portfolio de arquitectura

Post on 17-Mar-2016

221 Views

Category:

Documents

0 Downloads

Preview:

Click to see full reader

DESCRIPTION

Portfolio de Arquitectura

TRANSCRIPT

PORTFÓLIO DE ARQUITECTURAMARIA EDUARDA DUARTE

Maria Eduarda de Almeida Aleixo Duarte | Rua Orlando de Carvalho, 38 | 3030-781 Coimbra

Nacionalidade: Portuguesa | Data de nascimento: 11-10-1986

Contacto: +351 964312211 | mariaeduardaduarte@gmail.com

1

Formação Académica:

Mestrado em Arquitectura pelo Departamento de Arquitectura da Faculdade de Ciências e Tecnologias da Universidade de Coimbra, no dia 4 de Fevereiro de 2011, com média final

de 15 valores (em 20). Dissertação de Mestrado intitulada "A habitação colectiva em Coimbra, modelos de arquitectura residencial no período compreendido entre 1958 e 1974" com

nota final de 18 valores (em 20).

Língua materna:

Português

Outras línguas:

Inglês - utilizador independente, Espanhol - utilizador básico

Carta de Condução:

Categoria B

Aptidões e competências sociais e de organização:

Boa capacidade comunicativa e de relacionamento inter-pessoal obtida na coordenação de grupos de jovens entre os 12 e os 15 anos, na participação em diversas actividades

teatrais e através de viagens.

Espírito de equipa, forte capacidade de organização e gestão de trabalhos em grupo obtida em trabalhos académicos e nos grupos e associações integrados.

Aptidões e competências técnicas, informáticas e artísticas:

Utilizadora avançada de Autodesk Autocad 2D (formação académica e auto-aprendizagem)

Utilizadora intermédia de Adobe Photoshop (Workshop Processos Digitais - Edição e Pós-Produção de Imagem e auto-aprendizagem)

Utilizadora intermédia de Microsoft Office Word e Power Point (auto-aprendizagem)

Utilizadora básica de Archicad (formação académica e auto-aprendizagem)

Utilizadora básica de Autodesk Autocad 3D (formação académica e auto-aprendizagem)

Utilizadora básica de Autodesk Revit (Edicad Coimbra - Centro de ensino autorizado Autodesk)

Prática regular de desenho obtida por formação académica e auto-aprendizagem.

Conhecimentos básicos de fotografia digital e analógica e de revelação de fotografia preto e branco obtida por auto-aprendizagem e formação académica num Clube de Fotografia.

Conhecimentos básicos em planeamento e realização de curtas-metragens obtidos por formação académica (no âmbito das disciplinas Análise de Filmes e História e Estética do

Cinema leccionadas pelo Professor Doutor Abílio Hernandez) e auto-aprendizagem.2

Exposições:

Participação na Exposição “Visões Urbanas para a Alta de Coimbra - Alta Universitária | Jardins Urbanos | Acrópole da Penitenciária”, Museu Nacional Machado de Castro, Coimbra,

2009

Participação na Exposição “Walking on the Moon - A experiência plástica no ensino da arquitectura”, no âmbito da disciplina de Desenho II, leccionada pelo Professor Doutor António

Olaio, Círculo de Artes Plásticas de Coimbra, Coimbra, 2006.

Participação na Exposição “ 100 cm2 de mar” - Mostra Cultural da Universidade de Coimbra (De Mar a Mar), no âmbito da disciplina de Desenho II, leccionada pelo Professor Doutor

António Olaio, Círculo de Artes Plásticas de Coimbra, Coimbra, 2006.

Participação na Exposição “Walking on the Moon - A experiência plástica no ensino da arquitectura”, no âmbito da disciplina de Desenho I, leccionada pelo Professor Doutor António

Olaio, Círculo de Artes Plásticas de Coimbra, Coimbra, 2005.

Seminários, colóquios e conferências:

Participação nas “Conferências do Bussaco - Arquitectura, Floresta, Paisagem”, Mata Nacional do Bussaco, 2011

Participação na conferência “Reabilitação dos Centros Urbanos em Portugal - Recuperar o tempo perdido”, Concreta 2010, EXPONOR, 2010

Participação nos “Seminários Arquitectura XX21: Debates sobre (outros) modernos”, Departamento de Arquitectura de Coimbra, 2010

Participação no colóquio “Mulheres na Arquitectura”, Laboratório Chimico - Museu da Ciência, Coimbra, 2010.

Participação no colóquio “Bauhaus: Arquitectura e Causa Pública, Auditório da Reitoria da UC, Coimbra, 2010

Participação nos colóquios de Outono 2009 - “Intersecções: Antropologia e Arquitectura”, Auditório da Reitoria da UC, Coimbra, 2009

Participação na conferência com Françoise Choay, Faculdade de Letras da UC, Coimbra, 2009

Participação no ciclo de conferências “Novos Equipamentos para o Século XXI”, Auditório de Direito da UC, Coimbra, 2008.

Participação nos colóquios de Outono 2008 - “ARTE_real_mente_ARTE”, Auditório da Reitoria da UC, Coimbra, 2008

Participação na conferência com Mário Botta, Faculdade de Letras da UC, Coimbra, 2006

Participação na homenagem ao Arquitecto Fernando Távora com a participação do Arquitecto Álvaro Siza, Auditório de Direito da UC, Coimbra, 2005

3

Outras participações:

1º Prémio Escola no XXI Concurso Pladur com o lema “Nómadas”.

Participação no Núcleo de Estudantes de Arquitectura entre 2006 e 2008, tendo organizado vários projectos, destacando-se um Ciclo de Cinema com debates sobre a relação da

arquitectura com a obra cinematográfica; uma feira de materiais e publicações ligadas à arquitectura - a Feira de Arquitectura Darq - e o ciclo de Conferências “Novos Equipamentos

para o Século XXI”, onde houve uma participação activa na organização dos eventos e no contacto das entidades intervenientes.

Coordenação da Secção de Arte e Exposições do Instituto Universitário Justiça e Paz entre 2005 e 2008, tendo organizado diversas exposições de pintura, fotografia, desenho,

banda-desenhada e trabalhos artísticos em vidro.

Participação na adaptação, realização e produção da curta-metragem “Sevilla, 1933” no âmbito da disciplina História e Estética do Cinema leccionada pelo Professor Doutor Abílio

Hernandez, 2008.

Participação na adaptação, realização e produção da curta-metragem “O Silêncio”, numa adaptação do conto com o mesmo título de Sophia de Mello Breyner-Andresen, no âmbito

da disciplina Análise de Filmes leccionada pelo Professor Doutor Abílio Hernandez, 2007.

Participação nos workshops “Iniciação à Arquitectura” e “Iniciação ao Design Gráfico”, Fundação de Serralves, 2003.

Participação no Clube de Fotografia da Escola Secundária de Avelar Brotero entre 2003 e 2004.

Participação no Clube de Teatro da Escola Secundária de Avelar Brotero entre 2002 e 2004.

Participação num Curso de Iniciação à Fotografia, Academia Olhares, Coimbra, 2011

Participação num Workshop de Lomografia, Embaixada Lomográfica do Porto, Porto, 2011

Participação no concurso de fotografia “Olhos sobre o Mar 2010”, promovido pela Câmara Municipal de Ílhavo.

Participação nos concursos de fotografia lomográfica “LOMO Férias 2009”, “LOMO Férias 2010” e “LOMO Férias 2011” com trabalhos obtidos com a máquina fotográfica

SuperSampler.

Interesses em arquitectura, fotografia, desenho, cinema, literatura, viagens.

4

Projecto III - Habitação Plurifamiliar, Aveiro

Alçado posterior do lote - Rua das Velas

Alçado principal do lote - Vista da Rua João Afonso de Aveiro, Rossio

5

O edifício localiza-se na Rua João Afonso de Aveiro, junto ao

Rossio de Aveiro, e é constituído por três habitações de tipologia

T2, independentes entre si e cada uma com 130m2 de área

bruta.

A ideia principal deste projecto era criar um espaço de vivência

quotidiana que funcionasse centralizado num pátio que traria

uma certa harmonia a todos os espaços que dele vivem.

Assim estabeleceria uma ligação entre 3 zonas diferentes do T2,

todas elas com um carácter menos privado que as zonas de

quartos, estando estas viradas a Noroeste e possuindo apenas

luz natural através dessa fachada. Os espaços que envolvem o

pátio são zonas de estar, espaços de convívio e lugares com

movimento, como a sala de estar e jantar, a cozinha e uma

galeria de leitura com um carácter mais versátil, podendo

assumir diferentes papéis e assim tornar-se num segundo

espaço de estar mais reservado.

A entrada em cada uma das habitações é feita directamente na

sala de estar, que possui iluminação de dois locais, tanto do pátio

central como da rua virada para o jardim em frente. A sala

principal comunica com o exterior através de uns painéis de vidro

deslizantes e de umas portadas de madeira que filtram a luz e

criam diversos ambientes interiores consoante a intensidade

luminosa desejada, o que acaba ainda por trazer algum

dinamismo visual ao alçado principal.

Alçado principal do lote - Rua João Afonso de Aveiro

6

6

5

2

3

4

1

Planta do piso térreo Planta do primeiro e segundo piso

6

2

3

4

1

Legenda:

1 - quarto; 2 - lavandaria; 3 - instalação sanitária; 4 - galeria; 5 - cozinha; 6 - sala de estar / jantar; 7 - pátio

1 1

7 5 7

Projecto III - Habitação Plurifamiliar, Aveiro

7

Fotografias da maquete

8

Corte longitudinal

Projecto III - Habitação Plurifamiliar, Aveiro

9

Betão armado

Isolamento térmicoGesso cartonadoCaixilharia de alumínioPortadas de madeira

Soalho

Massame de regularizaçãoIsolamento térmico

Pormenores construtivos Pormenor da maquete

10

Coimbra e o Mondego

Projecto III - Pousada da Juventude, Coimbra

11

O projecto para a Pousada de Juventude em Coimbra nasce de

um desenho simples, num volume que procura a proximidade

com o rio e com as árvores do local. Num lote com uma forma

trapezoidal o desenho dos acessos e o diferente tratamento do

pavimento, formam um arco e a pousada tem numa parte do seu

corpo uma curva acentuada que depois se vai perdendo e

conduz a um corpo rectilíneo. O acesso principal é feito na parte

central da curva, do lado oposto do rio, de forma a que o primeiro

contacto com este se estabeleça a partir do interior do edifício. O

átrio é um espaço com alguma dimensão que procura claridade e

conforto, é aqui que se encontra a sala de estar e convívio, com

comunicação com o exterior e uma esplanada. Do lado oposto a

estes espaços situam-se os principais serviços e a habitação do

responsável pela pousada e já na parte recta localiza-se a sala

de refeições, as instalações sanitárias, a cozinha e o armazém.

No piso superior apenas existem os quartos, vinte e quatro

quartos duplos e um equipado para pessoas com deficiência

motora. Todos eles se orientam para o rio e para a cidade e são

completamente envidraçados para o exterior. Os acessos são

feitos através de duas caixas de escadas e existe um elevador

num volume exterior, anexo ao volume principal. Toda a

cobertura é acessível, e pode ser utilizada como espaço de lazer

e estar. O edifício é de betão rebocado com excepção do volume

do elevador que possui lâminas metálicas em todo o seu

revestimento e a luz da cidade e do rio é alcançada através de

uma clara transparência que atravessa todo o edifício.

Alçado Sudoeste

12

8

7

6

5

1

2

Projecto III - Pousada da Juventude, Coimbra

13

3

4

Legenda:

1 - recepção; 2 - sala de convívio; 3 - cozinha; 4 - sala de refeições; 5 - escritório; 6 - lavandaria; 7 - apartamento do gerente; 8 - terraço 14

Alçado Nordeste

Projecto III - Pousada da Juventude, Coimbra

15

Planta do primeiro piso

16

Planta com detalhes construtivos

Corte com detalhes construtivos

Projecto III - Pousada da Juventude, Coimbra

17

Tela de impermeabilização

Lajetas cerâmicasSuporte das lajetasIsolamento térmico

Camada de forma (pendente 1,5%)

Betão armado

Caixilharia de ferro

Estor de rolo

Gesso cartonado

Caixilharia de ferroSoalho

Massame de regularização

Betão armado

Gesso cartonado

Pormenores construtivos

18

Projecto III - Pousada da Juventude, Coimbra

19

20

Projecto IV - Museu para o artista Rui Chafes, Coimbra

21

Alçado Sudoeste

O projecto para o museu do artista Rui Chafes surge num terreno

sem identidade, um vazio resultante de uma construção

espontânea em diferentes períodos e com diferentes linguagens.

O terreno tem uma pendente bastante acentuada a

Norte/Noroeste, tornando-se mais suave na cota mais baixa,

sendo este o local escolhido para implementar o edifício.

Trata-se de um conjunto de diversos volumes que albergam

programas distintos, desde galerias e salas de exposição às

salas de serviço educativo e cafetaria. A entrada é feita por uma

praça para a qual se viram a cafetaria e a livraria. Logo na

entrada localiza-se o atendimento ao público, as instalações

sanitárias e um espaço de catering de apoio às inaugurações e

outras cerimónias do museu. Também aqui se iniciam dois

percursos de visita, através de um átrio envidraçado virado para

um jardim; de um lado o grande loft, o maior espaço de

exposição, com uma escultural rampa que envolve toda a sala;

do outro a primeira galeria, de menores dimensões, destinada a

exposições temporárias. Existe ainda um volume anexo, com

apenas uma comunicação com o exterior, onde se localizam os

depósitos e armazéns, e nos pisos superiores os escritórios, a

sala de reuniões e os gabinetes dos curadores. O volume da

livraria alberga no piso superior uma sala de serviço educativo,

salas de seminário e ainda um pequeno auditório para cerca de

150 pessoas. O material dominante é o betão aparente, que

através da sua textura se relaciona de uma forma muito natural

com grande parte das obras de Chafes. As salas de exposição

foram desenhadas com pequenas aberturas focando a

envolvente e as árvores existentes, enquanto que os restantes

espaços comunicam de uma forma mais directa com a cidade e

os objectos arquitectónicos construídos.

22

Fotografias do local com a feira semanal

Projecto IV - Museu para o artista Rui Chafes, Coimbra

23

Implantação

24

Legenda:

1 - átrio de entrada no museu; 2 - cafetaria; 3 - livraria; 4 - catering; 5 - área de serviço do catering; 6 - instalações sanitárias; 7 - arrumos da galeria; 8 - galeria; 9 - área de

distribuição à zona de armazéns e serviços; 10 - arquivo; 11 - depósito; 12 - loftl

Projecto IV - Museu para o artista Rui Chafes, Coimbra

Planta à cota 37.00

25

Legenda:

1 - átrio de entrada no museu; 2 - cafetaria; 3 - livraria; 4 - catering; 5 - área de serviço do catering; 6 - instalações sanitárias; 7 - arrumos da galeria; 8 - galeria; 9 - área de

distribuição à zona de armazéns e serviços; 10 - arquivo; 11 - depósito; 12 - loftl

Obras do artista Rui Chafes no Jardim da Sereia, CoimbraPlanta à cota 37.00

26

Legenda:

1 - entrada de serviço; 2 - recepção de obras; 3 - armazém temporário; 4 - arquivo; 5 - sala de serviço educativo; 6 - sala de seminário; 7 - foyer do auditório; 8 - auditório;

9 - instalações sanitárias; 10 - arrumos da galeria; 11 - galeria; 12 - loft

Projecto IV - Museu para o artista Rui Chafes, Coimbra

Planta à cota 41.00

27

Legenda:

1 - entrada de serviço; 2 - recepção de obras; 3 - armazém temporário; 4 - arquivo; 5 - sala de serviço educativo; 6 - sala de seminário; 7 - foyer do auditório; 8 - auditório;

9 - instalações sanitárias; 10 - arrumos da galeria; 11 - galeria; 12 - loft

Legenda:

1 - gabinete administrativo; 2 - sala de reuniões; 3 - secretariado; 4 - gabinetes dos curadores; 5 - laboratórios e gabinetes; 6 - instalações sanitárias; 7 - sala de serviço

educativo; 8 - sala de seminário; 9 - foyer do auditório; 10 - auditório; 11 - arrumo da galeria; 12 - galeria; 13 - loft

Planta à cota 41.00 Planta à cota 43.00

28

Corte pelo auditório

Corte pelo depósito e loft

Projecto IV - Museu para o artista Rui Chafes, Coimbra

29

Corte longitudinal pelo loft e pela galeria

Corte transversal com grande parte do edifício em vista.

30

Corte construtivo

Projecto IV - Museu para o artista Rui Chafes, Coimbra

31

32

Life between buildings , Jan Gehl Paisagem urbana , Gordon Cullen

Projecto V - Quarteirão das Artes e Círculo de Artes Plásticas, Coimbra

33

65.6

65.4

66.3

66.4

66.4

64.7

65.5

64.5

69.5

67.5

67.4

66.7

67.7

67.6

66.4

67.7

75.3

73.9

74.6

74.1

75.6

75.8

82.5

79.5

79.8

79.8

80.2

80.9

81.9

81.7

81.3

80.8

78.4

80.9

81.8

78.382

.8

78.4

85.6

86.5

85.9

83.3

86.7

84.8

84.7

84.6

87.6

65

70

70

75

75

80

80

80

85

70

75

69.5

66.8

66.9

66.9

70.7

70.6

74.5

78.8

81.3

86.5

86.5

89.5

97.897

.7

65.5

65.5

66.2

68.1

70.6

70

60

A zona em particular destaque neste projecto é o interior de um

quarteirão do Bairro de Santa Cruz. O quarteirão delimitado pela

Rua Alexandre Herculano, a Rua Almeida Garrett e a Rua

Venâncio Rodrigues, terá um novo equipamento cultural fulcral

para a revitalização desta área da cidade, o Círculo de Artes

Plásticas de Coimbra (CAPC) que se localiza no gaveto central

do bairro.

O principal desafio para o projecto foi realmente o forte declive

do terreno, de aproximadamente vinte metros, assim o terreno foi

trabalhado com diferentes patamares a diversas cotas, com um

intervalo variável e ligações através de escadas e rampas. Em

algumas situações são mesmo novos equipamentos que

possibilitam a entrada neste novo jardim, um restaurante virado

para a Rua Alexandre Herculano, ou o edifício do CAPC. O

Jardim das Artes é ainda o Jardim das Quatro Estações, cada

uma com diferentes tipos de vegetação e de tratamento de

materiais. O Quarteirão das Artes vive de sensações, de

diferentes espaços todos articulados entre si de forma a garantir

completa mobilidade por parte de todos. É um jardim de lazer e

de estar, com mobiliário adaptado para esses diversos fins. É um

jardim de atravessamento da cidade, mas também de

permanência, um espaço que deixa conhecer um quarteirão com

história na cidade.

Planta do Bairro de Santa Cruz

34

Projecto V - Quarteirão das Artes e Círculo de Artes Plásticas, Coimbra

35

Perfil da Rua Alexandre Herculano

36

77.00

81.00

81.00

85.00

73.00

71.00

74.00

81.0078.00

restaurante

buffet

cota 85

cota 73

cota 73

cozinha

armazém

cota 85

bengaleiro

Planta do último piso (cota 85.00)

Projecto V - Quarteirão das Artes e Círculo de Artes Plásticas, Coimbra

37

70

75

.00

71

.0

0

Legenda:

1. Sala de Chá do Jardim2. Pequena despensa3. Instalações sanitárias

3

3

3

1

74.00

77.00

81.00

2

Planta do quarteirão das artes

38

81.00

85.00

73.00

71.00

81.00

85.00

73.00

71.00cota 73

cota 73

cota 73

cota 73

cota 77

cota 77

cota 73

cota 77

81.0078.00

81.0078.00

cota 77

89.00

85.00

81.00

77.00

73.00

89.00

85.00

81.00

77.00

73.00

85.00

Rua Venâncio Rodrigues

Rua Alexandre Herculano

Planta do piso térreo (cota 73.00) Planta do primeiro piso (cota 77.00)

1

2

3

45

6

7 8

6

11

10

9

12 12

Projecto V - Quarteirão das Artes e Círculo de Artes Plásticas, Coimbra

39

81.00

85.00

73.00

71.00

cota 81

cota 81 cota 73

cota 81

cota 81

81.0078.00

89.00

85.00

81.00

77.00

73.00 Rua Venâncio Rodrigues

Rua Alexandre Herculano

Planta do segundo piso (cota 81.00)

Corte paralelo à Rua Alexandre Herculano

Corte paralelo à Rua Venâncio Rodrigues

6

13 14

16

15

Legenda:

1 - bilheteira; 2 - editorial; 3 - espaços técnicos; 4 - loja; 5 - gabinete e secretariado;

6 - sala expositiva; 7 - serviço educativo; 8 - sala de reuniões;

9 - entrada de serviço; 10 - esplanada da cafetaria; 11- cafetaria; 12 - depósito;

13 - estúdio do artista convidado; 14 - residência do artista convidado;

15 - sala de apresentações; 16 - estúdio para um artista

40

Terra Orgânica

Feltro GeotêxtilCaixa de Brita

Grelha de Escoamento Linear

Tijolo 23x11x5

Argamassa Massame de Betão

Solo Compactado Barra Chata de FerroCubo de Granito 20x20

Deck de Madeira

Barrote de Fixação

Dreno

Tela Betuminosa

Capa Drenante

Caixa de Brita 20cm

Massame de Betão

Traço Seco

Cubo de Granito 10x10

Projecto V - Quarteirão das Artes e Círculo de Artes Plásticas, Coimbra

41

42

Dissertação de Mestrado - A Habitação Colectiva em Coimbra, modelos de arquitectura residencial no período compreendido entre 1958 e 1974

43

Dissertação de Mestrado orientada pelo Professor Doutor José

Fernando Gonçalves e pelo Professor Doutor Rui Lobo.

Esta dissertação procura mostrar a evolução dos modelos

residenciais na cidade através do estudo pormenorizado da

década de sessenta e começo da de setenta, período de forte

expansão urbana e inovação técnico-construtiva.

O objectivo desta dissertação consiste em fazer um levantamento

de diversos edifícios. Há o desejo de compreender determinadas

escolhas de materiais, diversas implantações no terreno,

orientações solares e organizações espaciais das habitações.

Para ajudar a essa compreensão torna-se necessário um estudo

algo genérico de alguns exemplares arquitectónicos que surgem

no mesmo período em território nacional. Através desse estudo

facilmente se estabelecem comparações com as obras de

Coimbra e é através dessas comparações que surge a crítica e

os modelos se modificam.

O trabalho apresenta a seguinte estrutura: no primeiro capítulo

abordam-se as questões gerais do urbanismo português de

meados do século e algumas das soluções arquitectónicas

adoptadas, no segundo capítulo fala-se da realidade da cidade

de Coimbra e o terceiro capítulo reserva-se à apresentação de

vários exemplos de edifícios dispersos pela cidade, modelos da

nova realidade e da nova arquitectura.

Dissertação de Mestrado - A Habitação Colectiva em Coimbra, modelos de arquitectura residencial no período compreendido entre 1958 e 1974

44

Dissertação de Mestrado - A Habitação Colectiva em Coimbra, modelos de arquitectura residencial no período compreendido entre 1958 e 1974

45

O primeiro capítulo serve de enquadramento social e aborda o

cenário português dando especial destaque às questões da

arquitectura e às necessidades da sociedade. Assim surgem os

congressos, as conferências e debates; surgem associações e

exposições, com mostras de trabalho e publicam-se estudos

sociais das novas formas do construir a cidade e o edifício

residencial (Nuno Portas, Teotónio Pereira).

No segundo capítulo descrevem-se os principais planos de

urbanização de Coimbra em meados do século, os três grandes

planos para toda a cidade, o de De Gröer na década de 40, o de

Almeida Garrett nos anos 50 e o de Costa Lobo já em 1970, bem

como outros de menor dimensão. É essencial compreender os

estudos geográficos e demográficos realizados na altura e a

preocupação constante com o aumento da população residente

na cidade e no concelho. Esses estudos têm como consequência

planos de pormenor em áreas específicas da cidade, dando

sempre especial destaque à zona do Calhabé por se considerar

a mais favorável a nível construtivo, dado ao declive do terreno e

à exposição solar do local.

O terceiro capítulo é o mais específico de todos, é aqui que são

apresentados os edifícios de habitação com os desenhos de

projecto e uma descrição pormenorizada da sua organização

funcional, dos materiais e do local de implantação e relação com

a envolvente.

Este trabalho pretende assim estabelecer relações entre a

arquitectura habitacional de meados do século em Coimbra e os

modelos que surgem no resto do país e procura compreender

certas escolhas que foram tomadas ainda em projecto,

nomeadamente em relação à imagem exterior do edifício mas

também em relação a certos pormenores construtivos e

tipológicos. Os novos edifícios devem ser a consequência directa

das necessidades da sociedade num momento em que o núcleo

residencial “ultrapassa a casa para se estender a todo o espaço

descrito pela família enquanto tal na sua vida própria e

necessidades quotidianas da sua vida interior para a comunidade

familiar e desta para o grupo ou comunidade de famílias.” Nuno

Portas, A habitação social. Proposta para a metodologia da sua

arquitectura, 2004. p. 19.

Dissertação de Mestrado - A Habitação Colectiva em Coimbra, modelos de arquitectura residencial no período compreendido entre 1958 e 1974

46

Chão

XXI Concurso Pladur - Abrigo de peregrinos em San Pedro Mártir, Galiza - Lema "Nómadas"

47

O objectivo principal do concurso era a construção de um abrigo

para peregrinos no Caminho de Santiago, perto da Capela de

San Pedro Mártir junto a Cee, no Norte de Espanha.

Considerámos que o Caminho de Santiago precisa de novos

marcos que lhe permitam continuar a gizar a sua própria história.

Para tal decidimos deixar também nós um marco que simbolize

novos tempos e novos valores, um elemento universal que surge

do chão e relembra a força espitritual dos totens.

A construção deste espaço podia resultar como uma dança, onde

os passos seriam coordenados por todas as pessoas de maneira

a que a construção ficasse perfeita.

O tecido que reage ao vento é permeável à luz e ao som.

Considerámos este abrigo como matéria viva que cataliza a

experiência deste local sagrado.

Tal como os abrigos primitivos, esta tenda é também um

elemento nómada e frágil, que se molda à imagem do contexto e

necessidades de qualquer grupo de pessoas.

Para habitar o espaço surge o veículo nómada por excelência: a

caravana.

Esta divide-se em módulos que se desmontam facilmente e criam

espaços distintos dentro do espaço aberto da tenda, uma zona

de higiene com instalações sanitárias e chuveiros, um espaço de

cuidados médicos e uma outra área de refeições e convívio.

Dança

48

Vento

XXI Concurso Pladur - Abrigo de peregrinos em San Pedro Mártir, Galiza - Lema "Nómadas"

49

Habitar

50

História e Estética do Cinema - Sevilla, 1933

51

As crianças na rua.

Correm, sorriem. Os rostos já estão marcados e desfocados pelo

tempo, as memórias de dias felizes permanecem enquanto

esboçam sorrisos.

Com calções curtos, camisas largas, meias pelos joelhos e

sapatos gastos, caminham entre ruínas, caminham sobre

destroços de uma guerra que parece não os afectar de todo.

Num lugar destruído pelos homens, numa casa de paredes

desfeitas, onde só resta o pó branco e cinza, as pedras

amontoadas sem sentido, num dia em que tudo deixou de existir.

E o cinema não é mais do que isso, um dia que se deseja

guardar na memória, aqueles segundos exactos em que o

silêncio nos invade e se descobre algo. Uma descoberta.

A primeira categoria narrativa que se impõe no cinema é o

espaço, e aqui mesmo quando são determinadas expressões

que nos invadem, há algo no fundo, o cenário de mais uma

parede que está a cair, que parece prestes a cair, umas pedras

soltas, o pó. E é também assim que o cinema procura a sua

aproximação à arquitectura, antes de a revelar por completo,

mostra-a através de fragmentos, os muros desfeitos e a

destruição. Mas esses mesmos planos acabam por se dissimular

no sentimento dominante de quem vê a alegria dos meninos,

num olhar consciente de quem realmente observa o mundo.

O olhar atento de quem está mais distante, o sorriso espontâneo

de quem vive, o olhar ingénuo de quem brinca, o medo

escondido de quem sofre, o gesto estusiástico de quem é feliz e

o cenário de um dia como tantos outros.

Sevilla, 1933 de Henri Cartier-Bresson

52

Caderno de Viagem de História da Arquitectura Portuguesa

53

54

Caderno de Viagem de História da Arquitectura Portuguesa

55

56

Fotografias

Sem título, SuperSampler, Coimbra, 2009 Descer a Caixa Forum , Canon Powershot A570 IS, Madrid, 2011

57

Onde te apaixonas, Canon Powershot A570 IS, Coimbra, 2009 Os dias da floresta , Spartus Full-Vue, Granja do Ulmeiro, 2011

58

Fotografias

A estação, Diana F+, Granja do Ulmeiro, 2010 A magnólia rosa, Diana F+, Granja do Ulmeiro, 2011

59

Sem título, Canon Powershot A570 IS, Braga, 2009

60

Fotografias

A casa amarela, Canon EOS 1000D, Granja do Ulmeiro, 2011

61

A cortina dourada, Canon EOS 1000D, Porto, 2011

62

top related