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PORTFOLIO Curriculum Vitae NÉLIA MARIA NETO MENESES

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PORTFOLIO Curriculum Vitae

NÉLIA MARIA NETO MENESES

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IDENTIFICAÇÃO NOME: Nélia Maria Neto Meneses MORADA: Rua do Saramago, 18 S. Martinho do Bispo 3045-124 Coimbra

CONTACTO: 964433733

E-MAIL: [email protected]

DATA DE NASCIMENTO: 13/05/1982 NATURALIDADE: Coimbra

NACIONALIDADE: Portuguesa

BILHETE DE IDENTIDADE: 12132229 (Coimbra)

HABILITAÇÕES Conclusão do Curso de Licenciatura em Arquitectura da

Faculdade de Ciências e Tecnologias da Universidade de Coimbra, em Outubro de 2007, com média final de 14 valores; Conclusão da Prova Final – “Arquitectura(s) Nómada(s) –

Paisagens em Constante Mutação”, em Setembro de 2007, com a classificação de 16 valores; Conclusão do Ensino Secundário, em Julho de 2000, na

Escola Secundária Avelar Brotero em Coimbra, Agrupamento 2 (Artes), tendo posteriormente ingressado no Ensino Superior, com a média de 15,5 valores.

WORKSHOPS E COMPETÊNCIAS EXTRA-CURRICULARES Participação na Conferência Internacional intitulada “Cidade e

Mar – Paisagens Aquáticas”, realizada a 3 de Março de 2006, no

Departamento de Arquitectura da Faculdade de Ciências e Tecnologias, no âmbito da VIII semana cultural da Universidade de Coimbra; Curso de ensino à distância na modalidade: Espanhol, promovido

pela CEAC, concluído em Setembro de 2005; Workshop “Adobe Photoshop CS2”, no Departamento de

Arquitectura da FCTUC, em 2005

Curso “Master de Windows”, com a duração de 12 meses, tendo terminado em Fevereiro de 1998, promovido pela Unicenter.

COMUNICAÇÃO E COMPREENSÃO ESCRITA Língua Materna: Português; Inglês: boa comunicação e boa compreensão escrita; Espanhol: razoável comunicação e boa compreensão escrita; Francês e Italiano: razoável compreensão escrita;

CONHECIMENTOS INFORMÁTICOS Conhecimentos sólidos: Windows; AutoCad2007, Microsoft Office

Word, Microsoft Office Powerpoint, Vegas 4.0 Conhecimentos razoáveis: Adobe Photoshop CS2; 3D Studio

Max, Freehand MX

ACTIVIDADES SOCIAIS E DESPORTIVAS Alguns anos de prática e competição de Voleibol; Alguns anos como responsável por grupos de crianças, na

paróquia de S. Martinho do Bispo.

OUTROS Sentido de organização e de cumprimento de horários; Facilidade de aprendizagem e adaptação a diferentes situações; Carta de Condução: veículos de Categoria B

DADOS PESSOAIS E

CURRICULARES

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O desejo de extrapolar o objecto e procurar

atingir uma cidade ideal é algo que desde sempre acompanha o arquitecto, e o modo como olha o mundo que o rodeia, sendo simultaneamente motivação e condicionante.

As cidades são organismos vivos, são paisagens em constante mutação que acompanham a forma como a sociedade se vai urbanizando e como os territórios respondem a essa mesma urbanidade. Afinal, os lugares são as pessoas que o fazem. A Arquitectura é “apenas” o instrumento que lhes dá vida e corpo, que os torna visíveis, e que reflecte sobre aquilo que podem vir a ser.

Este trabalho pretende ser uma amostra do percurso

trilhado durante o curso de Arquitectura.

A apresentação dos projectos não é, propositadamente,

uniforme entre si.

Para além de obra acabada, de criação de espaço, e de

satisfação de necessidades, entendo a Arquitectura também

como um percurso de aprendizagem e relação com a sociedade e

paisagens circundantes. Entendo também que um mesmo desafio

teria, necessariamente, diferentes respostas, consoante as

condicionantes do momento.

Os trabalhos seguintes reflectem essas mesmas

condicionantes, que os tornam, por isso mesmo, únicos.

A Arquitectura é igualmente a maestrina que rege,

harmoniza, e aprende com um conjunto de disciplinas e saberes,

que, interrelacionando-se, respondem a um mesmo problema.

Como tal, é feita, igualmente, uma breve referência a alguns

trabalhos desenvolvidos no âmbito de disciplinas complementares

à prática de Projectar, como é o caso do Desenho.

“COMO FALAR, ENTÃO, DA

ARQUITECTURA?”1

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01

HABITAÇÃO UNIFAMILIAR JUNTO AO IPO-COIMBRA Projecto I (2001/2002) 02

HABITAÇÃO UNIFAMILIAR JUNTO À FACULDADE DE

PSICOLOGIA-COIMBRA Projecto III (2003/2004) 03

HABITAÇÃO COLECTIVA JUNTO À MARGEM DIREITA DO

RIO MONDEGO Projecto III (2003/2004)

04

REMODELAÇÃO DE UMA CAPELA JUNTO AO HUC Projecto IV (2004/2005) 05

PEQUENA LIVRARIA EM LOTE PRÓXIMO DO PÁTIO DAS ESCOLAS Projecto II (2002/2003) 06

BIBLIOTECA MUNICIPAL NA RUA PEDRO MONTEIRO Projecto IV (2004/2005) 07

REESTRUTURAÇÃO DA ROTUNDA DE SANTA CLARA Projecto II (2003/2004)

08

REQUALIFICAÇÃO URBANA DA AEP (PORTO) Projecto V (2005/2006)

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DESENHOS À VISTA

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“ARQUITECTURA)S) NÓMADA(S) – PAISAGENS EM CONSTANTE MUTAÇÃO”

TRABALHOS ACADÉMICOS

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01

HABITAÇÃO

UNIFAMILIAR PROJECTO I

(2001/2002) PROFESSOR TITULAR:

HESTNES FERREIRA

Um lote em baldio confrontado com alguma

densidade habitacional e, simultaneamente, com a presença de um pólo hospitalar, foram o ponto de partida para o desenvolvimento de duas habitações unifamiliares de tipo T4.

A sua implantação procura jogar, quer com os desníveis do terreno, quer com uma ocupação de todo o lote, não só com edificado mas também com a criação de espaço exterior, reservado a ambas as habitações.

A nível volumétrico, o jogo partiu de uma caixa paralelipipédica da qual derivam o volume correspondente ao escritório, e a sala, que se evidencia pela sua forma irregular.

A distribuição de cada um dos fogos é semelhante. No rés-do-chão os espaços públicos: um escritório, a cozinha, uma instalação sanitária de serviço, uma sala e um quarto de visitas; e no 1º piso os restantes quartos e duas instalações sanitárias.

Mantendo alguma independência em relação às habitações já consolidadas, ambos os fogos se voltam para o interior do lote. Não só a nível de aberturas, predominantemente voltadas para o espaço exterior privado enquanto que uma parede quase cega se confronta com as restante edificações, mas também em relação à entrada.

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02

HABITAÇÃO

UNIFAMILIAR PROJECTO III (2003/2004)

PROFESSOR TITULAR: JOSÉ GIGANTE

O exercício proposto consistia em projectar

duas habitações unifamiliares tipo T3, na zona antiga da cidade. A tipologia das edificações envolventes, de 4 a 5 pisos, bem como a própria geometria do terreno, algo irregular e limitada pelo muro da Faculdade de Psicologia, constituíram-se estímulo e condicionante.

Optou-se por desenvolver as duas habitações em esquerdo-direito, utilizando um eixo de simetria que se prolonga até ao piso térreo e que tem um carácter estrutural.

A entrada na habitação é individualizada, e o programa é distribuído ao longo de 4 pisos. No piso térreo a garagem, no 1º piso, a zona de cozinha, sala comum, e sala de trabalho, no 2º, a lavandaria e um quarto, e no 3º, dois quartos.

Como o exercício também pretendia a existência de espaço exterior, optou-se por zonas de serviços interiores, ou voltadas para as traseiras, e os restantes compartimentos relacionados com a frente do terreno, mas recuados em relação à linha da envolvente. Este recuo permitiu a existência de varandas, quer nas salas, quer nos quartos.

O alçado principal reflecte, igualmente, este recuo: seguindo a linha da rua podemos ver uma ‘grelha’ que uniformiza toda a frente e que permite o apoio das varandas, e o edifício propriamente dito mais recuado, com vãos em vidro fechados por portadas metálicas

Planta Piso 1 Planta Piso 3Planta Piso 2

Corte AA’ Corte BB’

3

1

6

5

1 4

9

7

4 4

8

9

8 8

1_Hall de distribuição; 2_Cozinha; 3_Sala de Refeições; 4_Instalação Sanitária (Completa e de Serviço); 5_Sala de Leitura; 6_Sala Principal; 7_Lavandaria; 8_Quarto; 9_Espaço Exterior Coberto

2

1

AA’

BB’

7

03

HABITAÇÃO

COLECTIVA PROJECTO III (2003/2004)

PROFESSOR TITULAR: JOSÉ GIGANTE

As frentes de água constituem sempre um

estímulo acrescido. Este lote na margem direita do Rio Mondego não é excepção.

O programa incluía área residencial distribuída por fogos T1, T3 e T4, área comercial e área de lazer.

Organizar os fogos em banda voltados para o rio foi uma vontade imediata. Tornava-se então necessário encontrar uma distribuição horizontal que não fosse obstáculo a esse desejo. A distribuição em galeria exterior coberta permitiu, não só, voltar todos os espaços para a frente de água, como também concentrar as áreas de serviços e a distribuição dentro de cada fogo em torno desse eixo. Ao longo de 5 pisos os fogos sucedem-se alternados, mantendo-se os T1 nas extremidades, criando um jogo de aberturas na fachada, acentuado pela existência de varandas salientes nos T4 e de varandas recuadas nos T3.

O aproveitamento da frente de água foi acentuado através da criação de uma língua de água que “invade” o terreno e passa sob a via pública, funcionando quase como espelho da habitação colectiva (implantada no interior do lote), e proporcionando desníveis e diferentes espaços públicos.

As áreas comerciais e de lazer foram concentradas em dois blocos longitudinais implantadas junto à margem, fechando o terreno.

Modelo T1

Modelo T3

Modelo T4

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6666

1_Sala Principal; 2_Cozinha; 3_Sala de Refeições; 4_Lavandaria; 5_Instalação Sanitária (Completa e de Serviço); 6_Quarto

3

3

3

Cada um dos modelos apresenta uma

particulariedade que o distingue. O T1 situa-se

sempre nos topos do edifício, o T3 possui as varandas recuadas, e o

T4 destaca-se pela varanda saliente.

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04 REMODELAÇÃO

DE UMA CAPELA PROJECTO IV

(2004/2005) PROFESSOR TITULAR:

JOSÉ GONÇALVES

Esta proposta parte de um programa

especial. Não se tratava de desenvolver um projecto de raiz, mas sim, adaptar uma construção particular a novas necessidades e à sua reutilização.

Situada no novo Pólo de Saúde de Coimbra, a pequena capela mostrava os efeitos do tempo e do abandono a que havia sido dotada. O programa consistia em criar um espaço que apoiassem o novo funcionamento da capela.

Interpretar a religião como algo que requer uma reflexão interior levou-me à formalização da proposta. Dois muros perpendiculares que “abraçam” a capela e um pequeno pátio foram o ponto de partida.

Anexado à capela, o acesso a este espaço pode ser efectuado pelo exterior, ou por trás do altar. O espaço subdivide-se em três áreas distintas: uma primeira sala, ampla, que pode ser usada para reuniões ou pequenos encontros; uma segunda sala, mais intimista; e um pátio exterior que une as duas salas.

A iluminação natural é conseguida por esse mesmo pátio, e por aberturas horizontais contínuas colocadas a 2,5m do piso, que destacam a cobertura, acentuando a noção de muro envolvente (revestido por chapa metálica).

O acesso à cripta existente é feito exteriormente.

Planta Cripta Planta Piso Térreo Planta Cobertura

Alçado Posterior e Corte BB’Alçado Principal e Corte AA’

AA’

BB’

9

Pormenor Construtivo do Vão Móvel Exterior

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Os materiais utilizados nesta proposta destacam-se pela sua neutralidade. No interior, as paredes revestidas por placagem de madeira convivem com os rasgos envidraçados contínuos e com os vãos envidraçados que separam o

espaço exterior privado, criando um ambiente acolhedor, quente, e simultaneamente luminoso. Para o exterior, por seu lado, foram escolhidos o betão armado, para o muro envolvente, e a placagem metálica como revestimento dos topos, quer de entrada

para as salas de apoio, quer para a cripta.

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PEQUENA

LIVRARIA PROJECTO II (2002/2003)

PROFESSOR TITULAR: ANTÓNIO BANDEIRINHA

Este exercício tem por objectivo o projecto

de uma pequena livraria/sala de apoio a visitantes da Universidade. Situada na densa malha urbana da alta de Coimbra, a área de intervenção encontra-se na Rua José Falcão, entre a Travessa da Trindade e as Escadas de Minerva. O seu carácter semi-privado é sugerido pelas edificações que o rodeiam, sendo de referenciar a força que é exercida pelo muro de suporte do Pátio das Escolas, realçado pela diferença de cotas.

A proposta parte precisamente desta diferença, criando um eixo no terreno segundo o qual o edifício se estrutura e organiza. Um eixo constituído por três fases, uma primeira em que se encontra enterrado, uma segunda no nível da edificação, e por fim, uma terceira, que se ergue e se procura libertar do terreno e confrontar-se com o muro do pátio.

A restante edificação procura relacionar a rua com o terreno. Assim, um primeiro bloco encontra-se ao nível da estrada e alinhado segundo as habitações já existentes, enquanto que o segundo já se encontra no terreno, tentando reaproveitá-lo de uma melhor maneira tendo em conta o carácter da envolvente.

O visitante usufrui assim de várias vistas. Desde o subterrâneo à visão panorâmica. Relacionando o terreno e o pátio. Jogando com as diferentes cotas

Planta Piso -1

Cortes AA’ Corte CC’

Planta Piso 3

Planta Piso 2

Planta Piso 1

Planta Piso Térreo

Corte DD’Alçado Lateral

Corte BB’

DD’

CC’

AA’

BB’

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BIBLIOTECA

MUNICIPAL PROJECTO IV

(2004/2005) PROFESSOR TITULAR:

JOSÉ GONÇALVES

O espaço da cidade está em constante

movimento e renovação. Na Rua Pedro Monteiro, maioritariamente constituída por habitação, encontra-se um lote por ocupar.

Os condicionantes são simultaneamente estímulos para o desenvolvimento da ideia que desde cedo passou por fechar esse mesmo lote na sua totalidade. À ideia base de uma caixa com prolongamentos nas traseiras, paralelos à rua, foi-se jogando com a especificidade das diferentes áreas programáticas.

Assim, o volume paralelipipédico comporta as zonas de leitura, a sala de exposições e depósitos, enquanto que zona técnico-administrativa, bar e auditório se distribuem pelos “prolongamentos” respectivos. A separação/ concentração das zonas similares permitiu concentrar o espaço de leitura num espaço único que se desenvolve ao longo de 4 pisos, com diferentes alturas, numa constante relação visual entre eles. Zonas com altura de um piso confrontam-se com o espaço principal de leitura correspondendo-lhe um pé-direito de 3 pisos.

Esta fluidez espacial interna encontra reflexo no tratamento da fachada principal. Todo o edifício se volta para o interior sendo as suas fachadas cegas com excepção da zona correspondente à sala de leitura, esta envidraçada, voltada para o Jardim da Sereia, e posteriormente coberta com uma rede metálica.

Jogos de materiais no interior correspondentes ao tipo de espaço completam a proposta.

Alçado Principal

Cortes Transversais

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Alçado Lateral e Corte pela Administração

Corte Longitudinal pela Sala de Leitura Pormenores Construtivos do Piso/Tecto e Relação com o Exterior

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A proposta é pautada por um jogo espacial de diferentes pés-

direitos, criando diferentes ambientes; por um jogo de pátios

exteriores que quebram a continuidade construída,

iluminando-a; e pela separação funcional dos espaços: Salas de

Leitura; Lazer; Acessos e de Serviços; e Administração

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07 PLANEAMENTO

URBANO: ROTUNDA EM

SANTA CLARA PROJECTO II (2002/2003)

PROFESSOR TITULAR: ANTÓNIO BANDEIRINHA

Mantendo como ideia base uma praça,

esta intervenção resulta da síntese entre duas intenções: por um lado a relação entre espaço público pedonal e espaço público viário; e por outro lado a relação entre pré-existências e espaço programático.

Para a primeira intenção, é proposto um viaduto que liga a Avenida da Guarda Inglesa à Rua Carlos Alberto Pinto de Abreu, funcionando o projecto de modo estratificado relativamente aos espaços públicos.

Relativamente à segunda intenção, foi dada uma forma triangular à praça que organiza as diferentes intervenções. Este triângulo base surge do prolongamento da linha de fachada do Convento de S.Francisco, da linha de fachada do Portugal dos Pequenitos, e de uma paralela à Avenida da Guarda Inglesa. Dado que o projecto se centra, igualmente, em três espaços programáticos – Escoka de Teatro, Auditório e Sala de Espectáculos, e Residência de Estudantes - estes foram dispostos de modo a subdividir esse mesmo triângulo.

Escola de Teatro e Residência de Estudantes paralelos entre si e em relação ao viaduto, que os separa e, simultaneamente, relaciona. A primeira junto à encosta e a segunda convivendo com as infraestruturas desportivas do Estádio Universitário.

Auditótrio e Sala de Espectáculos voltado para o Portugal dos Pequenitos e para o Convento de S. Francisco, criando uma nova tríade lúdico/cultural.

Planta do Conjunto

Corte pelos AuditóriosAlçado Lateral

Alçado Principal Perspectivado

Cortes Relacionais pelo Viaduto

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08 PLANEAMENTO

URBANO: AEP PROJECTO V

(2005/2006) PROFESSOR TITULAR:

GONÇALO BYRNE

A primeira fase deste projecto consistia num

trabalho de grupo, onde seriam definidas as bases para o planeamento urbano junto à AEP e para a futura criação de equipamentos importantes. Após uma análise do existente foram 5 os tópicos apontados como determinantes. A importância das portas urbanas, a malha viária e a linha de metro existentes, a criação de um percurso pedonal que atravessaria a área envolvente e uniria espaços verdes dispersos, a criação de uma rede imaginária de pontos estratégicos, e uma diagonal, destinada a peões e a ciclovias que abria a área de intervenção ao existente e da qual derivariam percursos secundários.

A hibridez do edificado destinado a habitação, comércio e serviços, cohabita com edifícios estratégicos, como é o caso do Centro de Congressos.

Atravessado pela diagonal estabelecida, o Centro de Congressos é apoiado por um Hotel e por áreas de Restauração e pequeno comércio. Procurando manter vários jogos espaciais, recorreu-se: a duas praças, situadas num nível inferior; a percursos pedonais, exteriores e cobertos; e a diferentes tratamentos de espaço público.

O Centro de Congressos distribui-se por dois volumes ligados no piso -1 , através de uma praça dura, e no

piso 1, através de uma sala de exposições. O volume principal contém 3 auditórios e salas de exposições, encontrando-se as salas de trabalho e

reunião no segundo volume.

Corte AA’

Corte BB’

Corte CC’

AA’

BB’

CC’

Planta cota 78

Cor

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As duas praças que constituem esta proposta apresentam características distintas. A praça associada ao Hotel é composta por zonas verdes e por um espelho de água.

Por outro lado, associada ao Centro de Congressos, propõe-se uma praça dura, desenvolvida em dois níveis.

Corte pela Praça da Hotelaria

Secção da Planta da Praça associada ao Centro de Congressos

Pormenores Construtivos da Praça Dura e do seu desnível

Pormenor da estereotomia da Praça do Centro de Congressos

Pormenores Construtivos da Praça da Hotelaria: zona verde, espelho de água e passadiço

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09

DESENHOS À

VISTA

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10 ARQUITECTURA(S)

NÓMADA(S)… PROVA FINAL

(2006/2007)

“No prado uma pequena tenda recorda-me surpreendentemente daquela pertencente aos nómadas, debaixo da qual comecei como criança (…) Vi uma tenda mesmo como esta, muito longe daqui”, digo eu (…) “Isso é impossível”, responde ele severamente. (…) Sou um arquitecto. Inventei esta cidade”, diz ele. “Como é?” pergunto. “É uma cidade onde toda a gente é igual e toda a gente se ama, onde cada um compreende o outro, e é por isso que todos se amam e são iguais.” “Isso não é uma cidade, isso é uma Utopia social”, digo (…) “Uma cidade é feita de ruas, casas, grandes edifícios, hospitais, estações, prisões, igrejas, câmara municipal, parques, e muitas outras coisas. Como é tudo isto na tua cidade?”

“A viagem começa. O percurso percorrido até agora é a bagagem que transporto comigo rumo a novos caminhos. Expectantes, incertos, efémeros, nómadas, porém indispensáveis à compreensão das especificidades culturais, sociais e, claro, arquitectónicas, do mundo que nos rodeia. (…)

Como área transversal, que a arquitectura pretende ser, não se encerra no “simples” projectar de uma obra. (…) Num mundo cada vez mais complexo (…) Qual será o papel da arquitectura?”

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NÉLIA MARIA NETO MENESES COIMBRA 2007