIMENTO

Aumento de ácidosgraxos livres

Problemas no processamento de oleaginosas

Redução nagerminação

Descoloraçãodo germe

Redução de subprodutos

bolorPerda de

padrão

Rejeição para ração odores

Micotoxicoses micotoxinas

Germinação reduzida

Perda de matéria seca

MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS

MIP

INSETOSAMOSTRAGEM

FUNGOSFATORES

ABIÓTICOS

PRÁTICAS DECONTROLE

CUSTO/BENEFÍCIO

ECOLOGIA

QUÍMICO FÍSICO

BIOLÓGICO

HIGIENIZAÇÃO

MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS

MIP

INSETOSAMOSTRAGEM

FUNGOSFATORES

ABIÓTICOS

PRÁTICAS DECONTROLE

CUSTO/BENEFÍCIO

ECOLOGIA

QUÍMICO FÍSICO

BIOLÓGICO

HIGIENIZAÇÃO

Ecologia dos insetos de produtos armazenados

Fatores que regulam a distribuição e abundância:

• Temperatura• Teor de umidade• Alimento

desenvolvimento,sobrevivência,produção de ovos

A temperatura exerce a maior influência na sobrevivência dos insetos, regulando sua longevidade, taxa de alimentação e oviposição

Ecologia dos insetos de produtos armazenados

Desenvolvimento de insetos

Zona temperatura C o Efeitoletal 50 - 60 morte e m minutos

45 - 50 morte em horassub-ótima 35 desenvolvi mento paraótima 25 - 33 taxa máxim a desenvol.Subótima 13 - 20 desenvolvimento paraletal 5 mor te em semanas

-10 a -15 morte em dias-15 a - 20 morte em minutos

Fatores que regulam a distribuição e abundância:

• Manuseio e Processamento

colheita, secagemlimpeza, movimentação,moagem

Ecologia dos insetos de produtos armazenados

• colheita: trincas causadas pela colheitadeira• secagem: causa direta - redução população

causa indireta: aumento de grãos trincados

• movimentação: causa direta - redução populaçãocausa indireta: aumento de grãos trincados

Fatores que regulam a distribuição e abundância:

• Químicos voláteis do produto,feromônios

Ecologia dos insetos de produtos armazenados

• Resíduos na estrutura armazenadora

• Resíduos na estrutura armazenadora

MIP

INSETOSAMOSTRAGEM

FUNGOSFATORES

ABIÓTICOS

PRÁTICAS DECONTROLE

CUSTO/BENEFÍCIO

ECOLOGIA

QUÍMICO FÍSICO

BIOLÓGICO

HIGIENIZAÇÃO

MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS

AMOSTRAGEM

POPULAÇÃOno total insetos

Técnicas de amostragem e monitoramento

AMOSTRASparte dosinsetos écoletadapara se

estimar apopulação

É UM IMPORTANTE COMPONENTE DO MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS.

- monitorar insetos (massa e estrutura)- previsão do desenvolvimento populacional- determinar práticas de controle e higienização

Técnicas de amostragem e monitoramento

AMOSTRAGEM

• massa de grãos• inspeção visual

Onde amostrar?

Técnicas de amostragem e monitoramento

AMOSTRAGEM

PRÁTICAS DE AMOSTRAGEM EM USO

MASSA DE GRÃOS

NÚMERO DE INSETOS

POR QUILO

Técnicas de amostragem e monitoramento

PRÁTICAS DE AMOSTRAGEM EM USO

Técnicas de amostragem e monitoramento

PRÁTICAS DE AMOSTRAGEM EM USO

Técnicas de amostragem e monitoramento

ESTEIRAS TRANSPORTADORAS

CALADORES

OUTROSDISPOSITIVOS

NÚMERO DE INSETOSPOR UNIDADE DE PESO,

ÁREA OU VOLUME

Técnicas de amostragem e monitoramento

PRÁTICAS DE AMOSTRAGEM EM USO

Técnicas de amostragem e monitoramento

MASSA DE GRÃOSarmadilha tipo calador

ESTRUTURA ARMAZENADORAarmadilha com atrativo alimentar

PRÁTICAS DE AMOSTRAGEM EM USO

Técnicas de amostragem e monitoramento

ESTRUTURA ARMAZENADORAarmadilha com atrativo alimentar

PRÁTICAS DE AMOSTRAGEM EM USO

Técnicas de amostragem e monitoramento

atrativo alimentar: germe de trigo, milho inteiro emoído, trigo inteiro e moído.

baixo custo

ESTRUTURA ARMAZENADORAarmadilha com atrativo alimentar

PRÁTICAS DE AMOSTRAGEM EM USO

Técnicas de amostragem e monitoramento

Colônia Vitória

N1

2

3

4

56

7

8

Baixo Risco

Médio Risco

Alto Risco

MIP

INSETOSAMOSTRAGEM

FUNGOSFATORES

ABIÓTICOS

PRÁTICAS DECONTROLE

CUSTO/BENEFÍCIO

ECOLOGIA

QUÍMICO FÍSICO

BIOLÓGICO

HIGIENIZAÇÃO

MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS

ESTRUTURA ARMAZENADORA

LIMPEZA E HIGIENIZAÇÃO

MIP

INSETOSAMOSTRAGEM

FUNGOSFATORES

ABIÓTICOS

PRÁTICAS DECONTROLE

CUSTO/BENEFÍCIO

ECOLOGIA

QUÍMICO FÍSICO

BIOLÓGICO

HIGIENIZAÇÃO

MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS

• Fumigantesexpurgo antes e durante o armazenamento

- Fosfeto de alumínio/magnésio (FOSFINA)• alta capacidade de penetração• 7 (168 horas) dias – eficiência• dose 2 g/m 3

• requer ambiente hermético , lona (105 g/m 2)• pouco resíduo (ppm)• aplicação segura

Controle de insetos de produtos armazenados

CONTROLE QUÍMICO

Controle de insetos de produtos armazenados

Controle de insetos de produtos armazenados

CONTROLE QUÍMICO

• Inseticidas de contato

piretróides• deltametrina• bifentrina

organofosforados• fenitrotiona• pirimifós-metílico

Controle de insetos de produtos armazenados

Controle de insetos de produtos armazenados

CONTROLE QUÍMICO

Inseticidas de Contato x Fumigantes• ação prolongada (meses até anos)• aplicação relativamente segura• pouco equipamento especializado• previne infestações• eficiente mesmo em estruturas precárias

Controle de insetos de produtos armazenados

CONTROLE QUÍMICO

Desvantagens: Inseticidas de Contato• resíduos: a maioria se acumula no germe e no farelo

• aplicação pode apresentar riscos• ocorrência de RESISTÊNCIA

Controle de insetos de produtos armazenados

MIPGrãos

MetodologiaA estratégia incluiu os seguintes passos:

(a) mudança no comportamento através do treinamento do pessoal de armazenagem;

(b) conhecimento da unidade armazenadora de grãos;

(c) limpeza e higienização dos equipamentos e da est rutura armazenadora, após isso, pulverização de inseticida s residuais;

(d) identificação das pragas de grãos armazenados;

(e) testes de resistência a inseticidas;

(f) tratamento com inseticidas e expurgo dos grãos;

(g) amostragem e monitoramento dos grãos e unidade armazenadora.

Treinamento de Pessoal

Identificação das pragas e sua biologia

Limpeza e Higienização

Pulverização com Inseticidas

Monitoramento

RecepçãoEscritório/ classificação

Moegas 1

Moegas 2

Setor de secadoresMáquinas de pré-limpezaMáquinas de limpeza

Elevadores

Túneis das moegas

Túneis dos silosTúneis dos graneleirosParede externa siloParede externa graneleiro 1Parede externa graneleiro 2Passarela interna graneleiro 1Passarela interna graneleiro 2

Setor sementeiro

Expedição

OutrosPreenchimento: 0, 1 vivo, 2 vivos, ... etc. ou 1 morto, 2 mortos, .... etc.

OutrosOryzaephilus surinamensis

Cryptolestes ferrugineus

Tribolium castaneum

Traças

Observação: Esta planilha deverá ser preenchida semanalmente pelo responsável da unidade e enviada ao setor técnico da instituição. Essa serve de apoio à unidade de MIP para prever problemas de infestação de pragas em grãos.

Ficha de monitoramento das unidades demonstrativas de MIP Grãos

Data de Avaliação:

Unidade:

Instituição:

Data da implantação do MIP na Unidade:

Pragas encontradasRhyzopertha

dominicaSitophilus zeamais

ou S. oryzaePontos de controle

Antes

A Mudança para o Futuro

Insetos pragas na cultura do trigo

Paulo Roberto V. da S. Pereiraentomologia

OBRIGADO!!

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