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Política Externa do Brasil

A política externa é o conjunto de objetivos políticos que um determinado Estado almeja alcançar nas suas relações com os demais países do mundo.

Definição planejada e objetiva de como o país deve se inserir no cenário internacional.

Objetivos definidos pela diplomacia nacional.

Diplomacia: arte ou prática de manejar as relações exteriores de um determinado Estado (promovendo seus interesses no processo).

A política externa costuma ser considerada como a expressão de sua política interna, continuada por outros meios.

Pode também ser dissociada dos fundamentos internos de um Estado.

Os objetivos diplomáticos de um determinado governo são expressos ao início de um mandato governamental (manifesto ao mundo).

Normalmente se expõe o que o país pretende fazer no plano internacional, quais são as suas prioridades no campo das relações exteriores e como eles pretendem alcançar tais objetivos.

Uma política externa pode ser considerada “ativista” (quando o país tenta coordenar esforços políticos para, em coordenação com outros países ou isoladamente, influenciar a composição da agenda internacional e tenta moldar a tomada de decisões no âmbito global.

Uma política mais passiva seria refletida em esforços similares para apenas preservar o status quo.

O interesse nacional são os chamados objetivos nacionais permanentes.

Defesa da independência nacional

Soberania na tomada de decisões estratégicas

Garantia de aprovisionamentos essenciais à economia nacional

Preservação do território em face de intrusões estrangeiras

Preservação dos direitos humanos e manutenção do sistema democrático no contexto regional e mundial

Política Externa do Brasil

José Bonifácio de Andrada e Silva (1822) José Joaquim Carneiro de Campos (1823) José Maria da Silva Paranhos (Visconde de Rio Branco) Fernando Henrique Cardoso Celso Amorim Antônio Patriota

Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios: I - independência nacional; II - prevalência dos direitos humanos; III - autodeterminação dos povos; IV - não-intervenção; V - igualdade entre os Estados; VI - defesa da paz; VII - solução pacífica dos conflitos; VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo; IX - cooperação entre os povos para o progresso da humanidade; X - concessão de asilo político. Parágrafo único. A República Federativa do Brasil buscará a integração econômica, política, social e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de nações.

Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República: I - nomear e exonerar os Ministros de Estado; VII - manter relações com Estados estrangeiros e acreditar seus representantes

diplomáticos; VIII - celebrar tratados, convenções e atos internacionais, sujeitos a referendo do Congresso Nacional; XVIII - convocar e presidir o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional; XIX - declarar guerra, no caso de agressão estrangeira, autorizado pelo Congresso Nacional ou referendado por ele, quando ocorrida no intervalo das sessões legislativas, e, nas mesmas condições, decretar, total ou parcialmente, a mobilização nacional; XX - celebrar a paz, autorizado ou com o referendo do Congresso Nacional; XXII - permitir, nos casos previstos em lei complementar, que forças estrangeiras transitem pelo território nacional ou nele permaneçam temporariamente.

Quem rege a política externa brasileira?

O Ministério das Relações Exteriores (MRE) é o órgão político da Administração direta cuja missão institucional é auxiliar o Presidente da República na formulação da política exterior do Brasil, assegurar sua execução, manter relações diplomáticas com governos de Estados estrangeiros, organismos e organizações internacionais e promover os interesses do Estado e da sociedade brasileiros no exterior.

O Ministério das Relações Exteriores (MRE) é o órgão político da Administração direta cuja missão institucional é auxiliar o Presidente da República na formulação da política exterior do Brasil, assegurar sua execução, manter relações diplomáticas com governos de Estados estrangeiros, organismos e organizações internacionais e promover os interesses do Estado e da sociedade brasileiros no exterior.

O MRE possui as seguintes áreas de competência: 1. política internacional; 2. relações diplomáticas e serviços consulares; 3. participação nas negociações comerciais, econômicas, técnicas e culturais com governos e entidades estrangeiras; 4. programas de cooperação internacional e de promoção comercial; e 5. apoio a delegações, comitivas e representações brasileiras em agências e organismos internacionais e multilaterais.

No trato dos assuntos de sua competência, o MRE possui as seguintes incumbências: 1. executar as diretrizes de política exterior estabelecidas pelo Presidente da República; 2. propor ao Presidente da República linhas de atuação na condução dos negócios estrangeiros; 3. recolher as informações necessárias à formulação e execução da política exterior do Brasil, tendo em vista os interesses da segurança e do desenvolvimento nacionais;

No trato dos assuntos de sua competência, o MRE possui as seguintes incumbências: 4. contribuir para a formulação e implementação, no plano internacional, de políticas de interesse para o Estado e a sociedade em colaboração com organismos da sociedade civil brasileira; 5. administrar as relações políticas, econômicas, jurídicas, comerciais, culturais, científicas, técnicas e tecnológicas do Brasil com a sociedade internacional;

No trato dos assuntos de sua competência, o MRE possui as seguintes incumbências: 6. negociar e celebrar tratados, acordos e demais atos internacionais; 7. promover os interesses governamentais, de instituições públicas e privadas, de empresas e de cidadãos brasileiros no exterior. ORGANOGRAMA

Perfil da POLEX Brasileira Anos 30 aos anos 90: foco no desenvolvimento econômico, defesa da autodeterminação dos povos, da não-intervenção e da solução pacífica de conflitos .

Era “FHC”: Proatividade política Lógica da autonomia pela integração Foco no multilateralismo, regionalismo, Estados Unidos e União Europeia

Era “Lula”: defesa ativa dos interesses e da soberania nacionais Obtenção de reciprocidade nas relações internacionais Reforço do multilateralismo (OMC, FMI, ONU) e do regionalismo (Mercosul, Unasul)

Era “Lula”: ênfase aos temas sociais, em particular à luta contra a fome e a pobreza no âmbito global Busca em equalizar os benefícios entre os países ricos e os emergentes

Temas multilaterais:

Meio ambiente

Governança global

Paz e Segurança Internacionais

Direitos Humanos e Temas Sociais

Energia e biocombustíveis

Desenvolvimento, Comércio Internacional e Finanças

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