polimielite,sindrome pós – polio, sequelas de polio
Post on 21-Jun-2015
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POLIOMIELITE; SÍNDROME PÓS-PÓLIO; SEQUELA DE POLIO.
Andrey Matheus
Bárbara Marcelly
Felipe Melo
Klayce Abreu
Lucas Marino
Wellington Augusto
SINTOMAS
O período de incubação varia de 5 a 35 dias, com mais frequência entre 7 e 14 dias.
Pode ser assintomática. Isso não impede sua transmissão, pois é eliminado pelas fezes e pode contaminar a água e os alimentos.
Quando se manifestam, os sintomas variam de acordo com a gravidade da infecção.
Não paralíticas: febre, mal-estar, dor de cabeça, de garganta e no corpo, vômitos, diarreia, constipação, espasmos, rigidez na nuca e meningite.
Na forma paralítica, quando a infecção atinge as células dos neurônios motores, além dos sintomas já citados, instala-se a flacidez muscular que afeta, em regra, um dos membros inferiores.
É importante ressaltar que o período de transmissibilidade pode iniciar-se de dias antes do surgimento das manifestações clínicas.
DIAGNÓSTICO
Sinais clínicos e em exames laboratoriais de fezes para pesquisa do vírus.
Também são importantes o exame do liquor, dos anticorpos da classe IgM e a eletroneuromiografia.
É indispensável estabelecer o diagnóstico diferencial para distinguir a poliomielite de outras doenças que também comprometem os neurônios motores.
FORMAS DE PREVENÇÃO
VPO-Sabin(atenuada)
VIP-Salk(Inativada)
TRATAMENTO
Como em muitas infecções virais, não há tratamento específico para a doença, mas alguns cuidados são indispensáveis para controlar as complicações e reduzir a mortalidade.
Repouso absoluto nos primeiros dias para reduzir a taxa de paralisia;
Mudança frequente de posição do paciente na cama, que deve ter colchão
Firme e apoio para os pés e a cabeça;
Tratamento sintomático da dor, febre e dos problemas urinários e intestinais;
Atendimento hospitalar nos casos de paralisia ou de alteração respiratória;
Acompanhamento ortopédico e fisioterápico.
RECOMENDAÇÕES
Saneamento básico e de medidas adequadas de higiene.
Qualidade da água utilizada para consumo e o preparo dos alimentos.
Procure desenvolver na criança pequena hábitos saudáveis de higiene, como lavar as mãos, só beber água tratada e verificar se utensílios de mesa e cozinha estão limpos antes de usá-los.
SÍNDROME PÓS-PÓLIO
É uma desordem neurológica que acomete pessoas por volta dos 40 anos que foram infectadas pelo vírus da poliomielite pelo menos 15 anos antes e desenvolveram uma forma aguda ou inaparente da doença.
A principal característica é a perda das funções musculares que tinham permanecido estabilizadas no intervalo entre a recuperação e o aparecimento dos novos sintomas.
O quadro é provocado pelo desgaste proveniente da utilização excessiva dos neurônios motores próximos daqueles que foram destruídos pelo poliovírus.
O diagnóstico leva em conta os sinais da síndrome instalados há mais de um ano em pessoas que tiveram poliomielite no passado e eletroneuromiografia pode ser um exame útil para avaliar alterações na inervação e ajudar a excluir a possibilidade de outras doenças degenerativas com sintomas semelhantes.
PRINCIPAIS SINTOMAS
Fraqueza muscular progressiva nos membros atingidos ou não pela doença;
Cansaço excessivo;
Dores musculares e nas articulações;
Cãibras;
Dor de cabeça;
Dificuldade de deglutição e para controlar os esfíncteres;
Hipersensibilidade ao frio;
Distúrbios do sono;
Problemas respiratórios;
Depressão;
Ansiedade.
TRATAMENTO
Não existe tratamento específico para a síndrome pós-pólio.
A abordagem é sempre multidisciplinar e inclui exercícios físicos variados, orientação nutricional, assim como o uso de órteses (bengalas, muletas, andadores, coletes, por exemplo), de próteses, de equipamentos de assistência e suporte, de medicamentos para controle da dor e da ansiedade.
A fisioterapia é um recurso essencial para ajudar a manter a função muscular.
RECOMENDAÇÕES
Reduzir ao máximo o gasto desnecessário de energia;
Estabelecer uma rotina de vida que permita incluir períodos de repouso entre as atividades do dia a dia;
Investir no condicionamento físico adequado visando ao fortalecimento da capacidade funcional;
Evitar realizar movimentos repetitivos;
Exercitar os músculos de forma criteriosa para que não atrofiem;
Valer-se do uso de equipamentos ou próteses que ajude a retardar o processo de evolução da doença.
SEQUELAS DE POLIOMIELITE
Referência Bibliografica
www.drauziovarella.com.br
www.jusbrasil.com.br
OLIVEIRA,QUADROS,2008
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