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Plano Nacional de Segurança HídricaPolítica de Secas

Conferência Nacional de Segurança Hídrica – CNSH

1/35Brasília, 15 de setembro de 2015

Irani Braga Ramos

Secretário de Desenvolvimento Regional

Plano Nacional de Segurança Hídrica

2/35

PNSH - Origens

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PPA Mais Brasil (2012-2015)

Programa 2051 – Oferta de Água

Objetivo 0549 - Formular a Política Nacional de Infraestrutura Hídrica e

elaborar seus principais instrumentos, de forma a organizar o setor e a

atuação do Estado

Iniciativa 023K - Elaboração dos marcos legal e institucional da Política

Nacional de Infraestrutura Hídrica, inclusive com instrumentos para:

(a) gestão e garantia da sustentabilidade, (b) transferência de

empreendimentos

PNSH – Contexto na Gestão Pública

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• Resgate da Engenharia Pública

• Reforço das atividades de Gestão Pública

• Ampliação dos Investimentos Públicos (PAC)

• Limitação de recursos

• Ausência de estoque de projetos

• Mudança de parâmetros institucionais (RDC)

Objetivo Geral

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A partir de diretrizes, conceitos e critérios definidos, o PNSH

selecionará intervenções estruturantes de infraestrutura hídrica,

estratégicos para o País, com abrangência estadual ou regional,

visando garantir oferta de água e reduzir os riscos associados a

eventos críticos.

garantir oferta de água para o abastecimento humano e para o uso

em atividades produtivas;

reduzir os riscos associados a eventos críticos (secas e inundações).

Nacional - com foco em áreas críticas

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Visão da bacia hidrográfica

Usos múltiplos e regularização de vazões garantia da oferta de água e controle de cheias

Intervenções de natureza estruturante com abrangência interestadual ou relevância regional

Solução integrada entre propostas de intervenções e obras existentes

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Medidas estruturantes de abrangência/interesse regional ou

interestadual foco no atendimento de demandas efetivas

1. BARRAGENS CONTROLE DE CHEIAS E REGULARIZAÇÃO DA OFERTA DE ÁGUA PARA USOS MÚLTIPLOS

2. INFRAESTRUTURA DE CONDUÇÃO E DERIVAÇÃO DE ÁGUA PARAABASTECIMENTO URBANO OU USOS MÚLTIPLOS SISTEMAS ADUTORES,CANAIS E EIXOS DE INTEGRAÇÃO

Foco em obras complementares e em ações integradas (conjunto de

pequenas intervenções estruturantes/estruturais)

Foco na sustentabilidade hídrica e operacional arranjo

institucional e ações de gestão

Tipologia das Intervenções

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Estratégia de abordagem

Prazo de 02 anos ampla parceria e interação com Estados para

definição dos critérios e seleção das intervenções estratégicas.

Etapas:

Inventário e análise de estudos, planos, projetos e obras

existentes em todos os Estados

Estudo integrado dos problemas de oferta de água e controle de

cheias nas áreas críticas

Detalhamento das intervenções estratégicas selecionadas a partir

dos critérios e conceitos previamente estabelecidos

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9

Medidas estruturantes de abrangência/interesse regional ou

interestadual foco no atendimento de demandas efetivas

1. BARRAGENS CONTROLE DE CHEIAS E REGULARIZAÇÃO DA OFERTA DE ÁGUA PARA USOS MÚLTIPLOS

2. INFRAESTRUTURA DE CONDUÇÃO E DERIVAÇÃO DE ÁGUA PARAABASTECIMENTO URBANO OU USOS MÚLTIPLOS SISTEMAS ADUTORES,CANAIS E EIXOS DE INTEGRAÇÃO

Foco em obras complementares e em ações integradas (conjunto de

pequenas intervenções estruturantes/estruturais)

Foco na sustentabilidade hídrica e operacional arranjo

institucional e ações de gestão

Tipologia das Intervenções

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Obras complementares ao

PISF: Ramal e Adutora do

Agreste PE; Cinturão das

Águas no Ceará; 3ª entrada na

PB (Piancó); Oiticica + Sistema

adutor regional do Seridó/RN

(...)

Exemplo – Integração de intervenções

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Exemplo - Estudo Integrado

Necessidades e

potencialidades de

reservação

Exemplo – Potencialidades e necessidades

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Aproveitamentos do São

Francisco: Eixo Oeste, Eixo

Sul/Canal do Sertão BA, Canal de

Xingó, Canal do Sertão Alagoano,

Canal do Sertão PE, Projetos de

irrigação, (...)

Exemplo – Bacia do rio São Francisco

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Exemplo – Gestão de risco

Gestão de risco de inundações

Bacia do Paraíba do Sul (Pomba e Muriaé, MG/RJ)

Bacia do Mundaú/Paraíba (AL/PE)

Bacia do Doce (MG/ES)

Rio Mundaú

Rio Canhoto

Rio Paraíba

Limite de Estados

Pontos de Estudo0 80 160 240 32040

Km

ÜRio Paraíba

Rio Mundaú

Rio Canhoto

P4P3

P9

P8P7

P2P1

P5P6

PE

AL

Rios e seções analisadas para construção de barramentos PE/AL:

Possíveis intervenções no Paraíba do Sul

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Cronograma simplificado

1º SEMESTRE DE 2016 : Conjunto de relatórios parciais

2º SEMESTRE DE 2016: Relatório final do PNSH

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Instrumentos para uma Política Nacional de Secas

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Há cenários do IPCC que sugerem incremento na intensidade das secas

Maiores frequência e intensidadehttp://www.fao.org/docrep/017/aq191e/aq191e.pdf

Índice de Palmer

Seca – Fenômeno frequente

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Perdas econômicas como proporção do PNB (FAO, 2012)http://www.fao.org/docrep/017/aq191e/aq191e.pdf

US$ 191 bilhões (1970-2012) – World Meteorological Organizationhttp://www.wmo.int/pages/prog/drr/transfer/2014.06.12-WMO1123_Atlas_120614.pdf

Perdas Econômicas

17/35

• Ásia – 6% de US$ 790 bi

• América do Norte e Caribe – 6% de US$ 1.009 bi

• Europa – 11% de US$ 376 bi

• Austrália – 18% de US$ 118 bi

• África – 19% de US$ 27 bi

• América do Sul – 23% de US$ 72 bi

• MUNDO – 8% de US$ 2.391 bi

http://www.wmo.int/pages/prog/drr/transfer/2014.06.12-WMO1123_Atlas_120614.pdf

Perdas Econômicas

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Sudão, 1984

Atlas of Mortality and Economic Losses from Weather, Climate and Water Extremes (1970–2012)

http://www.wmo.int/pages/prog/drr/transfer/2014.06.12-WMO1123_Atlas_120614.pdf

• Desde 1900 mais de 11 milhões de mortes e 2 bilhões de afetados• Causa primária de doenças de veiculação hídrica ou má nutrição

Perdas Humanas

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• Ações emergenciais

– Carros Pipa

– Evacuação

– Frentes de trabalho

• Ações estruturantes

– Reservação (açudagem)

Magalhães, A R, Martins, E S. Drought and Drought Policy in Brazil.http://www.usda.gov/oce/reports/weather/National_Drought_Policy.pdf

Brasil – Políticas seculares

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• Ações emergenciais– Operação Carro Pipa

– Venda de milho subsidiado

– Adutoras emergenciais

– Bolsa-Estiagem

• Ações estruturantes– Grandes infraestruturas

– Outras infraestruturas (PAC-SECA)

– Abastecimento rural (cisternas e SSA)

R$ 20 bilhões

Seca atual (desde 2012)

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Outra Abordagem

23/35

• Apenas ampliar a infraestrutura não basta

• Com recursos limitados é preciso melhorar aalocação, tanto no tempo quanto no espaço

• Medidas menos drásticas com alocaçãoadequada podem evitar outras mais drásticas

• É possível reduzir perdas

• Incertezas (cenários climáticos, antropização)exigem gestão dos riscos e perdas

• Ações devem ser desmobilizadas com critério

Outra abordagem – pra quê?

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A mudança da atuação reativa, baseada nagestão da crise, para a gestão pró-ativa, calcadana gestão dos riscos

Pilares:

• Monitoramento para alerta precoce e subsidioaos tomadores de decisão

• Identificação das vulnerabilidades e avaliaçãode impactos

• Planejamento e preparação

PERENE

O que estamos construindo

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100%

jul aug sept oct nov dec jan

s0

s1

s2

s3

s4

Blocos de iniciativas B

Blocos de iniciativas A

Blocos de iniciativas C

Blocos de iniciativas D

Blocos de iniciativas E

Gatilhos para políticas

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METEOROLÓGICO

RECURSOS HÍDRICOS

AG

RIC

ULT

UR

A

ATORES E DADOS FEDERAIS E ESTADUAIS

ATORES E DADOS FEDERAIS E ESTADUAIS

ATO

RES

E D

AD

OS

FED

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IS E

ES

TAD

UA

IS

5 categorias

Frequência mensal

Validação local

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jul aug sept oct nov dec jan

Nordeste

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Monitor de Secas

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Fase Piloto

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Monitor de Secas do Brasilhttp://monitordesecas.ana.gov.br/

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Julho/2012

Maior área atingida em seca

72%

Julho/2012

Maior área em seca mais severa

10%

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Obrigado

Irani Braga Ramos

Secretario de Desenvolvimento Regional/MI

Irani.ramos@integracao.gov.br

61-2034-5633

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